quarta-feira, 8 de novembro de 2017

.: Dirty Sexy Money: David Guetta com Charli XCX e French Montana

Guetta se apresentará na Praça Trafalgar, no centro de Londres. O MTV EMA acontece dia 12 de novembro, a partir das 17h e será transmitido ao vivo, pela MTV. Votações estão abertas em http://br.mtvema.com/


A MTV acaba de anunciar a participação da super estrela David Guetta no ‘MTV EMA’ 2017, um dos maiores eventos musicais do ano que será transmitido, ao vivo, no domingo, 12 de novembro, a partir das 17h, diretamente de Londres. Em sua participação, Guetta irá divulgar nova música ‘Dirty Sexy Money’, em parceria com Charli XCX e French Montana.

A performance terá como cenário a Praça Trafalgar, no centro de Londres, e será gravada para ser  transmitida, em outra data, para todo o mundo no formato do ‘MTV World Stage’. 

"Estou muito empolgado com a minha próxima performance, ao vivo, na Praça Trafalgar e com o MTV EMA no dia seguinte", disse Guetta. "Esta será a primeira vez que eu, Charli XCX e French Montana dividimos o palco para cantar ‘Dirty Sexy Money’. Mal posso esperar!", completa.

MTV World Stage é uma franquia de música global da MTV que transmite, ao vivo, os shows dos artistas e bandas mais populares em todo o mundo. Os shows do MTV World Stage são gravados em locais únicos e exclusivos para colocar os fãs e amantes da música na primeira fila para assistir seus artistas favoritos sem ter que se levantar do sofá.

Em breve serão anunciadas também outras performances e artistas que farão parte da premiação.

Para conferir a lista completa de categorias e seus indicados ao MTV EMA 2017, acesse http://www.mtvema.com/pt-br/vote. As votações se encerram no dia 11 de novembro, véspera da premiação (exceto para as categorias locais).
O ‘MTV EMA 2017’ conta com o patrocínio de Bic, Havaianas, Ifood, Riachuelo e Sprite. Escreva sobre nas redes sociais usando #MTVEMA e #LondonIsOpen  

.: Cássia Novello lança versão acústica do single “Mundo”

A canção “Mundo”, uma das faixas do EP “Mundo Presente”, de Cássia Novello, acaba de ganhar vídeo em versão acústica. Gravada no Luminária Sessions, a composição traz reflexões sobre a sensação de prisão, decorrente do cotidiano moderno. Comparando duas perspectivas - a do indivíduo como mera partícula perante o Universo; e a do ser, que comanda seu próprio mundo -, o arranjo acompanha essas inquietações, utilizando como mote a turbulência e o caos diante do desconhecido. No vídeo, Cássia é acompanhada pelo violonista Thiago Locke, que emula de forma poética a desordem do mundo nas cordas de seu instrumento.

Produzido por Lucas Vasconcellos (Letuce, Legião Urbana), o EP explora influências do pop feminino nacional com temáticas contemporâneas. “Mundo Presente” vem para somar a uma trajetória iniciada ainda na adolescência. Seu trabalho autoral a levou a participar de diversos concursos de composição e festivais de bandas independentes. O disco de estreia, “Noturna” (2013), foi elogiado pela crítica especializada. Agora, com a parceria de Vasconcellos, o tom reflexivo e apaixonado do primeiro disco ganha contornos empoderados e sensuais em um trabalho que reflete uma artista mais madura.

O vídeo de “Mundo” foi dirigido, idealizado e produzido por Luis Guto D. Quem também participou na produção, mixagem e edição foi Thiago Locke. A assistência de produção ficou por conta de Luana Barbosa e Priscilla Rodrigues, enquanto as câmeras foram de Márcio Pinheiro, Thiago Locke e Luiz Guto D. A Luminária Sessions é um produto realizado em parceria com a WALLU, Masmorra Produções e Narcissus Retratos.


Assista “Mundo”


.: Últimos dias de "O som e a sílaba", no Teatro Porto Seguro

Com texto inédito e direção de Miguel Falabella, Alessandra Maestrini e Mirna Rubim estrelam musical


A comédia musical "O Som e a Sílaba" está em cartaz no Teatro Porto Seguro, em São Paulo, até 26 de novembro, com sessões de sexta-feira a domingo. Com texto e direção de Miguel Falabella, o musical O Som e a Sílaba foi concebido especialmente para Alessandra Maestrini e Mirna Rubim, duas cantoras atrizes com registro lírico. O espetáculo conta a história de Sarah Leighton (Alessandra Maestrini), uma jovem com diagnóstico de autismo altamente funcional, com habilidades específicas em algumas áreas, entre elas a música, e sua relação com Leonor Delise (Mirna Rubim), sua professora de canto.

A música vai unir essas duas mulheres e esse encontro mudará a vida de ambas. Recheado com árias, duetos e trechos de óperas, O Som e a Sílaba celebra o mistério da mente humana, com um texto terno, engraçado e comovente. "O espetáculo é todo muito gostoso e aproxima o público. É cheio de humor, como tudo que Miguel e eu gostamos de fazer. Ao mesmo tempo, é extremamente delicado, poético e transformador, dada a trajetória tão rica e profunda da personagem central, Sarah, e de como isto também transforma - para muito melhor - a vida de Leonor (a professora de canto interpretada por Mirna)", conta Alessandra Maestrini.

Sarah busca alguém que lhe ajude a dar algum sentido a sua vida. Com a morte dos pais, ela mora com o irmão casado, mas sente que não se encaixa na organização da casa, tem consciência de suas limitações nas relações pessoais e sabe que precisa romper as barreiras da síndrome para se ajustar ao mundo lá fora. Em sua busca por uma autonomia, ela lista suas habilidades, entre elas cantar. Ela sabe cantar. "O elemento mais importante da relação entre Sarah e Leonor é o estabelecimento da empatia. Desse laço, se cria a relação de amizade, cumplicidade, respeito e profundo amor entre as personagens", revela Mirna Rubim.

"Gente como eu precisa de duas coisas na vida: de um trabalho e de alguém que lhe estenda a mão", Sarah diz a Leonor ao se apresentar. Leonor, por sua vez, atravessa uma crise pessoal e profissional. "Este choque de anseios fará com que uma transforme a vida da outra, até que o público se pergunte quem, de fato, está ensinando quem", comenta Alessandra Maestrini.

Em torno dessa montagem reuniu-se uma equipe estelar: o elegante cenário ficou nas mãos de Zezinho Santos e Turíbio Santos; a luz dramática de Wagner Freire complementa os figurinos de Ligia Rocha e Marco Pacheco que, juntamente com o visagismo de Wilson Eliodoro, constroem os cativantes personagens do musical. O Som e a Sílaba conta com o design de som de Mario Jorge Andrade, que leva a experiência auditiva do espetáculo para um novo patamar de excelência.



FICHA TÉCNICA
Texto e direção: Miguel Falabella
Elenco: Alessandra Maestrini e Mirna Rubim

Design de luz: Wagner Freire
Design de som: Mario Jorge Andrade
Figurinos: Ligia Rocha e Marco Pacheco
Visagismo: Wilson Eliodorio
Cenário: Zezinho Santos e Turíbio Santos

Artes
Fotografia: Priscilla Prade
Diretor de criação: Marco Griesi
Designer: Kelson Spalato
Criação: TuaAgência

Operador de luz: Alessandra Marques
Operador de som: Mario Jorge Andrade
Cenotécnico: Isaac Tibúrcio
Camareira: Michele Vono
Assistente de produção e contrarregra: Marlon Bandarz
Produtora assistente e captação de apoios: Carla Schvaitser
Produtora executiva: Marisa Medeiros
Direção de produção: Deco Gedeon
Realização: Maestrini Produções

Serviço
O SOM E A SÍLABA, com Alessandra Maestrini e Mirna Rubim
Um espetáculo de Miguel Falabella
De 6 de outubro a 26 de novembro - Sextas-feiras e sábados às 21h. Domingos às 19h.
Ingressos: R$ 120,00 plateia / R$ 90,00 balcão/frisas.
Classificação: 14 anos.
Duração: 90 minutos.
Gênero: Musical.

TEATRO PORTO SEGURO
Al. Barão de Piracicaba, 740 - Campos Elíseos - São Paulo.
Telefone (11) 3226.7300.
Bilheteria: De terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h.
Capacidade: 496 lugares.
Formas de pagamento: Todos os cartões de crédito e débito (exceto Cabal, Sorocred e Goodcard).
Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto.
Serviço de Vans: TRANSPORTE GRATUITO ESTAÇÃO LUZ - TEATRO PORTO SEGURO - ESTAÇÃO LUZ. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. COMO PEGAR: Na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/Praça da Luz/Pinacoteca, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro.
Bicicletário: grátis.

Gemma Restaurante: Terças a sextas-feiras das 10h às 19h; sábados das 10 às 18h e domingos das 10h às 16h. Happy hour quartas, quintas e sextas-feiras das 17h às 21h.

Vendas: www.ingressorapido.com.br
Site: http://www.teatroportoseguro.com.br
Facebook: facebook.com/teatroporto
Instagram: @teatroporto

terça-feira, 7 de novembro de 2017

.: 7x9: AHS Cult mergulha nas seitas e seus messias

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2017



CONTÉM SPOILERS!



O nono episódio de AHS Cult, "Drink the Kool-Aid", inicia a trama embasada em fatos verídicos a respeito de diversos cultos do passado. Com a narrativa de Kai (Evan Peters), no primeiro relata a polícia registrando os corpos dos 39 membros do culto Heaven´s Gate, situado no Rancho Santa Fé. Em 26 de março de 1997, após uma denúncia anônima, para uma seita americana baseada em OVNI, liderada por Marshall Applewhite, que resultou num suicídio coletivo, em busca de encontrar Jesus Cristo, durante a passagem do cometa Hale-Bopp. Assim, deixaram seus corpos e subiram para outro nível. 

Na sequência, a história de David Koresh, líder religioso do Ramo Davidiano, que acreditava ser o último profeta -e fez muitos acreditarem também. Por falar bem, conhecia os segredos entre o reino e o céu. Para tanto, as famílias dos seguidores foi desmontada e os homens tornaram-se celibatários, pois cabia a David repopular o mundo. Ele tinha o sêmen divino! Para não abandonar o líder, os que não morreram com tiro de arma, foram queimados no incêndio ocasionado na casa em que viviam.

Contudo, nada supera James Warren "Jim" Jones, o fundador e líder do culto Templo dos Povos, famoso devido ao suicídio/assassinato de 918 dos seus membros em Jonestown, Guiana, em novembro de 1978. Pedindo o cessar do choro e histeria, fez com que os ali presentes ingerissem cianeto. Quem fugiu, sem querer morrer com dignidade, foi morto por tiro.

Todas as três histórias foram contadas como que num acampamento, com direito a lanterna direcionada no rosto -embora estejam num porão. Por qual motivo Kai detalhou isso a seus seguidores? Conhecendo a postura dele nos episódios anteriores e somando o trailer do nono episódio, pode-se concluir que coisa boa é que não será. Em tempo, quem interpreta os líderes? Evan Peters! Sim! Ele é até o messias! Não há dúvida, o desejo em abocanhar o Emmy é grande. Fato!!

Para Kai, o verdadeiro líder é aquele que conquista a lealdade de seus seguidores e faz com que se matem, quando solicitado, ignorando as próprias necessidades e vontades. E finaliza: "Toda política é um culto de personalidade".

Um ataque ao discurso de esquerda e a tão usada, fake news, a perda de uma geração para o Candy Crush e a necessidade de peneirar o que toda uma população faz na internet. Contudo, a fala mais polêmica de Kai, é a de que será candidato ao Senado em 2018. 


Na casa de Ally (Sarah Paulson), uma D.R. com Ivy (Alison Pill). Somente pelo fato de Ally querer saber o motivo da parceira ter se envolvido em um culto. Diante de tantas revelações de Ivy, Ally deixa bem clara a necessidade que teve se juntar ao culto. Tudo por Ozymandias -nome retirado do soneto de Pierce Bysshe Shelley!

Para sacudir ainda mais a cena, chega Ozzy trazido por Winter (Billie Lourd) e uma nova discussão entre elas. Contudo, a mocinha se desculpa e sentencia que para as três escaparem vivas devem sair do culto. O que ela faz? Pesquisa na internet 14 passos de como sair de um culto. Ah! Essa modernidade... Contudo, o plano de fugir é abortado pelos "soldadinhos" de Kai que ordenou uma reunião de emergência, enquanto que Ozzy poderá ver desenhos.

Separadas, as três discutem até que Beverly (Adina Porter ) ataca Winter e Kai as interrompe, alertando de que é preciso união. Complementando Gary (Chaz Bono), Kai destaca que a "fidelidade é o pilar do nosso movimento". Qual é a decisão do líder? Tomar o sumo que os libertará do físico, mas os tornará em seres melhores. Toda a euforia e loucura religiosa explode em cena, seja na ameaça da ingestão do líquido ou nos gritos dados pelos soldadinhos e seu líder ao tomar a bebida. 

O que tinha ali? Nada! Afinal, mortos não podem votar no candidato ao Senado. Por que Kai fez aquilo? Para saber quem é leal a seu culto! Não morrer é um alívio para quase todos. Já para Beverly não é bem assim, pois o tormento dela continua. 

Retornando à casa de Ally e Ivy, o plano de fuga da dupla está a todo vapor. Entretanto, ao buscar o pequeno na escola, descobrem que Winter, a babá, já o levou do local, 30 minutos atrás. Adrenalina que leva todos para a casa Kai. Enquanto ele tenta convencer Oz sobre a importância de ter um pai. A parte fofa da conversa? Após Kai citar Tolstoi, o pequeno entende Toy Story. Promessa de dedinho, o total convencimento de que Oz é filho de Kai e que os dois podem passar um tempo juntos. Por quê? Ele foi doador da Clínica Braddon.

Sem Oz, Ally e Ivy conversam sobre a origem do doador de esperma que foi fecundado e originou o pequeno. Para a surpresa de Ivy, Ally age com naturalidade e toda calma. Para ela, basta que Kai acredite ser o pai de Oz. Dessa forma, ele não será capaz de machucar o menino. Ok! Bom discurso de convencimento. 

Sombria, Ally põe a mesa e promete recomeçar o relacionamento. Contudo, a conversa vira um desabafo a respeito do que passou nos dias em que ficou internada em um hospício. Abandonada, enquanto que os medos preenchiam o espaço da ausência. Assim, Ally escolheu a vingança, o que a curou. Qual é o primeiro passo da vingadora? Colocar arsênico no vinho e no macarrão para Ivy comer. Quais os dois desejos de Ally? Ter Oz somente para ela e ver Ivy morrer. Cena tensa, pois a frieza é impactante!

Um pouco mais de Jim Jones, com narração de Kai. Contudo, é a história depois dos suicídios, a interpretação dele inclui a descida de Cristo (interpretado por Peters) e o renascimento do líder e seus seguidores. Difícil não rir com esse cena! Entretanto, o pequeno quebra a visão romanceada de Kai usando uma pesquisa no Wikipédia. Como Kai rebate? Afirma que Wikipédia oferece notícias falsas, pois ele é o único de sabe a verdade e o que as outras pessoas não sabem. Resultado: Uma cena de loucura protagonizada pelo líder.

Após perder a viagem para buscar o filho, Ally vai até a clínica para descobrir quem é o verdadeiro doador do esperma. A recepcionista informa que é uma informação sigilosa, mas com dinheiro e um bom papo, a conversa toma o rumo desejado. Que emoção!


Eis que em mais uma temporada o dueto Sarah Paulson e Evan Peters, tornando a trama envolvente. Na casa de Ally, o jantar prometido a Kai acontece. Conversa vai, conversa vem e Ally revela ter matado Ivy. O que Kai quer saber? Simples. "Como foi vê-la morrer?". Ally responde a altura: "Foi fantástico!". Em contrapartida, ela investe no tema pai e filho, tece diversos elogios. Chega até a dizer que a escolha dela foi "cósmica". E não é que Kai cai no papo? Uma boa jogada para proteger Oz das garras de Kai! Qual é o desfecho? Uma família verdadeira! Sim! Só até o próximo episódio, claro!



Seriado: American Horror Story: Cult
Episódio: Drink the Kool-Aid
Elenco: Sarah Paulson como Ally Mayfair-Richards, Evan Peters como Kai Anderson, Cheyenne Jackson como Dr. Rudy Vincent, Billie Lourd como Winter Anderson, Alison Pill como Ivy Mayfair-Richards, Colton Haynes como Detetive Samuels, Billy Eichner como Harrison Wilton, Leslie Grossman como Meadow Wilton, Adina Porter como Beverly Hope, Lena Dunham como Valerie Solanas, Emma Roberts como Serena Belinda, Chaz Bono como Gary Longstreet, John Carroll Lynch como Twisty, o Palhaço, Frances Conroy, Mare Winningham, James Morosini.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter: @maryellenfsm 

.: Crítica de "Beatles Num Céu de Diamantes", no Teatro Folha

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2017



Há pouco mais de 2 anos, após assistir "Beatles Num Céu de Diamantes", no Teatro Folha, em São Paulo, o desejo de rever o espetáculo que interpreta diversos hits do quarteto britânico, de Liverpool, permaneceu. Eis que -para a alegria de muitos- o musical de Charles Möeller e Claudio Botelho, originário do Rio de Janeiro, estreou nova temporada paulista no próprio Teatro Folha, para comemorar os 10 anos de sucesso da produção. 

A nova montagem, com elenco mais enxuto, mantém o brilho e encanto suficiente para mexer com a emoção do público. Junto ao talento da dupla Carol Bezerra -voz poderosa e inesquecível- e Daniel Klepacz -voz marcante e linear-, os seis novos temperos inseridos em “Beatles Num Céu de Diamantes”, revigoram a montagem de Charles Möeller e Claudio Botelho. 

Mesclados com a dupla antiga estão Andrei Lamberg, Carol Pita, Diego Martins, Felipe Mafra, Giovanna Moreira e Ingrid Gaigher. Sem dúvida, Felipe Mafra que, interpretou o Rocky, no musical "Rocky Horror Show" e, em agosto, fez o show Felipe Mafra Nas Trilhas Sonoras, abrilhanta e acrescenta seriedade ao musical. Andrei Lamberg, por sua vez, não deixa a desejar. Ele é do tipo que canta e encanta. Entretanto, a voz forte -além da presença de palco-, de Ingrid Gaigher, mescla com a sonoridade suave de Giovanna Moreira e Carol Pita. 

Outra novidade que chama a atenção e cativa -por estabelecer uma comunicação direta com o público- é o pequeno Diego Martins. Sim! O que falta no tamanho, sobra no talento. Ele canta, dança e brinca com a plateia. Não há como passar impune! A risada é garantida. O mesmo vigor aplicado em "A Era do Rock", na pele de Franz Klinemann, é ainda mais apimentado. Não há como negar o fato de que ele atua em uma crescente ao longo dos 70 minutos de espetáculo. Rouba a cena!

Assim, com oito cantores de talento soltando as vozes, sem barreiras, as canções estruturadas por Juliana Ripke (piano), Pelé Nascimento (bateria) e Noa Stroeter (baixo acústico) chegam facilmente aos espectadores que, rapidamente, mudam de posição e assumem o posto de participantes da representação sonora e teatral das músicas dos Beatles. Logo, olhos marejados e arrepios são garantidos, assim como a necessidade de ouvir Beatles nos próximos dias. Por que não rever o espetáculo, não é mesmo?

Em tempo, não há como comparar as temporadas, tendo em vista que cada apresentação é única. Contudo, a reestreia dos 10 anos de “Beatles Num Céu de Diamantes”, no Teatro Folha é especial, inesquecível e imperdível. Programe-se, pois o espetáculo fica em cartaz até 17 de dezembro. Não perca!

História: A primeira versão de “Beatles Num Céu de Diamantes” estreou em janeiro de 2008 no Teatro de Arena do Espaço Sesc, no Rio de Janeiro. Logo a montagem se tornou sucesso de crítica e público, passou pelo Festival de Teatro de Curitiba e em abril do mesmo ano reestreou no Teatro Leblon. Em 2009, a montagem foi apresentada na Maison de la Danse, em Lyon, França, com o título “In The Sky with Diamonds”, ganhando muitos elogios. Nos anos seguintes, a produção circulou pelo país em sucessivas temporadas.

Em 2017, dando início às comemorações dos dez anos de estreia do espetáculo, foi realizada uma temporada em São Paulo e outra no Rio de Janeiro. Como o público adora o repertório da banda The Beatles e a montagem tem força para uma carreira ainda mais longa, a reestreia no Teatro Folha é mais uma oportunidade para quem ainda não viu o musical e para quem deseja rever em cena os clássicos deste ícone do rock.


Acompanhe: facebook.com/BeatlesNumCeuDeDiamantes/
Poste usando #Beatlesnumceudediamantes10anos

Ficha Técnica
Elenco: Andrei Lamberg, Carol Bezerra, Carol Pita, Daniel Klepacz, Diego Martins, Felipe Mafra, Giovanna Moreira e Ingrid Gaigher
Músicos: Juliana Ripke (piano), Pelé Nascimento (bateria) e  Noa Stroeter (baixo acústico)
Arranjos originais: Delia Fischer
Arranjos vocais e arranjos adicionais:  Jules Vandystadt
Direção de atores e preparação corporal: Fezu Duarte e Isser Korik
Diretor musical associado: Paulo Nogueira                         
Cenários: Charles Möeller                                                    
Recriação de figurinos: Isabel Gomez
Design de iluminação: Isser Korik
Equipe técnica: Jardim Cabine
Cenotécnico: Armando Junior
Fotos: Eduardo Leão
Coordenação de produção: Isabel Gomez
Produção executiva e administração: Pedro Pó
Direção: Charles Möeller
Direção musical: Claudio Botelho
Patrocínio: Bauducco e Eurofarma
Realização: Referendum Participações e Serviços

Serviço
“Beatles Num Céu de Diamantes”
Temporada: até 17 de dezembro de 2017
Apresentações: sexta-feira, 21h30; sábado, 20h e 22h; e domingo, 20h
Ingresso: R$ 50 (setor 2) e R$ 70 (setor 1).
Duração: 70 minutos
Classificação etária: livre 

Teatro Folha
Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / Tel.: (11) 3823-2323 - Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323 Site:www.teatrofolha.com.br
Vendas por telefone e internet/ Capacidade: 305 lugares / Não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube Folha 50% desconto / 50% de desconto para funcionários e clientes do Cartão Renner. Horário de funcionamento da bilheteria: de terça a quinta, das 15h às 21h; sexta, das 15h às 00h; sábado, das 12h às 00h; e domingo, das 12h às 19h / Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado /Estacionamento do Shopping: R$ 14 (primeiras duas horas) / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3104-4885, (11) 3101-8589, (11) 97628-4993 / Patrocínio do Teatro Folha: Folha de S.Paulo, CSN, LG, Privalia, Nova Chevrolet, Wickbold, Owens, Teleperformance e  Grupo Pro Security.


SOBRE A CONTEÚDO TEATRAL: O grupo empresarial paulista Conteúdo Teatral atua há mais de treze anos em duas vertentes: gestão de salas de espaços e produção de espetáculos. Como gestora é responsável pela operação do Teatro Folha, no Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo, e do Teatro Amil, no Parque D. Pedro Shopping, em Campinas. Essa frente conta com direção artística de Isser Korik e direção comercial de Léo Steinbruch, programando espetáculos para temporada em regime de coprodução. No período de atuação da empresa, ao todo, as casas somam 2 milhões de espectadores. Como produtora de espetáculos, viabilizou dezenas de peças para os públicos adulto e infantil, como “Gata Borralheira”, “Cinderela”, “Os Saltimbancos”, “A Pequena Sereia”, “Grandes Pequeninos” e “Branca de Neve e os Sete Anões” para as crianças. Para os adultos foram realizadas, entre outras montagens, “A Minha Primeira Vez”, “Os Sete Gatinhos”, “O Estrangeiro”, “O Dia que Raptaram o Papa”, “Dez Encontros” e a trilogia “Enquanto Isso...”, além de projetos de humor – como “Nunca Se Sábado...” –, e o musical “Um Violinista no Telhado”.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm 


Leia também!.: "Beatles num céu de diamantes" e vozes de ouro


.: "A casa inventada": novo livro de Lya Luft é publicado pela Record

Lya Luft lança livro que mistura romance, ensaio e autoficção


“A casa inventada” leva o leitor aos cômodos de sua casa imaginária, onde estão guardados os amores, as dores, as frustrações, as alegrias e lembranças das famílias, numa metáfora da própria existência. Obra chega às livrarias em momento triste: Lya perdeu um de seus três filhos, André, no início deste mês


Leia entrevista que a autora concedeu à jornalista e escritora Juliana Krapp, antes da trágica notícia, em que fala sobre como construímos as casas das nossas vidas, com “tropeços, grandes pedras, terremotos, mas também pequenos paraísos: http://bit.ly/2AhbVjq
    
  
Capítulo a capítulo, os cômodos de uma casa ganham vida. A porta de espiar, a sala da família, o porão das aflições, o pátio cotidiano. Cada espaço revela suas ambiguidades e seus mistérios, desvelando “clarões de ternura e riso” nos desvãos da memória. No espelho, Pandora sacode os cabelos e devolve as indagações da menina que, em pleno espanto, investiga o que move as pessoas e a arquitetura ao redor.

Em "A casa inventada", Lya Luft se confronta, mais uma vez, com os temas que marcam sua carreira de mais de 50 anos na literatura. As contradições da vida humana, a infância e a morte, a família como motor de liberdade e de opressão. O espaço da casa, cotidiano, cresce com as metamorfoses secretas de quem o habita. É, como a caixa guardada pela personagem mitológica, um repositório de desejos, euforias, alegrias e sombras. Ao abri-la, Lya Luft mostra, mais uma vez, sua habilidade em construir uma prosa poética desconcertante, singular.      

A obra, que chega às livrarias em novembro, é publicada em um momento triste da vida da autora: Lya perdeu um de seus três filhos, André Luft, no início deste mês. Num dos trechos do livro, numa triste coincidência, ela conta como a morte de um menino, vizinho seu, e o lamento de seu pai a marcaram pelo resto da vida. Em entrevista concedida no fim de outubro ao blog da editora, a autora falou sobre como construímos as casas das nossas vidas, com “tropeços, grandes pedras, terremotos, mas também pequenos paraísos”.


TRECHO: 
Os porões da alma podem esconder esse grande enigma, o desaparecimento, o nunca mais, escondendo pessoas amadas em suas largas mangas.
— Pandora, Pandora, por que temos de morrer?
Nessas horas ela desvia os olhos, se pudesse escapava para dentro de um espelho, mas desta vez eu seguro firme:
— Me diz, me explica, me fala!!! Me consola! Ou me condena!!!
Ela resiste, ela quer ser livre, então eu a deixo ir.
Não sei se ela sabe a resposta. Nem adivinho se ela entende o que se move, sombra e apelo, naquele lugar de que pouco falamos: eu deveria criar uma Sala dos Mortos?


As mortes se multiplicam para quase todos como amargos, tristes frutos: amigos, amigas, parentes, velhos, jovens, pais, parceiro ou parceira de vida.
A primeira morte de que tomei notícia, morte mais tremenda, mais pungente, foi a de uma criança que avistei poucas vezes, há tanto tempo, e cujo nome nem recordo. É a primeira de que me lembro, e pela qual, sem nada presenciar, eu sofri: meus pais procuravam me proteger de todo o medo, e perigo, e mal.
Numa casa vizinha, um homem imenso, muito gordo, simpático, bonachão, e sua mulher, depois de muitos anos, tiveram um filhinho. O menino devia ter dois anos, mal caminhava naquele trotezinho dos bebês. Muito louro, o pai o chamava “meu patinho”.
A criança adoeceu, ou caiu da escada da casa, não sei mais. Lembro comentários confusos. Sei que morreu, e durante toda a noite, toda a madrugada, eu ouvia de meu quarto de menina os desesperados gritos do pai chamando o filhinho morto. Gritos, berros, urros. E agarrava-se a ele, contaram depois, e o mantinha firmemente seguro em seus braços fortes, e não deixava que o levassem. E assim foi a noite toda, até que um médico amigo lhe deu uma injeção, e ele afrouxou o abraço, cedeu, deitou-se, dormiu — e ficou para sempre órfão do seu menininho.
Foi o mais terrível lamento que até ali eu tinha escutado: e ainda hoje, se apuro o ouvido em alguma madrugada, ele continua lá, como tudo continua enquanto dele tivermos lembrança.


SOBRE A AUTORA:  Lya Luft publicou seu primeiro romance, As parceiras, em 1980, seguido por A asa esquerda do anjo (1981), Reunião de família (1982), Mulher no palco (1984), O quarto fechado (1984), Exílio (1987), O lado fatal (1988, relançado em 2011), A sentinela (1994), O rio do meio (1996, prêmio da Associação Paulista de Críticos de Artes), Secreta mirada (1997), O ponto cego (1999), Histórias do tempo (2000), Mar de dentro (2002), Perdas & ganhos (2003), Pensar é transgredir (2004) e, no mesmo ano, Histórias de Bruxa Boa, sua estreia na literatura infantil, tema que retomaria em 2007 com A volta da Bruxa Boa. Em 2005, publicou o volume de poesia Para não dizer adeus e, em 2006, a reunião de crônicas Em outras palavras. Em 2008, lançou o livro de contos O silêncio dos amantes. Em 2009, voltou à literatura infantil, publicando com o filho, Eduardo Luft, Criança pensa, seguindo a linha de pensamento que busca estimular na infância e na adolescência a observação, a análise e o discernimento. Lançou, em seguida, os livros Múltipla escolha (2010) e A riqueza do mundo (2011). Em 2012, voltou ao romance com O tigre na sombra, vencedor do Prêmio da Academia Brasileira de Letras em 2013. Em 2014, lançou o livro O tempo é um rio que corre e, em 2015, Paisagem brasileira. Formada em letras anglo-germânicas e com mestrados em Literatura Brasileira e Linguística Aplicada, Lya foi professora titular de Linguística de 1970 a 1980. Depois disso, dedicou-se unicamente à tradução e à sua literatura. Viúva do linguista Celso Pedro Luft, com que teve os filhos Susana (médica), André (agrônomo) e Eduardo (filósofo), reside em Porto Alegre com seu companheiro Vicente Britto Pereira, engenheiro e escritor.

Livro: A Casa Inventada
Autora: Lya Luft
Páginas: 112
Editora: Record / Grupo Editorial Record

.: Paulo Autran é homenageado no Persona em Foco desta quarta-feira

O programa traz a história de um dos mais ilustres artistas brasileiros, falecido em 2007. Vai ao ar às 23h15, na TV Cultura e no YouTube


Consagrado ator de teatro, cinema e televisão, Paulo Autran deixou sua marca na dramaturgia do País. Por isso, o Persona em Foco desta quarta-feira, dia 8 de novembro, presta uma homenagem ao artista, que faleceu em 2007. Apresentado por Atílio Bari, o programa vai ao ar às 23h15, na TV Cultura e no YouTube.

Paulo Autran passou a maior parte de sua vida em São Paulo, lugar onde se formou em Direito por influência de seu pai, que era delegado de polícia. A carreira como advogado durou aproximadamente sete anos, período em que conciliava os tribunais e o amor pela arte participando de peças teatrais amadoras.

Já como profissional, graças à sua personalidade marcante, se destacou em diversos trabalhos, como a novela Guerra dos Sexos, em que contracenava com Fernanda Montenegro; Pai Herói, quando viveu o vilão carismático Bruno Baldaraci; e Um Só Coração, minissérie de Maria Adelaide Amaral.  

O Persona em Foco relembra os trabalhos do artista e conta com depoimentos de pessoas próximas a ele.

.: Crônica: Quer ser feliz? Valorize as suas conquistas

Por Erik Penna*


Certo dia, estava na casa de um amigo conversando quando, de repente, passou um comercial de TV com uma mulher exuberante e maravilhosa dos pés à cabeça. Eu perguntei o que ele achava e fui surpreendido com a seguinte resposta: “Eu acho lindo Erik, mas não quero para a minha vida. Por mais linda que ela seja, jamais faria o que minha mulher fez por mim, não seria a mãe dos meus atuais filhos e não há ninguém que eu possa substituir na minha família”.

Refleti muito e cresci com o ensinamento contido naquela, aparente, resposta simplória.

Poucos dias se passaram, eu estava trafegando pela rodovia e passou por mim um carro esplendoroso, uma Ferrari. Apreciei, mas lembrei do que o meu amigo me havia dito, e tive a consciência de que eu posso achar bonito, mas não necessariamente preciso ter aquilo em minha vida para me sentir feliz.

Às vezes, percebo as pessoas fazendo loucuras para poder comprar ou viver aquilo que não condiz com sua realidade e, por isso, pagam caro logo em seguida. Eu quero viver todas as alegrias, mas somente aquelas que não tirem o meu sono.

Já parou para pensar como muitas pessoas são ótimas conquistadoras e péssimas amantes? Sim, somos ótimos na arte da conquista, mas parece que somos mestres em desprezar o que já foi conquistado.

O ser humano tende a desejar e valorizar muito uma coisa e, quando consegue obtê-la, em pouco tempo já começa a desejar uma próxima meta. Por um lado, isso é bom, pois estar sempre entusiasmado e comprometido com novas realizações nos desafia e impulsiona a ser e esperar o melhor.

Por outro lado, é possível ver muitos casos onde a grama verde do vizinho é mais bonita, ou seja, o que eu não tenho é o que eu tanto quero e desejo.

Uma sociedade consumista condiciona a felicidade ao lançamento, nos incentiva a querer sempre um novo modelo de celular, o carro do ano e assim vai. O problema é quando isso se torna uma obsessão, a alegria da conquista em pouco tempo se torna a angústia de não possuir algo que acabou de ver e julgou diferente ou melhor diante daquilo que se vive.

Spencer Johnson, autor do livro Picos e Vales, disse: “É feliz quem valoriza o que tem, é infeliz quem valoriza o que falta”. Valorizar o que tem não significa ser passivo, ou se ater apenas a bens materiais, mas valorizar a saúde, a família, o trabalho e assim por diante.

Eu aprendi a importância de saber separar, a diferença enorme entre achar bonito e querer para a sua vida, ou seja, você pode até apreciar, mas entender que, às vezes, o custo para agregar aquilo na sua vida poderia lhe render diversas perdas materiais e emocionais.

Respeito quem pensa diferente, mas imagino que o relato que fiz acima seja um estágio mais avançado sobre a real consciência de felicidade. Que cada um possa agregar o melhor à sua vida! 

* Erik Penna é palestrante de vendas e motivação, especialista em vendas com qualificação internacional, consultor e autor dos livros “A Divertida Arte de Vender”, “Motivação Nota 10”, “21 soluções para potencializar seu negócio”, “Atendimento Mágico - Como Encantar e Surpreender Clientes” e “O Dom de Motivar na Arte de Educar”. Saiba mais sobre motivação e vendas em: www.erikpenna.com.br 

Sobre o palestrante de vendas e motivação Erik Penna: É palestrante de vendas e motivação, especialista em vendas com qualificação internacional e consultor. Possui MBA em Gestão de Pessoas pela Fundação Getúlio Vargas, pós-graduação em Administração e Marketing pela Universidade Paulista e graduação em Economia pela Universidade de Taubaté.

Aborda nas palestras ensinamentos baseados nas experiências vivenciadas por ele durante a sua carreira como executivo de vendas, professor, escritor, motivador de equipes e gestor corporativo. É autor dos livros “A Divertida Arte de Vender”, “Motivação Nota 10”, “21 soluções para potencializar seu negócio”, “Atendimento Mágico - Como Encantar e Surpreender Clientes”, “O Dom de Motivar na Arte de Educar” e coautor dos livros “Gigantes das Vendas” e “Gigantes da Motivação”. Site: www.erikpenna.com.br

.: Barany: Manual de sobrevivência para vítimas de psicopatas

Psicanalista Júlia Bárány descreve como reconhecer um psicopata em sociedade e como superar os abusos de relações tóxicas e destrutivas


Psicopatia é um transtorno de personalidade e não uma doença mental como muitos pensam. Estudos norte-americanos apontam que o transtorno acomete cerca de 3% a 5% da população mundial, o que significa que em cada grupo de 30, pode haver um. Pode ser quem menos se espera, seu vizinho, seu advogado, seu chefe, já que ele tem como uma de suas características principais se colocar em todas as posições favoráveis ao controle, manipulação e exploração dos outros. 

Há muitos artigos, entrevistas e livros que dão enfoque às características de psicopatas, contudo, quase ninguém aborda o assunto do que acontece com a vítima e como se cai nessa armadilha. Pensando nisso, a psicanalista Júlia Bárány escreveu o livro “O Mal disfarçado de Bem” (Barany Editora), com 224 páginas, como um manual de sobrevivência para àqueles que chegaram ao fundo do poço e se encontram perdidos para recomeçar a vida longe dos abusos. 

“A vítima precisa se transformar em sobrevivente. Sobrevivente se cura, vítima não. Sobrevivente já conseguiu manter a cabeça fora da água e se agarrou a alguma tábua ou encontrou algum lugar para pisar. Nessas horas é fundamental a compreensão, informação, uma mão amiga, um colo aconchegante. É fundamental também o cuidado com a saúde física, pois todo esse estresse e toda essa tortura psicológica cobram do corpo. Se chegou ao fundo do poço, agora só tem um caminho: a subida. Poço é uma imagem semelhante ao canal de nascimento, você precisa nascer de novo”, conta Júlia. 

O sumário foi pensado como um guia passo a passo do que a vítima deve saber e fazer para o processo de cura. Nisso, é importante saber reconhecer um psicopata, para não generalizar que todo abuso vem de um indivíduo nessas condições. As principais características são: 

- Carisma/sedução/charme superficial (discurso sedutor).
- Loquacidade (só ele fala, pouco importa os outros).
- Bajulação (o seu alvo vira o centro de suas atenções).
- Manipulação (usa informações confidenciais e dados do outro para manipulá-lo).
- Vítima eterna (a culpa jamais é dele, sempre do outro, e ele quer evocar compaixão nos outros para usá-los a seu favor).
- Vários relacionamentos afetivos de curta duração (mesmo que tenha um companheiro estável, este existe para uma aparente respeitabilidade. Jamais se furta de traçar um objeto, diga-se pessoa, de desejo).
- Lágrimas de crocodilo (finge emoções humanas, mas não as tem).
- Desconsideração pelos sentimentos dos outros (falta absoluta de consideração pelos sentimentos de outrem).
- Justificativa de coisas que nem precisam de justificativa (arruma justificativas para as coisas mais injustificáveis).
- Ausência de remorso ou arrependimento.
- Não aprende com o erro.
- Aprende sobre os funcionamentos da alma humana nos mínimos detalhes para usar essas ferramentas na manipulação e na enganação dos outros.
- Impulsivo, estourado, como animal. Sente raiva, frustração, tédio.

O lançamento acontece em São Paulo, no dia 25 de novembro, na Livraria Martins Fontes – Avenida Paulista, 509 – das 15h às 18h. A psicanalista Júlia Bárány propõe um bate papo com os participantes, para tirar dúvidas e orientar àqueles que passam ou passaram por essa situação.  

Sobre a autora Júlia Bárány
Formações: Em educação artística pela FAAP; em pedagogia Waldorf pelo seminário da Escola Rudolf Steiner; em psicanálise pela Sociedade Brasileira de Psicanálise Integrativa; em Pedagogia Artística com Galina Ashley; em mandalas e velado com Mary Porto; mestranda em Psicologia Transformacional pela University of Philosophical Research Society, USA.
Estudos acadêmicos: letras (inglês e alemão) na USP, na PUC de Curitiba e do Rio de Janeiro; literatura e filosofia na Cleveland State University, em Ohio, USA.
Trabalho: Foi auxiliar de ensino do terceiro ano na Graded School de SP; foi professora de inglês e de arte na Escola Rudolf Steiner; sócia-fundadora, editora, diretora editorial e tradutora na Editora Mercuryo e atualmente na Barany Editora; atende como psicanalista, arteterapeuta e pedagoga artística.
Atualmente trabalha com os seguintes objetivos: divulgar o que é psicopata para que a sociedade conheça este fenômeno destrutivo e perigoso em nosso meio; construir meios de apoio às vítimas de psicopata, no âmbito da saúde física, psicológica/emocional e espiritual; promover defesa social e defesa jurídica.

Livro: O Mal disfarçado de Bem – Manual de sobrevivência para vítimas de psicopata
Autora: Júlia Bárány
ISBN: 978-85-61080-67-9
Assunto: Psicologia, autoconhecimento, vítimas de psicopatas
224 Páginas
Capa: brochura; Formato: 14 x 21 cm
Editora Barany, 2017
www.baranyeditora.com.br

.: CCBB SP - Workshop "Grande Sertão: Veredas" - Bia Lessa e Noemi Jaffe

Nos dias 19 e 20 de novembro, às 16h, o CCBB São Paulo recebe programação sobre a obra-prima “Grande Sertão: Veredas”, clássico da literatura brasileira de João Guimarães Rosa. No domingo, 19 de novembro, a escritora, professora e crítica literária brasileira Noemi Jaffe palestra sobre o autor e seu livro. 

Já na segunda-feira, dia 20, a diretora Bia Lessa ministra um workshop apresentando as etapas do trabalho de criação e os caminhos percorridos até a transposição final que resultou no espetáculo/instalação "Grande Sertão: Veredas", que após uma temporada esgotada em São Paulo, no Sesc Consolação, será encenada no Rio de Janeiro, em janeiro, no CCBB. A entrada para os dois eventos é gratuita e a classificação indicativa é de 16 anos. A lotação é de 30 lugares.

Noemi Jaffe é uma escritora, professora e crítica literária brasileira. Doutora em Literatura Brasileira pela USP, dá aulas de Escrita Criativa na Casa do Saber, no curso de Formação de Escritores do Instituto Vera Cruz e mantém vários grupos particulares. Também trabalha como crítica literária para o jornal Folha de S.Paulo. Seus livros de ficção são: "Todas as Coisas Pequenas" (Hedra, 2005), "Quando Nada Está Acontecendo" (Martins, 2011), "O Que os Cegos Estão Sonhando?" (Ed. 34, 2012), "A Verdadeira História do Alfabeto" (Companhia das Letras, 2012) e "Írisz: as Orquídeas" (Companhia das Letras, 2015). Ganhou o Prêmio Brasília de Literatura de 2014 com o livro "A Verdadeira História do Alfabeto".

Bia Lessa é uma artista multifacetada, cineasta, diretora de teatro e ópera, exposições e ganhadora de vários prêmios. Suas obras são exibidas em vários países, como Alemanha, França e EUA. Responsável pelo projeto do Pavilhão Brasileiro na Expo 2000 em Hannover, Mostra Redescobrimento na Bienal SP, Reabertura do Theatro Municipal do Rio de Janeiro com a ópera Il Trovattore, Pavilhão Humanidades 2012 (Rio + 20) e reinauguração dos painéis Guerra e Paz de Candido Portinari na ONU, em Nova Iorque. Dirigiu o espetáculo/instalação Grande Sertão: Veredas.

A programação conta com o apoio do Ministério da Cultura, através da Lei Rouanet.

Serviço
"Grande Sertão: Veredas e João Guimarães Rosa"
Palestra com Noemi Jaffe
Data: 19 de novembro
Horário: 16h
Local: Auditório do CCBB São Paulo - R. Álvares Penteado, 112 - Centro, São Paulo
Ingresso: gratuito
Capacidade: 30 lugares
Classificação indicativa: 16 anos

Palestra com Bia Lessa
Data: 20 de novembro
Horário: 16h
Local: Auditório do CCBB São Paulo - R. Álvares Penteado, 112 - Centro, São Paulo
Ingresso: gratuito
Capacidade: 30 lugares
Classificação indicativa: 16 anos

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