domingo, 8 de agosto de 2021

.: #ResenhaRápida: as perguntas que ninguém fez para Eduardo Martini


Com mais de 30 anos de carreira, Eduardo Martini enfrenta o desafio de viver o estilista Clodovil Hernandes no teatro. Foto: Cláudia Martini. 
Por Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias dos Santos, editores do Resenhando.

Se o Brasil valorizasse os artistas e os tratasse com um pouco mais de seriedade e respeito, Eduardo Martini seria mundialmente conhecido. Extremamente talentoso e com uma sensibilidade rara, este ator com mais de 30 anos de carreira vem feito sucesso durante a pandemia ao emprestar o carisma para interpretar alguém tão marcante quanto ele: o multifacetado estilista Clodovil Hernandes, ícone da TV, moda e política. 

No monólogo, Clodovil realiza um inventário de sua vida e suas criações ao longo de mais de 40 anos de carreira, mesclando criações pioneiras na moda, o sucesso na televisão e o êxito em seu primeiro mandato como deputado federal enquanto se depara com lembranças de sua vida e fatos pouco conhecidos do público. Dirigida pelo ator em parceria com Viviane Alfano, peça relembra grandes momentos da vida do multifacetado Clodovil Hernandes.

A temporada no Teatro União Cultural, em São Paulo, fica em cartaz até este domingo, 8 de agosto, Dia dos Pais, às 19h. Depois, estará em cartaz no Teatro Fernando Torres, todos os sábados, a partir do dia 4 de setembro, com data de término ainda não definida. Já no Teatro das Artes, no Rio de Janeiro, não tem data para acabar. Todas as apresentações respeitam os protocolos de distanciamento social e higienização. O monólogo, escrito pelo jornalista e dramaturgo Bruno Cavalcanti, recorda a vida e a obra do estilista e apresentador de TV Clodovil Hernandes (1937-2009).

#ResenhaRápida com Eduardo Martini

Nome completo: Eduardo Martini.
Apelidos: Edu, Casê.
Data de nascimento: 6 de dezembro.
Altura: 1.78m.
Qualidade: honesto.
Defeito: falar demais.
Signo: sagitário.
Ascendente: gêmeos.
Uma mania: sapato.
Religião: espiritualista.
Time: detesto futebol.
Amor: todos os dias.
Sexo: masculino (risos).
Mulher bonita: Isis Valverde.
Homem bonito: Rodrigo Lombardi.
Família é: o início da sua jornada.
Ídolo: Marco Nanini.
Inspiração: Fernanda Montenegro (sempre no teatro).
Arte é: vida.
Brasil: um país que ainda nao achou quem o merecesse.
Fé: em mim, no universo.
Deus é: a parte de amor dentro de mim.
Política é: nojenta.
Hobby: carro.
Lugar: Veneza - Dusseldorf.
O que não pode faltar na geladeira: sorvete.
Prato predileto: carne e salada.
Sobremesa: bolo gelado de coco.
Fruta: maçã e uva verde.
Bebida favorita: limonada.
Cor favorita: azul.
Medo de: doenças.
Uma peça de teatro: "Simplesmente Clô".
Um show: Diana Ross no Central Park - eu "tava" lá.
Um ator: Diogo Vilela.
Uma atriz: Adriana Esteves.
Um cantor: Nat King Cole.
Uma cantora: Ella Fitzgerald.
Um Escritor: Bruno Cavalcanti.
Uma escritora: Florbela Espanca.
Um filme: "A Escolha de Sofia".
Um livro: "O Prazer Secreto", de Norma Canto.
Uma música: "Se Eu Não te Amasse Tanto Assim", de Ivete Sangalo.
Um disco: Donna Summer.
Um personagem: Neide Boa Sorte.
Uma novela: "A Força do Querer", de Glória Perez.
Uma série: "Tapas e Beijos".
Um programa de tv: "Irmaos à Obra" (adoro).
Uma saudade: do meu pai.
Algo que me irrita: má vontade.
Algo que me deixa feliz é: estar trabalhando.
Uma lembrança querida: a primeira vez que desembarquei em Nova Iorque.
Um arrependimento: de ter trabalhado com um certo diretor.
Quem levaria para uma ilha deserta? Ninguém! Pra ficar sozinho.
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo quem seria? Meu pai - queria mais tempo com ele.
Se pudesse fazer uma pergunta a qualquer pessoa do mundo qual seria? Para o Brad Pitt: "Dói ser bonito assim?"
Não abro mão de: fazer teatro.
Do que abro mão: de  falsos profetas - aqueles que usam espiritualidade pra conquistar coisas e pessoas.
Um talento oculto: enrolar peruca (risos). 
Você tem fome de quê? De justiça.
Você tem nojo de quê? De rato.
Se tivesse que ser um bicho, eu seria: cavalo.
Um sonho: trabalhar com a Glória Menezes.
Teatro em uma palavra: vida.
Televisão em uma palavra: chance.
Novela em uma palavra: emoção.
Clodovil em uma palavra: forte.
O que seria se não fosse ator: não teria nascido.
Ser ator é: dar lugar à outras pessoas no palco sem criticas ou defesas.
Ser homem, hoje, é: um ato de coragem.
Palavra favorita: universo.
Eduardo Martini por Eduardo Martini: um cara simples,cheio de garra que acredita em todos e por isso se ferra às vezes… mas não deixa de acreditar no ser humano.



.: "Querida Cidade": Antônio Torres publica romance após 15 anos


Após 15 anos sem escrever um romance, o escritor imortal da Academia Brasileira de Letras Antônio Torres retorna ao gênero com "Querida Cidade", lançado pela editora Record. Há escritores para quem o passado, o presente e o futuro não existem em separado, são uma coisa só. Essa fusão dos tempos faz com que seus personagens experimentem, simultaneamente, a vida que já viveram, responsável por eles serem como são, e a vida que ainda irão viver, pois a todo instante quem são hoje influencia, ou até determina, quem serão amanhã. Antônio Torres é um desses escritores.

"Querida Cidade" acompanha a história de um protagonista que, assim como outros personagens do livro, deixou a pequena cidade onde nasceu – para tentar uma vida melhor, para estudar ou mesmo para fugir de algo. Ao conversar com a mãe sobre o pai, que sumiu sem deixar vestígios muitos anos antes, o filho rememora a sua própria trajetória de êxodo, independência, fracasso e eventual retorno às origens. Por meio de lembranças, projeções e referências culturais de um Brasil profundo, a narrativa costura o onírico e o cotidiano, amor e melancolia, desalento e aceitação. Triunfo de um grande autor em sua melhor forma. 


O que disseram sobre o livro

“Leiam Antônio Torres. É muito bom este senhor aí”- Jorge Amado

“Nascido na Bahia, e marcado indelevelmente pelo sertão, Antônio Torres escreve a fascinação das cidades-labirintos.” - Le Nouvel Observateur

“Torres herdou as técnicas narrativas dos modernistas europeus, norte-americanos e latino-americanos juntamente com as grandes tradições orais do Brasil.” - Los Angeles Times

“Sua literatura tem uma força poética que trata o sórdido e o triste como partes de uma engrenagem criativa indisposta a falsificar a realidade ou a transgredir com os subterfúgios o que a história quer silenciar.” - Nélida Piñon


Você pode comprar "Querida Cidade", de Antônio Torres, publicado pela editora Record, neste link.

.: "A Biblioteca da Meia-noite", de Matt Haig, tem os melhores livros da sua vida


"A Biblioteca da Meia-noite" 
é um romance incrível que fala dos infinitos rumos que a vida pode tomar e da busca incessante pelo rumo certo. O livro, lançado pela editora Bertrand Brasil, gira de torno de Nora Seed, que aos 35 anos, é uma mulher cheia de talentos e poucas conquistas. Arrependida das escolhas que fez no passado, ela vive se perguntando o que poderia ter acontecido caso tivesse vivido de maneira diferente.


Após ser demitida e seu gato ser atropelado, Nora vê pouco sentido em sua existência e decide colocar um ponto final em tudo. Porém, quando se vê na Biblioteca da Meia-noite, Nora ganha uma oportunidade única de viver todas as vidas que poderia ter vivido. Neste lugar entre a vida e a morte, Nora pode, finalmente, se mudar para a Austrália, reatar relacionamentos antigos, ser uma estrela do rock, uma glaciologista, uma nadadora olímpica... enfim, as opções são infinitas.

Mas será que alguma dessas outras vidas é realmente melhor do que a que ela já tem? Em "A Biblioteca da Meia-noite", o novo romance de Matt Haig, Nora Seed se vê exatamente na situação pela qual todos gostaríamos de poder passar: voltar no tempo e desfazer algo de que nos arrependemos.

No livro, Nora Seed se vê exatamente na situação pela qual todos gostaríamos de poder passar: voltar no tempo e desfazer algo de que nos arrependemos. Diante dessa possibilidade, Nora faz um mergulho interior viajando pelos livros da Biblioteca da Meia-noite até entender o que é verdadeiramente importante na vida e o que faz, de fato, com que ela valha a pena ser vivida.

"A Biblioteca da Meia-noite" é um romance incrível que fala dos infinitos rumos que a vida pode tomar e da busca incessante pelo rumo certo. Nesta edição limitada, você ganha outro exemplar do livro embalado para presente. Você pode comprar "A Biblioteca da Meia-noite", de Matt Haig, lançado pela editora Bertrand Brasil, neste link.


O que disseram sobre o livro

“Uma celebração entusiástica do poder que os livros têm de mudar vidas.” – Sunday Times

“Um cenário de possibilidades ilimitadas, de novos caminhos trilhados, de novas vidas vividas, de um mundo totalmente diferente disponível para nós de alguma forma, em algum lugar, pode ser exatamente do que precisamos nesses tempos difíceis e turbulentos.” – The New York Times

“Um romance extremamente original e instigante sobre a importância de valorizar a vida que você tem.” – Independent

“Instigante e inspirador. Explora a nossa relação com o arrependimento e com o que realmente faz uma vida ser perfeita.” – Harper’s Bazaar

“Uma história sobre segundas chances e viver com arrependimentos. Muito envolvente.” – Stylist

“Eu amei ''A Biblioteca da Meia-noite'. Ele condensa coisas importantes e tristes – morte, saúde mental, filosofia existencial – em um livro excepcional, prazeroso e de aquecer o coração.” – Pandora Sykes



.: Marisa Monte comenta faixa a faixa as canções do álbum "Portas" em podcast


"Tem que ter coragem de defender o amor, principalmente em um mundo tão deflagrado como o que a gente está hoje", comenta Marisa Monte sobre seu novo álbum "Portas". A cantora revelou detalhes do processo de produção e composição do álbum no projeto Faixa a Faixa, exclusivo da Deezer.


Depois de um hiato de dez anos, Marisa Monte voltou a agraciar seus fãs e o mundo da música com todo o otimismo, coragem, fé e principalmente, muito amor, do álbum "Portas", seu novo lançamento! E a cantora não nega, ela sempre escreveu sobre amor e vai continuar compondo músicas sobre esse que é um dos sentimentos mais sublimes da humanidade. "Tem que ter muita coragem para o amor, se a gente quer um mundo mais igualitário, diverso e com menos ódio, a única maneira é construir isso através do amor. O amor como forma de construção política e apartidária é ferramenta potente e necessária", contou Marisa Monte em papo online e descontraído com seus fãs no projeto "Faixa a Faixa", exclusivo da Deezer.

"Portas" é a música que abre o álbum, mas por pouco não foi a canção "A Língua dos Animais". "Eu tinha dúvidas se 'Portas' iria abrir o álbum, se esse seria o nome do álbum, pensamos que seria ‘A Língua dos Animais’ mas acabou que ‘Portas’ se impôs e veio abrindo esse caminho", conta Marisa. A escolha foi certeira, a música fala sobre aberturas, dúvidas, decisões de passagem e tem o toque filosófico da artista. "Ela fala de grandes decisões da vida como também pode ser de decisões corriqueiras, a gente está todos os dias fazendo escolhas. Não existe o jeito certo de fazer, existe um jeito para cada um. Nós gravamos ela remotamente, eu queria ter feito um ao vivo no estúdio, a galera tocando junto, se olhando, mas claro que com a pandemia as coisas ficaram mais perigosas e difíceis", comenta Marisa Monte.

O álbum segue com "Calma", a segunda música gravada do novo projeto. Produzida em conjunto com Chico Brown, filho de Carlinhos Brown, a música tem uma mensagem de fé no futuro e que eventualmente as coisas vão melhorar. "As dificuldades que a gente está vivendo vão impulsionar a gente para um progresso e tirar a gente desse atraso", diz a artista sobre a composição da música. Chico Brown, que também é multi instrumentista, participou da produção e composição de diversas músicas do álbum, Marisa o define como "um artista assombroso".

Grande parte das músicas do "Portas", foram compostas nos últimos anos, como "Pra Melhorar" composta há seis anos e "Quanto Tempo", em que a melodia foi criada no final dos anos 90, mas foi finalizada recentemente para este novo trabalho. Das quatro músicas compostas durante a quarentena, "Vagalumes", ganha destaque pelo jogo de palavras, no qual todas as palavras se conectam com "luz", além de ser uma ode à natureza. "É sobre a valorização de cada mini rente da natureza, como uma coisa tão pequena pode transformar a vida, tudo tem seu papel e importância", afirma Marisa.

Já "Medo do Perigo" fala sobre romance e a coragem de continuar buscando o amor apesar dos riscos que ele pode trazer, como diz o verso "Deixo a tempestade para um novo abrigo". "O amor é uma forma de protesto contra o ódio. Eu tenho feito isso quase a vida toda com as minhas músicas, tem que ter coragem de defender o amor principalmente num mundo tão deflagrado como o que a gente tá hoje. Fico muito feliz de encontrar tanta gente que pense assim também", comenta a artista.

Ao final do bate papo com os fãs sobre cada faixa do álbum, Marisa Monte reforçou a força da música e do otimismo. "A vida é feita de ciclos, quando as coisas estão ruins a tendência é melhorar. Foi muito importante produzir durante a quarentena, eu sabia que eu poderia contribuir de alguma maneira com essa ferramenta que é a música, a arte, a criatividade, a imaginação, para que esse momento seja menos doído para todo mundo. Fico feliz que o álbum tenha saído nesse momento, é nesse momento que ele se faz necessário", finaliza a cantora.

.: OSGEMEOS: Segredos": sucesso em São Paulo, exposição vai para Curitiba


Após o sucesso na Pinacoteca de São Paulo, a exposição "OSGEMEOS:Segredos" poderá ser visitada no Museu Oscar Niemeyer em Curitiba a partir de setembro de 2021. Um dos espaços da exposição na Pinacoteca de São Paulo. Foto: Levi Fanan/Pinacoteca de São Paulo.

Após grande sucesso na Pinacoteca de São Paulo, exposição "OSGEMEOS:Segredos" vai para o Museu Oscar Niemeyer em Curitiba. A mostra liderou a retomada das atividades culturais no país após o longo período de suspensão imposto pela pandemia.

A Pinacoteca de São Paulo, museu da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, anuncia que a exposição "OSGEMEOS:Segredos" seguirá para Curitiba e poderá ser visitada no Museu Oscar Niemeyer (MON) a partir de setembro de 2021.

Na capital paulista, "OSGEMEOS:Segredos", com curadoria do diretor-geral da Pinacoteca, Jochen Volz, impactou mais de 511 mil pessoas, contando as ações online e as visitas presenciais. A mostra liderou o interesse pelas atividades culturais em São Paulo desde seu início em 15 de outubro de 2020. Os ingressos esgotavam em minutos após serem disponibilizados e a programação segue "sold out" até o dia 9 de agosto de 2021, último dia da exibição na Pina.

Durante todo o período, a Pinacoteca operou com restrições de atendimento e seguiu todos os protocolos de higiene e segurança do Plano São Paulo de combate à covid-19, o que limitou a capacidade de atendimento. Mesmo assim, mais de 179 mil visitantes passaram pelos espaços da mostra e puderam apreciar o trabalho dos irmãos presencialmente.

Por conta do êxito da exposição, "OSGEMEOS:Segredos" foi prorrogado duas vezes e um tour virtual foi lançado para que o público de outros países e estados pudesse ter acesso à trajetória e aos trabalhos da dupla de artistas. O número de acessos à experiência virtual em 360º da mega exposição já supera os 122 mil. 

Ainda por conta da exposição, outros projetos foram desdobrados para atingir novos públicos, tudo transmitido de forma online. Dentre as ações, está a série audiovisual Segredos, idealizada pelos artistas OSGEMEOS, sobre a essência e perspectivas do hip hop paulista com mais de 126 mil visualizações no YouTube do museu. 

A produção conta com quatro episódios de aproximadamente 20 minutos cada. Os vídeos aproximam os telespectadores ao universo criativo dos irmãos e têm a intenção de incentivar outros jovens brasileiros a conhecerem e se aproximarem das manifestações artísticas de rua e seguir na busca de sua própria identidade, podendo até mesmo transformar a sua realidade. Assista a série completa .

Devido à pandemia, as visitas educativas das escolas a Pinacoteca organizadas pelo NAE (Núcleo de Ação Educativa) ficaram suspensas. Para suprir esse viés educativo, um vídeo com OSGEMEOS apresentando a mostra foi produzido e disponibilizado no canal do YouTube do museu e já alcança a marca de 73 mil visualizações. O material é voltado para professores e alunos, mas todos podem assistir. Confira aqui . Já as lives, com a participação do curador Jochen Volz e dos artistas Gustavo e Otávio Pandolfo, tiveram uma audiência de cerca de 11 mil pessoas.


OSGEMEOS: Segredos na Pina
Na Pinacoteca de São Paulo, a exposição contou com mais de 1000 itens do rico imaginário d’OSGEMEOS. O duo apresentou pinturas, instalações imersivas e sonoras, esculturas, intervenções site specific, desenhos e cadernos de anotações. O corpo de obras ocupou as sete salas de exposições temporárias do primeiro andar, um dos pátios, o hall, além de uma instalação concebida especialmente para o octógono do museu.


Catálogos
Dois catálogos bilingues, em português e em inglês, foram produzidos. O primeiro inclui apresentação do diretor-geral da Pinacoteca, Jochen Volz, textos inéditos de Julia Flamingo e de Paulo Portella, além de imagens de obras da exposição e de outros projetos. O segundo apresenta vistas da mostra na Pinacoteca de São Paulo. Os dois estão à venda na loja presencial e virtual do museu que pode ser acessada em Pina loja As publicações são os produtos mais solicitados da coleção d’OSGEMEOS superando mais de 9 mil unidades vendidas.


Sobre OSGEMEOS
Projetos recentes da dupla incluem exposições individuais em: Frost Art Museum (Nashville, 2019), Hamburger Bahnhof (em colaboração com Flying Steps) (Berlim, 2019), Mattress Factory (Pittsburgh, 2018), Pirelli HangarBicocca (Milão, 2016), Museu Casa do Pontal (Rio de Janeiro, 2015), ICA - The Institute of Contemporary Art (Boston, 2012). Suas obras integram coleções importantes ao redor do mundo, como: MOT (Tóquio), Franks-Suss Collection (Londres), MAM-SP (São Paulo), Pinacoteca do Estado de São Paulo (São Paulo), Museu Casa do Pontal (Rio de Janeiro).



sábado, 7 de agosto de 2021

.: Entrevista: Walcyr Carrasco fala sobre "Verdades Secretas", de volta à Globo


Vencedora do Emmy Internacional 2016 de Melhor Novela irá ao ar na TV Globo a partir de 24 de agosto. Walcyr Carrasco relembra a obra. Foto: Globo/Reinaldo Marques


Uma obra impactante, que conquistou enorme sucesso no ano de 2015 e segue viva na memória do público até hoje, estará de volta à grade da TV Globo a partir do próximo dia 24. Vencedora do Emmy Internacional 2016 de Melhor Novela, escrita por Walcyr Carrasco, com direção de núcleo de Mauro Mendonça Filho, "Verdades Secretas" parte da trajetória de Arlete (Camila Queiroz).

Nascida e criada no interior de São Paulo, a jovem tímida e romântica chega à capital com o grande sonho de ser modelo, mas logo descobre que existe um submundo escondido sob o glamour da moda, do luxo e do dinheiro. Diante da família passando dificuldades financeiras, ela começa a integrar o casting da agência de modelos da ambiciosa Fanny (Marieta Severo) e se deixa levar pelas facilidades que esta nova realidade pode lhe proporcionar. Angel - como é batizada na agência - acaba vivendo uma intensa paixão com Alex (Rodrigo Lombardi), um dos homens mais poderosos da indústria têxtil.

Obcecado pelo sentimento que a modelo desperta nele, Alex se envolve com a mãe de Angel, Carolina (Drica Moraes), unicamente com o intuito de estar próximo dela, depois que a jovem se dá conta de que ele não é o príncipe do conto de fadas que idealizou. Dessa relação surge um arriscado triângulo amoroso. Na novela que revelou Camila Queiroz para o grande público, o elenco brilhou. Grazi Massafera, na pele da modelo Larissa, que se vicia em crack, foi indicada ao Emmy Internacional 2016 como Melhor Atriz. Marieta Severo e Reynaldo Gianecchini - como Anthony, modelo em final de carreira com quem Fanny mantém uma relação nada convencional -, fizeram uma dobradinha inesquecível, repleta de sarcasmo e humor ácido.

Também junto de Marieta e do universo da agência, Rainer Cadete surpreendeu como o booker Visky. Rodrigo Lombardi entrou para o rol dos homens mais desejados, mesmo com um personagem de caráter bastante controverso, e Agatha Moreira, que deu vida a Giovanna, filha de Alex, também se destacou na pele da jovem amoral e mimada, entre outros exemplos. "Verdades Secretas" contou ainda com a luxuosa atuação de Eva Wilma - falecida em maio deste ano –, que viveu Fábia, a mãe de Anthony, uma socialite falida e alcoólatra. E a Top Model Alessandra Ambrósio participou do início da trama como namorada de Alex.    

Com a cidade de São Paulo como protagonista da narrativa, "Verdades Secretas" teve gravações em diversos locais da capital paulistana, inclusive em eventos de moda, como a São Paulo Fashion Week. A estrutura e a performance do internacional Fuerza Bruta também fizeram parte das gravações. Um desfile com a primeira aparição de Angel como modelo acontece durante a apresentação da companhia, que tem dança, música e acrobacias aquáticas em seu repertório.

Com figurino repleto de inspirações na moda da época - a equipe contou com a parceria do estilista e consultor Dudu Bertholini -, uma estética artesanal e ao mesmo tempo inovadora, com cenários totalmente fechados, sem boca de cena, projeções nas janelas e bastante realismo e dramaticidade na fotografia, "Verdades Secretas" se destacou pela ousadia e originalidade e tem tudo para conquistar novos espectadores, além de surpreender novamente quem já assistiu. 

Uma história de amor e obsessão, embalada pelo clima de glamour, poder, desejo, armadilhas e ilusões. "Verdades Secretas" é escrita por Walcyr Carrasco, com direção de núcleo de Mauro Mendonça Filho e direção geral de André Felipe Binder, Natália Grimberg e Mauro Mendonça Filho, direção de Allan Fiterman, Mariana Richard e André Barros.  A obra vai ao ar a partir do dia 24 de agosto, às segundas após "Império"; às terças depois de "The Masked Singer Brasil"; às quintas na sequência de "Sob Pressão"; e às sextas após "Globo Repórter".


Quando foi exibida originalmente, "Verdades Secretas" foi um sucesso de público, crítica e comentários nas redes sociais. O que achou quando soube que seria exibida novamente na TV?
Walcyr Carrasco - 
Sou apaixonado por "Verdades Secretas", que inclusive me deu um Emmy. Fiquei muito feliz e orgulhoso pela reexibição.  


Como foi o processo de construção da obra, como você escolheu o mote principal da trama?
Walcyr Carrasco - Na época eu fui vivenciar, fazer um trabalho de pesquisa intensa sobre a realidade do mundo dos modelos. Fui fundo na investigação.   


A trama aborda um mundo de aparências, fala sobre poder, dinheiro, drogas entre outros temas. Qual a importância de trazer à tona tantas questões em uma trama?
Walcyr Carrasco - Esse é um mundo repleto de glamour, e, às vezes, a glamourização esconde a realidade, o que realmente é a vida, a dificuldade, a batalha, e também aspectos que não são falados, como droga e prostituição. 


Qual foi o principal desafio desse trabalho?
Walcyr Carrasco - 
O desafio foi falar a verdade com todas as letras. Verdades Secretas. 


O que "Verdades Secretas" representa em sua carreira?
Walcyr Carrasco - "Verdades Secretas" é um marco na minha carreira, pois sempre fui muito conhecido por minhas novelas de época e quis apresentar um novo aspecto do meu trabalho. 


Como foi para você ver sua história concorrer e ganhar um Emmy Internacional?
Walcyr Carrasco - Foi sensacional. Eu nunca imaginei que chegaria tão longe, que estaria num salão em Nova York e o Emmy seria meu, nosso, da TV Globo. Fiquei sem chão, de tanta emoção. 


Mesmo sendo exibida depois das 22h, ela foi um sucesso enorme de audiência, a que atribui tamanho interesse do público pela trama?
Walcyr Carrasco - Acredito que o público gosta muito quando falamos a verdade sem meios termos. É o que faço em todas as minhas obras. 


Acredita que a exibição da trama de 2015 irá gerar o mesmo tipo de engajamento da época?
Walcyr Carrasco - 
Acho que muita gente não viu e, muita gente gostaria de relembrar, viver novamente as emoções. Será uma grande oportunidade!




.: Gabriela Prioli e o debate da política de forma racional e sem achismos


Dia 13 de agosto, chega às livrarias o primeiro livro da advogada e apresentadora Gabriela Prioli, "Política É Para Todos". O que é uma democracia e para que serve uma constituição? Quais são as atribuições de cada uma das três esferas de poder e como garantir que elas se mantenham em harmonia? Como funcionam as eleições e qual a importância das fake news nesse cenário? 

Em "Política É Para Todos", lançado pela Companhia das Letras, Gabriela Prioli responde a essas e outras questões imprescindíveis para a compreensão do funcionamento da política - sobretudo a brasileira -, mas que muitas pessoas têm receio ou vergonha de perguntar. Com a linguagem descomplicada que fez dela uma das personalidades mais populares do país, a autora mostra como cada um de nós pode se engajar para construir a sociedade que queremos, debatendo os assuntos relevantes com opiniões próprias e argumentos racionais.

Gabriela Prioli tornou-se um fenômeno das redes sociais ao comentar os principais assuntos do noticiário brasileiro de forma didática e acessível, sempre valorizando o debate respeitoso e embasado por uma argumentação racional. Neste primeiro livro, Prioli não perde de vista esses princípios e oferece uma introdução ao universo da política, incentivando os leitores a conhecerem mais sobre um assunto cada vez mais presente em nosso dia a dia - e explica conceitos e ideias que podem parecer complicados à primeira vista. 

Entre outros temas, o livro detalha como funciona uma República Federativa, as diferenças entre autoritarismo e democracia, as atribuições de cada um dos três poderes, o funcionamento geral das eleições e qual deve ser o papel dos cidadãos em meio a todas essas engrenagens. Para a autora, política se faz no dia a dia e por todos nós  - não só na hora de votar -, daí a importância de fomentarmos diálogos construtivos e de qualidade, sobretudo em tempos de polarização. 

Nesse sentido, usar a razão não significa abandonar os sonhos que almejamos para a nossa sociedade. Ao contrário, é justamente munidos de fatos e opiniões bem fundamentadas que conseguiremos construir o mundo que queremos. Você pode comprar "Política É Para Todos", de Gabriela Prioli, lançado pela Companhia das Letras, neste link


Sobre a autora 
Gabriela Prioli nasceu em 1986, em São Paulo. É advogada, mestre em direito penal pela USP. Tornou-se uma das maiores e mais relevantes influenciadoras digitais do país, comentando política e outros assuntos do cotidiano em suas redes sociais. Atualmente, apresenta o CNN Tonight. "Política É Para Todos" é o primeiro livro de Gabriela Prioli

.: "No Urubuquaquá, no Pinhém", de João Guimarães Rosa, e a alegoria brasileira

Os contos “O Recado do Morro” , “Cara-de-Bronze” e “A História de Lélio e Lina”, que inicialmente fizeram parte da obra "Corpo de Baile" (1956), seriam posteriormente desmembradas do livro para integrar um novo volume, que receberia de João Guimarães Rosa o título "No Urubuquaquá, no Pinhém", lançado agora pela Global Editora.

No livro, em “O Recado do Morro”, o leitor acompanha o cinco homens - Pedro Osório, seo Alquiste, frei Sinfrão, seo Jujuca do Açude e Ivo de Tal - realizam uma travessia e vão encontrando, pelas estradas por onde passam e nas fazendas onde pedem abrigo, almoço e jantar, pessoas que vão mudar a maneira como eles vêem o mundo e a si mesmos.

O conto “Cara-de-Bronze”, por sua vez, traz a Chegada à fazenda do Urubuquaquá, um forasteiro que se esforça para compor, com os depoimentos fragmentários dos vaqueiros, o retrato do velho fazendeiro apelidado Cara-de-Bronze, o qual, doente recluso em seu quarto, administra a sua propriedade

E por fim temos “ A História de Lélio e Lina” ansiando por uma mulher, Lélio aporta ao Pinhém. Nessa fazenda, é com uma senhora, dona Rosalina, que Lélio estabelece uma sincera e profunda amizade. Confessando suas paixões, ele recebe de Lina respostas a perguntas ainda não formuladas. 

A edição da Global conta com capa, a partir de um registro fotográfico de Araquém Alcântara e texto de apoio de Regina Zilberman, doutora em romanística pela Universidade de Heidelberg e intitula-se “O recado do morro: uma teoria da linguagem, uma alegoria do Brasil”. Você pode comprar "No Urubuquaquá, no Pinhém", de João Guimarães Rosa, publicada pela Global Editora, neste link.


Sobre João Guimarães Rosa
João Guimarães Rosa nasceu em 27 de junho de 1908 em Cordisburgo, Minas Gerais, e faleceu em 19 de novembro de 1967, no Rio de Janeiro. Publicou em 1946 seu primeiro livro, "Sagarana", recebido pela crítica com entusiasmo por sua capacidade narrativa e linguagem inventiva. Formado em medicina, chegou a exercer o ofício em Minas Gerais e, posteriormente, seguiu carreira diplomática.

Além de "Sagarana", constituiu uma obra notável com outros livros de primeira grandeza, como: "Primeiras Estórias", "Manuelzão e Miguilim", "Tutameia - Terceiras Estórias", "Estas Estórias" e "Grande Sertão: Veredas", romance que o levou a ser reconhecido no exterior. Em 1961, recebeu o prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras pelo conjunto de sua obra literária. 


Ficha técnica
Livro: "No Urubuquaquá, no Pinhém"
Autor: João Guimarães Rosa
Editora: Global Editora
Páginas:
248
Link do livro na Amazon: https://amzn.to/3s8pfD6

.: Espetáculo "O Último Concerto para Vivaldi" reestreia no Teatro Nair Bello


Com apresentações presenciais, a peça tem texto e direção de Dan Rosseto e no elenco Amazyles de Almeida, Bruno Perillo e Michel Waisman.

O espetáculo “O Último Concerto para Vivaldi” reestreia dia 13 de agosto no Teatro Nair Bello, após passar pelo Centro Cultural da Diversidade e Viga Espaço Cênico em que fez 12 sessões com ingressos esgotados (dentro da capacidade de público permitido nos locais e seguindo todas as medidas de segurança). A peça teatral tem texto e direção de Dan Rosseto, em seu trabalho mais autoral. 

No elenco estão os atores Amazyles de Almeida, Bruno Perillo e Michael Waisman. O espetáculo é o primeiro a fazer temporada no Teatro Nair Bello desde o ano passado. O “O Último Concerto para Vivaldi” conta o último ano na vida de um professor de matemática universitário e um violinista profissional que ensaia um concerto de “As Quatro Estações” de Vivaldi. Um deles está com uma doença terminal incurável e tem apenas um ano de vida. Eles decidem transformar a casa em que moram em um hospital para que possam viver juntos durante este período.

O casal é assistido por Adilah (Amazyles de Almeida), uma enfermeira muçulmana que deixou o seu país após perder toda a sua família num confronto. Com o agravamento da doença vem uma descoberta que pode abalar a relação de Anton (Bruno Perillo) e Ben (Michael Waisman). Um deles se inscreveu num programa de morte assistida e precisa que o outro assine a documentação para que o procedimento aconteça. Neste embate entre vida e morte, o espectador é testemunha da difícil decisão entre antecipar ou não a partida quando o fim está próximo.

“O Último Concerto para Vivaldi” fecha um ciclo de obras de Dan Rosseto, iniciado com “Manual para Dias Chuvosos” em que o tema morte tem forte importância em sua obra. A peça é um drama em quatro quadros (Primavera, Verão, Outono e Inverno), passando pelas “O Último Concerto para Vivaldi” e os estágios da doença que nos faz chegar até a morte. Na obra além da discussão sobre o tema, temos um outro assunto relacionado que é morte assistida e a sua discussão sobre ela.

“O Último Concerto para Vivaldi” é um texto realista que conta um pouco sobre a vida de Anton e Ben que vivem juntos há onze anos. O primeiro, matemático, professor universitário e pesquisador reconhecido. O segundo, um violinista profissional que toca em uma orquestra sinfônica e ensaia para um concerto de “As Quatro Estações” em homenagem a Vivaldi. Morando juntos desde que se conheceram, eles transformaram a casa onde vivem em um hospital com poucos equipamentos após a descoberta de uma doença grave em um deles, fazendo com que o outro viva os últimos meses ao lado do parceiro, como uma despedida. 

Convivendo juntos e trabalhando em casa, eles passam as horas relembrando momentos de suas vidas, traçando um panorama sobre o comportamento dos casais no mundo contemporâneo, a convivência entre dois homens e tudo o que compreende esta condição. A medida que as estações do ano avançam, a doença se agrava e o público sabe enfim quem está se despedindo da vida. 

O texto também relembra os anos de relação do casal, passando por momentos de ciúmes, reflexões importantes sobre o papel na sociedade, as escolhas de cada um, arte, viagens, entre outros assuntos. Eles revivem em um ano, durante as quatro estações momentos marcantes de suas vidas. 

É importante ressaltar que esta obra fala de amor, em qualquer que seja a sua instância. E não trata do tema de forma a levantar bandeiras políticas ou sociais, apenas narra a relação de dois homens maduros e independentes que lutam dia após dia para um deles morrer dignamente, com a aliança e pacto de serem felizes por um ano ou até o término das quatro estações. “O Último Concerto para Vivaldi” foi contemplado na pela Lei Emergencial Aldir Blanc, Inciso III, módulo I: Maria Alice Vergueiro; da Secretaria Municipal de Cultura da cidade de São Paulo. 


Protocolos de Segurança e Saúde:
Seguindo as recomendações e os protocolos autorizados pelos órgãos públicos e de saúde, o Teatro Nair Bello retoma as atividades presenciais, zelando pela segurança e bem-estar de seu público e funcionários. As apresentações presenciais serão limitadas a 45% da capacidade normal, com o mapa de lugares em xadrez, respeitando o distanciamento social de 1,5 metros. Tudo será realizado de acordo com as regras determinadas pelas autoridades sanitárias, portanto o uso de máscara é obrigatório nas dependências do teatro e a aferição da temperatura do público na entrada do espetáculo. 


Ficha técnica:
Espetáculo: “O Último Concerto para Vivaldi”
Texto e direção:
Dan Rosseto
Direção de produção: Fabio Camara
Assistente de direção: Larissa Ferrara
Elenco: Amazyles de Almeida, Bruno Perillo e Michel Waisman
Figurinista: Thaís Boneville
Iluminador: César Pivetti
Cenografia: Dan Rosseto, Fabio Camara e Thaís Boneville
Visagista: Louise Hèlene
Cenotécnico: Matheus Fiorentino Nanci
Preparação vocal: Gilberto Chaves
Preparação corporal: Giovanna Marqueli
Operador de luz: Jackson Oliveira
Operador de som: Jorge Leal
Costureira: Lili Santa Rosa
Fotos estúdio: Cléber Corrêa
Fotos ensaio: Felix Graça
Arte gráfica: André Kitagawa
Redes sociais: Kyra Piscitelli
Assessoria de imprensa: Fabio Camara
Produção: Applauzo Produções e Lugibi Produções


Serviço:
Espetáculo: 
“O Último Concerto para Vivaldi”
Local:
Teatro Nair Bello – Shopping Frei Caneca 3º piso (Rua Frei Caneca, 569 – Consolação), 90 lugares. Com acessibilidade para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.
Data: de 13 até dia 22 de agosto (sexta e sábado, às 20h. e domingo, às 18h) 
Ingressos: gratuito, retirada através do Sympla. https://www.sympla.com.br/o-ultimo-concerto-para-vivaldi----de-13-a-22-de-agosto__1297915
Outras informações: (11) 3472-2414 e @oultimoconcerto
Duração: 100 minutos
Classificação: 12 anos 




.: Comédia "Cuidado! Seu Príncipe Pode ser Uma Cinderela" reestreia em SP

A comédia  "Cuidado! Seu Príncipe Pode ser Uma Cinderela" reestreia neste sábado, dia 7 de agosto, em São Paulo, no Teatro Santo Agostinho. A comédia é baseada no livro homônimo de Ticiana Azevedo e Consuelo Dieguez. A direção é assinada por Rogério Fabiano.


Muitas mulheres sonham em encontrar o seu grande amor e encontram! Mas e se, depois de sete anos ao lado da pessoa, você descobre que o homem incrível com quem você se casou e construiu uma vida, na verdade, é gay? O tema é tratado na comédia "Cuidado! Seu Príncipe Pode ser Uma Cinderela", que reestreia dia 7 de agosto nos palcos do Teatro Santo Agostinho, em São Paulo.

Baseado no livro homônimo de Ticiana Azevedo e Consuelo Dieguez, que foi sucesso de vendas em seu lançamento, promete divertir os espectadores, sempre aos sábados, às 19h, adotando todas as normas de segurança em virtude da pandemia do coronavírus. Sob a direção de Rogério Fabiano, os atores Paula Zaneti e Rodrigo Banks interpretam todos os personagens da história. “Essa é uma comédia moderna e ágil. Discute um tema sempre atual e as suas vertentes. Eu concebi um mosaico de personagens leves e divertidos, quebrando a ‘quarta parede’ e aproximando o público da nossa encenação”, diz o diretor, com mais de 40 anos de carreira, com trabalhos na TV e no teatro. Temporada até 25 de setembro.

A peça conta a história de Sofia, uma executiva que descobre, após sete anos de casamento, que seu marido é gay. Sofia sofreu na pele o que muitas mulheres enfrentam: uma paixão impossível. Ela tem a ajuda do psiquiatra Werner; da empregada Catilaine – que agora está na dúvida se o noivo, Máicon, é ou não gay; e do radialista Pablo, que criou um "guia com dicas para qualquer mulher descobrir se o parceiro é ou não é um gay sem coragem de se revelar". A trama reflete sobre a diversidade sexual e o respeito a que todos têm direito.

Em cena, o casal de atores encara o desafio de interpretar vários personagens. Rodrigo Banks adianta um pouco do que o público irá conferir. “Eduardo um metrossexual, ponto inicial da história. E se revela gay. Werner, um psiquiatra, e Pablo, uma personagem deliciosa de fazer, dono de um programa de rádio de autoajuda, toda espalhafatosa”, conta ele, entregando o perfil de alguns dos papéis que vive no palco. Ele está feliz com o resultado: “O trabalho de passar por todas essas personagens, com características muito diferentes em um tempo tão curto, é desafiador, e muito bom! Posso experimentar vários pontos do meu eu ator dentro de um único trabalho. Estou amando representar cada um deles. Assim como na minha vida, tudo é um desafio, e essa peça não poderia ser diferente. E o resultado está magnífico!".

Rodrigo Banks realizou diversos trabalhos como ator, diretor e produtor de teatro. Em 2015, ele participou de "Juliette" pela Cia dos Satyros. Em 2016 se integrou ao elenco do Bibi Ferreira. E em sua carreira consta até o momento um portfólio de mais de 20 espetáculos e alguns trabalhos na TV.

Já Paula vive mulheres de universos diferentes, mas que quando lidam com o amor, sofrem e choram da mesma maneira. Ela mesma faz essa avaliação: “Sofia e Catilaine. A primeira, mulher classe-média, alto nível de instrução. A segunda, mulher classe baixa, baixo nível de instrução. Universos muito diferentes, mas que convergem em um ponto comum: o sofrimento causado pela descoberta da sexualidade omitida pelos seus companheiros. Isso prova que, quando o assunto é relação amorosa, não existe diferença entre classe social, cor ou gênero. A decepção e o sofrimento são iguais para todo mundo! É um prazer poder interpretar essas duas mulheres e debater suas questões de uma forma leve e divertida". Paula Zaneti traz na bagagem mais de 20 espetáculos teatrais e atuações na TV e no cinema, além de ser dubladora, locutora, produtora, figurinista e cenógrafa.


Sobre as autoras do texto original
Ticiana Azevedo nasceu no Rio de Janeiro. Jornalista. Trabalhou nas redações dos principais jornais cariocas, como “Jornal do Brasil” e “O Dia“. É autora de “Sushi Leblon” e poeta, tendo participado da coletânea “Reflexos”. Em 1995, ganhou o 1 Prêmio Caros Castello Branco de Reportagem. De 1995 a 1998 foi correspondente do “Jornal do Brasil” em Paris, atuando em diversas áreas do jornalismo. De volta ao Rio, fundou sua empresa de comunicação, a Prima Press, à frente da qual desenha estratégias globais de Comunicação Integrada, desenvolve e aplica Media Trainings e treina comitês de Crise.

Consuelo Dieguez nasceu em Nova Friburgo, RJ. Durante nove anos trabalhou nas sucursais do “Jornal do Brasil” e de “O Globo”, em Brasília, especializando-se em jornalismo econômico. De volta ao Rio, atuou nas redações do “Jornal do Brasil, O Globo, TV Globo, Veja e Exame”. Foi laureada com o Prêmio Esso de Jornalismo, em 1996, e o CNH/Fiat de melhor reportagem econômica, em 2009. É jornalista da revista Piauí.


Sobre a autora da adaptação teatral
Ingrid Zavarezzi é autora e roteirista especializada em teledramaturgia, realities, storytelling e transmídia. É roteirista do programa "Como Será", da TV Globo ("Hoje é Dia de", "Sobre as Asas", "Sobre Rodas", "Tomorrow’s Food" da BBC). Outros trabalhos: "Sound-À-Porter" – Canal E! – Sobre a música na moda; "Secreto", no Multishow – sobre lugares eróticos. Peça de teatro teenager “Três na Pista” (maior plateia jovem da temporada nacional 2015). Autora e roteirista do canal web “Quem Nunca? ” com Victor Meyniel. Vencedora do prêmio Iatec/Senac/TV Globo 2015 de melhor roteirista. Autora e roteirista da temporada de 2012/2013 da novela “Malhação”. Autora e roteirista do especial “Tal Filho Tal Pai” com Fábio Júnior e Fiuk, além da série jovem “Beijo me Liga”, exibida por 5 anos no Multishow. “Adaptar a obra foi um desafio divertidíssimo. No final das contas, amar sempre é a melhor solução, e se organizar direitinho, todo o mundo transa!”, dispara Ingrid.


Ficha técnica
"Cuidado! Seu Príncipe Pode ser Uma Cinderela"
Versão teatral de Ingrid Zavarezzi. 
Do livro de Ticiana Azevedo e Consuelo Dieguez.
Direção: Rogério Fabiano.
Elenco: Paula Zaneti e Rodrigo Banks. 
Cenário e figurinos: Gerardo Franco.
Trilha sonora e iluminação: Rogério Fabiano.
Assessoria de imprensa: Valéria Souza.


Serviço:
"Cuidado! Seu Príncipe Pode ser Uma Cinderela"
Reestreia 7 de agosto. Sábado, às 19h. Duração: 60 minutos. Classificação: 14 anos. Ingresso: R$ 60. Teatro Santo Agostinho - Rua Apeninos 118, Liberdade, São Paulo. Vendas e informações pelo telefone: (11) 3209-4858. Temporada até 25 de setembro.



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