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terça-feira, 17 de setembro de 2024

.: "O Grande Mentecapto", clássico de Sabino, vira HQ por Caco Galhardo


Grande clássico da literatura brasileira e vencedor do Prêmio Jabuti de 1980, que já conta com mais de 87 reedições, "O Grande Mentecapto", de Fernando Sabino, ganha uma inédita adaptação para quadrinhos, feita pelo cartunista Caco Galhardo. Em 1989, o livro foi adaptado para o cinema por Oswaldo Caldeira, com Diogo Vilela, Luiz Fernando Guimarães, Imara Reis, Débora Bloch, Osmar Prado e Regina Casé no elenco.

Por meio dos desenhos, da sensibilidade e da percepção do renomado Caco Galhardo, "O Grande Mentecapto", clássico romance de Fernando Sabino, transporta o leitor para o estado de Minas Gerais e para dentro da vida do atrapalhado, porém encantador, José Geraldo Peres da Nóbrega e Silva, mais conhecido como Geraldo Viramundo. Quando criança, Viramundo abalou todas as estruturas de sua cidade natal, Rio Acima. Com sua força de vontade, sua fé em si mesmo e seus desvarios, ele fez parar o trem de ferro, que nunca parava. Depois, ainda moço, levou suas crenças para o seminário de Mariana, almejando ser padre. Lá, arrumou uma baita confusão com dona Pietrolina e seu falecido marido, o que o levou a partir para Ouro Preto, onde encontrou sua amada de toda vida.

De Ouro Preto, seguiu para Barbacena, onde acabou internado em um hospício. De Barbacena, foi para Juiz de Fora “para integrar o glorioso exército de Caxias e assim cumprir seu dever para com a pátria”. E, de Juiz de Fora, passou por várias outras cidades, seguindo seu caminho, sempre fiel ao propósito de virar Minas Gerais pelo avesso, com confusões e aventuras por onde esteve. Enquanto Viramundo vaga pelo estado, o Brasil é exposto: covardia, fome, abuso de poder, hipocrisia, descaso com os mais pobres, brigas e conflitos são alguns dos temas e acontecimentos que se fazem presentes na história desse grande-pequeno mineiro, e que são muito comuns também no dia a dia de milhares de brasileiros. Compre o livro "O Grande Mentecapto" neste link.

Sobre o autor
Fernando Tavares Sabino
(1923-2004) nasceu em Belo Horizonte (Minas Gerais). Publicou seu primeiro livro, "Os Grilos Não Cantam Mais" (1941), ainda na adolescência. Recebeu, então, uma carta elogiosa do poeta modernista Mário de Andrade, dando início à preciosa correspondência entre ambos, mais tarde publicada sob o título "Cartas a Um Jovem Escritor" (1981). Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1944, onde foi sócio do cronista capixaba Rubem Braga, na Editora do Autor e na Editora Sabiá. Escreveu alguns romances que se tornaram clássicos da literatura nacional, entre eles "O Encontro Marcado" (1956), "O Grande Mentecapto" (1976) e "O Menino no Espelho" (1982). Sabino também foi um grande cronista, famoso por coletâneas como "O Homem Nu" (1960) e "A Cidade Vazia" (1963). Em 1999, recebeu da Academia Brasileira de Letras o prêmio Machado de Assis pelo conjunto de sua obra. 


Sobre o ilustrador
Caco Galhardo é cartunista e desenha tiras diárias para o jornal Folha de S.Paulo desde os anos 1990. Tem 14 livros publicados, incluindo o best-seller "D. Quixote" em quadrinhos. Lançado em 2005, foi uma das obras precursoras da grande leva de adaptações de clássicos em quadrinhos que viria a seguir. Sua adaptação do segundo volume de "D. Quixote", lançado quase dez anos depois, foi finalista do Prêmio Jabuti. Seus desenhos já integraram várias exposições de quadrinhos no Brasil e na Europa, e sua personagem Lili, a Ex foi adaptada para uma premiada série no canal GNT, em 2014. Além das tiras diárias, também escreve roteiros para TV e cinema e é autor de três peças de teatro. Garanta o seu exemplar de "O Grande Mentecapto" neste link.


Ficha técnica
"O Grande Mentecapto"
Fernando Sabino e Caco Galhardo
88 páginas
Ed. Record | Grupo Editorial Record
Compre o livro neste link.

domingo, 1 de setembro de 2024

.: Crítica musical: há 50 anos, Elis e Tom se encontravam em disco


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural

Gravado há 50 anos, o álbum "Elis e Tom" se tornou um dos marcos máximos de nossa MPB. A união da maior cantora do Brasil com nosso maestro soberano acabou sendo perfeita, apesar dos contratempos e tensões ocorridos durante a gravação. A ideia do disco foi viabilizada pela Gravadora de Elis Regina na época (Phillps/Phonogram). Ela completava dez anos na casa e escolheu como presente a gravação de um disco com canções de Tom Jobim, com a participação do mesmo.

Para o disco foram recrutados músicos Hélio Delmiro (guitarra), Paulinho Braga (bateria) e Luizão Maia (baixo), além de Cesar Camargo Mariano (teclados), que ficou encarregado pela direção e produção do álbum. O grupo viajou para os Estados Unidos para gravar o álbum juntamente com Tom Jobim, que já morava naquele País. Entretanto o encontro inicial teve momentos de tensão, com Tom questionando o fato de a produção ficar sob responsabilidade de Cesar Camargo Mariano, que na época ainda era um jovem talento.

As desconfianças do Maestro Soberano logo cessaram quando foi finalizada a gravação de Corcovado, com um belo arranjo de cordas e um instrumental que parecia renovar a canção de Jobim, além da voz sempre impecável de Elis. Também foi importante a presença do produtor Aloisio de Oliveira, um amigo de longa data de Jobim, que ajudou a dar um ponto de equilíbrio na produção.

O repertório tem 14 faixas, sendo 12 delas cantadas por Elis e duas em dueto com Tom Jobim ("Águas de Março" e "Soneto da Separação"). Além de "Corcovado", Elis está ótima nas releituras de "Chovendo na Roseira", "Brigas Nunca Mais", "Triste", "Só Tinha que Ser com Você", "Pois É", "Inútil Paisagem", "O que Tinha de Ser", "Modinha" e "Fotografia".

Não há um momento ruim no disco. Essa gravação de "Águas de Março" em dueto é considerada definitiva. Cesar Mariano revelou em uma entrevista que Tom Jobim passou a usar esse arranjo em suas apresentações ao vivo dessa canção. Recentemente o documentário sobre a gravação do álbum trouxe imagens raras desse momento mágico de duas figuras míticas de nossa cultura que se uniram apenas para fazer aquilo que mais gostavam: música.

"Águas de Março"

"Corcovado"

"Chovendo na Roseira"

sábado, 4 de maio de 2024

.: Regina Braga e Isabel Teixeira voltam com “São Paulo”, no Teatro Bravos


Grande sucesso de público e crítica, espetáculo teatral cheio de música, poesia, bom humor e histórias curiosas é uma celebração à cidade, sua gente e seus artistas. Esta é a última chance para ver Regina Braga em espetáculo que celebra São Paulo. Foto: Roberto Setton


Quem ainda não assistiu tem agora uma última chance de ver o espetáculo "São Paulo", estrelado por Regina Braga e dirigido por Isabel Teixeira.  O espetáculo poderá ser visto em todos os sábados e domingos de maio (de 4 a 26), na Sala Multiuso do Teatro Bravos (Complexo Aché Cultural, Rua Coropés, 88, Pinheiros). Ingressos já à venda online (https://bileto.sympla.com.br/event/93269) ou nas bilheterias do teatro.

Ao ver "São Paulo", o público descobre histórias encantadoras, garimpadas ao longo de anos, sobre uma cidade que assusta, desafia, acolhe, estimula e sempre surpreende. Dividindo o palco com Regina, um grupo músicos e atores formado por Xeina Barros (voz e percussão), Alfredo Castro (voz e percussão), Vitor Casagrande (voz, cavaquinho e bandolim) e Gustavo de Medeiros (voz e violão) traz à tona versos, contos e melodias que mostram uma cidade única, contraditória, misteriosa e muito divertida.

Desde a sua fundação, em 25 de janeiro de 1554, na área conhecida como Campos de Piratininga, entre os rios Anhangabaú e Tamanduateí, onde já existia o Pateo do Colégio, a cidade de São Paulo tem vivido contínuas transformações, sempre acolhendo quem chega, multiplicando sua diversidade e acelerando sua evolução. Esta cidade ocupa o papel de personagem principal do espetáculo, que reúne histórias deliciosas como o relato do Padre José de Anchieta sobre subir a serra do mar (a pé!), a visão poética de Itamar Assumpção sobre o Rio Tietê, a reflexão de Drauzio Varella sobre os passarinhos (bem-te-vis, tico-ticos, sanhaços, sabiás...) que, teimosos, ainda insistem em morar na cidade, e outras preciosidades escritas por ninguém menos que José Miguel Wisnik, Mario de Andrade, Oswald de Andrade, Paulo Prado, Castro Alves, Paulo Caruso, Guilherme de Almeida, Plínio Marcos, José Ramos Tinhorão, Alcântara Machado, German Lorca, Frei Gaspar da Madre de Deus, Carlos Augusto Calil, Paulo Bonfim e Pedro Corrêa do Lago.

A ideia do espetáculo começou a tomar forma há dez anos, estimulada pela leitura do livro A Capital da Solidão, de Roberto Pompeu de Toledo. “Com este livro, a minha relação com a cidade mudou, passou a ser mais amorosa, de afeto mesmo, buscando entender os lugares descritos no livro, como a forca que existia na Liberdade”, revela Regina, que chegou em São Paulo aos 18 anos de idade e, como ela mesma diz, “foi ficando”. São Paulo, uma cidade que nasceu isolada, escondida e assim permaneceu por quase quatro séculos.

Ao longo da peça, (re)descobrimos a transformação da pacata vila com o ciclo do café, que fomentou estradas de ferro e estimulou a imigração; a fundação da Faculdade de Direito no largo de São Francisco, que impactou definitivamente em sua vida cultural e de lazer; o crescimento da cidade para além dos rios Tietê e Pinheiros; o surgimento das periferias a partir dos anos 30 e sua imensa força braçal e cultural; o carnaval do jeito bem paulistano e suas primeiras escolas de samba...

“A evidente paixão de Regina pela cidade de São Paulo é contagiante, conduz o fio narrativo e envolve completamente quem assiste ao espetáculo”, afirma a diretora Isabel Teixeira. Este afeto e este encantamento motivaram uma extensa pesquisa sobre a cidade e o que se escreveu e se cantou sobre ela, com inúmeras ideias anotadas - uma a uma, ano após ano - em um caderninho. Um processo de construção narrativa realizado com as pessoas e para as pessoas, que foi incorporando referências que vieram à tona em uma série de leituras realizadas na Casa de Mario de Andrade, na Biblioteca Mario de Andrade, na Casa das Rosas e em oito exibições no YouTube.

A própria Regina, responsável pelo roteiro, organizou tudo sobre uma ampla mesa, peça central no processo de criação e que acabou sendo o principal elemento cenográfico na montagem teatral, em volta da qual casos e lembranças são compartilhados e ganham calor, cor e som, como acontece mesmo em uma acolhedora mesa de roda de samba, daquelas que adoramos em um boteco ou no quintal de casa. Entre as pérolas resgatadas, São Paulo, Chapadão da Glória (Silas de Oliveira e Joaci Santana), Samba Abstrato (Paulo Vanzolini), Viaduto de Santa Efigênia (Adoniran Barbosa), O Mundo (André Abujamra), No Sumaré (Chico César), Vira (Renato Teixeira), Persigo São Paulo (Itamar Assumpção), entre outras. “A Regina é uma artista muito completa: escreve, canta, produz, sempre muito viva e inquieta. Eu me reconheço nessa inquietação”, complementa Isabel.

E é por inquietação e afeto que Regina compartilha também algumas de suas lembranças da cidade, como as chegadas de trem na Estação da Sorocabana (como era conhecida a estação Júlio Prestes), os jardins floridos dos casarões da Av. Angélica, a elegância nas ruas, a garoa, as águas que sumiram embaixo do cimento, com os rios subterrâneos e retificados, a efervescência do centro da cidade e de teatros como o Maria Della Costa, o Arena e o Oficina, a Escola de Arte Dramática que funcionava onde hoje é a Pinacoteca, as - também teimosas! - árvores da cidade: ipês brancos, roxos, amarelos; flamboyants vermelhos, alaranjados; tipuanas; jacarandás mimosos; sibipirunas com flores amarelas que imitam canários... Uma cidade sempre viva, estimulante e aberta, como o próprio espetáculo, como seus próprios habitantes. Parafraseando Itamar Assumpção, não é (só) amor, é uma identificação absoluta. São Paulo é Regina, São Paulo somos nós.


Sinopse do espetáculo "São Paulo"
Espetáculo teatral que passeia pelos encantos, mistérios e fatos curiosos da cidade de São Paulo, sua formação, suas transformações, sua gente, suas contradições, sua força. A cidade de São Paulo como personagem principal que ganha vida em textos e músicas garimpados ao longo de uma extensa pesquisa, apresentados de forma divertida, leve e surpreendente.


Sobre a atriz Regina Braga
Atriz formada pela EAD – Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (USP), Regina Braga recentemente deu vida à psicanalista Ana Virgínia, na novela "Um Lugar ao Sol", na Rede Globo, onde participou também de "Por Amor", "Mulheres Apaixonadas", "Ti-ti-ti", "A Lei do Amor" e da série "JK". Atuou em mais de trinta espetáculos teatrais, entre eles "Chiquinha Gonzaga, Ô Abre Alas", de Maria Adelaide Amaral; "Uma Relação Tão Delicada", de Loleh Bellon; "À Margem da Vida", de Tennessee Williams; "Um Porto para Elizabeth Bishop", de Marta Goes. Por esses espetáculos, recebeu os prêmios de melhor atriz do ano. Nos últimos anos, em parceria com Isabel Teixeira, apresentou "Desarticulações", de Silvia Molloy e "Agora Eu Vou Ficar Bonita", escrito por ela e Drauzio Varella. Regina também integrou o elenco da série "Alice", na HBO.


Isabel Teixeira
Atriz formada pela EAD, foi assistente de Regina Braga no espetáculo "Totatiando", com Zélia Duncan (2011), dirigiu "Desarticulações", com Regina Braga e texto de Sylvia Molloy (2013); "Tudo Esclarecido", show de Zélia Duncan (2013); "Animais na Pista", de Michelle Ferreira (2014); "Agora Eu Vou Ficar Bonita", com Regina Braga e Celso Sim, roteiro de Regina Braga e Drauzio Varella (2014); "Fim de Jogo", de Samuel Beckett, com Renato Borghi (2016); "Lovlovlov, Peça Única em Cinco Choques", (2016); e "A Mulher que Digita", de Carla Kinzo (2017). Como atriz, atuou em "Puzzle (A, B, C e D)", sob a direção de Felipe Hirsch (2014); e "E Se Elas Fossem Para Moscou?", cumprindo temporada ao redor do mundo até 2020. Foi contratada, como integrante da Cia. Vértice de Teatro, pelo Teatro Odeon de Paris e pelo Le Centquatre-Paris para atuar no espetáculo "Ítaca", de Christiane Jatahy, que estreou em Paris em abril de 2018. Ganhou o prêmio Shell de Melhor Atriz por "Rainha(s)" (2009). Em 2019, escreveu e dirigiu a peça "People vs People",  que estreou em novembro de 2019, em Curitiba. Fez parte do elenco da série "Desalma", de Ana Paula Maia, direção de Carlos Manga Junior, e da novela "Amor de Mãe", de Manuela Dias, direção de José Villamarin. Recentemente, chamou a atenção de todo o Brasil pelo seu desempenho como a personagem Maria Bruaca, na novela "Pantanal" (Rede Globo), com direção de Rogério Gomes, e como Helena no remake da novela "Elas por Elas" (Rede Globo).


Ficha técnica
Monólogo "São Paulo". Elenco: Regina Braga, Vitor Casagrande, Gustavo de Medeiros, Alfredo Castro e Xeina Barros | Direção: Isabel Teixeira | Assistente de direção: Aline Meyer | Roteiro: Regina Braga | Colaboração no roteiro: Isabel Teixeira, Aline Meyer, Vitor Casagrande, Alfredo Castro, Guilherme Girardi e Mônica Sucupira | Colaboração artística: Monique Gardenberg | Iluminação: Beto Bruel | Cenografia e Figurino: Simone Mina | Assistente de Cenografia: Vinicius Cardoso | Gravuras: ateliê Fora de Esquadro – Isabel Teixeira (a partir de arquivos antigos, acervo pessoal e fotos de German Lorca) | Projeto Gráfico: Alexandre Caetano e Júlia Gonçalves (Oré Design Studio) | Fotos: Roberto Setton | Vídeo: Gislaine Miyono e Michel Souza | Operação de som: Alexandre Martins/ Pedro Semeghini | Operador de luz: Taiguara Chagas | Assessoria de Imprensa: Fernando Sant’ Ana | Produção Executiva: Rick Nagash | Produtora-Chefe: Anayan Moretto | Realização: Ágora Produções Teatrais e Artísticas

Serviço
Monólogo "São Paulo".
Teatro Bravos - Sala Multiuso
Complexo Aché Cultural (Rua Coropés, 88 – Pinheiros, São Paulo - SP)
Última temporada: de 4 a 26 de maio de 2024
Sábados, às 20h. Domingos, às 18h.
Inteira R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia-entrada)
Horários da bilheteria: de terça a domingo, das 13h às 19h, ou até o início do último espetáculo.
Formas de pagamento aceitas na bilheteria: todos os cartões de crédito, débito e dinheiro. Não aceita cheques.
Vendas on-line: https://bileto.sympla.com.br/event/93269
Informações ao público: (11) 99008-4859
Duração: 90 minutos
Classificação: 12 anos
Capacidade: 176 lugares
Acesso para pessoas com mobilidade reduzida
Recomenda-se o uso de máscara durante todo o espetáculo.
Estacionamento no Complexo Aché Cultural: R$ 39,00 (por até três horas)

sexta-feira, 28 de julho de 2023

.: Últimas apresentações de "São Paulo”, com Regina Braga, no Teatro Bravos


Devido ao grande sucesso, espetáculo teatral cheio de música, poesia, bom humor e histórias sobre a cidade terá apresentações neste final de semana, no Teatro Bravos, Complexo Aché Cultural. É uma nova chance de ver Regina Braga em aclamado espetáculo dedicado a São Paulo. Foto: Fernando Sant'Ana

Com grande sucesso de público e de crítica, o espetáculo "São Paulo", estrelado por Regina Braga, volta a ser exibido na cidade, terá as últimas apresentações neste final de semana, dias 29 e 30 de julho, no Teatro Bravos. Com direção de Isabel Teixeira, o espetáculo revela histórias encantadoras, garimpadas ao longo de anos, sobre uma cidade que assusta, desafia, acolhe, estimula e sempre surpreende. 

Dividindo o palco com Regina, um grupo músicos e atores formado por Xeina Barros (voz e percussão), Alfredo Castro (voz e percussão), Maik Oliveira (voz, cavaquinho e bandolim) e Gustavo de Medeiros / Guilherme Girardi (voz e violão) traz à tona versos, contos e melodias que mostram uma cidade única, contraditória, misteriosa e muito divertida.

Desde a sua fundação, em 25 de janeiro de 1554, na área conhecida como Campos de Piratininga, entre os rios Anhangabaú e Tamanduateí, onde já existia o Pateo do Colégio, a cidade de São Paulo tem vivido contínuas transformações, sempre acolhendo quem chega, multiplicando sua diversidade e acelerando sua evolução. 

Esta cidade ocupa o papel de personagem principal do espetáculo, que reúne histórias deliciosas como o relato do Padre José de Anchieta sobre subir a serra do mar (a pé!), a visão poética de Itamar Assumpção sobre o Rio Tietê, a reflexão de Drauzio Varella sobre os passarinhos (bem-te-vis, tico-ticos, sanhaços, sabiás...) que, teimosos, ainda insistem em morar na cidade, e outras preciosidades escritas por ninguém menos que José Miguel Wisnik, Mario de Andrade, Oswald de Andrade, Paulo Prado, Castro Alves, Paulo Caruso, Guilherme de Almeida, Plínio Marcos, José Ramos Tinhorão, Alcântara Machado, German Lorca, Frei Gaspar da Madre de Deus, Carlos Augusto Calil, Paulo Bonfim e Pedro Corrêa do Lago.

A ideia do espetáculo começou a tomar forma há dez anos, estimulada pela leitura do livro "A Capital da Solidão", de Roberto Pompeu de Toledo. “Com este livro, a minha relação com a cidade mudou, passou a ser mais amorosa, de afeto mesmo, buscando entender os lugares descritos no livro, como a forca que existia na Liberdade”, revela Regina Braga, que chegou em São Paulo aos 18 anos de idade e, como ela mesma diz, “foi ficando”

São Paulo, uma cidade que nasceu isolada, escondida e assim permaneceu por quase quatro séculos. Ao longo da peça, (re)descobrimos a transformação da pacata vila com o ciclo do café, que fomentou estradas de ferro e estimulou a imigração; a fundação da Faculdade de Direito no largo de São Francisco, que impactou definitivamente em sua vida cultural e de lazer; o crescimento da cidade para além dos rios Tietê e Pinheiros; o surgimento das periferias a partir dos anos 30 e sua imensa força braçal e cultural; o carnaval do jeito bem paulistano e suas primeiras escolas de samba...

“A evidente paixão de Regina pela cidade de São Paulo é contagiante, conduz o fio narrativo e envolve completamente quem assiste ao espetáculo”, afirma a diretora Isabel Teixeira. Este afeto e este encantamento motivaram uma extensa pesquisa sobre a cidade e o que se escreveu e se cantou sobre ela, com inúmeras ideias anotadas - uma a uma, ano após ano - em um caderninho. Um processo de construção narrativa realizado com as pessoas e para as pessoas, que foi incorporando referências que vieram à tona em uma série de leituras realizadas na Casa de Mario de Andrade, na Biblioteca Mario de Andrade, na Casa das Rosas e em oito exibições no YouTube.

A própria Regina, responsável pelo roteiro, organizou tudo sobre uma ampla mesa, peça central no processo de criação e que acabou sendo o principal elemento cenográfico na montagem teatral, em volta da qual casos e lembranças são compartilhados e ganham calor, cor e som, como acontece mesmo em uma acolhedora mesa de roda de samba, daquelas que adoramos em um boteco ou no quintal de casa. Entre as pérolas resgatadas, "São Paulo, Chapadão da Glória" (Silas de Oliveira e Joaci Santana), "Samba Abstrato" (Paulo Vanzolini), "Viaduto de Santa Efigênia" (Adoniran Barbosa), "O Mundo" (André Abujamra), "No Sumaré" (Chico César), "Vira" (Renato Teixeira), "Persigo São Paulo" (Itamar Assumpção), entre outras. “A Regina é uma artista muito completa: escreve, canta, produz, sempre muito viva e inquieta. Eu me reconheço nessa inquietação”, complementa Isabel.

E é por inquietação e afeto que Regina compartilha também algumas de suas lembranças da cidade, como as chegadas de trem na Estação da Sorocabana (como era conhecida a estação Júlio Prestes), os jardins floridos dos casarões da Av.enida Angélica, a elegância nas ruas, a garoa, as águas que sumiram embaixo do cimento, com os rios subterrâneos e retificados, a efervescência do centro da cidade e de teatros como o Maria Della Costa, o Arena e o Oficina, a Escola de Arte Dramática que funcionava onde hoje é a Pinacoteca, as - também teimosas! - árvores da cidade: ipês brancos, roxos, amarelos; flamboyants vermelhos, alaranjados; tipuanas; jacarandás mimosos; sibipirunas com flores amarelas que imitam canários... Uma cidade sempre viva, estimulante e aberta, como o próprio espetáculo, como seus próprios habitantes. Parafraseando Itamar Assumpção, não é (só) amor, é uma identificação absoluta. São Paulo é Regina, São Paulo somos nós.

Ficha técnica
Espetáculo "São Paulo". Elenco: Regina Braga, Vitor Casagrande/Maik Oliveira, Gustavo de Medeiros/Guilherme Girardi, Alfredo Castro e Xeina Barros | Direção: Isabel Teixeira | Assistente de direção: Aline Meyer | Roteiro: Regina Braga | Colaboração no roteiro: Isabel Teixeira, Aline Meyer, Vitor Casagrande, Alfredo Castro, Guilherme Girardi e Mônica Sucupira | Colaboração artística: Monique Gardenberg | Iluminação: Beto Bruel | Cenografia e Figurino: Simone Mina | Assistente de Cenografia: Vinicius Cardoso | Gravuras: ateliê Fora de Esquadro – Isabel Teixeira (a partir de arquivos antigos, acervo pessoal e fotos de German Lorca) | Projeto Gráfico: Alexandre Caetano e Júlia Gonçalves (Oré Design Studio) | Fotos: Roberto Setton | Vídeo: Gislaine Miyono e Michel Souza | Operação de som: Alexandre Martins/ Pedro Semeghini | Operador de luz: Taiguara Chagas | Assessoria de Imprensa: Fernando Sant’ Ana | Produção Executiva: Rick Nagash | Produtora-Chefe: Anayan Moretto | Realização: Ágora Produções Teatrais e Artísticas.

Serviço
Espetáculo "São Paulo". Teatro Bravos - Complexo Aché Cultural (Rua Coropés, 88 – Pinheiros, São Paulo). Quatro apresentações: dias 29 e 30 de julho de 2023. Sábados, às 20h. Domingos, às 18h. Inteira R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada); Horários da bilheteria: de terça a domingo, das 13h às 19h, ou até o início do último espetáculo. Formas de pagamento aceitas na bilheteria: todos os cartões de crédito, débito e dinheiro. Não aceita cheques. Vendas on-line: https://bileto.sympla.com.br/event/83004. Duração: 90 minutos. Classificação: 12 anos. Capacidade: 611 lugares. Acesso para pessoas com mobilidade reduzida. Recomenda-se o uso de máscara durante todo o espetáculo. Estacionamento no Complexo Aché Cultural: R$ 39,00 (por até três horas).

segunda-feira, 15 de maio de 2023

.: Regina Braga esclarece relação com a bissexualidade no "Provoca"

 

“Eu acho que nós somos bissexuais e que por várias razões a gente vira uma coisa ou outra, num grau ou noutro”, afirma a atriz. Foto: Lara Asano

Nesta terça-feira, dia 16 de maio, o "Provoca" recebe a atriz Regina Braga, reconhecida intérprete, versátil nos registros cômicos e dramáticos. Em conversa com Marcelo Tas, entre diversos assuntos, ela fala sobre sua visão da bissexualidade, o ato de rir, trajetória artística e a relação que tem com São Paulo. A edição inédita vai ao ar às 22h, na TV Cultura.

“Eu acho que nós somos bissexuais e que por várias razões a gente vira uma coisa ou outra, num grau ou noutro”, afirma. E lembra da repercussão sensacionalista na imprensa, há anos atrás, quando declarou: “Eu sou bissexual, eu sinto em mim”. A atriz, que é casada com o médico e escritor Drauzio Varella há mais de 30 anos, esclarece que, na verdade, é heterossexual, mas ainda defende: "Se eu quisesse agora desenvolver isso (a bissexualidade) eu poderia desenvolver, eu tenho ingredientes em mim (...) mas é porque eu sinto, isso que eu disse é superverdade. Eu sou gay, eu sei o que é isso, porque é uma questão só de circunstância, de carinho, de emocional”, afirma. 

Acumula, em sua formação, o curso da Escola de Arte Dramática (EAD), estágios realizados na França e junto à formação em psicodrama. Ao longo de sua carreira, participa de expressivos trabalhos na TV e no cinema. ​Sobre a relação dela com o ato de rir, Regina conta que se baseia muito no conceito de Oswald de Andrade, no Manifesto Antropófago, de que “A alegria é a prova dos nove”, e por isso gostaria até de fazer um curso de rir, para rir cada vez mais. A atriz continua ao dizer que seu caminho é encontrar a alegria de tal forma que se sinta à vontade onde estiver. “Eu faço qualquer coisa agora pra não ficar tensa nos lugares, pra não ter que mostrar como eu sou bacana”, diz.

Tas provoca Regina ao perguntar se ela já perdeu dinheiro produzindo teatro. E a atriz responde, sem titubear: “Muito (...) E continua igual”. Também conta que se empenhou muito para tornar-se produtora porque pensava que, desta forma, não teria uma vida à deriva da escolha de outros. Mas que isso não aconteceu e, hoje, se acostumou com essa rotina e acha divertido.

Nascida em Minas Gerais, Regina ainda divide com Tas a boa relação que tem com São Paulo e afirma: “Eu fiquei paulista”. E sobre a viver na metrópole, comenta: “Você se habitua com esse desafio, morar em São Paulo às vezes é doloroso”.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

.: "Uma Relação Tão Delicada" prorroga temporada no Teatro UOL

Devido ao sucesso de público, Rita Guedes prorroga em São Paulo a temporada de "Uma Relação Tão Delicada", depois de prestigiada temporada no Rio de Janeiro. 

 

Peça que aborda o tema família, aprofundando na relação de 50 anos de convivência entre mãe e filha, fica em cartaz no Teatro UOL até final de março. Foto: Ju Paié


Escrito pela francesa Loleh Bellon, o espetáculo é adaptado, idealizado, produzido por Rita Guedes, que divide o palco com a atriz Amanda Acosta. A direção de Ary Coslov. As atrizes atravessam várias idades, ao longo da encenação, conduzindo o espectador a uma viagem pelo tempo das personagens e pelas próprias memórias, que vão sendo estimuladas pela história.

É o maior desafio da carreira de Rita Guedes, que vive uma mãe em diversas fases da vida, dos 30 aos 90 anos. Imperdível" - Ancelmo Gois - Jornal O Glob

                                                            

Escrita em 1984, “De Si Tendre Liens” (nome original em francês) foi montada no Brasil pela primeira vez em 1989, em uma encenação vencedora dos prêmios Molière e Shell, estrelada por Irene Ravache e Regina Braga.

A trama mergulha na relação de uma mãe, interpretada por Rita Guedes, e sua filha, interpretada por Amanda Acosta, que estão unidas pelo amor, terno e profundo. Em um diálogo envolvente e emocionante, ambas expõem as memórias de uma vida conjunta. E, nesse encontro, as épocas se confundem e se sucedem em desordem, levando o público à emoção e ao riso.

Frente a frente estão Jeanne, uma mulher já adulta e emancipada que tem a própria família, e Charlotte, a mãe que envelheceu e perdeu a autonomia. A criança desejosa da presença e do amor de sua mãe é sucedida pela mãe, enfraquecida pela idade, e que acaba por reproduzir a mesma demanda que sua filha quando criança. 

"Uma Relação Tão Delicada" propõe reflexões sobre o interior da relação entre mãe e filha, sobre o envelhecimento e sobre como o sentimento de amor vai se transformando ao longo dos anos. E, como o próprio nome antecipa, a peça ainda mergulha naquilo que há de mais frágil e singular na relação entre as duas: os choques, as tensões, as incompreensões e as cobranças, além de mostrar a alegria, a sensibilidade, a ternura e o afeto que essas mulheres trocam ao longo de suas trajetórias.

Não é preciso ser mulher, mãe ou filha, para experimentar as várias ressonâncias que a encenação permite sentir. Todos podem se identificar nas emoções que marcam as memórias de infância da filha, e que ainda se faz presente em sua vida adulta; como também, com a mãe, que parece sentir os mesmos temores que sua filha com o passar dos anos. Trata-se de um espetáculo sobre laços familiares.

Sinopse: "Uma Relação Tão Delicada" mergulha naquilo que há de mais frágil e singular da relação entre mãe e filha. Tem como personagens centrais uma mulher divorciada, Charlotte – Rita  Guedes, e sua filha, Jeanne – Amanda Acosta. No presente de seus diálogos, que trazem as memórias de uma vida conjunta, as épocas se confundem, se sucedem em desordem. É assim que a criança desejosa da presença e do amor de sua mãe é sucedida pela mãe, enfraquecida pela idade, e que acaba por reproduzir a mesma demanda que sua filha quando criança. Frente a frente estão agora Jeanne, mulher adulta, emancipada, que tem a sua própria família, enquanto Charlotte envelheceu e perdeu em autonomia. É dessa forma que se encena a relação entre uma mãe (da fase adulta à velhice) e uma filha (da infância à fase adulta) unidas por um vínculo amoroso, terno e forte.

Sobre Rita Guedes: Aos 16 anos fundou a Companhia de Teatro Roda Viva, em Catanduva/SP. Ao longo de sua carreira atuou em 17 peças de teatro, destacando o drama de Dias Gomes Meu Reino por um Cavalo, e produziu e atuou na comédia Qualquer Gato Vira Lata tem uma Vida Sexual mais Sadia que a Nossa. Na teledramaturgia brasileira atuou em 10 novelas na Rede Globo, bem como em 32 séries em streamings. Conta também com 9 longas-metragens em sua trajetória artística. Ganhou o prêmio de TV Antena de Ouro como melhor atriz pela novela Despedida de Solteiro, foi indicada para o prêmio de cinema Kikito (Festival de Gramado), como melhor atriz por Sintomas, indicada para o Kikito como melhor atriz por Procuradas e indicada para o prêmio de teatro APETESP como melhor atriz pela comédia Qualquer Gato Vira Lata.

Sobre Amanda Acosta: Iniciou carreira com quatro anos, como cantora mirim e aos 8 anos entrou para o grupo musical Trem da Alegria. No teatro interpretou Bibi Ferreira no musical Bibi, Uma Vida em Musical, foi Carmen Miranda no musical Carmen, a Grande Pequena Notável e Serena em As Cangaceiras, Guerreiras do Sertão. Na teledramaturgia se destacou em O Mapa da Mina, novela na TV Globo, Chiquititas e Poliana Moça no SBT.  Ganhou título de melhor atriz nas seguintes premiações: APCA (SP); Prêmio Bibi Ferreira (SP); Reverência (SP); CESGRANRIO (RJ); APTR (RJ); Botequim Cultural (RJ); Destaque Imprensa Digital; Contigo de Teatro e Qualidade Brasil. Também foi indicada ao prêmio Shell (RJ) e Aplauso Brasil (SP).


Ficha Técnica

Dramaturgia: Loleh Bellon

Direção: Ary Coslov

Adaptação: Rita Guedes

Elenco: Rita Guedes e Amanda Acosta

Iluminação: Aurélio De Simoni

Música: João Paulo Mendonça

Cenografia: Marcos Flaksman

Figurino: Tiago Ribeiro

Visagismo: Branca Di Lorenzo

Direção Corporal: Marcelo Aquino

Design Gráfico: Letícia Andrade

Direção de Produção: Marcia Martins

Coordenação de produção e produção: Rita Guedes

Prestação de contas: Heloisa Lima

Pintura de Arte: Bidi Bujinowski

Fotografia: Jacson Vogel

Assessoria de imprensa: Pombo Correio

Contabilidade: Saga Consulting

Advogado: Helder Galvão

Idealização: Guedes Filmes


Serviço

Uma Relação Tão Delicada, de Loleh Bellon 

Temporada: 6 de janeiro a 26 de fevereiro, às sextas, às 21h; e aos sábados e domingos, às 20h

Teatro Uol – Shopping Pátio Higienópolis – Avenida Higienópolis, 618, Higienópolis

Ingressos: Sextas - Setor A: R$100 e Setor B: R$70 | aos sábados - Setor A: R$120 e Setor B: R$90 | aos domingos - Setor A: R$90 e Setor B: R$70

Classificação: 14 anos 

Duração: 90 minutos 

Capacidade: 300 lugares

Acessibilidade: local acessível para cadeirantes (2 lugares) 

sábado, 14 de janeiro de 2023

.: Ana Beatriz Nogueira conversa com o público após "Um Dia a Menos"


Baseado em conto de Clarice Lispector, espetáculo "Um Dia a Menos" fala, com humor e fina ironia, da solidão e dos muros que eventualmente levantamos, sem perceber, ao nosso redor. Foto: Dalton Valério


A partir deste sábado, dia 14 de janeiro, e até o final da temporada, logo após cada sessão a atriz bate um papo com o público sobre o trabalho e o encontro com a obra da escritora Clarice Lispector (1920-1977). A permanência não é obrigatória, ficando a critério do espectador. Um dos últimos contos escritos pela autora já no ano de sua morte, "Um Dia a Menos" fala, com humor e fina ironia, da solidão e dos muros que eventualmente levantamos, sem perceber, ao nosso redor. 

Como que por um buraco de fechadura, acompanhamos a história desta mulher que é às vezes engraçada, às vezes patética, mas sempre de uma humanidade reconhecível por qualquer um. Uma mulher aparentemente normal, como muitas que vemos diariamente, conversando numa portaria, pagando uma conta num guichê de banco, comprando uma carne no supermercado. “O que mais me atrai neste texto é a humanidade da personagem criada pela autora. Esta personagem que tem como árdua a tarefa de atravessar um dia inteiro. De uma humanidade, repito, reconhecível por todos”, explica a atriz.

No espetáculo, Margarida Flores (Ana Beatriz Nogueira) vive só desde que sua mãe morreu, na mesma casa onde nasceu e cresceu. A funcionária doméstica da vida inteira está de férias, não há mais ninguém por perto, e ela tem diante de si a árdua tarefa de atravessar mais um dia inteiro sozinha, dentro de casa. Ela cumpre seus rituais diários, esquenta sua comida, almoça, torce para que o telefone toque, e vai buscando o que fazer até a hora do jantar, quando finalmente anoitece e pronto, um dia a menos. Até que, esgotada pela repetição infinita, Margarida tem um rompante inesperado.

Utilizando uma poltrona, uma mesa de apoio e um telefone, Ana Beatriz Nogueira nos faz, com seu trabalho, enxergar uma casa inteira. Para o diretor, Leonardo Netto, a economia de recursos foi uma escolha, um caminho para se chegar ao essencial do teatro: o ator e a idéia contida no texto, que este ator vem dividir com o público.

“'Um Dia a Menos', além de um espetáculo, ouso dizer, complexo na sua simplicidade, é também uma reafirmação da crença no poder de comunicação do teatro que, se resiste há cinco mil anos e sobrevive a todas as crises, é porque pode abrir mão de tudo, menos do humano. Do elemento humano, do questionamento humano, do pensamento humano. Ainda temos muito o que entender sobre nós mesmos. Esperamos estar contribuindo de alguma forma”, diz o diretor, Leonardo Netto. Você pode comprar o livro "Todos os Contos" de Clarice Lispector neste link.


Sobre Ana Beatriz Nogueira
A atriz carioca estreou profissionalmente no longa "Vera" (filmado em 1985 e lançado em 1987), dirigido por Sérgio de Toledo. Por este trabalho, aos 20 anos, foi premiada, entre outras láureas, com o Urso de Prata no Festival de Berlim, prêmio dado somente a três brasileiras - além dela, Marcélia Cartaxo e Fernanda Montenegro.

Desde então contabiliza, em sua trajetória, além de diversos outros prêmios, mais de uma dezena de filmes, 17 trabalhos na televisão, 14 peças de teatro. entre elas “Uma Relação Pornográfica”, do iraniano Philippe Blasband e direção de Victor Garcia Peralta; os solos “Tudo que Eu Queria Te Dizer”, com textos de Martha Medeiros, com direção de Victor Garcia Peralta e “Um Pai (Puzzle)”, sobre livro de Sybille Lacan e direção de Vera Holtz e Guilherme Leme Garcia; “As Três Irmãs”, de Tchekhov e direção de Bia Lessa; “Fala Baixo, Senão Eu Grito”, de Leilah Assunção e direção de Paulo de Moraes; “O Leitor por Horas”, do espanhol José Sanchis Sinisterra e direção de Christiane Jatahy; “A Memória da Água”, da inglesa Shelagh Stephenson e direção de Felipe Hirsch, entre outras tantas produções.

A atriz esteve recentemente no ar na novela das 21h da TV  Globo “Um Lugar Ao Sol”, de Licia Manzo, como a personagem Elenice, e também foi destaque como a personagem Guiomar na novela "Todas as Flores". No teatro, seus mais recentes trabalhos “Relâmpago Cifrado”, ao lado de Alinne Morais; e “Mordidas”, ao lado de Zelia Duncan, Regina Braga e Luciana Braga.

Ana Beatriz Nogueira também foi idealizadora do projeto pioneiro Teatro Já, no Teatro PetraGold / RJ, que marcou a volta das primeiras peças depois do início da pandemia, em transmissão ao vivo do palco do teatro, e que lhe rendeu o título de Carioca do Ano de 2020 pela Revista Veja Rio, e uma indicação ao Prêmio Faz Diferença, do jornal O Globo. Ainda em 2020 criou o Teatro Sem Bolso, agora rebatizado de Teatro Com Bolso, que apresenta peças e shows em transmissões ao vivo ou pré-filmadas diretamente de sua casa.

Sobre Leonardo Netto
É ator, diretor e dramaturgo. Estreou profissionalmente em 1989 na montagem de “Se Correr o Bicho Pega, Se Ficar O Bicho Come”, de Oduvaldo Vianna Filho, dirigida por Amir Haddad. Integrou por três anos o Centro de Demolição e Construção do Espetáculo, companhia estável dirigida por Aderbal Freire-Filho. Trabalhou com diretores atuantes do teatro carioca, como Gilberto Gawronski, Ana Kfouri, João Falcão, Luiz Arthur Nunes, Enrique Diaz, Celso Nunes e Christiane Jatahy. Seus trabalhos mais recentes incluem “Conselho de Classe” (direção de Bel Garcia e Susana Ribeiro), “A Santa Joana dos Matadouros” (direção de Marina Vianna e Diogo Liberano) e “Entonces Bailemos” (texto e direção do dramaturgo argentino Martín Flores Cárdenas).

Em TV, atuou em episódios das séries “Força-Tarefa”, “As Canalhas”, “Questão de Família” e “O Caçador”. Integrou o elenco dos seriados “A Garota da Moto”, “Magnífica 70” e “Me Chama de Bruna”. Seu trabalho mais recente é a minissérie “Assédio”, de Maria Camargo, na Rede Globo. Em cinema, trabalhou no longa de Sérgio Rezende “Em Nome da Lei”, e nos ainda inéditos” O Buscador”, de Bernardo Barreto, e “Três Verões”, de Sandra Kogut.

Dirigiu os espetáculos “A Guerra Conjugal”, de Dalton Trevisan; “Cozinha e Dependências”, de Agnes Jaoui e Jean-Pierre Bacri; “Um Dia Como os Outros” (também de Jaoui e Bacri); “O Bom Canário”, de Zacharias Helm; “Para Os Que Estão em Casa” e “A Ordem Natural das Coisas”, estes dois últimos de sua autoria.

Ganhou o Prêmio Cesgranrio de Melhor Texto por “A Ordem Natural das Coisas” (além das indicações nas categorias de Melhor Espetáculo e Melhor Direção). Foi também indicado aos Prêmios Shell e APTR pelo mesmo texto.


Ficha técnica
"Um Dia a Menos"
Do conto homônimo de Clarice Lispector
Com: Ana Beatriz Nogueira
Adaptação e direção: Leonardo Netto
Assistente de direção: Clarisse Derzié Luz
Desenho de luz: Aurélio de Simoni
Figurinos: Ana Beatriz Nogueira
Ambientação cênica: Leonardo Netto e Ana Beatriz Nogueira
Trilha sonora: Leonardo Netto
Programação visual: Chico Tomaz
Fotos: Cristina Granato
Produção: Ana Beatriz Nogueira e Maria Ines Vale
Realização: Trocadilhos 1.000 Prod. Art.
Assessoria de imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany

Serviço
"Um Dia a Menos"
Teatro Renaissance - Alameda Santos, 2233, Jardim Paulista / São Paulo    
Telefone: (11) 3069-2286
Ingressos: R$ 80 e R$ 40 (meia) / Vendas on-line: https://olhaoingresso.showare.com.br/Default.aspx?eventid=494&filter=day&websaleschannelkey=internettr&trk_eventId=494 
Duração: 
45 minutos
Gênero: drama 
Capacidade: 448 espectadores
Classificação indicativa: 14 anos 
Temporada: até 12 de fevereiro

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

.: "Uma Relação Tão Delicada", com Amanda Acosta e Rita Guedes, estreia

Idealizado e produzido por Rita Guedes, o espetáculo - que em sua primeira montagem contava com Irene Ravache e Regina Braga no elenco e recebeu os prêmios Shell e Molière - propõe mergulhar naquilo que há de mais frágil e singular em uma relação entre mãe e filha. No drama, passado, presente e futuro se misturam, costurados pelo amor. Espetáculo estreou no Rio de Janeiro, onde foi visto por mais de 9.500 pessoas. Foto: Jacson Vogel


Depois de uma temporada bem-sucedida na capital carioca, "Uma Relação Tão Delicada", nova versão para o premiado texto da francesa Loleh Bellon, estreia no Teatro Uol, em São Paulo, no dia 6 de janeiro de 2023. O espetáculo tem direção de Ary Coslov e é estrelado pelas atrizes Amanda Acosta e Rita Guedes, que idealizou a nova montagem.

Escrita em 1984, “De Si Tendre Liens” (nome original em francês) foi montada no Brasil pela primeira vez em 1989, em uma encenação vencedora dos prêmios Molière e Shell, estrelada por Irene Ravache e Regina Braga. Já na França, a obra ganhou o Grand Prix du Théâtre da Academia Francesa em 1988, e, recentemente, ganhou uma nova montagem em 2017.

A trama mergulha na relação de duas mulheres que estão unidas pelo amor, terno e profundo. Em um diálogo envolvente e emocionante, mãe e filha expõem suas memórias de uma vida conjunta. E, nesse encontro, as épocas se confundem e se sucedem em desordem.

Frente a frente estão Jeanne, uma mulher já adulta e emancipada que tem a própria família, e Charlotte, a mãe que envelheceu e perdeu a autonomia. A criança desejosa da presença e do amor de sua mãe é sucedida pela mãe, enfraquecida pela idade, e que acaba por reproduzir a mesma demanda que sua filha quando criança. 

"Uma Relação Tão Delicada" propõe reflexões sobre o interior da relação entre mãe e filha, sobre o envelhecimento e sobre como o sentimento de amor vai se transformando ao longo dos anos. E, como o próprio nome antecipa, a peça ainda mergulha naquilo que há de mais frágil e singular na relação entre as duas: os choques, as tensões, as incompreensões e as cobranças.

Não é preciso ser mulher, mãe ou filha, para experimentar as várias ressonâncias que a encenação permite sentir. Todos podem se identificar nas emoções que marcam as memórias de infância da filha, e que ainda se faz presente em sua vida adulta; como também, com a mãe, que parece sentir os mesmos temores que sua filha com o passar dos anos.


Sinopse
"Uma Relação Tão Delicada" mergulha naquilo que há de mais frágil e singular da relação entre mãe e filha. Tem como personagens centrais uma mulher divorciada, Charlotte, e sua filha, Jeanne. No presente de seus diálogos, que trazem as memórias de uma vida conjunta, as épocas se confundem, se sucedem em desordem.

É assim que a criança desejosa da presença e do amor de sua mãe é sucedida pela mãe, enfraquecida pela idade, e que acaba por reproduzir a mesma demanda que sua filha quando criança. Frente a frente estão agora Jeanne, mulher adulta, emancipada, que tem a sua própria família, enquanto Charlotte envelheceu e perdeu em autonomia. É dessa forma que se encena a relação entre uma mãe (da fase adulta à velhice) e uma filha (da infância à fase adulta) unidas por um vínculo amoroso, terno e forte.

Sobre Rita Guedes
Aos 16 anos fundou a Companhia de Teatro Roda Viva, em Catanduva (São Paulo). Ao longo da carreira, atuou em 17 peças de teatro, destacando o drama de Dias Gomes "Meu Reino por Um Cavalo", e produziu e atuou na comédia "Qualquer Gato Vira Lata Tem Uma Vida Sexual Mais Sadia que a Nossa"

Na teledramaturgia brasileira, atuou em dez novelas na Rede Globo, bem como em 32 séries em streamings. Conta também com nove longas-metragens. Ganhou o prêmio de TV Antena de Ouro como melhor atriz pela novela "Despedida de Solteiro", foi indicada para o prêmio de cinema Kikito (Festival de Gramado), como melhor atriz por "Sintomas", indicada para o Kikito como melhor atriz por "Procuradas" e indicada para o prêmio de teatro APETESP como melhor atriz pela comédia "Qualquer Gato Vira Lata".


Sobre Amanda Acosta
Iniciou a carreira com quatro anos, como cantora mirim e aos oito anos entrou para o grupo musical Trem da Alegria. No teatro interpretou Bibi Ferreira no musical "Bibi, Uma Vida em Musical", foi Carmen Miranda no musical "Carmen, a Grande Pequena Notável" e Serena em "As Cangaceiras, Guerreiras do Sertão".

Na teledramaturgia se destacou em "O Mapa da Mina", novela na TV Globo, "Chiquititas" e "Poliana Moça" no SBT.  Ganhou título de melhor atriz nas seguintes premiações: APCA (São Paulo); Prêmio Bibi Ferreira (São Paulo); Reverência (São Paulo); Cesgranrio (Rio de Janeiro); APTR (Rio de Janeiro); Botequim Cultural (Rio de Janeiro); Destaque Imprensa Digital; Contigo de Teatro e Qualidade Brasil. Também foi indicada ao prêmio Shell (Rio de Janeiro) e Aplauso Brasil (São Paulo).


Ficha técnica
"Uma Relação Tão Delicada". 
Dramaturgia: Loleh Bellon. Direção: Ary Coslov. Adaptação: Rita Guedes. Elenco: Rita Guedes e Amanda Acosta. Iluminação: Aurélio De Simoni. Música: João Paulo Mendonça. Cenografia: Marcos Flaksman. Figurino: Tiago Ribeiro. Visagismo: Branca Di Lorenzo. Direção corporal: Marcelo Aquino. Design gráfico: Letícia Andrade. Direção de produção: Marcia Martins. Coordenação de produção e produção: Rita Guedes. Prestação de contas: Heloisa Lima. Pintura de arte: Bidi Bujinowski. Fotografia: Jacson Vogel. Assessoria de imprensa: Pombo Correio. Contabilidade: Saga Consulting. Advogado: Helder Galvão. Idealização: Guedes Filmes.


Serviço
"Uma Relação Tão Delicada". Temporada: 6 de janeiro a 26 de fevereiro, às sextas, às 21h; e aos sábados e domingos, às 20h. Teatro Uol - Shopping Pátio Higienópolis: Avenida Higienópolis, 618, Higienópolis. Ingressos: sextas - Setor A: R$ 100 e Setor B: R$ 70. Sábados - Setor A: R$ 120 e Setor B: R$ 90. Aos domingos - Setor A: R$ 90 e Setor B: R$ 70. Classificação: 14 anos. Duração: 90 minutos. Capacidade: 300 lugares. Acessibilidade: local acessível para cadeirantes (2 lugares). 

domingo, 4 de dezembro de 2022

.: Ana Beatriz Nogueira revisita conto de Clarice Lispector no teatro


Utilizando uma poltrona, uma mesa de apoio e um telefone, Ana Beatriz Nogueira nos faz, com seu trabalho, enxergar uma casa inteira no Teatro Renaissance. Para o diretor, Leonardo Netto, a economia de recursos foi uma escolha, um caminho para se chegar ao essencial do teatro: o ator e a ideia contida no texto, que este ator vem dividir com o público. Foto: Cristina Granato


A atriz Ana Beatriz Nogueira volta a São Paulo com o espetáculo-solo "Um Dia a Menos", do conto homônimo de Clarice Lispector, com adaptação e direção de Leonardo Netto. Um dos últimos contos escritos pela autora em 1977, ano em que faleceu, o texto que dá nome ao espetáculo fala, com humor e fina ironia, da solidão e dos muros que eventualmente levantamos, sem perceber, ao nosso redor. 

Como que por um buraco de fechadura, é possível acompanhar a história de uma mulher que é às vezes engraçada, às vezes patética, que pode ser reconhecida em qualquer um. Uma mulher aparentemente normal, como muitas que vemos diariamente, conversando numa portaria, pagando uma conta num guichê de banco, comprando uma carne no supermercado. “O que mais me atrai neste texto é a humanidade da personagem criada pela autora. Esta personagem que tem como árdua a tarefa de atravessar um dia inteiro. De uma humanidade, repito, reconhecível por todos”, explica a atriz.

No espetáculo, Margarida Flores (Ana Beatriz Nogueira) vive só desde que a mãe morreu, na mesma casa onde nasceu e cresceu. A funcionária doméstica da vida inteira está de férias, não há mais ninguém por perto, e ela tem diante de si a árdua tarefa de atravessar mais um dia inteiro sozinha, dentro de casa. Ela cumpre seus rituais diários, esquenta sua comida, almoça, torce para que o telefone toque, e vai buscando o que fazer até a hora do jantar, quando finalmente anoitece e pronto, um dia a menos. Até que, esgotada pela repetição infinita, Margarida tem um rompante inesperado.


A montagem
Utilizando uma poltrona, uma mesa de apoio e um telefone, Ana Beatriz Nogueira nos faz, com seu trabalho, enxergar uma casa inteira. Para o diretor, Leonardo Netto, a economia de recursos foi uma escolha, um caminho para se chegar ao essencial do teatro: o ator e a ideia contida no texto, que este ator vem dividir com o público.

“Um Dia a Menos, além de um espetáculo, ouso dizer, complexo na sua simplicidade, é também uma reafirmação da crença no poder de comunicação do teatro que, se resiste há cinco mil anos e sobrevive a todas as crises, é porque pode abrir mão de tudo, menos do humano. Do elemento humano, do questionamento humano, do pensamento humano. Ainda temos muito o que entender sobre nós mesmos. Esperamos estar contribuindo de alguma forma”, diz o diretor, Leonardo Netto.      


Sobre Ana Beatriz Nogueira
A atriz carioca estreou profissionalmente no longa "Vera" (filmado em 1985 e lançado em 1987), dirigido por Sérgio de Toledo. Por este trabalho, aos 20 anos, foi premiada, entre outras láureas, com o Urso de Prata no Festival de Berlim, prêmio dado somente a três brasileiras - além dela, Marcélia Cartaxo e Fernanda Montenegro.

Desde então contabiliza, em sua trajetória, além de diversos outros prêmios, mais de uma dezena de filmes, 17 trabalhos na televisão, 14 peças de teatro. entre elas “Uma Relação Pornográfica”, do iraniano Philippe Blasband e direção de Victor Garcia Peralta; os solos “Tudo que Eu Queria Te Dizer”, com textos de Martha Medeiros, com direção de Victor Garcia Peralta e “Um Pai (Puzzle)”, sobre livro de Sybille Lacan e direção de Vera Holtz e Guilherme Leme Garcia; “As Três Irmãs”, de Tchekhov e direção de Bia Lessa; “Fala Baixo, Senão Eu Grito”, de Leilah Assunção e direção de Paulo de Moraes; “O Leitor por Horas”, do espanhol José Sanchis Sinisterra e direção de Christiane Jatahy; “A Memória da Água”, da inglesa Shelagh Stephenson e direção de Felipe Hirsch, entre outras tantas produções.

A atriz esteve recentemente no ar na novela das 21h da TV  Globo “Um Lugar Ao Sol”, de Licia Manzo, como a personagem Elenice, e também foi destaque como a personagem Guiomar na novela "Todas as Flores". No teatro, seus mais recentes trabalhos “Relâmpago Cifrado”, ao lado de Alinne Morais; e “Mordidas”, ao lado de Zelia Duncan, Regina Braga e Luciana Braga.

Ana Beatriz Nogueira também foi idealizadora do projeto pioneiro Teatro Já, no Teatro PetraGold / RJ, que marcou a volta das primeiras peças depois do início da pandemia, em transmissão ao vivo do palco do teatro, e que lhe rendeu o título de Carioca do Ano de 2020 pela Revista Veja Rio, e uma indicação ao Prêmio Faz Diferença, do jornal O Globo. Ainda em 2020 criou o Teatro Sem Bolso, agora rebatizado de Teatro Com Bolso, que apresenta peças e shows em transmissões ao vivo ou pré-filmadas diretamente de sua casa.

Sobre Leonardo Netto
É ator, diretor e dramaturgo. Estreou profissionalmente em 1989 na montagem de “Se Correr o Bicho Pega, Se Ficar O Bicho Come”, de Oduvaldo Vianna Filho, dirigida por Amir Haddad. Integrou por três anos o Centro de Demolição e Construção do Espetáculo, companhia estável dirigida por Aderbal Freire-Filho. Trabalhou com diretores atuantes do teatro carioca, como Gilberto Gawronski, Ana Kfouri, João Falcão, Luiz Arthur Nunes, Enrique Diaz, Celso Nunes e Christiane Jatahy. Seus trabalhos mais recentes incluem “Conselho de Classe” (direção de Bel Garcia e Susana Ribeiro), “A Santa Joana dos Matadouros” (direção de Marina Vianna e Diogo Liberano) e “Entonces Bailemos” (texto e direção do dramaturgo argentino Martín Flores Cárdenas).

Em TV, atuou em episódios das séries “Força-Tarefa”, “As Canalhas”, “Questão de Família” e “O Caçador”. Integrou o elenco dos seriados “A Garota da Moto”, “Magnífica 70” e “Me Chama de Bruna”. Seu trabalho mais recente é a minissérie “Assédio”, de Maria Camargo, na Rede Globo. Em cinema, trabalhou no longa de Sérgio Rezende “Em Nome da Lei”, e nos ainda inéditos” O Buscador”, de Bernardo Barreto, e “Três Verões”, de Sandra Kogut.

Dirigiu os espetáculos “A Guerra Conjugal”, de Dalton Trevisan; “Cozinha e Dependências”, de Agnes Jaoui e Jean-Pierre Bacri; “Um Dia Como os Outros” (também de Jaoui e Bacri); “O Bom Canário”, de Zacharias Helm; “Para Os Que Estão em Casa” e “A Ordem Natural das Coisas”, estes dois últimos de sua autoria.

Ganhou o Prêmio Cesgranrio de Melhor Texto por “A Ordem Natural das Coisas” (além das indicações nas categorias de Melhor Espetáculo e Melhor Direção). Foi também indicado aos Prêmios Shell e APTR pelo mesmo texto.


Ficha técnica
"Um Dia a Menos"
Do conto homônimo de Clarice Lispector
Com: Ana Beatriz Nogueira
Adaptação e direção: Leonardo Netto
Assistente de direção: Clarisse Derzié Luz
Desenho de luz: Aurélio de Simoni
Figurinos: Ana Beatriz Nogueira
Ambientação cênica: Leonardo Netto e Ana Beatriz Nogueira
Trilha sonora: Leonardo Netto
Programação visual: Chico Tomaz
Fotos: Cristina Granato
Produção: Ana Beatriz Nogueira e Maria Ines Vale
Realização: Trocadilhos 1.000 Prod. Art.
Assessoria de imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany

Serviço
"Um Dia a Menos"
Estreia dia 7 de janeiro (sábado), às 21h30
Teatro Renaissance - Alameda Santos, 2233, Jardim Paulista / SP    Tel: (11) 3069-2286
Ingressos: R$ 80 e R$ 40 (meia) / Vendas on-line: https://olhaoingresso.showare.com.br/Default.aspx?eventid=494&filter=day&websaleschannelkey=internettr&trk_eventId=494 
Duração:
45 minutos
Gênero: drama 
Capacidade: 448 espectadores
Classificação indicativa: 14 anos 
Temporada: até 12 de fevereiro

quarta-feira, 23 de novembro de 2022

.: Todas as Flores: Regina Casé fala sobre novo bloco de capítulos

Foto: Globo/Estevam Avellar


A chegada de Maíra (Sophie Charlotte) à fazenda da Fundação marca o começo do novo bloco de capítulos da novela Original Globoplay 'Todas as Flores', que fica disponível na plataforma a partir desta quarta-feira, dia 23. Depois de ser enganada pela própria mãe, Zoé (Regina Casé) e pela irmã, Vanessa (Letícia Colin), a perfumista se torna mais uma das pessoas mantidas à força no local. Sem entender que possa ter sido alvo das duas, Maíra se aproxima de Jessica (Duda Batsow), que sabe o perigo que corre naquele lugar e já planeja uma fuga com Rominho (Luiz Fortes). 

Enquanto isso, Zoé se encontra em um dilema entre o arrependimento pelo que fez com Maíra e a satisfação da recompensa financeira que vai receber de Vanessa. “Todo mundo me pergunta: ‘é nessa semana que tem a virada?’. Se vocês soubessem quantas viradas ainda vem por aí… Vocês já repararam que a Zoé é uma vilã que sofre, que chora? Ela mandou a Maíra para a fazenda, mas ficou arrasada. Já repararam? Eu fico doida pra chegar quarta-feira e assistir os novos capítulos de Todas as Flores!”, afirma Regina Casé. Já Vanessa comemora a distância de Maíra e se prepara para dar à luz o filho.   

Criada e escrita por João Emanuel Carneiro com direção artística de Carlos Araujo, ‘Todas as Flores’ é escrita com Vincent Villari, Eliane Garcia e Daisy Chaves. A direção é de Luiz Antonio Pilar, Carla Bohler, Fellipe Barbosa, Guilherme Azevedo e Oscar Francisco. A produção é de Betina Paulon e Gustavo Rebelo e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim. 

A obra conta em seu elenco com Sophie Charlotte, Regina Casé, Letícia Colin, Humberto Carrão, Mariana Nunes, Fabio Assunção, Caio Castro, Thalita Carauta, Nicolas Prattes, Ana Beatriz Nogueira, Cassio Gabus Mendes, Zezeh Barbosa, Douglas Silva, Mary Sheila, Naruna Costa, Mumuzinho, Moira Braga, Camila Alves, Cleber Tolini, Amanda Mittz, Nilton Bicudo, Suzy Rêgo, Yara Charry, André Loddi, Xande de Pilares, Chico Diaz, Heloisa Honein, Jhona Burjack, Luis Navarro, Micheli Machado, Kelzy Ecard, Duda Batsow, Ângelo Antônio, Bárbara Reis, Valentina Bandeira, Leonardo Lima Carvalho, Rodrigo Vidal, Samantha Jones, Luiz Fortes, entre outros. 

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

.: Zoé, vilã de Regina Casé em "Todas as Flores" após mocinha de "Amor de Mãe"

“A Zoé é uma vilã que faz coisas abomináveis. Mas, como quase todas as vilãs do João Emanuel Carneiro, ela também é engraçada, complexa e cheia de nuances. É um grande desafio que estou encarando na minha carreira”
, comenta Regina Casé. Foto: Globo/Paulo Belote

Por onde quer que ande, Zoé (Regina Casé) não passa despercebida. Seja pelo jeito expansivo com que se comunica, pelo visual extravagante que se apresenta ou pelos relatos caridosos que compartilha sobre ajuda aos mais necessitados, na novela Original Globoplay "Todas as Flores", que estreia no dia 19 de outubro. Parece uma mulher acima de qualquer suspeita. Só parece. 

No passado, Zoé morava na rua e praticava diversos delitos para se sustentar. Sempre gananciosa, tinha planos de crescer na vida a qualquer custo. Foi na região da Gamboa que conheceu Humberto (Fabio Assunção), um homem em situação de rua que recolhia lixo nas calçadas. Ele namorava Judite (Mariana Nunes), uma jovem ambulante que morava em um cortiço no bairro. Zoé levou Humberto para o mundo do crime e eles se tornaram amantes e cúmplices. Mas o elo dele com a Gamboa nunca ficou no passado, muito menos o amor por Judite.   

Conforme conquistava mais e mais dinheiro, Zoé passou a frequentar a alta sociedade carioca. Foi assim que se tornou melhor amiga de Guiomar (Ana Beatriz Nogueira), uma das herdeiras do império de roupas masculinas e perfumes Rhodes & Co. Tailleur, e a quem apresentou Humberto. Guiomar e Humberto se casaram e tiveram um filho, Rafael (Humberto Carrão). Já Zoé chegou a se casar com Rivaldo (Chico Diaz) que, nesta época, trabalhava como auxiliar de perfumista na Rhodes. Ele, inclusive, também tinha se relacionado com Judite, que nesta época já era costureira na empresa.  

Rivaldo e Zoé se tornaram pais de Vanessa (Leticia Colin) e Maíra (Sophie Charlotte). Ele foi corrompido por Zoé e participou de alguns negócios ilícitos da esposa, enquanto ela gastava todo o dinheiro que tinham guardado para o futuro, antes de dispensá-lo. Rivaldo fugiu com Maíra para o interior de Goiás, deixando Vanessa com Zoé no Rio de Janeiro. Na cidade, os planos dos cúmplices Zoé e Humberto se estendiam também aos seus filhos, conforme cresciam juntos. Para garantirem que colocariam as mãos na fortuna da Rhodes & Co. Tailleur, uma vez que Humberto e Guiomar se uniram em separação total de bens, eles armaram para casar Vanessa e Rafael.

Conforme o passar dos anos, a teia de segredos que une Zoé e Humberto se expande à medida que os crimes encabeçados por ela se tornam mais abomináveis, desumanos e difíceis de desarticular. “A Zoé é uma vilã que faz coisas abomináveis. Mas, como quase todas as vilãs do João Emanuel Carneiro, ela também é engraçada, complexa e cheia de nuances. É um grande desafio que estou encarando na minha carreira”, comenta Regina Casé.

Criada e escrita por João Emanuel Carneiro com direção artística de Carlos Araujo, "Todas as Flores" é escrita com Vincent Villari, Eliane Garcia e Daisy Chaves. A direção é de Luiz Antonio Pilar, Carla Bohler, Fellipe Barbosa, Guilherme Azevedo e Oscar Francisco. A produção é de Betina Paulon e Gustavo Rebelo e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim. A obra conta em seu elenco com Sophie Charlotte, Regina Casé, Letícia Colin, Humberto Carrão, Mariana Nunes, Fabio Assunção, Caio Castro, Thalita Carauta, Nicolas Prattes, Ana Beatriz Nogueira, Cassio Gabus Mendes, Zezeh Barbosa, Douglas Silva, Mary Sheila, Naruna Costa, Mumuzinho, Moira Braga, Camila Alves, Cleber Tolini, Amanda Mittz, Nilton Bicudo, Suzy Rêgo, Yara Charry, André Loddi, Xande de Pilares, Chico Diaz, Heloisa Honein, Jhona Burjack, Luis Navarro, Micheli Machado, Kelzy Ecard, Duda Batsow, Ângelo Antônio, Bárbara Reis, Valentina Bandeira, Leonardo Lima Carvalho, Rodrigo Vidal, Samantha Jones, Luiz Fortes, entre outros.

terça-feira, 30 de agosto de 2022

.: Crítica: "Meu Álbum de Amores" é sobre se perder para se achar

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em agosto de 2022 


Quem nunca fez uma lista de músicas para chamar de sua e de seu amor que atire a primeira pedra. Contudo, a produção brasileira "Meu Álbum de Amores", em cartaz no Cineflix Cinemas, coloca Júlio (Gabriel Leone) numa situação inimaginável. Enquanto apresenta o futuro lar em que pretende viver com quem imaginava morar junto, leva um homérico chute de Alice (Carla Salle) e se vê perdido. Entretanto, o dentista que assumiu o consultório do pai falecido é procurado por Felipe (Felipe Frazão), seu irmão. 

A verdade é que o pai biológico de Júlio e Felipe foi um músico famoso e, de acordo com as oportunidades que o meio oferece, levou a vida sem compromisso com ninguém, enquanto experienciou várias aventuras amorosas. Sempre distante, sem paradeiro, comete suicídio e deixa um bilhete aos dois filhos, além de uma herança que insere os novos irmãos num dilema que leva a uma busca para conhecer esse mito da música que nunca participou da vida deles.

Nesse percurso, Júlio, que parece fisicamente muito com o pai, vai deixando o seu lado certinho e passa a viver uma vida louca, ainda que não tire Alice da cabeça. Até quando está diante de uma nova oportunidade, mentaliza a "ex" incentivando e permitindo que ele se entregue ao amor de uma possível companheira. Por outro lado, Júlio tem Maria Helena (Maria Luísa Mendonça) uma mãe presente, mas também com uma postura complicada de se compreender.

Diante das informações sobre quem foi o pai dele, tendo ao lado o irmão, Júlio mergulha na própria história, que vai se assemelhando a do pai. Assim, entram as músicas de Odair José e Arnaldo Antunes para embalar essa busca sobre seu genitor, enquanto desenha um novo rumo para a própria vida. "Meu Álbum de Amores" é uma história de amor, mas acima de tudo é sobre se perder para se achar. 

É um longa, de texto leve e descontraído, extremamente agradável de se assistir. Nele tudo acontece naturalmente e não se percebe o tempo passar. Afinal, Gabriel Leone intepreta muito bem personagens joviais e cheios de incertezas, além de trabalhar dobrado fazendo o próprio pai no passado, com um estilo misturado de Roberto Carlos, Sidney Magal e Reginaldo Rossi

Leone divide cenas incríveis com Felipe Frazão, Carla Salle, Vinícius Calderoni, Olívia Torres, Lorena Comparato, Mayara Constantino, Clarisse Abujamra, Laila Garin, Regina Braga, Ingrid Gaigher, Rafael de Bona, Cleide Queiroz e Bella Camero. Faz novamente dupla com Bruna Guerin, após o espetáculo teatral “Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812”, além de brilhar ao lado da talentosa Maria Luísa Mendonça, com direito a participação especial de Odair José.

A produção com roteiro de Rafael Gomes (Tudo O Que é Sólido Pode Derreter), Luna Grimberg e Vinicius Calderoni não chega a ser um novo "Eduardo e Mônica" -também pudera, são tramas distintas, ainda que abordem o amor com uma pegada musical-, mas é uma excelente pedida para reverenciar as produções brasileiras de qualidade e sair da sala de cinema satisfeito. Recomendo!

Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


Filme: "Meu Álbum de Amores"

Gênero: romance

Direção: Rafael Gomes

Roteiro: Rafael Gomes, Luna Grimberg, Vinicius Calderoni

Duração: 1h41

Classificação: 16 anos

Elenco: Gabriel Leone, Felipe Frazão, Carla Salle, Vinícius Calderoni, Olívia Torres, Maria Luísa Mendonça, Lorena Comparato, Mayara Constantino, Clarisse Abujamra, Laila Garin, Regina Braga, Ingrid Gaigher, Rafael de Bona, Cleide Queiroz, Bruna Guerin e Bella Camero

Distribuição: Pandora Filmes


Mary Ellen Farias dos Santos, editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

Trailer




quinta-feira, 25 de agosto de 2022

.: "Não! Não Olhe", "After" e "Meu Álbum de Amores" estreiam no Cineflix Santos


Com roteiro e direção do badalado Jordan Peele, o longa-metragem "Não! Não Olhe!" ("Nope") estreia no Cineflix SantosOs atores Daniel Kaluuya e Keke Palmer interpretam irmãos que têmi um rancho de cavalos e são vizinhos de um parque de diversões de uma série de televisão do personagem interpretado por Steven Yeun, inspirada no velho oeste. Os dois enfrentam eventos bizarros e discos voadores.

Intenso e picante, o quarto filme da franquia "After", "Depois da Promessa" ("After Ever Happy"), estreia prometendo um desfecho para o enredo do casal "Hessa": o capítulo final será um conto de fadas ou destruirá o relacionamento apaixonado e tóxico? 

Para os fãs de cinema brasileiro, o filme "Meu Álbum de Amores", dirigido por Rafael Gomes, proete uma história sensível e envolvente. No elenco, Gabriel Leone, Felipe Frazao, Carla Salle, Vinícius Calderoni, Olívia Torres, Maria Luísa Mendonça, Lorena Comparato, Mayara Constantino, Clarisse Abujamra, Laila Garin, Regina Braga, Ingrid Gaigher, Rafael de Bona, Cleide Queiroz, Bruna Guerin e Bella Camero. 

Seguem em cartaz o filme de ação e suspense "Trem-Bala", com os astros Brad Pitt, Joey King, Aaron Taylor-Johnson e Sandra Bullock também é garantia de diversãoO público adulto também pode conferir a cinebiografia musical "Elvis", do astro Elvis Presley, com Austin Butler e Tom Hanks no elenco e direção de Baz Luhrmann. 

Para a garotada, duas animações em cartaz: "Dragon Ball Super: Super Hero", que gira em torno de uma organização do mal busca vingança com androids novos e melhores, Gamma 1 e Gamma 2. "DC Liga dos Superpets", baseada na HQ "Legion of Super-Pets", continua sendo sucesso entre a garotada, assim como a divertida animação "Minions 2: A Origem de Gru", dublada no Brasil por Leandro HassumConfira os dias, horários e sinopses para você ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo do cinema. O Cineflix Santos fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, Gonzaga, em Santos, no litoral de São Paulo.

Estreias da semana

"Não! Não Olhe!" ("Nope")
Gênero: ficção científica. Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Distribuição: Universal Pictures. Direção e roteiro: Jordan Peele. Duração: 2h10. Elenco: Daniel Kaluuya, Keke Palmer, Steven Yeun, Michael Wincott, Wrenn Schmidt, Keith David, Donna Mills, Barbie Ferreira, Ryder Muybridge, Devon Graye, Osgood Perkins (II), Terry Notary e Jennifer Lafleur. Sinopse: uma dupla de irmãos possui um rancho de cavalos e são vizinhos de um parque de diversões de uma série de televisão do personagem interpretado por Steven Yeun, inspirada no velho oeste. Os dois então são testemunhas de eventos bizarros e discos voadores.

Sala 4 (dublado) 
25/8/2022 - Quinta-feira: 20h50
26/8/2022 - Sexta-feira: 20h50
27/8/2022 - Sábado: 20h50
28/8/2022 - Domingo: 20h50
29/8/2022 - Segunda-feira: 20h50
30/8/2022 - Terça-feira: 20h50
31/8/2022 - Quarta-feira: 20h50

Sala 4
 (legendado) 
25/8/2022 - Quinta-feira: 15h30 - 18h10
26/8/2022 - Sexta-feira: 15h30 - 18h10
27/8/2022 - Sábado: 15h30 - 18h10
28/8/2022 - Domingo: 15h30 - 18h10
29/8/2022 - Segunda-feira: 15h30 - 18h10
30/8/2022 - Terça-feira: 15h30 - 18h10
31/8/2022 - Quarta-feira: 15h30 - 18h10

"Não! Não Olhe!" - Trailer dublado


"After: Depois da Promessa" ("After Ever Happy")
Gênero: romance. Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Distribuição: Diamond Filmes. Direção: Castille Landon. Roteiro: Sharon Soboil. Duração: 1h35. Elenco: Hero Fiennes Tiffin, Josephine Langford e Louise Lombard. Sinopse: o casal "Hessa" está crescendo e pode nunca mais ser o mesmo. Embora já tenham encarado inúmeras adversidades, o capítulo final trará um desfecho de conto de fadas ou destruirá o relacionamento apaixonado e tóxico? Tessa não é mais a garota doce e ingênua de antes. Ela entende todas as emoções que estão se formando em Hardin e sabe que é a única que pode acalmá-lo quando ele explode. Ele precisa dela, mas ela precisa dele?

Sala 3 (dublado) 
25/8/2022 - Quinta-feira: 16h10
26/8/2022 - Sexta-feira: 16h10
27/8/2022 - Sábado: 14h05 - 16h10
28/8/2022 - Domingo: 14h05 - 16h10
29/8/2022 - Segunda-feira: 16h10
30/8/2022 - Terça-feira: 16h10
31/8/2022 - Quarta-feira: 16h10

Sala 3
 (legendado) 
25/8/2022 - Quinta-feira: 18h20
26/8/2022 - Sexta-feira: 18h20
27/8/2022 - Sábado: 18h20
28/8/2022 - Domingo: 18h20
29/8/2022 - Segunda-feira: 18h20
30/8/2022 - Terça-feira: 18h20
31/8/2022 - Quarta-feira: 18h20

"After - Depois da Promessa" - Trailer dublado

"Meu Álbum de Amores"
Gênero: romance. Classificação: 16 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Distribuição: Pandora Filmes. Direção: Rafael Gomes. Roteiro: Rafael Gomes, Luna Grimberg, Vinicius Calderoni. Duração: 1h41. Elenco: Gabriel Leone, Felipe Frazao, Carla Salle, Vinícius Calderoni, Olívia Torres, Maria Luísa Mendonça, Lorena Comparato, Mayara Constantino, Clarisse Abujamra, Laila Garin, Regina Braga, Ingrid Gaigher, Rafael de Bona, Cleide Queiroz, Bruna Guerin e Bella Camero. Sinopse: dispensado pela namorada de longa data quando os dois estavam prestes a morarem juntos, Júlio anda pensativo. Para deixá-lo ainda mais atordoado, ele descobre a existência de um pai biológico que acabara de falecer, deixando para o rapaz uma herança. Instigado pela nova figura que emerge em sua vida, Júlio decide pesquisar a história de seu pai, e nesse movimento acaba descobrindo também uma prática de autoconhecimento

Sala 1 
25/8/2022 - Quinta-feira: 18h50 - 21h
26/8/2022 - Sexta-feira: 18h50 - 21h
27/8/2022 - Sábado: 18h50 - 21h
28/8/2022 - Domingo: 18h50 - 21h
29/8/2022 - Segunda-feira: 18h50 - 21h
30/8/2022 - Terça-feira: 18h50 - 21h
31/8/2022 - Quarta-feira: 18h50 - 21h

"Meu Álbum de Amores" - Trailer

Seguem em cartaz no Cineflix Santos 

"DC Liga dos Superpets" ("DC League of Super Pets")  
Gênero: animação. Classificação: livre. Ano de produção: 2021. Idioma: inglês. Distribuição: Warner Bros. Pictures. Direção: Jared Stern, Sam Levine. Roteiro: Jared Stern e John Whittington. Duração: 1h46. Elenco: Marcelo Garcia, Dwayne Johnson e Duda Espinoza. Sinopse: baseado na HQ "Legion of Super-Pets", da DC Comics, o filme "DC Super Pets" acompanha Krypto´, o Supercão e Superman, amigos inseparáveis, com os mesmos superpoderes e lutando contra o crime em Metrópolis. Quando Superman e o resto da Liga da Justiça são sequestrados por Lex Luthor (Maron Maron), Krypto (Dwayne Johnson), forma uma equipe de animais de estimação que receberam superpoderes: um cão chamado Ace (Kevin Hart), que se torna super forte e indestrutível; um porco chamado PB (Vanessa Bayer), que pode crescer até o tamanho gigante; uma tartaruga chamada Merton (Natasha Lyonne), que se torna super rápida; e um esquilo chamado Chip (Diego Luna), que ganha poderes elétricos. Ele deve convencer o bando de abrigo a dominar seus próprios poderes recém-descobertos e ajudá-lo a resgatar os Super-heróis - e assim Krypto cria a Liga dos Super Pets.

Sala 2 (dublado)
27/8/2022 - Sábado: 14h25
28/8/2022 - Domingo: 14h25

"DC Liga dos Superpets" - Trailer legendado

"Dragon Ball Super: Super Hero"
Gênero: animação. Classificação: 12 anos. Ano de produção: 2021. Idioma: japonês. Distribuição: Toei Company. Direção: Tetsuro Kodama. Duração: 1h41. Sinopse: uma organização do mal busca vingança com androids novos e melhores, Gamma 1 e Gamma 2.

Sala 1 (dublado)
25/8/2022 - Quinta-feira: 16h40
26/8/2022 - Sexta-feira: 16h40
27/8/2022 - Sábado: 16h40
28/8/2022 - Domingo: 16h40
29/8/2022 - Segunda-feira: 16h40
30/8/2022 - Terça-feira: 16h40
31/8/2022 - Quarta-feira: 16h40

"Dragon Ball Super: Super Hero" - Trailer


Gênero: drama musical. Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Distribuição: Warner Bros. Pictures. Direção: Baz Luhrmann. Roteiro: Craig Pearce. Duração: 2h40. Elenco: Austin Butler, Tom Hanks, Dacre Montgomery, Olivia DeJonge, Kodi Smit-McPhee, Luke Bracey, Natasha Bassett, Alton Mason, Rufus Sewell, Xavier Samuel, Yola, Helen Thomson, Gary Clark Jr., Richard Roxburgh, David Wenham, Kelvin Harrison, Shonka Dukureh, Kate Mulvany, Anthony LaPaglia, Charles Grounds, Nicholas Bell, Leon Ford, Christopher Sommers, D. J. Fontana, Josh McConville e Adam Dunn. Sinopse: da ascensão ao estrelato, o ícone do rock Elvis Presley mantém um relacionamento complicado com o enigmático empresário, Tom Parker, por mais de 20 anos. .: Crítica: "Elvis" é uma homenagem afetadíssima e afetiva ao "Rei do Rock" .:

Sala 3 (legendado) 
25/8/2022 - Quinta-feira: 20h30
26/8/2022 - Sexta-feira: 20h30
27/8/2022 - Sábado: 20h30
28/8/2022 - Domingo: 20h30
29/8/2022 - Segunda-feira: 20h30
30/8/2022 - Terça-feira: 20h30
31/8/2022 - Quarta-feira: 20h30

"Elvis" - Trailer dublado



"Trem-bala" ("Bullet Train") .: Crítica: "Trem-Bala" é proibidão do mundo do crime. Imperdível! .:
Gênero: ação e suspense. Classificação: 16 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Distribuição: Sony Pictures. Direção: David Leitch. Roteiro: Kōtarō Isaka e Zak Olkewicz. Duração: 2h06. Elenco: Brad Pitt, Joey King, Aaron Taylor-Johnson, Brian Tyree Henry, Andrew Koji, Hiroyuki Sanada, Michael Shannon, Bad Bunny, Logan Lerman, Zazie Beetz, Masi Oka, Maria Beetle, Sandra Bullock e Yoshi Sudarso. Sinopse: Ladybug (Brad Pitt) é um assassino azarado, determinado a fazer seu trabalho pacificamente depois de muitas missões saírem dos trilhos. Quase desistindo de sua carreira, ele é recrutado por Maria Beetle (Sandra Bullock) para coletar uma maleta em um trem-bala indo de Tóquio para Morioka. O destino, no entanto, pode ter outros planos, pois a última missão de Ladybug o coloca em rota de colisão com adversários letais de todo o mundo - todos com objetivos conectados, mas conflitantes. A bordo estão os companheiros assassinos Kimura, Prince, Tangerine e Lemon.  No trem mais rápido do mundo - um dos trens-bala Shinkansen, no Japão - Ladybug fica sob ameaça com uma bomba que explodirá automaticamente se o trem diminuir a velocidade abaixo de 80 quilômetros por hora, a menos que um resgate seja pago. E ele precisa descobrir como sair.

Sala 3 (legendado)
25/8/2022 - Quinta-feira: 20h45
26/8/2022 - Sexta-feira: 20h45
27/8/2022 - Sábado: 20h45
28/8/2022 - Domingo: 20h45
29/8/2022 - Segunda-feira: 20h45
30/8/2022 - Quarta-feira: 20h45
31/8/2022 - Quarta-feira: 20h45

Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


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