quinta-feira, 16 de novembro de 2017

.: "Foi assim": Wanderléa lança autobiografia

Entre dramas pessoais e sucesso na carreira artística, Wanderléa revela detalhes de sua vida em autobiografia. “Foi assim” chega às livrarias em novembro e mostra versatilidade da artista que gravou boleros, choros, músicas de carnaval e os ‘malditos’ da MPB, além de ter sido estrela de um dos movimentos culturais mais importantes do Brasil, a Jovem Guarda, ao lado de Roberto e Erasmo Carlos. Original e pioneira, Wandeca, a eterna Ternurinha, também influenciou a moda e o comportamento da época 



Foi em Lavras, no interior de Minas, que a menina Leinha começou a fazer seus primeiros shows caseiros, para a família, aos 3 anos de idade. Ela cantava na varanda de casa e chegou a sair pelas ruas vendendo as frutas plantadas no quintal para comprar papel crepom e compor o cenário para o seu “palco”. Não demorou muito para que a vizinhança descobrisse os dotes da menina e ela foi chamada para cantar num show de caridade da cidade. Logo depois, foi também convidada a se apresentar num programa infantil da Rádio Difusora de Lavras. A canção escolhida foi “Caminhemos”, de Herivelto Martins. Aprendeu essa e outras músicas ouvindo rádio em casa, com a mãe, que também tinha dotes artísticos, o pai e os seis irmãos. A versatilidade, o talento vocal e o domínio total do palco seriam as principais marcas da menina de Lavras que nunca deixou trocarem seu nome de batismo e seguiu como Wanderléa, numa das carreiras mais bem-sucedidas da MPB. A história toda ela conta agora em sua autobiografia, “Foi assim”, que chega às livrarias de todo o Brasil em novembro, pela editora Record.

O livro, cujos rascunhos ela escreveu durante anos e teve edição e pesquisa do jornalista Renato Vieira, foi uma espécie de terapia para Wanderléa. Ao mesmo tempo em que conquistou sucesso, independência econômica e liberdade na carreira, a cantora enfrentou uma série de dramas pessoais. A perda de uma de suas irmãs, no Rio de Janeiro, por uma bala perdida; o acidente do então namorado José Renato, filho do apresentador Chacrinha, que o deixou tetraplégico; a perda do irmão, que era seu estilista e uma espécie de assessor especial, para a AIDS, nos anos em que também viu vários de seus amigos serem derrotados pela doença; a morte da mãe, na véspera da morte de Maria Rita, mulher de Roberto Carlos, seu melhor amigo. Por fim, uma das maiores dores, a perda de seu filho Leonardo, afogado na piscina de casa, recém-comprada com o marido Lalo. “Adversidades grandes demais para enfrentar me fizeram viver um dia de cada vez. Existir, e por tantas vezes resistir, era mais importante do que guardar coisas na cabeça naturalmente desligada. Acho que agora os cantos escuros da minha vida, as lembranças perdidas, estão iluminadas de uma forma que não sei se é a melhor, mas penso ser a mais humana e verdadeira”, escreveu Wanderléa no prólogo do livro. 

As páginas da autobiografia revelam também histórias saborosas vividas pela cantora, como a amizade com Roberto Carlos, de quem recebeu o primeiro beijo na boca, e Erasmo Carlos, que tentou diversas vezes namorá-la, durante o auge da Jovem Guarda, movimento que se desdobrou em programa de TV, discos, shows e filmes. Mostram ainda as dificuldades que enfrentou nas gravadoras, sempre avessas a investir em projetos originais e autorais. Tanto que nos cinco primeiros discos, na CBS, ela gravou basicamente canções de Roberto e Erasmo e, em sua maioria, versões de músicas estrangeiras, muitas vezes contra a sua vontade. Foi só em 1972, quando foi para a Polydor e fez o LP “Maravilhosa”, que tinha Nelson Motta como assistente de direção, que ela conseguiu gravar nomes como Gilberto Gil, Assis Valente, Jorge Mautner, Hyldon, Paulinho Tapajós e Roberto Menescal, entre outros. No segundo disco pela empresa, “Feito gente” (1975), ela gravou Gonzaguinha, João Donato, Joyce Moreno, Sueli Costa, Luiz Melodia e Hermínio Bello de Carvalho.

Em meio à rotina frenética de shows e gravações, Wanderléa enfrentava o drama do acidente de José Renato, seu namorado, então com 22 anos. Numa viagem a uma fazenda em Petrópolis, o filho de Chacrinha resolveu mergulhar na piscina e se machucou seriamente, ficando tetraplégico. Wanderléa ficou noiva e casou com ele, com quem manteve uma relação que durou sete anos, alguns dos quais vivendo nos Estados Unidos, para onde se mudaram em busca de tratamento. No quesito grandes amores, depois de um namorado que chegou a brigar com Roberto Carlos, por ciúme do amigo e companheiro de shows de Wanderléa, ela encontrou Egberto Gismonti, com quem namorou e mantém até hoje laços de amizade. Com o músico, que escreveu a orelha deste livro, Wanderléa migrou para a EMI-Odeon e gravou “Vamos que eu já vou” (1977), disco com arranjos e produção executiva de Gismonti. Na companhia, ela fez ainda “Mais que a paixão” (1978), com produção de Renato Corrêa e composições de Djavan, Altay Veloso, Capinan, Moraes Moreira e o próprio Gismonti. Nessa fase da carreira, Wanderléa disse não ter tido muito apoio da gravadora na divulgação, mas mostrou que era mais que uma musa da jovem Guarda. Era uma grande cantora, versátil, inteligente e com total domínio de sua arte.

“Cantei boleros, choros, músicas de carnaval, gravei os tais ‘malditos’ da MPB (benditos sejam!), experimentei sonoridades eletrônicas, rasguei o verbo na hora da raiva e, em uma nova estação, me reencontrei com minhas origens. Ao longo de todos esses anos, transgredi, segui as regras da sociedade, me recolhi e logo em seguida fui em frente”, relembra, em outro trecho do prólogo. As primeiras transgressões da Ternurinha começaram em casa. Seu pai, descendente de árabe e com uma educação rígida, a acompanhava no rádio e na gravadora, mas, em determinado momento, achou que a “brincadeira” estava indo longe demais. Ele não queria que ela seguisse a carreira artística, mas Wanderléa logo conseguiu independência financeira e, com ela, a independência da família. Quando comprou um carro, o pai também não gostou. Dirigir, na década de 60, não era coisa de mulher. Suas roupas eram um capítulo à parte. Com o irmão estilista, ela inventava os próprios figurinos, ousadíssimos para a época. A moda da minissaia ganhou força com ela, para horror da sociedade da época e delírio das fãs mulheres. Na época do programa Jovem Guarda, foi criada a grife Ternurinha, com pagamento de royalties e tudo, no que ela considera o “marco zero do mercado consumidor jovem no Brasil”. “Enquanto a minissaia criada por Mary Quant ficava a um palmo do joelho, a minha era quatro dedos abaixo da pélvis”, relembra ela, num dos capítulos do livro.

Wanderléa, assim como Roberto e Erasmo, não gostava de falar de política. Mas, em termos de comportamento, a sua geração foi uma das mais transgressoras. Além das roupas e da atitude no palco, na vida pessoal ela namorava sem culpa, viajava sozinha e chegou a fazer dois abortos, dos quais fala abertamente. “Apesar das minhas convicções, passar por dois abortos, aos 20 e poucos anos, foi difícil. Não fiquei imune aos conflitos pessoais e psicológicos, que, admito, se tornaram mais presentes na maturidade. (...) Não cabe a ninguém discriminar essa atitude. Devemos apoiar e respeitar essa escolha, pois a própria mulher é a que mais sofre. A legislação deve ampará-las sem que elas sejam julgadas por esse ato”, escreve.

 A maternidade traria alegrias e tristezas para a vida de Wanderléa. O primeiro filho, com o marido Lalo, nasceu em 1981. Ela vivia um momento incerto na carreira. Os álbuns mais autorais não tiveram boas vendas. “Alguns homens de gravadora têm responsabilidade nisso. Eles ainda queriam a Ternurinha, argumentando que em time que está ganhando não se mexe, e não bancaram o mínimo necessário de divulgação pelo simples propósito de boicotar meus novos voos.” Sem o público da Jovem Guarda e sem o reconhecimento da crítica, ela também teve seu estúdio roubado, com todos os equipamentos comprados nos Estados Unidos sendo levados por ladrões. Foi nessa época difícil que conheceu Lalo, músico chileno que faria um show com ela numa boate em São Paulo. Os dois logo passaram a viver juntos e veio a gravidez. Ela tinha 35 anos quando Leonardo nasceu.          
               
Quando o menino estava prestes a completar 2 anos, ela e Lalo decidiram comprar uma casa na Zona Oeste de São Paulo, para dar a Leo uma infância mais próxima à natureza. No dia 1º de fevereiro de 1984, Wanderléa tinha uma gravação no programa de Flávio Cavalcanti, no SBT, para divulgar seu mais recente compacto. Antes de sair, tirou algumas fotos com o menino. As últimas imagens que guardaria do filho, que, sem ninguém ver, saiu da casa e caiu na piscina. Não houve tempo para o socorro. Ao contrário do marido, que se recolheu, a cantora decidiu nunca deixar de falar no menino. “Percebi que as alegrias que tive com meu filho durante seus 2 anos e 3 meses de vida foram um presente que Deus me enviou. (...) Passei a agradecer a dádiva do nosso convívio, em vez de viver para sempre lamentando sua partida.”

Wanderléa engravidaria outras duas vezes de Lalo. Na primeira, aos 40 anos, quando esperava a filha Yasmim, ela inovou: aceitou posar nua, com o barrigão à mostra, para a revista masculina Status. Na edição histórica, Erasmo escreveu pequenos versos para acompanhar as imagens. No livro, ela lembra que a atriz americana Demi Moore escandalizou o mundo, seis anos depois, com a mesma atitude, posando para a Vanity Fair. “Alguns jornalistas saudaram sua atitude, dizendo que ela havia sido inovadora nesse sentido. Modéstia à parte, a pioneira a fazer isso foi uma cantora brasileira nascida em Governador Valadares, a filha do severo seu Salim.” Yasmim nasceu em 1985 e Jadde, dois anos depois.

Ela e o marido continuam juntos, mas vivendo em casas separadas. Em seu apartamento, Lalo montou um estúdio, onde ele e Wanderléa passam horas cantando e tocando bossa nova, samba-canção e rock contemporâneo. Com ele, ela gravou CDs marcantes, como o “Nova estação” (2008), com composições de Chico Buarque, Arnaldo Antunes, Johnny Alf, Roberto e Erasmo, entre outros, que ganhou o prêmio de melhor disco daquele ano pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). O disco a levou em excursão com a família: a banda era montada por Lalo, o cenário de Yasmim e percussão de Jadde. Em novembro de 2016, Wandeca inovou mais uma vez: convidada pelo produtor cultural Frederico Reder, ela estreou como protagonista no espetáculo musical “60! Década de arromba”, grande sucesso de público e crítica em suas temporadas carioca e paulista. O espetáculo volta em novembro para o Rio, no mês em que o livro também será lançado.

Aos 71, Wanderléa está no auge e planeja lançar um disco de inéditas e outros mais autorais com o marido Lalo. A filha Yasmim está grávida de uma menina e ela se tornará avó ainda em 2017. Como escreveu no prólogo, Wanderléa acha que continua a ser a “mistura de eterna teenager com cigana centenária”, como a definiu uma vez o seu mestre de cabala.

Cantora vai lançar a obra nos dias 21 de novembro, a partir das 19h, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional; e no dia 27 de novembro na Travessa do Leblon, no Rio, a partir das 19h

Leia no blog o prólogo da obra: http://bit.ly/2A5EBzZ  

               
ORELHA:

Escrever sobre Wanderléa é quase um exercício de sustos intercalados com ousadias. Ela é boa demais, amiga, mulher, mãe, filha, solidária, com um grau de benevolência a todos que dá gosto de conviver! Parece dominar uma energia desconhecida por nós, mortais ou súditos da sua história surpreendente, rica em solidariedade, beleza e independência. Léa tem alma do interior, gosto de mato molhado pela chuva e de terra rica que dá frutos cheirosos de cores brilhantes e vivas. É um tipo singular de pessoa, que faz com que os adjetivos percam a função de indicar-lhe um atributo…

Em 1977, fiz com meu amigo e parceiro Geraldo Carneiro uma música que representasse nossa admiração por ela, “Educação sentimental” (“Se você diz: eu te amo/ Meu coração se mira no espelho/ E faz piruetas de circo”). Ela deu vida à composição, cantou com o humor necessário, e nós ganhamos uma canção bem-humorada, bem cantada e com a cara dela. Nós nos aproximamos ainda mais: a alegria da sua companhia sempre foi bem-vinda e desejada. No mesmo ano, fizemos juntos o seu LP Vamos que eu já vou, e eu pude conhecer melhor sua musicalidade, seus amigos, suas ideias, sua liderança e sua capacidade de se reinventar todos os dias.

Para minha alegria, o destino nos permitiu uma aproximação capaz de misturar os melhores sentimentos, renovando dia a dia a esperança de que poderíamos viver mais felizes juntos. E nunca mais nos separamos. Selamos uma admiração e um respeito tão grandes quanto sua competência de viver privilegiando a beleza com esperança e fé.

Léa hoje se confunde com as filhas Yasmim e Jadde, lindas, donas do legado composto por curiosidade, paciência e experimentação. Elas são a representação da mãe, e uma prova de que sua sabedoria se refletiu, além da arte, também na vida cotidiana.
                
Esta autobiografia é linda, escrita com delicadeza, verdade e entrega a cada passo do processo — como fez nos anos 1970 com o disco que produzimos e com todos os outros. Bom saber que sua história poderá ser acompanhada e compreendida também pelos jovens, que seguem aplaudindo Léa, suas canções e sua trajetória, certos de que ela segue nos ensinando os bons caminhos para uma vida feliz.

                Com amor, amizade e saudade, Egberto Gismonti


Livro: Foi assim
Autora: Wanderléa
Pesquisa e edição de Renato Vieira
Páginas: 392
Editora: Record / Grupo Editorial Record

.: A Fazenda: Dinei e Nahim se reencontram no Legendários de sexta

Ex-participantes de A Fazenda - Nova Chance, Dinei e Nahim se reencontram no Legendários desta sexta-feira. João Neto & Frederico se diverte com as trapalhadas dos concorrentes do Intelijegue e no quadro Loucura Labial, ao lado dos atores Raphael Sander e Thaís Pacholek


Desde que foram eliminados de A Fazenda – Nova Chance, Dinei e Nahim deixaram o público do reality show com saudade da amizade que os dois fizeram no confinamento e que sempre rendiam muitas risadas na atração. Mas os telespectadores poderão rever o ex-jogador e o cantor juntos novamente no Legendários desta sexta-feira, 17/11.

É que os ex-peões são convidados por Marcos Mion para integrar o camarote do Intelijegue ao lado de João Neto & Frederico. Na brincadeira, o apresentador comanda um inusitado jogo de perguntas e respostas que funciona da seguinte forma: montados em um burrinho mecânico, os participantes têm dois minutos para provar que estão atualizados em assuntos de conhecimentos gerais se quiserem ganhar uma grana. Caso contrário, são derrubados no chão pelo “bicho”, que odeia afirmações incorretas e aumenta a velocidade de seus rodopios toda vez que ouve um erro. Para deixar a disputa ainda mais emocionante, a produção coloca lama no cercadinho do jegue. A sujeira rola solta no cenário!


Os famosos também se divertem no quadro Loucura Labial. Juntam-se a eles os atores Raphael Sander e Thaís Pacholek neste game que é pura adrenalina: enquanto um veste uma camisa de força, o outro usa um fone de ouvido que toca uma música bem alta. Quem está com os braços presos fala uma palavra, e, apenas pela leitura dos lábios, o companheiro precisa descobrir qual é.

No Recorde Legendários, o alvo da vez é o Gugu Liberato, personagem de Robson Bailarino, que será bombardeado com 100 bexigas d’água arremessadas simultaneamente pelos canjicas. Será que ele passará por esse desafio?

E em mais um Vale a Pena Ver Direito – A Fazenda - Nova Chance, Marcos Mion e Mionzinho analisam os acontecimentos mais divertidos que aconteceram no reality show durante a semana.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

.: Crítica: "O Outro Lado do Paraíso" é veneno mexicano na tela da TV Globo

Por André Araújo, em novembro de 2017

Em vez de pingar algumas gotas, o autor Walcyr Carrasco decidiu apimentar de verdade sua novela "O Outro Lado do Paraíso" que tem chocado (e afastado!) alguns telespectadores desde a cena em que Gael (Sérgio Guizé) estuprou sua esposa Clara (Bianca Bin) na noite de núpcias. Como se não bastasse isso, volta e meia, o anti- herói revela sua esquizofrenia e desce a porrada na pobre mocinha, que não reage. 

Mas se sofrimento pouco é bobagem na vida da sofredora "Maria do Bairro" da TV Globo, nossa heroína ainda passará dez anos internada como louca num sanatório, de onde fugirá disposta a se vingar de todos aqueles que judiaram dela. E como vingança é um tema universal que sempre chama a atenção, com certeza o autor da história vai usar e abusar dos clichês que histórias assim permitem. 

Apesar dos excessos e de muita maldade ao mesmo tempo, Carrasco está sabendo dosar cada subtrama e não resta dúvida de que a substituta de "A Força do Querer" vai recuperar esse público que está esgotado de tantas vilanias. É esperar para ver e eu estou mais do que feliz pelas histórias da novela, mesmo que o velho Walcyr sempre nos dê mais daquilo que ele sempre soube criar: dramalhão com pitadas de humor e muito clichê! 

Sempre se dando bem em qualquer horário que a Rede Globo lhe ofereça, o autor de sucessos como "Xica da Silva" (1996), "O Cravo e a Rosa"(2000), "Amor À Vida" (2013), "Verdades Secretas" (2015) e "Eta Mundo Bom" (2016) está em sua melhor forma e ainda tem muito para nos mostrar! Ansioso pelos próximos capítulos!

***

André Araújo é um apaixonado por novelas. Tanto que ele escreve algumas por aí e publica pela internet, arrebatando fãs e distribuindo inspiração. Da cabeça dele já saíram grandes personagens. Entre as novelas virtuais, é autor de "Uma Vez Na Vida! e "Flor de Cera".

.: António Zambujo em única apresentação no Sesc Santos


Um dos maiores nomes da música portuguesa na atualidade, António Zambujo estará em Santos para apresentação única no Sesc Santos. O show acontecerá na quinta-feira, 23 de novembro, às 21h, no teatro do local.

Cantor português, António Zambujo tornou-se um dos maiores artistas de seu país, capaz de agradar aos mais distintos públicos: dos mais sofisticados aos mais simples, o cantor é popular sem ser popularesco, ou "popularucho", como se diz em Portugal, e segue lotando teatros tradicionais como os Coliseus do Porto e Lisboa, ganhando prêmios e emplacando canções nas listas de mais vendidos nas lojas digitais. 

António Zambujo faz uma declaração de amor à música brasileira e à obra de Chico Buarque no novíssimo álbum, que está sendo lançado no Brasil pela dobradinha MP,B Discos/Som Livre. "Até Pensei que Fosse Minha" é o oitavo em sua discografia e conta com as participações de Roberta Sá, Marcello Gonçalves, Zé Paulo Becker e Ronaldo do Bandolim (Trio Madeira Brasil), além da sanfona de Marcelo  Caldi. "Até Pensei que Fosse Minha" é o seu primeiro álbum inteiramente luso-brasileiro, gravado lá e cá, com músicos brasileiros e portugueses.

Show de Antônio Zambujo - "Até Pensei que Fosse Minha" no Sesc Santos
Teatro - Livre - R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia) e R$ 6 (credencial plena)
Quinta-feira, 23 de novembro, às 21h
Venda limitada a seis ingressos por pessoa. Lotação sujeita à capacidade do local.

.: "De Férias Com o Ex - Brasil" terá maior "barraco" de todos os tempos


O próximo episódio inédito de "De Férias com o Ex - Brasil", que vai ao ar nesSa quinta-feira, 16 de novembro, às 22h, na MTV, começa com a chegada de um novo ex que, em seu primeiro passeio, é convocado a mostrar seu talento através de uma boa massagem. Será que foi aprovado logo de cara?

As pessoas costumam dizer que o pôr do sol provoca sensações únicas. Pra descobrir se isso, de fato, é verdade, Carol e Paulo vão apreciar esse momento especial, juntos, graças ao tablet (nem sempre) do terror. Por falar em praia, no último episódio Maju curtiu um standup com Ortega e o combinado era esconder o que ali acontecesse. Mas o tablet, que não perde tempo, determina que ela escolha com quem irá passar a noite na suíte máster. Maju escolhe alguém (será o Ortega?), mas acaba se arrependendo de sua decisão.

Fagner, ainda investindo em sua nova conquista, ganha um empurrãozinho do tablet que ajuda o galã a ter uma noite especial com direito a jantar romântico preparado a quatro mãos. Será que ela se rende aos encantos de Fagner?

"Você quer briga, @?" 
O casal volta pra casa e uma das participantes provoca o primeiro maior "barraco" de todos: com direito a gritaria, dedo na cara e um xingamento atrás do outro.

Alguns participantes são selecionados para curtir uma balada exclusiva fora da casa, no centro agitado de Natal, e, claro, que quem não foi escolhido não ficou de mãos abanando. Os que ficam se organizam e preparam a própria festa, a festa do "brega".

Nessa temporada, depois de todos os episódios inéditos exibidos na TV, às 23h, a equipe da MTV arma um Facebook Live direto dos estúdios do canal com algum participante, tendo Mareu ou Michi Provensi à frente da apresentação. Nesta semana, Raíssa será a convidada para responder as perguntas da audiência. 

No MTV Play, às sextas-feiras, Mareu está de volta com "Amor e Ódio", o programa feito com exclusividade para o aplicativo, onde ela comenta os maiores bafos de cada episódio. Nesse mesmo dia, o episódio da semana de "De Férias Com o Ex" Brasil também fica disponível para todos. Lembrando que o MTV Play é gratuito para ambos os sistemas operacionais, Android e iOS.

"De Férias com o Ex - Brasil" é uma coprodução da MTV e Floresta. Episódios inéditos todas as quintas-feiras, às 22h, na MTV.

.: O cinema de Pedro Almodóvar: identidade, melodrama e erotismo


O Centro de Pesquisa e Formação do Sesc realiza o curso "O Cinema de Pedro Almodóvar: Identidade, Melodrama e Erotismo", de 22 de novembro a 13 de dezembro, no qual analisa a obra do diretor espanhol a partir de três abordagens temáticas e características de estilo observadas desde o primeiro longa-metragem - "Pepi, Luci, Bom e Outras Garotas de Montão" (1980). 

Os recortes selecionados são: a questão da identidade, a pertença espanhola - o local/nacional e outras conexões de prisma geracional; a sexualidade e simbologias, pontuando o mito de Eros e Psiquê, o arquétipo anima e o imaginário poético fogo; e a apropriação do gênero melodrama, a ser refletido como modelo narrativo e mediação social e histórica.

Programa do curso:
- Panorama biográfico e histórico. A Espanha pós-Franco e a Movida Madrileña. Os primeiros longas-metragens, a tetralogia underground (anos 1980). O gênero melodrama no cinema. As influências estéticas.

- Os filmes "O Matador" (1986), "A Lei do Desejo" (1987), "Mulheres À Beira de Um Ataque de Nervos" (1988). A sexualidade e simbologias: Eros e Psiquê (Brandão) e o imaginário poético fogo (Bachelard).

- "Ata-me" (1990), "A Flor do Meu Segredo" (1995) e também - "Tudo Sobre Minha Mãe" (1999). O arquétipo anima (Jung).

- A fase de maturidade. Análise dos filmes - "Fale com Ela" (2002), "Volver" (2006) e "A Pele que Habito" (2011). Autoria e mise-em-scène. A questão da identidade cultural.

Com Carlos Pereira Gonçalves, doutor em Ciências Sociais (PUC-SP). Professor do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo.

Sobre o CPF Sesc
Inaugurado em agosto de 2012, o Centro de Pesquisa e Formação do Sesc é uma unidade do Sesc São Paulo voltada para a produção de conhecimento, formação e difusão e tem o objetivo de estimular ações  e desenvolver estudos nos campos cultural e socioeducativo.

Além do Curso Sesc de Gestão Cultural - que visa a qualificação para a gestão cultural de profissionais atuantes no campo das Artes, tanto de instituições públicas como privadas - a unidade proporciona o acesso à cultura de forma ampla, tematicamente, por meio de cursos, palestras, oficinas, bate-papos, debates e encontros nas diversas áreas que compreendem a ação da entidade, como artes plásticas e visuais, ciências sociais, comportamento contemporâneo e cotidiano, filosofia, história, literatura e artes cênicas, voltadas para o público em geral.

"O Cinema de Pedro Almodóvar: Identidade, Melodrama e Erotismo"
De 22 de novembro a 13 de dezembro, quartas, das 14h às 17h.
Recomendação etária: 16 anos. Número de vagas: 30.
Preço total: R$ 60 (inteira); R$ 30 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública); R$ 18 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes).
Tradução em Libras disponível. Faça sua solicitação com no mínimo dois dias de antecedência da atividade através do e-mail centrodepesquisaeformacao@sescsp.org.br.
Informações e inscrições no site (sescsp.org.br/cpf) ou nas unidades do Sesc no Estado de São Paulo.

Centro de Pesquisa e Formação do Sesc 
Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – 4º andar.
Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 10h às 22h. Sábados, das 9h30 às 18h30. Tel.: (11) 3254-5600.

.: “reputation”, de Taylor Swift, chega às lojas brasileiras no dia 24

Já está disponível para a pré-venda nas principais lojas do país o novo disco de Taylor Swift, “reputation”! Lançado apenas no iTunes e em versão física, o CD chegará ao público brasileiro em uma semana, dia 24 de novembro, com fabricação em tempo recorde pela Universal Music Brasil.

Para garantir que as faixas inéditas fossem uma surpresa completa para os fãs no dia do lançamento mundial, na última sexta, 10 de novembro, as partes de produção da versão física do álbum foram guardadas em sigilo e só então disponibilizadas mundialmente para a produção do CD. No Brasil, o disco será lançado dia 24 na mesma configuração da versão norte-americana. 

Cada CD traz uma embalagem especial e um superpôster colecionável. São cinco opções diferentes de imagens, que podem ser encontradas aleatoriamente nos discos distribuídos em todo o país, seguindo a inovadora ideia lançada por Taylor no álbum anterior, “1989”, de 2014, que trazia um grupo de 65 fotos, separadas em pacotes com 13 imagens por disco.

O sucesso de “reputation” é indiscutível! O álbum continua na primeira posição do iTunes Brasil desde o lançamento e as quatro faixas divulgadas previamente, “Look What You Made Me Do”, “Gorgeous”, “...Ready For It?” e “Call It What You Want” continuam no Top 100 da parada global do Spotify.

“reputation” marca a nova era da cantora, mais madura em suas composições, e com álbum que traz colaborações com respeitados nomes da indústria musical, como Jack Antonoff – com quem já trabalhou no disco anterior, “1989” –, Max Martin, um dos compositores do megahit “Shake It Off”, e os artistas Future e Ed Sheeran na música “End Game”. O disco traz ainda outras 11 faixas e por enquanto está disponível em CD e no iTunes. A edição especial do álbum – com duas revistas personalizadas – está disponível apenas para compra no site da rede norte-americana Target. A cantora será uma das artistas que se apresentará no Jingle Ball 2017, que acontece em Los Angeles no dia 1º de dezembro.

A cantora apresentou uma de suas novas canções, “New Year’s Eve”, no programa de Jimmy Fallon.

Taylor Swift reuniu os maiores fãs para uma audição exclusiva do álbum antes do lançamento.

Os clipes das músicas “Look What You Made Me Do” e “...Ready For It?”
acumulam mais de 810 milhões de visualizações no YouTube.

“Look What You Made Me Do” 

“Gorgeous”(lyric video)

“…Ready For It?”

“Call It What You Want” (lyric video)

terça-feira, 14 de novembro de 2017

.: Teatro Sérgio Cardoso recebe "Memórias Póstumas de Brás Cubas"

Após recente temporada de sucesso de crítica e público no Teatro Eva Herz, o solo cômico-musical Memórias Póstumas de Brás Cubas retorna aos palcos com duas sessões especiais no Teatro Sérgio Cardoso - Sala Paschoal Carlos Magno, nos dias 22 e 23 de novembro (quarta e quinta), às 20h. O texto, adaptado pela diretora Regina Galdino e interpretado pelo ator Marcos Damigo, destaca a trajetória do anti-herói Brás Cubas, símbolo do homem burguês, sem escrúpulos e sem ética, que nos revela a continuidade de um comportamento oportunista que persiste no Brasil desde o século XIX.

O MUSICAL: Brás Cubas, o "defunto autor", é um aristocrata medíocre, mas mesmo assim consegue, através do riso e da sedução, conquistar a empatia do público. Ele pertence a uma elite aventureira, dividida entre o desejo liberal e a prática escravocrata. A montagem traz uma visão moderna do romance baseada na carnavalização, salientando seu aspecto cômico-fantástico. A encenação realiza uma “conversa” entre quatro artes: o teatro, a literatura, a dança e a música, estas duas últimas especialmente ligadas à alma e à cultura brasileiras.

Em um solo vibrante, Marcos Damigo vive um Brás Cubas bem-humorado, irreverente, egoísta e amoral. Com uma narrativa não linear e fiel à obra original, o personagem dialoga com a plateia, canta, dança, discorre sobre seus envolvimentos amorosos e episódios de sua vida enquanto passeia pelas agruras da sociedade de seu tempo. “A recepção do público na temporada passada foi ótima: uma plateia muito jovem, evidentemente interessada pela obra por causa do vestibular, misturou-se a espectadores maduros, admiradores de Machado de Assis, e foi unânime o impacto causado pelo trabalho de Damigo, ator que está na plenitude do uso de seus recursos vocais e corporais para interpretar o imprevisível Brás Cubas, em cenas ora sérias, ora cômicas, ora fantásticas, ora musicais. Tanto na adaptação quanto na direção, minha concepção brechtiana - com destaque para os aspectos filosóficos da obra - exige do ator experiência, inteligência, despojamento e versatilidade, e Marcos Damigo está impressionante no papel do irônico defunto”, afirma Regina Galdino.

O monólogo traz à tona toda a atualidade deste livro genial de Machado de Assis, oferecendo ao público um olhar agudo sobre a sociedade brasileira do século XIX. A equipe conta com profissionais já conhecidos da cena paulistana: Damigo, que protagonizou Dom Casmurro em outra peça adaptada de Machado; o diretor musical e arranjador Pedro Paulo Bogossian; Mário Manga, que assina a música original; e Fábio Namatame na criação do figurino. Regina Galdino assinou e dirigiu, em 1998, uma montagem desta mesma adaptação da obra do célebre escritor carioca que repete a parceria de sucesso com Manga, Bogossian e Namatame. Interpretado por Cássio Scapin, o espetáculo recebeu vários prêmios e elogios da crítica.

CRÍTICAS
Dirceu Alves Jr., jornalista e crítico de teatro da Veja São Paulo, 21/07/2017
“O espetáculo respeita e valoriza ao extremo as palavras de Machado, e Marcos Damigo reafirma talento. Surpreende como um bom interlocutor para a mensagem da obra-prima, publicada em 1881, e a confirma como assustadoramente atual. (...) O desafio superado por Damigo só se tornou ainda maior e, em uma composição que apresenta Brás Cubas como misto de clown e fantasma, o intérprete valoriza o trabalho corporal em uma linha cínica que conversa plenamente com os tipos da sociedade dos nossos tempos.”

Edgar Olimpio de Souza, crítico da Revista Stravaganza e membro do Prêmio APCA, 08/08/2017
"A potência e o viço dessa releitura teatral residem justamente na sua capacidade de traduzir com perspicácia o universo abordado pelo romancista. No caso, as entranhas da sociedade carioca daqueles tempos, povoada por uma elite liberal na aparência e predadora em suas atitudes, afeita ao acúmulo de riquezas e tenaz defensora de seus privilégios de classe. O público acompanha uma representação bem humorada, um afiado retrato do comportamento amoral da alta-roda, entrecortada por canções sofisticadamente desabusadas, compostas pelo músico Mário Manga, ex-Premeditando o Breque. Um repertório que passeia por gêneros musicais diversos – a música Virgília, por exemplo, é deliciosamente interpretada no estilo canto-falado da bossa nova. (...) Envergando um figurino desenhado à base de retalhos, que simboliza um corpo marcado por tripas expostas, Marcos Damigo desempenha com desembaraço, descontração e meticulosa composição corporal. Na pele dessa criatura farsesca, meio clownesca, que nunca se deixa retrair, ele conquista a audiência desde o início da apresentação. É um ator mergulhado na criação, que canta, dança, equilibra-se de cabeça para baixo. Capaz de, num olhar, mudar a expressão e gerar nuances variadas, transitando da paixão descontrolada ao egoísmo, da razão à sandice    .”

Michel Fernandes, do blog Aplauso Brasil, 20/09/2017
“(...) o ator, ao dar vida ao narrador-defunto, utiliza-se de poucos objetos de cena e muito de seu domínio corporal e vocal para narrar a obra. (...) Regina Galdino assina a direção da montagem que celebra 20 anos da encenação anterior, a qual também dirigiu, e não faz concessões para o riso fácil e “truques” facilitadores que dariam efeito certeiro, antes trilha o caminho de “montadora” dos recursos que o ator oferece. A bossa nova escolhida como tema em um determinado momento, além de um inteligente recurso cômico ao momento, também o é uma ironia ao próprio gênero musical. Por essas e outras, recomendo que os amantes do bom teatro não percam o espetáculo.”

DEPOIMENTO
Amir Labaki, diretor de cinema, jornalista e escritor, fundador e diretor do É Tudo Verdade, Festival Internacional de Documentários, 21/07/2017
"Machado + Tim Burton + Assis Valente. Dá vontade de voltar a cada performance com amigos diferentes.”

PERFIS
Marcos Damigo (ator) – Estudou na Escola de Arte Dramática (ECA/USP), protagonizou clássicos como Hamlet (Francisco Medeiros) e O Retrato de Dorian Gray (Débora Dubois), onde também assinou a adaptação do romance de Oscar Wilde, ambos no Teatro Popular do SESI SP. Idealizou e protagonizou o espetáculo Deus é um DJ (Marcelo Rubens Paiva), do alemão Falk Richter, e atuou em outras obras, como Dueto Para Um (Mika Lins) e Lampião e Lancelote (Débora Dubois), prêmio Bibi Ferreira de Melhor Musical Brasileiro. Na televisão, estreou no SBT como protagonista da novela Fascinação (Walcyr Carrasco). Na Rede Globo, atuou em Joia Rara (Thelma Guedes e Duca Rachid), ganhadora do prêmio Emmy Internacional de melhor novela, e Insensato Coração (Gilberto Braga e Ricardo Linhares). Recentemente, atuou no espetáculo Caros Ouvintes (Otávio Martins) e atuou no elogiado monólogo As Sombras de Dom Casmurro, baseado no romance de Machado de Assis (Débora Dubois), onde iniciou sua pesquisa com o universo deste autor.

Regina Galdino (direção e adaptação do texto) – Formada pela EAD, dirigiu: Intimidade Indecente , com Irene Ravache e Marcos Caruso; As Pontes de Madison, com Denise Del Vecchio e Marcos Caruso; As Turca, com Cláudia Melo e Andréa Bassitt. Em 1998, dirigiu e adaptou o premiado musical Memórias Póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis), com Cássio Scapin. Dirigiu e é co-autora de As Favoritas do Rádio, premiado na Jornada SESC/1994 – O Teatro Musical. É diretora dos musicais infantis: Operilda na Orquestra Amazônica, de Andréa Bassitt , ganhador dos prêmios APCA de Melhor Musical para Crianças e FEMSA na Categoria Especial pela divulgação da música erudita e folclórica; e O Jovem Príncipe e a Verdade, de Jean-Claude Carrière . É uma das criadoras, junto com o Maestro João Maurício Galindo, da série Aprendiz de Maestro, onde dirigiu espetáculos de autoria de Andréa Bassitt para a série erudita infantil TUCCA, na Sala São Paulo.

Pedro Paulo Bogossian (arranjos e direção musical) – Formado em piano erudito pelo Instituto Musical Isaías Sávio (São Paulo), é compositor, arranjador e pianista. Reconhecido diretor musical do teatro paulista, é um dos fundadores do Grupo Circo Grafitti: Alô, Alô, Terezinha ; Você Vai Ver o Que Você Vai Ver ; Almanaque Brasil; e Ifigônia. Recebeu os prêmios: APCA 2013 - Melhor Espetáculo de Rua para Crianças, por Mário e as Marias; Prêmio Contigo 2010 – Melhor Musical, por Nara; SHELL/SP 2000 - Melhor Música, por Filhos do Brasil; APCA 1993 - Direção Musical por Almanaque Brasil; APETESP 1993 – Composição, por Ifigônia e Almanaque Brasil; APETESP 1989 – Composição, por Você Vai Ver o Que Você Vai Ver.

Fábio Namatame (figurino) – Formado em Comunicação e Artes pela FAAP (São Paulo), é figurinista, cenógrafo, visagista e diretor teatral. Criou, entre outros, os figurinos para os espetáculos, como My Fair Lady e Evita, dirigidos por Jorge Takla; Cabaret, Evangelho Segundo Jesus Cristo e Romeu e Julieta, dirigidos por José Possi Neto; Trilogia O Paraíso Perdido e Apocalipse 1.11, dirigidos por Antonio Araújo; Além da Linha d’Água e Mãe Gentil, dirigidos por Ivaldo Bertazzo, entre outros. Recebeu diversos prêmios Shell, APETESP, APCA, SESC de Teatro SP, Cultura Inglesa de Teatro, Carlos Gomes de Ópera, Festival de Cinema de Paulínia e SESC de Dança de Belo Horizonte.

Mário Manga (música original) – Guitarrista de grupos como Música Ligeira e Premeditando o Breque. Este último, mais conhecido como Premê, destacou-se tanto pelas letras irreverentes e divertidas quanto pela qualidade musical, baseada em arranjos sofisticados, fundindo MPB, choro, rock e até mesmo música erudita. Mário Manga é produtor musical paulistano com mais de 25 anos de carreira, além de estudioso da célebre banda de rock britânica The Beatles.

FICHA TÉCNICA
Elenco: Marcos Damigo. Direção e Adaptação de Texto: Regina Galdino. Música Original: Mário Manga. Direção Musical, Arranjos e Trilha Sonora: Pedro Paulo Bogossian. Figurino: Fábio Namatame. Coreografia: Marcos Damigo. Consultoria de Movimento: Roberto Alencar. Iluminação e Cenografia: Regina Galdino. Execução Cenográfica: Luis Rossi. Fotos: Alex Silva Jr. Realização: Oasis Empreendimentos Artísticos.

SERVIÇO
TEATRO SÉRGIO CARDOSO – SALA PASCHOAL CARLOS MAGNO: R. Rui Barbosa, 153 – Bela Vista, SP.
Dias 22 e 23 de novembro, quarta e quinta, às 20h.
Duração: 1h25. Classificação etária: 14 anos. Gênero: Comédia musical. Lotação da sala: 144 lugares.
Ingressos: R$ 50 (inteira) / R$ 25 (meia) *Dia 22/11 sessão com tradução em libras e 30 entradas gratuitas para deficientes auditivos.
O teatro tem acessibilidade para pessoas com deficiência e ar-condicionado.
Telefone: (11)3288-0136.
Vendas pela Internet: www.ingressorapido.com.br / www.teatrosergiocardoso.org.br
Bilheteria: Terça a Sábado, das 14h às 19h. Domingos e feriados com uma hora de antecedência do espetáculo.
Formas de pagamento: Dinheiro, todos os cartões de débito e crédito e Vale Cultura. Não aceitamos pagamentos em cheque.


Vídeos





.: Altas Expectativas: Curta do romance de Gigante Leo e esposa leva prêmio

No domingo, 12, a história de amor entre o humorista Leonardo Reis, conhecido como Gigante Leo, e a pedagoga Carolina Portela se tornou conhecida até na Bélgica. O curta “Leo e Carol”, dirigido por Álvaro Campos e Dafne Capella acaba de ganhar  o CAP48 do The Extraordinary Film Festival 2017, em Namur, na Bélgica. A obra aborda o romance dos dois até o  casamento e seria uma história comum, como os muitos romances, se não fosse a diferença de tamanho: Leo mede 1.10m e Carolina tem 1,65m de altura.  Essa é a terceira vez que o filme é premiado em festivais. 

Anteriormente, conquistou o prêmio de Melhor Curta-documentário do Festival Inclús, de Barcelona, e a mesma categoria no Festival Sur Le Handicap, em Cannes. Sucesso no exterior, o curta é inspiração para o longa brasileiro “Altas Expectativas”, protagonizado pelo próprio Gigante Leo, que estreia no dia 7 de dezembro. A trama gira em torno do tímido Décio, que tenha conquistar uma moça de estatura normal, mas, se sente inseguro de se aproximar dela por conta de sua deficiência física.
  
Sinopse de Altas Expectativas: Décio (Gigante Leo) é um treinador de cavalos verticalmente desfavorecido. Entre adestrar os animais e controlar o temperamento forte de sua joqueta e melhor amiga Lia (Maria Eduarda Carvalho), ele não tem tempo para muita coisa. Sua vida tem uma reviravolta quando ele conhece Lena (Camila Márdila), uma jovem melancólica que herdou um café no Jockey Clube do Brasil. Para conquistar Lena, Décio vai ter que espantar outros pretendentes, a tristeza da moça e até seus próprios medos.

Elenco de Altas Expectativas
Gigante Leo: Décio
Camila Márdila: Lena
Maria Eduarda Carvalho: Lia
Milhem Cortáz: Flávio
Felipe Abib: Tassius
Pedro Sol: Teo
Carlo: Agildo Ribeiro
Taxista: Fabiana Carla
Comediante: Tiago Abravanel

Ficha técnica de Altas Expectativas
Direção: Pedro Antonio e Alvaro Campos
Diretora Assistente: Carolina Durão
Direção de Fotografia: Julio Constantini
Direção de Arte: Dany Espinelli 
Figurino: Elisa Falhauber
Produção: 2 Moleques Produções
Produção Executiva: Tathi Mourão
Produtor Associado: José Alvarenga Jr.
Coprodução: Globo Filmes e Telecine
Distribuição: Galeria Distribuidora

SOBRE A 2 MOLEQUES PRODUÇÕES: Com oito anos de mercado, a 2 Moleques Produções nasceu graças ao Pitching Nacional OI 2007, quando o primeiro projeto dos sócios, Álvaro Campos e Pedro Antonio Paes, bateu mais de 180 projetos de todo país para receber o financiamento de sua primeira série: Os Buchas, sucesso até hoje com seus sucessivos licenciamentos. De lá pra cá foram mais de 18 séries e especiais de TV, para canais como TV Globo, Record, Multishow e MTV, além de diversas campanhas para internet com estrelas como Tatá Werneck e Gregório Duvivier para marcas como Embratel, Mobly e NET. Em 2016, com parceria da Globo Filmes, a 2 Moleques Produções produz seu primeiro longa-metragem, Altas Expectativas.

SOBRE A GALERIA DISTRIBUIDORA: Fundada pela mesma sócia da Vitrine Filmes, Silvia Cruz, a Galeria Filmes chega ao mercado com a intenção de ampliar um trabalho já consolidado por sua antecessora.

O primeiro lançamento da distribuidora foi “Funcionário do Mês”, filme italiano de maior bilheteria da história do país. No mesmo ano a Galera levou aos cinemas “O Amor no Divã”, com Fernanda Paes Leme, Paulo Vilhena, Daniel Dantas e Zezé Polessa.

Sempre em busca de títulos que unam qualidade de produção e apelo popular, a Galeria tem hoje mais de dez títulos com contratos e busca um espaço crescente junto a produção nacional e internacional.

SOBRE A GLOBO FILMES: Desde 1998, a Globo Filmes já participou de mais de 200 filmes, levando ao público o que há de melhor no cinema brasileiro. Com a missão de contribuir para o fortalecimento da indústria audiovisual nacional, a filmografia contempla vários gêneros, como comédias, infantis, romances, documentários, dramas e aventuras, apostando na diversidade e em obras que valorizam a cultura brasileira. A Globo Filmes participou de alguns dos maiores sucessos de público e de crítica como, “Tropa de Elite 2”, “Minha Mãe é uma Peça 2” – com mais de 9 milhões de espectadores -, “Se Eu Fosse Você 2”, “2 Filhos de Francisco”, “Aquarius”, “Que Horas Ela Volta?”, “O Palhaço”, “Getúlio”, “Carandiru” e “Cidade de Deus” – com quatro indicações ao Oscar. Suas atividades se baseiam em uma associação de excelência com produtores independentes e distribuidores nacionais e internacionais.

SOBRE A REDE TELECINE: Joint-venture entre a Globosat e os quatro maiores estúdios de Hollywood – Paramount, MGM, Universal e Fox –, a Rede Telecine também exibe com exclusividade as produções da Disney e sucessos do mercado independente. O melhor do cinema mundial estreia na TV brasileira através da Rede Telecine cada vez mais rápido.

Para investir cada vez mais na produção cinematográfica nacional, a Rede Telecine lançou em 2008 o Telecine Productions, selo de coprodução de títulos em parceria com grandes produtoras brasileiras. Além de estimular a criação de novos filmes, o Telecine garante a exibição desses títulos com exclusividade em suas diferentes plataformas.

Em 2016, o Telecine foi o mais lembrado entre todos os canais da TV por assinatura, categoria na qual é líder isolado pelo terceiro ano consecutivo conquistando na pesquisa Top of Mind do Datafolha. Na de canais de filmes, a Rede mantém a liderança desde 2007 ¹. O Telecine é o canal fundamental na manutenção da TV por Assinatura2 e, neste ano, tem em sua programação oito dos 10 filmes mais vistos pelo público brasileiro em 2016³.


Trailer de Altas Expectativas


.: Olodum celebra a chegada do novo ano na Costa do Sauípe

Além do show da virada, destino terá programação voltada a cultura baiana, espetáculo pirotécnico, novo espaço temático de Circo e até chegada do Papai Noel com presentes para a criançada


Com a aproximação das festas de fim de ano, a Costa do Sauípe, um dos melhores destinos de férias para as famílias do Brasil, apresenta sua programação para o período com show da virada da banda baiana Olodum, um novo espaço temático, o Circo da Villa, chegada do Papai Noel, entre outras atrações.

A partir do mote #reveillon100sacional, a campanha de fim do ano exalta as inúmeras atividades e belezas que o hóspede encontra em Sauípe, desde sol o ano inteiro, três praias, mar, ecoturismo, piscinas, lagoa com esportes náuticos, trapézio, passeios a cavalo por dunas, entretenimento para adultos, crianças, terceira idade, e experiência all inclusive, sem preocupações.

Um dos grandes destaques será o show da virada com a banda baiana Olodum, que já possui quase 40 anos de carreira, e promete agitar o público com clássicos do carnaval, evidenciando a cultura afro-baiana e transmitindo para os hóspedes a sensação de estar no Pelourinho, sem precisar sair da Sauípe.

O destino também traz a novidade do Circo da Villa, um espaço totalmente tematizado como um grande circo que será montado na Vila Nova da Praia, centrinho comercial, de entretenimento e ponto de encontro dos hóspedes de Sauípe. A programação será temática e intensa, em especial, para a criançada com muitos jogos, shows, atividades circenses e lúdicas, sempre com monitoria e funcionando até às 23 horas.

Ainda na Vila Nova da Praia, as famílias poderão assistir as missas realizadas na Capela e visitar o presépio vivo. Na noite de Natal, a equipe de recreação Uippers organiza entrega de presentes com o Papai Noel e seus duendes fazendo a alegria da criançada, e no Réveillon, haverá nas piscinas uma grande confraternização com show pirotécnico de fogos, música ao vivo e projeção com a contagem regressiva para o novo ano.

Neste ano, Sauípe oferece tanto para o Natal como Réveillon a opção de pacote com 4 noites, parcelamento em até 10 vezes e uma criança grátis no mesmo apartamento de dois ou três adultos pagantes. Para quem optar pela hospedagem no Sauípe Premium e Sauípe Resorts, com no mínimo sete noites, o destino oferece duas crianças de até 12 anos grátis. Os pacotes especiais são para o período de 22 a 26/12/17 e 29/12 a 02/01/18.

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