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segunda-feira, 23 de setembro de 2024

.: Semifinalista do Booker Prize faz retrato crítico da solidão dos millennials


Em "Regras do Amor na Cidade Grande", lançado no Brasil pela editora Record, um jovem gay busca a felicidade na solitária capital coreana. Sang Young Park faz neste romance enérgico um retrato irônico e comovente da solidão dos millennials e das alegrias e desventuras da vida queer em Seul. O livro, que aborda com profundidade temas delicados, como HIV, aborto, homofobia, foi semifinalista do The International Booker Prize em 2022. O livro ganhou uma adaptação cinematográfica, estrelada por Jang Hye-jin, que atuou no celebrado filme "Parasita", e Noh Sang-hyun, ator da série "Pachinko". A estreia é prevista para outubro na Coreia do Sul. A tradução é de Adriano Scandolara.

No romance, Young é um jovem coreano que, entre os estudos e o trabalho, vive intensamente as noites de Seul e coleciona homens que conhece no Tinder. Ele e Jae-hee — sua melhor amiga, com quem divide apartamento — frequentam bares próximos, onde deixam de lado as preocupações sobre vida amorosa, família e dinheiro se jogando em rodadas de soju e cigarros que guardam no freezer.

No entanto, com o tempo, tudo muda, até mesmo Jae-hee. Depois de muitas desilusões amorosas e uma vida de solteira intensa, ela decide se casar, para surpresa do amigo. Young, então, passa a morar sozinho e divide o tempo entre alguns empregos — para pagar as contas —, a escrita e os cuidados com a mãe, com quem tem uma relação complicada e que foi diagnosticada com câncer em estágio avançado.

Na ânsia por se livrar do constante sentimento de solidão, Young busca companhia em uma série de homens, e cada um tem um impacto diferente em sua vida. Entre eles, um homem mais velho e politizado, mas que demonstra dificuldades em assumir sua orientação sexual; outro que lhe deixa algo que terá de carregar por toda a vida; e um que pode acabar sendo seu grande amor.

"Regras do Amor na Cidade Grande" é um romance que, com boas doses de humor irônico, apresenta um retrato nu e cru dos dilemas e preconceitos sofridos por um homem gay millennial na Coreia do Sul, além de nos fazer refletir de modo profundo sobre temas delicados da vida contemporânea. Ao acompanhar o amadurecimento de Young, experimentamos, de maneira visceral, o esforço pelo direito de ser quem somos e a solidão e as alegrias que emergem do amor. Compre o livro "Regras do Amor na Cidade Grande" neste link.


Sobre o autor
Sang Young Park
nasceu em Daegu, Coreia do Sul, em 1988. Formado em francês e em jornalismo pela Universidade Sungkyunkwan, cursou o mestrado em escrita criativa na Universidade Dongguk. Trabalhou como editor de revista, copywriter e consultor por sete anos antes de estrear como romancista. Em 2016, Park recebeu o prêmio sul-coreano Munhakdongne New Writers Award com o texto “Searching for Paris Hilton”, e em 2018 publicou sua coletânea de contos "The Tears of an Unknown Artist, or Zaytun Pasta", que está entre os mais lidos da Words Without Borders. Sua segunda obra e primeiro romance, "Regras do Amor na Cidade Grande", foi semifinalista do Booker Prize em 2022. Atualmente, o autor mora em Seul. Garanta o seu exemplar de "Regras do Amor na Cidade Grande" neste link.

Ficha técnica
"Regras do Amor na Cidade Grande"
Título original: "Love in the Big City"
Autor: Sang Young Park
Tradução: Adriano Scandolara
252 páginas
Editora Record | Grupo Editorial Record
Compre o livro neste link

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

.: "As Bestas": filme vencedor de vários prêmios estreia em janeiro nos cinemas

Inspirado num acontecimento real, longa narra a tensão entre um casal francês e moradores locais num pequeno vilarejo na Galícia

 

Dirigido pelo espanhol Rodrigo Sorogoyen (indicado ao Oscar em 2019 pelo curta “Madre”), "As Bestas" é uma coprodução entre França e Espanha que traz uma história de tensão marcada por excelentes interpretações de Denis Ménochet e Marina Foïs. O longa foi selecionado e exibido na mostra Première no Festival de Cannes de 2022 e, em 2023, venceu nove Prêmios Goya, a premiação mais importante da Espanha, além de ganhador do César de Melhor Filme Estrangeiro. Com distribuição da Pandora Filmes, o filme estreia nos cinemas brasileiros em 25 de janeiro de 2024.

Ménochet e Foïs interpretam Antoine e Olga, um casal francês que mora no interior da Galícia. Eles tentam tocar sua vida, mas nem sempre são bem-vindos pelos moradores locais. A tensão cresce quando surge um embate com os vizinhos, que se transforma em uma questão violenta que envolverá toda a aldeia. 

Sorogoyen assina o roteiro com Isabel Peña, e se inspirou numa história real para criar o filme. “Estudamos o caso para conhecê-lo e, assim, para nos distanciar dele, e transformá-lo em nossa ficção. Nós conhecíamos, ou acreditávamos que conhecíamos, as pessoas envolvidas. Nós sabíamos, ou pensávamos que sabíamos, suas motivações, seus sonhos. E então começamos a criar nossos personagens para a ficção. Mudamos seus nomes, idade, nacionalidade. Não queríamos contar a história verdadeira, mas algo inspirado naquele evento.”

O cenário, explica ele, é um vilarejo gradualmente abandonado, no qual os moradores locais suspeitam de todos que são estrangeiros, assim surgindo o conflito entre o local e o que é exterior.

“Um problema financeiro, mas também de identidade, no que diz respeito à propriedade da terra. Ameaças, orgulho, convivência difícil, explosões de violência, medo. Esses dois últimos elementos acabaram se tornando os eixos centrais sobre os quais a história se apoiava: violência e medo”.

Enquanto os roteiristas investigavam sobre a área onde se passaria a história, descobriram que, todos os anos, em várias aldeias próximas celebram “a rapa das bestas”, uma celebração popular que consiste em cortar as crinas dos animais selvagens para remover quaisquer parasitas antes de liberar os animais de volta para as montanhas.

“Decidimos introduzir esta tradição, que tem um poder visual esmagador em nossa história. O título menciona isso, mas, também, uma das cenas centrais tentaria ser uma alegoria do “rapa”. Quem é a besta? Antoine tenta ser pacífico diante da violência dos irmãos, mas nunca consegue se separar dele”.

Sorogoyen também conta que "As Bestas" é diferente de todos os filmes que já fez. “A natureza seria filmada como um lugar sem descanso, sem espaço. As lentes nobres continuariam retratando a beleza das florestas, mas, ao mesmo tempo, os mostraria mais fechados, sem saída, labirínticos, é assim que Olga, Antoine e os irmãos Anta se sentem. A narração seria clássica. A câmera se moveria quando os personagens se moviam, o ponto de vista seria neutro, de uma distância média. Contando tudo com objetividade. ‘Como feras’ como um western moderno, onde há um tiroteio na primeira parte e um duelo na segunda.”

Desde sua estreia, o longa, além de prêmios, recebeu diversos elogios. O Wall Street Journal disse que “ao equilibrar os motivos concorrentes dos dois lados, Sorogoyen criou não apenas um drama tenso, mas também uma parábola que é amplamente aplicável em muitas culturas neste momento.”

Já o The New York Times aponta que “a imponente Foïs conduz o filme à medida que ele se transforma em um drama contido sobre a lealdade familiar e a fortaleza feminina”

Sinopse: Antoine (Denis Ménochet) e Olga (Marina Foïs) são um casal francês que se estabeleceu, há algum tempo, numa pequena aldeia, no interior da Galícia. Lá eles levam uma vida pacífica, embora coexistir com a população local não seja tão idílico quanto eles gostariam. Um conflito com seus vizinhos, os irmãos Anta (Luis Zahera e Diego Anido), irrompe e a tensão cresce por toda a aldeia até que chega a um ponto sem retorno.


Ficha Técnica

Direção: Rodrigo Sorogoyen 

Roteiro: Rodrigo Sorogoyen e Isabel Peña

Produção:  Ibon Cormenzana, Ignasi Estapé , Anne-Laure Labadie, Jean Labadie, Nacho Lavilla, Thomas Pibarot, Rodrigo Sorogoyen, Jérôme Vidal, Eduardo Villanueva

Elenco: Denis Ménochet, Marina Foïs, Luis Zahera, Diego Anido, Marie Colomb

Direção de Fotografia: Álex de Pablo

Desenho de Produção: Jose Tirado

Trilha Sonora: Olivier Arson 

Montagem: Alberto del Campo

Gênero: drama, suspense

País: França, Espanha

Ano: 2022

Duração: 137 minutos


Sobre a Pandora Filmes: A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 30 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de filmes no Brasil revelando nomes outrora desconhecidos no país, como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos recentes incluem “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro; e os vencedores da Palma de Ouro de Cannes “The Square: A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund e “Parasita”, de Bong Joon Ho.

Paralelamente aos filmes internacionais, a Pandora atua com o cinema brasileiro, lançando obras de diretores renomados e também de novos talentos, como Ruy Guerra, Edgard Navarro, Sérgio Bianchi, Beto Brant, Fernando Meirelles, Gustavo Galvão, Armando Praça, Helena Ignez, Tata Amaral, Anna Muylaert, Petra Costa, Pedro Serrano e Gabriela Amaral Almeida.


Leia+

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sábado, 16 de setembro de 2023

.: Crítica: "OLDBOY" volta aos cinemas com trama de hipnose e incesto

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em setembro de 2023


Produção coreana de 20 anos, premiada no Festival de Cannes em 2004, reestreia nos cinemas completamente restaurado. "OLDBOY", em cartaz no Cineflix Cinemas, é uma fábula de vingança protagonizada por Choi Min-sik, (Oh Dae-su), um homem que fala com a filha num telefone público, carregando asas de anjo como presente. Contudo, ele some e é misteriosamente encarcerado por 15 enlouquecedores anos, com direito a muitas horas de televisão. 


No entanto, quando Oh Dae-su é solto, ganha cinco dias para desvendar quem foi seu raptor, além de descobrir o que aconteceu para que ele tivesse virado prisioneiro e, claro, realizar vingança. Enquanto mantém seu foco, ele ganha a companhia de Mi-do (Kang Hye-jeong) por quem se encanta. Todavia, há um jogo mental maquiavélico entre Oh Dae-su e Mi-do que garante muitas reviravoltas na trama movida por hipnose e incesto.


Adaptado de um mangá de Garon Tsuchiya e Nobuaki Minegishi, ao retornar às telonas, "OLDBOY" alcançou o mérito de fazer uma média de público por sessão boa, perdendo apenas para “Barbie”. O que confirma o fato de o tempo não ter tornado o filme obsoleto, imprimindo inclusive um visual moderno.


Filme precursor do vencedor do Oscar "Parasita", da série de sucesso "Round 6", da trilogia de vingança do diretor Park Chan-wook, "Mr. Vingança" (2002), "Oldboy" (2003), "Lady Vingança" (2005), garante cenas de tortura que facilmente fazem o público se contorcer, uma vez que são retratadas com naturalidade. Apesar das sequências com certos exageros, no estilo dos filmes do lutador de artes marciais, Chuck Norris, ou das até excessivas explicações sobre o que levou a que para Oh Dae-su, "OLDBOY" é um filme a ser apreciado ainda nos dias de hoje em tela grande de cinema. Vale a pena!

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 


"Old Boy" ("Oldeuboi") Ingressos on-line neste link
Gênero: drama, suspense, ação. Classificação: 18 anos. Duração: 1h59. Ano: 2003. Idioma: coreano. 
Distribuidora: Pandora Filmes. Direção: Park Chan-WookRoteiro: Park Chan-Wook, Jo-Yoon Hwang. Elenco: Min-sik Choi, Yoo Ji-tae, Kang Hye-Jeong. Sinopse: Oh Dae-su (Choi Min-sik) é um homem comum, bem casado e pai de uma garota de 3 anos, que é levado a uma delegacia por estar alcoolizado. Ao sair ele liga para casa de uma cabine telefônica, para logo em seguida desaparecer, dexando como pista apenas o presente de aniversário que havia comprado para a filha. Pouco depois ele percebe estar em uma estranha prisão, onde há apenas uma TV ligada, no qual ele recebe pouca comida e respira um gás que o faz dormir diariamente. Através do noticiário da TV ele descobre que é o principal suspeito do assassinato brutal de sua esposa e sem ter outra opção, ele passa a se adaptar à escuridão de seu quarto e a preparar seu corpo e sua mente para sobreviver à pena que está sendo obrigado a cumprir sem saber o porquê.

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

domingo, 19 de março de 2023

.: "Memórias do Caos": teatro, cinema, literatura e foto no Sesc Bom Retiro


Marat Descartes dirige a atriz Magali Biff, em peça que enfoca as  mudanças climáticas e põe em cena ensaio fotográfico inédito de Bob Sousa. A trama é uma adaptação livre do romance "The Memoirs of a Survivor", da inglesa Doris Lessing, Prêmio Nobel de Literatura. Foto: Bob Sousa



Unindo literatura, teatro, fotografia e cinema, "Memórias do Caos" apresenta ao espectador uma narrativa híbrida na estreia que acontece no dia 17 de março, às 20h, no Sesc Bom Retiro. A montagem é uma adaptação livre do romance "The Memoirs of a Survivor", da inglesa Doris Lessing, vencedora do Prêmio Nobel de Literatura.

A direção é de Marat Descartes e o elenco conta com Magali Biff, Tatiana Thomé, Humberto Morais e Der Gouvêa. Trazendo para a cena um ensaio fotográfico inédito de Bob Sousa, o projeto tem curadoria da jornalista e roteirista Beatriz Carolina Gonçalves, que também assina a dramaturgia do espetáculo. A temporada vai até 23 de abril com sessões sempre sextas e sábados, às 20h, domingos e feriados, às 18h.   

A peça se passa num futuro próximo, após uma grande catástrofe. Em meio a uma sociedade degradada, convulsionada por cataclismos, vírus, refugiados e gangues de crianças dessocializadas, uma mulher e uma menina – acompanhada por seu cão – tentam sobreviver, ressignificando o passado em busca de uma nova utopia.  

A ação da peça se divide em dois níveis: o tempo presente, local do colapso social, onde a ação transcorre, e o mundo em ruínas atrás da parede, tempo do inconsciente, apresentado por meio do ensaio fotográfico de Bob Sousa, que vai acompanhar a mulher no resgate de suas memórias. Narrativa dentro da narrativa principal, o ensaio fotográfico se inspira no famoso média-metragem "La Jeteé", do cineasta e fotógrafo francês Chris Marker.  

O espetáculo tem como centro gravitacional a crise climática, provocada pela ação humana, que está levando o planeta a um ponto de não retorno. “Não se trata mais de crendices apocalípticas”, diz Marat Descartes. “Trata-se de compreender definitivamente que nossa sobrevivência depende antes de tudo de uma mudança de atitude coletiva e urgente, em que cada indivíduo deixe de agir como um parasita estúpido e inconsequente e passe a viver de forma simbiótica, cooperativa, em colaboração e com respeito por toda forma de vida com quem coexistimos”.  

Numa linha semelhante de raciocínio, a autora reforça a necessidade de se criar conteúdos que estimulem a discussão sobre o momento crítico que estamos vivendo. “É preciso contar histórias que estimulem a compreensão sobre o nosso lugar na Terra e a nossa capacidade de engendrar um futuro possível, diverso e plural, construído sobre as ruínas da sociedade industrial”, afirma. “'Memórias do Caos' pretende ser uma dessas histórias, contada com o intuito de refletir sobre o tempo de crise em que vivemos, tanto no âmbito dos afetos quanto na realidade extrema do planeta”

Com figurinos de Fabio Namatame, cenário e desenho de luz de Marisa Bentivegna, trilha sonora de Natalia Mallo, direção de movimento de Gisele Calazans, o projeto foi contemplado com o ProAC Edital Expresso Direto 37/2021, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. 

Ficha técnica:
Concepção e dramaturgia: Beatriz Carolina Gonçalves. Direção: Marat Descartes. Ensaio fotográfico: Bob Sousa. Elenco: Magali Biff (Narradora), Tatiana Thomé (Emily), Humberto Morais (Gero), Der Gouvêa (Hugo); além de Marat Descartes e Gisele Calazans (no ensaio fotográfico). Figurinos: Fabio Namatame. Cenário e desenho de luz: Marisa Bentivegna. Trilha sonora: Natalia Mallo. Edição de fotografia: Leonardo Palma. Edição de vídeo: Marat Descartes e Priscila Bernardes. Assistência de direção/direção de movimento: Gisele Calazans. Assistente de figurinos: André Von Schimonsky. Assistente ensaio fotográfico: Daniela Hamazaki. Cenotecnia: Edilson Quina (Urso). Iluminador ensaio fotográfico: Marco Aurélio Olímpio. Operador de luz: Ricardo Oliveira. Operador de som: Thiago Venturi. Assessoria contábil: Hitoshi Nizhimoto. Produção executiva: Eliane Sombrio. Direção de produção e assessoria de imprensa: Texto Intermídia Assessoria de Comunicação e Produção Cultural. 


Serviço

"Memória do Caos" - Sesc Bom Retiro – SP. Alameda Nothmann, 185 - Campos Elíseos. 
Local:
Teatro. Temporada: até dia 23 de abril (exceto dia 7). Sextas e sábados, às 20h. Domingos e feriados, às 18h. Dia 14 de abril, às 14h e às 20h. Sessões com acessibilidade: Dia 1°, sábado (Libras), e dia 2, domingo (audiodescrição). Valores: R$ 12 (credencial plena), R$20 (meia entrada) e R$40 ( inteira). Duração: 70 minutos. Classificação: 16 anos. Capacidade: 291 lugares. 


Sesc Bom Retiro 
Alameda Nothmann, 185, Bom Retiro - São Paulo 
Horário de funcionamento:  terças a sextas, das 9h às 20h . Sábados 10h às 20h .Domingos e feriados, das 10h às 18h. Telefone: (11) 3332-3600. O uso de máscara é recomendado principalmente em locais fechados.  


Estacionamento do Sesc Bom Retiro (vagas limitadas)   
O estacionamento do Sesc oferece espaço para pessoas com necessidades especiais, carros de baixa emissão, carros elétricos e bicicletas. A capacidade do estacionamento é limitada. Os valores são cobrados igualmente para carros e motos. Entrada: Alameda Cleveland, 529. Valores: R$ 5,50 a primeira hora e R$ 2 por hora adicional (Credencial Plena). R$ 12 a primeira hora e R$ 3 por hora adicional (Outros). Valores para o público de espetáculos à noite R$ 7,50 (Credencial Plena). R$ 15 (Outros). Horários: terça a sexta: 9h às 20h. Sábado: 10h às 20h. Domingo: 10h às 18h. Importante: em dias de espetáculos o estacionamento funciona até o término da apresentação.     


Transporte gratuito    
O Sesc Bom Retiro oferece transporte gratuito partindo da estação da Luz. O embarque e desembarque ocorre na saída CPTM/José Paulino/Praça da Luz. Horários: Ida >Sextas e sábados, das 17h30 às 19h50. Domingos, das 15h30 às 17h50. Volta > Ao término do espetáculo de volta à Estação Luz.

domingo, 13 de novembro de 2022

.:"The Watcher": “The Gloaming” acende alerta de Dean, que fica paranóico


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em novembro de 2022


“The Gloaming” (O crepúsculo), o sexto episódio de "Bem-vindos à Vizinhança" (The Watcher), começa com uma perseguição num túnel clandestino que chega num recinto com utensílios, incluindo uma cama, algo que automaticamente remete a produção vencedora do Oscar de Melhor Filme de 2020, "Parasita". Assim, os ânimos dos personagens estão eriçados. E como o casal Nora (Naomi Watts) e Dean Brannock (Bobby Cannavale), anteriormente, ofenderam publicamente a potência policial do local, descobrem, com todas as letras, que estão sozinhos na busca do "observador" que envia as cartas ameaçadoras.

Contudo, detetive Theodora Birch (Noma Dumezweni), empenhada em chegar na identidade misteriosa vai até a ex-mulher de um potencial suspeito que, quando criança nutria paixão por duas casas da região. Mais tarde, ele enquanto professor cria uma proposta para os alunos, "Ode a uma casa". Com o tempo, a atividade vira um sucesso por 30 anos até que as palavras de amor e admiração passam para ameaças. 

Unidos no propósito de descobrir o novo "vigia" possível, Nora e Dean chegam a seguir o professor e o encurralam num corredor de supermercado. Como resposta a abordagem agressiva do casal, o senhor assume o posto de "o vigia" e fica de protnidão diante da Boulevard, 657, além deixar bastante claro o recado que tem para a família Brannock. Contudo, uma reunião um tanto que estranha acontece na casa de Pearl (Mia Farrow) que acaba sendo interrompida por Dean.

Por outro lado, Pearl solta umas verdades e um espirro acende o alerta para Dean sobre Pearl e Jasper (Terry Kinney). Embora pense que vá ter uma noite de bom sono, um pesadelo assombroso envolve o professor e o filho do casal, Carter (Luke David Blumm). Na manhã seguinte, choro e a decisão do casal de vender a casa. Mas ao sair para o trabalho, Dean encontra tempo suficiente para discutir com suspeitos.

Nitidamente, Dean é puro descontrole. Paranóico, deixa visível o quão perturbado está com toda a situação vivida. E quando os filhos sabem que a casa será vendida, há protestos de que estavam gostando de morar ali.  Mas, mesmo assim, o trio, Thedora, Nora e Dean fazem uma última análise do quadro de suspeitos que foi montado para a investigação própria. Até que uma ligação do novo corretor avisa que a oferta da casa foi cancela, pois foi feito um site. Por quem?! Aquela que sumiu do episódio: a corretora de imóveis Karen Calhou (Jennifer Coolidge) e o desfecho da série é de mudança. A hora é agora de assistir "Haunting"!

The Watcher / Bem-vindos à Vizinhança
Temporada: 1

Episódio: 6, “The Gloaming”
Exibição: 13 de outubro de 2022
Criadores: Ryan Murphy, Ian Brennan
Elenco: 
Naomi Watts (Nora Brannock), Bobby Cannavale (Dean Brannock), Mia Farrow (Pearl), Margo Martindale (Mo), Jennifer Coolidge (Karen Calhoun), Isabel Gravitt (Ellie Brannock), Terry Kinney (Jasper), Luke David Blumm (Carter Brannock).

*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

segunda-feira, 27 de junho de 2022

.: Maracujá Laboratório de Artes estreia peça adulta "Vacamundi"

Com direção de Sidnei Caria, espetáculo cômico-musical inspirado nos quadrinhos de Michele Iacocca narra a jornada épica-histórica de parasitas desbravadores que conquistam e ocupam um território não-civilizado: o corpo de uma vaca. Foto: divulgação. 

O Maracujá Laboratório de Artes estreia o espetáculo adulto "Vacamundi", que marca a quarta parceria da companhia com o premiado autor e ilustrador Michele Iacocca. A peça tem seis apresentações gratuitas ao ar livre nos Teatros Arthur Azevedo, Paulo Eiró e Alfredo Mesquita, entre os dias 2 e 17 de julho, sempre aos sábados e domingos, às 17h. A direção é de Sidnei Caria, que também está no elenco ao lado de Dani Theller, Lucas Luciano, Luiã Borges, Nayara Konno e Silas Caria.

Diferentemente das peças anteriores em parceria com Michele Iacocca ("As Aventuras de Bambolina", "Rabisco - Um Cachorro Perfeito" e "Nerina, a Ovelha Negra"), que adaptavam livros infantis sem palavras, desta vez, o grupo transpõe para o teatro uma história voltada para os públicos jovem e adulto.

"Vacamundi" é uma sátira em formato de cartum que discute o comportamento destrutivo do homem consigo mesmo e com a natureza, ao retratar parasitas que se propõem a invadir e colonizar uma vaca. O nome da peça é, segundo o próprio autor, uma espécie de trocadilho com o termo “mapa mundi”, deixando bem claro que os parasitas não estão só na vaca, mas ocupam todos os recantos do planeta Terra.

Publicado pela primeira vez em 1984, o livro tem como protagonistas diversos parasitas - endos, ectos e etc. - que se encontram no processo de colonização de uma vaca. E, apesar de seus quase 40 anos, a obra se mantém bastante atual, pois explora diversas situações relacionadas à finitude de nossos recursos naturais e sua utilização de forma descontrolada. Prova disso é que o quadrinho acaba de ser relançado pela editora Faria e Silva sem praticamente nenhuma atualização.

Para contar essa história, o Maracujá criou um espetáculo cômico-musical adulto, partindo da principal característica de seus outros trabalhos: a plasticidade visual. O grupo explora os traços do cartunista na criação de bonecos de manipulação direta e adereços cenográficos. Além disso, incluir no processo de criação outros elementos já pesquisados pelos artistas, como o teatro físico e a música ao vivo.

Inspirado pelo teatro de revista, o diretor Sidnei Caria criou várias canções originais que retratam de forma irônica aspectos diversos desse processo de colonização, com arranjos instrumentais feitos por Luiã Borges e arranjos vocais criados por Yasmin Olí. Tudo isso é cantado e tocado ao vivo (com instrumentos como violão, acordeon, teclado e percussão) pelo elenco.

Em cena, os artistas ainda se revezam para interpretar os diversos personagens dessa “saga nada heroica”, como o chefe do bando, os parasitas enamorados e os sugadores e mordedores. Completando a composição destes parasitas, os figurinos de Luciano Ferrari propõem uma releitura dos personagens desenhados pelo cartunista, trazendo texturas, cores e desenhos que auxiliam na construção da fisicalidade e comicidades propostas pelo diretor e adaptador do texto.

O espetáculo foi contemplado pelo ProAC 01/2021 de Produção e Temporada de Espetáculos Inéditos de Teatro, realizado pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Economia Criativa. 


Sinopse
Baseado na obra de Michele Iacocca, o espetáculo "Vacamundi" conta a jornada épica-histórica da conquista e ocupação, por “valentes” parasitas desbravadores, de um “território não-civilizado”: uma vaca. Para contar essa saga, o Maracujá Laboratório de Artes criou um espetáculo cômico-musical que mostra, de forma irônica, os parasitas que ocupam não só a vaca, mas o nosso planeta Terra.


Ficha técnica
Espetáculo: "Vacamundi"
Baseado no livro em quadrinhos do autor 
Michele Iacocca
Adaptação, concepção e direção:
Sidnei Caria
Assistente de direção: Lucas Luciano
Elenco: Dani Theller, Lucas Luciano, Luiã Borges, Nayara Konno, Sidnei Caria e Silas Caria
Direção musical: Sidnei Caria
Trilha sonora e arranjos instrumentais: Luiã Borges
Preparação vocal e arranjos vocais: Yasmin Olí
Músicas: Sidnei Caria
Técnico de som: Edézio Aragão
Preparação Corporal (oficina de Commedia Dell’Arte): Lucas Luciano
Direção de arte e cenografia: Sidnei Caria
Equipe de confecção de cenografia, bonecos e adereços cenográficos:
Sidnei Caria, Lucas Luciano, João Caria e Silas Caria
Figurinos e adereços: Luciano Ferrari
Confecção de adereços: Tetê Ribeiro
Coordenação de produção, administração e design gráfico: Camila Ivo
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Fotografias: Cacá Diniz e Maracujá Laboratório de Artes
Ilustrações: Michele Iacocca
Realização: Maracujá Laboratório de Artes (Laboratório de Artes Produções)
Espetáculo contemplado com o ProAC 01/2021, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.


Serviço
"Vacamundi", do Maracujá Laboratório de Artes
Ingressos:
grátis, distribuídos uma hora antes de cada apresentação
Duração: 75 minutos
Classificação: não recomendado para menores de 10 anos

Teatro Arthur Azevedo - Área externa
Apresentações:
2 e 3 de julho, no sábado e no domingo, às 17h
Avenida Paes de Barros, 955 - Alto da Mooca - São Paulo

Praça do Teatro Paulo Eiró - Área externa
Apresentações:
9 e 10 de julho, no sábado e no domingo, às 17h
Avenida Adolfo Pinheiro, 765 - Santo Amaro - São Paulo

Teatro Alfredo Mesquita - Área externa
Apresentações:
16 e 17 de julho, no sábado e no domingo, às 17h
Avenida Santos Dumont, 1770 - Santana - São Paulo


“Ninguém sabe de onde eles vieram. E eu também não quero nem saber. Pra mim seria bem melhor se eles nem chegassem a nascer. Tantas estrelas salpicadas no céu, cheias de brilho e cores... Será então que eu sou a única com sete bilhões de sugadores? Não finja que não é com você, nem tente disfarçar. O parasita é só uma imagem mas é de vocês que agora eu vou falar!”

                   (Trecho de abertura da música “A Terra Conta”, abertura do espetáculo Vacamundi)


domingo, 4 de julho de 2021

.: "Tela Quente" exibe "Parasita", vencedor do Oscar de Melhor Filme


O "Tela Quente" desta segunda-feira, dia 5 de julho, traz um dos filmes mais prestigiados dos últimos tempos, e inédito na TV aberta. O sul-coreano "Parasita" (crítica neste link), de Bong Joon Ho, levou a Palma de Ouro no Festival de Cannes de 2019 e, na 92ª edição do Oscar, ganhou o prêmio de Melhor Filme, Melhor Filme Internacional, Melhor Roteiro Original e Melhor Diretor, um feito inédito para um filme estrangeiro. O longa também ganhou estatuetas em outras premiações, como Bafta Awards, Buil Film Awards, Sydney Film Festival e Critics' Choice Movie Award.  
      
Em 'Parasita', toda a família de Ki-taek (Song Kang-ho) está desempregada, vivendo num porão sujo e apertado. Uma obra do acaso faz com que o filho adolescente da família comece a dar aulas de inglês à garota de uma família rica. Fascinados com a vida luxuosa destas pessoas, pai, mãe, filho e filha bolam um plano para se infiltrarem também na família burguesa, um a um. No entanto, os segredos e mentiras necessários à ascensão social custarão caro a todos. Jang Hye-jin, Choi Woo-shik, Park So-Dam, Lee Sun-kyun e Cho Yeo-jeong também estrelam o filme.  
 
Considerado uma obra-prima pela crítica especializada, "Parasita" também fez grande sucesso de bilheteria, arrecadando mais de 250 milhões de dólares, com sua mistura de suspense e humor, repleto de críticas sociais.  Nesta segunda-feira, dia 5 de julho, o "Tela Quente" vai ao ar após "Império". 

domingo, 16 de maio de 2021

.: Cinema dos anos 80 é tema de bate-papo no Petra Belas Artes Digital



A programação do Petra Belas Artes Digital desta semana está recheada de cultura, arte e super dicas! A nova plataforma digital com conteúdo gratuito e exclusivo produzido pela equipe do Belas Artes Grupo, leva semanalmente para os apaixonados pelo universo do cinema, cultura e arte, conteúdos exclusivos e indicações preciosas, que contam sobre o fazer cinema, o mercado cinematográfico e muito mais.

Esta semana, entre os destaques da programação, está uma deliciosa conversa sobre o cinema dos anos 1980 com os jornalistas especializados em cinema e entretenimento Miguel Barbieri, Eliane Munhoz e Lufe Steffen, com mediação de Paula Ferraz, assessora de imprensa do Belas Artes Grupo. Saiba também mais detalhes sobre a retrospectiva do Festival Finos Filmes - que acontece entre 20 de maio e 9 de junho no no Belas À La Carte. Quem dá a dica é Felipe Poroger, criador do festival de curtas que chega à sua oitava edição.

O Belas Artes Grupo agradece o patrocínio da Petra, e o apoio de seus parceiros: Alpha FM, Abraço Cultural, Casa Natura Musical, Galeria Pivô, Etc Filmes, MAM, MASP, MIS e Museu Afro Brasil.

Confira abaixo a programação completa:

18.05 l Terça-feira l 18h l Mercado | Como funciona um streaming de cinema - Vídeo 3

Juliana Brito, diretora de operação do Belas Artes Grupo, conta neste último vídeo desta série como funciona o trabalho de um streaming de filmes. Confira nesta terceira edição mais detalhes sobre os desafios, oportunidades e o sucesso do primeiro ano do Petra Belas Artes À La Carte.

19.05 l Quarta-feira l 18h l Cinema além das câmeras|O cinema dos anos 80

Confira neste vídeo uma deliciosa conversa sobre o cinema dos anos 1980. Participam do bate-papo os jornalistas especializados em cinema e entretenimento Miguel Barbieri, Eliane Munhoz e Lufe Steffen, com mediação de Paula Ferraz, assessora de imprensa do Belas Artes Grupo e cinéfila.

Sobre os participantes:

Eliane Munhoz é jornalista e foi executiva de marketing de várias empresas de entretenimento, como Sony, Paramount e Turner. Hoje é responsável pelo Blog de Hollywood e também escreve para o MSN e para o portal Ad News. E claro, ama os filmes dos anos 80.

Miguel Barbieri é formado em jornalismo pela PUC-SP e escreve sobre cinema desde 1992. Foi repórter crítico de cinema do Diário Popular e da Veja São Paulo e, agora, parte para carreira solo com seu site miguelbarbieri.com.br

Lufe Steffen é cineasta, jornalista, escritor, ator e cantor, formado em Comunicação – Rádio & Televisão na Universidade Metodista, além de formação técnica como ator na Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Como cineasta, escreveu e dirigiu 10 curtas-metragens ficcionais e dois longas documentais, os premiados “São Paulo em Hi-Fi” (2016) e “A Volta da Pauliceia Desvairada” (2012), ambos sobre a noite LGBT paulistana.

Paula Ferraz é assessora de imprensa especializada em cinema desde 2006, formada em jornalismo e pós-graduada em crítica de cinema pela FAAP. Especializou-se em lançamentos de filmes independentes e já lançou mais 600 filmes, entre brasileiros e das mais diversas nacionalidades. Entre os filmes trabalhados estão: “A Origem” (2010), “Intocáveis” (2011), “Me Chame Pelo Seu Nome” (2018), “Melancolia” (2011), “Parasita” (2019), “O Farol” (2019), “Praia do Futuro” (2013), “O Animal Cordial” (2017), “A Sombra do Pai” (2018), “A Vida Invisível” (2019), “O Filme da Minha Vida” (2017), “Entre Irmãs” (2016), entre outros.

20.05 l Quinta-feira l 18h l BFF’s indicam| Retrospectiva Festival Finos Filmes

Felipe Poroger indica a retrospectiva do Festival Finos Filmes - que acaba de entrar em cartaz no Belas À La Carte e fica disponível até o dia 9 de junho.

O Festival de Finos Filmes é uma mostra de curtas-metragens, que, em 2021, chega à sua oitava edição. Mais do que um festival de filmes tradicional, o evento é principalmente um ciclo de debates, que usa as obras como ponto de partida para discussões sobre política, sociologia, identidade, urbanismo - tudo sublinhado, claro, pelo cinema. Ao longo desses anos, muitos curtas brasileiros e internacionais compuseram as sessões do festival. No À La Carte, a partir de 20/5, como esquenta à nova edição, 7 filmes dos muitos que marcaram os 7 anos do Finos Filmes estarão à disposição do público: “Baba 105” (Dir. Felipe Bibian, Brasil, Documentário, 5’, livre); “E” (Dir. Alexandre Wahrhaftig, Helena Ungaretti e Miguel Antunes Ramos, Brasil, documentário, 17’, livre); “Edifício Tatuapé Mahal” (Dir. Carolina Markowicz e Fernanda Salloum, Brasil, Ficção, 10’, livre); “O Delírio é a Redenção dos Aflitos” (Dir. Felipe Fernandes, Brasil, 2016, 21´, 10 anos; “Adeus à Carne” (Dir. Julia Anquier, Brasil, 2017, Ficção, 12´, 16 anos); “Mais Triste Que Chuva em Recreio de Colégio” (Dir. Lobo Mauro, 2018, Brasil, 14’, Documentário, Livre); “Bonde” (Dir. Asaph Luccas, 2019, Brasil, 18’, Ficção, 14 anos).

Felipe Arrojo Poroger é cineasta e fundador do selo Finos Filmes, que anualmente organiza o  Festival de Finos Filmes. Formado em Cinema (FAAP) e Filosofia (USP, com passagem pela Università Degli Studi di Torino), mestrando em Arquitetura (USP), Felipe foi crítico de cinema da Folha de S.Paulo/Ilustrada e ainda colabora com artigos para a Folha Ilustríssima e CartaCapital. Seus curtas passaram por mais de 90 festivais. Felipe também foi membro da curadoria do Festival Internacional de Curtas de SP (Kinoforum), Curta Brasília, Festival Path e de júri especial no Festival de Gramado, em 2011.

22.05 l Sábado l 13h l Bela Dica da Samantha Gonçalves

Todos os sábados a equipe do Belas Artes Grupo dá dicas quentinhas de cultura, entretenimento, mídia e arte. Neste sábado é a vez da Samantha Gonçalves, assistente de Comunicação e Redes Sociais do Belas Artes Grupo, que fala sobre o trabalho de Yann Tiersen, músico de vanguarda, multi-instrumentista e compositor francês. Yann tornou-se internacionalmente conhecido ao compor trilhas sonoras de filmes como "O fabuloso destino de Amélie Poulain" e "Adeus, Lenin!".




quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

.: Série "Painting with John" da HBO estreia em 25 de janeiro

A HBO apresenta "Painting with John", uma nova série original sem roteiro criada e dirigida pelo famoso músico cult, ator, diretor e pintor John Lurie. A temporada de seis episódios estreia na segunda-feira, dia 25 de janeiro, às 23h30, na HBO e na HBO GO. Com fotografia e edição de Erik Mockus, "Painting with John" tem produção executiva de Adam McKay e Todd Schulman para a Hyperobject Industries.

Parte no estilo tutorial de meditação, parte no estilo bate-papo à beira da lareira, cada episódio de "Painting with John" mostra o artista na sua mesa de trabalho, onde ele aprimora suas sofisticadas técnicas de aquarela e compartilha reflexões sobre o que aprendeu com a vida. Combinando imagens de suas pinturas, música original e irreverentes opiniões sobre como explorar o lado artístico infantil, sua ambivalência em geral sobre a fama e diversos outros temas, a série relembra a importância de dedicar um momento todos os dias para a criatividade, a diversão e algumas travessuras.

A carreira de John Lurie inclui música, cinema, televisão e artes plásticas. De 1979 a 2000, ele liderou o grupo musical The Lounge Lizards. Foi o criador e a estrela da série televisiva Fishing with John, compôs e interpretou músicas para 20 trabalhos na TV e no cinema, entre eles, a trilha sonora indicada ao Grammy® da série Get Shorty - A Máfia do Cinema. Lurie fez a série da HBO, OZ, além de produções como Estranhos no Paraíso, Daunbailó, A Última Tentação de Cristo e Coração Selvagem. Em 1999, Lurie gravou o álbum The Legendary Marvin Pontiac Greatest Hits com um pseudônimo e em 2017 lançou Marvin Pontiac: The Asylum Tapes.

A produtora Hyperobject Industries, de Adam McKay, também fez a produção executiva do recente documentário da HBO, 537 Votos (537 Votes). Entre seus outros projetos de televisão para a HBO estão a minissérie Untitled Lakers Project e a minissérie baseada no livro de Julie K. Brown a ser lançado sobre Jeffrey Epstein. McKay e Bong Joon Ho estão desenvolvendo em parceria com a HBO a minissérie inspirada no filme Parasita, de Bong Joon Ho. McKay continua como produtor executivo da série da HBO Succession, ganhadora do Emmy® e do Globo de Ouro®.

Escrita e dirigida por John Lurie, "Painting with John" tem produção executiva de Adam McKay e Todd Schulman para a Hyperobject Industries; coprodução de Matt Dwyer; fotografia e edição de Erik Mockus.

Trailer




sexta-feira, 30 de outubro de 2020

.: "Shine: Uma chance de brilhar" mostra bastidores da indústria do K-pop

Em seu romance de estreia, a idol Jessica Jung mergulha nos bastidores da indústria bilionária do K-pop


Em fevereiro de 2020, pela primeira vez um filme não falado em língua inglesa ganhou a categoria mais importante do Oscar. A produção sul-coreana Parasita, de Bong Joon-Ho, levou não só a estatueta de melhor filme, como também outros três prêmios. Mas antes mesmo de o cinema da Coreia do Sul conquistar o mundo, a música do país já era um fenômeno. Com um repertório vibrante e coreografias milimetricamente ensaiadas, os grupos de K-pop movimentam cifras bilionárias e elevam seus membros ao status de idols, isto é, ídolos que têm as vidas acompanhadas de perto não só pela imensa legião de fãs, mas também pelas empresas responsáveis por suas carreiras.

Ex-integrante do Girls’ Generation — um dos maiores grupos femininos de K-pop —, a atriz, cantora e estilista Jessica Jung sabe bem como funciona esse universo. Em Shine: Uma chance de brilhar, romance que a Intrínseca lança no Brasil em outubro, Jessica mergulha nos bastidores da indústria musical sul-coreana e mostra os desafios que alguém que sonha em ser idol precisa enfrentar.

O livro narra a história de Rachel Kim, uma garota asiática-americana que mora na Coreia do Sul com a família e sonha em fazer parte de um girl group. Só que a rotina das trainees de K-pop é intensa e exige dedicação a um exaustivo programa de treinamento, que inclui dietas, ensaios constantes e inúmeros sacrifícios. Na DB Entertainment, empresa responsável por lançar grandes estrelas, as regras são rígidas e claras: treine muito, seja perfeita e não namore. Caso contrário, seu sonho irá por água abaixo.

As trainees estão perto de atingir a data limite para estrear e, com isso, a competição fica ainda mais acirrada. E Rachel sabe que não pode falhar. Em meio a tanta pressão e disputas, a última coisa que ela esperava era se apaixonar. E menos ainda por Jason Lee, o maior astro da DB, que está em busca de uma parceira para um dueto. Mas Rachel vai descobrir que no amor e no K-pop, vale tudo, e vai brigar para garantir seu futuro e sua chance de alcançar o estrelato.

"Shine: Uma chance de brilhar" é a estreia de Jessica Jung na literatura. A aguardada edição brasileira conta com uma sobrecapa exclusiva, com uma ilustração selecionada pela própria autora em um concurso realizado pela Intrínseca. A obra será adaptada para o cinema pela mesma produtora de Para todos os garotos que já amei, ainda sem previsão de estreia.

Jessica Jung é uma cantora, compositora, atriz e estilista americana de ascendência coreana. Nascida em São Francisco, Jessica cresceu na Coreia do Sul, onde treinou para ser cantora de K-pop por sete anos até debutar como membro do lendário grupo feminino Girls’ Generation em 2007. Em 2014, Jessica saiu em carreira solo e lançou sua linha de moda, Blanc & Eclare. Desde então, participa também de projetos no cinema e na televisão. (Foto: Coridel Entertainment)

Livro: Shine: Uma chance de brilhar

Autora: Jessica Jung

Tradução: Giu Alonso

Páginas: 368

Editora: Intrínseca


quinta-feira, 14 de maio de 2020

.: Luiz Felipe Pondé aponta formas de enfrentar a ansiedade em novo livro


Em novo livro, Luiz Felipe Pondé discorre sobre uma das questões mais preocupantes da atualidade: a ansiedade. Na obra, o pensador estuda algumas das inúmeras fontes do problema, como as redes sociais e a internet, o avanço na medicina e a instabilidade do futuro da democracia

Antes da pandemia do novo coronavírus parar o mundo e fazer as pessoas moldarem a rotina, redefinirem prioridades e sofrerem com as incertezas e o medo, Luiz Felipe Pondé já percebia a ansiedade como uma das questões mais preocupantes e inquietantes da nossa era. Enquanto finalizava este livro, e o vírus se espalhava mundo afora, o autor teve a comprovação de que a ansiedade havia se tornado um marco da nossa época. 

Em "Você É Ansioso? - Reflexões contra o Medo", publicado pela Editora Planeta, o pensador elabora um ensaio sobre a era da ansiedade, analisando como o comportamento e a cultura têm produzido e lidado com esse novo paradigma e apontando possíveis formas de lidar com a questão. "Somos todos apanhadores no campo de centeio"

A frase que abre o livro faz referência à obra "O Apanhador no Campo de Centeio", de J.D. Salinger (1951), cujo protagonista e narrador, Holden Caulfield, tornou-se símbolo ao mesmo tempo da rebeldia e vulnerabilidade juvenil. "Ele é um paradigma da sensação nascente de ansiedade entre adolescentes nos anos 1950. (...) Trata-se de um romance sobre o sentimento de que o mundo parece ridículo e sem sentido", conclui. O filósofo explica que a fonte essencial para afirmar que existe uma ansiedade espalhada pelo mundo é o fato de que a ansiedade é verdadeira. "E se somos todos ansiosos, temos razão para sermos", reflete.

Pondé transfere parte da responsabilidade da forte carga da ansiedade em nossa sociedade para a "hiperinformação". "A acessibilidade carrega a ansiedade como um parasita incubado, é um carrier como se diz em inglês. Cidadãos informados são ansiosos, este é um traço essencial da dialética da ansiedade em sua relação com o aumento na qualidade da informação e do conhecimento", ele defende. 

O livro pretende, antes de tudo, reconhecer as fontes imediatas da ansiedade em nossa era, como redes sociais e internet, avanço na medicina, maior longevidade, emancipação feminina e suas consequências, disseminação das práticas psicoterápicas de estilo coaching, instrumentalização das relações, instabilidade do futuro da democracia, dissolução da família em geral e obsessão com a alimentação. Apesar disso, o objetivo do livro não é apontar "métodos infalíveis" para lidar com a questão. "Talvez uma das melhores formas de enfrentar a ansiedade seja aceitar que jamais a venceremos e que o que nos humaniza é o fracasso", defende ele.

Sobre o autor
Luiz Felipe Pondé é filósofo, escritor, diretor do laboratório de política, comportamento e mídia da PUC-SP, professor da FAAP e colunista do jornal Folha de S.Paulo. Já publicou inúmeros livros, entre eles "Como Aprendi a Pensar", "Filosofia para Corajosos", "Amor para Corajosos" e "Espiritualidade para Corajosos" - todos pela Editora Planeta.

Ficha Técnica - "Você É Ansioso? - Reflexões contra o Medo"
Autor: Luiz Felipe Pondé. Páginas: 160. Preço livro físico: R$39,90. Preço e-book: R$24,90. Editora Planeta.

domingo, 10 de maio de 2020

.: #ResenhaRápida: Sergio Marone estreia "Só Coisas Boas"




Sucesso como ator e apresentador, Sergio Marone agora quer conquistar outro segmento: o público do YouTube. Inspirado no programa "Some Good News", apresentado pelo norte-americano John Krasinski, ele quer trazer positividade e informação no programa "Só Coisas Boas", em seu canal no Youtube.

“Eu me deparei com o programa e adorei, me senti bem, fiquei emocionado, foram 20 minutos que fizeram meu dia muito diferente. Pensei porque não fazer algo parecido no Brasil, e acredito que agora, mais que nunca, as pessoas estão querendo ouvir boas notícias e disseminar boas notícias”, explica Marone, ao relembrar que desde o início da pandemia no país e no mundo a população vem sendo bombardeada por informações e notícias, em maioria ruins, por conta do cenário atual. O objetivo é atingir espectadores com coisas boas e motivá-los a passar isso adiante.

“É um momento pra gente refletir enquanto humanidade e semear uma mudança de comportamento, de paradigma, do entendimento do que é ser humano e o que é viver em sociedade. De entendimento que a raça humana não existe sem solidariedade, nós não estamos aqui pra ficar consumindo de maneira irresponsável, e explorando o planeta até seu limite.Temos que refletir e aprender as lições que a natureza está nos dando. Temos que sair dessa guerra, muito melhor, muito mais evoluídos como seres humanos. Entender que temos que preservar para garantir um futuro melhor, espero semear isso com esse projeto”, explica.

O programa também trará convidados que o apresentador admira e respeita. Na estreia, Marone recebeu o ator Mateus Solano como convidado especial. Juntos, eles falaram sobre questões ambientais, consumo e descarte de materiais, ponto que o apresentador acredita ser seu grande diferencial do programa de Krasinski. “A gente quer fazer um programa mais didático, falamos sobre a Economia Donut por exemplo - que Amsterdam vai adotar depois da pandemia- o porquê é importante isso, essa mudança de paradigma econômico, a gente é mais informativo, justamente pra semear reflexões e fazer com que esses aprendizados perdurem depois da pandemia, e a gente não volte ao normal", finaliza Marone. Nesta entrevista exclusiva, ele responde ao que todos querem saber, mas nunca tiveram coragem de perguntar.


#ResenhaRápida com Sergio Marone:


Nome completo: Sergio Passarela Marone.
Apelido: Sé.
Data de nascimento: 4 de fevereiro de 1981.
Qualidade: humanitário.
Defeito: teimosia.
Signo: aquário.
Ascendente: touro.
Uma mania: primeira coisa que faço quando chego em casa é tirar a roupa.
Religião: acredito que Deus é amor e amor + ação = generosidade, gentileza. Essa é a minha religião.
Time: do planeta.
Amor: família, trabalho, natureza.
Sexo: é o que toma a maior parte do meu tempo quando não estou dormindo. Brincadeira. É vida! Mas também gosto de receber uma boa massagem (risos).
Mulher bonita: Sofia Loren.
Homem bonito: Alain Delon.
Família é: alicerce.
Ídolo: Jimmy Fallon e Marlon Brando.
Inspiração: Greta Thunberg, Sergio Vieira de Melo.
Arte é: muitas coisas. Provocação, reflexão, emoção, entretenimento... Sem Arte morre-se de realidade!
Brasil: quem mandou matar Marielle?
Fé: que sairemos melhores dessa.
Deus é: amor.
Política é: necessária.
Hobby: viajar.
Lugar: gosto muito de vários, viajo demais. Não consigo escolher um só. Mas na Itália, Holanda, Alemanha, Inglaterra e Califórnia, já estive algumas vezes. 
O que não pode faltar na geladeira: queijo e ovo caipira.
Prato predileto: o strogonoff da minha mãe, pad thai e massaman curry da culinária thailandesa. E pizza! E...
Sobremesa: brigadeiro de capim santo.
Fruta: manga.
Cor favorita: preto.
Medo de: altura.
Uma peça de teatro: "Ricardo III", a montagem do Gabriel Vilella.
Um show: Rolling Stones na praia de Copacabana. 
Um ator: Anthony Hopkins.
Uma atriz: Eva Wilma, Isis Valverde.
Um cantor: Elvis Presley.
Uma cantora: Alcione.
Um escritor: Nelson Rodrigues.
Uma escritora: Clarice Lispector.   
Um filme: "Parasita".
Um livro: "Sapiens - Uma Breve História da Humanidade", de Yuval Noah Harari, e "Como Adiar o Fim do Mundo?", de Ailton Krenak.
Uma música: "Dream a Little Dream of Me", de Ella Fitzgerald & Louis Armstrong.
Um disco: voador.
Um personagem: Sinhozinho Malta, da "Roque Santeiro", de Dias Gomes e Aguinaldo Silva.
Uma novela: "Que Rei Sou Eu?", de Cassiano Gabus Mendes.
Uma série: "Modern Family".
Um programa de TV: "The Voice". 
Indique um podcast: que isso? (risos)
Indique um Twitter: André Trigueiro.
Indique um canal no YouTube: Canal Nostalgia.
Uma saudade: de beijar e abraçar.
Algo que me irrita: falta de respeito.
Algo que me deixa feliz é: bicho.
Não abro mão de: liberdade.
Do que abro mão: plástico.
Digo sim a: redução no consumo de carne.
Digo não a: ao plástico.
Sonho: que a humanidade desperte pra proteger esse paraíso que é o nosso planeta.
Futuro: é feminino, da mãe terra e suas filhas da Terra.
Morte é: renascimento.
Vida é: luz.
Uma palavra: paz.
Ser ator é: uma benção!
Ser homem hoje é: ser humano. Quanto ao gênero, acho que pode ser muitas coisas. 





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