terça-feira, 17 de outubro de 2017

.: Cine Autorama retorna ao Continental Shopping

De outubro a dezembro, atração para toda a família resgata conceito de cinema ao ar livre


O Cine Autorama, projeto de cinema ao ar livre, chega para uma nova temporada no Continental Shopping a partir de 21 de outubro. A atração propõe aos visitantes a experiência de assistir de dentro do próprio carro filmes que variam desde produções atuais a filmes retrô e programação infantil.

"Para o Continental Shopping é um prazer ser novamente o local deste projeto que remete a décadas passadas e proporciona aos nossos clientes uma atração diferenciada que pode unir toda a família", afirma o gerente de marketing Rodrigo Rufino.

De outubro a dezembro o estacionamento do shopping será o ponto de encontro para a transmissão de 16 sessões. Entre os diferenciais do Cine Autorama, está a transmissão do som do filme feita pelo rádio FM. As pessoas podem sintonizá-lo pelo rádio do carro ou pelo celular.

Todos os dias haverá uma apresentação surpresa na abertura. Além disso também será possível curtir a rádio "Rockerama", comandada pelo DJ Pio (Giro Discos). No local, um Food Truck convidado e venda de pipoca e bebidas deixará o evento ainda mais completo.

Os filmes "Caça-Fantasmas 2" e "Mulher Maravilha" marcam a estreia da atração no dia 21. Os ingressos podem ser adquiridos com antecedência pelo site www.cineautorama.com.br, sendo o preço individual de 35,00 reais (17,50 reais a meia-entrada). Há também opção do preço promocional de 50,00 reais por veículo, uma sugestão ideal para quem quer curtir com toda a família.

Confira a programação que segue até dezembro:
Dia 21 de outubro
19h30
Os Caça-Fantasmas 2
Sinopse: Quando o caçador de fantasmas Peter Venkman fica sabendo que seu filho está na mira de espíritos, os Caça-Fantasmas se prepararam para mais uma missão.
Diretor: Ivan Reitman
Ano: 1989
Duração: 1h50min
Classificação Etária: Livre


21h45
Mulher Maravilha
Sinopse: Treinada desde cedo para ser uma guerreira imbatível, Diana Prince nunca saiu da paradisíaca ilha em que é reconhecida como princesa das Amazonas. Quando o piloto Steve Trevor se acidenta e cai em uma praia do local, ela descobre que uma guerra sem precedentes está se espalhando pelo mundo e decide deixar seu lar certa de que pode parar o conflito. Lutando para acabar com todas as lutas, Diana percebe o alcance de seus poderes e sua verdadeira missão na Terra.
Diretora: Patty Jenkins
Ano: 2017
Duração: 2h21min
Classificação Etária: 12 anos
Leia a crítica do filme, aqui!


Dia 22 de outubro
19h30
Divertida Mente
Sinopse: Com a mudança para uma nova cidade, as emoções de Riley, que tem apenas 11 anos de idade, ficam extremamente agitadas. Uma confusão na sala de controle do seu cérebro deixa a Alegria e a Tristeza de fora, afetando a vida de Riley radicalmente.
Diretores: Pete Docter, Ronaldo Del Carmen
Ano: 2015
Duração: 1h 35min
Classificação Etária: Livre
Leia a crítica do filme, aqui!

21h30
A História sem Fim
Sinopse: O garoto Bastian encontra um livro que fala sobre uma terra chamada Fantasia, um lugar onde a escuridão destrói tudo. Fantasia aguarda pela salvação, que virá de um humano exatamente igual a ele.
Diretor: Wolfgang Petersen
Ano: 1984
Duração: 2h10min
Classificação Etária: Livre

Dia 4 de novembro
19h30
Edward Mãos de Tesoura
Sinopse: Peg Boggs é uma vendedora que acidentalmente descobre Edward, jovem que mora sozinho em um castelo no topo de uma montanha, criado por um inventor que morreu antes de dar mãos ao estranho ser, que possui apenas enormes lâminas no lugar delas. Isto o impede de poder se aproximar dos humanos, a não ser para criar revolucionários cortes de cabelos. No entanto, Edward é vítima da sua inocência e, se é amado por uns, é perseguido e usado por outros.
Diretor: Tim Burton
Ano: 1990
Duração: 1h45min
Classificação Etária: Livre


21h45
Logan
Sinopse: Em 2024, os mutantes estão em declínio e as pessoas não sabem o motivo. Uma organização está transformando as crianças mutantes em assassinas e Wolverine, a pedido do Professor Xavier, precisa proteger a jovem e poderosa Laura Kinney, conhecida como X-23. Enquanto isso, o vilão Nathaniel Essex amplia seu projeto de destruição.
Diretor: James Mangold
Ano: 2017
Duração: 2h21min
Classificação Etária: 16 anos
Leia a crítica do filme, aqui!

Dia 5 de novembro
19h30
Moana: Um Mar de Aventuras
Sinopse: Moana Waialiki é uma corajosa jovem, filha do chefe de uma tribo na Oceania, vinda de uma longa linhagem de navegadores. Querendo descobrir mais sobre seu passado e ajudar a família, ela resolve partir em busca de seus ancestrais, habitantes de uma ilha mítica que ninguém sabe onde é. Acompanhada pelo lendário semideus Maui, Moana começa sua jornada em mar aberto, onde enfrenta terríveis criaturas marinhas e descobre histórias do submundo.
Diretores: John Musker, Ron Clements
Ano: 2016
Duração: 1h 47min
Classificação Etária: Livre

21h40
Mad Max: Estrada da Fúria
Sinopse: Em um mundo apocalíptico, Max Rockatansky acredita que a melhor forma de sobreviver é não depender de ninguém. Porém, após ser capturado pelo tirano Immortan Joe e seus rebeldes, Max se vê no meio de uma guerra mortal, iniciada pela imperatriz Furiosa que tenta salvar um grupo de garotas. Também tentando fugir, Max aceita ajudar Furiosa. Dessa vez, o tirano Joe está ainda mais implacável pois teve algo insubstituível roubado.
Diretor: George Miller
Ano: 2015
Duração: 2h
Classificação Etária: 16 anos

Dia 25 de novembro
19h45
Os Garotos Perdidos
Sinopse: Os irmãos adolescentes Michael e Sam se mudam com a sua mãe para uma pequena cidade no norte da Califórnia. Enquanto o jovem Sam encontra o par de almas gêmeas nerds Edward e Alan, o angustiado Michael logo se apaixona por Star, que é escrava de David, o líder de uma gangue local de vampiros. Sam e seus novos amigos embarcam na missão de salvar Michael e Star dos mortos-vivos.
Diretor: Joel Schumacher
Ano: 1987
Duração: 1h38min
Classificação Etária: 14 anos

22h
O Mágico de Oz*
Sinopse: Dorothy é uma garota que vive com os tios em uma fazenda no Kansas. Mas por causa de um ciclone, ela e seu cãozinho Totó, são levados para a terra lendária de Oz. Na Cidade Esmeralda, ela trilha a mais famosa estrada da história do cinema: a estrada dos Tijolos Amarelos. Enquanto procura o caminho de volta para seu lar, Dorothy acaba conhecendo grandes amigos, como o Espantalho, o Homem-de-Lata e o Leão Covarde. E descobre que está num mundo de sonhos que viram realidade, de florestas encantadas e recheadas de maravilhosas canções.
Diretores: Victor Fleming, Richard Thorpe, King Vidor
Ano: 1939
Duração: 1h52min
Classificação Etária: Livre
*Haverá uma grande novidade para a exibição de "O Magico de Oz". Serão duas opções de áudio: a trilha original ou a sincronia com o álbum Dark Side of the Moon, do Pink Floyd
Dia 26 de novembro

19h45
O Rei Leão
Sinopse: Simba é um alegre filhotinho de leão que "já quer ser rei", mas o seu maligno tio Scar tem planos de assumir o trono e, por isso, força o sumiço de Simba. Sozinho e sem ter para onde ir, não demora muito para Simba se juntar às aventuras do engraçado Timão, um suricato, e seu grande amigo Pumba, um javali. Depois de adotar uma vida livre de preocupações, o estilo "Hakuna Matata", Simba ignora suas responsabilidades reais até descobrir seu destino, o que o faz retornar às terras do reino para reivindicar seu lugar no "Ciclo da vida".
Diretores: Rob Minkoff, Roger Allers
Ano: 1994
Duração: 1h29min
Classificação Etária: Livre

21h30
Jumanji
Sinopse: Alan Parrish desapareceu quando era menino e ninguém acredita na história de seu amigo de que ele foi sugado por um jogo. Vinte e seis anos depois, duas crianças acham o jogo no sótão e, quando começam a jogar, Alan é libertado. Mas o jogo ainda não acabou e Alan precisa terminar antes de ser realmente libertado.
Diretor: Joe Johnston
Ano: 1995
Duração: 1h44min
Classificação Etária: Livre

Dia 9 de dezembro
(Mostra especial "Noite do Terror")
20h
Os Fantasmas se Divertem
Sinopse: Depois de morrerem em um acidente de carro, Bárbara e Adam Maitland se encontram presos, assombrando sua antiga casa. Quando uma nova família e sua filha adolescente, Lydia, mudam para a residência, o casal de fantasmas tenta, sem sucesso, assustar os novos moradores. Suas tentativas de assombração atraem um espírito espalhafatoso, cuja ajuda se torna perigosa tanto para o par de almas, quanto para a inocente Lydia.
Diretor: Tim Burton
Ano: 1988
Duração: 1h 32min
Classificação Etária: Livre

22h
Pânico
Sinopse: Sidney Prescott começa a desconfiar que a morte de dois estudantes está relacionada com o falecimento da sua mãe, há cerca de um ano. Enquanto isso, os jovens da pacata cidadezinha começam a receber ligações de um maníaco que faz perguntas sobre filmes de horror. Quem erra, morre. As perguntas seguem uma lógica que será desvendada numa grande festa escolar.
Diretor: Wes Craven
Ano: 1996
Duração: 1h 51min
Classificação Etária: 14 anos

00h15 (o filme começa aos 15 minutos do dia 10)
A Hora do Pesadelo
Sinopse: Freddy Krueger foi queimado vivo e agora está de volta com desejo de vingança. O homem deformado com garras de aço ataca um grupo de adolescentes em seus pesadelos e, para escapar, suas vítimas precisam acordar.
Diretor: Wes Craven
Ano: 1984
Duração: 1h41min
Classificação Etária: 18 anos

Dia 10 de dezembro
20h
Monstros S.A.
Sinopse: A maior fábrica de monstros do mundo conta com James Sullivan, um dos monstros mais assustadores que tem o pelo azul e chifres, e também com seu assistente e melhor amigo Mike, que é um monstro verde de um só olho. Ambos têm o trabalho de assustar crianças até que conhecem uma garotinha chamada Boo.
Diretores: Pete Docter, Lee Unkrich
Ano: 2001
Duração: 1h 32min
Classificação Etária: Livre

Serviço
Cine Autorama – Continental Shopping
Local: Estacionamento
Endereço: Avenida Leão Machado, 100 – Jaguaré – São Paulo - SP
Preços: R$ 35,00 por pessoa (R$ 17,50 a meia-entrada). Também há o preço promocional de R$ R$ 50,00 por veículo (com número ilimitado de passageiros).
Onde comprar: os ingressos podem ser adquiridos com antecedência pelo site
www.cineautorama.com.br
Mais informações: (11) 4040-4981 – www.continentalshopping.com.br

.: Supernatural 12º temporada: Irmãos Winchester infernizam demônios

Os demônios irão chorar: Irmãos Winchester continuam mais forte do que nunca pelas estradas da décima segunda temporada de Supernatural. Box em Blu-ray e DVD já estão disponíveis em todas as lojas


Um verdadeiro marco nas séries de televisão da atualidade, Supernatural cruza seu décimo segundo ano tão forte quanto começou: com uma boa dose de aventura, sarcasmo, rock clássico e seres sobrenaturais aterrorizantes.

A nova temporada, que chega em Blu-ray e DVD, traz de volta o vilão mais icônico da série, quando Lúcifer passa a andar pela Terra novamente, e os acontecimentos estranhos não param por ai. Desta vez, além do eterno Castiel, a nova caçada dos irmãos Winchester contará com a inusitada ajuda de Mary Winchester, sua mãe morta há tantos anos, a quem eles terão a chance de conhecer outra face.

Supernatural – 12ª Temporada – Sinopse:
A angustiante e aterrorizante jornada dos irmãos Winchester continua na décima segunda temporada de Supernatural. Sam (Jared Padalecki) e Dean (Jensen Ackles) estão na estrada combatendo todos os tipos de ameaças sobrenaturais. Ao longo dos anos eles enfrentaram vários tipos de demônios, anjos e deuses caídos. Na última temporada, os Winchesters estavam lutando contra uma força apocalíptica: a Escuridão. Agora chegou a vez do próprio Lúcifer. Com a ajuda de sua mãe, que voltou do mundo dos mortos, Mary (Samantha Smith) e Castiel (Misha Collins), eles estão mais determinados do que nunca. Os irmãos agora vão enfrentar, mais uma vez, o inimigo mais perigoso de todos, enquanto precisam lidar com Crowley (Mark A. Sheppard) e os Homens das Letras. Eles sairão vencedores? E a que preço? Junte-se à caçada nesses 23 episódios.

Onde comprar:
Blu-ray e DVD: Lojas Americanas, Saraiva, Livraria Cultura, FNAC, Submarino, entre outros.
Preços: Blu-ray: R$149,90
DVD: R$129,90
#Supernatural @WarnerHomeBr
A estrada até agora: Dean Winchester (Jensen Ackles): Após por um fim na ameaça criada pela apocalíptica Escuridão, o irmão mais velho da família Winchester busca incessantemente por Sam, e achava que sua vida não poderia ficar mais estranha, quando sua mãe, morta há muitos anos por Azazel, aparece em sua frente. 

Sam Winchester (Jared Padalecki): Para contar a ameaça mais cruel que os irmãos já enfrentaram, foi pedido a Sam a mais difícil das escolhas: Salvar a todos, porém, liberar o mal de Lúcifer no mundo novamente. Em troca, sua alma ficaria perdida no inferno para sempre. Traído por quem menos esperava, o irmão Winchester caçula busca uma forma de se reunir com sua família novamente.

Conteúdos dos extras exclusivos:
O box em Blu-ray e DVD de Supernatural contém os seguintes extras:
A Mitologia Winchester: Mary Winchester
A Mitologia Winchester: A Vida de Um Caçador, A Mitologia Winchester:
O Conflito dos Homens de Letras e Supernatural
2016 Comic-Con Painel
3 Comentários em Áudio
Cenas Deletadas
Erros de Gravação
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.: Mayim Bialik: Estrela de The Big Bang Theory lança obra divertida para garotas

Atriz norte-americana Mayim Bialik, que atua na série e que também fez sucesso como a protagonista de Blossom, dá ensinamentos valiosos em Girling Up, lançamento da Primavera Editorial


Oxigênio. Carbono. Hidrogênio. Nitrogênio. Cálcio. Fósforo. Não, não é uma aula de química. Esses são os elementos que constituem todo o organismo do ser humano! E mesmo que o corpo seja feito de seis coisas apenas, há tantas mudanças físicas, cerebrais, emocionais que nem parece que essa “massa” corpórea seja tão simples. No caso das meninas, o peso para certas coisas é ainda maior! No livro Girling Up – Como se Tornar Uma Mulher Saudável, Esperta e Espetacular, Mayim Bialik, a Amy da série The Big Bang Theory, ensina, de maneira divertida e estimulante, vários conceitos importantes do ponto de vista biológico que afetam a vida das garotas por inteiro.

Além de suas famosas atuações como Blossom (uma adolescente inteligente e sarcástica, cujo nome também é a denominação da série dos anos 90) e Amy Farrah Fowler (ainda atuante), Mayim é PhD em Neurociência pela Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). É com esta formação que ela traz ensinamentos sobre a puberdade de maneira bem simples de forma que as garotas não precisam ser especialistas para entenderem. Mayim aborda assuntos como as mudanças no corpo e as diferenças entre meninas e meninos, mas de forma que a leitora vá além dos estereótipos sociais, aprenda a se conhecer de fato e preserve sua saúde física e mental, livrando-se das cobranças desnecessárias.

Quando vejo TV, vou ao cinema ou dou uma olhada nas redes sociais, vejo um monte de coisas espetaculares e gente super feliz. Vejo pessoas com famílias sorridentes, animais de estimação adoráveis, casas bonitas, amigos presentes, relacionamentos amorosos e o que frequentemente parecem vidas perfeitas. As coisas que as pessoas postam mostram um mundo de alegria e sucesso, mas nem sempre a vida é assim. Coisas ruins acontecem. Nós ficamos tristes. Surgem situações com as quais nós nem sempre sabemos como lidar. E às vezes pode parecer que, se a nossa vida não é como a vida dos outros, há algo de errado com a gente.

Sempre em tom didático, a autora conscientiza as meninas sobre como é essencial ter uma alimentação saudável, levando em consideração a importância do momento das refeições, a questão do consumo de água, a necessidade da prática de exercícios físicos e outros hábitos saudáveis, sob um viés natural, de forma a romper os padrões que a sociedade impõe para o corpo “perfeito”.

Mayim explica ainda todos os dilemas da puberdade do ponto de vista da neurociência, o que facilita a compreensão e identificação. A autora fala até mesmo dos sintomas físicos da paixão, o que muda no comportamento, os hormônios e os métodos contraceptivos para evitar gravidez precoce e doenças.

A neurocientista aborda também os aspectos pessoais que podem ajudar as meninas a serem fortes para enfrentar as dificuldades da vida. Através de exemplos de pessoas reais que contribuem para a construção de um mundo melhor, Mayim estimula as leitoras a fazerem a diferença.

Girling Up, que é lançamento da Primavera Editorial, chega às livrarias no mês de outubro.

Sobre a autora: Mayim Bialik, que interpreta a personagem Amy Farrah Fowler de The Big Bang Theory, não deve ter tido muita dificuldade para encarnar uma personagem nerd. Afinal, a atriz que também fez sucesso quando mais jovem como protagonista da série Blossom, é bacharel e tem um PhD em Neurociência pela Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA). Antes disso, ela foi aceita pelas universidades de Harvard e Yale, mas decidiu que não queria ficar longe dos pais. Bialik já foi indicada ao Emmy por sua atuação na série de TV e diz que preferiu não seguir carreira de pesquisadora universitária para ter mais tempo com os filhos.

Livro: Girling Up
Autora: Mayim Bialik
Formato: 13 x 18 cm
Número de páginas: 160

.: Intolerância religiosa: uma livre expressão do crime

Em defesa das vítimas de um ato injusto e de um julgamento precipitado de um protestante em um país católico, Voltaire escreve "Tratado Sobre a Tolerância" e dissemina o respeito


Torturado e morto injustamente! Aonde leva o fanatismo religioso? A cegueira religiosa não presta o direito à defesa, nem a uma contestação e muito menos à investigação. Voltaire, avesso a qualquer tipo de injustiça, escreveu a obra Tratado Sobre a Tolerância, em memória de uma vítima de um estado religioso.

Em tempos de intolerância religiosa, a Edipro relança a obra de Voltaire para que seja possível o entendimento dos problemas sociais que a falta de respeito com a fé do próximo pode causar.

Em outubro de 1761, Marc-Antoine, filho de Jean Calas, foi encontrado morto. Sem sinais de violência, todos os indícios apontavam para o suicídio por enforcamento. Entretanto, Calas era um protestante em uma França oficialmente católica e foi culpado.

A intolerância religiosa levou a um julgamento precipitado, à prisão, banimento de sua família, e à tortura e morte de Jean Calas. Vítima da intolerância por sua religião, o pai injustiçado motivou uma das maiores revoltas contra o sistema jurídico da história da França e uma das mais inspiradas e importantes obras de Voltaire.

Levantando-se contra essa barbárie e em defesa da justiça à memória de Calas e de sua viúva, Voltaire publicou este incrível tratado sobre tolerância. Em uma época ainda marcada pela guerra das religiões francesas, o filósofo ataca o fanatismo religioso e prega a aceitação e respeito ao próximo.

Tratado Sobre a Tolerância é uma peça de filosofia e ao mesmo tempo uma defesa jurídica de Voltaire em favor da família de Jean Calas. Registro de um dos processos jurídicos mais famosos da história, transformada em uma das mais brilhantes obras. É um texto que, infelizmente, continua necessário nos dias de hoje.

Sobre o autor: François-Marie Arouet (1694 – 1778), mais conhecido como Voltaire, foi um escritor, ensaísta, deísta e filósofo iluminista francês. Conhecido pela sua perspicácia e espirituosidade na defesa das liberdades civis, inclusive liberdade religiosa e livre comércio. Deixou mais de 70 obras em diversos gêneros literários (peças de teatro, poemas, romances, ensaios, obras científicas e históricas, cartas e panfletos). Por atacar os privilégios da realeza e do clero em suas obras, foi preso por duas vezes. Para escapar a uma terceira prisão, refugiou-se na Inglaterra por três anos.

Livro:
Autor: François-Marie Arouet, mais conhecido como Voltaire
Editora: Edipro
Gênero: Filosofia/História
Edição: 1ª edição, 2017
Tamanho: 14x21
Número de páginas: 128


.: Livro-reportagem de Renata Cafardo: O furo que mudou a história do ENEM

Em livro-reportagem, Renata Cafardo conta como teve acesso à prova roubada em 2009, revela os erros da licitação para a aplicação do exame e faz um balanço das políticas públicas da educação dos anos 90 até hoje. O lançamento será no dia 30 de outubro, uma semana antes do ENEM 2017, na Livraria da Vila Pátio Higienópolis, a partir das 19h


30 de setembro de 2009, o telefone toca na redação de O Estado de São Paulo, um dos maiores jornais do país. Um “informante” diz à jornalista Renata Cafardo ter uma cópia da prova do ENEM, que seria aplicada dali a alguns dias a milhões de estudantes de todo o país. O exame daquele ano tinha sido anunciado com pompa pelo então ministro da Educação, Fernando Haddad: ele substituiria as 55 provas de vestibulares das universidades federais do país. Renata, que era chefe de reportagem na época, conseguiu convencer a direção do jornal a marcar o encontro para tirar a história a limpo. Ela foi acompanhada do colega de redação Sergio Pompeu e dois fotógrafos. O desafio era botar a mão na prova sem ceder à chantagem do informante, que queria dinheiro para entregar o documento ao jornal.
               
A história de como conseguiu publicar um dos maiores furos de reportagem do jornal está contada, em detalhes, em “O roubo do ENEM”, livro que ela lança no fim de outubro, pela Record. Como jornalistas não pagam para obter informações, Renata não pôde ficar com a prova, mas conseguiu memorizar várias questões e, com elas em mente, procurou imediatamente o Ministério da Educação. A confirmação de que a prova tinha sido mesmo roubada só veio de madrugada, mas o jornal conseguiu publicar a história no dia seguinte, já com a notícia de que o ENEM seria cancelado. Os homens que roubaram a prova do ENEM chegaram a procurar outros repórteres de jornais, revistas e até de um site de notícias, mas nenhum dos veículos levou a apuração adiante.
               
“O livro é precioso não apenas pelo ensinamento que deixa aos estudantes e praticantes da profissão, mas, principalmente, porque retrata com confiança e precisão o papel da imprensa em sociedades democráticas. Neste livro, aprendemos que, além de fiscalizar o poder, a imprensa lança luzes que podem balizar os atos da administração pública em noites de breu, como faróis ao longe”, escreve o jornalista Eugênio Bucci no prefácio à obra.
               
Renata, que cobre a área de Educação há mais de 17 anos, e é uma das fundadoras da Associação de Jornalistas da Educação (JEDUCA), recheia o livro com uma boa cronologia das políticas públicas da área desde o governo de Fernando Henrique Cardoso, quando começaram a surgir as primeiras avaliações de instituições educacionais no país. Ela mostra também como erros na licitação do consórcio que aplicaria a prova e na fiscalização do processo acabaram facilitando o roubo da prova. Funcionários do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas em Educação), órgão responsável pelo ENEM, chegaram a escrever notas técnicas apontando falhas de segurança na gráfica que imprimiu a prova. Mas, segundo o então presidente do órgão, Reynaldo Fernandes, ele e o ministro Haddad não tiveram acesso a essas informações.

“O Enem perdeu muita credibilidade pelo que aconteceu, algo que não foi recuperado ainda hoje, apesar de ser o maior exame do país e selecionar para centenas de universidades. A cada ano surgem notícias de pequenos vazamentos, supostos ou verdadeiros. Mas, mesmo assim, por inúmeras razões que explico no livro, ele se consolidou fortemente. Difícil saber exatamente quais seriam as consequências para o Enem se ele tivesse sido anulado depois da realização naquele ano. Mas há uma possibilidade de que o novo Enem enfraquecesse tanto que deixaria de existir em um curto espaço de tempo”, reflete Renata, em entrevista ao blog da editora.

O livro traz revelações sobre como o Ministério vem tentando aprimorar a aplicação do ENEM, seja em termos de segurança, mas também, e principalmente, na qualidade do conteúdo das provas. Para isso, o grande desafio é o banco de itens das disciplinas. O MEC costumava testar as questões em escolas particulares, mas em 2011 outro escândalo abalou a credibilidade do ENEM: na prova daquele ano, havia questões aplicadas anteriormente num teste de um colégio no Ceará, e a prova para os alunos daquela unidade escolar teve que ser cancelada. Durante a apuração para escrever o livro, Renata descobriu que o governo criou um programa de bolsas chamado “Jovens Talentos para a Ciência” para alunos que cursavam o primeiro ano das faculdades federais. A prova para conseguir a bolsa servia como teste dessas questões, a serem aplicadas depois no ENEM.

A autora, que chegou a ser ameaçada pelos homens que roubaram a prova, contou que teve medo de transformar a história em livro, mas disse que decidiu ir adiante por achar que ele pode “contribuir na formação de outros jornalistas, fazê-los refletir sobre a profissão, as relações com o governo e com as fontes, sobre o posicionamento diante de uma notícia importante”.  Além disso, diz Renata, “a história do roubo do Enem ajuda a aumentar o interesse pelo jornalismo de educação. Estudantes e jornalistas percebem que é possível também fazer grandes matérias de educação, com repercussão gigantesca, premiações. Isso não está restrito ao mundo da política ou economia. Ficaria muito feliz também se o livro levasse a reflexões sobre a educação no Brasil, sobre políticas de avaliação, sobre os políticos e técnicos envolvidos na educação brasileira. Os personagens dessa história do roubo do Enem estão todos por aí, ainda atuando na educação e na política”, conclui.

O livro será lançado no dia 30 de outubro, uma semana antes do ENEM 2017.


ORELHA: Por Antônio Gois 
Na última semana do mês de setembro de 2009, mais de 4 milhões de jovens brasileiros e seus familiares contavam ansiosamente os dias finais à espera do maior vestibular que seria realizado no país. O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) fora reformulado naquele ano pelo então ministro da Educação, Fernando Haddad, e passaria a substituir processos seletivos das mais concorridas universidades federais. Era uma grande operação de guerra, e nada podia dar errado.
Porém, numa quarta-feira, 72 horas antes do primeiro dia de prova, uma bomba em forma de notícia chegou à redação do jornal O Estado de S. Paulo: a prova havia sido furtada, e estava sendo oferecida a alguns dos principais meios de comunicação.
O que aconteceu depois entrou para a história do jornalismo brasileiro. Sem ceder aos pedidos de pagamento, os repórteres Renata Cafardo e Sergio Pompeu marcaram um encontro com os criminosos, que tentavam lucrar com o material. Bastou uma rápida folheada nos papéis para que Renata, repórter especializada em educação, percebesse que não era blefe: aquela era mesmo a prova do Enem, fato que ela confirmaria com o MEC em poucas horas. No dia seguinte, o Estadão estampou em sua manchete o furo, e o exame foi cancelado.
O roubo do Enem traz os bastidores e novas revelações desse episódio. Faz também um mergulho na trajetória do exame, desde sua origem, em 1998, passando por todas as mudanças que o fizeram ganhar a dimensão gigantesca que tem até hoje. É leitura eletrizante não só para jornalistas, estudantes e professores, mas também para todos aqueles que têm prazer em conhecer uma boa história, com apuração minuciosa e contada em narrativa envolvente.

TRECHO: 
“Um deles perguntou se eu estava gravando o encontro. A pedido do Estadão, eu tinha um gravador em cada bolso do casaco, ambos ligados. Respondi que não.
O moreno acreditou e abriu a pasta. Tirou um caderno cheio de folhas brancas e a fechou de novo. Notei que havia mais coisa lá dentro. Ele deixou que eu manuseasse o material e não percebeu minhas mãos trêmulas. Passei a virar página por página, com o cuidado de quem duvida do que vê. Connasel, Inep, siglas familiares. [...]

Eu ainda não tinha certeza disso, mas, na noite de 30 de setembro de 2009, havia folheado o Enem. Naquele ano, pela primeira vez, a prova tinha sido levada à posição de maior vestibular da história do país por decisão do Ministério da Educação. Seria aplicada a 4,1 milhões de estudantes em todo o Brasil, dali a três dias. Deveria estar guardada sob rigoroso sigilo.”

SOBRE A AUTORA: Renata Cafardo é jornalista e escreve sobre educação desde o ano 2000. Trabalhou durante dez anos na redação do jornal O Estado de S. Paulo e foi repórter da TV Globo por seis anos. Em 2016, fundou com colegas a Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca), que tem o objetivo de melhorar a cobertura jornalística na área de educação no país. Durante o período em que morou em Nova York, em 2016-2017, fez colaborações para a Folha de S.Paulo e foi uma das jornalistas do mundo todo aprovadas para participar do Dart Center Global Reporting Institute, sobre desenvolvimento na primeira infância, da Universidade de Columbia. Já recebeu mais de dez prêmios de jornalismo. Pela matéria sobre o vazamento do Enem, ganhou o Prêmio Embratel, o Prêmio Ayrton Senna e o Prêmio Estado, e foi finalista do Prêmio Esso de Jornalismo.

Livro: O roubo do ENEM
Autora: Renata Cafardo 
Páginas: 210
Editora: Record / Grupo Editorial Record

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

.: Professor por vocação, por Luiz Gonzaga Bertelli

Por Luiz Gonzaga Bertelli*


A figura do professor é emblemática na educação. Não se pode pensar em qualidade de ensino sem refletir na necessidade da valorização das carreiras pedagógicas e na melhoria dos salários e da infraestrutura, para que os docentes possam preparar aulas mais atrativas e exercer suas funções com qualidade e segurança. Mesmo com todas as dificuldades, milhares de professores enfrentam os obstáculos pela paixão de ensinar. É uma vocação que impulsiona o desejo de transmitir conhecimentos aos jovens, formando-os e preparando-os para a vida.

O CIEE, instituição com 53 anos de experiência na inclusão de jovens no mercado de trabalho, desde 1997, celebra o Dia do Professor com uma célebre homenagem a uma figura de destaque do meio social que tenha dedicado boa parte de sua vida a arte do ensino, com a outorga do Prêmio Professor Emérito – Troféu Guerreiro da Educação Ruy Mesquita. Neste ano, o agraciado é o engenheiro agrônomo Roberto Rodrigues, ex-ministro de Agricultura, Pecuária e Pesca, e uma das maiores autoridades de agronegócio e cooperativismo.

Seu amor pela arte de ensinar deu-se dois anos depois de formado, em 1967, quando começou a dar aulas voluntárias, na recém-fundada Faculdade de Agronomia da Unesp, em Jaboticabal, interior de São Paulo. Foram mais de 30 anos, passando por várias gerações de alunos que aprenderam muito com sua experiência como presidente de importantes associações nacionais e internacionais ligadas às cooperativas agrícolas e com sua atuação na secretaria de Agricultura de São Paulo, além do ministério no governo Lula.

Os conhecimentos aprofundados do Professor Emérito sempre o transformaram em um especialista acima das políticas e das ideologias. Ele é respeitado tanto na direita quanto na esquerda, e foi um dos responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento do agronegócio no país. Gosta de dizer que, apesar da crise econômica que assola o país, nenhum dos 14 milhões de desempregados vem do agronegócio.



*Luiz Gonzaga Bertelli é presidente Executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp.

.: Exposição celebra centenário de Maria Leontina na Dan Galeria

Exposição celebra centenário de Maria Leontina na Dan Galeria. Geometria sensível da artista é apresentada a partir da seleção de 73 obras, entre pinturas e desenhos


Maria Leontina: Sem Título (1957), guache sobre papel, 21 x 24,5cm

Formas geométricas e cores sólidas são presenças quase que constantes na obra de Maria Leontina (1917 – 1984), artista referencial para a arte moderna brasileira. Suas abstrações geométricas, entretanto, raramente são colocadas de maneira bruta, por traços fortes e bem definidos. A transição suave de cores e formatos talvez seja a mais peculiar marca de sua produção, agora celebrada pela mostra Maria Leontina – Poética e Metafísica que a Dan Galeria recebe entre 26 de outubro e 30 de novembro.

Com curadoria de Peter Cohn e Alexandre Franco Dacosta, a exposição marca o centenário de nascimento da artista brasileira cujos trabalhos destacam-se na chamada geometria sensível. São 73 obras, entre desenhos e pinturas, que abarcam as quatro décadas de produção de Maria Leontina e a sua incessante investigação pelo enigma do tempo - plano metafísico que impregna e dá alma à sua abstração concretista.

A mostra traz obras de fases diversas da artista, entre as quais Jogos e Enigmas, Da Paisagem e do Tempo, Episódios, Cenas, Páginas e Estandartes. Os títulos conferidos pela artista a suas séries indicam seu interesse pessoal pela passagem dos instantes, seja na forma da narrativa, seja nos mistérios ontológicos do tempo.

"Uma atmosfera musical, etérea, de sonora vibração visual, em alcance de uma dinâmica que perfaz do murmúrio pianíssimo ao forte, emana das pinturas e desenhos de Maria Leontina", afirma Dacosta. "De suas mãos surgiram linhas, planos, cores, manchas, como mãos de pianista que atacam e depois se elevam leves entre as teclas do instrumento erigindo pausas ou sustentações de notas, é neste hiato que emerge um espaço de reflexão, de combustão do pensamento", completa.

Considerada por diversos críticos como o momento de maior singularidade em seu percurso, a fase construtiva de Maria Leontina - que enquanto pintora começou expressionista, autora de trabalhos figurativos -, se manteve à margem das escolas tradicionais. A artista desenvolveu uma peculiar geometria, na qual a rigidez da linha e o rigor matemático da composição foram substituídos por uma ordenação intuitiva, de formas geométricas imprecisas e cores sobrepostas, resultando em pinturas repletas de transparências.

"Flutuam num vazio, maquinam suas roldanas e nos remetem ao capítulo da arte cinética no construtivismo latino-americano. No entanto, Leontina não está interessada em um cinetismo que afete o corpo e sim num certo 'movimento da alma', na mobilização do intelecto em direção ao pensamento metafísico", afirma Paula Braga, curadora que assina o texto crítico do catálogo da exposição. "Se a arte concreta tem como pressuposto o uso dos elementos básicos da pintura, como linha e cor, a arte de Leontina tem como pressuposto os elementos básicos da vida: espaço e tempo. A mobilidade então se insinua nestas composições mais vinculadas à espiritualidade do que ao corpo", completa.

Exceção às formas geométricas, duas telas chamam a atenção para o início de sua trajetória: a paisagem de Sem título (1943) e Autorretrato (déc. 1940), óleos de tom mais expressionistas, com pinceladas não tão precisas quanto sua fase geometrizada.

Sobre a artista
Nascida em uma família de artistas e intelectuais, Maria Leontina Mendes Franco da Costa (São Paulo, 1917 – Rio de Janeiro, 1984), foi pintora, gravadora e desenhista. Durante sua carreira, colecionou importantes exposições e premiações, como 19 Pintores, na Galeria Prestes Maia, em São Paulo e o prêmio nacional da Fundação Guggenheim, em Nova York e, em 1975, o prêmio pintura da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA).


Serviço:
Maria Leontina – Poética e Metafísica
Vernissage: 26 de outubro, às 19h
Período de exposição: de 27 de outubro a 30 de novembro
De segunda a sexta das 10h às 18h, sábado das 10h às 13h
Dan Galeria
Rua Estados Unidos, 1638. Jardim Paulista
Telefone: (11) 3083-4600

.: Última semana da comédia “Não Vamos Pagar!” no Teatro Folha

Última semana da comédia “Não Vamos Pagar!”, com sessões de sexta-feira até o próximo domingo,  dia 22 de outubro, no Teatro Folha. Escrita pelo dramaturgo italiano Dario Fo e dirigida por Inez Viana, a peça mostra as hilariantes situações que envolvem as personagens Antônia e Margarida, donas de casa que fazem de tudo para manter suas finanças sob controle.

Antônia acaba de perder o emprego. Seu marido, João, trabalha em uma fábrica ameaçada de ser fechada. Em protesto contra aumento de preços, um grupo de mulheres decide invadir e saquear um supermercado. Entre elas, Antônia, que a partir daí se envolve em uma sequência de peripécias. O marido, cheio de valores e princípios éticos, prefere morrer de fome a fazer algo ilegal – e não faz ideia do que sua mulher tem feito. Somam-se a isso os problemas criados pela amiga Margarida, relutante em ajudá-la, e os vários encontros e incidentes com a polícia.

Na montagem tudo acontece de maneira muito ágil, graças ao elenco formado por Virginia Cavendish, idealizadora e produtora do projeto, Marcello Airoldi, Zéu Britto, André Dale e Luísa Vianna. O espetáculo estreou em 2014 e já percorreu 26 cidades, em temporadas de sucesso.

Os diálogos escritos por Dario Fo são ágeis, inteligentes e cheios de sátiras políticas. A diretora Inez Viana observa que a peça é muito atual porque as personagens vivem em crise financeira bem parecida com a que os brasileiros experimentam no momento. Ao mesmo tempo o texto permite que os atores brilhem e se divirtam nas situações cômicas. “É notória a inspiração de Dario Fo no popular para chegar ao erudito, mantendo a crítica, sempre no tom satírico, político e mordaz, sem perder a poesia e a esperança em dias melhores”, destaca a diretora Inez Viana.

Dario Fo ganhou o Prêmio Nobel de Literatura de 1997. Ator, diretor e dramaturgo italiano, escreveu mais de 40 espetáculos, encenados em mais de 50 países. Sua obra apresenta um importante e crítico retrato da sociedade contemporânea. Na última década teve adaptações importantes em países como Alemanha, França, Rússia, China, Índia e Japão. 

Inez Viana é a diretora do OmondÉ, cia de teatro que fundou em 2009 com mais 9 atores e que realizou as seguintes peças: “As Conchambranças de Quaderna”  (2009) de Ariano Suassuna, “Os Mamutes” (2011) de Jô Bilac e “Nem Mesmo Todo o Oceano (2013) de Alcione Araújo. Fora da Cia OmondÉ, dirigiu os espetáculos: “Amor Confesso” (2011) de Arthur Azevedo; “Maravilhoso”, de Diogo Liberano (2013), “Cock - Briga de Galo”, de Mike Bartlett (2014), “Meu Passado me Condena”, de Tati Bernardi (2014) e “O que Você Vai Ver” (2014), livremente inspirado em All That Fall, de Samuel Beckett.

No elenco, Virginia Cavendish é atriz e produtora da peça “Não Vamos Pagar!”. Participou de diversas novelas e seriados de televisão, como, “Mandrake”, “Andando nas Nuvens”, “O Cravo e a Rosa”, “As Filhas da Mãe”, “A Grande Família” e “Malhação”. Apresentou na tv o programa sobre cinema “tnt+filme”. No teatro trabalhou com diretores renomados como Antunes Filho, João Falcão, Hamilton Vaz Pereira e Mário Bortolotto. Fez, no cinema, filmes de sucesso como “O Auto da Compadecida” e “Lisbela e o Prisioneiro”, dirigidos por Guel Arraes. Por esse trabalho, ganhou os prêmios Qualidade Brasil 2004 de Melhor Atriz Coadjuvante no Rio de janeiro e em São Paulo. Atuou como protagonista no longa-metragem “Através da Sombra”, de Walter Lima Jr., produzido por ela e por Maria Dulce Saldanha, da Cinelândia Produções. Com esse filme, foi premiada como Melhor Atriz no XII Fantaspoa e no 10º Fest Aruanda. 


Marcelo Airoldi é ator, diretor e dramaturgo. Trabalhou em diversas novelas e seriados, como “Viver a Vida”, “Sol Nascente”, “Geração Brasil”, “Por Toda Minha Vida - Adoniran Barbosa”, “Malhação”, “Psi”, entre outros. No cinema recebeu prêmio de melhor ator coadjuvante no Los Angeles Brazilian Film Festival pelo trabalho em “Onde Está a Felicidade?”.  Participou de filmes como “Flores Raras”, “Amor em Sampa”, “De Onde eu te Vejo”, “Do Lado de Fora”, “Pequeno Dicionário Amoroso 2”, “SOS Mulheres ao Mar”. No teatro, recebeu prêmio Arte Qualidade Brasil de melhor ator de comédia pelo espetáculo “Intocáveis”. Atuou em peças como “La Estupidez”, “Huis Clos - Entre 4 Paredes”, “Um Segundo e Meio”,”Pessoas Absurdas”, “Os Penetras”, entre outras.

Luísa Vianna é atriz e cantora. Seu último trabalho no teatro foi “Gabriela - Um Musical” de João Falcão (prêmio Bibi Ferreira de Melhor Musical Brasileiro/2016). Participou ainda das montagens acadêmicas “The Book of Mormon” (UNIRIO) e  “A Festa Selvagem” (CAL). É formada em música pelo Coral dos Canarinhos de Petrópolis, cidade onde nasceu. Este ano, também se formou em Jornalismo pela UFF, curso cuja conclusão resultou em um livro-ensaio sobre teatro e autismo.

André Dale é ator do Grupo Conexão do Bem, que realiza intervenções teatrais nos hospitais da rede pública do Rio de Janeiro. Foi indicado ao prêmio Qualidade Brasil como melhor ator pela peça “Valentin”. Em 2010 participou de “Escola de Moliéres”, direção de Amir Haddad, e integrou o elenco do Grupo Tá Na Rua em 2011 e 2012. Atuou na tv em “A Grande Família”, “Os Caras de Pau” e “Duas Caras” na Globo, e na série “Os Milagres de Jesus”, da Record. No cinema, atuou em “Muita Calma Nessa Hora 2” e “Tim Maia”.

Zéu Britto é ator, músico e apresentador. Fez espetáculos como “Camila Baker” e “Decameron”. Cantou nas trilhas dos filmes “Lisbela e o Prisioneiro”, “Meu Tio Matou um Cara”, “A Máquina” e “Capitães de areia”. Apresentou os programas “Retalhão” e “Zéu de Estrelas”, ambos no Canal Brasil. Na tv marcou participou de projetos como “Carga Pesada”, “A Diarista”, “Malhação”, “Sexo Frágil”, “Sítio do Picapau Amarelo”, “Gabriela”  e “Saramandaia”. 

Ficha Técnica
Idealização: Virginia Cavendish 
Autoria: Dario Fo 
Tradução: José Almino 
Direção: Inez Viana 
Elenco: Virginia Cavendish (Antônia), Marcello Airoldi (João), Luísa Vianna (Margarida), André Dale (Luís) e Zéu Britto (sargento, capitão e pai). 
Iluminação: Renato Machado 
Direção musical: Ricco Vianna 
Figurino: Juli Videla 
Cenário: Omar Salomão 
Cenotécnica: André Salles 
Design gráfico: Omar Salomão 
Produção Executiva: Paulo Ferrer e Marcella Castilho 
Assistente de Produção Executiva: Barbara Balian 
Direção de Produção: Virginia Cavendish 
Realização: Casa Forte SP Produções Artísticas

Serviço: "Não Vamos Pagar!"
Local: Teatro Folha 
Estreia: 1º de setembro de 2017
Temporada até: 22 de outubro de 2017
Apresentações: sexta-feira, às 21h30; sábado, às 20h e 22h, e domingo às 20h
Ingresso: R$60 (setor 1) e R$40 (setor 2) às sextas-feiras; R$70 (setor 1) e R$50 (setor 2) aos sábados e domingos

Duração: 95 minutos
Classificação etária: 12 anos 

Crédito da foto: de Edson Lopes Jr..

Teatro Folha 
Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / tel.: (11) 3823-2323 - Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323 Site: www.teatrofolha.com.br.

.: Autobiografia de Goethe lança luzes sobre a humanidade do escritor

Em nova edição brasileira, o texto abrange a vida do poeta contada por ele mesmo e revela o homem por trás da monumentalidade de sua obra Autobiografia de Goethe lança luzes sobre a humanidade do escritor.

Homem de múltiplos talentos, Johann Wolfgang von Goethe dedicou-se sobremaneira à escrita, que o imortalizou como um dos mais destacados pensadores da humanidade. Porém, se sua obra literária recebe luzes constantes, a fatia não literária produzida pelo poeta alemão, de suma importância para se entender quem é o homem e, por consequência, sua obra, ainda não é tão acessível ao grande público. Para completar essa lacuna, a Editora Unesp lança a autobiografia "De Minha Vida: Poesia e Verdade".

“Esta tradução se constrói menos em torno de uma imagem de monumentalidade da obra e de genialidade de seu autor do que em torno de uma imagem mais humanizada de Goethe”, anota Mauricio Mendonça Cardozo, responsável pela tradução, apresentação e notas. O alemão “sentindo, pensando, lendo e escrevendo em seu tempo, soube atravessar a espessura de suas experiências com intensidade”, continua. A densidade de sua obra ressoa atual nos ouvidos do século XXI.

Dividido em quatro grandes partes, o texto conta com um sistema de referências cruzadas para dar conta de mencionar um grande número de obras e personalidades ao leitor interessado sem repetir exaustivamente informações já mencionadas. 

“Pois esta parece ser a principal tarefa da biografia: apresentar o homem no contexto das relações de seu tempo, mostrar o quanto ele a elas resiste e o quanto delas se beneficia; de que modo, a partir delas, constrói sua visão do mundo e do homem; e de que modo elas impactam em sua condição de artista, poeta, escritor”, escreve Goethe.

"De Minha Vida: Poesia e Verdade" é a segunda obra lançada pela Editora Unesp com o objetivo de oferecer ao leitor brasileiro um acesso tão amplo quanto possível à variedade da obra não literária do alemão. A série, coordenada por Mario Luiz Frungillo, foi planejada em três grandes seções, tendo como abertura as Conversações com Goethe, de Johann Peter Eckermann, publicada em 2016. A primeira seção reunirá as principais obras de caráter autobiográfico e os relatos de viagem, a segunda será dedicada aos escritos de estética, e a terceira, às suas incursões no campo das ciências da natureza.

Sobre o autor 
Johann Wolfgang von Goethe (1749 – 1832) nasceu em Frankfurt, na Alemanha. Foi poeta, dramaturgo, romancista e ensaísta e é considerado o maior nome da literatura alemã. Escreveu obras mundialmente consagradas como "Fausto" e "Os Sofrimentos do Jovem Werther". A Editora Unesp publicou "Conversações com Goethe nos Últimos Anos de Sua Vida (1823-1832)", do poeta Johann Peter Eckermann, que possibilita conhecer melhor tanto o literato quanto a sua época.  

Título: "De Minha Vida: Poesia e Verdade"
Autor: Johann Wolfgang von Goethe
Tradução, apresentação e notas: Mauricio Mendonça Cardozo
Número de páginas: 955

domingo, 15 de outubro de 2017

.: BaianaSystem promete sacudir o Sesc Santos com o show "Duas Cidades"



Depois de ter agitado o ultimo Rock in Rio, a banda segue turnê com o novo álbum que trouxe significados diferentes ao conhecido ritmo baiano. Apresentação única acontece nessa sexta, 20 de outubro, no Ginásio do Sesc Santos.


O Brasil vive, musicalmente falando, uma safra riquíssima, o que evidencia que nossa cultura é cíclica e totalmente baseada na antropofagia proposta por Oswald de Andrade. O novo álbum da banda BaianaSystem, "Duas Cidades", não foi apenas um dos melhores de 2016, mas já abriu espaço como um dos mais importantes lançados na última década.

Um dos principais méritos do grupo foi trazer um novo sopro de frescor à cena brasileira, que pouco tem apresentado em termos de inventividade. Uma das inúmeras críticas que se faz à música contemporânea brasileira é o quanto ela tem emulado o que foi feito em décadas passadas sem inserir nenhuma dose de novidade.

A banda formada por Russo Passapusso, Roberto Barreto, SekoBass e Filipe Cartaxo se esforça em estabelecer uma ressiginificação, não só da música baiana, estereotipada pela massificação do axé music, ocorrida a partir da década de 1990, mas usa essa arte, também, para repensar Salvador enquanto ocupação do espaço urbano, o que consequentemente também permite uma reflexão mais séria sobre o Brasil 2017. 

Em um país de tantos contrastes, "Duas Cidades" evoca raízes musicais e confronta as imagens que temos da rua – e da importância que o processo de ocupá-la tem na ressignificação do espaço urbano.

Com produção musical assinada por Daniel Ganjaman e participações de Siba, Márcio Victor (Psirico), do coro das Ganhadeiras de Itapuã e outros grandes artistas, "Duas Cidades" reforça o engajamento social e a identidade cultural da banda.

A BaianaSystem é provocativa. Não há outra forma de encarar um grupo que mescla tantos gêneros e ritmos diferentes a uma crítica social pontual e certeira. A banda pretende reunir com seu ritmo todas as multifaces deste estranho Brasil contemporâneo. Há de se considerar que o habitat musical que a projetou para o país, também foi berço para Caetano, Gil, Novos Baianos, Chico Science, Nação Zumbi, Margareth Menezes, Carlinhos Brown, Olodúm e outros muitos outros.

Ao vivo, a banda (ou coletivo) sobe um patamar, passando para um status de movimento, em movimento; quase uma ideologia. E é possivelmente essa uma das maiores virtudes da BaianaSystem como conjunto musical. "Duas Cidades" deve impulsionar a BaianaSystem além das praças que a banda já conquistou.

Serviço
BaianaSystem - "Duas Cidades"
Sexta-feira, 20 de outubro, às 21h, no Ginásio do Sesc Santos ( Rua Vergureiro Steidel, 300)
Ingressos: R$ 25 (inteira) R$ 12,50 (meia). R$ 7,50 (credencial plena)
Não recomendado para menores de 16 anos

"Invisivel" 

"Capim Guiné", com Margareth Menezes

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