sexta-feira, 20 de agosto de 2021

.: “Dom Pedro I - Bastidores de Um Musical”, o espetáculo em podcast


Com músicas e letras de Wladimir Pinheiro e Cássia Raquel, espetáculo tem direção e roteiro de Glauver Souza.


Formato ainda inédito no Brasil, “Dom Pedro I - Bastidores de Um Musical” é um podcast em quatro episódios com mais de 15 canções originais que será distribuído gratuitamente e poderá ser acessado de qualquer lugar. A ideia é um projeto antigo do idealizador Rafael Nogueira, criador do podcast “Musical Cast”, que desejava há muito tempo reunir amigos para criar um musical nesse formato. 

Com o início da pandemia e todos os teatros fechados, foi o momento mais propício para colocar o projeto em prática. O metamusical aborda os bastidores da montagem de um grande musical, começando pelas audições, passando pelos ensaios, até chegar ao dia da grande estreia. Porém, até esse momento, muitos conflitos e eventos preocupantes acontecerão nos bastidores, afetando candidatos, elenco e produção.

É chegado o grande dia da audição para o musical “Dom Pedro I - Um Musical Brasileiro” e a produção está a postos esperando os participantes para as audições de canto e dança. O diretor Fernando Amadeu e sua fiel escudeira, a produtora Glória, estão agitados aguardando a chegada do ator que fará Dom Pedro I, um convidado da produção, o ator de novelas e galã Reginaldo Valêncio. Porém, enquanto as audições estão chegando ao fim, a grande estrela desaparece, colocando a produção em pânico e todo o elenco presente como suspeitos do desaparecimento do ator. Agora, além de se preocupar com a montagem desse espetáculo, a produção também precisará lidar com o sumiço repentino do protagonista convidado.


Episódios:
Ato 1 – "Uma Audição como Outra Qualquer"
Ato 2 – "Os Miseráveis Suspeitos"
Ato 3 – "Esse Ensaio É Um Crime"
Ato 4 – "Esse Musical É Um Sucesso"


Elenco e equipe criativa:
Wladimir Pinheiro (Felipe Rômulo/Dom Pedro I): v
encedor do Prêmio Shell 2020 na categoria Melhor Música, ingressou no meio teatral em 2002, no Cabaré Filosófico de Domingos Oliveira. Cantor, ator, músico e compositor, esteve em cena sob direção de nomes como Paulo Betti (A Canção Brasileira), Sérgio Brito (Ópera Macbeth), Aderbal Freire Filho (Orfeu), Charles Möeller e Claudio Botelho (Milton Nascimento – Nada Será Como Antes), Gustavo Gasparani (SamBRA, Zeca Pagodinho – Uma História de Amor ao Samba) e João Fonseca (Company), entre outros. Atua como diretor musical, arranjador e compositor em espetáculos de variados gêneros, como em "Os Dez Mandamentos – O Musical" e o premiado espetáculo "As Comadres" (dirigido por Ariane Mnouchkine do Théâtre du Soleil – Paris). Atualmente também está no elenco de "A Cor Púrpura", interpretando o personagem Mister.

Cássia Raquel (Suzane Lins/Domitila): bacharel em Canto pela UFRJ e pós graduanda em Gestão Escolar na USP, completa neste ano uma década de carreira em teatro musical, incluindo grandes sucessos como "Hair", "Milton Nascimento – Nada Será Como Antes", "Simonal", "Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos", "Les Misérables" e "60! Doc. Musical", entre muitos outros, sob direção dos mais respeitados diretores dessa geração. Também tem seu próprio estúdio de aulas, onde aplica seu método "Do Berro ao Belting" e, nas redes sociais, se dedica ao seu canal do YouTube com vídeos de variados temas, com séries especiais como o "Doses de Loucura" e "Sala de bate-papo".

Rodrigo Naice (Reginaldo Valêncio/Narrador): ator, cantor, humorista e Bacharel em Artes Cênicas pela UNIRIO. Atuou nos espetáculos: “Company” (direção de João Fonseca), “70? Década do Divino Maravilhoso”, em que foi indicado ao Prêmio Cesgranrio e ao prêmio Botequim Cultural como melhor ator em teatro musical, “60! Década de arromba” (ambos com direção de Frederico Reder) e “O Mambembe – Um Musical Brasileiro” (direção de Rubens Lima Jr.), quando também foi indicado ao prêmio Botequim Cultural como melhor ator em teatro musical.

Marino Rocha (Fernando Amadeu – o diretor): ator, cantor, autor e produtor teatral, formado pela CAL/RJ, tem 24 anos de carreira e 30 espetáculos teatrais em seu currículo. Os últimos trabalhos em musicais foram “Cinderella”, “Dançando no Escuro” e “S’imbora – O Musical”. No cinema, atuou nos filmes “Tô Ryca 2”, “Como é Cruel Viver Assim”, "Um Namorado Para Minha Mulher” e no sucesso “Fala Sério, Mãe”. Na televisão, esteve na terceira temporada da série "Questão de Família" da GNT. Outros trabalhos importantes incluem o espetáculo "Como Me Tornei Estúpido", em que foi ator, idealizador e produtor; e a ópera “O Elixir do Amor" de Gaetano Donizetti, com direção de Daniel Herz, quando foi indicado ao Prêmio Botequim Cultural como Melhor Ator. Por sua atuação na peça "Fonchito e a Lua", dirigido por Daniel Herz, ganhou o Prêmio CBTIJ de teatro como Melhor Ator Coadjuvante. Também atuou em “Hamlet”, dirigido por Marcus Alvisi, produzido e estrelado por Diogo Vilela; “Sábado, Domingo e Segunda”, produzido e estrelado por Nicette Bruno e Paulo Goulart, e “Ricardo III”, com direção de Antônio Pedro Borges.

Ana Nehan (Glória – a produtora/Judite): atriz formada em Artes Cênicas pelo Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) e pós-graduada em Interpretação para Musical pelo Célia Helena Centro de Artes e Educação. Participou das montagens cearenses dos musicais "Hairspray" e "Company" e, em São Paulo, atuou nos espetáculos "Rodriguianas – Um Ensaio Musical", com direção de Amanda Acosta, "Do Outro Lado da Rua", com direção de Herbert Bianchi e "Max" com direção de Diogo Villa Maior. No audiovisual, protagonizou a série educativa "Residência Médica".

Larissa Carneiro (Miriam): atriz e cantora. Graduou-se em Artes Cênicas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE em 2009 e em 2016 finalizou o Curso Técnico em Teatro Musical pela 4Act Performing Arts, em São Paulo. Integrou grandes e pequenas produção musicais no eixo Rio-SP como "O Frenético Dancin' Days – O Musical", dirigido por Deborah Colker; "Dona Ivone Lara – O Musical", pela Fato Produções; e o premiado musical autoral brasileiro "Se Essa Lua Fosse Minha", de Vitor Rocha. No audiovisual, já fez workshops para cinema com Fátima Toledo, Margie Harber e Nancy Bishop, além do curso profissionalizante para TV na escola Wolf Maya em São Paulo com Samantha Dalsoglio. Atualmente é apresentadora da Live Store Claro Brasil.

Carol Berres (Fabiana): originalmente de Santa Catarina, decidiu ir para o Rio de Janeiro para estudar teatro e se formou na Faculdade CAL de Artes Cênicas em 2018. Ela sempre gostou de cantar, mas acabou entrando nos musicais fazendo cursos e entrando em cartaz em musicais como “A Festa Selvagem” da CAL e “Matilda” do Ceftem. Em São Paulo, esteve em cartaz com a peça “O Percevejo” e também fez parte do minúsculo elenco de [nome do espetáculo], como a engraçada Heidi.

Jessé Bueno (Julio Vieira/José Bonifácio): bacharel em Canto pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, atua na cena lírica e musical brasileira desde 2008. Atuou em dezenas de óperas e musicais, com destaque para o protagonista Quintino, na estreia mundial da ópera "O Diletante", de João Guilherme Ripper. Atuou também no musical "Os Tropicalistas" sob direção de Ciro Barcelos e Jules Vandystadt, com arranjos de Tim Rescala. No musical "O Rei da Vela", foi dirigido por Allan Resende e Marcelo Castro. Em 2018, assinou a direção musical do espetáculo Tropicália Cardboard no Festival Internacional de Dança de Joinville, sob a curadoria de Ana Botafogo. Em 2019, foi protagonista da ópera "O Elixir do Amor", sob regência de Silvio Viégas e direção de Menelick Carvalho. No mesmo ano, foi solista na estreia mundial da obra "Porquê" de Villani Côrtes sob a regência do Maestro Eder Paolozzi. Além da experiência nos palcos, o artista possui uma vasta participação como cantor em campanhas publicitárias e trilhas sonoras de novelas, com destaque para a abertura do programa de TV Fantástico e a campanha da Copa do Mundo no Brasil.

Lucas Cândido (Wagner Rios/Cipriano Barata): formado pelo curso profissionalizante de Teatro Musical do SESI. Entre seus principais trabalhos, foi Rei Julien em “Madagascar”; Rogério em “Aparecida – Um Musical de Walcyr Carrasco”; Posh Boy/Small Boy em “Billy Elliot”; Seymour em “A Pequena Loja dos Horrores”; Linguado em “A Pequena Sereia”; Joly em “Les Miserables” e fez parte do histórico e renomado grupo “Dzi Croquettes” de Ciro Barcelos. Também atua como arte-educador ministrando aulas e workshops pelo Brasil.

André Luiz Odin (Afonso Marcos – O coreógrafo/Padilha): bailarino, ator e cantor, iniciou os estudos artísticos aos 9 anos. Integrou os elencos oficiais da Faces Ocultas Cia. De Dança (Salto/SP) e Ballet Stagium (São Paulo/SP). Estreou no teatro musical atuando em diversos espetáculos infantis com a Cia. Black and Red. Fez parte do “O Musical Mamonas” como Ensemble/Cover Júlio e da turnê oficial como Rick Bonadio/Anjo. Também participou do worksession de “Newsies”, e da ópera "Viúva Alegre", no Theatro Municipal de SP. Seus últimos trabalhos foram em “Bibi – Uma Vida em Musical”, “Billy Elliot – O Musical”, como Sr. Braithwaite, e em “Zorro, Nasce Uma Lenda", como Sargento Garcia e Trupe. Atualmente, também está em cartaz com “Summer – Donna Summer Musical” como Brian Edwards, Helmut Sommer e Cover Neil Bogart.

Glauver Souza (Roteiro/Direção): graduado em Artes Cênicas pelo Instituto Federal do Ceará (IFCE) em 2010. É diretor, ator e versionista. Esteve à frente do grupo Ás de Teatro, que segue uma linha de pesquisa em teatro musical desde 2009 em Fortaleza, no Ceará. Como diretor, foi responsável pelas adaptações de musicais como Hairspray (Você Não Consegue Parar, 2009 a 2011), Company (Companhia, 2011 a 2017) e A Chorus Line (Audições Abertas – O Musical, 2012). Ganhou o prêmio Destaques do Ano em Fortaleza como Melhor Diretor (2009, 2011 e 2013) e Melhor Espetáculo Adulto (2009, 2011, 2012 e 2013). Em 2013, iniciou o projeto autoral “Prometemos Não Chorar – Um musical de classe!" que, em seis anos em cartaz, alcançou um público de mais de 25.000 espectadores. Entre 2014 e 2018, foi professor e diretor de teatro no Studio de Dança Michele Borges, onde trabalhou na concepção, no roteiro e na montagem de sete espetáculos musicais, incluindo uma livre adaptação de "Hamilton".


Ficha técnica:
“Dom Pedro I – Bastidores de um Musical”
Letra e música:
Cássia Raquel e Wladimir Pinheiro | Diretor musical: Wladimir Pinheiro | Arranjos vocais: Cássia Raquel |  Texto e direção: Glauver Souza | Produção, edição e finalização: Rafael Nogueira | Criação visual: Alexandre Furtado | Revisão ortográfica: Alene Botareli | Elenco (resumido): Wladimir Pinheiro (Felipe Rômulo/Dom Pedro I), Cássia Raquel (Suzane Lins/Domitila), Rodrigo Naice (Reginaldo Valêncio/Narrador), Marino Rocha (Fernando Amadeu – o diretor), Ana Nehan (Glória – a produtora/Judite), Larissa Carneiro (Miriam), Carol Berres (Fabiana), Jessé Bueno (Julio Vieira/José Bonifácio), Lucas Cândido (Wagner Rios/Cipriano Barata) e André Luiz Odin (Afonso Marcos/Padilha).

Serviço do podcast musical: lançado no dia 13 de agosto de 2021 em todas as plataformas digitais. https://linktr.ee/dompedromusical e http://www.instagram.com/dompedromusical


.: Colin Hay revisita clássicos do pop dos anos 60 e 70


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

Colin Hay, a voz marcante do grupo australiano Men At Work nos anos 80, decidiu gravar um disco com canções icônicas do pop, que provavelmente marcaram a sua formação musical. Um repertório que revisita canções consagradas por nomes como Dusty Springfield e as bandas Beatles e Kinks, entre outros.

Colin Hay nasceu na Escócia, mas sua família se mudou para a Australia quando ele tinha 14 anos. Com 68 anos atualmente, ele vivenciou a febre da invasão britânica no rock nos anos 60 e a consolidação do estilo na década seguinte. O repertório inclui "Waterloo Sunset" (The Kinks), "I Just Don't Know What To Do With Myself" (hit de Dusty Springfield nos anos 60), 'Oh-La-La" (The Faces), "Don't Let The Sun Catch You Crying" (que foi gravada pelo Gerry And the Pacemakers nos anos 60) e mais duas canções dos Beatles ("Across the Universe" e "Norwegian Wood"). Também tem "Wichita Lineman", clássica balada do cantor country Glenn Campbell.

Como a maioria das canções marcaram o período de sua infância e adolescência, não é difícil imaginar que tenham sido determinantes para sua formação como músico. Uma espécie de caminho musical das pedras, sob a forma de hits icônicos, que até hoje são venerados pelo público e crítica em geral.

Todas as canções ficaram sob medida para o vocal característico de Colin Hay, cujo timbre é logo reconhecido pelo ouvinte. Muito embora os arranjos tenham ficado próximos dos originais, Colin conseguiu dar algumas nuances diferentes com seu vocal. Um dos destaques é a balada "Many Rivers To Cross", do jamaicano Jimmy Cliff, que ganhou um arranjo bem suave, valorizando a bela melodia “I Just Don't Know What To Do With Myself”. Colin Hay presta um justo tributo a um período em que as canções conseguiam emocionar ouvintes, ainda que fizessem concessões comerciais.

"Oh La La"

"Wichita Lineman"

"Many Rivers to Cross"

.: Teatro Claro Rio recebe Adriana Calcanhotto nesta sexta-feira e sábado


Adriana Calcanhotto retorna aos palcos dias 20 e 21 de agosto no Teatro Claro Rio, em Copacabana. Apresentação acontece com capacidade reduzida em 40% da capacidade total de público. Foto: Leo Aversa

Depois de compor e gravar um disco inteiro (“Só” - 2020) confinada em casa com colaboradores em diversas cidades do Brasil, Adriana Calcanhotto fará seu retorno aos palcos em shows voz e violão no Teatro Claro Rio, em Copacabana, nos dias 20 e 21 de agosto, às 20h. Os ingressos podem ser adquiridos pela Sympla (https://bileto.sympla.com.br/event/68327/d/103764).

Adriana dará uma prévia da tour que está agendada para acontecer no ano que vem, 2022, nos Estados Unidos e Europa. A primeira etapa, que seria realizada em setembro de 2021 nos Estados Unidos, acaba de ser adiada por questões sanitárias em decorrência da pandemia.

“Os shows que farei no Teatro Claro Rio, foram marcados como quatro shows pré-tour americana porque não resisti ao convite da casa, uma das salas onde mais amo cantar, o antigo Teatro Tereza Raquel, no coração de Copacabana. Com o adiamento, os Estados Unidos ficam pra depois e os quatro shows de agosto no Rio não serão mais prés, serão o presente”, conta Adriana.

Entre as músicas que farão parte do repertório estão faixas que marcaram sua carreira, além de “Veneno Bom” — que foi a composição premiada com Menção Honrosa no International Songwriting Competition (ISC) deste ano,  “Flor Encarnada” e algumas canções inéditas. Cenário assinado por Mana Bernardes, figurino Linho 1 e iluminação por Gabriel Marques.

Serviço:
Adriana Calcanhotto | Voz e Violão
Local:
Teatro Claro Rio – Rua Siqueira Campos, 143 – 2º piso – Copacabana | Data: 20 (sexta-feira) e 21 (sábado) de agosto | Horário: 20h | Ingressos: entre R$ 50 e R$ 120  | Vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/68327/d/103764 | Capacidade: 263 lugares (capacidade em 40%) | Classificação: 12 anos



quinta-feira, 19 de agosto de 2021

.: Entrevista: Renata Ceribelli, o delicioso Brigadeirão do "The Masked Singer"


Consagrada no jornalista, a repórter do "Fantástico" surpreendeu a todos ao ser desmascarada. Foto: Globo/Kelly Fuzaro

Na segunda noite de apresentações do "The Masked Singer Brasil", foi a vez do Brigadeirão ser desmascarado. Surpreendendo a todos, a jornalista Renata Ceribelli encantou o público com toda sua elegância e desenvoltura cantando "Chocolate", de Marisa Monte. “Eu adorei que ninguém acertou! Isso foi o mais legal! Eu sabia que a primeira pessoa que me veria seria a Ivete, então eu abaixei a cabeça para demorar para ela ver, porque eu já tinha a entrevistado para o ‘Fantástico’. E quem me conhece sabe que seria fácil eu topar uma brincadeira dessas. Quem me conhece como repórter, talvez não imagine. Essa foi mais uma aventura da minha vida”, brinca Renata. 

"The Masked Singer Brasil" é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil e tem supervisão artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção artística de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). Com apresentação de Ivete Sangalo, com Camilla de Lucas nos bastidores, o reality vai ao ar às terças-feiras na TV Globo, após Império, e também é exibido no Multishow, às quartas-feiras. Nesta entrevista, Renata Ceribelli conta como foi a experiência de participar do reality show.


Você é uma jornalista que estamos acostumados a ver na frente das câmeras, é uma voz conhecida. Conta um pouco da experiência de participar do "The Masked Singer Brasil"?
Renata Ceribelli -
Foi um parque de diversões para uma jornalista. Mas foi cheio de desafios. Tive uma preparação vocal e eu nunca tinha tido essa experiência, foi uma coisa de aprender a usar cada vogal e onde cada uma delas devia vibrar e em qual parte da boca. E esse trabalho em cima da música foi muito interessante. Eu jamais imaginei que fosse conseguir. Quando cheguei no estúdio pela primeira vez fiquei muito tímida, mas ai foram me descontraindo e no final eu já estava me sentindo uma cantora profissional. Então, ao mesmo tempo que foi muito divertido, foi desafiador. Na dança eu fiquei muito livre porque a coreógrafa me falou para eu me sentir um brigadeiro (risos). 

 
Como foi vestir a fantasia pela primeira vez?
Renata Ceribelli - 
Foi bem diferente! A fantasia é leve e maleável, então a questão era só me equilibrar ali dentro porque ela é grande. Eu enxergava entre os olhos e a boca, como se fosse no lugar do nariz. Tinha que me sentir um brigadeiro mesmo.  


Como é ver todo mundo e não ser visto? E ver as pessoas chutando nomes diferentes do seu?
Renata Ceribelli - 
É muito legal! Eu acho que não ser vista me deu mais coragem para subir naquele palco e dançar. É uma experiência bacana, ser um personagem era muito interessante. Qual o meu personagem? Um brigadeiro. (risos).  


Como foi ser desmascarado e ver a reação do público? Ninguém esperava que você estaria ali. 
Renata Ceribelli - 
Eu adorei que ninguém acertou! Isso foi o mais legal! Eu sabia que a primeira pessoa que me veria seria a Ivete, então abaixei a cabeça para demorar para ela ver, porque eu já tinha feito a entrevista pro "Fantástico". Ai ela lançou um: "Sua falsiane" (risos). Ela é maravilhosa! E aquele é o momento da grande brincadeira, o bacana desse reality é que o momento de tirar a máscara. Eu fiquei bem contente que ninguém adivinhou. Na repercussão nas redes, ninguém acreditou. É que quem me conhece sabe que seria fácil eu topar uma brincadeira dessas. Mas quem me vê como repórter, talvez não imagine. Essa foi mais uma aventura da minha vida.  


"Será que teremos Renata Ceribelli dentro de uma máscara?". Foi o que Ivete disse na primeira entrevista sobre o programa. Nessa reportagem, você já sabia que seria uma mascarada? 
Renata Ceribelli - Na entrevista eu ainda não sabia que seria uma mascarada. Nem eu, nem Ivete poderíamos imaginar. A produtora me ligou dizendo que eu tinha ficado no radar desde a entrevista com a Ivete. Quando me convidaram, falei: “Vocês estão de sacanagem comigo? Eu não sei cantar”. E eles me tranquilizaram dizendo que eu teria uma preparação para as apresentações. E ai eu topei essa diversão!


Como foi esconder isso na redação?
Renata Ceribelli - 
Para redação, eu tirei férias. A minha agenda do "Fantástico" não me permitiria fazer toda preparação para o programa. Montamos uma estratégia para eu tirar férias e poder participar do programa. Mas, para cada um, eu inventei uma versão. Minha mãe começou a me ver em São Paulo o tempo todo e eu disse que estava fazendo um documentário para o Globoplay e para alguns amigos também. Tudo na minha cabeça estava armado, até a pauta eu tinha e já estava acreditando no meu documentário. Para os meus filhos, contei em cima do laço.

Como foi a reação dos seus amigos quando viram você na TV?
Renata Ceribelli - 
Eles amaram, mas quem amou mesmo foi minha mãe. E ela se divertiu muito. No grupo da família bombou também, meu sobrinho Luca viu uma tia saindo de um brigadeiro. Foi sensacional! 

E entrando no bolão, tem suspeita de quem sejam os outros participantes?
Renata Ceribelli - 
Eu sou muito ruim disso! E a gente não tem ideia de quem são os outros participantes. Mas eu tenho alguns palpites: acho que a Onça Pintada pode ser o Seu Jorge e o Jacaré, acredito que possa ser a Mart’nália


.: Diário de uma boneca de plástico: 19 de agosto de 2021

Querido diário,

Lá se foi o ator Tarcísio Meira, brilhante e de uma voz tão poderosa que tomava conta do teatro nas apresentações. Eu posso dizer com todas as letras que eu tive a honra e prazer de vê-lo em cena. Sim! Pude assistí-lo no Teatro Porto Seguro, em São Paulo, no espetáculo "O Camareiro" ao lado do também ator Kiko Mascarenhas

Aquela foi uma experiência completamente marcante que levarei comigo até fim da minha vida... Foi maravilhoso estar naquele lugar e ser presenteada com meu maridão bem do meu ladinho. Nós dois nos deleitamos no show de atuação daquele baita homem. Ok, o meu Auden é três centímetros mais alto que ele era, mas Tarcísio Meira parecia muito mais grandalhão com as vestimentas em cena, aquele vozeirão de arrepiar e prender a atenção de todos os presentes.

Ele faleceu no dia 12 de agosto, em decorrência de contaminação por Covid-19, uma vez que também estava em idade avançada e debilitado por outros problemas de saúde.

Numa "homenagem", o Globoplay abriu com gratuidade, algumas obras em que ele brilhou e, entre elas, está a novela "Roda de Fogo". Claro que estou tentando maratonar esse novelão maravilhoso. O rumo da trama fica cada vez mais rico a cada capítulo. O que dizer dos diálogos?! Sensacionais! Fora que é impressionante ver como a história é cíclica.

Tarcísio Meira é Renato Villar um homem de negócios que de tão influente e mesmo sem ser candidato, já é chamado de presidente. Obviamente que, cheio da grana e tendo o rei na barriga, é uma pessoa extremamente cruel a ponto de fazer o filho que teve com outra mulher ser registrado no nome dos avós. 

Assim, temos Felipe Camargo, interpretando Pedro, um rapaz beldade que vive com um taco de golfe para cima e para baixo causando confusão. Na pele de mocinha está a belíssima Bruna Lombardi como Lúcia Brandão... E pelo o que soube pelo maridão, aqui em casa, ela é par de Renato que deixará de ser vilão. Uaaaau! Adoro reviravoltas!!

Não faço ideia do que irá acontecer, mas já assisti 10 capítulos e estou amando demais!!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg

.: Livro sobre nudes: antropóloga aborda a exposição de mulheres na internet


A Lei Maria da Penha completou recentemente 15 anos e, desde sua promulgação, muita coisa mudou e foi incluída, como os crimes virtuais contra a mulher, inclusão essa ocorrida a setembro de 2018. Em cima dessa temática, trabalho o lançamento de um livro escrito pela antropóloga e pesquisadora da USP Beatriz Accioly Lins chamado "Caiu na Net: Nudes e Exposição de Mulheres na Internet", obra que decifra a prática que passeia entre o flerte e o crime.

Nele, a autora relata o aumento de denúncias em delegacias que envolvem chantagem, ameaça e até extorsão quanto ao vazamento de imagens íntimas. As mulheres são as principais vítimas e o livro nos conta, ainda, como o direito evoluiu para criar uma legislação que acompanhasse a evolução da tecnologia, em especial o que se relacional aos smartphones.

Pesquisa da FGV revela que o Brasil possui mais celulares que pessoas (234 e 211 milhões, respectivamente). Não há como, em 2021, escapar de uma foto, de uma filmagem ou de um flagra que, ao ser registrado, pode ganhar o mundo pela internet. 

Para entender o fluxo que uma foto íntima – o famoso "nude" – percorre entre o clique e a exposição, a doutora em antropologia e pesquisadora Beatriz Accioly Lins lança através da Editora Telha o livro “Caiu na Net: Nudes e exposição de mulheres na internet” em que o maior foco está na figura da mulher que sofre infinitamente mais com essa divulgação se comparada ao homem.

“ Após acompanhar, para minha tese de doutorado, a rotina dentro de duas delegadas de defesa da mulher, percebi o aumento dos registros de ameaças e chantagens ligados às novas tecnologias, principalmente o uso dos smartphones”, afirma Beatriz Accioly, autora do livro.

Beatriz conduz o leitor pela trilha dessas imagens vítimas de julgamentos morais, acusações e até perseguições. Sua pesquisa acompanhou ativistas, gestores públicos, juristas, jornalistas e pesquisadores a fim de elucidar as consequências desses atos e, também, como o direito pode zelar pelos direitos da vítima dessas divulgações criminosas. Nesses casos, o advento das redes sociais e da sociedade cada vez mais conectada, se torna um inimigo implacável que atua em prol de quem visa constranger, intimidar e até aliciar alguma mulher.

Para a autora de “Caiu na Net”, tais materiais ilustram sem sombra de dúvida a desigualdade e circunstancial violência de gênero que elas sofrem dentro dessa temática. Se para algumas mulheres o "nude" representa novas experiências de paquera e sedução, essa atitude pode vir a se reverter em chantagem quando aquela imagem deixa de ter um ou dois conhecedores e passa a ser acessada por milhares de pessoas, o que configura o chamado “vazamento”.

“ A tipificação penal em 2013, quando houve o ‘boom’ dos celulares no país, dificultava o trabalho da polícia. À época, pegamos emprestado o termo ‘pornografia de vingança’ da língua inglesa, na falta de termos uma nomenclatura nossa”, explica a autora. O julgamento que antes só se via em tribunais ganhou uma nova esfera: a cibernética. A pessoa que é exposta em sua intimidade nas redes sociais é taxada como sem valor e sofre um linchamento social muitas vezes pior que o veredito de uma ação de danos morais que possa ser movido contra o divulgador das fotos.

“Caiu na Net” é potente e esclarecedor. Mostra como, na sociedade atual, nada é muito simples no trânsito entre os prazeres e os perigos ou, nos bons termos da autora, entre o desejado e o nocivo. Você pode comprar "Caiu na Net: Nudes e Exposição de Mulheres na Internet", escrito por Edna Adan Ismail e  Wendy Holden, publicado pela editora Globo Livros, neste link.


Sobre a autora:
Beatriz Accioly Lins é antropóloga, doutora e mestra em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo, além de Pesquisadora do Núcleo de Estudos sobre Marcadores Sociais da Diferença (NUMAS-USP). Desenvolve pesquisas sobre acesso a direitos, noções e percepções de justiça em se tratando de violência contra mulheres e suas interseções com marcadores sociais da diferença. É, ainda, autora do livro "A Lei nas Entrelinhas: a Lei Maria da Penha e o Trabalho Policial"; (Ed. Unifesp, 2018) e co-autora do livro "Diferentes, Não Desiguais: A Questão de Gênero na Escola"; (Reviravolta, 2016).


Ficha técnica
Livro: "Caiu na Net: Nudes e Exposição de Mulheres na Internet" | Autora: Beatriz Accioly Lins |  Editora: Telha | Páginas: 268 | Link do livro na Amazon: https://amzn.to/3gf1kwK.


.: "Welcome To The Blumhouse", a coletânea de filmes de terror


Produzida pela Blumhouse Television e pelo Amazon Studios, Welcome To The Blumhouse apresentará ao público quatro novos filmes do gênero. Os longas serão lançados globalmente em outubro, exclusivamente pelo Prime Video.

O Amazon Prime Video anuncia a edição deste ano de Welcome To The Blumhouse, apresentando um conjunto totalmente novo de thrillers únicos e inquietantes desenvolvidos com uma narrativa diversificada e original. Produzido pela Blumhouse Television e pelo Amazon Studios, os longas "Bingo Hell", "Black as Night", "Madres" e "The Manor" serão lançados globalmente em outubro, exclusivamente no Prime Video. "Bingo Hell" e "Black as Night" estreiam em 1º de outubro, seguidos por "Madres" e "The Manor" no dia 8 de outubro.

"Bingo Hell"
1 ° de outubro de 2021
Quando uma figura sinistra ameaça os residentes de uma comunidade de baixa renda, uma idosa mal-humorada tenta detê-la em Bingo Hell, um filme de terror perversamente original com um toque diabolicamente engraçado. Depois que a ativista de bairro de 60 e poucos anos Lupita (Adriana Barraza) descobre que sua amada sala de bingo local foi ocupada por um misterioso empresário chamado Mr. Big (Richard Brake), ela reúne seus amigos idosos para lutar contra o enigmático empresário. Mas quando seus vizinhos de longa data começam a aparecer mortos em circunstâncias terríveis, Lupita de repente descobre que a gentrificação é o menor de seus problemas. Algo aterrorizante se fez sentir em casa no bairro tranquilo de Oak Springs, e a cada novo grito de "Bingo!" outra pessoa é vítima da presença diabólica. À medida em que os prêmios em dinheiro e a contagem de corpos aumentam constantemente, Lupita deve enfrentar a assustadora percepção de que, neste jogo, o vencedor realmente leva tudo. Direção: Gigi Saul Guerrero. Escrito por: Shane McKenzie, Gigi Saul Guerrero, Perry Blackshear. Estrelado por: Adriana Barraza, L. Scott Caldwell, Richard Brake e Joshua Caleb Johnson. Produzido por: Jason Blum, Lisa Bruce, Jeremy Gold, Marci Wiseman, Raynor Shima e Lauren Downey.

"Black as Night"
1 ° de outubro de 2021
Uma adolescente cheia de recursos deixa a infância para trás quando luta contra um grupo de vampiros mortais em Black as Night, um híbrido de ação e terror com uma forte consciência social e um senso de humor mordaz. Quinze anos depois que o furacão Katrina devastou Nova Orleans, uma nova ameaça deixa sua marca no Big Easy na forma de perfurações na garganta da vulnerável população deslocada da cidade. Quando sua mãe viciada em drogas se torna a última vítima dos mortos-vivos, Shawna (Asjha Cooper), de 15 anos, promete igualar a pontuação. Junto com três amigos de confiança, Shawna trama um plano ousado para se infiltrar na mansão do vampiro no histórico Bairro Francês, destruir seu líder e transformar seus discípulos com presas de volta em sua forma humana. Mas matar monstros não é uma tarefa fácil, e logo Shawna e sua equipe se encontram em um conflito de séculos entre facções de vampiros em guerra, cada uma lutando para reivindicar Nova Orleans como seu lar permanente. Dirigido por: Maritte Lee Go. Escrito por: Sherman Payne. Estrelado por: Asjha Cooper, Fabrizio Guido, Mason Beauchamp e Abbie Gayle, com Craig Tate e Keith David. Produção executiva por: Jason Blum, Jeremy Gold, Marci Wiseman, Lisa Bruce, Maggie Malina e Guy Stodel.

"Madres"
8 de outubro de 2021
Beto (Tenoch Huerta) e Diana (Ariana Guerra), um jovem casal mexicano-americano que espera seu primeiro filho, muda-se para uma pequena cidade na Califórnia dos anos 1970, onde Beto recebeu uma oferta de emprego como gerente de uma fazenda. Isolada da comunidade e atormentada por pesadelos confusos, Diana explora o rancho degradado da empresa onde eles residem, encontrando um talismã medonho e uma caixa contendo os pertences dos moradores anteriores. Suas descobertas a levarão a uma verdade muito mais estranha e assustadora do que ela poderia ter imaginado. Direção: Ryan Zaragoza. Escrito por: Marcella Ochoa & Mario Miscione. Estrelado por: Tenoch Huerta, Ariana Guerra, Evelyn Gonzalez, Kerry Cahill e Elpidia Carrillo. Produzido por: Jason Blum, Jeremy Gold, Marci Wiseman, Lisa Bruce, Sanjay Sharma e Matthew Myers.

"The Manor"
8 de outubro de 2021
Uma força malévola ataca os residentes de um asilo sonolento em The Manor, um conto gótico de terror com um toque moderno. Quando um leve derrame diminui sua capacidade de cuidar de si mesma, Judith Albright (Barbara Hershey) muda-se para a Golden Sun Manor, uma casa de repouso com excelente reputação. Mas, apesar dos melhores esforços da equipe e de uma amizade crescente com o colega idoso Roland (Bruce Davidson), ocorrências estranhas e visões de pesadelo convencem Judith de que uma presença sinistra está assombrando a enorme propriedade. Conforme os residentes começam a morrer misteriosamente, os alertas frenéticos de Judith são descartados como fantasia. Até mesmo seu devotado neto Josh (Nicholas Alexander) acha que seus medos são resultado de demência, não de demônios. Sem ninguém para acreditar em sua visão da situação, Judith deve escapar dos confins da mansão ou ser vítima do mal que habita dentro dela. Escrito e dirigido por: Axelle Carolyn. Estrelado por: Barbara Hershey, Bruce Davison, Nicholas Alexander, Jill Larsen, Fran Bennett e Katie Amanda Keane. Produção executiva por: Jason Blum, Jeremy Gold, Marci Wiseman, Lisa Bruce, Sandy King e Richard J Bosner.





.: Evento online e gratuito da PUCRS Cultura recebe o cantor Alceu Valença


Bate-papo da série Ato Criativo acontece nesta sexta-feira, dia 20, às 18h, a PUCRS Cultura promove um bate-papo com o cantor Alceu Valença sobre o lançamento do disco "Saudade". A transmissão será pelo Instagram @pucrscultura. Foto: Leo Aversa


O cantor Alceu Valença falará sobre o lançamento do disco "Saudade" nesta sexta-feira, dia 20 de agosto, às 18h, em bate-papo promovido pela PUCRS Cultura. A conversa será mediada pelo professor Ricardo Barberena, diretor do Instituto de Cultura, e a transmissão ocorre pelo Instagram da PUCRS Cultura (@pucrscultura). O evento faz parte da série Ato Criativo, que tem como objetivo aproximar o público de artistas em diversas áreas da cultura, proporcionando espaços de bate-papo. 

Alceu Valença é cantor, compositor e cineasta brasileiro. Nasceu em 1946, na cidade de São Bento do Una (PE). Durante o curso na Faculdade de Direito do Recife, foi para a Universidade de Harvard, Estados Unidos. Em 1969 formou-se em Direito. Surgiu como expoente da geração da música nordestina nos anos 70 e foi um dos primeiros a promover a união do som do agreste nordestino com a guitarra elétrica. Lançou seu primeiro álbum solo em 1974, "Molhado no Suor", e seu segundo disco em 1980, "Coração Bobo". 

O sucesso comercial de sua carreira chegou em 1982, com o disco "Cavalo de Pau". Lançou também: "Leque Moleque" (1986), "Andar Andar" (1990) e "7 Desejos" (1991), que fez grande sucesso com a música "La Belle de Jour". Em 2002, lançou o disco "O Nordeste Elétrico de Alceu Valença" e no ano seguinte o álbum "De Janeiro a Janeiro", com destaque para as canções "Espelho Cristalino", "Flor de Tangerina" e "Estação da Luz". Em 2014, Alceu lançou o álbum "Amigo da Arte" com um repertório à base de frevos, cirandas e maracatus, o qual foi indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Regional ou de Raízes Brasileiras. No cinema, Alceu estreou no ano de 2014 com a direção do filme "Luneta do Tempo". A produção levou os prêmios de “Trilha Sonora” e “Direção de Arte” no 42º Festival de Cinema de Gramado. 


Serviço
Ato Criativo com Alceu Valença
Dia 20 de agosto, às 18h, no Instagram da PUCRS Cultura (@pucrscultura)

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

.: Obra da poeta Ana Cristina Cesar é tema de espetáculo do Arte em Cena


Sob inspiração do ícone da poesia marginal, atriz Laura Nielsen apresenta de forma intimista, do seu apartamento no Catete, o caos existente por trás da criação dramatúrgica. Exibição será pelo YouTube do Sesc RJ e contará com bate-papo com participação da atriz.


O Sesc Rio de Janeiro exibe nesta quinta-feira, dia 19, às 19h, no seu canal do YouTube (/portalsescrio), “Ana C.”, espetáculo estrelado pela atriz Laura Nielsen e que transpõe para os palcos virtuais a obra da poeta Ana Cristina Cesar (1952-1983), um dos ícones da poesia marginal. A apresentação será sucedida de um bate-papo entre a atriz e Heleine Fernandes, pesquisadora literária especialista na obra de Ana Cristina César.

Com codireção de Thaís Grechi, o solo é ambientado no apartamento de Laura no bairro do Catete, Zona Sul do Rio, e traz no enredo o próprio processo de criação da dramaturgia que coincidiu com a mudança da atriz para o novo endereço.  O caos vivido nesta mudança, em plena pandemia, e o reencontro da atriz com arquivos, cartas e diários pessoais foram registrados em vídeo e acabaram sendo incorporados no espetáculo num entrelaçamento entre vida e obra que marcam também a poesia de Ana Cristina Cesar.

O resultado é uma peça que faz uso da metalinguagem intercalando momentos executados ao vivo e outros previamente gravados, tendo como conteúdo um texto com características semelhantes à obra da poeta marginal: repleto de questões existenciais e reflexões sobre o próprio ato de escrever. O tom confessional também vai ao encontro da obra da homenageada, caracterizada por escrever em formato de cartas, diários e anotações breves, o que trouxe para a sua poesia um aspecto intimista e autobiográfico.

O espetáculo “Ana C.” integra a programação do Arte em Cena, projeto em que o Sesc RJ exibe conteúdos artísticos em suas redes sociais e plataforma digitais. O vídeo ficará disponível no YouTube do Sesc RJ.


Serviço
Espetáculo “Ana C.”
Projeto Arte em Cena do Sesc RJ
Quinta-feira, dia 19 de agosto, às 19h
Duração: 40 minutos
Gênero: drama
Classificação etária: 14 anos
Link direto da transmissão: https://www.youtube.com/watch?v=ggybWiEhLLU


.: Enjubank: minha novela com o "Enjoei" virou do gênero arrastada

Tinha a minha lojinha no Enjoei. Vendia uma coisinha aqui, outra ali. Para mim, ótimo. Era uma forma de comprar dentro da própria plataforma sem gastar muito. O dinheiro das vendas amenizava o montante nas compras. Eis que o serviço do dinheiro das vendas para comprar dentro do Enjoei foi rompido e sem qualquer aviso aos usuário deixou de existir. 

O que é um tanto que intrigante, uma vez que o próprio envia diversas mensagens com dizeres cheios de gracinhas para lembrar o comprador de comprar por lá ou para o vendedor anunciar mais vendas.

E assim se foram mais de três meses...

O meu dinheiro das minhas vendas está preso no tal do Enjubank. Já procurei o Procon por duas vezes. Na primeira ajuda, o pedido foi encerrado e fiquei sem esclarecimento. Na segunda tentativa de solucionar o problema, por fim, o próprio Procon me informou que eu deveria procurar o "Juizado de Pequenas Causas". 

Antes disso, um advogado do Enjoei respondeu com uma retórica genérica em que eu enquanto cliente era a culpada de ter colocado o CPF não condizente com o da minha conta bancária. Por outro lado, iria me debitar os R$ 171,31 na conta, mas que antes iria retirar todos os itens das prateleiras da lojinha, para não vender mais itens antes de acertarem a situação. 

E assim aconteceu, contudo... Em partes.

O Enjoei apenas tirou todos os itens para venda e o dinheiro permaneceu preso. 

Algo extremamente diferente do Mercado Livre, que encaminha o dinheiro das suas vendas para o Mercado Pago e gera juros. O mais intrigante é que o Enjubank do Enjoei é um banco -inclusive no nome. E ainda não dá juros para o cliente, mas segura o dinheiro mesmo mudando a forma de trabalhar com o dinheiro alheio.

Por fim, passados meses, entre e-mails, pedidos diversos, com busca da solução até no Procon, estou sem conseguir pegar o que é meu.

Terei mesmo que procurar o "Juizado de Pequenas Causas" por R$ 171,31?


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm




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