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terça-feira, 29 de outubro de 2024

.: Luiz Rufino estreia na Paz & Terra com livro que convida a reimaginar o Brasil


Nas deliciosas crônicas de "Cazuá: onde o Encanto Faz Morada", o escritor e professor Luiz Rufino apresenta um país para muito além do que se conhece nos livros de história. Os textos convidam a reimaginar o Brasil, numa dimensão que vai além da casa e da rua: o encanto. Rufino lembra que, na memória ancestral lavrada nos chãos de um Brasil profundo, o cazuá é onde a vida se aconchega como espanto, festa, peleja, mistério e devoção. 

Este livro abriga crianças que vadeiam com santos, malandros que se misturam com trabalhadores, flores que se encruzam com facas, plantas que conversam com gente, roças que se irmanam com matas, quintais, esquinas e terreiros - porque nesses espaços de convívio e intimidade, que são também ambientes preciosos para invenção de mundos, coabitam as histórias de cada um e de nossa gente, deste e de outros planos. Afinal, a força das coisas não está só naquilo que aparenta ser e que se reduz ao que chamam de materialidade. 

A beleza acontece quando uma coisa toma a outra como morada; planta, pedra, rio, bicho, comida, tambor e gente, tudo isso pode ser morada de encanto. Por isso, este livro é um singelo altar brasileiro. E, para quem entoar suas palavras ou carregá-lo na bolsa ou debaixo do braço, pode ser também um patuá. Rufino persegue atentamente as trilhas cotidianas, disponibiliza a escuta de forma atenta e bota o corpo para jogo andarilhando por espaços onde a vida acontece de forma miúda. Nessas tramas ordinárias saltam as invenções e sabedorias que fazem de ruas, mercados, encruzilhadas, barracões, botequins, rodas e os seus praticantes o próprio movimento de escrita do livro. 

Escutador das histórias dos vários cantos do Brasil, o autor as adentra para lê-las em suas várias camadas. A escrita aqui se confunde com outros fazeres, como os de quem faz fé no jogo, na ginga, brinca e brinda o gole para espantar a miséria. Uma escrita de corpo inteiro que caminha pelos subúrbios cariocas, invoca memórias do sertão nordestino, bate cabeça nos terreiros, vadeia em quintais, pede licença a rua, dribla os aperreios da trívia e firma as poesias passadas de boca em boca. 

O balaio de histórias trazido por Rufino faz valer aquilo que Antonio Bispo dos Santos chamou de “oralizar a escrita”. Um fazer que revela que os saberes correm diferentes mundos e tempos para baixar nos mais diferentes corpos e fazer da vida um inacabado rito cotidiano. “Se a casa invoca a obra, o cazuá diz sobre o espírito das coisas, daí ele se firma na miudeza, na experiência ordinária, no repertório pé de chinelo próprio das sabedorias batedoras de perna. Nessa morada de encanto, da fresta, da porteira entreaberta, se avista a imensidão do mundo”, diz Luiz Rufino, sempre com a poesia como norte. Compre o livro "Cazuá" neste link.


Sobre o autor
Luiz Rufino
é carioca, criado no subúrbio, filho de pai e mãe cearenses, neto de vaqueiros e lavradores. Tem as ruas, as rodas, os quintais e os terreiros como lugar de formação. É professor da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Rufino escreveu diversos livros, entre eles "Pedagogia das Encruzilhadas" (Mórula, 2019) e "Vence-demanda: educação e Descolonização" (Mórula, 2021). "Cazuá" é a estreia dele na editora Paz & Terra. Garanta o seu exemplar de "Cazuá" neste link.


Ficha técnica
"Cazuá: onde o Encanto Faz Morada"
Editora: Paz & Terra
Autor: Luiz Rufino
172 páginas
Compre o livro neste link.

domingo, 20 de outubro de 2024

.: Grátis: série de "Contos Maravilhosos" será lançada em São Paulo

As três obras inéditas trazem aos leitores contos tradicionais do Egito, Coreia e Havaí, apresentando lendas que revelam a fantasia, aventuras e encanto presentes no cotidiano


Para os pais que quiserem desfrutar de uma programação literária com conteúdo lúdico e educativo, essa é a hora! A série infantil "Contos Maravilhosos", composta pelos livros "Contos Maravilhosos - Oriente Médio" (Egito), "Contos Maravilhosos - Ásia" (Coreia) e "Contos Maravilhosos - Pacífico" (Havaí), será lançada no dia 26 de outubro, das 14h00 às 16h00, no Museu A Casa do Objeto Brasileiro (loja) e terá distribuição gratuita. 

O objetivo das três obras inéditas é difundir histórias infantis e juvenis de forma gratuita, introduzindo os pequenos ao mundo literário e apresentando a eles narrativas tradicionais de outros países, sendo assim uma opção fundamental para fazer com que as crianças possam saber mais sobre a cultura de outros continentes e exercitar a imaginação. A realização é do ISPAC (Instituto São Paulo de Arte e Cultura), Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e Governo Federal.



Contos Maravilhosos - Oriente Médio (Egito)
Tradução/Adaptação: Maria Carolina Gonçalves
Ilustração: Melissa Lagôa
O livro reúne seis contos clássicos do Egito Antigo: “O Marinheiro Náufrago”, “O Camponês e o Operário”, “As Aventuras de Sinué”, “Setna e o Livro Mágico”, “A Tomada de Jopa” e “O Destino do Príncipe”. As histórias exploram um universo de animais falantes, objetos mágicos e decisões que transformam vidas, ambientadas em cidades como Mênfis e Copto, no delta do rio Nilo. Essas narrativas foram originalmente escritas em papiros, o principal material utilizado para registrar textos na época. O papiro, produzido a partir de uma planta nativa do Egito, foi fundamental para a preservação de decretos e histórias por séculos, embora muitos documentos tenham se perdido com o tempo. Os escribas desempenhavam um papel essencial ao registrar essas histórias. Quando alguns papiros foram encontrados incompletos, a imaginação ajudou a preencher as lacunas, mantendo vivas as narrativas que sobreviveram ao passar dos séculos.



Contos Maravilhosos - Ásia (Coreia)
Tradução/adaptação: Serena Park
Ilustração: Melissa Lagôa e Sung Ju Na
As histórias deste livro, que há séculos emocionam e encantam as crianças da Coreia, têm uma conexão profunda com a vida, os costumes e a religião deste povo. Agora, leitores brasileiros também têm a oportunidade de se fascinarem com esses contos tradicionais coreanos, que trazem ao presente ensinamentos do passado e transmitem sabedoria ancestral. O livro reúne narrativas que surgiram desde os primórdios da nação coreana, trazendo lições de vida por meio de deuses, feitiços, animais encantados e também pessoas comuns, cujas histórias oferecem fascínio e aprendizados igualmente valiosos. As lendas relatadas aqui se mantiveram vivas ao longo do tempo por terem sido compartilhadas de geração em geração.


Contos Maravilhosos - Pacífico (Havaí)
Tradução/Adaptação: Yara Camillo
Ilustração: Ivan Coutinho
O livro é composto por seis contos que foram traduzidos e adaptados da obra “Legends of Gods and Ghosts - Hawaiian Mythology”, de William Drake Westervelt. A autora reuniu e traduziu, diretamente do idioma havaiano, relatos sobre os costumes, mitos e folclore, revelando o modo como o povo havaiano sentia e percebia o mundo. Além de trazer temáticas fascinantes e novas ao leitor, a obra também é um estudo etnológico enriquecedor. Entre as informações e referências importantes sobre a cultura havaiana, estão histórias originalmente publicadas há mais de um século. A adaptação procurou preservar a essência do original, ao mesmo tempo em que apresenta as lendas em formato de conto. Nesta obra, o leitor é convidado a mergulhar nas lendas e paisagens havaianas, conhecendo mais sobre a atmosfera mágica de um povo ancestral cujos descendentes ainda habitam as ilhas do Havaí.


Serviço
Lançamento da coleção "Contos Maravilhosos"
Local: Museu A Casa do Objeto Brasileiro - loja
Av. Pedroso de Morais, 1216 - Vila Madalena/São Paulo
Data: 26 de outubro de 2024
Horário: das 14h00 às 16h00
O evento é gratuito e aberto ao público, bastando chegar ao local no dia e horário mencionados.

quarta-feira, 14 de agosto de 2024

.: “O Picapau Amarelo” chegará a todos os lares com o lançamento do +SBT


Série original já está entre as produções mais vistas da versão beta do streaming gratuito da emissora e contará com produtos licenciados. Foto: João Raposo/SBT


O SBT celebra os 105 anos da obra infantil mais famosa de Monteiro Lobato com um presente para toda a família. Desde o dia 1° de julho, a série original “O Picapau Amarelo” está disponível na versão beta do streaming gratuito +SBT e, em breve, todos poderão acompanhá-la no lançamento oficial da plataforma em 18 de agosto. A atração, inclusive, ficou em primeiro lugar entre as produções mais vistas no mês de estreia, mantendo-se até hoje no "top 3" da plataforma.

Uma criação de Jefferson Cândido adaptada de "O Sítio do Picapau Amarelo", a série chega com uma nova roupagem, onde a turminha sai dos livros para as telinhas ao longo de 15 episódios que apresentam histórias baseadas na obra original em uma formatação de quadros educativos e com duração mais curta, além de cores que agradam o público infantil, entre elas as chamadas candy colors.

Com um elenco formado por grandes artistas, a produção traz Bibba Chuqui como Tia Nastácia, Patrícia Mayo interpretando Dona Benta, Hugo Carvalho dando vida ao Visconde de Sabugosa e Débora Gomez no papel da boneca Emília. Já Pedrinho será vivido por Felipe Lago, enquanto Marianna Santos encarna Narizinho, tendo ainda Adilson de Carvalho como o Marquês de Rabicó. Ao longo da trama, muitos outros atores convidados darão vida à Cuca, Saci, Peter Pan, Anjinho, entre outros.

Uma forma de entretenimento para todas as idades, a primeira temporada será ambientada na aconchegante casa interiorana com o propósito de trazer aprendizados e diversão através da dramaturgia. Experimentos, músicas, receitas, contos e fábulas valorizam a cultura e o folclore em episódios recheados de aventura e encanto.

Os espectadores vão acompanhar Dona Benta, Tia Nastácia, Emilia, Pedrinho, Narizinho, Marquês de Rabicó e Visconde de Sabugosa em muitas aventuras e quadros, dentre os quais “As Receitas da Tia Nastácia” e “Experiências do Visconde”, que irão fazer com que as crianças do outro lado da tela aprendam brincando. Em “Serões de Dona Benta” e “Histórias da Tia Nastácia”, contos populares e histórias do mundo entram em cena com muita magia do faz de conta e do Pirlimpimpim para aguçar a imaginação e o lado lúdico de todos.

Tem também o “Emilia Visita”, onde a personagem leva o público mirim para conhecer um lugar curioso ou animais para mostra-los em seu habitat natural. Outro atrativo será “A Rádio do Picapau Amarelo”, com o lançamento de músicas e sete clipes musicais interpretados pelos atores para envolver as crianças e compor a trilha sonora da série, com os dois primeiros álbuns já disponíveis em todas as plataformas digitais de áudio.

A diversão transcende as telas e chega aos lares de todas as famílias com produtos licenciados da série em várias categorias. Os bonecos da "Turma da Emilia" chegam em dezembro, enquanto os sorvetes Amaretto e sorvetes Lolla com "Sabores do Sítio" e as almofadas da turminha pela empresa Belchior em breve poderão ser adquiridos. Outras novidades também virão nos principais segmentos de licenciamento, tais como brinquedos, alimentos, confecções e volta às aulas.

No primeiro episódio, o público acompanha a história do Marquês de Rabicó e como ele se tornou amigo de Narizinho. Depois, em “Serões de Dona Benta”, conhecer a história dos sete leitõezinhos que nasceram ali no sítio. Nas “Receitas da Tia Nastácia”, ela irá ensinar como fazer pipocas coloridas, a comida favorita do Rabicó. E, nas "Experiências do Visconde", ele e Emília ensinam a garotada uma experiência com ovos. A diversão acontece do começo ao fim.


Sobre os personagens
Emilia (Débora Gomez) - Na trama criada por Monteiro Lobato, Emilia foi feita por Tia Nastácia para a menina Narizinho. Nasceu muda e foi curada pelo Dr. Caramujo, que lhe receitou uma ‘pílula falante’ e a boneca desembesta a falar: “estou com um horrível gosto de sapo na boca”. Ela é conhecida por “abrir sua torneirinha de asneiras”, principalmente quando quer explicar algo difícil ou justificar uma ação ou vontade. Além de falar muito, também costuma trocar os nomes das coisas ou pessoas por versões de sonoridade semelhante.

Visconde de Sabugosa (Hugo Carvalho) - É um boneco feito de sabugo de milho, cuja sabedoria obteve através dos livros da estante de Dona Benta. Apesar de ser um Visconde, seu único pertence é a cartola. Nas aventuras, é sempre escolhido por Pedrinho para fazer coisas perigosas, pelo fato dele ser ‘consertável’ – se estragasse, machucasse, ou até morresse, tia Nastácia fazia outro. Uma das características mais marcantes na personalidade do visconde é que ele é muito obediente à boneca Emilia, pois tem muito medo dela, já que ela ameaça ‘depená-lo’ se ele não fizer o que ela manda.

Narizinho (Marianna Santos) - Chama-se Lúcia, mas é conhecida mesmo como Narizinho e ganhou esse apelido por conta de seu nariz arrebitado. Adora comer jabuticaba do pé, inventar reinações e conversar com sua melhor amiga e grande companheira Emília. Ela tem oito anos. É dona de Emília, a boneca falante, e também tem um primo que mora na cidade, Pedrinho, que vem passar as férias no sítio da avó de ambos os primos.

Pedrinho (Felipe Lago) - Chama-se Pedro Enerrabodes de Oliveira. É um menino bastante corajoso (seu único medo é o de marimbondo), aventureiro, neto de Dona Benta e primo de Lúcia (Narizinho). Pedrinho tem dez anos, mora na cidade e sempre vem passar as férias no sítio de sua avó. É lá que ele, junto de sua prima, a boneca Emília, o Visconde de Sabugosa e outros, tramam e aprontam várias travessuras e reinações no sítio até onde a imaginação os levar.

Tia Nastácia (Bibba Chuqui) - A extrema bondade de Tia Nastácia dava-lhe o verdadeiro ar de brasilidade, junto à sua amiga Dona Benta.  Foi pela boca de Tia Nastácia que dezenas de histórias do folclore brasileiro foram narradas, com deleite, aos meninos do sítio. Por seus lábios, personagens menosprezados do rico fabulário popular encontraram meios de chegar aos leitores mirins do Brasil. Tia Nastácia se torna, portanto, o centro das atenções em “Histórias da Tia Nastácia”. Tia Nastácia é a personagem que representa a sabedoria popular, a sabedoria do povo. Nessa nova versão, tia Nastácia será a grande mestre das crianças. Ela ensinará a contar e o abc para as crianças além de arrasar cantando em alguns clipes da série.

Dona Benta (Patrícia Mayo) -  Calma, doce, serena e contadora de boas histórias. As características definem a clássica personagem de Monteiro Lobato, Dona Benta". A personagem é uma mulher idosa que possui dois netos, Narizinho e Pedrinho, também é proprietária do sítio do Picapau Amarelo junto com Tia Nastácia. Muito sábia, sempre ensina coisas novas aos netos, informando-os sobre a cultura do Brasil e do mundo.

Marquês de Rabicó (Adilson de Carvalho) -  Ele é um porco gordinho e guloso, que adora comer jabuticabas e que ganhou este nome por ter somente um toquinho de rabo. Ele morre de medo de Tia Nastácia, que sempre tenta colocá-lo na panela. Rabicó é marido de Emília, que só se casou com ele por interesse em se tornar marquesa. Isso se deve ao fato de que Narizinho enganou a boneca dizendo que Rabicó na verdade era um marquês descendente da nobreza, e que uma bruxa havia o transformado em porco e que só voltaria a ser gente quando ele encontrasse um certo anel na barriga de certa minhoca.

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

.: "Shakespeare Embriagado" segue em cartaz no Espaço Manivela em agosto


Munidos de álcool, atores encenam adaptação de Hamlet no Espaço Manivela, na Vila Leopoldina. Foto: Marcos Moraes


Já imaginou como seriam as clássicas peças de Shakespeare se os atores estivessem bêbados? Esse é o mote do espetáculo "Shakespeare Embriagado", que troca o teatro pelo bar para festejar a obra do dramaturgo inglês como você nunca viu. Muito improviso, plateia comandando cenas, risadas e bebidas! É isso que você encontrará no Espaço Manivela, na Vila Leopoldina, que durante o mês de agosto recebe o espetáculo Shakespeare Embriagado em sessões sempre às  quintas. O local abre às 18h e o espetáculo tem início às 20h30, com cerca de 1 hora de duração. Coquetéis e aperitivos estarão disponíveis para consumo da plateia durante a apresentação.

O diretor Dagoberto Feliz faz uma adaptação de Hamlet, príncipe dinamarquês que busca vingar a morte do pai. O espetáculo mistura o texto original com a liberdade do improviso dos atores, que constroem novas possibilidades junto com a plateia. “A função do elenco é contar a história completa. O tempo e o álcool podem alterar a forma de contá-la, mas não seu conteúdo”, explica Feliz.

No elenco, estão Lívia Camargo, Robert Gomez, Bruna Assis, Michel Waisman e Guilherme Tomé. A equipe é composta ainda pela dramaturgista Karol Garrett, o diretor assistente Guilherme Tomé e o diretor musical Fernando Zuben, com produção da Benjamin Produções. Para o diretor, o encanto da montagem é “fazer Shakespeare o mais ‘esteticamente popular’ possível”. “E nada melhor do que um ambiente de um bar, no qual as pessoas estejam à vontade para participar e mostrar seu entusiasmo, ou desaprovação, para o que acontece na cena”, diz.

Em cada apresentação os atores bebem um pouco, mas um dos atores bebe um pouco a mais, seja Whisky ou Tequila acompanhado, na primeira dose, por um espectador, para provar a veracidade da bebida. “Uma festa! Hilaridade e muita confusão acontecem quando os atores - alguns sóbrios e outros não - tentam manter o roteiro no trilho”, diz o produtor Henrique Benjamin, responsável pela montagem.

Com o álcool, as tragédias de Shakespeare se tornam comédias, brinca Benjamin. A plateia tem poder de decisão em várias cenas, obrigando os atores a improvisarem e manterem o foco. Cada show é diferente do outro, e cada apresentação precisa de um “patrono”, que terá uma experiência premium, um trono real com coquetel da casa e tomada de decisões importantíssimas para o desenvolvimento da trama. A plateia também pode ser escolhida como parte da “trupe de atores” ou como o “fantasma do rei”.

“Quem conhece, em pormenores, a tragédia toda poderá se divertir na comparação com o original e, para quem não conhece totalmente, a diversão estará na feitura e na descoberta dos quiprocós rocambolescos da família do Príncipe Hamlet”, aposta o diretor.


Ficha técnica
Espetáculo "Shakespeare Embriagado"
Autor: William Shakespeare. Dramaturgista: Karol Garrett. Direção Geral: Dagoberto Feliz.
Diretor Assistente: Guilherme Tomé. Direção de Produção: Henrique Benjamin. Produção Executiva: Lucas Andrade. Assistencia de produção:  Eduardo Lazoti. Direção Musical e Piano: Fernando Zuben. Elenco: Lívia Camargo, Robert Gomez, Bruna Assis, Michel Waisman e Guilherme Tomé. Fotos: Marcos Moraes. Gestão de mídias sociais: Felipe Pirillo. Programação Visual: Ton Prado. Realização: Benjamin Produções.


Serviço
Espetáculo "Shakespeare Embriagado"
Sessões sempre às quintas, 20h30
Duração: 60 minutos
Classificação: 18 anos.
Capacidade: 90 lugares.
Valor da entrada: R$ 60,00
Vendas on-line: https://bileto.sympla.com.br/event/90158
Espaço Manivela – Rua Schilling, 185 - Vila Leopoldina.

quarta-feira, 19 de junho de 2024

.: Reunião inédita de textos de García Márquez revela a gênese da Macondo


Reunião inédita de textos de Gabriel García Márquez, "A Caminho de Macondo: ficções 1950-1966" convida os leitores a mergulhar no processo de criação do universo mítico de "Cem Anos de Solidão", um dos maiores romances da literatura latino-americana. A antologia reúne todos os textos publicados pelo vencedor do Prêmio Nobel de Literatura nos quais Macondo foi tomando forma e que marcam o prelúdio da escrita de sua obra-prima. A tradução é de Ivone Benedetti, Édson Braga, Danúbio Rodrigues e Joel Silveira.

Considerado o mestre do realismo mágico latino-americano, García Márquez escreveu alguns dos maiores livros do século XX. Suas obras já foram adaptadas para filmes e minisséries, incluindo uma série baseada em "Cem Anos de Solidão", que será lançada em breve pela Netflix. Em março de 2024, a Record lançou Em agosto nos vemos, romance póstumo e inédito de García Márquez. A edição de A caminho de Macondo conta com prefácio da premiada jornalista Alma Guillermoprieto, texto que é um guia para a obra de Gabo, e nota editorial de Conrado Zuluaga, especialista na obra do autor.

Gabriel García Márquez argumentou em várias ocasiões que primeiro era preciso aprender a escrever um livro e só depois encarar a página em branco. Foram quase 20 anos “vivendo” em Macondo para que aprendesse a escrever sua obra-prima "Cem Anos de Solidão". Nesta antologia, os leitores encontrarão as publicações que precedem a escrita de sua obra mais célebre e que ilustram a gênese da mítica cidade.

"A Caminho de Macondo" reúne desde os textos seminais de 1950 a 1954, publicados inicialmente em colunas de jornais e revistas — alguns com a indicação “Apontamentos para Um Romance” —, até o conteúdo integral das obras "A Revoada (O Enterro do Diabo)", de 1955, "Ninguém Escreve ao Coronel", de 1961, "Os Funerais da Mamãe Grande", de 1962, e "O Veneno da Madrugada (A Má Hora)", de 1966, que marcam o prelúdio efervescente de "Cem Anos de Solidão".

Com prefácio da jornalista premiada Alma Guillermoprieto e nota editorial de um especialista na obra do autor, Conrado Zuluaga, esta coletânea nos introduz ao ciclo macondiano e nos guia por personagens, cenários e cheiros que viriam a compor uma das grandes maravilhas da literatura latino-americana, escrita pelo autor colombiano vencedor do Prêmio Nobel e grande mestre do realismo mágico. Compre o livro "A Caminho de Macondo", de Gabriel García Márquez, neste link.


Sobre o autor
Gabriel García Márquez nasceu em 6 de março de 1927, em Aracataca, um pequeno povoado na costa atlântica colombiana. Honrado com o Prêmio Nobel de Literatura em 1982, publicou seu primeiro conto, “A Terceira Renúncia”, aos 20 anos e, no ano seguinte, deu os primeiros passos no jornalismo. Durante mais de meio século exerceu esses dois ofícios, enfeitiçado pelo “encanto amargo da máquina de escrever”. Seu talento na arte da narrativa fez com que ele fosse considerado um escritor fascinante por milhares de leitores. Conhecido como o maior expoente do realismo mágico, sempre afirmou que: “Não há nos meus romances uma única linha que não seja baseada na realidade”. Ele foi, definitivamente, o criador de um dos universos mais ricos de significados em língua espanhola no século XX. Morreu na Cidade do México em 17 de abril de 2014. Garanta o seu exemplar de "A Caminho de Macondo", escrito por Gabriel García Márquez, neste link.

domingo, 16 de junho de 2024

.: Espetáculo "Circus Experience" celebra dez anos do Teatro J Safra


Por meio de performances exclusivas, o trabalho conta com jovens artistas com vasta experiência internacional. A idealização e criação do projeto é de Rodrigo Cauchioli. Foto: Ronnie Stein


Com performances do mais alto nível de dificuldade e complexidade, o espetáculo "Circus Experience", inédito em São Paulo, comemora os dez anos do Teatro J Safra em grande estilo. As apresentações acontecem nos dias 19 de julho, às 21h00, e 20 de julho, às 20h00. “O circo é o encontro de todas as artes, pois apresenta diversas disciplinas do mundo artístico em um único espetáculo, e tem a capacidade de entreter, encantar e inspirar aqueles que o assistem. Arte milenar, que se mistura com a história da humanidade e tem o poder de se reinventar e evoluir na mesma velocidade e intensidade que a raça humana”, comenta o diretor Rodrigo Cauchioli.

Repleto de encanto e sofisticação, o trabalho apresenta o circo em uma concepção moderna. Assim, jovens artistas brasileiros com larga experiência no cenário internacional dedicam-se a números grandiosos, sempre acompanhados de um show de luzes e de uma trilha sonora inédita e exclusiva. Quem comanda a festança é o personagem Pialito, interpretado pelo clown Marcio Pial. Com muito bom humor, ele retrata situações cotidianas e típicas da cultura brasileira.

As performances do protagonista são intercaladas pelas de Thaina Feroldi na contorção, Cecília Dimitriev no bambolê, Lucas Lopes no malabarismo e Beatriz Mendes e Gabriel Manzini nas acrobacias. “O circo tem lugar cativo no coração e na memória afetiva do povo e é o único lugar no mundo onde se pode sonhar com os olhos abertos. Tem o poder de reunir familiares e amigos, proporcionando encanto e alegria a todas as idades”, completa Cauchioli.

Ficha técnica
Artistas: Marcio Pial (Clown), Thaina Feroldi (Contorção), Cecília Dimitriev (Hula Hoop), Lucas Lopes (Malabarista), Beatriz Mendes (Hand To Hand) e Gabriel Manzini (Hand To Hand)
Operador de Luz: Rodolfo Domânico e Alexandre Lage
Operador de PA e monitor: Silvio Romualdo
Produção Executiva: Cauchioli Produção
Diretora de Produção: Thais Blanco
Coordenador de Produção: Anderson Wilian Lana
Assistente de Produção: Ronnie Stein e Andrew Lana
Produção: Complementar Produções
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
Coordenação Administrativa: Gustavo Sanna
Realização: Cauchioli Produções
Direção Geral: Rodrigo Cauchioli
Direção Artística: Rodrigo Cauchioli

Serviço
Em comemoração aos dez anos do Teatro J. Safra
Espetáculo: "Circus Experience"
Teatro J. Safra - Rua Josef Kryss, 318 - Parque Industrial Tomas Edson
Dias: 19 de julho, sexta-feira, às 21h, e ⁠20 de julho, sábado, às 20h
Classificação: livre
Duração: 60 min.
Valores: Plateia Premium: R$ 80,00; Plateia VIP: R$ 80,00; Mezanino: R$ 50,00; e Mezanino Visão Parcial: R$ 40,00
Link da venda: https://www.eventim.com.br/artist/circus-experience/?affiliate=JSA

sexta-feira, 31 de maio de 2024

.: "Letters Live", um evento que incentiva a volta às cartas escritas à mão


O "Letters Live", evento que incentiva a troca de correspondências escritas à mão, acaba de acontecer em Nova Iorque, com a participação ao vivo de Patti Smith, Peter Dinklage, Common e Christian Slater. Patti Smith, Peter Dinklage, Common e Christian Slater estavam entre os artistas que participaram da celebração da arte atemporal de escrever cartas em eventos ao vivo.

"Letters Live" fez um retorno muito esperado aos palcos de com um evento ao vivo no The Town Hall em parceria com a Montblanc, uma Maison de luxo que defende a arte da escrita desde 1906. O público nova-iorquino desfrutou de uma experiência única. -uma performance repleta de leituras de correspondência literária de alguns dos atores, músicos e autores mais emocionantes e admirados da atualidade.

Fiel à tradição do "Letter Live" de manter em segredo a identidade dos artistas até o momento em que sobem ao palco, o público foi brindado com leituras de Patti Smith, Peter Dinklage, Common, Lili Taylor, Ira Glass, Christian Slater, Louise Brealey, Sarah Cooper , Dagmara Dominczyk e Maria Popova. A noite foi acompanhada por apresentações musicais de Joan As Police Woman, Patti Smith e KeiyaA.

"Como marca enraizada na cultura da escrita, existem poucos eventos que se adaptam tão perfeitamente à nossa crença de que a palavra escrita pode ter uma influência positiva e inspiradora nas comunidades em todo o mundo. Sempre foi a nossa missão ajudar as pessoas a deixarem a sua marca, e como orgulhoso parceiro da Letters Live, temos a oportunidade de levar as palavras de autores do passado e do presente a públicos mais amplos. Palavras que, de outra forma, permaneceriam não ditas”, explica Vincent Montalescot, diretor de marketing e merchandising da Montblanc.

“É muito emocionante fazer parceria com a Montblanc, pois todos nós da Letters Live estamos confiantes de que, ao fazê-lo, seremos capazes de promover as nossas ambições globais para este empreendimento que está tão próximo dos nossos corações. Acreditamos apaixonadamente no Letters Live e na sua capacidade de se conectar com diversos públicos ao redor do mundo e de oferecer performances poderosas que deixam uma marca indelével em quem as vivencia. Trabalhar em estreita colaboração com a Montblanc apenas aumentará o impacto que podemos causar e aumentará o apoio que podemos dar às instituições assistenciais”, afirma Jamie Byng, CEO da Canongate e um dos produtores do Letters Live.

Desde que foi lançado como conceito há mais de uma década, Letters Live, um espetáculo cativante dedicado a celebrar o poder duradouro da correspondência literária, entreteve públicos em todo o mundo com mais de 70 espetáculos apresentando mais de 300 artistas de classe mundial e apoiou muitas instituições de caridade. A performance da cidade de Nova Iorque apoia orgulhosamente o trabalho da Choose Love, uma organização que fornece aos refugiados e pessoas deslocadas tudo, desde barcos de busca e salvamento até alimentos e aconselhamento jurídico.

Para marcar o retorno do show ao vivo à cidade de Nova Iorque e reviver a escrita de cartas, a Montblanc forneceu aos participantes cartões postais especialmente concebidos, prontos para que os convidados capturassem o encanto da noite elaborando cartas manuscritas para seus entes queridos. Esses cartões postais foram então depositados em caixas de correio Montblanc dentro do local, garantindo uma lembrança única e memorável tanto para os escritores quanto para os destinatários.

Este ano, a Montblanc celebra o 100º aniversário do seu ícone, o instrumento de escrita Meisterstück. Com seu design preto em forma de charuto, três anéis de ouro e pena de ouro feita à mão, a Meisterstück deixou uma marca indelével desde que apareceu pela primeira vez em 1924, tornando-se sinônimo de Montblanc como o produto mais reconhecido da Maison e um símbolo da cultura da escrita.


Sobre o "Letters Live"
"Letters Live" aconteceu pela primeira vez em dezembro de 2013 no Tabernáculo, em Londres, e rapidamente se estabeleceu como um formato de evento poderoso e dinâmico que atraiu talentos excepcionais para a apresentação de cartas notáveis, e muitas vezes oportunas, diante de um público ao vivo. Inspirado na série Letters of Note, best-seller internacional de Shaun Usher, e To the Letter, de Simon Garfield, Letters Live é uma celebração ao vivo do poder duradouro da correspondência literária. Letters Live trouxe ao palco cartas escritas por pessoas tão variadas como David Bowie, Mohandas Gandhi, Elvis Presley, Charlotte Bronte, James Baldwin e Che Guevara, e viu nomes como Benedict Cumberbatch, Olivia Colman, Ian McKellen, Kylie Minogue, Chiwetel Ejiofor, Nick Cave, Caitlin Moran, Gillian Anderson, Chimamanda Ngozi Adichie, Tom Hiddleston, Sanjeev Bhaskar, Stephen Fry e Jude Law apresentam performances únicas e extraordinárias. Os shows são produzidos por Adam Ackland, Jamie Byng, Benedict Cumberbatch, Aimie Sullivan e Shaun Usher.

quinta-feira, 16 de maio de 2024

.: Tércia Montenegro: "Cada personagem se aproxima e se distancia de seu autor"


"Cada personagem se aproxima e se distancia de seu autor", afirma Tércia Montenegro em entrevista para o Resenhando.com. Foto: Igor de Melo. Por Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 


Fotógrafa e professora da Universidade Federal do Ceará, Tércia Montenegro é um sopro de frescor na literatura brasileira. Autora de "Turismo para Cegos" "Em Plena Luz", ela acaba de lançar pela Companhia das Letras o romance "Um Prego no Espelho", , que conta a história de uma mulher que leva uma vida normal até que tem sua trajetória abalada quando pensa ver, em uma ação rotineira, o rosto do irmão falecido. Nascida em 1976, em Fortaleza, ela publicou vários livros de contos e crônicas, além de obras voltadas para o público infantil e juvenil. Nesta entrevista exclusiva, ela fala sobre literatura, processo de criação e identidade. Compre o livro "Um Prego no Espelho", de Tércia Montenegro, neste link.


Resenhando.com - O que você quis dizer com o título de seu livro?
Tércia Montenegro -
Um prego no espelho traz, desde o título, uma discussão sobre identidade. Dentro de uma narrativa familiar, como é o caso, cada pessoa se constitui com semelhanças que são reflexos de seus ancestrais.


O que é "um prego no espelho"?
Tércia Montenegro - 
O prego é esse elemento que surge como algo fixo, mas que despedaça, promove fragmentações e desvios também. Em outras palavras, a imagem do sujeito não é algo uniforme, mas sempre múltipla, no jogo de ramificações familiares.

Resenhando.com - Você acredita que os nossos antepassados têm influência na maneira que levamos a vida?
Tércia Montenegro - 
Neste livro, existe a premissa de que a vida de uma pessoa pode ser uma espécie de repetição do destino de seus antepassados, tudo de uma maneira inconsciente, é claro. "Um Prego no Espelho" trata exatamente dessa ideia de uma fissura na identidade, algo que corrompe a individualidade, cria um rasgo no sujeito. A protagonista, Thalia, decide se tornar atriz para viver várias vidas, sem saber que sua escolha acontece justamente por causa da morte de um irmão, ocorrida muito tempo atrás.

Resenhando.com - O que mais a aproxima e o que mais a diferencia de Thalia, a protagonista de seu livro?
Tércia Montenegro - 
Cada personagem se aproxima e se distancia de seu autor.  Embora Thalia seja a protagonista, ela não é a única figura importante. Claro que há pontos de semelhança entre nós, como o magistério e a incursão pelas artes, mas eu fui me surpreendendo muito enquanto escrevia Um prego no espelho. Surgiram algumas conexões, relações entre os personagens, que eu não tinha previsto inicialmente. No fundo, creio que eles se tornaram realmente uma família, e nesse aspecto chegaram a desenvolver um entendimento, uma espécie de pacto interno que eu não chegava a acessar. Em certos momentos, tive a sensação de ser uma espectadora, alguém que não podia interferir nos destinos que se desenrolavam ali, no papel. É uma experiência mágica, quando um livro ganha o próprio rumo. Talvez nesse sentido fique reforçada a ideia de que uma obra literária é quase um filho: nasce de uma pessoa, mas tem uma identidade diversa e imprevisível.

Resenhando.com - As protagonistas de seus livros sempre estão atreladas à alguma arte. Teatro, escultura, artes plásticas. Por quê?
Tércia Montenegro - 
Tenho muitas personagens ligadas às artes, porque este é um assunto que me interessa o tempo inteiro; estou sempre atenta às construções estéticas em várias linguagens. A arte me comove, fascina, inquieta; não saberia dizer sobre a importância dela para as pessoas em geral, porque só posso falar sobre mim, mas do meu ponto de vista a arte é um fator de encanto indispensável na vida.


Resenhando.com - Se pudesse relacionar seus livros a sentidos humanos, quais seriam os de "Um Prego no Espelho", "Turismo para Cegos" e "Em Plena luz"?
Tércia Montenegro - 
"Um Prego no Espelho" traz a visualidade pela cena teatral, já que a personagem Thalia é atriz. "Turismo para Cegos", a partir de uma história sobre uma artista plástica que sofre de retinose pigmentar, também é um livro que experiência o visual, assim como o táctil. "Em Plena Luz", livro sobre uma fotógrafa, mais uma vez reflete sobre as imagens. Essa é uma constante na minha literatura: penso e escrevo através das imagens; para mim, a literatura é uma arte visual.

Resenhando.com - Você se sente mais confortável como cronista, contista ou romancista? 
Tércia Montenegro - 
Cada gênero textual tem o seu apelo, dependendo do momento. Narrativas longas são propícias para momentos de retiro, quando o autor pode conviver demoradamente com seus personagens, vê-los nascer e se desenvolver. Contos já são como situações instantâneas, deflagradas  por uma ideia repentina, uma "inspiração". E crônicas são reflexões, assim como os ensaios; são maneiras de se debruçar sobre um comportamento ou um fato instigante, usando um estilo mais prosaico.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

.: Sesc Santos celebra festas populares com programação especial de Festejo


Espetáculo "O Diário de Duas Bicicletas". Foto: Geovana Fraga

No mês que é comemorado o carnaval, o Sesc Santos apresenta Festejo, uma programação que reúne espetáculos musicais, dança, vivências, oficinas e contação de histórias que trazem elementos das diversas festas populares da cultura brasileira. É uma verdadeira celebração ao encanto de festejar. Confira a programação abaixo.


"Acessórios de Folias"
A cada domingo de fevereiro, o público pode aprender a produzir um tipo diferente de acessório inspirado nas festas carnavalescas brasileiras na vivência "Acessórios de Folias", com Matheus Lípari, TeuKiwi e Mayara Andrade. Domingo, 18 de fevereiro: "Cavalo Marinho de Fitas". Domingo, 25 de fevereiro: "Máscaras de Fofão na Folia do Maranhão". Domingos, 12h às 16h. Espaço de Tecnologias e Artes. Todas as idades. Grátis. Senhas 30 minutos antes.



Solte a imaginação!
Na oficina "Colando Ideias" serão produzidos stickers em formato de ímãs que poderão ser aplicados em qualquer superfície. Com  educadores do espaço de tecnologias e artes. De 15 a 29 de fevereiro. Quintas, das 14h00 às 16h00. Espaço de Tecnologias e Artes. A partir de 10 anos. Grátis. Senhas 30 minutos antes. Foto: Jason Swaby.


"Estandartes de Mim Mesmo"
O estandarte carnavalesco é inspiração para a oficina "Estandartes de Mim Mesmo", com educadores do Espaço de Tecnologias e Artes. Nesta atividade, os participantes poderão narrar sua história e forjar seu próprio estandarte, e ao final, um desfile pelo Sesc. Sábado, dia 17 de fevereiro, das 14h00 às 16h00. Espaço de Tecnologias e Artes. Grátis. Senhas 30 minutois antes. A partir de 10 anos.

Construa seu próprio xequerê!
De 20 a 23 de fevereiro, de terça a sexta, das 19h00 às 21h00, acontece a oficina "Construção de Agbê", com Kaike Sena e Anne Alonso. O instrumento xequerê, também conhecido como agbê, é um instrumento musical de percussão criado na África e consiste em uma cabaça seca cortada em uma das extremidades e envolta por uma rede de contas. Espaço de Tecnologias e Artes. R$12,00 (credencial plena). R$20,00 (meia). R$40,00 (inteira). Inscrições on-line até dia 20 de fevereiro. A partir de 14 anos.


"Alegorias em Macramê"
A artista visual, têxtil e educadora Maria Gabrielle traz a técnica do macramê, com design criado pela própria artista, em duas oficinas: "Alegorias em Macramê - Acessório de Ombro". Dias 23 e 24 de fevereiro. Sexta (turma 1) e Sábado (turma 2), das 11h00 às 14h00. Espaço de Tecnologias e Artes. R$ 6,00 (credencial plena). R$ 10,00 (meia). R$ 20,00 (inteira). Inscrições on-line até dia 24 de fevereiro. A partir de 16 anos. E a oficina "Alegorias em Macramê - Maxi Colar". Dias 23 e 24 de fevereiro, sexta (turma 1) e sábado (turma 2), das 15h00 às 18h00. Espaço de Tecnologias e Artes. R$ 6,00 (credencial plena). R$ 10,00 (meia). R$ 20,00 (inteira). Inscrições on-line de 13 a 24 de fevereiro. A partir de 16 anos.


"Miniaturas de Bumba Meu Boi"
Na oficina "Miniaturas de Bumba Meu Boi", com mestre Valdeck de Garanhuns e Regina Drozina, as crianças aprenderão a confeccionar miniaturas de bumba meu boi, despertando o gosto e o interesse pelo conhecimento desse extraordinário folguedo nacional, o bumba meu boi do Maranhão e de Pernambuco, marcado por sua autenticidade e beleza plástica. Sábado, dia 24 de fevereiro, das 11h00 às 13h00, e das 15h00 às 17h00. Sala 3. Grátis. Inscrições 30 minutos antes. A partir de cinco anos. Foto: Regina Drozina.



Contações de histórias
A cada sábado de fevereiro, a Cia Terezinha apresenta uma história diferente.

"Cordel de Feira"
Uma proposta que integra as linguagens de contação de histórias, música e literatura de cordel, vai contar e cantar, a Festa do Boi! Sábado, dia 17 de fevereiro, às 17h00. Auditório. Grátis. Livre – Autoclassificação. Ingressos uma hora antes.

"O Arraial do Pavão e Outras Histórias"
Num ambiente recheado de forrós e chitas, a Cia. Terezinha traz releituras da conhecida história "O Pavão do Abre e Fecha", escrito por Ana Maria Machado, bem como "Couro de Piolho", um conto recolhido por Luís da Câmara Cascudo. Sábado, dia 24 de fevereiro, às 17h. Comedoria. Grátis. Livre - Autoclassificação.

Espetáculos para crianças


Circo

Espetáculo "Fuzuás!", do grupo Teatro da Mafalda, com direção de Cibele Mateus. "Fuzuás" é uma festa com dança, poesia, bonecos, malabarismo e brincadeiras realizada por mulheres, que celebra a diversidade de negritudes e vertentes de humor, regada de musicalidade brasileira. Domingo, dia 18 de fevereiro, às 17h30. Teatro. Livre - Autoclassificação. Ingressos: R$ 10,00 (credencial plena). R$ 15,00 (meia). R$ 30,00 (inteira). Grátis para crianças até 12 anos. Foto: Luca Meola.


Teatro
Espetáculo "Encantos, Cores e Alegria no Carnaval de Pernambuco".
Teatro de Mamulengo do Mestre Valdeck de Garanhuns. Na comunidade rural de Simão e Marieta está sendo preparada uma festa. A comunidade fica em Bezerros, terra dos papangus. Simão e Marieta chamam toda a comunidade para ajudar a realizar uma bela festa com os cantos e danças e brincadeiras que caracterizam as inúmeras manifestações populares da Região Metropolitana e Zona da Mata pelo agreste e pelo sertão. Domingo, dia 25 de fevereiro, às 15h30 e às 17h30. Auditório. Livre - Autoclassificação. Ingressos: R$ 10,00 (credencial plena), R$ 15,00 (meia) e R$ 30,00 (inteira). Grátis para crianças até 12 anos. Foto: João Augusto Figueiredo.


Serviço
Sesc Santos
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida - Santos.
Telefone: (13) 3278-9800
Site do Sesc SP: https://www.sescsp.org.br/unidades/santos/
Instagram e Facebook: @sescsantos. YouTube:/sescemsantos


Venda de ingressos
As vendas de ingressos para os shows e espetáculos da semana seguinte (segunda a domingo) começa na semana anterior às atividades, em dois lotes: on-line pelo aplicativo Credencial Sesc SP e portal do Sesc São Paulo: às terças-feiras, a partir das 17h00. Presencialmente, nas bilheterias das unidades: às quartas-feiras, a partir das 17h


Bilheteria Sesc Santos - Funcionamento
Terça a sexta, das 9h às 21h30 | Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30.

sábado, 13 de janeiro de 2024

.: Peça "Shakespeare Embriagado" leva "Hamlet" para ser encenado em um bar


Munidos de álcool, atores encenam adaptação de Hamlet no Espaço Manivela a partir de 17 de janeiro. Foto: Marcos Moraes

Já imaginou como seriam as clássicas peças de Shakespeare se os atores estivessem bêbados? Esse é o mote do espetáculo "Shakespeare Embriagado", que troca o teatro pelo bar para festejar a obra do dramaturgo inglês como você nunca viu. O Espaço Manivela, na Vila Leopoldina, recebe o espetáculo a partir de 17 de janeiro de 2024, para temporada com sessões às quartas e quintas. O local abre às 18h00 e o espetáculo tem início às 20h30, com cerca de uma hora de duração. Coquetéis e aperitivos estarão disponíveis para consumo da plateia durante a apresentação.

O diretor Dagoberto Feliz faz uma adaptação de "Hamlet", príncipe dinamarquês que busca vingar a morte do pai. O espetáculo mistura o texto original com a liberdade do improviso dos atores, que constroem novas possibilidades junto com a plateia. “A função do elenco é contar a história completa. O tempo e o álcool podem alterar a forma de contá-la, mas não seu conteúdo”, explica Feliz.

No elenco, estão Ton Prado, Lívia Camargo, Robert Gomez, Bruna Assis, Michel Waisman e Guilherme Tomé. A equipe é composta ainda pela dramaturgista Karol Garrett, o diretor assistente Guilherme Tomé e o diretor musical Fernando Zuben, com produção da Benjamim Produções. Para o diretor, o encanto da montagem é “fazer Shakespeare o mais ‘esteticamente popular’ possível”. “E nada melhor do que um ambiente de um bar, no qual as pessoas estejam à vontade para participar e mostrar seu entusiasmo, ou desaprovação, para o que acontece na cena”, diz.

Em cada apresentação os atores bebem um pouco, mas um dos atores bebe um pouco a mais, seja Whisky ou Tequila acompanhado, na primeira dose, por um espectador, para provar a veracidade da bebida. “Uma festa! Hilaridade e muita confusão acontecem quando os atores - alguns sóbrios e outros não - tentam manter o roteiro no trilho”, diz o produtor Henrique Benjamin, responsável pela montagem. Com o álcool, as tragédias de Shakespeare se tornam comédias, brinca Benjamin. A plateia tem poder de decisão em várias cenas, obrigando os atores a improvisarem e manterem o foco.

Cada show é diferente do outro, e cada apresentação precisa de um “patrono”, que terá uma experiência premium, um trono real com mordomo, coquetel da casa e tomada de decisões importantíssimas para o desenvolvimento da trama. A plateia também pode ser escolhida como parte da “trupe de atores” ou como o “fantasma do rei”.

“Quem conhece, em pormenores, a tragédia toda poderá se divertir na comparação com o original e, para quem não conhece totalmente, a diversão estará na feitura e na descoberta dos quiprocós rocambolescos da família do Príncipe Hamlet”, aposta o diretor.


Ficha técnica
Espetáculo "Shakespeare Embriagado". Autor: William Shakespeare. Dramaturgista: Karol Garrett. Direção Geral: Dagoberto Feliz. Diretor Assistente: Guilherme Tomé. Direção de Produção: Henrique Benjamin. Direção Musical e Piano: Fernando Zuben. Elenco: Ton Prado, Lívia Camargo, Robert Gomez, Bruna Assis, Michel Waisman e Guilherme Tomé. Realização: Benjamin Produções.


Serviço
Espetáculo "Shakespeare Embriagado". Estreia 17 de janeiro de 2024 no Espaço Manivela. Sessões às quartas e quintas-feiras, às 20h30. Duração: 60 minutos. Classificação: 18 anos. Capacidade: 150 lugares. Valor da entrada: R$ 120,00 e R$ 60, 00. Vendas on-line: https://bileto.sympla.com.br/event/90158/d/234399/s/1595394. Espaço Manivela – Rua Schilling, 185 - Vila Leopoldina / São Paulo. Instagram @manivela_sp. Telefone: (11) 99245-4138. 

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

.: "Bom Dia Sem Companhia" chega ao streaming em versão cinematográfica


O espetáculo transcende os palcos e invade o universo digital, mantendo-se fiel à visão de seus criadores e proporcionando uma experiência única, tão real quanto lúdica, agora nas telas. A produção pode ser vista, através de compra ou locação, em plataformas como Prime Vídeo, Claro TV, Vivo Play, Google Play, Microsoft Brasil, Apple TV e YouTube.


Do mesmo criador dos musicais brasileiros e originais “Cargas D’Água - Um Musical de Bolso” , “Se Essa Lua Fosse Minha”, “O Mágico Di Ó - Um Clássico em forma de Cordel” e, mais recentemente, “Mundaréu de Mim”, o espetáculo “Bom Dia Sem Companhia” segue colhendo frutos após o sucesso de uma sessão virtual, duas temporadas em palcos paulistanos e uma trilha sonora lançada nas principais plataformas de áudio. A produção, eleita Destaque Roteiro Original no Prêmio Destaque Imprensa Digital 2022, chega agora ao streaming, com uma versão cinematográfica distribuída pela Vienna Filmes, e disponível para compra ou locação em diferentes catálogos.

Foi em meio a pandemia da Covid-19, em 2020, que nasceu o musical "Bom Dia Sem Companhia", pensado para ser uma produção híbrida que pudesse transitar entre os palcos e o audiovisual. Produzido por Vitor Rocha - sendo ele responsável também por toda a parte textual - e Luiza Porto, a dupla estrela o projeto, que não só brilha nos palcos, como também se adapta de maneira meticulosa para as telas em forma de filme, um feito inédito para o teatro musical brasileiro.

Com referências e inspirações do documentário “Showbiz Kids”, que aborda o peso da fama e fracasso de estrelas mirins em Hollywood, e a série “Fosse/Verdon”, retrato da relação mágica e complicada de amor e trabalho de duas lendas do teatro musical norte-americano, a narrativa promete se aprofundar em tons mais escuros do que o colorido e brilhante da telinha da TV, presente na estética lúdica  presente na comunicação visual, cenografia e figurinos.

Sensível e divertida, a história se desenrola em torno de Vini e Lara, ex-apresentadores mirins, que são convidados a gravar, após uma década, um especial ao vivo do antigo programa "Vini e Lara Show". Essa oportunidade desencadeia uma jornada emocional, levando-os a confrontar memórias, alegrias, frustrações e a impactante marca do sucesso passado, responsável por impactar suas vidas e amizade.

Abordando temas atuais como terapia e explorando questões relevantes, incluindo o impacto das redes sociais na criação de conteúdo infantil, a trama também mergulha em temas profundos, como ansiedade, solidão e a síndrome do impostor, que tornam o espetáculo uma obra repleta de camadas e bastante reflexiva, capturando as inquietudes da vida, para além do último ano de pandemia.

O projeto se difere também como uma obra de arte multidimensional que vai além da narrativa, cativando o público não apenas visualmente, mas também auditivamente. Com uma trilha sonora original, composta por 13 canções com letras de Rocha e música do diretor musical Elton Towersey, cada faixa convida o espectador ou ouvinte a olhar não só ao redor, mas também para dentro de si, a exemplo de “Toda História é um Pouquinho Sobre Ser Só”, “Tem Que Viver Pra Ver”, e “Gente Que Faz Bem Pra Gente”. 

A produção, capitaneada por Alonso Barros, responsável pela direção cênica e de movimento, e André Leão, responsável pela direção audiovisual e os devidos ajustes para um melhor resultado no gênero, teve sua gravação realizada no Teatro Viradalata, em São Paulo, durante dois dias de ensaios e apresentações corridas para a captação das imagens, e embora pensada para diferentes formatos, a produção sentiu necessidade de contar com uma plateia, ainda que pequena, para a cena final, e se surpreendeu, ao esgotar em apenas 4 minutos, os ingressos para uma apresentação solo, ao vivo e sem prévio aviso, o que refletiu a ansiedade do público pelo retorno às experiências teatrais presenciais.

Pouco tempo depois, "Bom Dia Sem Companhia" foi exibido on-line, em uma única apresentação no YouTube, e após alguns meses, abriu suas cortinas. Agora, a chegada do musical às plataformas de streaming representa uma nova fase para o projeto, consolidando o sucesso do projeto nas duas formas de mídia. Ao tornar-se acessível a um público mais amplo, o musical amplia seu alcance, permitindo que espectadores de todo o país, e até mesmo além das fronteiras, desfrutem dessa história envolvente e que acaba por ir de encontro ao próprio título, se tornando uma boa companheira.


Ficha técnica
Filme "Bom Dia Sem Companhia". 
Elenco: Luiza Porto, Vitor Rocha, Ana Bia Toledo, Luci Oliveira, Mikael Marmorato, Renan Rezende e Thiago Venturi. Participação especial: Anna Beatriz Simões, Lorenzo Tarantelli, Hugo Picchi, Marilice Cosenza. Idealização, texto e letras: Vitor Rocha. Músicas: Elton Towersey. Direção: Alonso Barros. Direção musical e arranjos de Elton Towersey. Direção de movimento e coreografia: Alonso Barros. Direção de arte, cenário e figurinos: Juliana Porto. Confecção de bonecos: Renan Luchon. Desenho de luz: Marina Gatti. Desenho de Som: Paulo Altafim através da Audio S.A. Produção: Luiza Porto e Vitor Rocha. Assistência de produção: Gustavo Fló e Victor Miranda. Realização: Encanto Artístico. Elenco (em ordem de aparição): Lorenzo Tarantelli (Vini criança), Anna Beatriz Simões (Lara criança), Mikael Marmorato (manipulação Galo Túlio), Hugo Picchi (voz Galo Tulio), Luci Oliveira (manipulação Pérola), Marilice Cosenza (voz Pérola), Renan Rezende (manipulação e voz Plínio), Ana Bia Toledo (manipulação Dina), Luci Oliveira (voz Dina), Thiago Venturi (manipulação Soluço), Elton Towersey (voz Soluço), Luiza Porto (Lara), Vitor Rocha (Vini), Alonso Barros (voz do produtor e diretor), Cristiane Longhi (voz da produtora) e Gustavo Fló (voz adicional). Idealização, roteiro e Letras: Vitor Rocha. Direção e montagem: André Leão. Produção: André Leão, Luiza Porto e Vitor Rocha. Direção musical, músicas e arranjos: Elton Towersey. Direção de espetáculo teatral e coreografia: Alonso Barros. Direção de arte: Juliana Porto. Assistente de direção: Sofia Savietto. Direção de fotografia: Carlos Scupê. 1° Assistente de câmera: Thiago Meira. 1 º Operador de câmera: Denis Hornos. 2º Operador de câmera: Jonathan Fernandes. Operador de steadicam: Tiago Eli. Gaffer: Claudio Castro. Desenho de luz teatral: Marina Gatti. Captação de making of: Beni Blazquez. Edição de making of: Leticia Megda. Cenário e figurinos: Juliana Porto. Assistente de arte: Victor Miranda. Confecção de bonecos: Renan Luchon. Impressão de cenário infantil: Banana Deco. Equipe Teatro Viradalata. Realização: Encanto Artístico e Vienna Filmes.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

.: Espetáculo "Shakespeare Embriagado" leva clássico inglês para um bar

Munidos de álcool, atores encenam adaptação de Hamlet no Espaço Manivela a partir de 17 de janeiro. Foto: Marcos Moraes 


Já imaginou como seriam as clássicas peças de Shakespeare se os atores estivessem bêbados? Esse é o mote do espetáculo Shakespeare Embriagado, que troca o teatro pelo bar para festejar a obra do dramaturgo inglês como você nunca viu.

O Espaço Manivela, na Vila Leopoldina, recebe o espetáculo a partir de 17 de janeiro de 2024, para temporada com sessões às quartas e quintas. O local abre às 18h e o espetáculo tem início às 20h30, com cerca de 1 hora de duração. Coquetéis e aperitivos estarão disponíveis para consumo da plateia durante a apresentação.

O diretor Dagoberto Feliz faz uma adaptação de Hamlet, príncipe dinamarquês que busca vingar a morte do pai. O espetáculo mistura o texto original com a liberdade do improviso dos atores, que constroem novas possibilidades junto com a plateia. “A função do elenco é contar a história completa. O tempo e o álcool podem alterar a forma de contá-la, mas não seu conteúdo”, explica Feliz.

No elenco, estão Ton Prado, Lívia Camargo, Robert Gomez, Bruna Assis, Michel Waisman e Guilherme Tomé. A equipe é composta ainda pela dramaturgista Karol Garrett, o diretor assistente Guilherme Tomé e o diretor musical Fernando Zuben, com produção da Benjamim Produções.

Para o diretor, o encanto da montagem é “fazer Shakespeare o mais ‘esteticamente popular’ possível”. “E nada melhor do que um ambiente de um bar, no qual as pessoas estejam à vontade para participar e mostrar seu entusiasmo, ou desaprovação, para o que acontece na cena”, diz.

Em cada apresentação os atores bebem um pouco, mas um dos atores bebe um pouco a mais, seja Whisky ou Tequila acompanhado, na primeira dose, por um espectador, para provar a veracidade da bebida. “Uma festa! Hilaridade e muita confusão acontecem quando os atores - alguns sóbrios e outros não - tentam manter o roteiro no trilho”, diz o produtor Henrique Benjamin, responsável pela montagem.

Com o álcool, as tragédias de Shakespeare se tornam comédias, brinca Benjamin. A plateia tem poder de decisão em várias cenas, obrigando os atores a improvisarem e manterem o foco.

Cada show é diferente do outro, e cada apresentação precisa de um “patrono”, que terá uma experiência premium, um trono real com mordomo, coquetel da casa e tomada de decisões importantíssimas para o desenvolvimento da trama. A plateia também pode ser escolhida como parte da “trupe de atores” ou como o “fantasma do rei”.

“Quem conhece, em pormenores, a tragédia toda poderá se divertir na comparação com o original e, para quem não conhece totalmente, a diversão estará na feitura e na descoberta dos quiprocós rocambolescos da família do Príncipe Hamlet”, aposta o diretor.


Siga a peça no @ @shakespeareembriagado

Ficha técnica:

Autor: William Shakespeare. Dramaturgista: Karol Garrett. Direção Geral: Dagoberto Feliz. Diretor Assistente: Guilherme Tomé. Direção de Produção: Henrique Benjamin. Direção Musical e Piano: Fernando Zuben. Elenco: Ton Prado, Lívia Camargo, Robert Gomez, Bruna Assis, Michel Waisman e Guilherme Tomé. Realização: Benjamin Produções.


Serviço:

Shakespeare Embriagado

Estreia 17 de janeiro de 2024 no Espaço Manivela

Sessões quartas e quintas às 20h30.

Duração: 60 minutos

Classificação: 18 anos.

Capacidade: 150 lugares.

Valor da entrada: R$60.

Vendas online: Sympla.com

sábado, 18 de novembro de 2023

.: "Wish": animação Disney tem trilha sonora original disponível


A trilha sonora de “Wish”, novíssima produção dos Walt Disney Animation Studios, já está disponível em todas as plataformas de streaming (Apple Music, Spotify, Amazon Music e YouTube Music), e também em CD e vinil. Com as vozes da atriz vencedora do Oscar® Ariana DeBose como Asha, Chris Pine como Rei Magnífico e Alan Tudyk como o bode de estimação de Asha, Valentino, o épico musical animado “Wish” chega às telas dos Estados Unidos no Dia de Ação de Graças (27 de novembro) — no Brasil, a estreia, com o título “Wish — O Poder dos Desejos”, está prevista para 4 de janeiro), quando o famoso estúdio comemora 100 anos de produção de filmes. Inspirado no legado mágico e musical de Walt Disney, “Wish” apresenta uma história e personagens originais, com sete músicas inéditas escritas pela cantora e compositora indicada ao Grammy® Julia Michaels e pelo produtor, compositor e músico vencedor do Grammy® Benjamin Rice.  Cinco canções foram lançadas antes do filme e se tornaram sensações virais, gerando mais de 60 milhões de criações no TikTok e resultando em 5,5 bilhões de visualizações.

No centro de “Wish”, como em muitos dos filmes da Disney que vieram antes dele, está a música. “Muitos de nossos filmes mais amados são musicais”, disse o produtor Peter Del Vecho. “Quando pensamos na Disney, pensamos em uma gama de emoções. Queremos nos sentir como se estivéssemos em uma montanha-russa, e parte dessa emoção vem da música.”

Ao considerar nomes para compor a música de “Wish”, os cineastas queriam encontrar alguém que pudesse oferecer um som atemporal e contemporâneo. Jennifer Lee, diretora de criação do Walt Disney Animation Studios, disse: “Julia Michaels é um talento extraordinário. Juntamente com seu parceiro de composição Benjamin Rice, criou músicas originais que inspiraram todos nós que trabalhamos no filme. Seu processo colaborativo foi muito especial, pois ela realmente se sentou conosco e conversou sobre as motivações de nossos personagens”.

Julia Michaels comentou: “A Disney esteve muito presente em minha vida durante toda a minha jornada de compositora.  As músicas de ‘Wish’ são divertidas, emocionais e sinceras.  Ben e eu tivemos que cobrir um espaço grande nas letras, então muitas das canções são sinceras e extravagantes na parte rítimica. O processo de colaboração com os cineastas foi especial”

Benjamin Rice acrescentou: “As canções são realmente muito significativas. Desde a música de abertura até os créditos finais, acho que as músicas cobrem um rico território emocional e, ao mesmo tempo, fornecem o contexto da história e o tipo de mensagem genuína que vive tanto no filme quanto fora dele”.

De acordo com Tom MacDougall, produtor musical executivo/presidente da Walt Disney Music, Michaels e Rice representam uma direção ousada para os compositores do Walt Disney Animation Studios, pois os musicais anteriores geralmente recrutavam profissionais do mundo do teatro. “Julia e Ben vêm de uma formação de compositores de música pop e trouxeram uma exuberância juvenil para o projeto — o fato curioso é que Julia é a pessoa mais jovem a escrever todas as músicas para um longa-metragem do Walt Disney Animation Studios.” Para MacDougall, Michaels e Rice preenchem todos os requisitos - e mais alguns. “Eles realizaram todos os meus sonhos para ‘Wish’”, diz MacDougall. “Há um frescor nas músicas com o qual acho que o público se conectará em muitos níveis. Acho que é fácil se envolver com essas músicas rapidamente por causa da sensibilidade moderna e clássica que foi usada em sua criação.”

Matt Walker, produtor musical executivo/vice-presidente sênior de música da Walt Disney Music, acrescentou: “Uma canção em um musical tem um propósito específico na narrativa. À medida que a história vai se construindo e a emoção vai ficando maior, é como se um simples diálogo não conseguisse transmitir todo o sentimento, e o personagem não tivesse outra escolha a não ser continuar falando por meio da canção”.


Lista de faixas de “The Wish— Original Motion Picture Soundtrack”:

“Welcome To Rosas” Performed by Ariana DeBose and Cast

“At All Costs” Performed by Chris Pine and Ariana DeBose

“This Wish” Performed by Ariana DeBose

“I’m A Star” Performed by Cast

“This Is The Thanks I Get?!” Performed by Chris Pine

“Knowing What I Know Now” Performed by Ariana DeBose, Angelique Cabral and Cast

“This Wish (Reprise)” Performed by Ariana DeBose and Cast

“A Wish Worth Making” Performed by Julia Michaels

“This Wish” Instrumental

“I’m A Star” Instrumental

“This Is The Thanks I Get?!” Instrumental

“A Wish Worth Making” Instrumental

  

Sobre “WISH”: “Wish”, do Walt Disney Animation Studios, dá as boas-vindas ao público ao reino mágico de Rosas, onde Asha, uma idealista perspicaz, faz um desejo tão poderoso que vem a ser atendido por uma força cósmica — uma pequena bola de energia sem limites chamada Star. Juntas, Asha e Star enfrentam um inimigo formidável — o governante de Rosas, o Rei Magnífico — para salvar sua comunidade e provar que, quando a vontade de um humano corajoso se une à magia das estrelas, coisas maravilhosas podem acontecer. Com as vozes da atriz ganhadora do Oscar® Ariana DeBose como Asha, Chris Pine como Magnífico e Alan Tudykas como o bode favorito de Asha, Valentino, o filme é dirigido pelo diretor ganhador do Oscar® Chris Buck (“Frozen”, “Frozen 2”) e Fawn Veerasunthorn (“Raya and the Last Dragon”), e produzido por Peter Del Vecho (“Frozen”, “Frozen 2”) e Juan Pablo Reyes Lancaster Jones (“Encanto”). Jennifer Lee (“Frozen”, “Frozen 2”) é produtora executiva, e Lee e Allison Moore (“Night Sky”, “Manhunt”) são roteiristas do projeto.

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

.: Marília Malavolta mergulha no processo criativo de Clarice Lispector


Obra reúne e destaca múltiplos exemplos de um aspecto recorrente da poética clariciana – a imagem de aderência –, apontando sua consonância com o clássico chinês I Ching


Colocar Clarice Lispector ao lado de outros gigantes da literatura, como Jorge Luis Borges e Octavio Paz, que também exploraram esteticamente o clássico chinês I Ching, e com isso desmistificar interpretações que, por vezes, limitam sua relação com o livro chinês apenas a uma dimensão oracular. É este o principal objetivo da pesquisadora Marília Malavolta em "Clarice Lispector e o Clássico Chinês I Ching: símbolos em Convergência". Neste lançamento da Editora Unesp, abrem-se novas portas para compreender a riqueza e a complexidade da poética clariciana, explorando as fascinantes convergências entre a escritora e as artes poéticas orientais.

“É quase impossível esclarecer a pluralidade sempre renovada, em movimento contínuo, segundo Marília Malavolta descreve, da literatura de Clarice Lispector”, pontua a pesquisadora argentina e professora de literatura latino-americana na University of Richmond Mariela Méndez, nas orelhas do livro. A artista plástica Maria Bonomi registra, no prefácio, que “convivi e garimpei a vida, por quase duas décadas, com Clarice para não hesitar em garantir que este livro constitui um divisor de águas para a percepção de sua existência criativa sem limites. Falo assim porque a considero a artista inspiradora máxima em qualquer tempo de escrita existencial”.

A autora nos guia por uma jornada do modo de fazer de Clarice Lispector. No primeiro capítulo, apresenta e explora a Aderência clariciana. No segundo, faz uma comparação com o conceito de Aderir chinês. No seguinte, mostra a relação específica de Clarice com o I Ching e, no quarto capítulo, revela os termos de seu valor oriental.

“Surpreendente. Atordoante. Até morrer, Clarice Lispector foi autora ‘esquisita’, indecifrável, enigmática, difícil, com poucos leitores. Chegou a ser demitida do Jornal do Brasil por “não saber escrever crônicas”, segundo o editor. Morta, em poucos anos tornou-se mito, lenda, sucesso de vendas”, pontua, na quarta capa, o imortal da Academia Brasileira de Letras Ignácio de Loyola Brandão. “O que existe de estudos em torno dela é incomparável. Agora chega o trabalho de Marília Malavolta. Excitante. Clarice vista pelo I Ching. Dos primeiros esboços da pesquisa até a publicação deste livro, se foram quatorze anos. Tudo é demorado com Clarice. Sua literatura e o I Ching. Surpreendente, fascinante. O clássico das mutações é dos mais antigos livros de filosofia chinesa. Inusitado, muitas vezes espantoso, assim devorei o livro de Marília, uma descoberta, um encanto de cada vez. Clarice, cada vez mais perene.”  


Sobre a autora
Marília Malavolta
é doutora (2016) em Estudos Literários pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), câmpus de Araraquara, e mestre (2006) em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde cursou bacharelado e licenciatura (2001) em Letras. Também na Unicamp, no Departamento de Teoria Literária do Instituto de Estudos da Linguagem, atuou como pesquisadora colaboradora de pós-doutorado, com pesquisa sobre a materialidade da escrita de Clarice Lispector  em intersecção com as artes plásticas e com a escrita ideogrâmica (2019-2021).

sexta-feira, 1 de setembro de 2023

.: "Expresso Caracol", um espetáculo para bebês no auditório do Sesc Santos


Que tal aproveitar com as crianças a programação de espetáculos infantis? O mês já começa no fim de semana no Sesc Santos. Abrindo a programação de setembro, neste sábado, dia 2, às 11h00, o espetáculo “Expresso Caracol”, da Cia. dos Pés, leva a metáfora ao pé da letra ao transformar o molusco em coração da narrativa e materializá-lo como cenografia móvel, espécie de vagão na forma de um casco espiralado que o faz medir 2,5 metros. 

Estruturado em metal e coberto de junco, ele faz às vezes de veículo, casa e camarim. É dentro e fora dele que um palhaço e uma bailarina, ambos dispensados dos respectivos circo e companhia de dança, põe fim à condição de abandonados e sublimam seus ofícios, feito ambulantes que vão de vilarejo em vilarejo, ou de país em país, num piscar de olhos, atrás de seu público. 

Mesma estratégia adotada pelos artistas da Commedia Dell'arte na Itália dos séculos XV e XV. A montagem é uma homenagem aos bastidores do fazer artístico, suas dificuldades e superações no dia a dia. Em seu jeito de pensar arte através de imagens escritas, certa vez o poeta mato-grossense Manoel de Barros pespegou: "Um caracol é a gente ser".


Cia. dos Pés
Através de pesquisas que utilizavam as técnicas verticais e o teatro, surge em 2007 a Cia dos Pés. Tendo como objetivo a convergência das artes, teatro, dança e artes plásticas a cia se fixa no corpo para observar o desequilíbrio. Partindo deste tópico, relaciona a instabilidade ao campo da cenografia, do intérprete, da cena e da ampliação para o público.  

Seus projetos envolvem um interesse na criação original, bem como a relação com questões atuais da existência. Busca a diversidade tanto de público como de formatos de trabalho, tendo sempre em vista o encanto. Dentro de seu repertório tem projetos contemplados por editais nacionais, estaduais e municipais e em 2008 - ASAS foi premiado como melhor espetáculo de rua na Feria de Teatro de Castilla y León, em Salamanca na Espanha.

Venda de ingressos 
As vendas de ingressos para os shows e espetáculos da semana seguinte (segunda a domingo) começa na semana anterior às atividades, em dois lotes:  on-line pelo aplicativo Credencial Sesc SP e portal do Sesc São Paulo:  às terças-feiras, a partir das 17h. Presencialmente, nas bilheterias das unidades: às quartas-feiras, a partir das 17h.  


Bilheteria Sesc Santos - Funcionamento    
Terça a sexta, das 9h às 21h30 | Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30.

Sesc Santos
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida - Santos. Telefone: (13) 3278-9800. Site do Sesc Santos neste link. Instagram, Facebook e Twitter: @sescsantos . YouTube /sescemsantos

sábado, 26 de agosto de 2023

.: Teatro Sérgio Cardoso recebe espetáculo infantil "A Pinta do Menino"


Com personagens carismáticos e uma história envolvente, o espetáculo é realizado para todas as crianças

O Teatro Sérgio Cardoso recebe o espetáculo baseado no livro infantil "A Pinta do Menino", escrito por Jéssica Milato, neste domingo, dia 27 de agosto, às 11h00. Com adaptação de Daniel Pereira, a peça oferece uma experiência única para as crianças, despertando sua imaginação e estimulando a aceitação das diferenças desde cedo.

Com uma estética visual cativante, os personagens ganham vida com cores vibrantes, enquanto os cenários e adereços são apresentados em preto e branco, em um estilo 2D inspirado nos adorados livros de colorir. O tema central da peça é a representatividade, reconhecendo que todos nós temos nossas peculiaridades, pintas ou marquinhas que por vezes nos incomodam, e abraçando a importância da aceitação de si mesmo e das diferenças. Essa mensagem ressoa especialmente com as crianças de seis a oito anos, que enfrentam desafios sociais e escolares, como o bullying, em seu dia a dia.

Além disso, a história aborda temas secundários igualmente relevantes, como amizade, medo de errar e ser julgado, as dinâmicas escolares, empatia e resolução de problemas. Esses elementos adicionam camadas de significado à trama, tornando-a envolvente e instigante também para crianças acima de 8 anos. Nessa fase do desenvolvimento infantil, as crianças estão se tornando mais críticas e podem se sentir pressionadas a buscar a perfeição. A peça explora essa temática de forma sensível, incentivando a autoestima e o amor-próprio, promovendo uma reflexão saudável sobre a importância de ser autêntico e valorizar quem somos.


Sinopse do espetáculo
Roberval é um garotinho adorado por todos, e sua vida é repleta de alegria e diversão. Mas sua rotina vira de cabeça para baixo quando um novo aluno surge na escola. Janjão é daqueles moleques que adoram pregar peças e zoar com as pessoas, e a pinta no rosto de Roberval se torna um alvo perfeito para suas brincadeiras.

Agora, Roberval está determinado a se livrar daquela marca que nunca o incomodou antes, e vai enfrentar todas as aventuras possíveis para se livrar dela. Baseada no livro escrito por Jéssica Milato, esta peça traz todo o encanto dos desenhos animados e dos livros de colorir para o palco, proporcionando uma experiência única e empolgante para as crianças.


Ficha técnica
Espetáculo "A Pinta do Menino". Cia. de Teatro Cenário Cultural. Autora: Jéssica Milato. Adaptação: Daniel Pereira. Direção: Daniel Pereira. Assistente de direção: Suzan Feitor. Elenco: Alan Otaviane, Bruno Oliveira, Gisele Santos, Larissa Hencklein, Patricia Machado, Priscila Pereira e Veridiana Vigatto. Cenário/Vídeo mapeado: Daniel Pereira. Adereços de cena: Daniel Pereira e Larissa Hencklein. Concepção de cenário e figurinos: Daniel Pereira. Confecção de Figurinos: Daniel Pereira, Larissa. Hencklein e Priscila Pereira. Sonoplastia/Iluminação: Daniel Pereira e Suzan Feitor. Produção: Suzan Feitor. Realização: Núcleo de Artes Cenário Cultural.

 

Serviço
Espetáculo "A Pinta do Menino". Cia. de Teatro Cenário Cultural. Local: Teatro Sérgio Cardoso - Sala Paschoal Carlos Magno. Data: Neste domingo, Dia 27 de agosto, às 11h. Ingressos: Gratuito | Uma hora antes na bilheteria do teatro. Duração: 60 minutos. Capacidade: 146 lugares + 6 espaços para cadeirantes. Classificação: livre.

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

.: Luiz Antonio Simas lança livro de crônicas relacionadas à religiosidade


O historiador carioca Luiz Antonio Simas lança o livro "Crônicas Exusíacas & Estilhaços Pelintras", lançado pela editora Civilização Brasileira, uma seleção de crônicas inspiradas no tema da religiosidade afrobrasileira. Especialista em cultura popular e religiosidade afrobrasileira, este professor do Ensino Médio por opção é aclamado pela sua leitura peculiar de Brasil e brasilidade.

Participou também do ciclo de palestras organizado pela ABL com curadoria do historiador José Murilo de Carvalho em homenagem aos 200 anos da Independência. Nesta ocasião foi saudado efusivamente pela atriz Fernanda Montenegro que exaltou a conexão que o professor estabelece com a plateia. "Você é ator, e dos bons", saudou a atriz. Simas é um dos nomes mais aguardados também do Café Literário da próxima Bienal do Livro Rio, onde será o curador do evento Sextou com Simas, nos dias 1º e 8 de setembro. Compre o livro "Crônicas Exusíacas & Estilhaços Pelintras", de Luiz Antonio Simas, neste link.


Sobre o livro
"Crônicas Exusíacas & Estilhaços Pelintras"
, do historiador Luiz Antonio Simas, traz registros de assombro e alumbramento sobre personagens das ruas brasileiras. Referência sobre cultura popular brasileira, Simas compartilha nas crônicas visões das frestas das cidades, tocado por Exu – orixá mensageiro, senhor das encruzilhadas – e seu Zé Pelintra – protetor do povo das ruas. Espécie de continuação de O corpo encantado das ruas, o livro traz texto de orelha de Luiz Rufino, professor na Uerj e autor de Pedagogia das encruzilhadas.

Temas como orixás, as esquinas, o carnaval e o improvável se misturam nos 77 textos que compõem "Crônicas Exusíacas & Estilhaços Pelintras". Estão no livro personagens vivíssimos – deste ou de outros mundos –, como Jaiminho Alça de Caixão, o “inventor” da profissão de papagaio de pirata; o maestro Tom Jobim tomando uísque com o imperador Nero incorporado em um médium; e a descida da entidade Nelson Rodrigues na Penha Circular. Aparecem também a violência do capital sobre corpos, culturas e territórios, a força do encanto, o samba e o jogo do bicho.

Os textos curtos podem ser lidos em qualquer ordem, e o próprio autor sugere que seja na rua: “no botequim, no trem, no metrô, na fila do supermercado, na porta da escola, na sala de espera do dentista, numa tarde vadia em alguma praça carioca.” Luiz Antonio Simas é parceiro de autores como Nei Lopes, com quem ganhou o Prêmio Jabuti – Livro do ano, e Alberto Mussa. Garanta o seu exemplar do livro "Crônicas Exusíacas & Estilhaços Pelintras", de Luiz Antonio Simas, neste link.


 Trecho do livro
“Penso constantemente sobre a criação do meu filho e das crianças brasileiras. É de tirar o sono. Precisamos de pedagogias cruzadas, que estimulem a meninada a conhecer o livro, o tambor, as sabedorias dos brincantes, o rumo dos ventos, os dizeres das folhas, a prosa do mato, o canto da praia, a sinfonia, o brado do bugre, os umbigos enterrados, as simpatias de Dindinha Lua, o baile, a bola, a esquina, o brinde no balcão, o saber do outro; todas essas coisas.”


Sobre o autor
Luiz Antonio Simas é mestre em história pela UFRJ, professor e escritor. Com diversos livros publicados, recebeu o Prêmio Jabuti – Livro do Ano pelo "Dicionário da História Social do Samba", em parceria com Nei Lopes. Juntos, os dois escreveram também "Filosofias Africanas". E, com Alberto Mussa, publicou "Samba de Enredo: História e Arte". Pesquisador das culturas e religiões populares, Simas é autor de "O Corpo Encantado das Ruas" e "Umbandas: Uma História do Brasil". Todos os títulos foram lançados pela Editora Civilização Brasileira. Sonetos de birosca & poemas de terreiro, seu primeiro livro de poemas, foi publicado pela Editora José Olympio.

segunda-feira, 14 de agosto de 2023

.: Dez motivos para assistir "Gatos no Museu", longa inspirado em história real


Prepare-se para uma viagem inesquecível repleta de aventuras e emoções com "Gatos no Museu". Esta nova animação de Gerry Swallow, autor de "A Era do Gelo 2", promete conquistar o coração de públicos de todas as idades. Com a exclusiva distribuição da Imagem Filmes nos cinemas nacionais, o filme se destaca como uma experiência cinematográfica original e empolgante.


1. Guardiões inesperados: gatos no museu para proteger o tesouro
Entre no intrigante universo de "Gatos no Museu" e descubra o surpreendente segredo do renomado Museu Hermitage. Não apenas abrigando obras de arte valiosas, este museu conta com uma equipe especial de gatos, cuja missão é tão nobre quanto curiosa: proteger as preciosidades artísticas e manter o espaço livre de roedores e pragas. Inspirada em uma história real, a animação apresenta as emocionantes aventuras de Vincent, um gato corajoso, e seu fiel amigo ratinho, Maurice.


2. Uma viagem de coragem e amizade: os desafios de Vincent e Maurice
Após uma emocionante escapada de uma enchente, Vincent e Maurice são resgatados por destemidos marinheiros e levados ao majestoso Museu Hermitage. Lá, eles cruzam o caminho de um esquadrão de elite composto por gatos que se dedicam a proteger as obras de arte, como a Mona Lisa. Unidos por uma amizade inquebrantável, eles enfrentam desafios empolgantes para salvaguardar não apenas o tesouro artístico, mas também fortalecer os laços que os unem.


3. Valores universais: coragem, amizade e superação de desafios
Além da aventura e da comédia, "Gatos no Museu" transmite valores universais como coragem, lealdade e a importância de superar obstáculos em nome da amizade. Os personagens, ao enfrentarem situações que colocam à prova esses sentimentos, proporcionam uma mensagem poderosa e cativante para todas as idades.


4. Pintura vivas: explorando obras de arte emblemáticas
Através dos olhos de Vincent e Maurice, os espectadores terão a oportunidade única de explorar algumas das obras de arte mais icônicas da história da humanidade. A animação dá vida a quadros famosos, adicionando uma dimensão extra de encanto visual e educação artística.


5. Animação com coração: emoções que chegam à superfície
"Gatos no Museu" transcende o entretenimento superficial e alcança os corações dos espectadores. Além de oferecer risadas garantidas, a animação convida a uma reflexão sobre a importância das conexões emocionais e do companheirismo.


6. Direção e roteiro talentosos: um time de criação de primeira
Sob a direção habilidosa de Vasiliy Rovenskiy e um roteiro elaborado por uma equipe talentosa composta por Elvira Bushtets, Fyodor Derevyanskiy e Gerry Swallow, "Gatos no Museu" se torna uma narrativa envolvente, capaz de prender a atenção de todas as idades.


7. Trilha sonora encantadora
A trilha sonora magistralmente composta por Anton Gryzlov eleva ainda mais as emoções vivenciadas pelos personagens, envolvendo os espectadores em cada reviravolta da história.


8. Uma experiência para todas as idades: da família ao amante de arte!
A beleza de "Gatos no Museu" está na capacidade da animação em cativar tanto as crianças quanto os adultos, tornando-se uma escolha ideal para famílias, amigos e entusiastas de arte que desejam uma experiência cinematográfica enriquecedora e emocionante.


9. Elenco de vozes brasileiras: personalidades que dão vida
A dublagem brasileira traz à vida os adoráveis personagens com vozes talentosas, incluindo nomes como Bruno Casemiro, Danilo Diniz e Luciana Barolli, elevando a interpretação a um nível excepcional.


10. Uma obra-prima animada: "Gatos no Museu" é imperdível!
"Gatos no Museu" é uma obra-prima animada que combina aventura, emoção e valores universais de uma maneira que certamente deixará uma marca duradoura em todos os corações. Esta é uma oportunidade única de embarcar em uma jornada emocionante e divertida no cinema. 

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.


Ficha técnica
"Gatos no Museu". Direção: Vasiliy Rovenskiy. Roteiro: Elvira Bushtets, Fyodor Derevyanskiy, Vasiliy Rovenskiy, Gerry Swallow. Produção: Roman Borisevich, Vasiliy Rovenskiy, Maxim Rogalskiy. Edição: Eduard Nuritdinov, Maksim Mironenko, Vasiliy Rovenskiy. Trilha sonora: Anton Gryzlov. Ano: 2023. Distribuição: Imagem Filmes. Classificação indicativa: livre. Dublagem brasileira: Bruno Casemiro (Visent), Danilo Diniz (Maurice), Francisco Jr (Puffin), Ramon Campos (Muffin), Renato Marcio (Boffin), Rodrigo Araújo (Maks), Henrique Canales (Brownie), Guilherme Conradi (Townie), Fernando Ferraz (Dog Black), Henrique Reis (Alexander) e Luciana Barolli (Kleopatra). Vozes adicionais: Raquel Marinho, Enrico Espada, Luiz Motta, Stela Sayuri. Placas: Vagner Santos. Direção: Renato Marcio.

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