quinta-feira, 21 de novembro de 2024

.: "Cabo de Guerra", de Ilan Brenman e Guilherme Karsten, vence Prêmio Jabuti


O livro “Cabo de Guerra”, dos autores Guilherme Karsten e Ilan Brenman, publicado pela editora Moderna, foi o vencedor nas categorias de melhor Livro Infantil e Ilustração do Prêmio Jabuti 2024. O anúncio dos vencedores aconteceu na cerimônia realizada na noite da última terça-feira, dia 19 de novembro, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo.

O livro aborda narrativas visuais inovadoras capazes de cativar leitores de todas as idades. Como uma divertida metáfora sobre a competição, a história apresenta personagens como uma linguiça, dois cachorros, um homem, uma mulher, um lobo e até ícones do futebol como Pelé e Maradona – todos envolvidos em uma disputa sem fim, repleta de confusões e provocações. A obra era finalista nas categorias Literatura Infantil e Ilustração.

Com mais de 80 obras lançadas e mais de 3 milhões de livros vendidos no Brasil e no mundo, Ilan Brenman é um autor versátil com obras sobre diversidade cultural do mundo, sobre a vida cotidiana e sobre as descobertas da infância. Com obras publicadas em mais de 15 idiomas, Ilan tornou-se autor exclusivo da Editora Moderna desde 2019. Em 2023, foi finalista do Jabuti com duas de suas obras na mesma edição: “A Espera” e “Desligue e Abra”. Compre o livro “Cabo de Guerra” neste link.


Sobre o autor
Naturalizado brasileiro, Ilan Brenman nasceu em Israel em 1973 e chegou ao Brasil aos seis anos de idade, ao lado de seus pais e de sua irmã. Filho de argentinos e neto de russos e poloneses, Ilan é um apaixonado pela tradição oral de diversos países e tem livros publicados na França, Itália, Alemanha, Polônia, Espanha, Suíça, Dinamarca, Argentina, Portugal, Coreia, China e no México.

Seus pais sempre incentivaram a leitura e tinham muitos livros em casa. Inclusive, a literatura francesa da estante materna, os existencialistas e os livros de psicologia sinalizaram ao jovem Ilan, aos 17 anos, uma carreira à vista: a Faculdade de Psicologia – na qual se formou pela PUC-SP. Mestre e Doutor pela Faculdade de Educação da USP, Ilan Brenman recebeu diversos prêmios, como o selo “Altamente Recomendável” pela FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil) por 14 vezes, e o prêmio White Ravens (Alemanha).

“Para um escritor, viver de escrita por si só é uma conquista. Poder trabalhar com criatividade, trabalhar com texto e poder encontrar com as pessoas e falar de literatura, falar de livros, é um privilégio. Eu não sei se daqui dez anos vou querer fazer alguma coisa diferente. Talvez o meu anseio, meu grande sonho é fazer livros cada vez melhores”, diz Brenman, autor exclusivo da editora Moderna.
 

Sobre o ilustrador
Guilherme Karsten
é autor e ilustrador de livros. Formado em Publicidade & Propaganda, e com especialização em Design Gráfico, ele se dedica à ilustração editorial há quase 15 anos, tendo sido reconhecido por alguns prêmios como o Selo Cátreda Unesco, finalista do prêmio Jabuti e finalista Nami Concours (Coreia do Sul), além do prêmio Golden Plaque, da Eslováquia. Também foi o único autor brasileiro a vencer o Golden Pinwheel, na China, em 2019. Garanta o seu exemplar de “Cabo de Guerra” neste link.

.: "Despotismo Tropical", de Luiz Felipe Alencastro, é lançado nesta quinta-feira


Um dos mais importantes historiadores brasileiros, Luiz Felipe de Alencastro, lançará o livro "Despotismo Tropical: a Ditadura e a Redemocratização nas Crônicas de Julia Juruna" em São Paulo, nesta quinta-feira, dia 21, às 19h00, na Livraria Megafauna, no Edifício Copan.

No ano em que a República Brasileira completa 135 anos e que também marca os 60 anos do golpe militar, a obra organizada pelo historiador Rodrigo Bonciani reúne, pela primeira vez em livro, os artigos que reconstituem os acontecimentos-chave da abertura política e do processo de redemocratização. O evento propõe um debate entre Alencastro e Bonciani, mediado pela jornalista Flávia Marrero. Após o debate, haverá sessão de autógrafos.

A publicação reúne textos publicados no Le Monde Diplomatique em 1976, assinados sob o pseudônimo indígena Julia Juruna. Por trás desse nome estava o jovem Luiz Felipe de Alencastro, que abordava temas como as raízes violentas e o aparato repressivo do Brasil, a participação dos Estados Unidos no golpe de 1964 e a dependência econômica em relação ao mercado internacional. Compre o livro "Despotismo Tropical: a Ditadura e a Redemocratização nas Crônicas de Julia Juruna" neste link. 


Ficha técnica
"Despotismo Tropical: a Ditadura e a Redemocratização nas Crônicas de Julia Juruna"

Autor: Luiz Felipe de Alencastro
Páginas: 192
Editora: Tinta-da-China Brasil
Compre o livro neste link

Serviço
Bate-papo com Luiz Felipe Alencastro (autor) e Rodrigo Bonciani (organizador), com mediação da jornalista Flávia Marrero
Data: quinta-feira, dia 21 de novembro, às 19h00
Local: Livraria Megafauna do Copan
Av. Ipiranga, 200
Evento aberto e gratuito / Haverá sessão de autógrafo após o bate-papo

.: "A Bailarina Fantasma" em cartaz no Espaço 28, no Bom Retiro


Depois de estrear no CCSP, a peça-instalação retorna ao espaço intimista onde foi criada, para quatro únicas apresentações; o espetáculo parte da escultura icônica de Degas para falar do apagamento da visibilidade de uma bailarina clássica negra. Haverá também atividades paralelas, com bate-papos e oficina. Foto: Helton Nóbrega


Depois de uma curta e concorrida temporada no Porão do CCSP - Centro Cultural São Paulo - a peça "A Bailarina Fantasma" volta em cartaz para quatro únicas apresentações - de 21 a 24 de novembro de 2024, quinta a domingo, às 20h00 - no Ateliê do encenador Wagner Antônio, localizado no 1º andar do Espaço 28 (Rua Anhaia, 987 - Bom Retiro), com entrada gratuita. 

A obra cênica parte da polêmica escultura "A Bailarina de 14 Anos", do pintor e escultor francês Edgar Degas (1834-1917), e das memórias da bailarina brasileira Verônica Santos para destacar as violências físicas e simbólicas sofridas pela artista em seu processo de formação em dança, bem como as tentativas de apagamento de sua visibilidade ao longo de sua carreira como bailarina clássica negra. 

A partir de um pensamento curatorial articulado por Fernando Gimenes, idealizador do projeto, foram reunidos profissionais com fortes traços autorais como Dione Carlos na dramaturgia, Wagner Antônio na encenação e criação da instalação, Natália Nery na trilha sonora original executada ao vivo, além de Verônica Santos. O espetáculo revela, em uma ‘peça-instalação’ (conceito e pesquisa de longa data do encenador junto ao Grupo 28 Patas Furiosas), os bastidores do universo da dança clássica e da escultura que virou um marco na história da arte moderna.

“Com a mediação artística-psicanalítica de Rafael Costa no levantamento da minha biografia e de materiais para a composição da nossa dramaturgia, acessei muitas das minhas memórias. Voltamos para a minha infância e avançamos até o momento presente em que me encontro na melhor forma de me expressar”, conta Verônica. 


Degas e suas esculturas
Edgar Degas tinha grande interesse por bailarinas, tema de mais da metade de suas duas mil obras, em que retratava o corpo de balé da Ópera de Paris em palco, ensaios e momentos de descanso. Na ópera, ele conheceu Marie van Goethem, uma estudante de balé de 13 anos, que posou para sua escultura "A Bailarina de 14 Anos", exposta em 1881. A obra, inovadora ao usar cera, cabelo real e tecido, recebeu críticas por parecer estranha e animalesca, mas se tornou icônica, com 28 cópias em bronze em museus renomados como o Museu d'Orsay e o MASP.

Sobre as réplicas, como elas são feitas em bronze, um material que escurece quando exposto à ação do tempo, muitas pessoas pensam que a bailarina retratada era uma jovem negra. O que ao longo dos anos gerou diversos atos de cunho racista sobre a obra, chegando a nomearem como "A Pequena Macaca de 14 Anos", conta Fernando Gimenes, idealizador do projeto.

As experiências de Verônica ecoam na escultura de Degas, onde, segundo Fernando Gimenes, o aparente descanso da bailarina revela, em um olhar mais atento, a tensão e o sofrimento de manter a postura. Este foi um dos temas da exposição "Degas", no Masp em 2020, onde a artista brasileira Sofia Borges criou fotos em grande escala das esculturas, especialmente da "Bailarina de 14 anos". Borges focou na expressão dos olhos e músculos, trocando a delicadeza tradicional por sombras que destacam as tensões sociais e críticas da obra.

Para Verônica, que cresceu em uma família preta e periférica, o balé foi uma oportunidade de educação, mas sua formação no ambiente foi desafiadora. “Passei anos em salas de balé, pois meus pais viam nisso uma chance de sociabilização”, afirma, ressaltando a busca por uma linguagem que represente suas vivências e subjetividade. “Eu aprendi duas técnicas específicas, uma francesa e uma russa, que nada têm a ver com um corpo negro ou tipicamente brasileiro. Depois, fui conhecer o trabalho das norte-americanas, incluindo o sapateado. Mas eu sempre sentia que aqueles ambientes não me queriam”, completa.  

Para Dione Carlos, dramaturga de A Bailarina Fantasma, o espetáculo é um ritual de libertação do corpo. “Queremos mostrar uma mulher renascendo. E como tenho investigado o poder do erotismo, principalmente quando falamos em corpos subalternizados, tenho construído uma espécie de quilombo-erótico-místico nos meus projetos”, explica a dramaturga. Verônica e Dione dialogam e planejam uma vingança, mas contra o colonialismo, contra o sistema, contra o racismo. É um plano de vingança subjetivo e poético, compartilhado com a plateia. 


A encenação - instalação
O público acompanha a cena de forma livre, sem lugares fixos. A intérprete e a equipe técnica guiam os espectadores por um ambiente imersivo, agora no Espaço 28, que oferece uma atmosfera mais intimista que o Porão do CCSP.

A pianista Natália Nery cria a atmosfera sonora no piano elétrico, inspirada no estilo experimental de John Cage. Ela toca composições originais, além de referências clássicas como “O Lago dos Cisnes” e músicas icônicas de Nina Simone, enquanto a voz de Dione ecoa pelo espaço, trazendo a influência das peças radiofônicas ao espetáculo. “Para mim, essa bailarina fantasma também é a memória corporal da primeira diáspora da humanidade, que foi a saída de África. Com esse espetáculo eu gostaria de resgatar essa nossa vocação para a dança”, completa Dione. 

Programação complementar
Para ampliar os assuntos trazidos em "A Bailarina Fantasma", haverá uma programação extra, com bate-papos e oficinas. Após as apresentações dos dias 22 e 23 de novembro, a equipe envolvida no espetáculo promoverá encontros públicos, para expandir referências e pesquisas para pessoas que se interessem pelo tema da interseccionalidade de linguagens artísticas e das artes visuais para criação de obras teatrais inéditas.

Na sexta-feira, dia 22 de novembro, acontece a conversa “Teatro das Matérias”, com a artista plástica, escultora e artista intermídia Laura Vinci, sobre sua pesquisa e obra, recentemente lançada em livro, homônimo, pela editora Nara Roesler. No sábado, dia 23 de novembro, o artista visual Ramo participa do encontro “Ramificar e Vilanizar”, em que trata do conceito de “vilanismo” e de sua obra e pesquisa para a criação da exposição "Ramificar”. Ramo é vilão, artista visual, educador e gestor cultural. 

Nos dias 23 e 24 de novembro, sábado e domingo, das 14h00 às 17h00, acontece a oficina “Por Uma Prática Curatorial Mediadora e Colaborativa em Artes Cênicas”, com Felipe de Assis, artista da cena, Mestre em Artes Cênicas pela UFBA, pesquisador e curador do Centro Cultural Futuros - Arte e Tecnologia (RJ) e do Festival Internacional FIAC BAHIA (BA). As inscrições são gratuitas e os encontros contarão com acessibilidade em Libras – Língua Brasileira de Sinais.


Sinopse de "A Bailarina Fantasma"
A peça-instalação foi criada a partir da icônica e polêmica escultura francesa "A Bailarina de 14 anos", do escultor Edgar Degas, em fricção com os relatos autobiográficos da bailarina brasileira Verônica Santos. Com encenação e instalação cênica de Wagner Antonio e dramaturgia inédita de Dione Carlos, o espetáculo revela um corpo fraturado por violências físicas e simbólicas e também por tentativas de apagamento da visibilidade de uma bailarina clássica negra. A obra propõe uma espacialidade imersiva onde a performer e a dramaturga ritualizam um diálogo íntimo e, diante do público, elaboram um plano de vingança.


Ficha técnica
Espetáculo "A Bailarina Fantasma" | Idealização e Direção de Produção: Fernando Gimenes | Produção: Plataforma – Estúdio de Produção Cultural  | Atuação: Verônica Santos | Dramaturgia: Dione Carlos | Pianista: Natália Nery | Encenação e instalação cênica: Wagner Antônio | Diretora Assistente: Isabel Wolfenson | Mediação Artística-Psicanalítica: Rafael Costa | Equipe técnica performativa: Laysla Loysle, Ijur Sanso, Lucas JP Santos, Camila Refinetti, Denis Kageyama, Guilherme Zomer, Marina Meyer | Acessibilidade: Sina – Acessibilidade e Produção | Designer Gráfico: Murilo Thaveira | Fotos: Helton Nóbrega e Noelia Nájera | Redes Sociais: Jorge Ferreira | Fisioterapeuta: Claudia Carahyba | Professora de balé: Aurea Ferreira | Assistente de Produção: Bruno Ribeiro | Técnico de Gravação em Áudio: Fabrício Zava | Assessoria de Imprensa: Canal Aberto - Márcia Marques, Carol Zeferino e Daniele Valério


Serviço
Espetáculo "A Bailarina Fantasma"
Data: 21 a 24 de novembro de 2024, quinta a domingo, às 20h00.
Local: Espaço 28 - 1º Andar - Rua Anhaia, 987 - Bom Retiro/São Paulo
Ingresso: Gratuito (Reservas a partir do dia 14/11 pelo Instagram  @abailarinafantasmateatro) – Público reduzido.
Duração: 75 minutos.
Classificação: 18 anos.
Acessibilidade: Todas as sessões contarão com acessibilidade em Libras – Língua Brasileira de Sinais.


Encontros públicos e oficina
Local: 1º Andar do Espaço 28 - Rua Anhaia, 987, Bom Retiro, São Paulo, SP. Acessos gratuitos, com reservas a partir do dia 14/11, pelo Instagram @abailarinafantasmateatro – Vagas limitadas.  Haverá tradução de LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais


"Teatro das Matérias", com a artista plástica Laura Vinci.
Data: 22 de novembro de 2024, sexta, depois da sessão
A relação com o teatro, iniciada em 1998 no Teatro Oficina, tornou-se um lugar central de experimentação e exploração de temas já abordados há alguns anos por ela nas artes visuais, ampliando assim, o discurso e a potência de seu trabalho.


"Ramificar e Vilanizar", com o artista visual Ramo.
Data: 23 de novembro de 2024, sábado, depois da sessão
A exposição Ramificar apresenta um artista atento às questões afrofuturistas e quilombistas, consciente dos estigmas que o racismo impõe a corpos negros. “Vilanizar” como contragolpe ao enquadramento dos fantasmas da masculinidade hegemônica que ditam o que ser e aos poucos matam. 


Oficina "Por Uma Prática Curatorial Mediadora e Colaborativa em Artes Cênicas", com Felipe de Assis
Datas: 23 e 24 de novembro de 2024, sábado e domingo, das 14h00 às 17h00.
As noções de mediação e colaboração, oriundas respectivamente da curadoria em artes visuais e das práticas artísticas em artes cênicas, podem contribuir à formulação de uma prática curatorial em artes cênicas. A construção de uma prática curatorial atenta ao pressuposto da emancipação é um exercício de alteridades, deslocamentos constantes entre as posições usualmente estabelecidas pelos envolvidos, para a produção de um contexto tão performativo quanto o teatro com o qual dialoga.

.: Cineflix Cinemas traz "Wicked", "Santino" e "Todas as Estradas de Terra"

Imagem de "Santino" que tem estreia na Cineflix Cinemas de Santos em 21 de novembro


A unidade Cineflix Cinemas Santos, localizada no Miramar Shopping, bairro Gonzaga, estreia dia 21 de novembro os dramas "Santino" e "Todas as Estradas de Terra Tem Gosto de Sal" e exibe o sucesso aguardado nas telonas, a aventura fantástica "Wicked" em cartaz desde o dia 19 de novembro. Filmes para serem assistidos com balde de pipoca quentinha, assim como com o balde colecionável de "Wicked".

Seguem em cartaz o drama histórico "Gladiador II", a animação nacional, inspirada no álbum de Vinícius de Moraes, "Arca de Noé", o drama nacional "Ainda Estou Aqui".  Programe-se e confira detalhes abaixo! 

Já estão abertas as vendas de ingressos para a aguardada sequência Disney, "Moana 2". Garanta sua poltrona aqui: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

Estreias da semana na Cineflix Santos

"Wicked - Parte 1" ("Wicked - Part 1"). Ingressos on-line neste linkGênero: musical, fantasiaClassificação: 10 anos. Duração: 2h41. Ano: 2024. Distribuidora: Universal Studios. Direção: Jon M. ChuRoteiro: Stephen Schwartz, Winnie Holzman, Dana Fox. Elenco: Ariana Grande (Glinda), Cynthia Erivo (Elphaba), Jonathan Bailey (Fiyero), Ethan Slater (Boq)Sinopse: Na Terra de Oz, uma jovem chamada Elphaba forma uma improvável amizade com uma estudante popular chamada Glinda. Após um encontro com o Mágico de Oz, o relacionamento delas logo chega a uma encruzilhada. Confira os horários: neste link

.: Crítica: "Wicked" é perfeito, embora entregue somente primeira parte

Trailer "Wicked"



"Santino" ("nacional"). Ingressos on-line neste linkGênero: drama, documentárioClassificação: livre. Duração: 1h28. Ano: 2024. Distribuidora: Livres Filmes. Direção: Cao GuimarãesRoteiro: Cao Guimarães. Elenco: Dênis Lacerda, Souma, Muriel Cruz, Rodrigo Ferrera, Solange Teixeira, Adna Oliveira, Walmick de Holanda, Leo Bahia e Diego MontezSinopse: O cotidiano do veredeiro Santino e sua família na bacia do Rio São Francisco, em Minas Gerais. As veredas são formações vegetais bastante úmidas, que abastecem de água a fauna e o solo do cerrado brasileiro. Confira os horários: neste link

Trailer "Santino"


"Todas as Estradas de Terra Tem Gosto de Sal" ("nacional"). Ingressos on-line neste linkGênero: dramaClassificação: 12 anos. Duração: 1h32. Ano: 2024. Distribuidora: Pandora Filmes. Direção: Raven JacksonRoteiro: Raven JacksonSinopse: Uma exploração lírica que abrange décadas na vida de uma mulher no Mississippi, o longa-metragem de estreia da premiada poeta, fotógrafa e cineasta Raven Jackson é um retrato envolvente e ricamente detalhado, e uma bela ode às gerações de pessoas e lugares que nos moldam. Confira os horários: neste link

Trailer "Todas as Estradas de Terra Tem Gosto de Sal"



Seguem em cartaz na Cineflix Santos

"Arca de Noé" ("nacional"). Ingressos on-line neste linkGênero: aventura, comédia, musicalClassificação: livre. Duração: 1h35. Ano: 2024. Distribuidora: Imagem Filmes. Direção: Sérgio Machado, Alois Di LeoRoteiro: Sérgio Machado. Vozes: Rodrigo Santoro, Marcelo Adnet, Selton MelloSinopse: Vini (Rodrigo Santoro) é um ratinho poeta muito carismático, mas ao mesmo tempo bastante envergonhado. Seu melhor amigo, Tom (Marcelo Adnet), também um roedor talentoso, toca violão como ninguém. Quando a grande inundação é anunciada, os dois precisam entrar na Arca de Noé sem que sejam percebidos, já que apenas um macho e uma fêmea de cada espécie são permitidos. Com muita alegria, música e cantoria, Vini e Tom embarcam nessa aventura arriscada, mas bem acompanhados. Ao longo da jornada, eles encontram outros animais que também buscam abrigo e formam novas amizades, enfrentando desafios juntos. Com a ajuda de seus talentos artísticos, Vini e Tom não apenas tentam garantir seu lugar na arca, mas também inspiram todos ao redor a manter a esperança e a criatividade em tempos difíceis. Arca de Noé é uma história divertida e tocante sobre amizade, coragem e a importância de se unir em momentos de crise. Confira os horários: neste link

Trailer "Arca de Noé"


"Gladiador II" ("Gladiator II"). Ingressos on-line neste linkGênero: ação, aventuraClassificação: 16 anos. Duração: 2h30. Ano: 2024. Distribuidora: Paramount Pictures. Direção: Ridley ScottRoteiro: David Scarpa, Peter Craig. Elenco: Paul Mescal (Lucius), Pedro Pascal (General Acacius), Connie Nielsen (Lucilla), Denzel Washington (Macrinus)Sinopse: Lúcio deve entrar no Coliseu após os poderosos imperadores de Roma conquistarem sua terra natal. Com raiva no coração e o futuro do império em jogo, ele olha para o passado para encontrar a força e a honra necessárias. Confira os horários: neste link

Trailer "Gladiador II"

Quatro filmes são exibidos diariamente no 15º Festival de Cinema Francês Varilux, confira a programação e garanta seus ingressos: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

"Ainda Estou Aqui" ("Ainda Estou Aqui"). Ingressos on-line neste linkGênero: drama/thrillerClassificação: 14 anos. Duração: 2h17. Ano: 2024. Distribuidora: Sony Pictures Motion Picture Group. Direção: Walter SallesRoteiro: Murilo Hauser, Heitor Lorega. Elenco: Fernanda Montenegro, Fernanda Torres, Selton MelloSinopse: No início da década de 1970, o Brasil enfrenta o endurecimento da ditadura militar. No Rio de Janeiro, a família Paiva - Rubens, Eunice e seus cinco filhos - vive à beira da praia em uma casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Confira os horários: neste link

.: Crítica: "Ainda Estou Aqui" emociona com lado sombrio da história do Brasil

Trailer "Ainda Estou Aqui"


.: "Memorial do Futuro Recente" faz nova temporada no Teatro Cacilda Becker


O espetáculo tem direção de Nelson Baskerville, dramaturgia de Diones Camargo e o ator Thiago Brianti no elenco. O texto retrata uma existência marcada por abandono,  perda, luto e pelos horrores do regime militar. Foto: Jennifer Glass


Um questionamento filosófico sobre o conceito de memória a partir de uma ferida aberta nacional, a ditadura civil-militar brasileira, é o que propõe o solo "Memorial do Futuro Recente", com direção de Nelson Baskerville e atuação de Thiago Brianti. O espetáculo tem nova temporada no Teatro Cacilda Becker, entre 21 e 24 de novembro. 

O texto tem como principal inspiração, de acordo com o dramaturgo Diones Camargo, uma matéria sobre crianças sequestradas pela ditadura militar que foram obrigadas a presenciar seus pais sendo violentamente torturados pelos agentes da repressão. Tais horrores vivenciados em cativeiro causariam nelas traumas psicológicos severos, levando algumas até mesmo ao suicídio, anos depois. 

“Esses relatos de horror e desumanidade que atestam a perversidade do Estado e de todos os envolvidos com a ditadura no Brasil se tornou a faísca para que eu imaginasse a trajetória fictícia desse menino desde seu nascimento - período este que coincidiria com a instauração do regime de exceção no país com o Golpe de 1964 até seu término em 1985, com a redemocratização”, explica o autor.

A peça fala justamente dessa existência marcada por abandono, perda, luto e pelos horrores de uma Ditadura Militar que perseguia, torturava e apagava qualquer traço de humanidade daqueles que insistiam em confrontá-la. Um trajeto doloroso e obscuro, iluminado apenas pelos lampejos de uma voz inconformada que, apesar de tudo, ainda insiste em se lembrar.

“Acreditamos que os culpados pelos crimes tenham de ser punidos pela lei. Mas em paralelo, acho que a cultura e a arte não podem parar de falar da ditadura, suas causas e efeitos. Trabalhar o tema artisticamente é uma das formas de abordar o problema nas consciências individuais, lembrar do que não pode ser esquecido, dar voz às vítimas e aos seus familiares e ainda tocar de maneira subjetiva, como só a arte consegue”, comenta o ator Thiago Brianti, que revela ser este o primeiro monólogo de sua carreira.

Já a encenação, antecipa Nelson Baskerville, é bem fiel à dramaturgia. “Como se trata de um memorial, estamos resgatando a história do personagem através de fotografias, vídeos e áudios originais da ditadura como, por exemplo: a implementação do AI 5. Além disso sua memória também será resgatada através dos desenhos que o personagem teria feito quando criança”, esclarece.

“O Teatro de Arena e o Teatro Oficina foram, até serem proibidos, um grande aliado da reação ao golpe de 64. Acredito que o teatro poderia formar toda uma geração consciente das violências que vivemos”, afirma o diretor.

Sinopse de "Memorial do Futuro Recente"
No corredor das memórias esquecidas, uma criança cujos pais foram torturados, volta já adulto aos porões da ditadura. Seu corpo fora do tempo percorre o trajeto doloroso e obscuro, iluminado apenas pelos lampejos da voz inconformada que, apesar de tudo, insiste em se lembrar. Diante dos olhos fechados dos interlocutores, sua história familiar se confunde com um período sombrio da História do Brasil. Um memorial da existência marcada por abandono, perda, luto e pelos horrores de um regime de exceção. 

Ficha técnica
Espetáculo "Memorial do Futuro Recente"
Idealização: Nelson Baskerville e Thiago Brianti
Dramaturgia: Diones Camargo
Direção: Nelson Baskerville
Diretora Assistente e Colaboração Criativa: Anna Zêpa
Atuação: Thiago Brianti
Cenário: Nelson Baskerville
Ilustrações do Cenário: Nelson Baskerville
Pintura da Lona: Eluzai Goulart - ZUZA
Aderecista Banheira: Ludoviko Bütcher
Figurino: Marichilene Artisevskis
Desenho de Luz: Felipe Tchaça
Direção Musical: Daniel Maia
Direção de Imagem e Vídeomapping: André Grynwask e Pri Argoud [Um Cafofo]
Operação de Som: Gabriel Müller
Operação de Luz: Felipe Tchaça e Paula Selva
Operação de Vídeo: Allyson Lemos
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
Diagramação e Filmagem: João Paulo Melo
Redes Sociais: May Nimmy
Fotos: Jennifer Glass
Direção de Produção: Iza Marie Miceli
Realização: ADAAP - Associação dos Artistas Amigos da Praça


Serviço
Espetáculo "Memorial do Futuro Recente", de Diones Camargo
Direção: Nelson Baskerville
Classificação:  16 anos
Duração: 70 minutos

Teatro Cacilda Becker
Rua Tito, 295 - Lapa / São Paulo
Temporada: 21 a 24 de novembro
De quinta a sábado, às 21h00, e no domingo, às 19h00
Ingressos: gratuito
Capacidade: 198 lugares

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

.: Crítica: "A Favorita do Rei" é história de amor escandalosamente apaixonante

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em novembro de 2024


O drama histórico "A Favorita do Rei", em cartaz na Cineflix Cinemas de Santos, durante o 15º Festival Varilux de Cinema Francêsé puro deleite cinematográfico. Seja por conta da escala de elenco que inclui, o na época temido, Johnny Depp, que retorna em grande estilo para as telonas, cenários de encher os olhos, figurinos impecáveis e narrativa empolgante. Dirigido e protagonizado por Maïwenn, o longa que detalha o caminho traçado por Jeanne du Bécu, desde a origem da filha ilegítima de um monge e uma costureira até alcançar o posto de amante do Rei Louis XV, chegando até a morte por guilhotina.

A produção foca na história de amor do rei e sua amante predileta, personagem controversa da era pré-Revolução Francesa, assim como as variadas rejeições sofridas por ela. Figura central de escândalos da corte, porém entregue ao amor do rei, dona de uma personalidade forte e indubitavelmente feminista, Jeanne não se curva mesmo sofrendo constantes ataques de total humilhação das filhas do rei. 

A história da cortesã que se tornou condessa para poder conviver com o rei sem que levantasse grande suspeitas é retratada sem grandes revelações, embora entregue uma trama totalmente fluída, o que fisga o público para o drama de época. Tanto é que entrega duas cenas emocionantes, ambas de despedida do casal, Jeanne e Louis com o auxiliar La Borde (Benjamin Lavernhe).  

Além de Maïwenn entregar uma atuação apaixonante, há outro ponto interessante de "A Favorita do Rei" com o americano Depp no elenco, é tê-lo nas cenas falando francês com seus trejeitos e sua forma única de interpretar. O apaixonante filme é indiscutivelmente um dos melhores do Festival Varilux de 2024, logo imperdível! 


O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

"A Favorita do Rei" (Jeanne Du Barry). Ingressos on-line neste linkGênero: drama históricoClassificação: 14 anos. Duração: 1h57. Ano: 2024. Distribuidora: Mares Filmes. Direção: MaïwennRoteiro: Maïwenn, Teddy Lussi-Modeste, Nicolas Livecchi. Elenco: Maïwenn, Johnny Depp, Benjamin LavernheSinopse: Jeanne Vaubernier, uma jovem de origem humilde, está determinada a sair da sua condição, usando seus encantos. Seu amante, o conde Du Barry, que se beneficia muito dos relacionamentos lucrativos de Jeanne, decide apresentá-la ao Rei. Com a ajuda do influente duque de Richelieu, ele organiza o encontro. Contra todas as expectativas, Luís XV e Jeanne se apaixonam intensamente. Com a companhia da cortesã, o Rei redescobre o prazer de viver, a tal ponto que não consegue mais ficar sem ela e decide torná-la sua favorita oficial. Isso causa um escândalo, pois ninguém quer uma garota “da rua” na Corte. Confira os horários: neste link

Trailer "A Favorita do Rei"



Leia + 

.: Crítica: "Diamante Bruto" retrata jovem que busca fama a todo custo

.: Crítica: "Três Amigas" e as infidelidades nas relações de Emmanuel Mouret

.: Crítica: "Madame Durocher" é prova da resistência feminina no Brasil

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.