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sábado, 6 de julho de 2024

.: Musical "Um Dia na Broadway" tem temporada prorrogada até o dia 14


Com 32 artistas em cena, o espetáculo reproduz a atmosfera de dez dos mais famosos musicais de todos os tempos com figurinos e cenários grandiosos. São eles: "Priscila", "Evita", "Chicago", "Grease", "Les Miserables", "Mary Poppins", "A Bela e a Fera", "O Fantasma da Ópera", "Cats" e "Mamma Mia". Foto: divulgação


Uma espécie de tributo aos grandes musicais estadunidenses, "Um Dia na Broadway" prorroga temporada no Teatro Liberdade, em São Paulo, até dia 14 de julho de 2024, com sessões aos sábados e domingos, às 17h00. Com 32 artistas em cena, o espetáculo reproduz a atmosfera de dez dos mais famosos musicais de todos os tempos com figurinos e cenários grandiosos. São eles: "Priscila", "Evita", "Chicago", "Grease", "Les Miserables", "Mary Poppins", "A Bela e a Fera", "O Fantasma da Ópera", "Cats" e "Mamma Mia".

Depois de quase 15 anos encenando clássicos do universo infantil, o diretor e músico Billy Bond - há mais de 30 anos no Brasil, à frente da Black & Red Produções – volta a montar espetáculos adultos. Billy Bond aposta no encantamento dos brasileiros por Nova York, por isso, reproduz o espírito da cidade em cena. Com isso, o diretor quer agradar quem já conhece e ama a metrópole e os que nunca estiveram por lá, mas sonha visitá-la. 

Para levar o público a essa viagem, o espetáculo cria uma ambientação característica: um painel com 160 metros de tiras de luz de LED que reproduz pontos turísticos clássicos, como a Times Square, a Broadway, a Estátua da Liberdade, Wall Street, o Harlem, o Empire State, o Metrô e o Grand Central Station.

O espetáculo conta com direção geral e dramaturgia de Billy Bond e Andrew Mettine, adaptação de Bond e Lilio Alonso, direção musical e arranjos de Bond e Villa, direção de cena de Marcio Yacoff, coreografia de Italo Rodrigues, cenário de Marcelo Larrea e figurinos de Paula Canterini e Feliciano San Roman. Além disso, em cena estão 32 pessoas, entre atores, cantores e bailarinos e técnicos. 

A história começa com a chegada de uma família de férias em Nova York. Acompanhado pelos filhos, um casal viaja para Nova York a fim de comemorar o aniversário de casamento na cidade onde se conheceu e se apaixonou. Logo há um desencontro e as crianças se perdem dos pais no Metrô da Grand Central Station.

A partir de então, na tentativa de reencontrá-los, os irmãos se aventuram por lugares onde acreditam que encontrarão o casal.  Sabem que os pais são fanáticos por teatro, portanto, na busca, visitam os teatros da Broadway e assistem trechos de musicais clássicos. Na plateia, o público acompanha a saga da família e se delicia com as cenas concebidas por Billy para reproduzir a atmosfera de dez dos mais famosos musicais de todos os tempos, em imagens, figurinos, cenários e músicas cantadas ao vivo.

São eles: "Priscila" (ao som de "It’s Raining Men"), "Evita" ("Don’t Cry for Me Argentina"), Chicago ("All That Jazz"), "Grease" ("Summer Nights"), "Les Miserables" ("One Day More"), "Mary Poppins" ("Supercalifragilistic"), "A Bela e a Fera" ("Beauty and Beast") "O Fantasma da Ópera" ("The Phantom of the Ópera"), "Cats" ("Memories") e "Mamma Mia" ("Dancing Queen"). E, no decorrer dessa trama, um personagem entra em cena para ajudar a contar sua história. Trata-se do próprio George Michael Cohan, artista identificado como um dos primeiros a fazer espetáculos musicais nos Estados Unidos. 

Como não pode faltar nas montagens do diretor, a encenação conta com números aéreos, levitação e outros truques e efeitos especiais. Para dar a sensação de 3D, Billy explica, o espetáculo mescla dois cenários, um virtual (composto por imagens de NY em 4K) e outro físico. Outro destaque é o sistema de som Surround, que envolve toda a plateia. Além disso, para que tudo saia como o diretor concebeu, uma equipe de dez profissionais trabalha há meses na computação gráfica. “A reprodução dos espaços da cidade tem de ser fiel”, exige o diretor!


Sobre Billy Bond, 30 anos de Brasil
Nascido com o nome de Giuliano Canterini, em Lá Spezia, na Itália, Billy Bond fez carreira na Argentina, onde morou por mais de 15 anos e foi sucesso no mundo do rock’n’ roll na década de 70. No fim dos anos 60, Bond lotava espaços em meio à ditadura na Argentina com o grupo de hard rock Billy Bond Y La Pesada. Também produzia espetáculos pop, alguns duramente reprimidos pela polícia, como o que fez em 1972 no Luna Park. Chegou a ter mais de 100 músicas censuradas na época. 

Chegou ao Brasil em 1974, diretamente no Rio de Janeiro e, depois, estabeleceu-se em São Paulo, onde mora atualmente. Aqui foi cantor da banda punk Joelho de Porco, dirigiu o primeiro show de Ney Matogrosso após a saída dos Secos & Molhados e produziu o show da banda Queen no estádio do Morumbi, em 1981. 

Precursor dos musicais de grande porte, assinou a direção-geral da versão brasileira de Rent em 1999. São mais de 30 títulos na bagagem, entre eles, O Beijo da Mulher Aranha, Os Miseráveis e After de Luge, entre outros. A partir dos anos 2000, Billy sedimentou seu formato de encenar espetáculos musicais com total liberdade de criação. 

Assim, depois de 2004, direcionou seu foco de interesse para revisitar e homenagear clássicos de todos os tempos da Literatura Infantil. A primeira foi montagem foi "O Mágico de Oz", prestigiada por um público superior a um milhão e 800 mil espectadores em toda América Latina. O segundo espetáculo, "Pinóquio - O Musical", estreou em 2006 e foi aplaudido por mais de 900 mil pessoas no Brasil. Em seguida, foram apresentadas as montagens de "A Bela e a Fera", "Peter Pan", "Branca de Neve", "Cinderella", "A Bela Adormecida", "Alice no País das Maravilhas", entre outros. 

Serviço
"Um Dia na Broadway", de Billy Bond
Temporada prorrogada até dia 14 de julho.
Sábados e domingos, às 17h00.
Teatro Liberdade - Rua São Joaquim, 129, Bairro Liberdade / São Paulo
Ingressos: R$ 250,00 (Plateia Premium), R$ 230,00 (Plateia), R$ 180,00 (Balcão A), R$ 150,00 (Balcão A com vista parcial) e R$ 150,00 (Balcão B)
Vendas online em https://site.bileto.sympla.com.br/teatroliberdade/
Bilheteria: de terça-feira a sábado, das 13h00 às 19h00, e aos domingos e feriados (apenas em dias de espetáculo), das 13h até o início da apresentação.
Indicação etária: livre.
Duração aproximada: 130 minutos.
Lotação: 900 lugares.
Acessibilidade: teatro acessível para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.



sábado, 30 de março de 2024

.: CCBB São Paulo apresenta a 2ª edição de mostra sobre as bruxas no cinema


A mostra acontece de 6 de abril a 5 de maio e traz 28 títulos, debates com especialistas e uma oficina gratuita. Na imagem, cena do filme "Orlando, Minha Biografia Política".


Com o intuito de investigar a maneira que a figura da bruxa foi construída ao longo da história do cinema, o Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo apresenta a 2ª edição da mostra "Mulheres Mágicas: reinvenções da Bruxa no Cinema". A nova edição do evento acontece entre os dias 6 de abril e 5 de maio e conta com 28 filmes, debates com especialistas e uma oficina gratuita. Os ingressos serão vendidos a preços populares.

Com curadoria de Carla Italiano, Juliana Gusman e Tatiana Mitre, a programação passa por diferentes gêneros, entre ficção, documentário, experimental e performance, e muitos países, como Alemanha, França, México, Reino Unido, Rússia, Estados Unidos, Brasil e outros. Os filmes estão agrupados em dois eixos temáticos:  "A Bruxa Através dos Tempos: imagens Clássicas" e "Bruxas Contemporâneas: corpos Indomáveis, Saberes Ancestrais". O primeiro revisita o imaginário clássico das bruxas, enquanto o segundo apresenta reinvenções contemporâneas, com destaque para obras de cineastas mulheres e perspectivas feministas.

O primeiro eixo da programação conta com títulos como "A Paixão de Joana D'arc" (1928), um dos principais filmes do cinema mudo, e "Casei-me com Uma Feiticeira" (1942), do renomado diretor René Clair, e "A Bruxa" (2015), que se destacou em várias premiações independentes. A intenção desse segmento é mostrar os tropos que formaram o arquétipo da bruxa no cinema. Por sua vez, o segundo eixo busca reunir filmes que expandem a ideia de mulheres mágicas e apresentam perspectivas críticas. Entre eles estão os longas "Retrato de Uma Jovem em Chamas" (2019), vencedor do prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Cannes e "Orlando, Minha Biografia Política", adaptação de uma das obras mais conceituadas da escritora inglesa Virginia Woolf. Durante as quatro semanas, haverá ainda sessões de filmes infantis, como o clássico Branca de Neve e os Sete Anões (1937), O serviço de entregas da Kiki (1989), e Malévola (2014).

Para as curadoras, uma das inspirações para a mostra é o trabalho de Silvia Federici, autora que se debruçou sobre as origens da histórica perseguição às mulheres. “Em suas obras, a escritora analisa como a caça às bruxas resultou na marginalização de mulheres que não se encaixavam nos padrões de feminilidade”, observam.

A Sessão de Abertura acontece no dia 6 de abril, às 19h00, com a exibição de "A Praga" (2021), filme póstumo de José Mojica Marins, o lendário Zé do Caixão, um dos maiores nomes do horror brasileiro de todos os tempos. Este filme havia sido dado como perdido até que parte dos seus negativos foi localizada. A sessão do filme é acompanhada do curta-documentário A última praga de Mojica, de Cédric Fanti, Eugenio Puppo, Matheus Sundfeld e Pedro Junqueira, que esmiúça os processos de criação do último longa de Mojica, e de um debate após a sessão, com a crítica Júlia Noá e com mediação da curadora Carla Italiano.

Durante o evento também serão realizados mais dois debates e uma oficina gratuita, todos presenciais. No dia 18 de abril, haverá a mesa redonda "Reencantando o Mundo", conduzida por Glênis Cardoso e Mariana Queen Nwabasili, com mediação de Juliana Gusman, e no dia 25 de abril, a curadora Tatiana Mitre falará sobre os filmes "A Fada do Repolho", de Alice Guy (1896/1900) e "Branca de Neve e os Sete Anões" (1937).

Já a oficina, intitulada "Perambulando nas Sombras Encantadoras: segredos da Bruxaria no Cinema de Horror Contemporâneo", será ministrada pela estudiosa Laura Cánepa e acontecerá em 20 de abril, às 14h00. As inscrições devem ser realizadas previamente no site bb.com.br/cultura.

On-line para todo o Brasil
A 2ª edição da mostra "Mulheres Mágicas: reinvenções da Bruxa no Cinema" também contará com uma programação online, disponível para todo Brasil, de 26 de abril a 5 de maio, com os filmes "Rami Rami Kirani", de Lira Mawapai HuniKuin e Luciana Tira HuniKuin (2024) e "Para Sempre Condenadas", de Su Friedrich (1987), disponível gratuitamente no site www.mulheresmagicas.com.

A primeira edição da mostra foi realizada no ano de 2022, em formato híbrido, no Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. A iniciativa contou com debates temáticos gratuitos e quatro sessões comentadas, todas disponíveis no Youtube (Canal Mostra Mulheres Mágicas). Ao realizar este projeto, o Centro Cultural Banco do Brasil reafirma o compromisso de ampliar a conexão do brasileiro com a cultura e com a promoção do acesso à produção cinematográfica nacional e internacional. 


Serviço
Mostra "Mulheres Mágicas: reinvenções da Bruxa no Cinema"
Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Período: 6 de abril a 5 de maio DE 2024
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) / R$ 5,00 (meia-entrada), disponíveis em bb.com.br/cultura e na bilheteria física do CCBB SP
Classificação indicativa: de livre a 16 anos (consultar programação)
Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico – SP 
Funcionamento: aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças-feiras
Informações: (11) 4297-0600


Estacionamento
O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas – necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h.

Transporte público
O CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista. 

Táxi ou aplicativo
Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).

Van
Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República.  Das 12h00 às 21h00.

Entrada acessível
Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e outras pessoas que necessitem da rampa de acesso podem utilizar a porta lateral localizada à esquerda da entrada principal.

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

.: Como o visual dos personagens de "Wish: o Poder dos Desejos" reflete neles próprios


Asha é a essência do filme "Wish: o Poder dos Desejos", em cartaz na rede Cineflix Cinemas e cinemas brasileiros, por isso, ela precisava refletir o cenário da história. “A mãe de Asha é do norte da África e seu pai era da Península Ibértica, o que fazia sentido que ela (Asha) continuasse com as tradições visuais. Sempre tento encontrar pistas visuais que façam os personagens serem memoráveis. A trança de Asha foi inspirado nisso”, explica Bill Schwab, diretor de arte dos personagens.

A forma como o vestido de Asha foi desenhado também foi essencial para transmitir sua essência . “O vestido de Asha tem silhueta medieval e está fixado de um lado para mostrar que ela é da classe trabalhadora. Eles adicionaram sementes de abóbora como decoração e parecia joia, mas na verdade são sementes, o que, neste caso, adiciona uma qualidade orgânica e humilde à ela”, comenta Griselda Sastrawinata-Lemay, designer de produção associada.

Não foi somente Asha que passou por esse estudo de características, o Rei Magnifico também. De acordo com a Griselda, foi importante mostrar sua importância sem abrir mão de muita coisa. "Não queríamos revelar de antemão que ele é um cara mau", diz ela. "Uma das maneiras que fizemos isso foi com uma paleta de cores mais clara. O forro da capa de Magnifico lembra tetos medievais pintados de azuis e dourados. Estava olhando para showmen como Liberace e Elvis como inspiração. À medida que o lado vilão do rei sai, Magnifico fica mais desgrenhado".

Apresentar a magia de formas diferentes também foi um mecanismo que a produção achou para representar o crescimento do rei. "No início, a mágia de Magnifico parece benigna, leve e muito bonita", diz a designer de produção Lisa Keene. “Mas quando ele se volta para um livro especial que adquiriu é o momento em que decide se envolver em magia negra. É aí que entramos nos verdes estéticos e em alguns tons bem duros para ele. Se você pensar em todas as vezes que vemos o verde associado aos vilões da Disney - Malévola, a Rainha em Branca de Neve e Úrsula - é um símbolo de algo que esconde a verdade. É uma cor de engano".

De acordo com Avneet Kaur, chefe de personagens e animação técnica, Magnifico era extremamente complexo. "Ele usa muito as mãos e respira muito - tudo precisa ser refletido nas várias camadas de roupa que ele usa", diz Kaur, cuja equipe lidou com a simulação de pano e cabelo. "Ele tem um torso largo e musculoso, o que torna muito difícil para as camadas de roupa responderem, mantendo um bom formato em 'V', com poucas rugas e linhas limpas”, complementa Kaur. Além de Asha e do Rei Magnifico, outros personagens precisaram de um olhar cuidadoso ao serem criados, afinal, são uma releitura de um grupo especial para a história das animações da Disney.


Assista no Cineflix
Filmes de sucesso como "Wish: o Poder dos Desejos" são exibidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

.: O grupo de amigos de Asha em "Wish": cada um representa um dos sete anões


No filme "Wish: o Poder dos Desejos", em cartaz na rede Cineflix Cinemas e cinemas brasileiros, os adolescentes são confidentes, protetores e amigos de sempre de Asha. E são, também, um aceno ao legado da Disney. De acordo com a roteirista Allison Moore eles são inspirados nos sete anões. "Cada adolescente é fantasiado com a mesma paleta de cores de seu personagem legado e, também, compartilham um ou dois traços de suas personalidades. Seus nomes até começam com a mesma letra", explica.

O estilo único e atraente em aquarela de "Wish: o Poder dos Desejos" foi inspirado em produções emblemáticas do estúdio, como "Branca de Neve e os Sete Anões" (1937), "Pinóquio" (1940), "A Bela Adormecida" (1959) e "A Pequena Sereia" (1989). Porém, essa criação só foi possível devido ao sistema de desenho em computação chamado de Meander, que possibilita a combinação da tecnologia do CG com o desenho à mão que dá vida aos personagens e aos cenários do filme.

Para a designer de produção Lisa Keane, no filme há uma aparência de aquarela e uma textura de papel – como uma ilustração em movimento. “Há muito tempo temos a capacidade de fazer fundos em aquarela, mas não conseguimos alcançar o mesmo visual no personagem. Agora podemos unir todas essas ideias em computação gráfica por causa das ferramentas que foram desenvolvidas. Ver tudo isso se unindo foi emocionante”, finaliza.

O mundo de "Wish: o Poder dos Desejos" é composto por vários locais que vão desde o castelo do Rei Magnifico até a floresta onde fica a casa de Asha. "É uma bela comunidade insular localizada no Mar Mediterrâneo. O clima é sempre perfeito. A arquitetura tem diferentes influências. Dá a sensação de uma cidade costeira com um clima temperado", comenta o diretor Chris Buck.

O diretor Fawn Veerasunthorn acrescenta: "Rosas é uma cidade construída sobre a esperança. As pessoas chegam aqui com seus desejos achando que sua vida será melhor. É um ambiente brilhante e positivo”. De acordo com a designer de produção Lisa Keene, esse sentimento de esperança foi vital. "O objetivo dessa narrativa era encontrar uma situação que permitisse que todos no mundo participassem do conto de fadas. A ideia de desejar uma estrela é universal", diz ela.

Durante a criação de Rosas os diretores buscaram referencias de outras cidades pelo mundo. “Olhamos para todas as coisas que amávamos de toda a região do norte da África ao sul da Europa, e colocamos em nossa cidade fictícia. Realmente nos inspiramos na arquitetura e nas culturas. Há ruas estreitas e sinuosas e edifícios altos com arcos. Pinóquio foi uma grande inspiração para isso”, explica o designer de produção David Womersley.


Assista no Cineflix
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sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

.: Crítica: "Wish: O Poder dos Desejos" resgata essência encantadora da Disney

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em janeiro de 2024


Para celebrar os 100 anos da famosa Disney, a animação "Wish: O Poder dos Desejos" chega para resgatar a essência encantadora dos estúdios que impactaram -e continuam impactando- a infância de tantas e tantas pessoas ao redor do mundo. A produção dirigida por Chris Buck e Fawn Veerasunthorn, apresenta a história da jovem Asha (Luci Salutes, voz da Fada Azul de "Pinóquio", 2022), habitante do Reino Mágico de Rosas que mora com a mãe, Sakina (Letícia Soares, voz de Tyesha Hillman em "Ms. Marvel") e o avô, Sabino (Carlos Campanile, voz de Odin em "What If...?") que completa 100 anos justamente no dia escolhido pelo Rei Magnífico (Raphael Rossatto, voz de Peter Quill/Senhor das Estrelas, em "Guardiões da Galáxia") para, diante do povo, escolher e realizar um desejo que guarda num salão especial do castelo.

Contudo, a jovem de 17 anos que está prestes a se tornar assistente do rei descobre certa manobra feita por ele em relação aos desejos que mantém confinados por magia, o que, inclusive, tira a chance de tornar real o desejo de seu avô. Indignada, Asha desperta uma estrelinha mágica misteriosa que, meio atrapalhada, desfia completamente um macacão de dormir na cor vermelha, numa floresta que remete aos clássicos, "Cinderella", "Branca de Neve" e "A Bela Adormecida" e, por vezes, estampa árvores de galhos torcidos como "Tarzan" ou outros mais finos, pendurados, que lembram a vovó Willow, de "Pocahontas".

Extremamente forte, a estrela faz os animais da floresta falarem e terem ideias, assim como o bode Valentino (Marcelo Adnet, voz de Mauricinho em "O Grande Mauricinho"), parceiro de aventuras de Asha. Enquanto tenta enfrentar a decisão do ser superior, o rei, a jovem solta a voz em canções que complementam o desenrolar da trama que é recheada de referências a cenas e personagens das mais de 60 animações produzidas pela Disney. 

A forma de Ariel e Bela pegarem nos cabelos soltos, se repete com Asha, assim como o balançar dos fios das madeixas ao vento que remetem ao da Pocahontas. Até a aparência dos personagens pode ser apontada. Dois amigos de Asha, Simon e Dario, lembrar Christoff e Hans de "Frozen", inclusive o avô de Asha carrega uma semelhança grande com o Miguel de "Viva: A Vida é Uma Festa", mas na terceira idade. Há ainda uma amiga da mocinha que lembra a Abby de "Red: Crescer é Uma Fera", assim como a amiga Hal tem similaridade com a mãe de Ethan em "Mundo Estranho". Até quando Asha lembra dela com o pai numa árvore, ali está o perfil, ao longe, do senhor Incrível, de "Os Incríveis".

Muitos dos passos de dança de Asha, num número musical, são iguais ao de Esmeralda em "O Corcunda de Notre Dame""Wish: O Poder dos Desejos" garante também breves cenas, num dos musicais que em muito se parece com "À Vontade (Seja a Nossa Convidada)", de "A Bela e a Fera", além inserir rapidamente, em outro momento, uma rosa trancada num vidro. Até os vestidos na cor rosa de "A Bela Adormecida" e de "Cinderella", aparecem. Para não chamar a atenção do rei e seus homens, Asha até coloca uma capa azul igual a da fada madrinha de "Cinderella". Acredite há muito, muito mais a ser apontado ao longo de 1h32 de duração.

"Wish: O Poder dos Desejos" é poderoso, não por somente entregar um recapitula das produções criadas ao longo de 100 anos -aos adultos é divertido identificar cada cena, traços de personagens ou atitudes vistos anteriormente-, mas por deixar claro que desejar é uma liberdade de todos, uma vez que tudo está conectado! Até o próprio Peter Pan para uma pontinha diante da fonte do Reino Mágico de Rosas, com a localização que também remete a do reino de "A Nova Onda Imperador".

Como não sentir um arrepio ao ouvir o instrumental do tema da Disney, "When You Wish Upon a Star", da animação "Pinóquio" (1940) e "Cinderella" fazendo parte da trilha sonora da produção centenária? É pura emoção! Vale destacar que durante os créditos, personagens Disney são contornados pela magia da estrela, assim como há uma pequena cena pós-créditos com o avô de AshaA mensagem que celebra o centenário da Disney é emocionante e cativante. "Wish: O Poder dos Desejos" é uma linda animação imperdível, para ser revista!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 


"Wish: o Poder dos Desejos" ("Wish"). Ingressos on-line neste linkGênero: animaçãoClassificação: livre. Duração: 1h32. Ano: 2024. Idioma original: inglês. Distribuidora: Walt Disney Studios. Direção: Chris Buck e Fawn Veerasunthorn. Roteiro: Jennifer Lee, Allison Moore e Chris Buck. Elenco brasileiro: Luci Salutes (Asha), Raphael Rossatto (Rei Magnifico), Marcelo Adnet (Valentino), Shallana Costa (Rainha Amaya), Carlos Campanile (Sabino), Letícia Soares (Sakina), Maíra Paris (Dahlia) e Vagner Fagundes (Simon)Sinopse: no reino mágico de Rosas, Asha faz um desejo tão poderoso que é atendido por uma força cósmica: uma pequena esfera de energia ilimitada chamada Star. Juntas, Asha e Star enfrentam um inimigo formidável: o governante de Rosas, Rei Magnifico. Elas fazem de tudo pra salvar a comunidade e provar que muitas coisas maravilhosas podem acontecer.

Trailer de "Wish: o Poder dos Desejos"

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terça-feira, 2 de janeiro de 2024

.: Personagens clássicos estão no Teatro de Férias do Shopping Parque da Cidade


Programação conta com 16 apresentações que prometem encantar crianças e adultos, aos sábados e domingos


O Shopping Parque da Cidade, único lifestyle center do Brasil, preparou uma programação especial para as crianças durante as férias. Aos sábados e domingos, duas vezes por dia, as famílias poderão acompanhar apresentações lúdicas e divertidas de peças infantis.

A programação de espetáculos do Teatro de Férias traz as histórias de "A Menina e o Urso", "Pinocchio", "Peter Pan", "Branca de Neve", "Cinderela", "Os 3 Porquinhos", "O Halloween de Vandinha" e "Barbie - Fairytopia". Ao todo, serão 16 apresentações, que prometem encantar toda a família. O evento, que é gratuito, será realizado no Piso Térreo.

“O Shopping Parque da Cidade é um espaço para toda a família e, por isso, entendemos a importância de planejar passeios e experiências para as crianças nesta época do ano. Mas, além de divertir, queremos levar um lazer cultural para os pequenos, que desperte o lúdico e o lado criativo deles. Também buscamos estimular este gosto pelo teatro ainda na infância”, comenta Neliana Pucci, gerente de Marketing do Shopping Parque da Cidade. Confira a programação abaixo.

"A Menina e o Urso"
A peça é baseada em um conto de fadas do folclore russo e mostra o cotidiano de Masha, uma pequena menina travessa, de três anos. Ela vive em uma casa em meio a uma floresta e o seu melhor amigo é um urso, que vive em uma cabana. É ele que age como uma figura responsável e que suporta as travessuras da menina. Sessão: 6 de janeiro, às 15h e 18h. Compre o livro "A Menina e o Urso" neste link.


"Pinocchio"
Qual é a maior consequência de uma mentira? O nariz que cresce ou a confiança dos que te amam ser abalada? Somado a isso, dois espertalhões desejam faturar dinheiro com um boneco de madeira que canta, dança e fala. Uma história antiga com uma roupagem original da Cia. Cambaio, com trilha sonora gravada com instrumentos reais e um verdadeiro grupo vocal, que possui a missão de levar a magia da Disney com o tempero brasileiro. Sessão: 7 de janeiro, às 15h e 18h. Compre "Pinocchio" livro neste link.


"Peter Pan"
Na Terra do Nunca, os meninos perdidos brincam sem parar, mas não percebem que uma ameaça está rondando o local. Capitão Gancho, junto com seu fiel marujo Barrica, resolve dar cabo da vida de Peter Pan por ter perdido sua mão em um duelo contra o audacioso rapaz. Agora, sua vingança não será apenas jogar Peter Pan para os crocodilos, mas colocá-lo frente a frente com um canhão aceso. A fada Sininho, que percebe que seu amigo está em apuros, resolve pedir ajuda para a plateia, distribuindo para as crianças a flor da esperança, a chave da alegria e o pó mágico de pirlimpimpim, despertando assim sentimentos sinceros e puros, como a amizade, a confiança e a coragem. Afinal, apenas elas poderão salvar Peter Pan de seu trágico destino imposto pelos malvados Gancho e Barrica. Sessão: 13 de janeiro, às 15h e 18h. Compre o "Peter Pan" livro neste link. 


"Branca de Neve"
Era uma vez, uma linda princesa que, ao ficar órfã, foi criada por sua madrasta, a rainha má. Constantemente, a rainha consultava o seu espelho mágico e perguntava: “Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu?”. E o espelho respondia: “Senhora rainha, vós sois a mais bela!”. Quando Branca de Neve fez dezessete anos, a madrasta voltou a perguntar a seu espelho quem era a mais bela de todas, porém, a resposta do espelho foi: “Você é bela, vossa majestade, mas Branca de Neve possui beleza maior!”. Cheia de inveja, a rainha má cria um plano terrível contra a linda princesa. Sessão: 14 de janeiro, às 15h e 18h. Compre o livro "Branca de Neve" neste link.


"Cinderela"
Cinderela era filha de um comerciante rico. Depois que seu pai morreu, sua madrasta malvada tomou conta da casa que era dela. A jovem, então, passou a viver com a madrasta e suas duas filhas. As três, que tinham inveja da beleza de Cinderela, obrigavam a jovem a fazer todos os serviços domésticos, além de debochar dela. O refúgio de Cinderela era o quarto no sótão da casa e seus únicos amigos eram os animais da floresta. Porém, um grande baile é anunciado pela corte e esta é a chance de Cinderela mudar para sempre a sua vida. Sessão: 20 de janeiro, às 15h e 18h. Compre o livro "Cinderela" neste link. 


"Os 3 Porquinhos"
Cícero, Heitora e Prático, mais conhecidos como "Os Três Porquinhos", resolvem ter sua independência e avisam sua mãe que irão se mudar. À própria sorte, cada um deles deve montar sua casinha da maneira que achar conveniente. Porém, na floresta há um Lobo Mau, dançarino de tango, que não vê a hora de comer um leitão assado. A história clássica todos já conhecem, em uma versão inovadora, lúdica e atual, assinada pela Cia. Cambaio, muito mais cômica e interativa. Sessão: 21 de janeiro, às 15h e 18h. Compre o livro "Os 3 Porquinhos" neste link. 


"O Halloween da Vandinha"
Enid está muito animada para passar a sua primeira noite de Halloween na casa de Vandinha, mas ela descobre que a família Addams é bem mais esquisita do que imaginava. Ao receber uma visita da prima Lucy, irmã de Gomez Addams, Enid tem que descobrir como salvar vandinha e sua familia do poder tenebroso de Lucy. Ao final, Vandinha e Enid fazem de tudo para ter uma grande festa de Halloween com a família Addams.  Sessão: 27 de janeiro, às 15h e 18h. Compre os produtos relacionados à Wandinha neste link.


"Barbie - Fairytopia" 
Barbie Butterfly é uma borboletinha inquieta e brincalhona que vive no jardim encantado, junto com outras borboletas. Até que Laverna, a feiticeira má banida do mundo das fadas, consegue invadir o jardim junto com os seus capangas, os fungos. Barbie butterfly agora tem que partir em busca de ajuda para salvar o seu mundo e ela conta com amigas inesperadas para salvar toda a magia das borboletas. Sessão: 28 de janeiro, às 15h e 18h. Compre os produtos relacionados à "Barbie - Fairytopia" neste link.



Serviço
Teatro de Férias - Shopping Parque da Cidade.  
Aos sábados e domingos de janeiro. Sessões às 15h e às 18h. Piso Térreo . Evento gratuito.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

.: Superprodução "Cinderella" retorna ao Teatro Liberdade para nova temporada


Com direção de Billy Bond, o musical baseado no conto original dos Irmãos Grimm terá nova temporada a partir do dia 6 de janeiro. Foto: divulgação


Após lotar o teatro na cidade de Riad, na Arábia Saudita com seus efeitos especiais e iluminação impressionantes, o espetáculo "Cinderella" retorna ao palco do Teatro Liberdade para uma nova temporada no Brasil: entre 6 de janeiro e 4 de fevereiro de 2024, com apresentações aos sábados e domingos, às 16h. 

A superprodução é dirigida por Billy Bond, que já encantou milhões de espectadores no Brasil, Argentina, Chile, Peru, e agora traz seus elementos mágicos e envolventes para mais uma temporada de sucesso, continuando a tradição que marcou suas montagens de clássicos como "A Bela e a Fera", "Natal Mágico", "Mágico de Oz" e "Branca de Neve".

O espetáculo "Cinderella" é baseado no conto do livro original dos Irmãos Grimm e tem adaptação de Billy Bond e Lilio Alonso. “As crianças acreditam no que dizemos a elas, têm completa fé em nós, acreditam em fadas, bruxas, príncipes, princesas e por isso, eu lhes peço um pouco dessa inocência infantil para contarmos esta história. Era uma vez...”, convida Bond.

Na trama, Cinderella era filha de um comerciante rico, mas, depois que seu pai morreu, sua madrasta tomou conta da casa. Então, a jovem passou a viver com a malvada esposa de seu pai, junto das duas filhas dela que invejavam a beleza da protagonista. Cinderella tinha de fazer todos os serviços domésticos e ainda era alvo de deboches e malvadezas.

Um belo dia é anunciado que o Rei realizará um baile para que o príncipe escolha sua esposa dentre todas as moças do reino. No convite distribuído aos cidadãos, havia o aviso de que todas as moças deveriam comparecer ao baile promovido pelo Rei. A madrasta de Cinderella sabia que ela era a mais bonita da região e disse que ela não poderia ir porque não tinha um vestido apropriado. 

A menina, então, costura um vestido de retalhos muito bonito com a ajuda de seus amigos da floresta, passarinhos, ratinhos e esquilos. Porém, a madrasta não queria que Cinderella comparecesse ao baile, pois sua beleza impediria que o príncipe se interessasse por suas duas filhas.

Sendo assim, ela e as filhas rasgam o vestido, dizendo que não tinham autorizado Cinderella a usar os retalhos que estavam no lixo. Muito triste, Cinderella vai para seu quarto no sótão e chora junto à janela, olhando para o Castelo na colina. De suas orações e lágrimas, surge a fada-madrinha que conforta a moça e usa de sua mágica para criar um lindo vestido e uma bela carruagem. Porém, antes de sua afilhada sair, a fada-madrinha lhe deu um aviso: a moça deveria chegar antes da meia-noite ou toda a mágica iria se desfazer aos olhos de todos.

Cinderella chega à festa como uma princesa. Estava tão bonita que não foi reconhecida, exceto pela madrasta, que passou a noite inteira dizendo para as filhas que achava que conhecia a moça de algum lugar, mas não conseguia dizer de onde. O príncipe, logo que a vê, convida-a para dançar. Eles bailam a noite inteira, conversam e riem como duas almas gêmeas e logo percebem que foram feitos um para o outro.

Quando o relógio badala as doze batidas e um minuto, Cinderella precisa sair correndo. E, na pressa, deixa um dos seus sapatinhos de cristal na escadaria. O príncipe, muito preocupado por não saber o nome da moça ou como reencontrá-la, pega o sapatinho e sai em busca da moça pelo reino e outras cidades.

Muitas damas dizem serem donas do sapatinho, mas o pé de nenhuma delas se encaixava perfeitamente no calçado. Quando o príncipe bate à porta da casa de Cinderella, a madrasta tranca a jovem no sótão e deixa apenas que suas duas filhas experimentassem o sapatinho. Apesar de muito esforço, o sapatinho de cristal não serve em nenhuma das duas. E um ajudante do príncipe percebe que há uma moça na janela do sótão da casa.

Sob as ordens do príncipe, a madrasta tem que deixar Cinderella descer. A moça, então, experimenta o sapatinho, mas, antes mesmo que ele servisse em seus pés, o príncipe já tinha dentro do seu coração a certeza de que havia reencontrado o amor de sua vida. Cinderella e o príncipe se casam em uma linda cerimônia e são felizes para sempre.


Números do espetáculo
O musical tem os diálogos e as músicas cantadas em português, muitos efeitos especiais e de iluminação, gelo seco, telões em 3D, levitações, ilusionismo e cheiros. Todos os recursos são utilizados para que a plateia tenha a sensação de fazer parte do musical. A produção conta com 25 atores, 15 técnicos e a equipe completa totaliza 50 profissionais. O espetáculo tem cinco trocas de cenários, 28 toneladas de equipamentos e efeitos visuais deslumbrantes.


Ficha técnica
Espetáculo "Cinderella". Direção de dramaturgia: Marcio Yacoff. Arranjos e direção musical: Vila/Bond. Adereços e próteses: Gilbert Becoust. Diretor vocal: Thiago Lemmos. Designer de coreografia: Italo Rodrigues. Realização cenográfica: Cyrus oficinas. Designer de figurinos: Carlos Alberto Gardin. Designer make up artist: João Boccaletto. Direção técnica: Angelo Meireles. Fotos: Henrique Tarricone. Direção geral de produção: Andrea Oliveira. Direção geral: Billy Bond. Apresentado por Ministério da Cultura e Grupo Bradesco Seguros. Realização: Gepeto Produções e Black and Red. Ministério da Cultura e Governo Federal. Elenco: Paula Canterini (Cinderella), Renan Cuise (Príncipe), Vanessa Ruiz (Madrasta), Luana Martins (Anastacia), Joana Lapa (Criselda), Fernanda Perfeito (Fada), Marcos Antonelli (Rei), Marcio Yacoff (Duque) e Italo Rodrigues (Mensageiro). Ratos: Ricardo Mesquita, Leonardo Souza, Axila Felix e Gabriela Hage. Corpo de baile: Axila Felix, Carla Reis, Gabriela Hage, Mayla Betti, Tayanne Zandonato, Hudson Ramos, Leonardo Souza, Mateus Laurini, Ricardo Mesquita e William Santana. Adaptação: Billy Bond e Lilio Alonso. Diretor geral de dramaturgia: Billy Bond, Andrew Mettine. Direção de cena : Marcio Yacoff. Coreografia: Italo Rodrigues. Direção musical: Bond e Villa. Designer de som: Paul Gregor Tancrew. Designer de luz: Paul Stewart. Efeitos especiais: Gabriele Fantine. Filmes e animações: George Feller e Lucas Médici. Mappings: Nicolas Duce. Direção de produção: Andréa Oliveira. Direção geral: Billy Bond.


Serviço
Espetáculo "Cinderella", com direção de Billy Bond. Temporada: de 6 de janeiro a 4 de fevereiro de 2024. Aos sábados e domingos, às 16h. Sessões especiais: 25 de janeiro, às 16h, e 4 de fevereiro, às 11h. Ingressos: Balcão II: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia-entrada). Balcão I: R$ 170,00 (inteira) e R$ 85,00 (meia-entrada). Plateia: R$ 190,00 (inteira) e R$ 95,00 (meia-entrada). Plateia Premium: R$ 220,00 (inteira) e R$ 110,00 (meia-entrada). Clientes Glesp tem 25% de desconto nos ingressos inteiros mediante a aplicação do cupom, limitado a quatro ingressos por cupom. Válido para todos os setores. Internet (com taxa de conveniência): https://bileto.sympla.com.br/event/87003/d/216847. Bilheteria física (sem taxa de conveniência): De terça a sábado, das 13h às 19h. Domingos e feriados apenas em dias de espetáculos até o início da apresentação. Teatro Liberdade - Rua São Joaquim, 129, Liberdade/São Paulo. Classificação: livre Gênero: infantil/família. Duração: 120 minutos. Capacidade: 900 pessoas. Acessibilidade: teatro acessível para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

quinta-feira, 12 de outubro de 2023

.: "Branca de Neve e os Sete Anões" chega ao Disney+ remasterizado



O longa-metragem que deu início ao grande legado da The Walt Disney Company, "Branca de Neve e Os Sete Anões", chega ao Disney+ em 16 de outubro em uma belíssima remasterização em 4K. Além de ser uma ótima opção para assistir em família no Mês das Crianças, a estreia do filme na plataforma faz parte das comemorações do centenário da empresa fundada por Walt Disney nesta mesma data, em 1923.

A versão remasterizada do clássico de 1937 é resultado dos esforços em conjunto da equipe de Restauração e Preservação do The Walt Disney Studios e dos principais artistas do Walt Disney Animation Studios, a mesma equipe que, recentemente, trabalhou em colaboração na remasterização de outra clássica animação original de Walt Disney, "Cinderela" (1950), já disponível também no Disney+.

Os artistas da Disney Animation, Michael Giaimo - designer de produção de "Wish: O Poder dos Desejos", "Frozen – Uma Aventura Congelante" e "Frozen"  - e o animador e diretor Eric Goldberg - head de animação desenhada à mão do mais novo curta da Disney Animation "Era Uma Vez Um Estúdio"; diretor de "Pocahontas" e "Fantasia 2000" - tiveram a honra de voltar a trabalhar com seus colegas do Walt Disney Studios no projeto.

“Foi uma honra e um desafio ter a oportunidade de ajudar a restaurar Branca de Neve e Os Sete Anões”, diz Goldberg. “Sendo o primeiro filme de Walt Disney, Mike Giaimo e eu sentimos que tínhamos um desafio em manter o legado do filme, e deixá-lo tão belo e tão fiel às cores originais. A paleta suave e os delicados fundos em aquarela evocam os contos de fadas ilustrados que Walt tanto amava, e a história e os personagens continuam relevantes até hoje. Espero que nosso trabalho inspire as futuras gerações de artistas de animação a apreciarem plenamente o talento magistral e o cuidado que foram dedicados a esse filme histórico”.

Kevin Schaeffer, diretor de Restauração da Walt Disney Studios, complementa “Estamos extremamente entusiasmados em voltar ao negativo original de Walt e usar a tecnologia de primeira para restaurar este deslumbrante clássico à sua beleza original”.

"Branca de Neve e Os Sete Anões" foi o primeiro longa-metragem de animação em celuloide produzido e disponibilizado no cinema, tornando-se um importante percussor para a produção de novas animações no mesmo formato e estabelecendo o alto padrão de qualidade das futuras produções em termos narrativos, visuais e musicais.

Além disso, o filme foi reconhecido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas com um Oscar® honorário especial pela inovação e pioneirismo dentro do campo cinematográfico. Também é o longa-metragem de animação com melhor classificação na lista “100 Anos...100 Filmes”, do American Film Institute, e foi incluído no National Film Registry (seleção de filmes escolhidos pela National Film Preservation Board para preservação na Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos), no ano inaugural do conselho, em 1989.

Assim como "Cinderela" e "A Bela e a Fera", "Branca de Neve e Os Sete Anões" também ganhará um live-action previsto para ser lançando em 2024.


quinta-feira, 5 de outubro de 2023

.: 12x3: AHS Delicate faz Anna sentir chutes em "When The Bough Breaks"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em outubro de 2023


O terceiro episódio da 12ª temporada de "American Horror Story: Delicate", intitulado de "When The Bough Breaks" garante sustos, muito terror, suspense e torna ainda mais interessante o mistério da gravidez da famosa atriz Anna Victoria Alcott (Emma Roberts). Inicialmente, no meio do campo, Anna brinca com seu bebê até que ele some e o vestido branco que usa é tomado por sangue. Um pesadelo?! Sim. Porém a realidade da moça não se mostra tão melhor assim, mesmo com a chegada de uma governanta (Angelica Ross).

Enquanto o marido, Dex Harding (Matt Czuchry) parece ser a calmaria em pessoa, além de compreensivo, a atriz segue agitada tal uma uma neurótica, uma vezes diante as perseguições são contínuas. Contudo, após uma discussão com o parceiro, Anna adentra a floresta -tal qual nos contos de fadas clássicos. Sem perceber o tempo passar, Anna reencontra Dex e conta sobre a aparição da misteriosa senhora Preecher.

De fato, como anuncia o título do episódio, "quando um galho quebra", na gravidez de Anna tudo pode mudar de figura a todo momento. Informada de ter perdido o bebê implantado em clínica, Anna segue com a sensação de estar grávida, tanto é que sente o filho chutar  no ventre, além de ser alimentada pela ideia de que realmente continua gestante -inicialmente via mensagens misteriosas de celular. 

Em meio a floresta (de "A Branca de Neve" e "A Bela e a Fera"), uma porta pequena na parede (o que remete ao clássico "Alice no País das Maravilhas"), uma oferta de maçã ("Branca de Neve e os Sete Anões"), canções de ninar, o aborto espontâneo pauta a trama que entrega várias referências aos clássicos. Enquanto a maternidade de Anna é mostrada como perturbante e perturbadora, uma boneca vudu passa a surpreende-la.

O terceiro episódio entrega uma Anna que sonha e deseja ardentemente ser mãe -na base do custe o que custar-, mesmo diante das provocativas aparições que mais parecem vultos. E como se trata de uma temporada de AHS, a destruição de um sonho acontece. Que venha o próximo episódio, por favor!


Exibição: 4 de outubro de 2023
Elenco: Emma Roberts (Anna Victoria Alcott), Matt Czuchry (Dexter Harding), Kim Kardashian (Siobhan Corbyn), Annabelle Dexter-Jones (Sonia Shawcross), Michaela Jaé Rodriguez (Nicolette), Denis O'Hare (Dr. Andrew Hill), Cara Delevingne (Ivy), Julie White (Io Preecher), Maaz Ali (Kamal)

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 


  

segunda-feira, 2 de outubro de 2023

.: "O Livro Branco", de Han Kang, é uma meditação íntima e delicada


"O Livro Branco"
, o novo livro de Han Kang, autora do sucesso "A Vegetariana" e um dos grandes nomes da literatura coreana, é uma meditação íntima e delicada sobre o luto e a vida. Lançado pela editora Todavia, é uma narrativa sobre o luto e a resiliência dos seres humanos — além de ser o livro mais pessoal da autora até agora. A capa é de Marcelo Delamanha e a tradução, de Natália T. M. Okabayashi.

Durante a estada em uma cidade europeia coberta pela densa neve invernal, a narradora é repentinamente tomada pela lembrança de sua irmã, que morreu recém-nascida nos braços da mãe. Ela luta com essa tragédia que definiu a vida da família, um evento que reaparece repetidamente em imagens tomadas por esta cor que evoca o luto em algumas culturas orientais: o branco do leite materno e da fralda, o branco do sal e da neve, o branco da magnólia, a pele branca da bebê como um bolinho de arroz em formato de lua. Só mesmo uma autora como Han Kang que criou a intrincada e poética narrativa de "A Vegetariana", seria capaz de urdir uma grande narrativa literária a partir de uma memória tão profundamente pessoal.

É por meio desse léxico que a narradora avança na releitura de sua própria história. Assim, os capítulos recebem o nome dessas coisas brancas. E rememoram, por meio de uma prosa habilmente arquitetada, aquilo que Camões definiu como “a grande dor das coisas que passaram”. Mas sem arroubos sentimentais. Pois é com a mesma suavidade da neve que ela empreende uma viagem em direção aos sentimentos mais íntimos de uma mulher sobre si mesma.

“A cada palavra que escrevia, estranhamente, meu coração se agitava. Eu queria mesmo escrever este livro e senti que o processo traria alguma mudança. Era algo de que eu precisava, como uma pomada branca para passar num machucado, como uma gaze branca para enfaixá-lo”, escreve. A beleza desse processo, ainda que frequentemente penoso para a narradora, promete tomar de assalto o leitor do início ao fim deste pequeno livro magistral. Compre "O Livro Branco", de Han Kang, neste link.


O que disseram sobre o livro
“Formalmente ousado, emocionalmente devastador e profundamente político.”  The New York Times


Trecho do livro
Minha mãe me contou que seu primeiro bebê morreu duas horas depois de ter nascido. Era uma menina com o rosto branco como um bolinho de arroz em forma de lua. Por ser uma bebê prematura de sete meses, seu corpo era pequenino, mas os olhos, o nariz e a boca eram definidos e bonitos. Ela disse que nunca conseguiria esquecer o momento em que a bebê abriu os olhos negros e olhou para seu rosto. Naquela época, minha mãe morava no interior, numa casa isolada, junto com meu pai, que havia sido designado professor de uma escola de ensino fundamental I. Faltava bastante tempo até a data prevista para o parto, por isso minha mãe não estava preparada quando, certa manhã, a bolsa se rompeu de repente. Não havia ninguém por perto. O único telefone da vila era o da lojinha na frente do ponto de ônibus, que ficava a vinte minutos de caminhada. Ainda faltavam mais de seis horas para o fim do expediente do meu pai.

Era o início do inverno, e a primeira geada caía. Minha mãe, com seus vinte e dois anos, rastejou até a cozinha e ferveu água para desinfetar a tesoura, conforme tinha ouvido falar em algum lugar. Procurou dentro da caixa de costura e encontrou um tecido branco que serviria como roupinha para o recém-nascido. Sentindo as contrações e o medo, ela costurava enquanto as lágrimas escorriam. Terminou a peça, pegou um lençol para usar como cueiro, e a dor voltava a intervalos, mais intensa e mais rápido.

Por fim, deu à luz. Sozinha, cortou o cordão umbilical. Vestiu a roupa que acabara de fazer naquele corpo pequenino manchado de sangue. Por favor, não morra. Com uma voz fina, ela murmurava sem parar. Ao mesmo tempo, abraçava a bebê do tamanho de um palmo que chorava. Depois de uma hora, as pálpebras da bebê, que a princípio estavam bem fechadas, abriram-se como se fosse mentira. Seus olhos encararam aqueles olhos pretos e ela murmurou outra vez. Por favor, não morra. Cerca de uma hora depois, a bebê morreu. Deitadas lado a lado, ela acalentou no peito a bebê morta, sentindo aquele corpo esfriar aos poucos. Não derramou mais nenhuma lágrima.

Sobre a autora
Uma das grandes escritoras contemporâneas, Han Kang nasceu na Coreia do Sul em 1970. Traduzida para dezenas de idiomas, é autora de "A Vegetariana" e "Atos Humanos", ambos publicados pela editora Todavia, entre outras obras. Garanta o seu exemplar de "O Livro Branco", escrito por Han Kang, neste link.

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