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segunda-feira, 15 de julho de 2024

.: Socioambiental, 13ª Mostra Ecofalante de Cinema anuncia filmes selecionados


Festival é gratuito e acontece em São Paulo entre 1° e 14 de agosto. Neste ano, pela primeira vez, serão três programas competitivos: além da Competição Latino-Americana e o Concurso Curta Ecofalante, haverá a estreia da Competição Territórios Brasileiros. A Competição Latino-Americana terá 17 filmes, entre longas e curtas-metragens, produzidos na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, México, República Dominicana, Panamá e Peru. A Competição Territórios Brasileiros conta com 27 filmes selecionados, enquanto o Concurso Curta Ecofalante tem 25 produções selecionadas. Na imagem, o filme “Eskawata Kayawai (O Espírito da Transformação)”, dirigido por Lara Jacoski e Patrick Belem


A Mostra Ecofalante de Cinema, que realiza sua 13ª edição em São Paulo entre os dias 1° e 14 de agosto, anuncia os filmes selecionados para seus três programas competitivos: Competição Latino-Americana, Competição Territórios Brasileiros e Concurso Curta Ecofalante. Totalmente gratuito, o mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado às temáticas socioambientais contará com a exibição de mais de 120 títulos de 24 países, além de debates com convidados especiais e diversas outras atrações.

A Mostra Ecofalante de Cinema é viabilizada por meio da Lei de Incentivo à Cultura. Ela tem patrocínio da Itaú, Mercado Livre, Prefeitura de São Paulo e da Spcine, empresa pública de fomento ao audiovisual vinculada à Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, e apoio da White Martins e Synergia Socioambiental . Tem apoio institucional do WWF-Brasil, da Cinemateca da Embaixada da França no Brasil, do Institut Français e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. A produção é da Doc & Outras Coisas e a coprodução é da Química Cultural. A realização é da Ecofalante e do Ministério da Cultura.

Competição Latino-Americana
Presente na Mostra Ecofalante desde 2014, a Competição Latino-Americana premia os melhores filmes de temática socioambiental da América-Latina. Foram selecionados 17 filmes, entre longas e curtas-metragens, produzidos na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, México, República Dominicana, Panamá e Peru. Os filmes selecionados foram:


Longas
“A Gruta Contínua” ( Argentina e Cuba,  2023, 85’) dir. Julián D'Angiolillo
“A Transformação de Canuto” (Brasil, 2023, 132’) dir. Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho
“Bila Burba” (Panamá, 2023, 70’) dir. Duiren Wagua
“Céu Aberto” (Peru, 2023, 63) dir. Felipe Esparza
“Histórias de Shipibos” (Peru, 2023, 117’) dir. Omar Forero
“Ramona” (República Dominicana, 2023, 82’) dir. Victoria Linares Villegas
“Rio Vermelho” ( Colômbia/França,  2023, 70) dir. Guillermo Quintero


Curtas
“A Menos Que Bailemos” (Colômbia, 2023, 14′) dir. Hanz Rippe Gabriel e Fernanda Pineda Palencia
“Cama Vazia” (Brasil, 2023, 6) dir. Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet
“Concórdia ” (Chile, 2022, 9′) dir. Diego Véliz
“Hikuri” (México, 2023, 18′) dir. Sandra Ovilla León
“Margens Luminosas ” (Argentina, 2023, 18′) dir. Maira Ayala
“O Materialismo Histórico da Flecha contra o Relógio” (Brasil, 2023, 26′) dir. Carlos Adriano
“Um Campo Que Já Não Cheira a Flores” (México, 2023, 19′) dir. César Flores Correa
“Vão das Almas” (Brasil, 2023, 15′) dir. Edileuza Penha de Souza / Santiago Dellape
“Você Vai Me Esquecer?” (México/Peru/España, 2023, 12′) dir. Sofía Landgrave Barbosa
“Yarokamena” (Colômbia, 2022, 21′) dir. Andres Jurado


Competição Territórios Brasileiros
Presente na Mostra Ecofalante pela primeira vez neste ano de 2024, a Competição Territórios Brasileiros premia os melhores filmes de produções ou coproduções brasileiras que abordam diferentes visões e aspectos do país e trazem uma perspectiva socioambiental em relação aos temas tratados. Foram selecionados 27 filmes, entre longas, médias e curtas-metragens. Os filmes selecionados foram:


Longas
“À Margem do Ouro” (Brasil, 2023, 95′) dir. Sandro Kakabadze
“Anhangabaú” (Brasil, 2023, 88’) dir. Lufe Bollini
“Black Rio! Black Power!” (Brasil, 2023, 74′) dir. Emilio Domingos
“Eskawata Kayawai (O Espírito da Transformação)” (Brasil, 2023, 70′) dir. Lara Jacoski e Patrick Belem
“Favela do Papa” (Brasil, 2023, 76′) dir. Marco Antonio Pereira
“Memórias da Chuva” (Brasil, 2023, 77′) dir. Wolney Oliveira
“O Bixiga É Nosso!” (Brasil, 2023, 73′) dir. Rubens Crispim
“O Contato ” (Brasil, 2023, 85) dir. Vicente Ferraz
“Ouvidor” (Brasil, 2023, 74′) dir. Matias Borgström
“Rejeito” (Brasil/EUA, 2023, 75′) dir. Pedro de Filippis
“Samuel e a Luz” (Brasil, 2023, 70′) dir. Vinícius Girnys
“Sekhdese” (Brasil, 2023, 86′) dir. Graciela Guarani, Alice Gouveia
“Sociedade de Ferro - A Estrutura das Coisas” (Brasil, 2024, 73′) dir. Eduardo Rajabally


Médias e Curtas
“A Bata do Milho” (Brasil, 2023, 16′) dir. Eduardo Liron e Renata Mattar
“A Chuva do Caju” (Brasil, 2023, 21′) dir. Alan Schvarsberg
“Água Rasa” (Brasil, 2023, 19’) dir. Dani Drumond
“Ava Yvy Pyte Ygua / Povo do Coração da Terra” (Brasil, 2023, 40’) dir. Coletivo Guahuí Guyra Kuera
“Despovoado” (Brasil, 2023, 18’) dir. Guilherme Xavier Ribeiro
“Interior da terra” (Brasil, 2022, 16’) dir. Bianca Dacosta
“Kwat e Jaí - Os Bebês Heróis do Xingu” (Brasil, 2023, 20’) dir. Clarice Cardell
“Mborairapé” (Brasil, 2023, 35’) dir. Roney Freitas
“Nosso Terreiro” (Brasil, 2023, 18’) dir. Anna Rieper, Patrícia Medeiros, Ranyere Serra, Fernando Lucas Silva
“Nunca Pensei Que Seria Assim” (Brasil, 2022, 11’) dir. Meibe Rodrigues
“O Silêncio Elementar” (Brasil, 2024, 15’) dir. Mariana de Melo
“Onde a Floresta Acaba” (Brasil, 2023, 15’) dir. Otavio Cury
“Retratos de Piratininga” (Brasil, 2023, 18’) dir. André Manfrim
“Sertão, América” (Brasil, 2023, 18’) dir.Marcela Ilha Bordin


Concurso Curta Ecofalante
O Concurso Curta Ecofalante é uma competição voltada para curtas-metragens produzidos por estudantes. Para participar, os filmes inscritos devem abordar temáticas relacionadas a pelo menos um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela ONU na Agenda 2030 – são 17 objetivos que abrangem temas como erradicação da pobreza, saúde de qualidade, combate às mudanças climáticas e igualdade de gênero. O Concurso Curta selecionou 25 filmes que serão exibidos durante a Mostra e concorrerão ao prêmio de Melhor Curta Ecofalante:

“Além do Impedimento” (Brasil, 2023, 6’) dir. Heloisa Lawanda
“Arquipélago do Bailique: Fragmento das Ilhas Que Dançam” (Brasil, 2023, 26’) dir. Agatha Garmes, Isabel Pontual, Mayra Ataide, Sarah Castro, Tetê Barddal
“As Placas São Invisíveis” (Brasil, 2023, 24’) dir. Gabrielle Ferreira
“Camburi Resiste” (Brasil, 2023, 18’) dir. Guilherme Landim
“Chão De Taco” (Brasil, 2023, 18’) dir. Alan Santana
“Cida Tem Duas Sílabas” (Brasil, 2023, 20’) dir. Giovanna Castellari
“Deriva” (Brasil, 2023, 9’) dir. Hellen Nicolau
“Desconserto” (Brasil, 2023, 7’) dir. Haniel Lucena
“Desmistificando o Axé” (Brasil, 2023, 31’) dir. Marco Neto
“Mama - Africanos em São Paulo” (Brasil, 2023, 17’) dir. Rafael Aquino
“Manchas de Sol” (Brasil, 2023, 19’) dir. Martha Mariot
“Máquinas de Lazer” (Brasil, 2023, 11’) dir. Italo Zaccaon
“Mar.INA” (Brasil, 2023, 26’) dir. Samyre Protázio , Marcelo Almeida Jeyci Elizabeth, Igor Cariman, , David Silva, Divina Profana - Direção coletiva
“Nheengatu” (Brasil, 2023, 6’) dir. Luiz Filho
“Pelos” (Brasil, 2023, 16’) dir. Emma Marques
“Por Trás dos Prédios” (Brasil, 2023, 17’) dir. João Mendonça
“Pour Elis” (Brasil, 2023, 9’) dir. Matheus Alencar
“Quanto Vale?” (Brasil, 2024, 18’) dir. Letícia S. Góis
“Retorno” (Brasil, 2024, 16’) dir. Arthur Paiosi
“Sementes da Resistência, o 25 de Maio e a Luta pela Reforma Agrária” (Brasil, 2023, 20’) dir. Raielle Mazzarelli
“Sobre Viver: Trajetórias Indígenas na Urbanidade” (Brasil, 2023, 16’) dir. Marcelo Melchior
“Tereza” (Brasil, 2023, 9’) dir. Bea Souza
“Terra Sincera” (Brasil, 2022, 4’) dir. Renan Turci
“TRANSpassado - Corpos Que Retratam” (Brasil, 2023, 25’) dir. Otávio Kaxixó
“Visões da Maré” (Brasil, 2023, 8’) dir. Vivian Cazé, Michael Sousa, Alle Estrela, Thay Silva, Julia Alves


Serviço
13ª Mostra Ecofalante de Cinema
1 a 14 de agosto
Programação gratuita
ecofalante.org.br


segunda-feira, 8 de julho de 2024

.: Exposição temporária “Sentar, Guardar, Dormir" em cartaz no Museu do Ipiranga


"Rede". Sorocaba, c. 1900. Museu da Casa Brasileira. Em algodão fiado, esta peça do artesanato sorocabano com dois punhos de cada lado, possibilita várias montagens. Além da posição tradicional, suspendendo-se uma lateral mais alta que a outra, a rede forma uma espécie de poltrona, como representado em uma iconografia do desenhista e fotógrafo do século XIX, Hercules Florence. Foto: Helio Nobre


A exposição temporária “Sentar, Guardar, Dormir: Museu da Casa Brasileira e Museu Paulista em Diálogo” reúne até dia 29 de setembro no Museu do Ipiranga móveis criados nos últimos 400 anos com soluções criativas para três ações cotidianas. A curadoria é dos docentes do Museu Paulista, Paulo César Garcez Marins e Maria Aparecida de Menezes Borrego, e do convidado Giancarlo Latorraca, arquiteto e ex-diretor técnico do Museu da Casa Brasileira. Bancos, cadeiras, sofás, caixas, cômodas, escrivaninhas, guarda-roupas, redes, esteiras e camas. Todos esses itens fazem parte do nosso dia a dia e revelam como atendemos três necessidades básicas: sentar, guardar e dormir. A mostra apresenta móveis produzidos entre os séculos 16 e 21, com as peças criadas de acordo com as demandas de cada período.

As 164 peças escolhidas estabelecem um diálogo entre os acervos do Museu da Casa Brasileira (MCB), com 118 móveis, e do Museu Paulista, com 46 peças, expondo a complementaridade dos acervos das duas instituições estaduais paulistas. Os itens evidenciam a diversidade cultural e social brasileiras, abordando as heranças indígena, portuguesa e afro-brasileira, além daquelas ligadas às diversas imigrações e migrações que marcaram nossa sociedade.

Para facilitar o diálogo com o público, a exposição foi organizada por tipos de móveis, permitindo uma comparação clara entre as formas de desenvolvimento do mobiliário, seja por métodos artesanais ou industriais. A curadoria é dos docentes do Museu Paulista, Maria Aparecida de Menezes Borrego, e Paulo César Garcez Marins e do convidado Giancarlo Latorraca, arquiteto e ex-diretor técnico do Museu da Casa Brasileira. Também colaboraram na curadoria os assistentes Rogério Ricciluca Matiello Félix e Wilton Guerra, pela primeira vez juntos.

O MCB foi criado em 1970 para registrar e expor as diferentes formas de morar, tornando-se o único museu brasileiro especializado em design. O acervo abarca muitos itens produzidos a partir da segunda metade do século XX, abrangendo peças assinadas ou produzidas pela indústria ou por camadas populares. Já o Museu Paulista da USP, do qual faz parte o Museu do Ipiranga, é voltado ao estudo de objetos e imagens que documentam a sociedade brasileira e tem móveis em sua maioria produzidos entre o século XVII e os anos 1920.

A exposição está instalada no salão de exposições temporárias, um espaço moderno, acessível e climatizado, com 900m2, localizado no piso jardim, o novo pavimento do Museu do Ipiranga. Os ingressos para a mostra são gratuitos.


Módulos da exposição
Sentar 
Apresenta móveis populares, cadeiras e poltronas feitas por designers dos séculos 20 e 21 e conjuntos de sofás e cadeiras dos séculos 18 e 19. Um conjunto de tipologias que remetem ao uso recorrente ao longo do tempo, incluindo , cadeiras de balanço, cadeiras para criança, sofás, poltronas, poltronas de braço, canapés, bancos, mochos, cadeiras de costura e cadeiras de escritório giratórias. . Entre os destaques, figuram , peças elaboradas para o trabalho como uma cadeira de barbeiro e um raro exemplar de cadeira de dentista portátil, além de bancos e esteiras indígenas.

Guardar
São apresentados diversos tipos de móveis que foram utilizados para armazenar roupas, cartas, documentos e valores. Caixas, canastras, cofres, cômodas, armários, guarda-roupas, contadores, papeleiras e escrivaninhas revelam, por um lado, os modos de dar segurança ao que se quer preservar ou transportar e, por outro, a proteção dos testemunhos da nossa intimidade e das roupas e acessórios que usamos. Entre os destaques, estão a cômoda papeleira com seus sistemas de segredo, guarda-roupas de Alberto Santos Dumont e cangalhas utilizadas em mulas para o transporte de cargas.

Dormir
São exibidos móveis que evidenciam diversas formas de deitar e descansar praticadas no Brasil ao longo de séculos. Da rede de origem indígena às camas de casal ou de solteiro, estes móveis foram utilizados tanto em espaços compartilhados, como em ambientes cada vez mais íntimos ou individuais. Pelos vários materiais usados em sua confecção – como fibras naturais, madeiras, couro, metais para encaixes e molas, plásticos e tecidos – pode-se trilhar o caminho entre fatura artesanal, muitas vezes feitas por indígenas e negros, e a linha de produção em série, como é o caso das Camas Patente. Muitas camas foram ofertadas às coleções dos museus por terem pertencido a membros das elites, como a família imperial, nobres que receberam seus títulos dos imperadores, como a Marquesa de Santos; ou de personalidades da política no regime republicano. O módulo também apresenta um conjunto de móveis que pertenceu ao quarto de dona Violeta Jafet, doado em 2017 ao Museu Paulista. Ele é composto por cama, mesas de cabeceiras, penteadeira, sapateira, banqueta, cadeiras e mesa circular e um divã estofado. Dormir, sentar e guardar estavam, assim, reunidos em um mesmo ambiente de elite, por meio dos móveis feitos pelo Liceu de Artes e Ofícios, que foi o mais famoso fabricante de móveis da cidade de São Paulo.

Serviço
Exposição temporária “Sentar, Guardar, Dormir: Museu da Casa Brasileira e Museu Paulista em Diálogo”
Encerramento: dia 29 de setembro
Sala de exposições temporárias, ala oeste do piso Jardim
Entrada gratuita

Acesso ao edifício Monumento
O acesso ao edifício monumento, no qual estão abertas as exposições de longa-duração, se dá por meio de ingressos vendidos por agendamento em nosso site ou diretamente na bilheteria. Mais informações: Link 

Museu do Ipiranga
Endereço: Rua dos Patriotas, 100
Funcionamento: de terça a domingo (incluindo feriados), das 10h00 às 17h00 (última entrada às 16h00)
Bilheteria a partir das 9h00
Ingressos para as exposições de longa-duração: R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia-entrada)
Gratuidades: quartas-feiras e primeiro domingo do mês, além de entrada franca para públicos específicos.

Como chegar
Transporte público: de metrô, há duas estações próximas ao Museu, ambas da linha 2, verde: Alto do Ipiranga (30 minutos de caminhada) e Santos-Imigrantes (25 minutos a pé). A linha 710 da CPTM tem uma parada no Ipiranga (20 minutos de caminhada).
Principais linhas de ônibus: 4113-10 (Gentil de Moura – Pça da República), 4706-10 (Jd. Maria Estela – Metrô Vila Mariana), 478P-10 (Sacomã – Pompéia), 476G-10 (Ibirapuera – Jd.Elba), 5705-10 (Terminal Sacomã – metrô Vergueiro), 314J-10 (Pça Almeida Junior – Pq. Sta Madalena), 218 (São Bernardo do Campo – São Paulo).
Pessoas com deficiência em transporte individual: na entrada da rua Xavier de Almeida, nº 1, há vagas rotativas (zona azul) em 90°. Para quem usa bicicleta, foram instalados paraciclos na área do jardim.
Para quem usa bicicleta, há paraciclos próximos aos portões da R. Xavier de Almeida e R. dos Patriotas.

Patrocinadores e parceiros
Mantenedor: EDP, Shell, Vale
Patrocinador Master: Itaú
Parceiro Gold: Comgas, EMS, Sabesp, Santander
Patrocínio Silver: Caterpillar
Apoio: BNDES, Fundação BB
Empresas parceiras: Dimensional, Nortel, PWC, Too seguros
Parceria de mídia: Estadão, Revista Piauí, Uol, Instituto Bandeirantes
Apoio Institucional: MCB; Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo

quarta-feira, 19 de junho de 2024

.: Adaptação de romance, "Não Fossem as Sílabas do Sábado" estreia em julho


O espetáculo trata de temas como vida e impermanência, memória e apagamento, maternidade e luto, resistência e recomeços. A dramaturgia é de Liana Ferraz e elenco é formado pelas atrizes Carol Vidotti e Fábia Mirassos. Foto: Tomás Franco


Um trágico e absurdo acidente que muda a vida de duas mulheres é tema de "Não Fossem as Sílabas do Sábado", uma adaptação para o romance que rendeu à escritora e defensora pública Mariana Salomão Carrara o Prêmio São Paulo de Literatura em 2023. O espetáculo tem sua temporada de estreia no Sesc Belenzinho de 5 de julho a 4 de agosto, com apresentações às sextas e aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 18h30.

A peça tem direção de Joana Dória, dramaturgia de Liana Ferraz e elenco formado por Carol Vidotti e Fábia Mirassos. A ideia de transportar o romance para o palco surgiu de um encontro casual entre Vidotti e a autora Mariana Salomão Carrara na plateia de outro espetáculo, em junho de 2023. “Eu perguntei para a Mariana se ela já tivera um livro seu adaptado para o palco e ela disse que adoraria que isso acontecesse. Nesse instante, a semente do projeto brotou na minha cabeça. Voltei para casa completamente eufórica, entendendo que ‘Não fossem as sílabas do sábado’ era a história que eu vinha buscando para contar numa peça. Tinha lido o livro numa quinta-feira de janeiro e me envolvido profundamente com essas personagens”, revela Vidotti, que assina a idealização da montagem. 

A trama se passa em uma manhã de sábado, quando Ana, que está em uma loja de molduras, liga para seu marido André, pedindo ajuda para carregar o quadro com o pôster do filme favorito do casal. Como a casa dos dois fica ali perto e André está demorando muito, a esposa começa a suspeitar do atraso. Um trágico acidente muda a vida de Ana e de sua vizinha Madalena, que moram no mesmo prédio, mas mal se conhecem: o marido de Madalena, ao pular da janela, desaba justamente sobre André. A partir de então, o que une as duas viúvas passa a ser justamente o que as separa. Em uma rotina de ausências, elas vão se aproximando e, juntas, atravessam a dor, a chegada de uma criança e as agruras do recomeço. Assim, nasce uma amizade que, talvez, expanda o que se entende por família.

“O luto vertiginoso que a narradora atravessa, as dores de ter seu plano de futuro perfeito destruído, as dificuldades com a maternidade, e a maneira como, acima de tudo, essas duas mulheres constroem uma relação de amizade e reformulam juntas o entendimento de família eram temas que vinham de encontro às minhas inquietações artísticas”, acrescenta Vidotti

Sobre a sensação de ver seu romance adaptado para a cena, Mariana Salomão Carrara relata: “Descobri que dentro da minha cabeça de escritora, possivelmente dentro de qualquer cabeça de escritora, existe uma espécie de palco. Só me dei conta disso quando vi, num ensaio, as atrizes materializando as palavras que em algum momento escutei dentro da minha cabeça.  Fiquei muito emocionada e perdida ouvindo a conversa num léxico que não é o meu – figurino, sombras, refletores – tentando compreender esse fenômeno que é tragarem para fora do livro e da cabeça de escritora essas vidas e essas dores que parecia que eu estava conhecendo de verdade apenas ali”.

A adaptação da obra para os palcos vem como disparador de temas caros de trazer para o debate público, como vida e impermanência, memória e apagamento, maternidade e luto, resistência e recomeços, amizade e amor. Tudo sob uma perspectiva feminina.

Já a diretora Joana Dória revela que se encantou pelo encontro das duas mulheres. “Mergulhamos no processo criativo querendo fazer peça do romance: manter seus traços estilísticos, suas imagens e adjetivos; explorar seu ritmo, seus fluxos, seus jorros, o transbordamento de palavras; e ter nossa prática teatral movimentada pela matéria da literatura. Como o texto literário pode ser transformado em expressão performativa, sonora, espacial e plástica? Como essas diferentes abordagens textuais podem dialogar entre si na criação cênica, sem que percamos de vista o objetivo simples de ser veículo de uma boa história?”, indaga. 

Além dos temas discutidos pela peça, as artistas destacam a importância de se trazer ao público uma adaptação de uma obra literária, instigando e incentivando as pessoas a tornar o ato de ler, acima de um hábito, uma prática social significativa para um avanço de nossa capacidade de estar no mundo.


Sinopse
Ana e Madalena são vizinhas, moram no mesmo prédio, mas mal se conheciam até um fato trágico marcar a vida das duas e mudar os rumos de suas histórias. O marido de Madalena, ao pular da janela, desaba justamente sobre o marido de Ana. E, a partir disto, o que as une é o que as separa. Na rotina das ausências, as duas viúvas vão se aproximando: atravessam a dor, a chegada de uma criança, as agruras do recomeço. Nasce uma amizade, que talvez expanda o que se entende por família. Não fossem as sílabas do sábado é uma adaptação teatral do romance homônimo de Mariana Salomão Carrara.


Bate -papo com Mariana Salomão Carrara, Carol Vidotti e Liana Ferraz
A recriação do romance "Não Fossem as Sílabas do Sábado" no teatro
Dia 3 de agosto de 2024
Horário: das 16h00 às 18h00
Local de realização: Área de Convivência


Ficha técnica
Idealização: Carol Vidotti
Elenco: Carol Vidotti e Fábia Mirassos
Direção: Joana Dória
Autora: Mariana Salomão Carrara
Dramaturgia: Liana Ferraz
Direção de movimento: Nina Giovelli
Assistência de direção: Abel Xavier
Trilha sonora e operação de som: Pedro Semeghini
Cenografia: Andreas Guimarães
Figurino: Érika Grizendi
Visagismo: Fábia Mirassos
Projeções, mapping e operação de vídeo: Vic Von Poser
Desenho e operação de luz: Henrique Andrade
Direção técnica: Giovanna Gonçalves
Fotos: Tomás Franco
Designer gráfico: Renan Marcondes
Intérprete de LIBRAS: Mirian Caxilé e Felipe Medeiros
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Apoio Cultural: Instituto Brasileiro de Teatro - IBT
Direção de produção: Marisa Riccitelli Sant’ana e Rachel Brumana
Produção executiva: Dani Correia e Paula Malfatti
Assistente de produção: Beatriz Falleiros
Gestão: Associação SÙ de Cultura e Educação


Serviço
"Não Fossem as Sílabas do Sábado"
Temporada: 5 de julho a 4 de agosto de 2024*
Às sextas e aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 18h30
Sesc Belenzinho – Sala Espetáculos II – Rua Padre Adelino, 1000, Belenzinho
Ingressos: R$40,00 (inteira), R$20,00 (meia-entrada) e R$12,00 (credencial plena)
Vendas online em sescsp.org.br. Venda presencial em qualquer unidade do Sesc São Paulo
Telefone: (11) 2076-9700
Classificação: 12 anos
Duração: 1h20
Capacidade: 120 lugares
Acessibilidade: apresentações com tradução em LIBRAS acontecem nos dias 20 e 21 de julho. Teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

domingo, 16 de junho de 2024

.: Comédia "Antes do Ano Que Vem", estrelada por Mariana Xavier, volta a SP


Texto de Gustavo Pinheiro trata com sensibilidade e leveza de um tema preocupante, saúde mental, sob direção de Ana Paula Bouzas e Lázaro Ramos. O espetáculo, que já fez mais de 100 sessões lotadas, é mais uma realização da Trampo Produções e da WB Produções, dos produtores associados Bruna Dornellas, Mariana Xavier e Wesley Telles. Foto: Adriano Dória


Logo depois de uma temporada de grande sucesso no Rio de Janeiro, a comédia "Antes do Ano Que Vem", estrelada pela atriz Mariana Xavier retorna a São Paulo para uma temporada popular no Teatro Itália Bandeirantes, de 19 de julho a 8 de setembro, com ingressos a R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada). As apresentações acontecem às sextas e aos sábados, às 20h00, e aos domingos, às 18h00. Com texto inédito de Gustavo Pinheiro, o espetáculo trata com leveza e esperança nossas dores emocionais e nossa capacidade de se reinventar para contornar os desafios da vida. A montagem tem direção de Ana Paula Bouzas e Lázaro Ramos e direção de movimento de Márcio Vieira. 

O espetáculo já foi visto por mais de 45 mil pessoas em mais de 100 apresentações. O trabalho também já passou por Manaus (AM), Vitória (ES), Maceió (AL), Brasília (DF), Curitiba (PR), Campinas (SP), Teresina (PI), São José dos Campos (SP), Salvador (BA), Aracaju (SE), Uberlândia (MG), São Luís (MA), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Pelotas (RS), Caxias do Sul (RS), São Francisco do Sul (SC) e São Lourenço D’Oeste (SC).  

A nova temporada é possível graças ao projeto viabilizado através do Programa de Ação Cultural (ProAC), lei de incentivo do Estado de São Paulo, apresentado pela empresa Algar e com patrocínio da Foxconn. Mariana Xavier, a inesquecível Marcelina de "Minha Mãe É Uma Peça", se desdobra para dar vida a sete mulheres, que terão suas histórias conectadas através da Central de Apoio aos Desesperados, referência a atendimentos telefônicos voluntários que existem para tentar reverter situações que podem levar a medidas extremas. São elas:

Dizuite, a faxineira do CAD que só queria terminar o trabalho e passar a Virada com a família. Dra Telma, a terapeuta deprimida. Jussara, a atendente de telemarketing que sonha em voltar para o emprego de cozinheira. Gracinha, a anfitriã cujos convidados não aparecem na festa, mas se esconde na positividade tóxica. Maria de Lourdes, a socialite falida prestes a matar o marido. Michelle, a adolescente carente de atenção dos pais que foi traída pelo namorado e pela melhor amiga. Tia Xinda, a idosa que não sabe como pedir desculpas à sobrinha pela briga no Natal.

É noite de Ano Novo. Dra Telma, a psicóloga plantonista do CAD, não aparece para trabalhar e Dizuite, que não foi preparada para a função, mas administra com sabedoria popular as dores e delícias do próprio cotidiano, é quem acaba auxiliando as pessoas que estão do outro lado da linha em busca de ajuda, de um conselho, de um ombro ou apenas de alguém que as escute. Com sua “psicologia própria”, hilária e impulsiva, Dizuite assume a missão de mostrar a essas mulheres que vale a pena viver e que ainda dá pra ser feliz antes do ano que vem. O espetáculo é mais uma realização da Trampo Produções e da WB Produções, dos produtores associados Bruna Dornellas, Mariana Xavier e Wesley Telles. 

“A peça se passa na noite de Réveillon, quando há um aumento significativo no número de ligações com pedidos de ajuda. Datas como esta, de 'felicidade obrigatória', fazem aflorar ainda mais as emoções de quem não está lá muito satisfeito com a própria vida”, explica a atriz. A peça também se propõe a discutir questões fundamentais para a sociedade contemporânea, como solidão, empatia, solidariedade e a nova ditadura de felicidade imposta pelas interações virtuais. “O humor abre portas para novas percepções do mundo. Vivemos num tempo em que rir é o primeiro remédio para as nossas mazelas. Com este texto e o grande talento de Mariana, damos um salto além no humor atual que fala das mulheres”, afirma o diretor Lázaro Ramos.

Mariana Xavier também confessa: "Um misto de excitação e medo: é o que toma conta de tanta gente na noite de réveillon e também o que eu sinto nesse momento, encarando meu primeiro espetáculo solo. Antes do Ano Que Vem já é o maior desafio da minha carreira e prova que é possível fazer arte popular com qualidade e sensibilidade. Acredito na comédia como ferramenta não só de entretenimento, mas de crítica e reflexão. Acredito também no poder transformador da empatia e é através dela que esperamos que o público saia do teatro leve, afagado e um pouco transformado também".

Para o autor Gustavo Pinheiro, “o riso que propomos à plateia nesta comédia é o de compaixão, nunca do deboche. É o riso da empatia, de quem também tem suas dores e sabe que vivê-las e superá-las faz parte do jogo. Torço para que este espetáculo seja um convite para que cada pessoa na plateia também pense o que pode fazer por si mesmo, pela sua felicidade, o quanto antes. Se possível, antes do ano que vem”.

Sinopse
Hilária e impulsiva, com “psicologia própria”, Dizuite distribui conselhos de esperança por telefone para mulheres com dores emocionais e mostra a capacidade de se reinventar para contornar os desafios da vida e que vale a pena viver, que ainda dá pra ser feliz antes do ano novo chegar.

Ficha técnica
Elenco: Mariana Xavier
Texto: Gustavo Pinheiro
Direção: Ana Paula Bouzas e Lázaro Ramos
Idealização: Mariana Xavier
Direção de produção: Bruna Dornellas e Wesley Telles
Direção de movimento: Márcio Vieira
Produção executiva: Erika Horn
Assistente de produção: Alana Carvalho
Gestão de projetos: Deivid Andrade
Assistente de produção: Lays Mattos
Consultoria terapêutica: Rossandro Klinjey
Criação de arte: Yasmin Campbell
Design gráfico: Jhon Lucas Paes
Design de luz: Adriana Ortiz
Cenário: Natalia Lana
Cenotécnico: André Salles e Equipe
Costureira de Cenário: Nice Tramontin
Figurino: Tereza Nabuco
Costureira Figurino: Adélia Andrade
Preparação vocal: Jorge Maia
Trilha sonora: Jarbas Bittencourt
Operador de Som: Júlio Coelho
Operador de Luz: Matheus Espessoto
Fotos de cena: Adriano Dória
Mídias Sociais: Ismara Cardoso
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Coordenação Administrativa: Vianapole Comunicação
Contabilidade: Gavacon Contabilidade
Assessoria jurídica: Maia, Miranda & Benincá Advocacia
Produtores associados: Bruna Dornellas, Mariana Xavier e Wesley Telles
Apresentado por: Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativa, e Algar
Patrocínio: Foxconn
Realização: WB Produções e Trampo Produções


Serviço
"Antes do Ano Que Vem", com Mariana Xavier
Temporada popular: de 19 de julho a 8 de setembro
Às sextas e aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 18h
Teatro Itália-Bandeirantes – Avenida Ipiranga, 344, República
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada)
On-line pelo site ou app da Sympla
Na bilheteria do teatro durante a temporada, todos os dias de espetáculo 2h antes.
Classificação: 12 anos
Duração: 60 minutos
Vendas Sympla: https://bileto.sympla.com.br/event/94383
Acessibilidade: Teatro com espaço acessível para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. Intérprete de libras e audiodescrição todos os sábados da temporada.
Informações: wbproducoes.com ou pelo WhatsApp 2799293-7558.
Durante todos os sábados da temporada temos bate-papo após o espetáculo, onde a atriz Mariana Xavier e mais um convidado especial falam sobre o espetáculo e o tema da peça, saúde mental.

terça-feira, 25 de abril de 2023

.: Releitura de "A Gaivota", de Anton Tchekhov, explora a comicidade

Com direção de Felipe Sales, a peça explora a comicidade desse clássico teatral com as linguagens da palhaçaria, da bufonaria e da música ao vivo. Foto: Jennifer Glass


Escrito em 1895, o clássico teatral "A Gaivota", de Anton Tchekhov (1860-1904) é revisitado no novo trabalho da Cia. Bípede de Teatro Rupestre. O espetáculo estreia no dia 5 de maio no Centro Cultural Galeria Olido, onde segue em cartaz até o dia 28 do mesmo mês, com apresentações às sextas e aos sábados, às 18h30, e aos domingos, às 15h.

A direção é assinada por Felipe Sales e o elenco conta com Alana Oliveira, Bárbaro Xavier, Cristiano Kozak, Gustavo Zevallos, Luciana Schwinden, Nanda Versolato, Mariana Matanó, Rafael Pacheco e Thiago Winter.

A história original se passa em uma tarde de verão em uma propriedade rural na Rússia, no final do século 19, quando o escritor Trepliov decide apresentar para a própria família sua mais nova peça, que é estrelada por Nina, por quem ele está apaixonado. 

A encenação, no entanto, não agrada aos convidados, em especial à mãe de Trepliov, Arkadina, que é uma grande atriz do teatro clássico e ao seu amante Trigórin, um renomado romancista. O fracasso da encenação leva o jovem a questionar o próprio talento e entrar em uma profunda crise. Ao mesmo tempo, Nina se apaixona por Trigorin e, desejando a fama e glória, foge para Moscou na tentativa de viver um romance com o escritor e ir atrás de seu sonho de tornar-se uma atriz profissional

Esses conflitos expõem uma série de problemas das pessoas daquele ciclo social – e de toda a sociedade daquela época. O espetáculo discute temas como a frieza nas relações familiares, o desencanto da juventude perdida e alguns conflitos geracionais.

A montagem da Cia. Bípede de Teatro Rupestre acentua a comicidade do texto de Tchekhov por meio da música ao vivo interpretada pelos próprios artistas, da palhaçacia e da bufonaria.

Sinopse: A história de Anton Tchekhov se passa em uma propriedade rural durante o verão russo. Trepliov, um jovem aspirante a escritor, decide apresentar para a sua família sua mais nova obra. No entanto, suas expectativas são quebradas pela reação de sua mãe, Arkádina, uma verdadeira prima donna do teatro clássico. Essa frustração desencadeia uma série de fricções entre as personagens e, dessa convivência, as mais diversas questões aparecem: triângulos amorosos, a frieza nas relações familiares, o desencanto da juventude perdida e diversos conflitos geracionais. A montagem da Cia. Bípede de Teatro Rupestre revisita esse clássico e traz à tona a comicidade do texto através do jogo cênico, que combina o teatro dramático com elementos da palhaçaria, da bufonaria e quebras musicais.


Ficha Técnica

Texto: Anton Tchekhov

Tradução: Rubens Figueiredo

Encenação: Felipe Sales

Direção Musical: Verônica Agnelli

Elenco: Alana Oliveira, Bárbaro Xavier, Cristiano Kozak, Gustavo Zevallos, Luciana Schwinden, Nanda Versolato, Mariana Matanó, Rafael Pacheco e Thiago Winter

Cenografia: Cristiano Kozak

Adereços: Madalena Marques

Figurino: Mariana Matanó

Iluminação: Thiago Winter

Direção de Produção: Felipe Sales e Luciana Schwinden

Assessoria de imprensa: Pombo Correio Assessoria de Imprensa

Realização: Prefeitura de São Paulo, Secretaria Municipal de Cultura, Centro Cultural Galeria Olido e Companhia Bípede de Teatro Rupestre


Serviço

"A Gaivota", de Tchekhov, com a Cia. Bípede de Teatro Rupestre

Temporada: 5 a 28 de maio

Às sextas e aos sábados, às 18h30, e aos domingos, às 15h


Centro Cultural Olido – Sala Paissandu – Avenida São João, 473, Centro Histórico

Ingressos: Grátis, distribuídos 1 hora antes de cada apresentação

Duração: 110 minutos

Classificação: 14 anos


Oficinas na Virada Cultural

Processos Criativos: revisitando Tchekhov no Século XXI

Datas: 27 e 28 de maio 

Carga horária: 4 horas

segunda-feira, 3 de outubro de 2022

.: "Horror Lavanda" discute opinião pública na era da hiperconexão


Com direção de Gustavo Trestini e dramaturgia de Rui Xavier, em diálogo com o ator Munir Kanaan, espetáculo estreia na Oficina Cultural Oswald de Andrade e tem temporada no espaço O Andar. Espetáculo propõe discussão sobre a opinião pública na era da hiperconexão e das redes sociais. Foto: L.P. Daniel


O julgamento de um homem acusado de assassinar brutalmente uma criança é o ponto de partida do espetáculo "Horror Lavanda", com direção de Gustavo Trestini e dramaturgia de Rui Xavier, em diálogo com o ator Munir Kanaan. A peça tem sua temporada de estreia até dia 8 de outubro na Oficina Cultural Oswald de Andrade, e, depois segue em cartaz no espaço O Andar, de 15 de outubro a 6 de novembro.

Na trama, um advogado precisa decidir se aceitará um caso com potencial de mudar a sua vida, sem ter a certeza da inocência de seu cliente. Trata-se de um poderoso industrial acusado do assassinato atroz de uma criança. Preso entre a oportunidade na carreira e o dilema moral que se infiltra em sua consciência na forma de uma dúvida inquietante, o protagonista tem um encontro definitivo com a monstruosidade humana, e, portanto, com a sua própria.

Na hiperconexão do mundo contemporâneo, os julgamentos se formam quase instantaneamente, e a opinião pública na internet é, sozinha, o juiz, o júri, e, com frequência, o carrasco. Ao público, cabe decidir: esse homem tem sua parcela de culpa, ou sua tragédia é somente um azar? Como nos comportamos, cada um de nós, na histeria dos julgamentos digitais? Como tomar uma decisão, quando fazer a coisa certa pode custar a sua vida ou a de outra pessoa?

Após trazer à cena, em Hotel Mariana, o testemunho humano direto de uma das mais importantes tragédias da história recente brasileira, Munir Kanaan continua refletindo sobre o tempo presente com sua nova criação, o espetáculo solo Horror Lavanda, escrito pelo dramaturgo Rui Xavier a partir de um processo de “dramaturgia comentada”, ou seja, um processo de escrita estimulada por discussões, leituras e releituras junto ao ator/criador. 

A partir de temas de extrema relevância da atualidade, como a força das redes sociais, das fake-news e da opinião pública nos linchamentos morais, foi desenvolvida uma densa história de suspense que reflete sobre os aspectos mais sombrios da natureza humana, e de como eles interagem com a nossa sociedade em particular.

Sinopse
Na hiperconexão do mundo contemporâneo, os julgamentos se formam quase instantaneamente, e a opinião pública na internet é, sozinha, o juiz, o júri, e, com frequência, o carrasco. Para aceitar um caso com potencial para mudar sua vida, um advogado terá que enfrentar essa onda, sem ter a certeza de que seu cliente, um poderoso industrial acusado do assassinato atroz de uma criança, seja realmente inocente. Preso entre a oportunidade na carreira e o dilema moral que se infiltra em sua consciência na forma de uma dúvida inquietante, o protagonista tem um encontro definitivo com a monstruosidade humana, e, portanto, com a sua própria.


Ficha técnica
"Horror Lavanda", de Rui Xavier
Idealização e direção de produção:
Munir Kanaan
Elenco: Munir Kanaan
Dramaturgia: Rui Xavier
Direção: Gustavo Trestini
Arquitetura cênica: Eric Lenate
Desenho de luz: Rodrigo Caetano
Trilha sonora e vídeo: L.P. Daniel
Figurino: Carol Reissman
Operação de som: May Manão
Operação de luz: Alexandre Gonzalez
Técnico e operador de vídeo mapping: VJ. Alexandre Gonzalez
Realização: Gengibre Multimídia e Vasta Cia de Teatro


Serviço
"Horror Lavanda", de Rui Xavier
Classificação:
14 anos
Duração: 55 minutos

Oficina Cultural Oswald de Andrade -
Rua Três Rios, 363 - Bom Retiro
Temporada: até dia 8 de outubro
De quarta a sexta, às 20h, e aos sábados e feriados, às 18h
Ingressos: grátis, distribuídos uma hora antes do espetáculo
Capacidade: 40 lugares

O Andar -
Rua Dr. Gabriel dos Santos, 30 - 2ºAndar, Santa Cecília (próximo do metrô Marechal Deodoro)
Temporada: 15 de outubro a 6 de novembro
Aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 18h
Ingressos: R$ 10
Capacidade: 50 lugares

domingo, 2 de outubro de 2022

.: "Muito Pelo Contrário", com Emílio Orciollo Netto, no Teatro Unimed

Comédia inédita escrita por Antonio Prata em curta temporada reflete sobre as relações afetivas no pós-pandemia. A direção é de Vilma Melo e Victor Peralta. 


Em cartaz no Teatro Unimed, a comédia dramática "Muito Pelo Contrário", um texto inédito escrito por Antonio Prata especialmente para o ator Emílio Orciollo Netto. Este espetáculo muito divertido, dirigido por Vilma Melo e Victor Garcia Peralta, fala da vida de um casal comum, com suas qualidades e defeitos, neste inquieto mundo atual, em rápida transformação pós-pandemia, em que se reveem temas como liberdade, fidelidade, machismo, empoderamento feminino e o amor que leva duas pessoas a terem uma vida a dois.

“'Muito Pelo Contrário' pretende fazer rir e pensar, necessariamente nessa ordem. Uma excelente oportunidade para rir das nossas neuroses, preconceitos, fraquezas, ciúmes, raivas e inseguranças”, afirma Antonio Prata, autor do texto sobre a quarentena forçada pela pandemia, que colocou à prova muitos casais. Alguns, inclusive, não sobreviveram à convivência extrema. 

A muito divertida comédia dramática "Muito Pelo Contrário" narra um momento na vida de Pedro, em crise com a esposa, Gabi, depois de dois anos envolvidos nos perrengues do primeiro filho. Quando Pedro acha que a vida sexual do casal foi pro lixo junto com as fraldas sujas e restos de banana amassada com aveia, vê-se diante da possibilidade de uma pulada de cerca. Mas tudo pode mudar diante dos direitos iguais.

“Uma peça escrita, dirigida e encenada por craques. Trata de temas atuais, que podem ser divertidos e intrigantes ao mesmo tempo. É um prazer ter um texto inteligente e perspicaz como este sendo encenado em nosso Teatro Unimed. Tenho certeza que a retomada das atividades presenciais e a oportunidade de estarmos com familiares e amigos em eventos culturais contribuem para a saúde mental e o bem-estar de todos", afirma Luiz Paulo Tostes Coimbra, presidente da Unimed Nacional.

“O Teatro Unimed continua no seu propósito de oferecer produções de qualidade ao público de São Paulo e a seus visitantes, com uma programação feita para ser aproveitada junto com a família e amigos, de forma leve, divertida e que, ao mesmo tempo, nos faz pensar. Por sua localização privilegiada no Edifício Santos-Augusta, frequentar o Teatro Unimed permite uma experiência completa, antes e depois do espetáculo, com a alta qualidade e o ótimo atendimento do Perseu Coffee House, no térreo, e do Casimiro Ristorante dal Tatini, no quarto andar”, declara Fernando Tchalian, CEO da desenvolvedora Reud, controladora do Teatro Unimed.

Segundo informações do conselho federal do Colégio Notarial do Brasil (CNB), o segundo semestre de 2020 teve um recorde de dissoluções matrimoniais com 43.859 registros, chegando a um aumento de 15%, bem acima da variação anual de 2%. O fim da quarentena e a chegada do “novo normal” também trazem questões aos casais que, depois de um longo inverno, tentam retomar suas rotinas.

Se é verdade que depois de toda grande tragédia humanitária há um pico de euforia e hedonismo, questões como fidelidade e traição ocupam o centro da pauta. Mesmo antes do coronavírus, é verdade, tais questões já estavam em alta. A terceira onda do feminismo, o movimento #metoo e outras eclosões femininas mudaram a relação entre os gêneros e exigem dos homens um reexame inédito.

A peça "Muito Pelo Contrário" é exatamente este reexame: um homem em crise diante da liberdade de sua mulher, tentando encontrar o seu novo papel neste mundo em (des)construção. O humor, característica sempre presente nos livros, roteiros e crônicas de Antonio Prata, faz com que toda esta reflexão se dê de forma leve, mas incisiva. 

A atuação precisa e realista de Emilio Orciollo Netto, com anos de experiência no teatro, cinema e televisão, dá ao texto uma fluição natural, coloquial, orgânica. Rodrigo e Gabi são pais de primeira viagem. Depois de dois anos trocando fralda, amamentando, acordando de madrugada e submetendo-se a todos os perrengues exigidos por um recém-nascido, veem-se diante de um bebê estupendo - e de uma relação estropiada. Meses de insônia, pijamas, olheiras, pantufas e golfadas no ombro não são exatamente o cenário mais adequado para que brilhem o romance, o sexo e a alegria da vida a dois - ou melhor, a três.

No momento em que Rodrigo acha que sua vida sexual acabou, conhece no trabalho uma mulher que lhe desperta o desejo. Sob toneladas de culpa, ele se pergunta: qual seria a gravidade de um sexo casual com a colega? Ele não quer uma amante. Não pensa de jeito nenhum em se separar. Sexo casual com outra mulher faria dele um monstro da masculinidade tóxica? Um parceiro desleal? Ou apenas um ser humano livre que dispõe de seu corpo com liberdade durante sua curta passagem sobre a terra? E se sua amada esposa estivesse pensando em fazer a mesma coisa, com os mesmos direitos que ele? Como lidar com sua educação machista, antiquada, de homem nascido no final do século 20?

A peça analisa uma relação amorosa contemporânea a partir desta pergunta: o que significa, nos dias de hoje, uma traição? É legítimo que um dos dois faça sexo com um terceiro, sem que o cônjuge fique sabendo? É melhor que saiba, que o assunto seja discutido à mesa de jantar? Ou trata-se de uma questão privada, que não faz parte da vida do casal? Quem pula a cerca é uma pessoa livre e bem resolvida ou canalha? Como aceitar para o outro as liberdades que porventura queremos para nós mesmos? A chegada de um filho acaba com a vida sexual de um casal? O casamento sobrevive a noites mal dormidas, trocas de fraldas, mamadeiras, golfadas, choros? O amor é mais forte que tudo isso? Ainda mais no meio de uma pandemia e de uma crise política e social sem precedentes?


Sobre o autor
Paulistano, Antonio Prata é escritor e roteirista, com 14 livros publicados, entre crônicas, contos e infantis, Antonio Prata escreve para televisão, cinema e teatro. Em 2013, foi selecionado pela revista Granta como um dos 20 melhores escritores brasileiros com menos de 40 anos. Filho dos também escritores Mário Prata e Marta Góes, trabalha como roteirista na Rede Globo, onde participou da equipe das novelas "Bang Bang" (2006) e "Avenida Brasil" (2012), "A Regra do Jogo" (2015) e das séries "Os Experientes" (2016, prêmio APCA de melhor série e finalista do Emmy Internacional), "Sob Pressão" (2017/2018, vencedor do APCA de melhor série) e "Pais de Primeira" (2018, vencedor do prêmio ABRA de melhor roteiro de série cômica).


Atualmente, escreve a série "Encantado’s", com Chico Mattoso, Renata Andrade e Thais Pontes, que deve estrear no fim de 2022 no Globoplay. Sobre as provocações de "Muito Pelo Contrário", sua primeira peça a ser encenada, ele analisa: “Vejam só que coisa: fomos à Lua, dividimos o átomo, modificamos o DNA, fotografamos um buraco negro, mas estamos completamente desamparados, contando somente com a própria experiência e intuição, quando se trata de organizar uma vida a dois. A Apple, a Microsoft, a OMS, a Nasa e os tutoriais do Youtube pouco ou nada podem ajudar casais a definir as regras e protocolos de cada relação. Na hora de juntar os trapos - e, mais difícil, mantê-los juntos -, cada um de nós, ou melhor, cada dois, tem que inventar seu próprio modelo. As dificuldades são ainda maiores numa época em que se questionam os papeis dos gêneros. Derrubadas as paredes que colocavam a mulher no lar e o homem no trabalho, cabe aos dois descobrir, juntos, quais os direitos e deveres de cada um. Trata-se de uma benção e de uma maldição. Um casamento pode ser o que quisermos, mas nós é que precisamos construí-lo. Nesta elaboração, tanto o homem quanto a mulher (e isso vale pra relações hétero ou homossexuais) percebem em si próprios a distância entre o ideal e o real. Entre aquilo que gostariam de ser e o que realmente são. O que é um perrengue para a vida amorosa contemporânea é, felizmente, um prato cheio para a dramaturgia”.


Sobre o ator
Também paulistano, Emilio Orciollo Netto tem uma carreira de quase 33 anos de atuação no teatro, cinema e televisão. De apresentador do "Globo Ciência" logo passou a brilhar em novelas, como "O Rei do Gado", "Anjo Mau", "Alma Gêmea" (Rede Globo) e "Marcas da Paixão" e "Topíssima" (Record), séries como "Chiquinha Gonzaga" (Rede Globo) e "O Mecanismo" (Netflix) e filmes como "Tropa de Elite 2" (dirigido por José Padilha) e "Real - O Plano por Trás da História" (dirigido por Rodrigo Bittencourt).

No teatro, já participou de quase duas dezenas de peças, entre as quais "O Beijo no Asfalto" (ao lado de Leopoldo Pacheco, com direção de Michel Berkovitch) e "Atrás da Porta" (2014, como diretor). Sobre este seu mais novo trabalho, conclui: “Tempos difíceis, talvez como nunca antes passamos. Como se relacionar nesse momento? Meu grande desejo como ator e produtor é poder mostrar ao público, um pouco desse mundo caótico e real de um casamento com um filho de dois anos de idade. Expectativa versus realidade. Sonhos que muitas vezes nunca se concretizam. O olhar de Antonio Prata nos traz esse universo para o entretenimento e a reflexão”.


Sobre os diretores
A carioca Vilma Melo é atriz, diretora e professora de artes cênicas, primeira atriz negra a ganhar o Prêmio Shell na categoria de Melhor Atriz, pelo espetáculo "Chica da Silva - O Musical" (2017). Tem vários trabalhos no cinema, como os filmes "Campo Grande" e "Três Verões" (ambos de Sandra Kogut) e na televisão, como as novelas "Prova de Amor", "Avenida Brasil" e "Joia Rara" e os seriados "Sob Nova Direção" e "Cidade dos Homens" (todos da Rede Globo).

No teatro, já participou de várias montagens, como "Grande Othelo - Êta Moleque Bamba!" (2004) e "AntígonaCreonte" (2011) e dirigiu "Lapinha" (de Isabel Fillardis) ao lado de Edio Nunes. Sobre seu trabalho de direção na peça "Muito Pelo Contrário", ela afirma: “o instigante de dirigir isso tudo é ter o humor como a mola mestra e o término sem juízo de mérito. É o espectador quem vai ter a sua resposta, única e individual. O texto tão bem reconhecido por nossa mente aponta lugares com que nos identificamos piamente. Emilio, este experiente ator, é o condutor deste percurso agônico, mas leve;sério, mas burlesco; real, mas imagético. E ele vai nos fazer mergulhar nesta divertida história”. }

Chamado por amigos como “o argentino mais querido dos palcos cariocas”, Victor Garcia Peralta é ator, cenógrafo e diretor teatral de grandes sucessos como "Os Homens São de Marte... e é Para Lá que Eu Vou" e "Não Sou Feliz Mas Tenho Marido", entre muitos outros espetáculos. Seu olhar de grande cuidado estético e, ao mesmo tempo, fortemente dedicado ao trabalho do ator é sua marca registrada. E é assim que ele se refere a este novo trabalho de direção: “'Muito Pelo Contrário' me seduziu e instigou desde a primeira leitura. O texto de Antonio Prata me deixou cheio de perguntas. Quando isso acontece é um bom sinal. Sermos monógamos é uma utopia criada pela sociedade ou por algumas religiões? Existe fidelidade? No meu caso, não acredito na monogamia e na fidelidade, acredito na lealdade”.

Ficha técnica
Espetáculo "Muito Pelo Contrário"
Autor:
Antonio Prata
Ator: Emilio Orciollo Netto
Direção: Vilma Melo e Victor Peralta
Vozes em off: Bruno Mazzeo e Vilma Melo
Cenário: Mina Quental
Figurinos: Mariana Barreto Orciollo
Desenho de luz: Luciano Xavier
Trilha sonora: Plínio Profeta
Coordenação de comunicação Morente Forte: Beth Gallo
Concepção e criação visual: Mariana Barreto Orciollo
Designer: Pedro Brucz
Assessoria de Imprensa Morente Forte: Thais Peres
Fotos de estúdio: Jorge Bispo
Fotos de cena: Caio Gallucci
Secretaria: Alceni Braz
Administração: Magali Morente Lopes
Direção de produção: Clarice Philigret
Produção executiva: Dante Passarelli
Gerente técnico Teatro Unimed: Reynold Itiki
Assessoria jurídica Teatro Unimed: Carolina Simão
Comunicação Teatro Unimed: Dayan Machado
Assessoria de Imprensa Teatro Unimed: Fernando Sant’ Ana
Produtores associados: Emílio Orciollo Netto, Selma Morente e Célia Forte
Realização: Emilio Orciollo Netto,  Morente Forte Produções Teatrais e Teatro Unimed

 
Serviço
"Muito Pelo Contrário"
Teatro Unimed (249 Lugares)
Ed. Santos Augusta, Al. Santos, 2159, Jardins, São Paulo
Curta temporada: até dia 9 de outubro de 2022
Horários: sextas e sábados, às 21h. Domingos, às 18h
Valores: inteira - R$ 90 (plateia), R$ 70 (balcão).
Duração: 70 minutos
Classificação: 14 anos
Gênero: comédia
Clientes Unimed têm 50% de desconto com apresentação da carteirinha. Descontos não cumulativos.
Horários da Bilheteria: Sexta e sábado, das 13h30 às 21h30. Domingos, das 10h30 às 18h30.
Acessibilidade: ingressos para cadeirantes e acompanhantes podem ser reservados pelo e-mail contato@teatrounimed.com.br
Recomenda-se o uso de máscara durante todo o espetáculo.
Estacionamento com manobrista: R$ 25 (primeira hora) + R$ 10 (por cada hora adicional)
Vendas pela internet: www.sympla.com.br/teatrounimed

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

.: Marcos Mion comemora "Pai de Menina" em edição revista e ampliada

Em edição comemorativa do best-seller Pai de menina, Marcos Mion reflete sobre as bases de conexão e respeito que construiu nos primeiros 10 anos da filha 

Com conteúdos inéditos, a obra apresenta os caminhos que ele trilhou para o desenvolvimento do vínculo que tem com Donatella e traz considerações sobre a jornada da paternidade, do nascimento até a pré-adolescência


“Consigo ver a base do que plantei nos dez primeiros anos de sua vida, na primeira infância, em tudo. Mas o fruto que a árvore deu tem vida própria e eu, quando estava arando a terra, não tinha ideia de como ele seria. E agora, apesar de a semente ser a mesma, esse fruto desabrochado é totalmente diferente, único.” 


A Editora Planeta lança pelo selo Academia nova edição de "Pai de menina", de Marcos Mion, com material inédito e atualizado. A obra best-seller, lançada originalmente em 2018, retorna às livrarias repaginada para ultrapassar a marca de 100 mil exemplares vendidos. A edição apresenta conteúdo completo e aprofundado sobre práticas de educação com o intuito de desenvolver vínculos emocionais fortes e saudáveis entre pais e filhas. 

O livro que chega no mês dos pais às lojas traz novos textos de prefácio e conclusão, nos quais o autor reflete sobre sua trajetória de pai ao longo da primeira infância da filha Donatella, bem como os frutos colhidos e os novos desafios enfrentados, agora que ela inicia a adolescência. “Em relação à paternidade, essa percepção é primordial. Estou aprendendo a paternidade de adolescente neste momento e a maior mudança -- ou melhor, o maior choque e ao qual tenho de me adaptar -- é não poder me segurar ao passado, ao lugar que eu tinha na vida da Doninha ou a como era nossa relação, Mion conta no prefácio. 

A edição apresenta também cartas abertas trocadas entre o pai e a filha. Feita especialmente para este lançamento, a nova capa teve a palavra final -- com direito a argumentação bem fundamentada - da própria Doninha. Compartilhando detalhes de sua vida, o autor constrói um guia para a irmandade dos pais de menina, ajudando outros homens a criar suas filhas com mais respeito, carinho e atenção, de forma a transformar a infância em um período de boas lembranças e com bases para uma vida repleta de relacionamentos saudáveis.

Também pai de dois meninos, Romeo e Stefano, e marido de Suzana Gullo, o apresentador conta no livro que reserva parte de sua rotina para cada um dos membros de sua família, além de se dedicar a programas exclusivos, respeitando assim suas particularidades e gostos. Com Doninha, Mion sempre teve o costume de fazer passeios e, durante esses momentos, faz questão de elogiar, andar de mãos dadas e dar toda a atenção possível. “Assim, quando crescer, ela terá essa referência para não aceitar nada além de respeito, amor e dedicação”. No livro, ele enfatiza a importância de ter a filha ao lado em todos os momentos possíveis, seja para ir comprar pão, levar o cachorro para passear ou sentar ao seu lado enquanto estuda. Deixe‑a próxima de você. Crie esse costume, pois, quando ela precisar e você estiver ao lado dela sem saber o que dizer, mesmo que em silêncio, a conexão vai existir e, eventualmente, as palavras dela sairão, aconselha.

Além do relato e das dicas para os demais pais de meninas se aproximarem de suas filhas, o livro traz alguns textos para serem lidos juntos, proporcionando mais um momento de vínculo. Marcos Mion tornou-se uma das personalidades públicas com papel de referência em paternidade ao dividir nas redes sociais, em entrevistas e ao se engajar em causas relacionadas a este universo. No livro Pai de menina, os leitores poderão acompanhar ainda mais de perto alguns dos caminhos que ele trilhou (e aprovou) para construir a melhor paternidade possível para honrar essa missão.

Sobre o autor: Marcos Mion percebeu que seu jeito de ser pai gerava curiosidade e admiração. O que fazia intuitivamente e com intensa dedicação, que é sua marca pessoal em tudo que faz, se repetiu a cada novo integrante da “Creche Mionzera”: Romeo, Donatella e Stefano. Mas foi no exercício da paternidade da filha que uma relação rara e inspiradora se moldou, tanto na tarefa de educar uma garota como também na construção do amar. E quando o papel de pai permite (#prioridades), Mion é apresentador de TV, ator, comunicador, fisiculturista, empresário e escritor. Desde setembro de 2021, comanda os sábados da TV Globo, à frente do Caldeirão com Mion. Sua maneira positiva, profunda e esperançosa de ver e conduzir a vida -- a sua e a de sua família -- é acompanhada diariamente pelos mais de 45 milhões de seguidores de seus perfis nas principais redes sociais. Tamanho alcance fez com que, segundo institutos de pesquisa, Mion tenha conquistado o posto de Celebridade Mais Influente do Brasil em 2022.

Selo Academia: Os títulos do selo buscam promover o bem-estar e desenvolvimento pessoal, contemplando temas ligados a corpo, mente e alma. Fundado por Augusto Cury em 2000, o selo Academia foi incorporado pela Planeta em 2007 e já conta com 173 livros publicados, uma média de 29 títulos lançados por ano e autores como Monja Coen, Tiago Brunet, Augusto Cury, William H. McRaven, Pablo d’Ors, Rafa Brites, Rossandro Klinjey, Mariana Rios, Chico Xavier, Vera Lúcia Marinzeck, Flávia Melissa e Marcos Mion no catálogo. Com o objetivo de promover uma jornada de autoconhecimento, o selo engloba seis linhas editoriais: motivacional/inspiracional, espiritualidade/religião, saúde, desenvolvimento pessoal. Você pode comprar "Pai de menina", de Marcos Mion aqui: amzn.to/3QAgpcc


Livro: Pai de menina

Autor: Marcos Mion

Páginas: 240

Editora Planeta 

Selo Academia


domingo, 19 de junho de 2022

.: "O Método Grönholm" estreia no Teatro Unimed em curta temporada

George Sauma, Luis Lobianco, Anna Sophia Folch e Raphael Logam estrelam comédia com direção de Lázaro Ramos e Tatiana Tibúrcio, no Teatro Unimed. Foto: Chico Cerchiaro


Até onde você iria por uma vaga de emprego? É essa provocação cheia de ironia que os diretores Lázaro Ramos e Tatiana Tibúrcio fazem ao público, com a comédia "O Método Grönholm", que pode ser vista no Teatro Unimed, em São Paulo, a partir da sexta-feira, 24 de junho de 2022.


No elenco, Luis Lobianco, Raphael Logam, George Sauma e Anna Sophia Folch vivem a irresistível história de quatro executivos, desempregados ou em fase de transição de carreira, os últimos selecionados que se reúnem em uma sala fechada de uma multinacional para conseguir o emprego dos sonhos. 

O que eles não imaginavam é que, nesta prova final do processo de seleção, seriam submetidos a algumas situações surpreendentes, outras constrangedoras, sempre recheadas de revelações, falta de escrúpulos, crueldade, sarcasmo e humor ácido, em um clima de crescente tensão.

Este é o mote da aclamada obra escrita em 2003 pelo catalão Jordi Galcerán, que, de forma muito inteligente e divertida, conta as dificuldades que muita gente enfrenta na busca por uma boa vaga de trabalho e tudo aquilo que as pessoas fazem para conseguir seus objetivos. A comédia é um sucesso ao redor do mundo há 20 anos, tendo originado o filme espanhol "El Método", dirigido por Marcelo Piñeyro, em 2005, e lançado no Brasil com o título "O que Você Faria?".

"O texto do Jordi Galcerán fala sobre métodos pouco ortodoxos para selecionar um profissional para uma empresa, fazendo deliciosas provocações sobre os comportamentos reais das pessoas em momentos como este, em que um processo de seleção vira um combate. Assim que o grupo se reúne para a avaliação, aparece a informação de que um deles é um funcionário infiltrado na empresa", adianta o diretor Lázaro Ramos, que, em 2007, encarnou um dos candidatos da primeira versão brasileira de "O Método", ao lado Taís Araújo, Ângelo Paes Leme e Edmilson Barros.

O fictício Método Grönholm, imaginado por Galcerán, consiste em um rígido processo de seleção do perfil mais adequado a uma vaga de emprego, fazendo com que os próprios candidatos que foram selecionados para a última fase eliminem quem eles mesmos julgam como menos aptos à função. Confinados por vontade própria em um ambiente controlado, os candidatos devem obedecer a instruções e encarar desafios, idealizados de modo a que surjam conflitos e desconfianças entre o grupo, ao mesmo tempo em que segredos sejam revelados.

Com mais de 30 espetáculos como ator, Lázaro Ramos reitera com "O Método" sua paixão também pela direção: no teatro já assinou as peças “Antes do Ano Que Vem” (estrelada por Mariana Xavier e encenada este ano no palco do Teatro Unimed), "Namíbia, Não", "Campos de Batalha", "O Jornal" e "O Topo Da Montanha". 

No cinema, Lázaro dirigiu seu primeiro longa-mentragem de ficção "Medida Provisória", ainda em cartaz nos cinemas, e, ao lado de Thiago Gomes, o documentário "Bando, um filme de", sobre o Bando de Teatro Olodum. Na codireção do espetáculo, está a atriz, preparadora de elenco e diretora Tatiana Tibúrcio que tem no currículo três novelas na Rede Globo, cinco peças, uma indicação ao Prêmio Shell de melhor atriz, além de trabalhos como pesquisadora e diretora de tv, teatro e cinema.

"Para nós, da Unimed Nacional, é uma enorme felicidade ter a oportunidade de levar ao público uma peça de sucesso mundial e com direção do Lázaro Ramos, que hoje, sem dúvida nenhuma, é um dos principais artistas brasileiros. Temos a certeza de que será uma temporada de sucesso. Convidamos o público a vir ao Teatro Unimed, pois a arte alimenta alma e também promove a saúde", afirma Luiz Paulo Tostes Coimbra, presidente da Unimed Nacional.

“O Teatro Unimed faz questão de receber bem e de braços abertos o público paulistano e a todos que visitam a cidade de São Paulo. Exatamente como faz o Edifício Santos-Augusta, com o Perseu Coffee House e o Casimiro Ristorante, que muita gente tem apontado como seus pontos de encontro preferidos na cidade. E para nós é uma alegria imensa somar a isto tudo um espetáculo de alta qualidade e feito com tanto carinho, como O Método”, declara Fernando Tchalian, CEO da desenvolvedora Reud, controladora do Teatro Unimed.



Sobre o elenco

Anna Sophia tem 12 anos de carreira e coleciona trabalhos importantes. No cinema, protagonizou ao lado de José Wilker o filme “O Maior Amor do Mundo”, de Carlos Diegues. Na TV, integrou o elenco das novelas globais "Ciranda de Pedra" e "Lado a Lado” e protagonizou, ao lado de Fernanda Young, a série “Surtadas na Yoga”, no GNT. Anna ficou em cartaz por mais de cinco anos com a peça “A Confissão”, com direção de Walter Lima Junior. Seu último trabalho no teatro foi ao lado de Vera Fischer e Tato Gabus Mendes na peça "Relações Aparentes", do inglês Allan Ayckbourn.

George Sauma é músico, ator e sapateador, tendo começar a tocar piano e fazer sapateado aos quatro anos. Entrou para o Tablado em 2003 e, a partir de então, atuou em inúmeras peças, longa-metragens e em programas de TV. No teatro, ganhou o prêmio APTR de Melhor Ator Coadjuvante com a peça "A Importância de Ser Perfeito”; e os prêmios CBTIJ e Zilka Salaberry de "Melhor Ator" com a peça "Pedro Malazarte e a Arara Gigante", de Jorge Furtado, dirigida por Débora Lamm. No cinema, destaca-se sua atuação no filme "Tim Maia" (2014), de Mauro Lima, e "Rasga Coração" (2018), de Jorge Futado. Na televisão, ficou conhecido por seu personagem Tatalo em "Toma Lá, Dá Cá", seguido por papeis em "Lado a Lado", "Mister Brau", "Zorra" e "Pais de Primeira", de Antonio Prata, ao lado de Renata Gaspar.


Luis Lobianco
 é ator e nasceu no Rio de Janeiro em 13 de janeiro de 1982. Começou o trabalho no teatro em 1994, na Cia Histoiarte. Formou-se profissionalmente na Casa das Artes de Laranjeiras (CAL), em 2003. Criador da Cia Buraco Show desde 2012, com seis espetáculos de repertório - Prêmio Arco-Íris Artes Cênicas em 2014 e Prêmio do Humor Especial de Criação em 2016 pelo show Rival Rebolado. É também ator da primeira formação do coletivo Porta dos Fundos de 2012 a 2017. Com a cocriação da peça “Portátil” e o registro da turnê para o canal Comedy Central, foi indicado ao Emmy Internacional 2017 na categoria Melhor Programa de Arte. Estreou o monólogo “Gisberta”, em 2017. Contratado da Rede Globo desde 2018, integrou o elenco da novela "Segundo Sol", da série "Shippados" e na série "Fora de Hora". Lobianco já atuou em 28 espetáculos, 13 longa-metragens e 17 produções para TV, entre novelas, séries e programas de variedades. Além de autor de teatro, é roteirista, produtor e criador.


Raphael Logam, 20 anos de carreira, foi indicado em 2019 ao Emmy Internacional de Melhor Ator por seu trabalho como protagonista da série “Impuros”, da Fox. Carioca. Sua trajetória começou aos 14 anos na peça “O Despertar da Primavera”, com direção de Luisa Thiré, Carlos Arthur Thiré e Cadú Fávero. Em 2012, ganhou projeção ao ser indicado ao Prêmio Zilka Salaberry de Melhor Ator, com o espetáculo “Macunaíma Uma História de Amor”. No cinema, participou dos filmes “Irma Vap - O Retorno”, de Carla Camuratti, “Última Parada 174”, de Bruno Barreto, “Pacified”, de Pax Winter (uma produção Brasil/EUA que ganhou, em setembro de 2019, o prêmio de Melhor Filme do Festival de San Sebastian, na Espanha), “Doidas e Santas”, de Paulo Thiago, e “M8. Quando a Morte Socorre a Vida”, de Jeferson De. Na TV, atuou em projetos como as séries “A Turma do Pererê”, da TV Brasil, “A Lei e o Crime”, da Record TV, e “Questão de Família”, do GNT. Raphael também protagoniza “Homens”, do Comedy Central, ao lado de Fábio Porchat, Gabriel Godoy e Gabriel Louchard.


Sinopse
Quatro candidatos a uma vaga de executivo de uma multinacional se encontram para a fase final de testes seletivos. Enquanto aguardam, descobrem que estão sendo observados e que, na verdade, o teste já começou. Ao decorrer do tempo, vão sendo enviadas provas para que eles realizem em conjunto. A disputa vai ficando acirrada ao passo em que eles avançam. A competição é inevitável e expõe a verdadeira natureza de cada participante. "O Método Grönholm" é uma peça de diálogos extremamente inteligentes e ágeis, que explora o humor a partir do quão ridículo pode ser o ser humano em um ambiente competitivo.


Ficha técnica
Espetáculo: 
"O Método Grönholm"
Autor:
Jordi Galcerán
Tradução e direção: Lázaro Ramos
Codireção: Tatiana Tíbúrcio
Elenco: Luis Lobianco, George Sauma, Raphael Logam e Anna Sophia Folch
Figurino: Tereza Nabuco
Direção de arte: Mauro Vicente Ferreira
Assistentes: Rogério Chieza e João Vithor de Carli
Design de luz: Ana Luzia Molinari de Simoni
Assistente - design de luz: Hermes Ericeira
Operador de som: Fernando Castro
Fotos de ensaio: Luciana Mesquita
Fotos: Chico Cerchiaro
Tratamento de imagem: Marisa Tomas
Vídeo: Camisa Preta Filmes
Assistente de produção Rio: Thais Pinheiro
Gerente técnico: Reynold Itiki
Comunicação: Dayan Machado
Assessoria de imprensa: Fernando Sant’ Ana
Assessoria jurídica: Carolina Simão
Produção executiva: Viviane Procópio
Direção de produção: Radamés Bruno
Produção e realização: LPLAZ Produções, Curumim Produções e BR Produtora
Idealização: Lázaro Ramos e Anna Sophia Folch


Serviço
Espetáculo: 
"O Método Grönholm"
Teatro Unimed
Ed. Santos Augusta, Al. Santos, 2159, Jardins, São Paulo
Estreia: sexta-feira, 24 de junho de 202
Curta temporada: de 24 de junho a 31 de julho de 2022
Horários: sextas e sábados, às 21h. Domingos, às 18h
Valores: inteira - R$ 100 (plateia), R$ 80 (balcão). Meia-entrada - R$ 50 (plateia) e R$ 40 (balcão). Clientes Unimed têm 50% de desconto com apresentação da carteirinha. Descontos não-cumulativos.
Horários da bilheteria: sexta e sábado, das 13h30 às 21h30. Domingos, das 10h30 às 18h30.
Duração: 70 minutos
Classificação: 12 anos
Capacidade: 249 lugares
Gênero: comédia
Atenção: não será permitida a entrada na sala após o início do espetáculo, não havendo a devolução de valores ou troca de ingressos para outra data.
Acessibilidade: ingressos para cadeirantes e acompanhantes podem ser reservados pelo e-mail contato@teatrounimed.com.br
Recomenda-se o uso de máscara durante todo o espetáculo.
Estacionamento com manobrista: R$ 30 (preço único)
Vendas pela internet: www.sympla.com.br/teatrounimed


quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

.: "Mãos Dadas, O Musical" em única apresentação beneficente em São Paulo


O espetáculo "Mãos Dadas, O Musical" fará única apresentação no dia 25 de janeiro no Teatro Liberdade. A peça tem texto e direção de Allan Oliver e no elenco Jarbas Homem de Mello, Simone Gutierrez, Sandra Pera e grande elenco. A renda do espetáculo será toda destinada para a instituição Anita Briza que cuida de pessoas em vulnerabilidade.

No próximo dia 25 de janeiro, no dia do aniversário de São Paulo, a Dagnus Produções fará uma apresentação do espetáculo “Mãos Dadas, O Musical” no Teatro Liberdade, oferecendo um presente especial para a cidade. O musical será um evento beneficente, que visa juntar artistas do mercado do Teatro Musical e Televisivo com objetivo de resgatar e reacender a chama da esperança nas pessoas, celebrando, assim, a vida, após esse momento de estagnação onde o mundo se viu obrigado a parar devido a pandemia da COVID-19. 

O espetáculo contará com cenas de musicais da Broadway, além de músicas da nossa MBP e Pop Music representadas por importantes artistas da cena do Teatro Musical como Jarbas Homem de Mello, Helga Nemetik, Sandra Pera, Silvetty Montilla, Simone Gutierrez, Graça Cunha, Diego Campagnolli entre outros. 

“Mãos Dadas, o Musical” é roteirizado e dirigido por Allan Oliver, também autor, produtor e diretor de "Bullying, o Musical" (indicado a melhor evento pelo Prêmio Jovem Brasileiro), "Só Se For a Dois" (indicado a versão brasileira do Broadway World Awards), além disso está encabeçando a vinda de Spamalot da Broadway para o Brasil.  

A instituição Anita Briza será a entidade beneficiada com a renda coletada. A organização trata-se de um núcleo assistencial, inaugurado em 2018, voltado para serviços de caridade, localizado na Rua Aurélia 665, no bairro da Lapa. A organização tem como missão colaborar com a reinserção social das famílias e pessoas em situação de rua que se encontram em grande vulnerabilidade social através de atividades que tem o foco na garantia de direitos sociais e emancipação.
  

Ficha técnica:
Espetáculo: 
“Mãos Dadas, O Musical”
Texto e direção: Allan Oliver 
Produção: Allan Oliver, Pietro Borba e Pietro Dal Monte 
Direção musical: Ettore Veríssimo
Direção coreográfica: Lucas Fernandes 
Elenco: Abner Depret, Amanda Bamonte, Ana Luiza Cuba, Bel Barros, Carol Cristal, Carol Pfeifer, Carol Roberto, Diego Campagnolli, Gigi Patta, Graça Cunha, Gui Leal, Guto Melo, Helga Nemetik, Jarbas Homem de Mello, José Dias, Léo Rocha, Luiza Lapa, Luiza Poroca, Manu Costa, Manu Magaldi, Manuel Marinho, Maria Clara Rosis, Marisol Marcondes, Matheus Braga, Murillo Armacolo, Pedro Arrais, Rafael Pucca, Renan Cruise, Renato Bellini, Richard Marques, Ricke Hadachi, Robson Lima, Sandra Pera, Silvetty Montilla, Simone Gutierrez, Thiago Perticarrari e Victor Garbossa
Ensemble: Ana Flávia, Celso Till, Clara Aidar, Danilo Rodrigues, Diego Fecini, Gabriela Pompilio, Gabriella Melo, João Bio, João Victor Foscelini, Júlia Bassoli, Letícia Cavalante, Lucas Marques, Luis Vasconcelos, Marcela Regenga, Marcelo Liborni, Mariana Gianotti, Mauricio Mafra, Melissa Gomes, Monalisa, Mylena Vincentin, Nathia, Nil Venâncio, Pietro Dal Monte, Rafael Cairo, Sibila Miele, Sophia Correia, Thais Tresoldi e Yan Xavier
Assessoria de imprensa: Fabio Camara
Realização: Dagnus Produções

Serviço:
Espetáculo: 
“Mãos Dadas, O Musical”
Local: Teatro Liberdade (Rua São Joaquim 129, – Liberdade), 900 lugares. Com acessibilidade para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.
Terça-feira, dia 25 de janeiro, às 20h30
Ingressos: R$ 140 (Plateia Premium), R$ 110 (Plateia), R$ 90 (Balcão A) e R$ 60 (Balcão B), através do www.sympla.com.br 
Informações: @maosdadas_musical
Duração: 140 minutos
Classificação: livre 

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

.: Regina Braga e Mariana Xavier marcam a reabertura do Teatro Unimed

Regina Braga e Mariana Xavier. Lázaro Ramos, Ana Paula Bouzas e Isabel Teixeira dirigem peças que marcam a reabertura do Teatro Unimed para o grande público. Fotos: Roberto Setton | Rodrigo Lopes


Depois de um período de cerca de dois anos fechado para o grande público, em decorrência da pandemia, o Teatro Unimed, localizado no Edifício Santos Augusta, na emblemática esquina das duas ruas paulistanas, reabre suas portas para espetáculos presenciais a partir de janeiro de 2022. E a volta será em grande estilo, com as atrizes Regina Braga, com o espetáculo "São Paulo", dedicado à capital paulista sob a direção de Isabel Teixeira, e Mariana Xavier, com a peça "Antes do Ano Que Vem", dirigida por Lázaro Ramos e Ana Paula Bouzas.

Com estreia na sexta-feira, 28 de janeiro, às 21h, "São Paulo" é um espetáculo em que a personagem principal é a própria cidade de São Paulo, com sua história, encantos, curiosidades e contradições contados por meio de músicas, textos e poesias que falam da cidade, desde a sua fundação. Textos de Roberto Pompeu de Toledo, Alcântara Machado, Mario de Andrade, Paulo Prado, José de Anchieta, Castro Alves, Guilherme de Almeida, Itamar Assumpção, Plínio Marcos, Paulo Bonfim e Drauzio Varella são entremeados por músicas de Paulo Vanzolini, Adoniran Barbosa, Luiz Tatit, Chico Cesar, Renato Teixeira e outros compositores que cantaram cenas do cotidiano e as vicissitudes dos habitantes da cidade. Os ingressos começam a ser vendidos em 10 de janeiro, pela Sympla (sympla.com.br) e nas bilheterias do Teatro Unimed.

Idealizada por Mariana Xavier, com texto de Gustavo Pinheiro, a muito divertida comédia "Antes do Ano Que Vem" tem como pano de fundo uma das datas mais simbólicas do calendário mundial: o Ano Novo. Alegre para uns e angustiante para outros, a imprevisibilidade desta celebração constitui o grande mote para o espetáculo, expondo necessidades, angústias e desejos de sete personagens diferentes que encaram a virada do ano em perspectivas bastante distintas. "Antes do Ano Que Vem" tem estreia marcada para a sexta-feira, 4 de março. Os ingressos começam a ser vendidos em 17 de janeiro, pela Sympla e nas bilheterias do Teatro Unimed.

Durante todo o período em que esteve fechado para espetáculos presenciais, o Teatro Unimed continuou produzindo cultura e lazer, com espetáculos de grande qualidade, online e sempre gratuitos, como parte do projeto Teatro Unimed Em Casa, que estreou em 2020 com Luis Miranda, em Madame Sheila, e seguiu em 2021 com o espetáculo "Dez por Dez", obra de Neil LaBute adaptada pelos Irmãos Leme e protagonizada por Angela Vieira, Bruno Mazzeo, Chandelly Braz, Denise Fraga, Eucir de Souza, Ícaro Silva, Johnny Massaro, Leopoldo Pacheco, Luisa Arraes e Pathy Dejesus; o filme-concerto "Criolo Samba em 3 Tempos"; o programa de entrevistas "Hora de Naná", comandado por Naná Karabachian, que reuniu um time de estrelas formado por Ana Carolina, Reynaldo Gianecchini, Mart’nália, Seu Jorge, Elias Andreato e Claudia Raia; o show-filme "Nordeste Ficção", com Juliana Linhares e os convidados Zeca Baleiro e Josyara; e o espetáculo infantil "Quem Matou o Leão?", celebrando os 100 anos de nascimento de Maria Clara Machado e os 70 anos de fundação d’O Tablado, e que ainda pode ser visto, grátis, até o dia 16 de janeiro, no site do Teatro Unimed (teatrounimed.com.br). Como uma iniciativa comprometida em levar a produção artística inédita e de qualidade até onde as pessoas estão, o Teatro Unimed Em Casa contribuiu para aumentar o acesso gratuito à cultura e ao lazer em tempos de isolamento social.

No período de pandemia, o Teatro Unimed chamou a atenção para iniciativas de apoio a profissionais das artes, fortemente afetados pela momento em que diminuiu a produção de espetáculos. Entre  as organizações apoiadas, o Backstage Invisível, o Fundo Marlene Colé, a APTR - Associação dos Produtores de Teatro, o GAMI – Grupo Afirmativo de Mulheres Independentes do RN e a organização humanitária I Know My Rights. Todos os profissionais envolvidos com diversas filmagens tiveram contínuos registros de condições de saúde, sendo submetidos a testes periódicos pela rede de medicina diagnóstica Alta Excelência Diagnóstica, referência em tecnologia, inovação e qualidade médica, com foco no atendimento humanizado (www.altadiagnosticos.com.br). Além disso, como prática cotidiana do Teatro Unimed e do Edifício Santos Augusta, realizou-se todo o protocolo de praxe de ações anti-Covid, com higienização contínua de equipamentos, acessórios, pisos e ambientes, uso de máscara obrigatório generalizado, higienização periódica das mãos, amplo distanciamento social e desinfecção diária dos locais.

Teatro Unimed: Iniciativa da Desenvolvedora REUD e projeto do cultuado arquiteto Isay Weinfeld, o Teatro Unimed está localizado em um dos pontos centrais da cidade de São Paulo: esquina da Rua Augusta com a Alameda Santos, a apenas uma quadra da Avenida Paulista. Com curadoria da programação feita por Monique Gardenberg, Carlos Martins e Jeffrey Neale, da Dueto Produções, o Teatro Unimed é voltado para espetáculos de alta qualidade e nunca antes exibidos na cidade, como o musical Lazarus, de David Bowie, com o qual abriu suas portas em agosto de 2019, e Madame Sheila, com Luis Miranda, que deu início, em 2020, ao projeto Teatro Unimed Em Casa, sendo visto online por mais de 80 mil pessoas em 40 países. Muito versátil, com o que existe de mais moderno em tecnologia cênica, ideal para espetáculos de teatro, música, dança, eventos, gravações e transmissões ao vivo, o Teatro Unimed é todo revestido em madeira, com 249 lugares, palco de 100m2, boca de cena com 12m de largura e fosso para orquestra. Primeiro teatro criado por Isay Weinfeld (responsável pelos projetos dos hotéis do Grupo Fasano, do residencial Jardim, em Nova York, e do Hotel InterContinental, em Viena), o Teatro Unimed ocupa o primeiro andar do sofisticado edifício projetado pelo arquiteto, o Santos Augusta, empreendimento da REUD, combinação única de escritórios, café, restaurante e teatro. Elegante e integrado ao lobby no piso térreo, o Perseu Coffee House é a porta de entrada do Santos Augusta. Com mobiliário vintage original dos anos 50 e 60, assinado por grandes nomes do design brasileiro, como Zanine Caldas, Rino Levi e Carlo Hauner, e uma carta de cafés, comidinhas e drinks clássicos, é o lugar perfeito para encontros informais, desde um café da manhã até o happy hour. O Casimiro Ristorante é uma iniciativa de um dos mais admirados e tradicionais restaurantes de São Paulo o Tatini, fruto da dedicação de três gerações de profissionais voltados para a gastronomia italiana de qualidade: Mario Tatini, Fabrizio Tatini e Thiago Tatini.


Teatro Unimed

Edifício Santos Augusta, Al. Santos, 2159, Jardins, São Paulo

Capacidade: 249 lugares

Acesso para pessoas com mobilidade reduzida

teatrounimed.com.br | facebook.com/TeatroUnimed | instagram.com/teatrounimed


quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

.: Exposição do projeto Quarantine no Sesc Ipiranga tem obras de 31 artistas


A iniciativa, que também dá nome à exposição no Sesc, partiu de um experimento coletivo que buscou repensar, reagir e reimaginar o impacto causado pela pandemia de Covid-19 no mercado de artes no Brasil. Na imagem, a obra "não (nbp)" (2000), de Ricardo Basbaum.


O Sesc Ipiranga exibe a mostra "Quarantine". A exposição reúne obras de 31 artistas contemporâneos - de diferentes partes do Brasil - incorporadas ao Acervo Sesc de Arte a partir de iniciativa concebida como resposta aos impactos que o mundo passou a enfrentar diante da pandemia de Covid-19 e, em particular, no campo das artes visuais.

Idealizado e coordenado por Cristiana Tejo, Julia Morelli, Lais Myrrha e Marilá Dardot, o projeto - que dá nome também à exposição no Sesc - estabeleceu uma espécie de cooperativa de artistas e disponibilizou suas obras a colecionadores, todas pelo mesmo valor. O montante arrecadado foi repartido igualmente entre os participantes, sendo uma parcela revertida para o fundo emergencial de apoio às pessoas trans afetadas pela Covid-19 e assistidas pela Casa Chama.

Entre as obras adquiridas por meio do projeto para a coleção permanente do Sesc São Paulo - e exibidas nesta mostra na unidade do Ipiranga - estão desenhos, gravuras digitais, trabalhos de arte sonora e outros formatos, vídeos, fotos e conjuntos de instruções para ações artísticas de Ana Lira, Arissana Pataxó, Armando Queiroz, Bruno Faria, Caetano Costa, Clarice Cunha, Daniel Lie, Denilson Baniwa, Fabiana Faleiros, Fabio Morais, Fabio Tremonte, Fernando Cardoso, Janaína Wagner, João Loureiro, Luanda Patrícia Francisco, Lucas Bambozzi, Manauara Clandestina, Marcellvs L., Marcia Xavier, Marco Paulo Rolla, Mariana de Matos, Marta Neves, Maurício Ianês, Nicolás Robbio, Paulo Bruscky, Rafael R.G., Ricardo Basbaum, Romy Pocztaruk, Traplev, Yana Tamayo e Yuri Firmeza.

Ao incorporar essas obras à sua coleção e apresentá-las na mostra "Quarantine", o Sesc reforça seu papel educativo por meio do estímulo à produção artística e da exposição dos públicos a trabalhos que tratam de temas urgentes. A entrada em qualquer unidade do Sesc no estado de São Paulo é permitida somente após a apresentação do comprovante das duas doses da vacina contra a covid-19 (ou do comprovante de vacinação em dose única) para maiores de 12 anos e documento com foto. O uso de máscara cobrindo boca e nariz é obrigatório durante a permanência nas unidades.


Cooperação como resposta aos impactos causados pela ameaça viral
Em março de 2020, o mundo se viu diante de uma situação que repentinamente trouxe a interrupção do cotidiano, um assolamento de incertezas e o aprofundamento de desigualdades já existentes. Desdobra-se dessa conjuntura a necessidade de se (re)pensar um modelo político e econômico e agir a partir de novas formas de cooperação. "Sem a ação coletiva, não há solução", é a resposta do projeto Quarantine para repensar, reagir e reimaginar o impacto causado pela pandemia de covid-19 no mercado de artes no Brasil.

A iniciativa das artistas Lais Myrrha e Marilá Dardot, da curadora Cristiana Tejo e da fundadora da plataforma 55SP Julia Morelli, propôs a colaboração mútua. As obras foram pensadas de modo a serem enviadas digitalmente e realizadas (baixadas, impressas e/ou executadas) pelos compradores. Os trabalhos só eram visualizados após a compra. 

A iniciativa, que também dá nome à exposição no Sesc, partiu de um experimento coletivo que buscou repensar, reagir e reimaginar o impacto causado pela pandemia de Covid-19 no mercado de artes no Brasil. "Quarantine" molda-se então como um experimento coletivo de reimaginar o modelo econômico para as artes com a participação de mais de quarenta artistas de todas as regiões do país, em distintos momentos de trajetórias, gêneros e raças. 

Os trabalhos realizados durante a quarentena tiveram o mesmo preço e todas as obras que foram vendidas tiveram seu valor repartido entre os colaboradores. Parte do valor arrecadado foi doado ao fundo emergencial de apoio às pessoas trans afetadas pela pandemia e assistidas pela Casa Chama, organização civil de ações socioculturais com foco em artistas transvestigêneres.


Sobre o Acervo Sesc de Arte
O Acervo Sesc de Arte abrange pouco mais de duas mil obras permanentemente visitáveis nas unidades da instituição em todo o estado de São Paulo. Esse patrimônio voltado à ação educativa do Sesc no campo das artes visuais, com frequência, integra também recortes de exposições temporárias, estabelecendo relações com outras obras.


Serviço
"Quarantine"
Visitação em dezembro: até dia 30 de dezembro, terça a sábado, das 10h às 20h. Domingos e feriados, das 10h às 18h. Exceto dias 24, 25, 26 e 31 e dezembro.
Visitação a partir de janeiro: de 4 de janeiro a 30 de sabril de 2022, de terça a sábado, das 10h às 21h30. Domingos e feriados, das 10h às 19h. Classificação: livre. Grátis.

É indispensável a apresentação do cartão de vacinação que comprove a aplicação das 2 doses dos imunizantes ou da dose única. O uso de máscaras nos espaços é de caráter obrigatório durante toda a permanência na unidade. Grátis. 


Sesc Ipiranga
2.º andar
Rua Bom Pastor, 822 - Ipiranga | (11) 3340 - 2035
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