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sábado, 4 de março de 2023

.: Crítica: "Creed III" é um espetáculo e tem show de Jordan e Majors

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em março de 2023


Uma sequência com pegada de filme novinho em folha. Eis que "Creed III", em cartaz no Cineflix Cinemas, é surpreendentemente incrível e passa longe de cansativos recapitulas. O longa protagonizado e dirigido por Michael B. Jordan ("Pantera Negra"), na pele de Adonis Creed, tem acrescido o talento de Jonathan Majors ("Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania") para interpretar um antagonista de respeito que transpira rivalidade, Dame Anderson. Ainda que traga um desfecho não muito surpreendente, a produção de 1h55 é entretenimento completo.

No terceiro filme do filho de Apollo Creed, quem teve como rival o clássico personagem Rocky Balboa, surge um amigo de infância e ex-prodígio do boxe, porém soturno. Com, inicialmente, um sorriso no rosto aos poucos mostra as garras e seu real objetivo. Ao voltar diretamente do e com um episódio caótico do passado do pai de Amara (Mila Davis-Kent), espalha sementes de completa discórdia. 

Creed que vive tranquilamente numa gigante mansão,  aposentado em meio a prêmios das lutas de glória, vai aos poucos sendo sugado pelas verdadeiras e maquiavélicas intenções de Dame, entrando em atrito em com todos que lhe apoiaram para chegar ao sucesso. Adonis acaba se desentendendo com a mulher, Bianca (Tessa Tompson, "Westworld" e "Thor"), a mãe, Mary Anne (Phylicia Rashād) e o treinador Tony (Wood Harris)

É inegável o show de atuação que se tem com a dobradinha Jordan e Majors. Enquanto que Dame é o retrato da mágoa com o puro desejo de vingança misturado a uma soberba no olhar que penetra, Creed tenta manter as aparências ao lutar para esquecer o passado e o que colocou Dame na prisão por longos 18 anos. Tentando lidar com o sentimento de culpa, Creed enfraquece, mas é chamado para ter um enfrentamento do passado no ringue.

"Creed III" tem uma trilha sonora incrível, mesmo faltando um rock marcante como "Eye of the tiger", e é um filme redondinho, no roteiro e direção, assim como foi certeiro na seleção do elenco e, principalmente pela inclusão de Jonathan Majors como rival. Se é bom demais ver um embate entre os grandes vilões Marvel, Kang ("Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania") e Erik Killmonger ("Pantera Negra")? É a realização de um sonho. Ainda mais que a Valquíria (Tessa Tompson) assiste a tudo sem poder lutar. "Creed III" é um filmaço de tirar o fôlego e garantir total entretenimento. Imperdível!



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* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Filme: "Creed III" ("Creed III")
Gênero: drama
Classificação: 14 anos
Ano de produção: 2022
Direção: Michael B. Jordan
Roteiro: Keenan Coogler e Zach Baylin
Duração: 1h55
Distribuidora: Warner Bross

Elenco: Jonathan Majors, Michael B. Jordan, Tessa Thompson e outros
Estreia: 2 de março de 2023

Trailer






sábado, 31 de dezembro de 2022

.: Crítica: "X - A Marca da Morte" vai do pornô ao slasher de roer as unhas


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em dezembro de 2022


A gravação do filme pornô "A Filha do Fazendeiro" é o pano de fundo para o longa de terror slasher "X - A Marca da Morte / (X)" que resgata a essência dos clássicos filmes do gênero ao retratar jovens felizes e cheios de vida com a prática sexual plena, o que os coloca, automaticamente, na lista de futuros mortos de formas cruéis e chocantes. Em 1h45m, a produção dirigida por Ti West, apresenta um grupo formado pelo idealizador e roteirista Wayne (Martin Henderson) que leva elenco e equipe de gravação, rumo a uma fazenda do Texas como locação.


A produção de baixo orçamento que acontece dentro de "X", tem Wayne como a mente por trás da criação, capaz de não informar ao senhor Howard a respeito do que será feito no espaço alugado. Contudo, as gravações acontecem até que, a mulher do fazendeiro passa a fazer aparições fantasmagóricas -e com maior frequência. 

Acredite, embora coloque na tela cenas de sexo, "X - A Marca da Morte" garante bons sustos e mortes inesperadas. Com determinação, os anfitriões simplesmente fazem acontecer o que se vê nas cenas iniciais do filme mostrada num zoom vagaroso, atrás de uma porta até chegar a um cenário de massacre. Entretanto, a pilha de mortos no ambiente rural vai crescendo, inicialmente com o sumiço de RJ (Owen Campbel).


Com o pontapé dado para que o sangue jorre com fartura pela tela, no meio da noite, acontece uma disputada corrida pela sobrevivência. Tem até uma cena que remete ao clássico "O Iluminado". É justamente do assassinato de RJ  em diante que o longa passa a tirar o fôlego. Sem contar que fica evidente que a senhorinha não atua sozinha na caça, mas recebe ajuda valiosa para a matança.

O longa ainda tem um elenco com nomes de famosos como Jenna Ortega ("Wandinha" e "Pânico 5") que interpreta Lorraine a namorada caladona do filmador RJ (Owen Campbell), Brittany Snow ("Hairspray" e "A Escolha Perfeita") na pele da atriz pornô, Bobby-Lynne Parker, o rapper Kid Cudi ("Não Olhe Para Cima" e "Westworld") como um ator pornô e Mia Goth ("Ninfomaníaca" e "Emma"), na pele da ambiciosa pela fama, Maxine. Vale a pena conferir uma vez que a produção promete uma trilogia com "Pearl" e "Maxxxine"!


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


Filme: "X - A Marca da Morte" (X)

Gênero: Terror/Thriller

Duração: 1h 45m

Diretor: Ti West

Classificação indicativa: 18 anos (contém drogas, conteúdo sexual e violência extrema)

Data de lançamento: 11 de agosto de 2022 (Brasil)

Elenco: Jenna Ortega (Lorraine), Mia Goth (Maxinne), Brittany Snow (Bobby-Lynne Parker), Kid Cudi (Jackson Hole), Stephen Ure (Howard),  Martin Henderson (Wayne Gilroy), Owen Campbell (RJ), Bryony Skillington, James Gaylyn (Sheriff Dentler), Simon Prast (Televangelist), Geoff Dolan (Deputy), Matthew J. Saville



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sexta-feira, 23 de setembro de 2022

.: Crítica: "Não Se Preocupe, Querida" é imperdível suspense perturbador


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em setembro de 2022 


Na trama do longa dirigido por Olivia Wilde (que também interpreta Bunny, a amiga da protagonista), "Não Se Preocupe, Querida", vivem casais felizes, que levam a vida igualzinho as estampadas em revistas dos anos 50, uma vez que pertencem à comunidade do projeto experimental "Vitória". Mulheres exemplares com a casa dos sonhos, no papel das famigeradas recatadas e do lar. Com vestidos em cores vibrantes abaixo dos joelhos e sapatilhas combinando, num cenário sempre ensolarado e com o toque verde da natureza. 

Tornando tudo ainda mais provocativo e interessante, despedem-se de seus maridos com acenos, na saída de casa. Eles, partem nos próprios carros novos em folha, formando fila, em direção ao trabalho -que é um mistério para as mulheres. Tudo ali fecha a coreografia repetida diariamente. Esquisito?! Totalmente! De toda forma, a situação padronizada e a mensagem de que há um limite para se chegar, aumentam a curiosidade de Alice. 

Como todos chegaram ali?! E por quê estão participando de tal projeto?! São os questionamentos que fazem Alice Chambers (Florence Pugh), esposa de Jack Chambers (Harry Styles) embarcar na confusão mental da amiga, Margaret (Kiki Layne), que num encontro de membros do projeto, a céu aberto, em um dia lindo, despeja falas perturbadoras. Assim, Alice fica ainda mais intrigada, afinal, Margaret é uma amiga. 



No entanto, o casal de protagonistas, que personifica o retrato da felicidade em que a trama é focada, vive em meio a labaredas incessantes de amor como se ainda fossem recém-casados. Todavia, Alice sai do "script" e vai além do limite permitido de "Vitória", após ver um avião cair e tentar prestar socorro. Ela, de vestido, bolsa e sapatilhas na cor preta, atravessa um deserto e se depara coma espécie de portal onde vive uma experiência que, depois chega a confundir com um sonho, ou melhor, um pesadelo.

 

A situação final da amiga Margaret e a lembrança da experiência "de choque" são os combustíveis perfeitos para que Alice alimente ainda mais as diversas questões sobre a vida que todos levam ali. Assim, o filme de 2h03, ora remete ao clássico "O Show de Truman", ora parece caminhar pela temática de "Westworld", sobrando tempo suficiente para transitar pela essência de "Matrix". Contudo, o misto de suspense e cenas mais calientes remetem aos seriados de terror de Ryan Murphy e Brad Falchuk, "American Horror Story" e seu spin-off "American Horror Stories".

"Não Se Preocupe, Querida" pode ser rotulado como um "mix" de outras produções, mas consegue apresentar a própria história e provocar quem está do outro lado da telona. Sem contar que é levado por grande elenco, como Chris Pine, Olivia Wilde, Harry Styles e Gemma Chan. Por outro lado, o destaque da produção é Florence Pugh. 

Infelizmente, as fofocas sobre as confusões nos bastidores (do elenco) causaram mais furor na imprensa do que o excelente filme em si. "Não Se Preocupe, Querida" é uma produção que chega com jeito de clássico ao retratar o jogo de interesses de manipuladores, a busca desesperada de fazer parte de algo para existir, a fuga da realidade desanimadora, o desejo desmedido -na base do custe o que custar- para ter a vida dos sonhos e, ainda, cutuca a doentia padronização. Filmaço imperdível!

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Filme:Não Se Preocupe, Querida (Don't Worry Darling, 2022)
Gênero: Thriller, terror
Duração: 2h03
Diretora: Olivia Wilde
Classificação: 16 anos (Conteúdo Sexual, Drogas Lícitas, Violência)
Elenco: Florence Pugh, Olivia Wilde, Harry Styles, Chris Pine, Gemma Chan, Kiki Layne


Mary Ellen Farias dos Santos, editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

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quinta-feira, 11 de agosto de 2022

.: Crítica: "Tempos Super Modernos" satiriza a dependência tecnológica

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em agosto de 2022 


Como viver a realidade diante da tecnologia e suas tantas formas e fórmulas que somos obrigados a nos adequar? O longa "Tempos Super Modernos", em cartaz nos Cinemas Cineflix, durante a Festa do Cinema Italiano, busca responder tal questionamento de modo bastante crítico, uma vez que, sendo na trama do filme ou na realidade, a modernização nos cerca com algoritimos -ainda que nem percebamos.

Eis que o gerente Arturo Giammareresi (Fabio De Luigi) apresenta para a empresa em que está empregado, um algoritmo facilitador para que os funcionários trabalhem menos e melhor. Entretanto, a própria criação aponta que a presença de Arturo ali é descartável, fazendo-o ser demitido para dar espaço para a máquina de café. E como todos os problemas chegam num combo, Arturo ainda perde a namorada e os amigos de curtição. 

Na busca por emprego, encontra dificuldades por conta da idade, 48 anos, até que um comercial chama a atenção dele: é a Fuuber. Acreditando estar diante de um nova oportunidade, vai ao local indicado, totalmente vazio e sem uma pessoa para recepcioná-lo, fala com uma atendente por voz e faz uma entrevista via videoconferência. E apesar dos questionamentos, Arturo não fica sabendo qual a ocupação que terá, é apenas informado que precisará responder a demanda. 

Ao retirar o kit para iniciar, percebe que será um entregador de refeições. Para tanto, decide dividir o apartamento em que mora e gerar uma renda. Assim, surge na trama um professor de filologia romana (Pif) que também trabalha como hater nas redes sociais para se sustentar. Desde a primeira conversa entre os dois, a comicidade crítica de "Tempos Super Modernos" ganha peso quanto ao hábito do uso de celular. Assim, os dois, estando lado a lado, diante da entrada do prédio em que está o apartamento de Arturo, somente conversam por meio do aplicativo de locação.

No entanto, o ponto alto do longa está na inserção de Stella (Ilenia Pastorelli), um holograma do amigo ideal, criado pela empresa de aplicativos Fuuber mediante as preferências dadas por Arturo. De fato, Stella é a parceira que completa Arturo, ajuda a melhorar o desempenho no tempo das entregas, mas não é real. Para piorar, após o período de uma semana, o aplicativo deixa de ser grátis e cobra 199 euros por semana.

Sem dinheiro e apaixonado por Stella, Arturo precisa colocar um plano perfeito em prática. Para tanto, começa se livrando da caixa de entregas que está atrelada a ele há algum tempo e segue em busca do verdadeiro amor. Neste ponto, "Tempos Super Modernos" remete ao clássico "Westworld" que, recentemente, ganhou versão no formato seriado.

Não há como negar que o apresentador de televisão, diretor de cinema, ator e escritor italiano, Pif, pseudônimo de Pierfrancesco Diliberto, é dono de uma mente brilhante que sabe criticar com muita inteligência por meio da sátira que causa espanto e nos faz refletir, além de abrir espaço para atuar ao lado do protagonista c. "Tempos Super Modernos" é sobre a dependência da tecnologia e os algoritmos que ditam o que e como fazer. Imperdível!


Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


Filme: "Tempos Super Modernos" ("E noi come stronzi rimanemmo a guardare")

Duração: 1h28

Gênero: comédia

Diretor: Pif 

Roteiro: Pif 

Produção: Mario Gianani, Lorenzo Mieli, Lorenzo Gangarossa

Classificação: 16 anos

Distribuído por: Elite Filmes

Elenco: Fabio De Luigi, Ilenia Pastorelli, Pif


Mary Ellen Farias dos Santos, editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

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terça-feira, 24 de maio de 2022

.: Crítica: "Top Gun: Maverick" renova sucesso e estreia como um clássico


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em maio de 2022


"Top Gun: Maverick" fez valer toda a expectativa criada durante o tempo de produção até a estreia nos cinemas. A surpresa anunciada na CCXP Worlds em dezembro de 2020 -com vídeos de bastidores- chega na telona do Cineflix já com pegada de clássico. Seja nos minutos iniciais com os créditos da produção tendo imagens similares ao longa de 1986, ao som de "Danger Zone" ou por resgatar o melhor de seu protagonista: Pete "Maverick" Mitchell (Tom Cruise). Tudo regado a um romance pé no chão e muita ação nos ares em cenas de tirar o fôlego. 

O longa que é pura tensão em 2h 17m, para roer as unhas, é uma sequência de "Top Gun: Ases Indomáveis", portanto, depois de mais de 30 anos de serviço como um dos principais aviadores, Maverick tira a famosa jaqueta do armário, acelera a moto e volta para fazer um serviço a pedido de seu amigo, Iceman (Val Kilmer). Embora contasse pilotar novamente com os melhores, acaba assumindo o posto de instrutor de alunos Top Gun. 


A produção com a essência dos anos 80 consegue arrepiar com o letreiro e créditos iniciais. Por outro lado, traz uma carga mais forte de sentimentalismo, a ponto de tirar lágrimas do público, justamente quando Maverick tenta escapar do filho de seu parceiro Goose (Anthony Edwards), Bradley Bradshaw, Rooster (Miles Teller), um dos selecionados para o importante grupo. Mesmo ainda que quebre o momento de emoção com Maverick saindo de cena de uma forma curiosa. 

Como um forasteiro, o piloto indomável observa Rooster ao piano tocando "Great Balls of Fire". Exatamente como Goose o fez quando Bradley ainda era um menininho. Ok. Dá para arrepiar, mas quando o longa estampa cenas marcantes da amizade de Maverick com os Bradshaw, no filme de 1986, segurar as lágrimas é praticamente uma missão impossível. Até a Meg Ryan, Carol Bradshaw, mãe do jovem piloto aparece na telona. Muito emocionante! Em tempo: "Rooster" tem o visual do pai, Goose, desde a forma de se vestir ao bigode.

Na volta ao passado, está a participação do ator Val Kilmer -quem também interpretou também o Homem Morcego em "Batman Eternamente". Assim, Iceman, que começa como rival do mocinho e termina como amigo nos anos 80, hoje em dia, mostra a admiração pela forma de Maverick pilotar, pois é ele quem o convoca para a atual missão. De fato, a exigência de Tom Cruise para Kilmer reprisar o papel, tendo voz recriada, uma vez que ele sofre de câncer na garganta, garante um gostinho de pura nostalgia. É muito bom ver mais uma vez, Maverick e Iceman, lado a lado.

A verdade é que no novo filme está muito do clássico. Os corpos sarados praticando esporte na praia, cenas ao pôr do sol, protagonista de moto solo e com o par romântico, rostos suados e até as broncas para os aprontos de Maverick, começando por Ed Harris (Westworld) . Até os dizeres em branco na tela preta, logo no início, estão em "Top Gun: Maverick", assim como a "zoeira" com quem irá se mostrar instrutor na primeira aula. Entretanto, os voos estão pra lá de atualizados criando muita tensão no público, indo da agonia até o alívio da missão cumprida. 

Há frescor no elenco do longa dirigido por Joseph Kosinski. Maverick vive uma história de amor com Penny Benjamin (Jennifer Connelly), ainda não contada, embora tenha sido mencionada no filme dos anos 80, como "a filha do Almirante", além de voar com novos personagens: Bradley Bradsha (Miles Teller), Phoenix (Monica Barbaro), Hangman (Glen Powell), Bob (Lewis Pullman), Payback (Jay Ellis), Fanboy (Danny Ramirez). "Top Gun: Maverick" surpreende positivamente e tendo toda a modernidade dos ares, já estreia como um clássico. 

Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


Filme: Top Gun: Maverick (Top Gun: Maverick)

Classificação: 12 anos

Diretor: Joseph Kosinski

Duração: 2h11m

História: Peter Craig; Justin Marks

Produção: Jerry Bruckheimer; Tom Cruise; Christopher McQuarrie; David Ellison

Roteiro: Ehren Kruger; Eric Warren Singer; Christopher McQuarrie

Música composta por: Lady Gaga, Hans Zimmer, Harold Faltermeyer, Lorne Balfe

Elenco: Tom Cruise, Jennifer Connelly, Miles Teller, Val Kilmer, Ed Harris, Glenn Powell, Monica Barbaro, Jon Hamm


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

.: "Pachinko", nova série falada em coreano, japonês e inglês, ganha trailer


Apple TV+ revela o trailer de "Pachinko", sua nova e muito aguardada série dramática, falada em três idiomas - coreano, japonês e inglês. Épica no roteiro e íntima no tom, a história começa com um amor proibido e cresce em uma saga que viaja pela Coréia, Japão e os Estados Unidos para contar uma história inesquecível de guerra e paz, amor e perda, triunfo e acerto de contas. A série estreará globalmente na Apple TV+ na sexta-feira, dia 25 de março, com os três primeiros episódios, seguidos de novos semanais todas as sextas-feiras, durante sua temporada de oito episódios até 29 de abril. Baseada no best-seller homônimo aclamado pelo New York Times, a série foi criada por Soo Hugh. 

Repleto de temas universais sobre família, amor, triunfo, destino e resiliência, o drama narra as esperanças e sonhos de uma família de imigrantes coreanos ao longo de quatro gerações enquanto deixam sua terra natal em uma busca difícil de sobrevivência e prosperidade. Começando na Coréia do Sul no início dos anos 1900, a história é contada pelos olhos de uma matriarca notável, Sunja, que vence todas as dificuldades. A série sobrepõe a história dela com a de seu neto, Solomon, na década de 1980.

"Pachinko" foi escrito e tem produção executiva de Soo Hugh ("The Terror", "The Killing"), que criou a série e atua como showrunner. Kogonada (“Columbus”, “After Young”) e Justin Chon (A saga “Crepúsculo”, “Wendy Wu: A garota kung fu”), são produtores executivos e dirigiram quatro episódios cada um, com Kogonada dirigindo o piloto. Michael Ellenberg (“Prometheus”) e Lindsey Springer (“The Morning Show”) são produtores executivos da Media Res; Theresa Kang-Lowe é produtora executiva da Blue Marble Pictures; e Richard Middleton também é produtor executivo. A produtora executiva da Media Res Dani Gorin produz junto com David Kim e Sebastian Lee.

A série é estrelada pela atriz vencedora do Oscar Yuh-Jung Youn (“Minari: Em busca da felicidade”) como "Sunja mais velha"; Lee Min Ho (“O Rei Eterno”, “Gangnam Blues”) como "Hansu"; Jin Há (“Love Life”, “DEVS”) como "Solomon";  Minha Kim (“Main Street”) como "Sunja adolescente"; Anna Sawai (“Velozes e Furiosos 9”, “Ninja Assassino”) como "Naomi"; Eunchae Jung (“Filha de Ninguém”, Luca) como "jovem Kyunghee"; Inji Jeong em como "Yangjin"; Jimmi Simpson (“Westworld”, “Black Mirror”) como "Tom Andrews"; Junwoo Han (“Sense 8”) como "Yoseb”;  Kaho Minami (“Quatro dias de sangue e neve”, “Noten Paradise”) como "Etsuko"; Steve Sanghyun Noh (“Sense 8”, “Seoul Searching”) como "Isak";  Soji Arai (“S.W.A.T.”, “O Sabor de uma paixão”) como "Mozasu"; e Yu-na Jeon como "jovem Sunja".

Trailer



quarta-feira, 24 de novembro de 2021

.: 1x5: Chucky mostra que "Little Little Lies" importam para a vida


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em novembro de 2021


Intitulado "Little Little Lies", o quinto episódio da série "Chucky" começa contextualizando um encontro do passado bem distante. Entretanto, nos tempos atuais, Caroline (Carina Battrick) segue internada e ao acordar, a única coisa que deseja é o Chucky. Nathan (Michael Therriault, de "O culto de Chucky"), o pai, avisa que ele foi avariado no acidente, mas sem pulso firme, sede ao pedido da menina que toma um baita susto diante do brinquedo assassino bastante deformado. 

Só por essa rejeição de Care, percebemos que Lexy ganhará alguns minutos de sossego, ao menos nesse episódio. Para tanto, o boneco é jogado no lixo, no caso, hospitalar. E não é que Chucky se diverte nos restos e seringas descartadas?! Pois é! A série brinca o tempo todo com a ironia. Essa é a essência de Chucky, a propósito.


Lexy (Alyvia Alyn Lind) descobre o paradeiro do boneco e segue na caçada com Devon (Björgvin Arnarson) e Jake (Zackary Arthur). O trio faz buscas e nada de Chucky dar as caras. Enquanto isso, Jake segue lamentando os acontecimendos como sendo o verdadeiro culpado por tudo. Contudo, ainda sobra tempo em "Little Little Lies" para uma referência ao seriado "Westworld" e seus robôs. Boa sacada!

Pelo andar da carruagem, Devon e Jake se aproximam ainda mais, assumindo um posto acima de amigos. E antes que o episódio termine, um afeto maior é externado entre os dois. Own! E Lexy?! Ela está de castigo. De repente, Nathan sem saber lidar com a exigente Caroline, exibe um achado: Tommy, o boneco Good Guy. Lexy sabendo das artiminhas de Chucky, pede a Care para abraçá-lo e que cena insana acontece na sequência. 

Em casa, Junior (Teo Briones) segue sendo massacrado pelo pai, Logan (Devon Sawa, de "Premonição") que impõe a ele seus sonhos juvenis. E na mesa farta, na casa de novela, uma treta feia entre Jake e Junior. Não é fácil interpretar as famílias de comerciais de margarina, não é mesmo? Em tempo, Bree (Lexa Doig), a mãe de Junior, está com câncer no estágio quatro, porém mantém em segredo.


Numa outra casa rica, Michelle (Barbara Alyn Woods) já deixa transparecer todas implicâncias com Lexy, coisa de mãe que fica de picuinha com filha. Apesar do castigo, Lexy convoca Jake e Devon para dar fim ao boneco do mal. E, por um curto espaço de tempo, acreditamos que Chucky foi "morto" pelo trio.

Felicidade máxima na história que inspira Jake e Devon que trocam selinhos. Pois é. Tudo parecia tão paz e amor! Por enquanto, pois antes de terminar o episódio e voltar para a história do passado, temos mais detalhes sobre a relação perturbada de Charles e Tiffany.

Surge também na história Nica Pierce, quem levou a culpa por Chucky como tendo matado cinco da família. Quem iria acreditar numa mulher acusando um boneco de assassino, não é?! Ela, como penalidade, tal qual uma louca, estava em um hospício. Para piorar tudo, um pedaço da alma de Chucky está nela, uma paraplégica que, volta e meia, torna a andar e tem sede de matar. Que medo dessa dupla personalidade!

Nesse quinto episódio são várias as mortes com requintes de crueldade. No entanto, a único com direito a trilha sonora é a da diretora do colégio da pacata cidade dos Estados Unidos que acontece ao som de Yeah Yeah Yeahs com "Heads will roll". Pavoroso demais! Que venha "Cape Queer"!

Episódio 5: "Little Little Lies"

Exibição: 9 de novembro de 2021

Emissora original: SyFy; USA Network

Dirigido e escrito por: Don Mancini

Idioma original: inglês

Criador(es): Don Mancini

Elenco: Zackary Arthur, Björgvin Arnarson, Alyvia Alyn Lind, Teo Briones, Brad Dourif


Leia + críticas sobre o seriado "Chucky"!


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quinta-feira, 2 de setembro de 2021

.: "Caminhos da Memória" faz Jackman navegar num amor diferente



Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021


Hugh Jackman está de volta aos cinemas em um filme completamente oposto aos de heróis do momento ou, no caso, do personagem marcante Wolwerine, intepretado por ele durante 10 anos. "Caminhos da Memória", trama de ficção cientíca em cartaz na Rede Cineflix, é sombrio, cheio de mistérios e apresenta uma história ultra moderna. Também pudera, a película tem como base uma história de amor apresentada no ritmo alucinante do seriado "Westworld", tendo a co-criadora e produtora executiva da série da HBO, Lisa Joy, como roteirista e diretora. 

O longa com duração de 2h 28m apresenta a história do investigador particular da mente, Nick Bannister (Hugh Jackman). Qual é, de fato, o trabalho dele? Ser o condutor vocal de quem navega em histórias do passado. Logo, ajuda clientes a acessar memórias perdidas, enquanto estão num tanque d´água -como não lembrar das garras de adamantium quando é Jackman que está deitado. 

Solteirão, Nick tem o apoio da fiel amiga Emily (Thandiwe Newton, a Maeve Millay de "Westworld") para atender os diversos clientes -inclusive criminosos- em busca de soluções para mistérios. Entre suas clientes, está uma sem muita condições financeiras e que terá ganha grande importância na trama -principalmente perto do fim do longa. E é também  uma atriz conhecida dos fãs de "Westworld", Angela Sarafyan, a Clementine do seriado da HBO, que no filme interpreta a personagem Elsa Carine.

Diante de um cenário de futuro distópico, pela devastação da natureza com o aquecimento global, Nick vive no litoral de uma Miami submersa -vale lembrar que água simboliza purificação e a origem da vida, regeneração. Num atendimento extra, ele cai nas graças de uma nova cliente, Mae (Rebecca Ferguson). Assim, temos o reencontro em cena de Jackman e Ferguson, como aconteceu no inesquecível "O Rei do Show". Detalhe: tem cantoria da ruivinha. 

Mae parece ser a mocinha perfeita, mas ao sumir da vida do amado, sem deixar qualquer explicação, a verdade provoca Nick que acaba em meio a lutas e tiroteios. Assim, Mae, par romântico de Nick desenvolve um perfil de personagem estilo seriado "Lost" em que nem toda mocinha é só boa ou má. A produção com roteiro de Lisa Joy, por vezes, remete ao clássico "Sin City", provavelmente pelo ritmo noir em que tudo acontece. 

Contudo, embora Nick seja o profissional a quem os clientes devem seguir a voz, é ele quem embarca numa perigosa obsessão por Mae. Junto, o público mergulha numa busca perturbadora por respostas que surgem no momento certo e sempre abrem novas dúvidas até chegar no desfecho que é belíssimo. Até de arrepiar. 100% digno de uma história de amor. "Caminhos da Memória" é um filmaço!


Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


Filme: Caminhos da Memória (Reminiscence)

Data de lançamento: 19 de agosto de 2021 (Brasil)

Diretora: Lisa Joy

Roteiro: Lisa Joy

Cinematografia: Paul Cameron

Produção: Lisa Joy, Jonathan Nolan, Michael De Luca, Aaron Ryder

Produtoras: FilmNation Entertainment, Kilter Films, Michael De Luca Productions

Elenco: Hugh Jackman, Rebecca Ferguson, Thandiwe Newton


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm


Trailer de "Caminhos da Memória"


segunda-feira, 28 de junho de 2021

.: "Elyse - A Coragem Vem do Coração" e "Máfia S/A" no Cinema Virtual

Filmes chegam à plataforma na próxima quinta-feira. Cena de “Elyse – A Coragem Vem do Coração”

  

Elyse – A Coragem Vem do Coração

Dois novos filmes chegam ao Cinema Virtual na próxima quinta-feira, 1º de julho. “Elyse – A Coragem Vem do Coração” é um longa americano dirigido por Stella Hopkins e estrelado por Anthony Hopkins, Lisa Pepper, Aaron Tucker, entre outros. Entrelaçando memórias e alucinações para expor uma história de trauma e revelar a verdade, o filme discute a questão da saúde mental e o impacto causado nas pessoas próximas quando a situação sai do controle.

Já "Máfia S/A" é inspirado no livro homônimo dos jornalistas canadenses André Cédilot e André Noël. Finalista nas categorias Melhor Filme e Prêmio de Público no Le Gala de Quebec (2020), o filme narra o rompimento e o conflito entre as famílias Gamache e Paternó, que conviveram amigavelmente durante gerações. Confira os trailers, cartazes e sinopses:

 

​Elyse – A Coragem Vem do Coração (Elyse) | Drama |Estados Unidos

Sinopse: Durante um surto psicótico repentino, Elyse (Lisa Pepper) acidentalmente causa a morte de seu filho pequeno e de sua babá. Em estado catatônico, ela perde a noção do que é real, memória ou alucinação, e acaba internada em um hospital psiquiátrico, onde é tratada pelo doutor Lewis (Anthony Hopkins). Assombrada pelas lembranças do ato trágico que cometeu, Elyse se apoia na ajuda do médico e de seu atencioso enfermeiro para começar a superar o trauma.

 Direção: Stella Hopkins

Elenco: Aaron Tucker (Um Sonho Dentro de Um Sonho), Anthony Apel (Westworld), Anthony Hopkins (Meu Pai), Connor Garelick (Sem Saída), Danny Jacobs (Crescendo e Outras Mentiras), Lisa Pepper (Jogos de Interesses) e Tara Arroyave (Presságios de um Crime) 

 

Máfia S.A (Mafia Inc.) | Ação, Suspense, Policial | Canadá

Sinopse: Em Montreal, na década de 1990, a família siciliana Paternò governa o violento submundo do narcotráfico canadense com mão de ferro. O patriarca, Don Frank, busca consolidar sua riqueza investindo na construção de uma ponte na Itália, e convoca Vince Gamache, filho de seu antigo alfaiate Henri, para ajudar a extorquir os investidores. Subindo rapidamente na hierarquia da máfia, Vince logo vira inimigo do filho ciumento de Don Paternò, Giaco, resultando em uma guerra sangrenta entre as duas famílias.

 Direção: Daniel Grou

Elenco: Sergio Castellitto (As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian), Gilbert Sicotte (O Vendedor), Marc-André Grondin (Os Brutamontes), Donny Falsetti (No Topo do Mundo), Mylène Mackay (Endorfina), Michael Ricci (UFC 158: St-Pierre vs. Diaz)

Para assistir, o público pode acessar a plataforma pelo NOW ou escolher a sala de exibição preferida em cinemavirtual.com.br e realizar a compra do ingresso. O filme fica disponível durante 72 horas para até três dispositivos.

Outros treze filmes já estão disponíveis no Cinema Virtual: A Vida Solitária de Antonio Ligabue, A Vinícola dos Sonhos, Uma Relação Delicada, No Fundo do Poço, Preparativos para Ficarmos Juntos por Tempo Indefinido, Homens Não Choram, Harmonia Silenciosa, Os Esquecidos, Haifa Street - Corações em Guerra, Clara, Lucky - Uma Mulher de Sorte, Doce Obsessão, Uma Mulher Inesquecível.

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sexta-feira, 21 de maio de 2021

.: Counting Crows lança seu novo EP “Butter Miracle, Suite One”

Counting Crows está de volta com “Butter Miracle,  Suite One”, um EP composto como uma espécie de sinfonia pop de nossos tempos. Um dos destaques do pop rock alternativo dos últimos 30 anos, a banda americana se reinventa em seu primeiro trabalho de inéditas em sete anos e que está disponível em todas as plataformas de música digital via BMG.

Counting Crows tem mais de 20 milhões de álbuns vendidos no mundo todo e teve a carreira catapultada pelo seminal álbum “August and Everything After”, de 1993. Com hits globais como “Mr. Jones”, “A Long December”, “Big Yellow Taxi” e a faixa indicada ao Oscar “Accidentally in Love”, a banda californiana busca um novo caminho em seu novo EP, composto de um modo que as canções fluam de uma música para outra, sem interrupções.

Enquanto escrevia o final de ‘The Tall Grass’, fiquei tocando os dois principais acordes para frente e para trás por um tempo, apenas curtindo a maneira como a música terminava em um loop. Por capricho, mudei os acordes e me vi cantando uma melodia diferente. As palavras simplesmente vieram direto à minha cabeça e percebi imediatamente que era o começo de uma música diferente. Foi quando me ocorreu que eu poderia escrever uma série de músicas, cada uma tocando perfeitamente a anterior e fluindo juntas como uma longa música. Uma suíte. Depois que pensei nisso, era tudo o que eu queria fazer”, conta o vocalista Adam Duritz.

Com produção musical de Brian Deck (Iron & Wine, Modest Mouse, The Shins), o projeto foi completamente composto ainda no começo de 2019, antes da pandemia, em uma fazenda remota no interior do Reino Unido e traz uma banda com vigor renovado.


Eu fiquei realmente exausto com a indústria da música algumas vezes na minha carreira, e muito deprimido com o que significa estar neste meio. Eu me senti assim novamente depois de alguns anos de turnê com o nosso último disco ‘Somewhere Under Wonderland’. Nenhuma razão específica real: o negócio da música é simplesmente muito feio às vezes e eu fico desiludido. Esse é um sentimento que vem e vai. Pensei muito nisso quando comecei a escrever esta suíte porque, por mais que odeie o mundo da música, ainda amo música de verdade e queria escrever sobre isso de algumas perspectivas diferentes, especificamente em 'Elevator Boots'. A faixa conta a história de um cara em uma banda e sua vida se passa entre diferentes cidades e diferentes amantes. É sobre ele passar a vida fazendo algo que significa tudo para ele, mesmo sabendo quando partes disso não são realmente ideais. A música veio até mim muito rápido e então eu simplesmente vaguei pela fazenda cantando para mim mesmo com meu telefone para fazer anotações. Depois de ter a música, o resto demorou muito pouco tempo”, revela Duritz.

O EP contará com um curta-metragem estrelado pelo ator Clifton Collins Jr. (Westworld, Ballers, Era Uma Vez Em... Hollywood, Veronica Mars) a ser lançado em breve. “Butter Miracle,  Suite One” já pode ser ouvido em todos os serviços de música digital.

Ouça “Butter Miracle,  Suite One”: https://countingcrows.lnk.to/ButterMiracleSuiteOne

Assista ao lyric video de “Elevator Boots”


Repertório:

1. The Tall Grass

2. Elevator Boots

3. Angel of 14th Street

4. Bobby and the Rat-Kings

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