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quarta-feira, 20 de novembro de 2024

.: O 32° Festival MixBrasil de Cultura da Diversidade chega ao Sesc Digital


Oito curtas e médias-metragens selecionados pelo Festival podem ser conferidos no streaming do Sesc. Produções ficam disponíveis até dia 30 de novembro. Cena de “A Mão Esquerda”, do Festival MixBrasil, pode ser visto na plataforma Sesc Digital


Até dia 30 de novembro, o público do Sesc Digital poderá acompanhar parte da seleção do 32° Festival MixBrasil de Cultura da Diversidade, dedicado a produções artísticas que falam e tratam da diversidade LGBT+.  Na plataforma estarão disponíveis oito filmes de diferentes países e temáticas que podem ser vistos gratuitamente, em todo o território nacional. Os títulos podem ser conferidos através do aplicativo, disponível nas lojas Google Play e App Store, e pelo site sescsp.org.br/festivalmix.

As temáticas abordadas são diversas e incluem amor e luto, como em "Corações Partidos" e o preconceito sofrido por um menino que é declarado “anormal” por sua professora da escola, em "A Mão Esquerda". Já "As Gaivotas Cortam o Céu" conta a história de uma dona de bar que está para falir e encontra nos braços de uma garçonete um abrigo seguro. O filme fez parte da Seleção da Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes. 

O descaso com o corpo da multiartista Claudia Wonder, que teve sua sepultura abandonada, é o tema do documentário "A Dita Filha de Claudia Wonder". Enquanto "Me Chame Ro" mostra a jornada de autodescoberta e transição de identidade de uma jovem raver queer mexicana. O brasileiro "Eu Não Posso Fazer Nada" fala da relação de uma filha que volta para a casa para ver a mãe que está doente terminal. Uma lésbica negra conta a história de como conheceu sua parceira em "Um Poema Chamado Love Jones". E "Chá Revelação" mostra uma festa de revelação de gênero de um trio trans. Assista gratuitamente em sescsp.org.br/festivalmix ou no aplicativo Sesc Digital

Cena de “As Gaivotas Cortam o Céu” que faz parte da programação do MixBrasil e da Seleção da Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes.


"Corações Partidos"
Dir.: Frédéric Lavigne | França | 2024 | 34 min | Ficção | 14 anos | Legendado
Paris, 1992. Julien, um mestrando em ciências, descobre a morte de Christophe, um jovem cabeleireiro suburbano que ele havia conhecido alguns meses antes. Ele parte em uma jornada, refazendo sua história para tentar entender e perdoar.


"As Gaivotas Cortam o Céu"
Dir.: Mariana Bártolo, Guillermo García López | Portugal, França | 2023 | 19 min | Ficção | 14 anos | Legendado
Densa atmosfera de mudança e greves sindicais no porto de pesca do Porto. Clara, dona de um bar de pescadores ameaçado de fechamento, encontra nos braços de Raquel, garçonete em cruzeiros, o único abrigo para expressar seus medos e contradições. Seleção da Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes.


"A Dita Filha de Claudia Wonder"
Dir.: Wallie Ruy | Brasil | 2024 | 24 min | Documentário, Experimental | 12 anos
Claudia Wonder morre em 2010 tendo sua sepultura abandonada em uma terra batida sem foto ou identificação. "A Dita Filha de Claudia Wonder" reivindica o direito à ethernidade de suas trancestralidades.


"A Mão Esquerda"
Dir.: Maxime Robin | Canadá | 2023 | 14 min | Ficção | Livre | Legendado
A mãe do jovem Maxime começa a se preocupar com ele quando sua professora da 2ª série o declara "anormal".


"Me Chame Ro"
Dir.: Carolina Meza | México | 2024 | 20 min | Ficção | 16 anos | Legendado
Romelia, uma jovem raver queer mexicana, inicia uma jornada de autodescoberta e transição de identidade. Essa exploração impõe dificuldades ao seu relacionamento com El Flako (com quem tem uma certa brecha geracional), rompendo e questionando sua rotina com novas necessidades e desejos.


"Eu Não Posso Fazer Nada"
Dir.: Tiago Tereza | Brasil | 2024 | 15 min | Ficção | 12 anos
O filme trata da relação de Erika e sua mãe, que retorna à casa da filha no interior de Minas Gerais, numa região conhecida pela intensa mineração. Enferma, a mãe padece de uma doença terminal. Os dias se passam, as relações vão ficando mais difíceis, e o cinema opera.


"Um Poema Chamado Love Jones"
Dir.: Linda Neveah Denson, Diana Khong | Estados Unidos | 2023 | 6 min | Ficção | 14 anos | Legendado
Por meio de sua palavra falada, uma lésbica negra conta a bela história de como conheceu sua parceira em uma festa de aniversário.


"Chá Revelação"
Dir.: Mo Matton | Canadá | 2024 | 13 min | Ficção | 16 anos | Legendado
Rhys, fazendo de tudo para agradar, acaba na festa de revelação de gênero do chefe com seus dois parceiros. O trio trans logo percebe que está lidando com mais do que estava preparado e sua capacidade de sobreviver ao evento é questionada.


+Cinema #EmCasaComSesc
Lançada pelo CineSesc em junho de 2020, a série +Cinema #EmCasaComSesc já exibiu gratuitamente mais de mil títulos, entre longas e curtas-metragens, nacionais e estrangeiros, recebeu mostras e festivais e levou mais de 15 milhões de espectadores à plataforma Sesc Digital.


+ Sesc Digital
A presença digital do Sesc São Paulo vem sendo construída desde 1996, sempre pautada pela distribuição diária de informações sobre seus programas, projetos e atividades e marcada pela experimentação. O propósito de expandir o alcance de suas ações socioculturais vem do interesse institucional pela crescente universalização de seu atendimento, incluindo públicos que não têm contato com as ações presenciais oferecidas nas 40 unidades operacionais espalhadas pelo estado. No ar desde 2020, a plataforma Sesc Digital apresenta gratuitamente ao público conteúdos de diversas linguagens artísticas, como teatro, música, literatura, dança, artes visuais, entre outras. Com curadoria do CineSesc, a programação de cinema oferece ao público, filmes premiados, clássicos e contemporâneos, ficções e documentários, produções brasileiras e de várias partes do mundo.

sábado, 16 de novembro de 2024

.: Crítica: "Abraço de Mãe" é terror brasileiro de arrepiar do início ao fim

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em novembro de 2024


"Abraço de Mãe", dirigido por Cristian Poncedá o recado da qualidade do que vai entregar já nos primeiros minutos quando se vê uma mãe de olhar sombrio diante da filha, ainda criança e indefesa. No entanto, quando as duas adentram a atração de um parque de diversões que mostra detalhes da anatomia do corpo feminino, as conexões entre ambas, desde o período de gestação revelam laços sombrios.

O filme que trabalha tensão até seu desfecho revela a escalação perfeita de elenco, entregando com sabedoria o protagonismo para a talentosa Marjorie Estiano que divide cenas impactantes com Chandelly Braz. Com um toque da franquia dos filmes "Sobrenatural" e do terror, do escritor americano, H. P. Lovecraft, "Abraço de Mãe" usa o drama entre as duas figuras femininas para fazer terror. E o resultado é excelente.

Tendo Marjorie Estiano ao centro, na pele da bombeira Ana que quase morreu num incêndio. Todo o conflito revela-se justificando cada situação enfrentada desde quando um chamado urgente coloca Ana diante de seus temores desencadeados após perder a mãe recentemente, embora não fosse tão próxima. Assim, a imagem materna que a assombra é a que tinha da infância quando também quase perdeu a vida num incêndio.

Ao entrar em choque, as lembranças da mãe tornam-se cada vez recorrentes e assustadoras, gerando muita tensão no público, além de despertar total curiosidade a respeito do desfecho da trama. Logo, ao mergulhar na água -ou seja, voltando ao ventre materno- durante uma forte chuva, é que Ana resolve seu passado, mas não de uma forma simples. Filme imperdível! 

"Abraço de Mãe" (nacional) Ingressos on-line neste linkGênero: terrorClassificação: 18 anos. Duração: 1h41. Ano: 2024. Distribuidora: Netflix. Direção: Cristian Ponce. Roteiro: Cristian Ponce, Gabriela Capello. Elenco: Marjorie Estiano (Ana), Javier Drolas (Ulisses), Thelmo Fernandes (Coronel), Rafael Canedo (Mourão)Sinopse: Em uma tempestade torrencial, uma equipe de bombeiros é enviada a um asilo em risco de desabamento. A missão: evacuar o local e sair de lá com vida.Confira os horários: neste link

Trailer "Abraço de Mãe"



Leia+

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

.: Em novo romance, José Falero quebra o silêncio masculino sobre o machismo


A história de mulheres da quebrada que precisam conviver com a presença violenta e opressiva da masculinidade tóxica. Uma incursão pela vida de personagens frequentemente invisibilizados (em nossa vida social mas também na literatura): empregadas domésticas, idosos, porteiros, jovens periféricos. Em "Vera", novo e arrebatador romance lançado pela editora Todavia, José Falero reafirma suas qualidades de narrador, criando um microcosmo de vidas e realidades que comprova o poder imorredouro da melhor literatura.

“Os becos da vila haviam sido batizados de acordo com os nomes das mulheres que, por uma razão ou outra, tiveram as suas figuras associadas a eles ao longo da história. O Beco da Dona Delci, por exemplo, era chamado assim porque ali aconteciam escândalos e tumultos recorrentes, sempre promovidos ou pelo menos protagonizados por dona Delci, uma senhora de gênio explosivo e violento que trazia nas entranhas a perigosa combinação de energia e revolta. Já o Beco da Dona Helena tinha esse nome justamente em homenagem à mãe de Vera, não por temperamento tempestuoso, uma vez que dona Helena era a serenidade em pessoa, e sim pela qualidade de moradora mais antiga da viela, havendo sido ela própria quem, num passado do qual poucos podiam se lembrar, desmatara e limpara toda aquela vasta área, reservando um canto para si e vendendo todo o resto em lotes separados”. Compre o livro "Vera" neste link.


“Eis um homem falando sobre a opressão cometida pelos próprios homens." - Paula Sperb, revista Quatro Cinco Um (novembro de 2024)



Sobre o autor
José Falero nasceu em 1987, em Porto Alegre. É autor de "Vila Sapo" (contos), "Os Supridores" (romance) e "Mas em Que Mundo Tu Vive?" (crônicas), todos publicados pela editora Todavia. É uma das vozes mais originais, contundentes e inventivas da ficção brasileira contemporânea. Seus livros, cheios de humor, indignação e crítica social, retratam a realidade de personagens muitas vezes invisibilizados pela sociedade e pela própria literatura. Garanta o seu exemplar de "Vera" neste link.


“É muito redutor quando falam ‘é um livro sobre a periferia’. Escrevo sobre temas que são humanos.” - José Falero em entrevista para Paula Sperb, revista Quatro Cinco Um (novembro de 2024)

domingo, 3 de novembro de 2024

.: Cia. Filhos do Dr. Alfredo estreia "Tennessee Williams Deve Morrer"


Com dramaturgia de Marcelo Braga e Luís Filipe Caivano, espetáculo metateatral traz à cena fatos relevantes da vida e da obra de Williams, um dos autores mais importantes do Teatro Moderno do Século XX. Foto: Helton Nóbrega 


A vida e a obra do autor norte-americano Tennessee Williams (1911-1983) inspirou a criação do espetáculo metateatral "Tennessee Williams Deve Morrer", que tem sua temporada de estreia de 21 de novembro a 14 de dezembro no Sesc Pinheiros. As apresentações acontecem de quinta a sábado, às 20h00. Com texto de Luiz Filipe Caivano e Marcelo Braga, que também assina a direção, o novo trabalho encerra a trilogia metateatral de dramaturgia autoral da Cia. Filhos do Dr. Alfredo, composta ainda por "Montanha Russa" (2018) e "Quem Fica com Quem" (2019). No elenco, estão Vivian Bertocco e Luciano Schwab. 

"Tennessee Williams Deve Morrer" acompanha dois irmãos e artistas de teatro, Rose e Tom, que, enquanto se preparam para entrar em cena, recebem a crítica do espetáculo que estão prestes a iniciar. Frente à dureza da análise do crítico, Tom – que além de ator também é dramaturgo – resolve reescrever a peça como uma resposta à exclusão artística e à intolerância às novas ideias de construção teatral. Ele pretende sublinhar a atitude conservadora e homofóbica da crítica de então. E essa “peça dentro da peça” percorre fatos relevantes da vida e aspectos importantes da obra de Williams, que é, sem dúvida, um dos autores mais importantes do Teatro Moderno do século XX.


A encenação, por Marcelo Braga
A encenação está apoiada no  jogo teatral e no conceito de metateatro. Esse jogo toma corpo quando os dois intérpretes entram no espaço de jogo, ou seja, quando atuam na “peça dentro da peça”. As coxias serão abertas e as trocas de cenários/figurinos e a presença do videomapping serão revelados. Os signos de teatralidade e a linguagem da encenação estão em íntima relação. Os elementos que compõem a cena terão forte tom simbólico e metafórico. 

A proposta das visualidades também está apoiada no conceito de metateatro, a partir da construção de um espaço cênico imerso dentro da obra do Autor a partir da presença de banners ao fundo e nos lado do palco customizados com fac-símiles de manuscritos e textos de Tennessee Williams. Estes banners terão a função de tela para projeções em videomapping. Os signos de teatralidade estarão presentes da seguinte forma: máquina de escrever, baú para guardar objetos de cena, manequins que devem abrigar os figurinos dos diversos personagens, mesa e cadeira do dramaturgo e espaço destinado ao programa de entrevistas. 

A proposta de figurinos deve caracterizar os diversos personagens interpretados na “peça dentro da peça”: Ator, Tom, Cornelius Williams, Tennessee Williams e Atriz, Rose, Miss Edwina Williams, Apresentadora e Médica. A proposta de iluminação deve revelar as estruturas do palco: coxias abertas, refletores, objetos de cena e maquinários e também pontuar esse jogo cênico que alterna atriz/ator e personagens.

A dramaturgia foi construída em processo e a quatro mãos, tendo como ponto de partida uma pesquisa aprofundada sobre a biografia e obra de Tennessee Williams – incluso nessa pesquisa o livro "Memoirs" (autobiografia do autor), suas peças principais ("Zoológico de Vidro", "Gata em Telhado de Zinco Quente", "Um Bonde Chamado Desejo"), suas peças tardias ("Um Cavalheiro para Milady", "Verão no Lago", "A Peça de Dois Personagens", "Os Passos Devem Ser Leves") e textos, livros e trabalhos científicos, escritos pelos pesquisadores brasileiros Luís Márcio Arnaut, Fúlvio Torres Flores e Maria Silvia Betti, sobre a importância de Tennessee Williams para o desenvolvimento da dramaturgia ocidental moderna e contemporânea. A proposta da construção dramatúrgica também busca apresentar ao público brasileiro a versatilidade, a poesia e o lirismo da parte menos divulgada de sua obra, ou seja, um “outro Tennessee”.


Sobre Tennessee Williams
Tennessee Williams (1911-1983) é amplamente reconhecido como um dos dramaturgos mais influentes do Teatro Moderno. Seu sucesso foi consolidado com peças premiadas como "O Zoológico de Vidro" (1945), "Um Bonde Chamado Desejo" (1947) e "Gata em Telhado de Zinco Quente" (1955). Além de sua produção teatral, sua obra se estende a contos, novelas, artigos, crônicas, poesia e roteiros cinematográficos.

Williams nasceu em uma família marcada por tensões profundas. Sua mãe, Edwina Williams, era filha de um pastor episcopal e sua religiosidade rígida moldou sua personalidade. Seu pai, Cornelius Coffin Williams, era alcoólatra, frequentemente ausente e homofóbico, o que acentuava o ambiente hostil dentro do lar. A irmã mais velha, Rose Williams, teve seu primeiro surto de esquizofrenia na década de 1930, sendo internada em 1937 e submetida a uma das primeiras lobotomias nos Estados Unidos, em 1943. Rose passou grande parte de sua vida em uma instituição, que era suportada pelo irmão famoso, e faleceu em 1996.

A leitura crítica da obra de Tennessee Williams tem frequentemente enfatizado aspectos autobiográficos e realistas, relegando a segundo plano os contextos sociais, históricos, políticos e culturais nos quais suas peças foram produzidas. Esse enfoque reduzido também obscurece sua crítica à sociedade de seu tempo. As adaptações cinematográficas de quinze de suas peças, realizadas por Hollywood, simplificaram o conteúdo de sua obra, embora tenham contribuído para sua popularidade mundial.

Ao longo de sua vida, Williams manteve diversos relacionamentos fortuitos com rapazes. Os parceiros que marcaram sua trajetória foram Kip Kiernan, Frank Merlo e Pancho Rodriguez. Ele assumiu publicamente sua homossexualidade apenas em 1970, durante uma entrevista ao vivo em um programa de TV em rede nacional.

Nos últimos 20 anos de sua vida, Williams enfrentou o abuso de drogas e álcool, além do desprezo da crítica e do público, que não compreendiam sua ruptura com o realismo poético e sua exploração das tendências estéticas contraculturais dos anos 1960 e 1980. Marginalizado, considerado ultrapassado e alvo de preconceito por sua sexualidade, idade e dependência química, ele faleceu em um quarto de hotel em Nova Iorque, em circunstâncias que ainda geram dúvidas entre acidente ou suicídio.

Seu legado, contudo, permanece vasto, com muitas obras inéditas, a maior parte ainda desconhecida no Brasil e uma considerável parcela publicada postumamente nos Estados Unidos.


Sobre a Cia. Filhos do Dr. Alfredo
A Cia. Filhos do Dr. Alfredo foi criada em 2001 por atores formados pela EAD - Escola de Arte Dramática (ECA/USP), com a intenção de desenvolver pesquisas de linguagens próprias a partir de diferentes formas dramatúrgicas. O nome é uma homenagem a Alfredo Mesquita, fundador do conjunto amador Grupo de Teatro Experimental (GTE), uma das raízes para a criação do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), e fundador da EAD (Escola de Arte Dramática - EAD-ECA-USP).

Com 23 anos de existência, a companhia pretende continuar proporcionando cada vez mais desafios para os membros do grupo e com isso desenvolver espetáculos que dialoguem diretamente com a nossa realidade artístico-social. Entre os espetáculos criados pelo coletivo ao longo desses anos, estão "Quem Fica com Quem" (2019), "Montanha Russa" (2018), "As Cinzas do Velho" (2013), "Amor que Não Ousa Dizer Seu Nome" (2011), "Ritual Íntimo" (2007), "Sinfonia do Tempo" (2004) e "Pelo Buraco da Fechadura" (2002).


Sinopse de "Tennessee Williams Deve Morrer"
A peça narra a história de dois irmãos e artistas de teatro, Rose e Tom, que enquanto se preparam para entrar em cena, recebem a crítica do espetáculo que estão prestes a iniciar. Frente à dureza da análise do crítico, Tom – que além de ator também é dramaturgo – resolve reescrever a peça como uma resposta à exclusão artística, intolerância às novas ideias de construção teatral e, de forma subliminar, a atitude conservadora e homofóbica da crítica de então. A narrativa percorre fatos relevantes da vida e aspectos importantes da obra de Tennessee Williams – que é sem dúvida um dos autores mais importantes do Teatro Moderno do século XX.


Ficha técnica
Espetáculo "Tennessee Williams Deve Morrer"
Dramaturgia: Marcelo Braga e Luís Filipe Caivano 
Direção: Marcelo Braga 
Dramaturgismo: Luis Márcio Arnaut 
Elenco: Vivian Bertocco e Luciano Schwab 
Assistente de direção e preparação de elenco: Laís Marques
Cenário e figurinos: José Carlos de Andrade
Desenho de luz: Aline Santini
Videomaping: Um Cafofo (André Grynwask e Pri Argoud)
Produção musical: Dario Ricco
Midias sociais: Laura Carvalho 
Fotos: Helton Nóbrega
Mentoria artística: José Eduardo Vendramini 
Produção: Fulano´s Produções Artísticas (Rodrigo Palmieri e Leandro Ivo) 
Coordenação geral: Cia. Filhos do Dr. Alfredo.
Realização: Sesc 


Serviço
Espetáculo "Tennessee Williams Deve Morrer"
De 21 de novembro a 14 de dezembro | Quinta a sábado, 20h00
Duração: 60 minutos
Local: Auditório | 3º andar
Classificação: 14 anos
Ingressos: R$ 50 (inteira); R$ 25 (meia) e R$ 15 (credencial plena) 
Sesc Pinheiros – Rua Paes Leme, 195 - São Paulo 
Estacionamento com manobrista: terça a sexta, das 7h00 às 21h00; sábado, domingo e feriado, das 10h00 às 18h00.

domingo, 27 de outubro de 2024

.: "Longlegs - Vínculo Mortal" flerta com "Silêncio dos Inocentes", mas é único


Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em outubro de 2024


Uma agente do FBI chamada Lee Harker (Maika Monroe, de "Corrente do Mal") na mira de um serial killer desfigurado e fissurado pela cor branca. Eis "Longlegs - Vínculo Mortal", filme de terror e ficção policial com direção e roteiro de Osgood Perkins ("João e Maria" e "O Macaco") que chega a flertar com o clássico de suspense "O Silêncio dos Inocentes", por conta da relação agente e assassino, mas ao longo de 1 hora e 41 minutos de duração, revela-se único, acabando em problemas familiares em nome da fé.

Em meio a cenas inesperadamente brutais, o longa apresenta um Nicolas Cage irreconhecível na pele do pavoroso vilão que faz o perfil misterioso -que garante um bom susto na primeira aparição, mesmo breve. Todavia, próximo do desfecho, o próprio Longlegs é capaz de encaminhar a trama para o assombroso desfecho da relação conturbada entre mãe e filha. O que dá forma ao enredo, a ponto de definir o desfecho e remeter ao recente sucesso de mesmo gênero, "Pearl". No entanto, a todo momento, a produção traça o próprio caminho. 

Enquanto se debruça no caso para desvendar códigos complexos, Lee faz lembrar o filme "Zodíaco". Contudo, há espaço também para bonecas amaldiçoadas, religiosidade cega, destacando o amor incondicional da mãe pela filha, que, sem dúvida, faria a Samara de "O Chamado" morrer de inveja e querer roubar o lugar de Lee. 

Embora se paute em assassinatos em família, algo que remete ao tão regravado "Amytiville", o diferencial de "Longlegs - Vínculo Mortal" está na construção da tensão. Sem presa para acontecer, enfatiza o suspense, revelando informações aos poucos para conectá-las, sempre provocando o público e envolvendo-o do início ao fim, ainda que entregue um desfecho levemente rebuscado, até previsível. De todo modo, é imperdível!

"Longlegs - Vínculo Mortal" (Longlegs) Ingressos on-line neste linkGênero: terror, ficção policialClassificação: 18 anos. Duração: 1h41. Ano: 2024. Distribuidora: Diamond Films. Direção: Oz Perkins (Osgood Robert " Oz " Perkins II). Roteiro: Oz Perkins (Osgood Robert " Oz " Perkins II). Elenco: Maika Monroe, Nicolas Cage, Blair Underwood, Kiernan Shipka, Alicia WittSinopse: A agente do FBI Lee Harker é convocada para reabrir um caso arquivado de um serial killer. Conforme desvenda pistas, Harker se vê confrontada com uma conexão pessoal inesperada com o assassino, lançando-a em uma corrida contra o tempoConfira os horários: neste link

Trailer "Longlegs - Vínculo Mortal"




Leia+

sábado, 26 de outubro de 2024

.: Lady Gaga lança “Disease”, primeiro single de álbum que sai em 2025

A cantora 13 vezes vencedora do GRAMMY® Lady Gaga acaba de lançar “DISEASE”, o primeiro single de seu próximo álbum (carinhosamente chamado “LG7”), que deve sair em fevereiro de 2025. Foto: universalmusic.rs, Jasmine Safaeian @yasi/All rights reserved


Marcando seu aguardado retorno ao pop, “LG7” chegará pouco após o lançamento de “Harlequin”, álbum conceitual que acompanha o filme “Coringa — Delírio a Dois”. O trabalho, que estreou em primeiro lugar na parada de jazz da Billboard e entre os 20 primeiros na Billboard 200, foi bastante elogiado pela crítica. A revista “Rollling Stone” o descreveu como “um álbum luxuriante de swing jazzístico, em sua maioria standards, bem no seu ponto ideal”, enquanto o jornal “The New York Times” comentou que “Gaga é capaz de mandar bem numa canção teatral como essa sem fazer a menor força, mas ela traz uma energia nova para 'The Joker' ao vesti-la em uma espécie de arranjo de ópera rock, completo com guitarra elétrica e um rosnado punk na voz”. O “USA TODAY” considerou “facilmente um de seus melhores momentos em disco”, observando que “é impossível ouvir ‘Harlequin’ e não sentir aumentar o respeito pela cantora/atriz”.

Lady Gaga continua a reinar na Billboard Global 200 com seu grande sucesso “Die With a Smile”, que ficou no topo da parada por oito semanas consecutivas, tornando-se o #1 mais duradouro da parada Global 200 deste ano. A música acumulou 1,06 bilhão de streams globais em todos os DSPs desde o seu lançamento. Atualmente, Gaga é a terceira artista mais ouvida do mundo no Spotify (e uma das cinco artistas da história a atingir mais de 100 milhões de ouvintes mensais). Seus outros projetos para 2024 incluem a colaboração com os Rolling Stones em “Sweet Sounds of Heaven” e o filme concerto “GAGA: CHROMATICA BALL”, ambos bem recebidos pela crítica.

Ouça e baixe a música aqui: ladygaga.lnk.to/Disease

Lyric Video




terça-feira, 22 de outubro de 2024

.: "Abraço de Mãe": terror protagonizado por Marjorie Estiano estreia na Netflix

No Brasil, o filme foi um dos destaques na programação do Festival do Rio


Amanhã, dia 23 de outubro, chega ao Netflix, a maior plataforma de streaming no Brasil, o terror brasileiro “Abraço de Mãe”, estrelado por uma das atrizes mais premiadas de sua geração, Marjorie Estiano (indicada ao Emmy Internacional por seu papel na série “Sob Pressão”, da Globo) e com direção de Cristian Ponce, conhecido pelo premiado “Historia de lo Oculto”.

A trama se passa durante a enchente de fevereiro de 1996, que devastou a cidade e deixou cicatrizes profundas. O evento, um dos temporais mais intensos da história carioca, serve de pano de fundo para o terror psicológico que a personagem Ana (interpretada pela premiada atriz Marjorie Estiano), uma bombeira, enfrenta enquanto luta para sobreviver. O Rio de Janeiro tem um histórico de grandes chuvas, com o primeiro registro do Padre Anchieta espantado com as fortes chuvas na década de 1570. Faz parte da história da cidade as lendárias enchentes de 1811, 1924, 1966, 1988, entre tantas outras.

Durante a produção, os atores e a equipe contaram com a colaboração do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, que forneceu treinamento aos atores e possibilitou as filmagens no prédio icônico do Quartel Central do Corpo de Bombeiros na Região Central do Rio de Janeiro.

Com produção de André Pereira e Mariana Muniz, da Lupa Filmes, “Abraço de Mãe” vem se consolidando como uma das grandes apostas do cinema de terror latino-americano do ano, principalmente depois de passar por festivais internacionais como o Festival de Cinema de Sitges, um dos mais importantes festivais de cinema mundial do gênero fantástico, na Espanha, e também o Beyond Fest, festival de cinema de gênero, promovido pela Cinemateca Americana em parceria com a distribuidora NEON, em Los Angeles, nos EUA.

No Brasil, o filme foi um dos destaques da programação do Festival do Rio e agora chega amanhã, dia 23 de outubro, para o público geral, quando estreia no catálogo da Netflix, a maior plataforma de streaming no Brasil.


SINOPSE: Em fevereiro de 1996, durante um dos temporais mais impiedosos que atingiu a cidade do Rio de Janeiro, uma equipe dos bombeiros recebe um chamado para evacuar um asilo com risco de desabamento. Ana, uma jovem bombeira afastada após sofrer um ataque de pânico em uma operação, se vê retornando à sua antiga equipe de resgate. Ao chegarem ao local, os bombeiros descobrem que os misteriosos moradores do asilo têm outros planos com a chegada da chuva. Ana terá que enfrentar seu próprio passado para sobreviver e salvar os outros antes que seja tarde demais.


Filme: Abraço de Mãe

Elenco: Marjorie Estiano como Ana, Chandelly Braz como Cristina, Javier Drolas como Ulisses, Reynaldo Machado como Roque, Val Perré como Dias, Angela Rabello como Drika, Helena Varvaki como Carmem, Rafael Canedo como Mourão, Maria Volpe como Lia, Mel Nunes como Ana Criança, Thelmo Fernandes como Coronel

FICHA TÉCNICA

Dirigido por: Cristian Ponce

Produzido por: André Pereira e Mariana Muniz

Coprodução: Pablo Guisa Koestinger

Roteiro: Cristian Ponce, André Pereira e Gabriela Capello

Argumento: André Pereira, Christiano Menezes, César Bravo e Gabriela Capello

Produção Executiva: Mariana Muniz

Direção de Fotografia: Franco Cerana, ADF e Leandro Pagliaro

Montagem: Hernán Biasotti

Direção de Arte: Lucas Osorio

Caracterização: Martin Macías Trujillo

Figurino: Valéria Stefani

Mixagem: Armando Torres Jr.

Desenho de Som: Bernardo Uzeda e Tomás Alem

Som Direto: Felipe Machado

Trilha Original: Bernardo Uzeda

Supervisão de Efeitos Visuais: Mauricio Stal

Assistência de Direção: Isabel Nessimian

Direção de Produção: Lika Lopes

Preparação de Elenco: Maria Silvia Siqueira Campos

Direção de Elenco: Raoni Seixas

Trailer


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segunda-feira, 21 de outubro de 2024

.: "O Aprendiz": entenda a época em que passa o novo filme sobre Donald Trump


"O Aprendiz" ("The Apprentice") é um filme que retrata a ascensão de uma das figuras mais polêmicas da atualidade: Donald Trump. Com distribuição da Diamond Films, o filme está em cartaz na rede Cineflix Cinemas e é dirigido por Ali Abbasi. O longa-metragem mostra como o apadrinhamento de Trump pelo poderoso advogado Roy Cohn o transformou na figura que conhecemos hoje.

A trama se passa em Nova York dos anos 1970 e 1980, quando um jovem Donald Trump (Sebastian Stan) ajudava os negócios imobiliários da família, mas encontrava dificuldades em se livrar dos problemas do governo americano. Até que conhece um influente advogado chamado Roy Cohn (Jeremy Strong), que o guia e o molda para se tornar uma das pessoas mais influentes e poderosas dos Estados Unidos.

A Nova York dos anos 1970 e 1980 era muito diferente da cidade que conhecemos hoje. Filmes como “Taxi Driver” e “Caminhos Violentos” retratam como ela era na época: caótica e perigosa. E é neste período que Trump busca crescimento, em uma metrópole que muitos enxergavam como bagunçada. Porém, para ele, a cidade oferecia espaço para uma retomada e, portanto, oportunidades de negócio.

Com vontade de crescer, mas dificuldades de se destacar, é apenas após o apadrinhamento de Roy Cohn que Trump realiza seu maior sonho de juventude: construir e inaugurar a famosa Trump Tower. Como uma figura influente, o advogado conseguia manipular a mídia e a Justiça da forma que quisesse para conseguir o que queria, e ele viu em Trump um jovem com vontade de crescer.

Além de apostar em uma fotografia que retoma programas de TV da época e ter figurinos e locações bem característicos, Abbasi também aposta em como, nos anos retratados, o padrão de beleza não era o mesmo do que se busca hoje. “Este não é um filme que as pessoas tem que ficar bonitas o tempo todo. Quando vemos alguma foto de Donald e Roy juntos, por exemplo – dois dos homens mais poderosos de Nova York –, o rosto de Cohn parece estar acinzentado e amarronzado, sua testa brilhando [...] Donald tem dentes tortos [...]. Esse tipo de imperfeição da época era natural e recriar era parte da precisão histórica que buscamos”.

Assista na Cineflix
Filmes de sucesso como “Coringa: Delírio a Dois” (“Joker: Folie à Deux”) são exibidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. 

domingo, 20 de outubro de 2024

.: "O Aprendiz", o filme que Donald Trump não quer que ninguém assista


"O Aprendiz" ("The Apprentice"), filme que Donald Trump não quer que ninguém assista, estrá em cartaz na rede Cineflix Cinemas. O longa retrata a ascensão de uma das figuras mais polêmicas da atualidade e conta com distribuição da Diamond Films. A obra é dirigida por Ali Abbasi e mostra como o apadrinhamento de Trump pelo poderoso advogado Roy Cohn o transformou na figura que conhecemos hoje.

A trama de "O Aprendiz" se passa em Nova York dos anos 1970 e 1980, quando um jovem Donald Trump (Sebastian Stan) ajudava os negócios imobiliários da família, mas encontrava dificuldades em se livrar dos problemas do governo americano. Até que conhece um influente advogado chamado Roy Cohn (Jeremy Strong), que o guia e o molda para se tornar uma das pessoas mais influentes e poderosas dos Estados Unidos. 

Além da dupla, o elenco principal é composto pela indicada ao Oscar Maria Bakalova. A atriz interpreta Ivana, a primeira esposa de Trump. O filme conta com distribuição da Diamond Films, a maior distribuidora independente da América Latina,  em todo território nacional.


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Filmes de sucesso como “Coringa: Delírio a Dois” (“Joker: Folie à Deux”) são exibidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. 

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

.: "The Masked Singer Brasil" será uma homenagem aos 60 anos da Globo


Grandes personagens da teledramaturgia brasileira, trilhas sonoras de sucesso das novelas e outras celebrações estarão presentes na 5ª edição do reality. Globo anuncia ano comemorativo com conteúdos que pulsam com o Brasil no Upfront Globo 2025. Foto: Globo/ Bob Paulino


Nesta quarta-feira, dia 16, durante o "Upfront" - evento que apresentou as grandes apostas da Globo para 2025 a cerca de 800 convidados, entre executivos, representantes de mercado e talentos da empresa, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo -, Eliana, nova apresentadora do "The Masked Singer Brasil", revelou quem estará no júri desta edição: o ator Tony Ramos e o cantor Belo, além da comediante Tatá Werneck, que ocupou o posto na segunda temporada, e Sabrina Sato, jurada desde a terceira temporada. Kenya Sade segue como apresentadora de bastidores, liderando a investigação para descobrir quem são as personalidades mascaradas a partir da interação com a plateia e fantasiados fora do palco. 

“É uma alegria enorme para mim, comemorar 20 anos aos domingos com essa estreia no ‘Masked’, esse reality tão amado pelas famílias, neste ambiente musical no qual eu estive por tantos anos. E viver essa experiência com esse lado lúdico das novelas, tendo Tony Ramos ao meu lado, é uma emoção muito grande. Minha vontade é de estender o tapete vermelho toda vez que ele entrar em cena. E ainda estarei com as maravilhosas Sabrina Sato e Tatá Werneck, e com Belo. Por trás das máscaras, aguardem, porque vai ter muita gente bacana!”, celebra Eliana.

 Tony Ramos compartilha da mesma emoção ao falar sobre sua estreia no reality. “Vou ser um jurado em um contexto absolutamente agradável, que é homenagear a dramaturgia nos 60 anos da TV Globo. Eu sou um veterano nesse negócio chamado novela e fiquei muito feliz pelo convite, algo totalmente novo para mim. Acho interessante relembrar grandes personagens, divertido o momento de adivinhação de quem está por trás das máscaras. É a mesma ansiedade de começar uma novela”

E quem está de volta após uma temporada fora é Tatá Werneck, que também está feliz de participar desta edição festiva. “Eu já era fã do programa e fiquei super triste porque não consegui fazer a temporada passada. Coloquei todos os nomes dos diretores perto do meu anjo da guarda e, olha! Fui chamada de novo (risos). É um programa que me emociona muito. Vou adorar estar ao lado da Eliana nessa estreia dela nos domingos da Globo”.

A 5ª edição do "The Masked Singer Brasil" estreia em janeiro de 2025 marcando a chegada de Eliana como apresentadora na TV Globo e homenageando uma paixão nacional: novela. O programa dará início à comemoração dos 60 anos da TV Globo e, desta vez, todas as fantasias remeterão às novelas, revisitando parte da cultura e memória brasileira por meio de personagens icônicos que marcaram e marcam inúmeras gerações. O reality terá ainda apresentações embaladas por trilhas de novelas que foram destaques no canal ao longo destas seis décadas. 

No Upfront, foram apresentadas, em primeira mão, oito fantasias que estarão nesta temporada: Nazaré Tedesco, de "Senhora do Destino"; Sol, de "Vai na Fé"; Foguinho, de "Cobras e Lagartos"; Odete Roitman, de "Vale Tudo"; Carminha, de "Avenida Brasil"; Tieta, de novela homônima; e Ruth e Raquel, de "Mulheres de Areia". O "The Masked Singer Brasil" é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, com direção geral de Marcelo Amiky. O programa tem previsão de estreia na TV Globo em janeiro.

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

.: Entrevista: Tom Schuman entra em nova fase com disco solo


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

O músico Tom Schuman, que por mais de 40 anos integrou o grupo Spyro Gyra, está iniciando uma nova fase da carreira solo. Morando atualmente na Espanha, ele acaba de lançar o álbum "I Am Schuman" nas plataformas digitais e começa a divulgar esse novo trabalho autoral, no qual tem o controle total da produção e mixagem e segue a linha do chamado smooth jazz com influência direta do estilo fusion. Destaque para as faixas "Loose Change" e "Set It Off", onde ele demonstra sua habilidade como solista no teclado. Em entrevista para o Resenhando.com, Schuman explica o conceito utilizado para esse trabalho e revela seus planos para o futuro. “Este álbum representa minhas capacidades de produção”.


Resenhando.com - Como você define o conceito musical do seu novo CD," I Am Schumam"?
Tom Schuman - O conceito musical para "I Am Schuman" começou como uma série de faixas que criei usando improvisações improvisadas. Eu as executei no meu estúdio e/ou no meu piano em Las Vegas nos últimos 15 anos. Já lancei dois singles com esse conceito em mente. "The Candy Store is Open" e "Syntropy". Esses dois singles também estão sendo relançados neste álbum. Meu título inicial era "I'm Only Schuman". Mas quando Sandeep Chowta concordou em promovê-lo em seu selo Namma Music na Índia, ele o chamou de "I Am..." em vez de "Im Only...". Então, para mim, este álbum representa minhas capacidades de produção, bem como meu trabalho de teclado sozinho no estúdio. Com exceção de dois cortes, ("Comfortable Silences" e "Loose Change"), executei cada parte e mixei o álbum inteiro sozinho. "Comfortable Silences" apresenta o guitarrista indiano, Abhay Nayampally. "Loose Change" incorpora os ritmos ofegantes de Kevin Whalum.

Resenhando.com - Qual é a diferença entre esse trabalho atual e o que você fez no Spyro Gyra?
Tom Schuman - Este trabalho atual é um esforço completamente solo. Tenho controle sobre todos os aspectos da música, som, performance e mixagem. Enquanto Spyro Gyra era um ambiente mais democrático, incorporando muitas pessoas que influenciam o resultado final.

Resenhando.com - Como funciona seu processo de criação musical?
Tom Schuman Meu processo de criação geralmente começa com um sentimento inspirado por um solo de piano improvisado ou um groove de um orquestrador de ritmo ou patch de sintetizador. O resto do processo é deixado para a performance improvisada, conforme eu sinto ao longo do tempo. Às vezes, edito muitas improvisações diferentes juntas para criar algo único para mim. Outras vezes, a peça inteira sai de mim em uma tomada. Então, eu a produzo usando patches de baixo, ritmos, pads, cordas ou outros sons para aprimorar a performance básica. Eu chamo isso de método Zawinul. O falecido e grande Joe Zawinul do Weather Report falou sobre esse método de escrita durante uma entrevista. A maioria de suas composições surgiu de uma improvisação básica que ele então escreveu para outros músicos interpretarem. Descobri que essa era a melhor maneira de escrever algo novo e interessante, pelo menos para meus ouvidos.


Resenhando.com - Você tocou com vários nomes atuais do jazz, como Jeff Lorber e Jeff Kashiwa, entre outros. Há planos para novas parcerias musicais no futuro?
Tom Schuman Ainda não há planos, mas estou sempre aberto a trabalhar com qualquer um que queira pensar fora da caixa. Recentemente trabalhei com Paul Brown em algumas faixas. Ele tem uma técnica de mixagem linda que faz tudo soar como uma lufada de ar fresco!


Resenhando.com - Como o novo CD está sendo promovido? Há planos para shows?
Tom Schuman Estou deixando Sandeep Chowta e o consórcio Namma Music liderarem o caminho na promoção e distribuição. Quanto aos shows, tenho algo marcado na Sardenha, Itália, com meu trio de jazz. É para o Culture Fest de 2024 lá. Será no dia 16 de novembro e contará com Ameen Saleem no baixo e Guido May na bateria. O material de "I Am Schuman" exigiria muito mais músicos e ensaios para representá-lo adequadamente ao vivo. Então, espero poder apresentá-lo em um futuro próximo. Fique ligado!


"Set It Off"

"Loose Change"

"How Sensitive"

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