quinta-feira, 12 de agosto de 2021

.: Entrevista: Sidney Magal, o Dogão desmascarado de "The Masked Singer"


O Dogão do reality-show era Sidney Magal. Confira a entrevista com o desmascarado. Foto: Globo/Kelly Fuzaro

Na noite da última terça-feira, dia 10, o Dogão foi o primeiro personagem a ser desmascarado no "The Masked Singer Brasil". Sidney Magal deu vida ao personagem cantando "Sai da Minha Aba", do grupo Só Pra Contrariar, e emocionou o público ao falar da sua netinha Madalena. “No dia que eu fosse desmascarado, gostaria que ela tivesse essa emoção de ver que o avô dela estava ali brincando, vestido de Dogão e divertindo as pessoas, que eu acho que é a finalidade maior de qualquer artista. Acredito que, no fundo, ela ainda vai se emocionar muito quando ver que as coisas lá em casa são feitas com muito amor, como eu gostaria que fosse com a humanidade”, conta. 

"The Masked Singer Brasil" é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil e tem supervisão artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção artística de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). Com apresentação de Ivete Sangalo, com Camilla de Lucas nos bastidores, o reality vai ao ar às terças-feiras na TV Globo, após a novela "Império", e também é exibido no Multishow, às quartas-feiras. Nesta entrevista, Sidney Magal faz um balanço da curta, mas marcante, participação.


Como foi participar do "The Masked Singer Brasil"? 
Sidney Magal - Ao longo da minha longa carreira, eu já fiz muita coisa interessante. Já fiz dublagens, filmes infantis, novelas com personagens engraçados. Já fiz musicais com personagens diferentes, sempre com o intuito de divertir o público. Então, eu sempre quis que meus personagens em cinema ou em qualquer lugar fossem sempre muito para cima e muito brincalhões. Quando me convidaram para o "The Masked Singer Brasil" eu não conhecia tanto o programa, comecei a assistir imediatamente e me encantei. É sensacional e criativo. Estamos acostumados a cantar na televisão com a nossa cara, com a nossa roupa e, de repente, você tem a oportunidade de colocar a dúvida na cabeça das pessoas. Isso é muito divertido. Quando me falaram que eu faria o Dogão, ri muito e pensei na minha neta, Madalena, que tem um ano e meio. No dia que eu fosse desmascarado, gostaria que ela tivesse essa emoção de ver que o avô dela estava ali brincando de cachorro-quente e divertindo as pessoas, que eu acho que é a finalidade maior de qualquer artista. O objetivo era me divertir, não importava até onde fosse no programa.  


Você sempre foi um artista que investiu no figurino, mas uma fantasia de um Dogão foi novo. Como foi vestir a fantasia pela primeira vez?
Sidney Magal - Primeiro foi gostoso e quente! (risos) Eu sou uma pessoa grande e a roupa limita um pouco. Aquele sapato grande, ensaiei antes os passos para não me atrapalhar na hora. Eu não pude dançar muito, não tinha como mexer a cintura, mas foi uma experiência que eu nunca tinha vivido antes.  


Qual a parte mais difícil deste desafio?  
Sidney Magal - Para mim, o maior desafio foi ensaiar e fazer coreografias com moletom, luvas e face shield. Eu tenho o clima da Bahia dentro de mim. 


E a mais fácil? 
Sidney Magal - Fazer o programa é muito emocionante, a relação que eu fiz com a minha guardiã foi ótima, uma pessoa super carinhosa, a gente ria e se divertia com tudo. O ambiente ficou muito mais fácil. Em uma época de pandemia, fazer as pessoas se divertirem, sorrirem é muito gostoso. E outra coisa que me emocionou na hora foi a plateia. A gente tinha uma plateia reduzida, porém, depois de um ano e meio, você olhar e ver pessoa te aplaudindo foi muito emocionante.  

 
Como é ver todo mundo e não ser visto?  
Sidney Magal - É muito bom! Eu sou um homem de um metro e noventa e tenho uma voz grave. Usava um moletom escrito "não fale comigo" e tudo que eu pensava o dia inteiro era "fale comigo", eu adoro falar.


E ver as pessoas chutando nomes diferentes do seu? 
Sidney Magal - Ficar ali dentro daquela roupa esperando que as pessoas me identificassem, as vezes me dava uma "coceirinha" de chegar no ouvido da pessoa e dizer: é o Sidney Magal! (risos). Mas eu não podia. E isso foi muito legal! Quando alguém chegava perto de mim e falava: “Tô desconfiado que é o Magal”. Eu não podia dizer, mas eu pensava: “Oba! Me identificaram”.  


Como foi ser desmascarado e ver a reação do público? 
Sidney Magal - A reação dos jurados, principalmente do Rodrigo e da Taís, que eu já havia trabalhando antes, foi uma surpresa muito grande. Achei a reação todos sensacional, eu queria gerar aquele tipo de reação. Foi tudo uma grande brincadeira.  


Ontem você emocionou o Brasil falando de sua neta Madalena. Conte um pouco da sua relação com ela e o motivo que o fez participar do programa. 
Sidney Magal - A minha relação com a minha neta é a mesma que tenho com os meus três filhos. Sempre ouvi muita gente falando que, quando eu fosse avô, o amor seria muito maior. Mas o amor é igual. E por ser igual e não ser o seu filho, é ai que está o valor. É sinal de que o seu amor ultrapassou o físico e está em uma criança que vai dar uma longevidade maior à vida. A minha filha jura que não escolheu o nome por conta da Sandra Rosa Madalena, mas eu sei que no fundo foi uma homenagem. Me emociona muito falar dos meus filhos. Hoje minha neta acordou e os pais colocaram o programa na televisão para ela assistir. Durante a apresentação, ela ficou maravilhada. Quando tirou a cabeça e falaram “Sidney Magal", ela tocou na televisão e falou: "Vovô”.  Eu acho que, no fundo, ela ainda vai se emocionar muito quando ver que as coisas lá em casa são feitas com muito amor como eu gostaria que fosse com a humanidade. 


E entrando no bolão: tem suspeita de quem sejam os outros participantes? 
Sidney Magal - Eu tenho meus palpites! Mas não vou falar porque eu quero brincar com o público nas redes sociais. Eu tenho umas duas ou três certezas, porque eu conheço muito bem as pessoas e as vozes. O público acha que a gente sabe de tudo, mas ninguém sabe de nada! A gente fica muito na dúvida.

.: “O Morro dos Ventos Uivantes” volta às livrarias em edição de luxo


Esta edição é feita exclusivamente para todos os amantes da literatura que buscam um clássico em edição de luxo e com valor promocional de pré-venda. 

A editora Novo Século acaba de publicar a obra “O Morro dos Ventos Uivantes”, um dos romances mais marcantes e conhecidos durante o século XIX, escrito pela britânica Emily Brontë. O livro possui um excelente acabamento, incluindo capa dura, reserva de verniz, laminação fosca, fitilho, marcador especial, poster e ilustrações exclusivas.  

A obra escrita há cento e setenta anos foi adaptada diversas vezes para o cinema, e segue sendo um dos clássicos mais vendido dentro do mercado literário. O livro gera grandes inspirações para outros escritores e cineastas, que citam a narrativa em diversos de seus trabalhos. Além disso, o título permanece impressionando gerações com seu enredo conflituoso entre os personagens.

O clássico retrata de forma expressiva a transformação do caráter humano, pontuando os defeitos mais terríveis que encontramos diariamente em nosso meio, como a inveja e rancor. "O Morro dos Ventos Uivantes" apresenta a história da adoção de Heathcliff, um órfão e desamparado, que é acolhido pelo bondoso Sr. Earnshaw. Após esse amparo, a família dá início ao novo ciclo repleto de amor, ódio, rejeição, dor e vingança. Você pode comprar “O Morro dos Ventos Uivantes”, escrito por Emily Brontë e publicado pela editora Novo Século, neste link.

Sobre a autora:
Emily Brontë (1818-1848) , nasceu na Inglaterra e é irmã de Charlotte e Anne Brontë. Escritoras, as irmãs Brontë escreveram poemas juntas. Introvertida e pouco ligada ao amor romântico, Emily viveu reclusa e teve poucas experiências. Seu primeiro e único livro, "O Morro dos Ventos Uivantes", foi publicado em 1847 sob o pseudônimo Ellis Bell. A obra impressionou e chocou os críticos da época por sua linguagem, violência e paixão.

.: Filme “O Jardim Secreto de Mariana” revela traço sensível e poético


Andréia Horta e Gustavo Vaz são os protagonistas do longa-metragem de Sergio Rezendeque estreia no dia 16 de setembro, exclusivamente nos cinemas.

A H2O Films, Arpoador Audiovisual e Morena Filmes acabam de divulgar o trailer e o cartaz oficiais do filme "O Jardim Secreto de Mariana", que chega aos cinemas no dia 16 de setembro. O longa-metragem é dirigido e escrito pelo premiado cineasta Sergio Rezende, conhecido por obras como "O Homem da Capa Preta", "Guerra de Canudos" e "O Paciente - O Caso Tancredo Neves”. O filme tem produção da Arpoador Audiovisual e da Morena Filmes, e coprodução da Globo Filmes. A distribuição é da H2O Films.

“Às vezes, para ter o bom, é preciso passar pelo que é ruim”. A frase, dita por um dos personagens de “O Jardim Secreto de Mariana”, resume a essência do processo de investigação emocional vivido por João (Gustavo Vaz) e Mariana (Andreia Horta) nesta trama sensível em que o amor é o instinto mais forte. O casal apaixonado parece ter uma vida tranquila e perfeita, morando em uma chácara cercada pela natureza e produzindo o próprio alimento, mas a relação começa a sofrer com o desgaste infligido pela impossibilidade de gerar um filho, o maior sonho de Mariana. 

Cinco anos depois de uma separação traumática, João decide partir numa longa jornada de bicicleta para reencontrar Mariana e convencê-la de que o romance nunca deveria ter acabado. O amor, que apesar de toda a mágoa e ressentimento ainda é intenso entre os dois, é então posto em xeque à medida que eles são obrigados a confrontar as dores do passado.

Para amadurecer as reflexões propostas neste novo trabalho, Sergio Rezende buscou inspiração em um dos documentários de sua própria filmografia, o ensaio cinematográfico “O Cinema É Meu Jardim” (2004), além de ter contado no roteiro com a parceria da filha, a escritora, poeta e editora de cinema Maria Rezende. 

"A narrativa e a construção cinematográfica deste filme não são tradicionais. É meu filme mais sensível, poético e intuitivo", revela o diretor, que enxerga este filme como uma “resposta artística ao momento truculento que estamos vivendo no Brasil”. “O Jardim Secreto de Mariana” foi rodado ao longo de quatro semanas no Instituto Inhotim, em Minas Gerais, e em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro.


Sinopse
João (Gustavo Vaz) e Mariana (Andreia Horta) são apaixonados, mas têm sua relação interrompida de maneira intempestiva. Cinco anos depois da separação abrupta, ele decide seguir seu instinto e parte numa longa jornada de bicicleta para tentar convencê-la de que o romance nunca deveria ter acabado. O amor, que ainda existe entre os dois, é então posto em xeque.


Ficha técnica
Filme:
“O Jardim Secreto de Mariana”. Elenco: Andreia Horta (Mariana), Gustavo Vaz (João), Paulo Gorgulho (Zé Cristiano) e Denise Weinberg (Linda). Direção: Sergio Rezende. Produção: Erica Iootty. Produtores associados: Mariza Leão, Carlos Diegues. Roteiro: Sergio Rezende. Colaboração de roteiro: Maria Rezende. Fotografia: Felipe Reinheimer, ABC. Montagem: Maria Rezende, EDT. Música: Berna Ceppas. Direção de arte: Raphael Vinagre. Figurino: Joanna Ribas. Maquiagem: Adriano Manques. Produção executiva: Tathiana Mourão e Cristiane Façanha. Produção de elenco: Marcela Altberg. Produção de finalização: Thiago Pimentel. Som direto: Felipe Machado. Edição de som: Tomás Alem, Bernardo Uzeda. Mixagem: Rodrigo Noronha.

Trailer de “O Jardim Secreto de Mariana"


.: Vanessa da Mata vai interpretar Clara Nunes em espetáculo de Jorge Farjalla


Em "Clara Nunes - A Tal Guerreira", pela primeira vez, o lado atriz de Vanessa vai aparecer em primeiro plano e, segundo o diretor Jorge Farjalla, será mais do que especial. Kassin assina a direção musical da produção. Foto: Priscila Prade

Era um desejo antigo, guardado a sete chaves, homenagear a icônica cantora Clara Nunes nos palcos. Depois de quase dois anos - e ainda por cima com uma pandemia no meio - , a cantora Vanessa da Mata vai estrelar, enfim, no final do ano, o espetáculo "Clara Nunes - A Tal Guerreira", na visão do diretor Jorge Farjalla, em formato online. "Idealizei tudo isso há muitos anos. Tive uma reunião em 2019 com o diretor e amigo Jorge Farjalla e o produtor Marco Griesi. Sempre fui apaixonada pelos Brasis que Clara canta! Ela sempre me capturou de uma forma especial", conta Vanessa, empolgada.

A trajetória da singular cantora - morta aos 40 anos, em 1983 -, após complicações causadas por uma cirurgia - não será o fio condutor do musical. "O projeto não falará sobre a Clara órfã, que viu seu irmão ser preso após defender a honra em tragédia! Nosso musical será sobre a obra e o seu sagrado. Clara é um dos ícones que sustentam um orgulho de nascermos aqui. Nós precisamos levar às novas gerações esses ritmos, jeito, pureza, fogo, invencibilidade e pluralidade musical dela", explica, sobre as danças, religiosidade e cultura afro-brasileira que Clara Nunes sempre celebrou nas suas canções, no palco e nas vestimentas.

“Clara tinha o trabalho lindo de trazer músicas originais de várias partes do Brasil e transformar isso em música nacional, como caboclinho, lundu, samba de roda, sambas em geral, maracatus e tantos outros que estão desaparecendo com seus condutores morrendo, e não há renovação com os jovens”, completa.

Pela primeira vez, o lado atriz de Vanessa vai aparecer em primeiro plano e, segundo o diretor Jorge Farjalla, será mais do que especial. "Legítima, verdadeira. Normalmente, Vanessa interpreta de maneira muito particular as canções dela, quero isso para a sua atriz, essa singularidade de olhar o novo, de brincar com essa Clara Nunes, levar o corpo da personagem na medida certa", aposta ele. "O musical não é um documentário sobre a vida da Clara Nunes e, sim, uma homenagem, uma celebração à essa artista plural que marcou época. Vejo o musical como se essa luz pudesse nos livrar da escuridão em que vivemos nesses dias de hoje. Vamos falar de Clara para uma geração que talvez nem sabe o que ela significa para a MPB e para a cultura do nosso Brasil", torce Farjalla.

Era um desejo antigo, guardado a sete chaves, homenagear a icônica cantora Clara Nunes nos palcos. Depois de quase dois anos - e ainda por cima com uma pandemia no meio - , a cantora Vanessa da Mata vai estrelar, enfim, no final do ano, o espetáculo "Clara Nunes - A Tal Guerreira", na visão do diretor Jorge Farjalla, em formato online. "Idealizei tudo isso há muitos anos. Tive uma reunião em 2019 com o diretor e amigo Jorge Farjalla e o produtor Marco Griesi. Sempre fui apaixonada pelos Brasis que Clara canta! Ela sempre me capturou de uma forma especial", conta Vanessa, empolgada.

A trajetória da singular cantora - morta aos 40 anos, em 1983 -, após complicações causadas por uma cirurgia - não será o fio condutor do musical. "O projeto não falará sobre a Clara órfã, que viu seu irmão ser preso após defender a honra em tragédia! Nosso musical será sobre a obra e o seu sagrado. Clara é um dos ícones que sustentam um orgulho de nascermos aqui. Nós precisamos levar às novas gerações esses ritmos, jeito, pureza, fogo, invencibilidade e pluralidade musical dela", explica, sobre as danças, religiosidade e cultura afro-brasileira que Clara Nunes sempre celebrou nas suas canções, no palco e nas vestimentas.

“Clara tinha o trabalho lindo de trazer músicas originais de várias partes do Brasil e transformar isso em música nacional, como caboclinho, lundu, samba de roda, sambas em geral, maracatus e tantos outros que estão desaparecendo com seus condutores morrendo, e não há renovação com os jovens”, completa.

Pela primeira vez, o lado atriz de Vanessa vai aparecer em primeiro plano e, segundo o diretor Jorge Farjalla, será mais do que especial. "Legítima, verdadeira. Normalmente, Vanessa interpreta de maneira muito particular as canções dela, quero isso para a sua atriz, essa singularidade de olhar o novo, de brincar com essa Clara Nunes, levar o corpo da personagem na medida certa", aposta ele. "O musical não é um documentário sobre a vida da Clara Nunes e, sim, uma homenagem, uma celebração à essa artista plural que marcou época. Vejo o musical como se essa luz pudesse nos livrar da escuridão em que vivemos nesses dias de hoje. Vamos falar de Clara para uma geração que talvez nem sabe o que ela significa para a MPB e para a cultura do nosso Brasil", torce Farjalla.

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

.: Luto na dramaturgia: Paulo José, morre o ator e diretor aos 84 anos


Um dos maiores nomes da nossa dramaturgia, como ator e diretor, e também dono de uma voz marcante, Paulo José é daqueles artistas de quem o público sempre se sentiu próximo. Nas últimas décadas, entrou em nossas casas por meio de uma infinidade de personagens que ficam, assim como ele, para a história. Foto: Globo/João Miguel Júnior

O ator Paulo José morreu nesta quarta-feira, 11 de agosto, aos 84 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado há 20 dias e faleceu em decorrência de uma pneumonia. Deixa esposa e quatro filhos: Ana, Bel e Clara Kutner, de seu relacionamento com a atriz Dina Sfat, além Paulo Henrique Caruso. 

Paulo José Gómez de Souza nasceu em Lavras do Sul, interior do Rio Grande do Sul, em 20 de março de 1937. Teve o primeiro contato com o teatro ainda na escola, iniciando a carreira no teatro amador anos mais tarde, em Porto Alegre. No início dos anos 60, Paulo José foi morar em São Paulo e começou a trabalhar no Teatro de Arena, onde exerceu diferentes funções. A primeira peça em que trabalhou como ator foi ‘Testamento de um Cangaceiro’, de Chico de Assis, em 1961.

Estreou na Globo como ator na novela "Véu de Noiva", de Janete Clair, em 1969. Seu primeiro grande personagem foi o mecânico-inventor Shazan, que formava uma dupla bem humorada com Xerife, personagem de Flávio Migliaccio, na novela "O Primeiro Amor" (1972), de Walther Negrão. A dobradinha fez tanto sucesso que deu origem ao seriado "Shazan, Xerife e Cia.", escrito, dirigido e interpretado por Paulo e Flávio entre 1972 e 1974. Outros personagens marcantes foram o comerciante cigano Jairo em "Explode Coração" (1995), de Gloria Perez, e o alcóolatra Orestes de "Por Amor" (1997), de Manoel Carlos.  

Ao longo de mais de 60 anos de carreira, atuou em mais de 20 novelas e minisséries, entre elas, "Roda de Fogo" (1986), de Lauro César Muniz; "Vida Nova" (1988), de Benedito Ruy Barbosa; "Tieta" (1989), de Aguinaldo Silva, Ana Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares; "Araponga" (1990), de Dias Gomes, Ferreira Gullar e Lauro César Muniz; "Vamp" (1991), de Antonio Calmon; "O Mapa da Mina" (1993), de Cassiano Gabus Mendes; "Agora É que São Elas" (2003), de Ricardo Linhares, escrita a partir de uma ideia original do próprio Paulo José; "Senhora do Destino" (2004), de Aguinaldo Silva; "Um Só Coração" (2004) e "JK" (2006), minisséries de Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira; "Caminho das Índias" (2009), de Gloria Perez; e "Morde & Assopra" (2011), de Walcyr Carrasco.  

Como diretor, participou de alguns episódios de "Casos Especiais" na década de 1980, e das minisséries "Agosto" (1993), adaptação de Jorge Furtado e Giba Assis Brasil do romance de Rubem Fonseca; "Memorial de Maria Moura" (1994), adaptação de Jorge Furtado e Carlos Gerbase da obra de Rachel de Queiroz; e "Incidente em Antares" (1994), adaptação de Nelson Nadotti e Charles Peixoto do livro homônimo de Erico Veríssimo. Ele também fez parte da equipe que implementou o programa "Você Decide".   

Sempre ativo e atuante, mesmo depois de descobrir o Mal de Parkinson, doença que o acompanhou por mais de 20 anos, Paulo José sempre esteve preocupado com a valorização do ofício de ator no Brasil, sendo nome de destaque na luta pela regulamentação da profissão no final dos anos 70.  

Mesmo com a carreira consolidada na TV, Paulo José nunca abandonou o teatro e o cinema. Na telona, participou de filmes importantes na história do cinema brasileiro, como "Macunaíma" (1969) e 'Todas as Mulheres do Mundo" (1966).  Sua última e mais emocionante aparição na TV foi como o vovô Benjamin na novela "Em Família" (2014), de Manoel Carlos. Ele era o pai de Virgílio (Humberto Martins) e, como na vida real, seu personagem sofria de Mal de Parkinson. 


.: Bianca Del Rio volta ao Brasil em 2022 com a turnê "Unsanitized"


Vem aí: Sucesso absoluto no reality show "RuPaul’s Drag Race", Bianca Del Rio volta ao Brasil em 2022 com a sua nova turnê de stand-up comedy "Unsanitized".


Bianca Del Rio, uma das drag queens mais famosas e queridas do mundo, volta ao Brasil em 2022 em nova turnê de stand-up comedy "Unsanitized" e se apresenta em São Paulo no dia 1º de abril, sexta-feira, no Teatro Bradesco e em Curitiba no dia 2 de abril, sábado, na Ópera de Arame.

Ela é um fenômeno. É um dos maiores nomes do universo drag e da comunidade LGBTQIAP+, arrastando multidões por onde passa e lotando casas de espetáculos como a Wembley Arena em Londres e o Carnegie Hall em Nova Iorque, ela chegou a ser considerada pelo jornal The New York Times como “a Joan Rivers do mundo Drag”

Bianca​ ​Del​ ​Rio é, hoje, com certeza, um dos maiores nomes do universo drag e da comunidade LGBTQIAP+, arrastando multidões por onde passa e lotando casas de espetáculos como a Wembley Arena em Londres e o Carnegie Hall em Nova Iorque, ela chegou a ser considerada​ ​pelo​ jornal The ​New​ ​York​ ​Times​ ​como​ ​“a​ ​Joan​ ​Rivers​ ​do​ ​mundo​ ​Drag”. 

E em 2022, os brasileiros poderão conferir sua mais nova turnê de stand-up comedy, “Unsanitized” no Teatro Bradesco em São Paulo, no dia 1º de abril, sexta-feira, e na Ópera de Arame em Curitiba, no dia 2 de abril, sábado. Os ingressos já estão à venda e é importante lembrar que, em 2018, na primeira passagem de Bianca pelo país, os ingressos para suas duas apresentações em São Paulo esgotaram em apenas três horas!

Roy Haylock, nascido em Nova Orleães, nos Estados Unidos, é o responsável por dar vida à carismática personagem. Com um humor inteligente, ácido e sagaz, ele conquistou, com o seu altergo, feitos impressionantes: uma sequência de longa-metragens, os aclamados "Hurricane Bianca" e "Hurricane Bianca 2: From Russia with Hate", ambos disponíveis na Netflix; os seus especiais de comédia "Rolodex Of Hate" e "Not Today Bianca"; seu próprio removedor de maquiagem, o "The Bianca Remover" - que é atualmente um dos produtos de beleza mais vendidos no site da Amazon -; lançou uma marca de vodca, a "Holy Vodka Bianca Del Rio"; um podcast semanal exclusivo, o "The Bianca Del Rio Podcast", que pode ser encontrado nas principais plataformas de streaming; além de escrever um livro, o best-seller "Blame It On Bianca Del Rio", lançado pela editora Harper Collins em 2018.

Ao longo de mais 1 hora e 30 minutos de espetáculo, ela promete entregar ao público muita diversão e principalmente, provocação! Assim que, tome a sua vacina e prepare os seus coquetéis porque a "palhaça de vestido" favorita de todos os tempos está voltando aos palcos vacinada, depilada e mais afrontosa do que nunca. A pandemia pode até estar acabando, mas a Bianca está apenas começando.

Além do Brasil, Bianca Del Rio também passa por Buenos Aires (Argentina) no dia 03 de abril, domingo, no Teatro Ópera e na Cidade do México (México) no dia 08 de abril, sexta-feira, no Auditório BB.

Importante: espetáculo 100% falado em inglês. Por se tratar de um espetáculo de comédia stand-up, não haverá tradução simultânea do conteúdo que será apresentado.


Bianca Del Rio em São Paulo - "Unsanitized"
 Latam Tour 2022
Ingressos: https://bit.ly/BiancaDelRioSP
Data:
sexta-feira, dia 1º de abril de 2022
Local: Teatro Bradesco (Rua Palestra Itália, 500 - Loja 263, 3° Piso - Perdizes)
Classificação: 14 anos - Maiores de 14 anos podem entrar desacompanhados; Menores de 14 anos somente acompanhados dos pais ou responsável legal.
Abertura da casa: 20h
Horário do espetáculo: 21h
Mais informações: www.biancadelriolatam.com


Bianca Del Rio em Curitiba
 -  "Unsanitized" Latam Tour 2022
Ingressos: https://bit.ly/BiancaDelRioCWB
Data: sábado, dia 2 de abril de 2022
Local: Ópera de Arame (R. João Gava, 920 - Abranches)
Classificação: 14 anos - Maiores de 14 anos podem entrar desacompanhados; Menores de 14 anos somente acompanhados dos pais ou responsável legal.
Abertura da Casa: 20h
Horário do espetáculo: 21h
Mais informações: www.biancadelriolatam.com





.: "Queen Celebration in Concert" em única apresentação no Tom Brasil

No próximo domingo, dia 15, acontece no Tom Brasil a única apresentação do espetáculo.

Domingo, dia 15 de agosto, chega ao Tom Brasil para única apresentação "Queen Celebration in Concert", espetáculo que celebra a carreira de uma das maiores bandas de todos os tempos. Formado em 1970 por Brian May (guitarra e vocais), Freddie Mercury  (vocais e piano), John Deacon (baixo) e Roger Taylor (bateria e vocais), o Queen uniu talento, técnica e carisma e até hoje seu estilo incomparável, letras marcantes e performances eletrizantes inspiram gerações.

Mais do que um show tributo, o "Queen Celebration in Concert" é uma imersão musical na obra da banda britânica. Unindo o rock e a música erudita, o espetáculo revive a trajetória do  Queen  apresentando  momentos  marcantes  de  turnês  e  shows  memoráveis,  como  o  "Queen  Live at Wembley Stadium", de 1986.

Com anos de pesquisa e estudos, somados a experiência de mais de 150 apresentações à frente do  vitorioso  projeto  Queen  Experience  in  Concert,  o  cantor,  instrumentista,  compositor  e  produtor musical Andre Abreu impressiona ao dar vida a Freddie Mercury.

O guitarrista Danilo Toledo – ex-integrante do Queen Experience in Concert e de We Will Rock You, espetáculo inspirado na obra do Queen – recria com competência os solos de Brian May. Completam a banda o baixista PH Mazzilli e o baterista Guib Silva. A regência é do experiente Andrei Presser, que também trabalhou em We Will Rock You.

O  cenário  e  os  figurinos  recriam  com  perfeição  a  atmosfera  de  canções  que  alcançaram  as  paradas de sucesso, como "Love of my Life", "We Are The Champions", "We Will Rock You", "Radio Gaga", "Crazy Little Thing Called Love", "Don't Stop Me Now", "Somebody to Love" e "Another One Bites the Dust", e  tornaram o Queen recordista de vendas de discos em todo o mundo.

"Queen Celebration in Concert" é a oportunidade para aqueles que tiveram a chance de assistir o Queen ao vivo, e as demais gerações, vivenciarem novamente a experiência única que é um show do Queen.


Serviço
"Queen Celebration in Concert"
Domingo, dia 15 de agosto
Horário da sessão: 19h    
Horário de abertura: 17h  
Local: Tom Brasil    
Endereço: Rua Bragança Paulista, 1281 – Chácara Santo Antônio – São Paulo/SP    
Informações e vendas:www.eventim.com.br  e www.grupotombrasil.com.br

.: Grupo Tapa estreia "Um Picasso" com apresentações presenciais no teatro

O confronto entre o pintor Pablo Picasso e uma agente do Ministério da Propaganda Nazista é o argumento para o texto "Um Picasso", do autor norte-americano Jeffrey Hatcher, que chega aos palcos pelas mãos do diretor Eduardo Tolentino de Araujo, em mais uma montagem inédita do Grupo Tapa. Protagonizado por Sergio Mastropasqua e Clara Carvalho, a peça estreia dia 19 de agosto, e marca a reabertura presencial do Teatro Aliança Francesa. O texto é bem atual e promove uma reflexão sobre arte, política e poder. Primeira vez que um texto do dramaturgo Jeffrey Hatcher ganha uma produção brasileira. Trama revela um duelo verbal entre o pintor e uma agente que trabalha para os nazistas. Sergio Mastropasqua e Clara Carvalho dão vida aos personagens. Foto: Ronaldo Gutierrez

O confronto entre o pintor Pablo Picasso e uma agente do Ministério da Propaganda Nazista é o argumento para o texto do autor norte-americano Jeffrey Hatcher, que chega aos palcos pelas mãos do diretor Eduardo Tolentino de Araujo, em mais uma montagem inédita do Grupo Tapa. Protagonizada por Sergio Mastropasqua e Clara Carvalho, Um Picasso estreia dia 19 de agosto, e dá o pontapé inicial na reabertura do Teatro Aliança Francesa. A temporada vai até 26 de setembro com sessões de quinta a sábado, às 20h, e domingo, às 17h. Não haverá bilheteria física, os ingressos devem ser comprados somente pela internet na plataforma Sympla.

Durante a ocupação nazista de Paris em 1941, Pablo Picasso (1881-1973) é levado a um porão para ser interrogado por Fraulein Fischer, cuja missão secreta é obter a autenticação do pintor em, pelo menos, uma de três obras que foram confiscadas recentemente. O Ministério da Cultura nazista planeja uma suposta "exposição", todavia o objetivo é queimar obras de "arte degenerada". Os personagens se envolvem em uma negociação que se revela um verdadeiro embate sobre arte, política, verdade, morte e atração de poder.

Eduardo Tolentino teve seu primeiro contato com o texto de Hatcher ao dirigir uma montagem com a Companhia de Teatro de Braga no ano de 2014 em Portugal e iria dirigir uma versão no primeiro semestre de 2020 pelo Tapa, porém o projeto foi interrompido com a pandemia.

“Íamos estrear no ano passado, na época existia uma discussão metafórica sobre o sentido da arte, agora o significado é outro, é a barbárie. Recentemente, chegaram até a queimar um quadro de Picasso para vender na internet nos Estados Unidos. A peça ganha uma conotação maior nesses tempos sombrios que estamos vivendo”.

"Les Demoiselles d'Avignon", "A Banhista Sentada", "Três Músicos", "Dora Maar com Gato" e "Guernica" são apenas alguns exemplos mais populares da obra do pintor espanhol, que subverteu todos os princípios das artes plásticas, se reinventado a cada nova fase. Um marco do século 20, que divide a arte, antes e depois dele.  

Para o ator Sergio Mastropasqua, a peça é extremamente atual quando se reflete sobre a arte, pois ela incomoda quem está querendo diminuir a diversidade de vozes. “Essa dramaturgia fala da queima de quadros pelos nazistas, o Brasil tem censurado livros; não são universos tão distantes. Em uma circunstância de exceção, uma pessoa se dá ao direito de dizer o que deve existir ou não. A montagem lida com obras de arte, contudo esse mesmo raciocínio foi aplicado a pessoas, o que é uma verdadeira tragédia”.

Clara Carvalho enfatiza que o espetáculo é um painel político do período da 2ª Guerra, mas apesar da distância temporal, imagens do nosso tempo como as balsas afundadas dos refugiados no Mediterrâneo são como novas Guernicas. Uma das características mais marcantes de sua atuação, é a dubiedade de sua personagem.

A peça se passa em um porão inóspito que funciona como um depósito para obras de arte e local de tortura pela Gestapo. Já o figurino retrata a época em que viveram os personagens. Essa é a primeira vez que um texto de Jeffrey Hatcher ganha uma produção brasileira. O dramaturgo nasceu em Ohio e tem 64 anos, seus trabalhos constantemente são montados pelos Estados Unidos como Compleat Female Stage Beauty, Three Viewings, Scotland Road, Sockdology and Tesadas With Morrie. Um Picasso já teve montagens em Portugal, República Tcheca, entre outros países.

Tolentino ressalta a importância de Picasso e das reflexões proporcionadas pelo teatro e cultura em geral. “A peça é crivada na atualidade, apesar de passada no período da guerra e ser uma oficial da Gestapo interrogando um artista, um dos maiores da história da humanidade. A arte não pode nada contra as armas, mas sobrevive e nos faz repensar a história. É fundamental colocar a importância da arte em um momento que pensamentos autoritários tentam demonizá-la. O que a peça diz é que a arte vai sobreviver a tudo isso”.


Ficha técnica:
Espetáculo:
"Um Picasso". Texto: Jeffrey Hatcher. Direção: Eduardo Tolentino de Araujo. Assistente de direção: Ariel Cannal. Iluminação: Nicolas Caratori. Elenco: Sergio Mastropasqua e Clara Carvalho. Redes sociais: Bianca Nóbrega. Design gráfico: Mau Machado. Costureira: Judite Lima. Alfaiate: Miguel Arrua. Fotos: Ronaldo Gutierrez. Adereços: Jorge Luiz Alves. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Assistente de produção: Rafaelly Vianna. Direção de produção: Ariel Cannal.


Serviço:
Espetáculo:
 "Um Picasso"
Teatro Aliança Francesa
Rua General Jardim 182 – Vila Buarque. (11) 3572-2379
Estreia dia 19 de agosto, quinta-feira, às 20h.
Ingressos: https://grupotapa.com.br (vendas somente online
Preços: R$40 / R$20, quinta e sexta; R$60 / R$30 sábado e domingo. Temporada: de quinta a sábado, às 20h, e domingo, às 17h. Até 26 de setembro. Duração: 80 minutos. Classificação: 14 anos. Capacidade: 52 lugares + 4 PNE. Ar-condicionado. Estacionamento conveniado na Rua Rego Freitas 285.


Protocolos de segurança
A capacidade máxima será de 52 pessoas.
Não haverá bilheteria no teatro, os ingressos devem ser comprados exclusivamente pela internet na plataforma Sympla;
Abertura da plateia meia hora antes do espetáculo;
É imprescindível o uso de máscara no teatro antes, durante e após o espetáculo;
Monitoramento do uso de máscaras através das câmeras de segurança;
Álcool em gel estará disponível para o público;
Equipe do espetáculo (inclusive elenco) não receberão o público no saguão antes ou depois do espetáculo.
Quem for pedir carros de aplicativos/táxi, poderá esperar na plateia para não aglomerar em frente ao teatro.


.: Festival #VivaCarolina: as primeiras publicações de Carolina Maria de Jesus


Evento online mergulha na obra de Carolina Maria de Jesus para celebrar primeiras publicações inéditas da autora.

Para comemorar o início das publicações de Carolina Maria de Jesus e os 35 anos da editora, a Companhia das Letras promove quatro encontros para mergulhar na literatura da escritora brasileira, uma das maiores de todos os tempos. Os encontros serão transmitidos em nos canais no YouTube da editora, no Twitter e no Facebook. E as duas primeiras publicações de Carolina, os volumes de “Casa de Alvenaria”, já estão disponíveis nas livrarias e lojas online. Confira a programação completa:

Primeiro dia - 11 de agosto, às 19h | "Outras Letras": tramas e sentidos da escrita de Carolina Maria de Jesus. Com Conceição Evaristo e Vera Eunice de Jesus. Mediação de Bruna Cassiano.


Segundo dia - 18 de agosto, às 19h | "Um Conselho de Carolina Maria de Jesus":
apresentação do conselho editorial. Com Amanda Crispim, Conceição Evaristo, Fernanda Miranda, Fernanda Felisberto, Raffaella Fernandez e Vera Eunice de Jesus. Mediação de Selminha Ray.


Terceiro dia - 25 de agosto, às 19h | "Editando Carolina":
os caminhos para editar Casa de alvenaria. Com Fernanda Felisberto e Raffaella Fernandez. Mediação de Verônica Souza.


Quarto dia - 31 de agosto, às 19h | "De Mãos Dadas com Carolina":
pensando a obra de Carolina Maria de Jesus na escola e na academia. Com Amanda Crispim e Fernanda Miranda. Mediação de Ayana Moreira Dias.

Você pode comprar os livros "Casa de Alvenaria - Volume 1: Osasco" e "Casa de Alvenaria -  Volume 2: Santana", de Carolina Maria de Jesus, publicados pela Companhia das Letras, neste link.


Sobre a autora
Carolina Maria de Jesus nasceu em 1914, em Sacramento (MG), mas viveu boa parte de sua vida na cidade de São Paulo – na favela do Canindé, em Santana e em Parelheiros. Com a publicação de “Quarto de Despejo” (1960), que reunia fragmentos de seus diários sobre a vida na favela, ganhou projeção nacional e internacional. Em vida, lançou ainda “Casa de Alvenaria” (1961), “Pedaços da Fome” (1963) e “Provérbios” (1963). Morreu em 1977, aos 62 anos, deixando uma vasta obra composta pelos mais diversos gêneros literários, parte da qual ainda permanece inédita.

.: Entrevista: João Baldasserini relembra Agnaldo e bastidores de "Pega-Pega"


João Baldasserini relembra Agnaldo e bastidores da novela. Foto: Globo/Paulo Belote

Zezinho, Beto e, agora, Agnaldo. Emplacando sua terceira novela das sete em sequência, João Baldasserini comemora a volta de "Pega Pega", depois do sucesso de "Salve-se Quem Puder" e de se rever na edição especial de "Haja Coração". “É praticamente uma missão impossível o que está acontecendo comigo, três novelas em sequência no mesmo horário. Só realmente nesse momento de pandemia. Sobre Pega Pega, foi uma fase que eu realmente me realizei bastante. Tive a oportunidade de exercitar o lado do humor, da comédia, e conhecer diretores, atores, fiz amizades”, reflete o ator. 

Entre as lembranças que João Baldasserini guarda da novela, destaca-se o entrosamento do elenco dentro e fora de cena, principalmente quando se reuniam para gravar os vídeos descontraídos de ‘loucodance’, que viralizaram nas redes. “Nanda (Costa) me convidou para fazer uma dancinha para postarmos na Internet, e aquilo ganhou uma repercussão muito grande! O público adorava! Quanto mais irreverente e à vontade dançávamos, sem cobrança, sem julgamento, mais o público gostava. Thiago Martins, Marcelo Serrado e mais pessoas do elenco também participavam”, conta o intérprete de Agnaldo, recepcionista e um dos ladrões do roubo milionário do Carioca Palace. “As dancinhas foram uma marca das gravações. Acho que era um capítulo à parte da novela”, brinca. 

"Pega Pega" é escrita por Claudia Souto, com direção artística de Luiz Henrique Rios, direção de Ana Paula Guimarães, Dayse Amaral Dias, Luis Felipe Sá, Noa Bressane, e direção geral de Marcus Figueiredo. Confira a entrevista com João Baldasserini!


São três novelas em sequência no horário das sete. Qual a sensação?  
João Baldasserini- Eu já fiquei muito feliz quando soube que ia reprisar "Haja Coração", então, fazendo a regrinha de três, o resultado é muita felicidade! É praticamente uma missão impossível o que está acontecendo comigo, três novelas em sequência no mesmo horário. Só realmente nesse momento de pandemia. ‘Pega Pega’ é uma novela na qual me diverti muito, fui muito feliz. Foi uma fase em que eu realmente me realizei bastante como ator. Tive a oportunidade de exercitar o lado do humor, da comédia, e conhecer diretores, atores, fiz amizades. 


Você gosta de revisitar e rever seus trabalhos?  
João Baldasserini - Com certeza, é muito gratificante rever o trabalho porque vem sempre a lembrança da época em que foi gravada a novela. Relembrar a fase, o momento, como estava minha vida na época, como eu estava me sentindo naquela cena. Relembrar os bastidores, todos os detalhes. É divertido reviver, poder assistir novamente. Estou assistindo com o maior prazer e relembrando os momentos felizes e divertidos, e foram muitos!  

 
Qual a importância do Agnaldo na sua carreira?  
João Baldasserini - Eu tinha acabado de fazer o Beto, eu estava terminando as gravações de "Haja Coração" quando fui convidado para fazer "Pega Pega". Eu fiquei muito feliz porque eu vinha de um trabalho que estava sendo um sucesso no ar, a novela em si estava indo muito bem, e eu também, através do Beto, conquistando uma popularidade que até então eu não tinha. Eu já estava em êxtase. Praticamente saí de uma novela e entrei em outra em sequência, e mergulhei no universo do Agnaldo, que é um recepcionista de hotel, um cara simples, tem uma vida humilde, não esbanja uma vida de luxo. O Agnaldo é muito divertido, carismático. Ele tem uma paixão, a Sandra Helena, e ele é totalmente alucinado por ela. Ele embarca e abraça todas as ideias da Sandra Helena. Tudo o que ela cogita fazer ele faz junto. Agnaldo é um personagem vulnerável, não tem aquela maldade estampada. É um cara inconsequente que toma atitudes inconsequentes, é claro, comete um erro e acaba pagando por isso, que é o que esperamos que aconteça em nossa sociedade. Mas Agnaldo foi um personagem muito gostoso de interpretar, que tinha um tom leve e foi um prazer muito grande fazê-lo. 
 

Como você se preparou para interpretar o Agnaldo? 
João Baldasserini - Foi uma preparação muito gostosa, onde eu, Nanda Costa, Thiago Martins e Marcelo Serrado ficamos bem próximos e criando essas relações entre os personagens, descobrindo características das personalidades, nos aprofundando bastante no texto da Claudia Souto. O Agnaldo, como todos os outros personagens, foi muito bem escrito, e isso facilita muito o processo criativo do ator, quando o texto já vem com muitas características do personagem. Não é um processo fácil, mas é necessário e é um momento de muito prazer. Foi muito gratificante ver o Agnaldo nascer, perceber que, através dos outros personagens, ele existia ali. E fui me apoderando daquela pessoa, entrando naquele universo. Até que uma hora tomamos uma posse, realmente fica enraizado na nossa alma, é só nos colocar em cena e deixar fluir porque o personagem já existe. A preparação vai acontecendo durante toda novela e, conforme gravamos, descobrimos novas características, novos comportamentos, vai se formando o caráter do personagem. É um processo evolutivo junto com a novela. A evolução está em constante mudança, assim como somos na vida.  
 

O que mais te marcou na época das gravações da novela? Qual a principal lembrança que ficou de "Pega Pega"?  
João Baldasserini - Foi a amizade que construí com o elenco todo. A Nanda Costa foi uma amiga que já conhecia de outros trabalhos, mas em "Pega Pega" nos aproximamos bastante, e foi uma delícia, tive o prazer de conviver com ela e aprender muito. A Nanda é uma atriz muito entregue, honesta, verdadeira. Foi muito bom nesse sentido. E também o que me marcou muito na novela foram as dancinhas, que começou com ela. Nanda me convidou para fazer uma dancinha para postarmos na Internet, e aquilo ganhou uma repercussão muito grande! O público adorava! Quanto mais irreverente e à vontade dançávamos, sem cobrança, sem julgamento, mais o público gostava. Thiago Martins, Marcelo Serrado e mais pessoas do elenco também participavam. As dancinhas foram uma marca das gravações. Acho que era um capítulo à parte da novela. 

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