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terça-feira, 5 de novembro de 2024

.: "Clara Nunes, a Tal Guerreira" no Teatro Renault a partir de janeiro


"Clara Nunes - A Tal Guerreira" faz nova temporada no Teatro Renault, a partir de 10 de janeiro em 2025. Visto por mais de 32 mil pessoas, o musical dirigido por Jorge Farjalla traz Vanessa da Mata como Clara Nunes. O trabalho está concorrendo ao prêmio DID (Destaque Imprensa Digital) 2024 em sete categorias. Foto: Priscila Prade


Com idealização de Vanessa da Mata, direção de Jorge Farjalla, que também assina o texto ao lado de André Magalhães, o musical “Clara Nunes, a Tal Guerreira” volta em cartaz para mais uma temporada a partir do dia 10 de janeiro, no Teatro Renault. Mais que uma homenagem à cantora Clara Nunes, esta é a primeira peça brasileira - e que não é uma produção original da Broadway - a se apresentar neste espaço considerado pioneiro para o teatro musical nacional. Além disso, o espetáculo está concorrendo ao prêmio DID 2024 (Destaque Imprensa Digital) nas categorias de destaque Musical Brasileiro, Revelação (para Vanessa da Mata), Coreografia (Gabriel Malo), Direção (Jorge Farjalla), Atriz Coadjuvante (Carol Costa), Iluminação (Cesar Pivetti) e Direção Musical (Fernanda Maia).

A realização do espetáculo é possível por meio do patrocínio master da Petrobras e apresentação do Ministério da Cultura, que possuem junto ao musical a característica de celebração à brasilidade. A Petrobras acredita na cultura como força transformadora da sociedade e agente impulsionador do desenvolvimento, algo que vem fazendo de forma contínua, incentivando as mais diversas ações, há mais de 40 anos por meio de seu programa Petrobras Cultural.

Os ingressos podem ser adquiridos na internet e pela bilheteria oficial do Teatro Renault. As apresentações ocorrem às quintas (somente 23 e 30 de janeiro) às 21h00, sextas-feiras, às 21h00; sábados às 17h00 e 21h00 (com exceção do dia 18/01) e domingos às 16h00 e 20h00. A realização é da Palco 7 Produções, de Marco Griesi, Solo Entretenimento, de Daniella Griesi e da Sevenx Produções Artísticas, de Felipe Heráclito Lima.


Sinopse de "Clara Nunes - A Tal Guerreira" 
Um ritual! Reencontro com o sagrado na obra de uma das maiores cantoras do Brasil. Abram alas para "Clara Nunes, a Tal Guerreira", uma viagem onírica pela trajetória da intérprete que escreveu seu nome na história da música popular brasileira através do samba e de sua busca na religiosidade de um povo ecumênico, miscigenado e plural, universalidade das raças dentro de um corpo-partitura, que cultua os santos, reza um canto e canta um ponto.

O palco de um teatro, sua morada, é o ponto de partida na sagração de sua história. Guiada pela amiga e diretora Bibi Ferreira e por seus Orixás, Clara ainda está arraigada no plano físico e precisa entender a transição entre dois mundos, vida após a vida, mistura instigante e curiosa, amálgama de um pensamento terreno. Sua casa no musical é o olimpo dos bambas: um barracão de escola de samba onde as personagens de sua trajetória se destacam em pedaços de carros alegóricos refletidos na realidade de Clara, futuro, presente e memória no barracão da vida desse grande carnaval que aqui chamamos de eternidade.

"Clara Nunes, a Tal Guerreira" é uma grande celebração que, através das canções interpretadas por Clara, glorifica a passagem desse  "ser de luz" pelo plano material e perpetua aquela que foi a primeira profissional feminina a ter status célebre de venda de discos no país, sendo respeitada por tal feito. Desde o continente africano até uma cidade no interior do Brasil, nas Minas Gerais, os povos se fundem para contar e cantar a vida de nossa eterna sabiá.

“É um dos desafios mais importantes e bonitos de toda a minha carreira. Já rodei pelo Brasil me apresentando com minhas turnês nos mais variados teatros, mas interagir com esse mesmo espaço, através de um prisma teatral e interpretar esse ícone brasileiro, é uma imensa responsabilidade”,  comenta Vanessa da Mata.

“Ter construído e dirigido esse espetáculo é um dos maiores orgulhos de minha carreira. Eu, junto de meu parceiro André Magalhães, fizemos uma vasta pesquisa em toda a carreira de Clara Nunes. Sua carreira fonográfica e cênica são, sem dúvida alguma, riquíssimas. Durante esse processo, tivemos a ideia de compor suas letras e músicas geniais de uma forma diferente da tradicional do teatro musical. No espetáculo elas são inseridas de duas maneiras: como momentos solos e únicos, mais tradicionais do gênero teatral, mas também como trechos específicos, compondo diálogos e cenas”, contou Jorge Farjalla. 


Sobre Clara Nunes
Clara Nunes, nome artístico de Clara Francisca Gonçalves Pinheiro, nascida em Paraopeba, Minas Gerais em 12 de agosto de 1942, foi uma cantora e compositora brasileira, considerada uma das maiores e melhores intérpretes do país. Pesquisadora da música popular brasileira, de seus ritmos e de seu folclore, também viajou para muitos países representando a cultura do Brasil. Conhecedora das músicas, danças e das tradições africanas, ela se converteu à umbanda e levou a cultura afro-brasileira para suas canções e vestimentas. Foi uma das cantoras que mais gravaram canções dos compositores da Portela, sua escola de samba do coração. Também foi a primeira cantora brasileira a vender mais de cem mil discos, derrubando um tabu de que “mulheres não vendiam discos”. Ao longo de toda a sua carreira, vendeu quatro milhões e quatrocentos mil discos. Foi considerada pela revista Rolling Stone como a nona maior voz brasileira e, pela mesma revista, quinquagésima primeira maior artista brasileira de todos os tempos.


Sobre Vanessa da Mata
Vanessa da Mata nasceu em 1976 no Mato Grosso. Em 1993 mudou-se para São Paulo. Em 1997 conheceu o cantor e compositor Chico César, com quem passou a compor. Teve canções gravadas por Bethânia e Caetano. Aos 21 anos, concorreu ao Grammy Latino como melhor música. O início efetivo da carreira solo aconteceu em 2002. Após destacadas participações em shows de Milton Nascimento, Maria Bethânia e de Baden Powell, lançou o primeiro álbum de estúdio, “Vanessa da Mata”. Em 2004 lançou “Essa Boneca Tem Manual”, que trouxe o mega hit "Ai ai ai...". Em 2006, “Ai ai ai...” tornou-se a música nacional mais executada nas rádios. “Essa Boneca Tem Manual” rendeu-lhe um Disco de Platina e a conquista do Prêmio Multishow de Melhor Música com "Ai, Ai, Ai".

O terceiro álbum chegou ao mercado em 2007. “Sim” teve a participação do astro americano Ben Harper, com quem dividiu os vocais na canção “Boa Sorte/Good Luck”, sucesso absoluto nas rádios. A artista ganhou o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Pop Contemporâneo Brasileiro com "Sim". Em 2009, lançou o CD/DVD "Multishow ao Vivo Vanessa da Mata". Em 2013, participou do projeto “Viva Tom Jobim”. Estrelou seis shows gratuitos em seis capitais brasileiras (150 mil pessoas em São Paulo e 120 mil no Rio de Janeiro).

Em julho, “Vanessa da Mata canta Tom Jobim” tornou-se seu quinto álbum de estúdio. “Segue o Som” foi o sexto álbum de estúdio, lançado em 2014. Em 2019, aventurou-se como produtora musical em “Quando Deixamos Nossos Beijos na Esquina", sétimo álbum de estúdio. Para celebrar seu sucesso, lançou o projeto “Nossos Beijos Ao Vivo No Circo Voador”, gravado no Rio de Janeiro, em 2020. Em 2022, Ivete Sangalo e Vanessa da Mata juntaram-se em "Tudo Bateu", canção que faz parte do projeto Onda Boa. Encerrou 2022 com o primeiro single de seu próximo álbum, “Vem Doce”. “Vem Doce” trouxe 13 faixas inéditas. O sétimo álbum de inéditas incluiu parcerias com João Gomes, Marcelo Camelo e Ana Carolina. Em setembro de 2023, “Vem Doce” foi indicado ao Latin GRAMMY na categoria Melhor álbum de música popular brasileira.


Sobre Jorge Farjalla
É graduado em Licenciatura em Teatro pela Universidade Federal de Uberlândia – MG. Lecionou na mesma Universidade, Interpretação e Encenação. Criador da Cia. Guerreiro, sua pesquisa em teatro é ligada ao universo de Antonin Artaud, Bertolt Brecht e Constantin Stanislaviski, tendo como ápice suas montagens sobre as obras míticas de Nelson Rodrigues: “Álbum de Família”, “Anjo Negro”, “Senhora dos Afogados”, “Dorotéia” e o recente “O Mistério de Irma Vap”.Em 2007 no Rio de Janeiro, idealizou a Escola de Teatro da sua Cia. e inaugurou em 2010, onde ofereceu oficinas e cursos de Teatro, Cinema e TV. Dirigiu e atuou no projeto sobre a obra de Dante Alighieri: “A Divina Comédia”. Encenou “Dante ́s Inferno” e “Dante ́s Purgatório”.

O primeiro revigorou o Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas em Sta. Tereza, credenciando o teatro do parque no circuito comercial na cidade do Rio. Trouxe, junto com a atriz Itala Nandi, o roteiro do filme de André Faria, “Prata Palomares” para a cena teatral carioca: “Paraíso AGORA! ou Prata Palomares”. Seus últimos trabalhos no teatro foram: “Dorotéia” com Rosamaria Murtinho e Letícia Spiller, “Senhora dos Afogados” com Alexia Dechamps e Rafael Vitti, “Vou Deixar de Ser Alegre, Por Medo de Ficar Triste” com Paula Bulamarqui, “Alice e Gustavo” com Carol Loback e Marcos Nauer e a nova versão do clássico “O Mistério de Irma Vap”com Luis Miranda e Mateus Solano.

Sobre Marco Griesi
Produtor cultural com mais de 17 anos no mercado. Idealizador da Palco 7 Produções, com expertise no ramo cultural com foco em produções, gestão, curadoria, patrocínios e equipamentos culturais. Como diretor de produção realizou diversas produções, dentre elas: “O Mistério de Irma Vap”, com direção de Jorge Farjalla com Luis Miranda e Mateus Solano, “Bárbara!” com Marisa Orth com direção de Bruno Guida, “Brilho Eterno” com Tainá Müller e Reynaldo Gianecchini, ”7 x Pecado – Broadway In Concert”, “Once – Musical” com Lucas Lima e Bruna Guerin, direção de Zé Henrique de Paula e “Kiss Me, Kate! O Beijo da Megera com Miguel Falabella, Alessandra Verney e Fafy Siqueira.

Sobre Daniella Griesi
Há 12 anos dedica-se ao mundo da produção teatral e musical, curadoria e gestão de equipamentos culturais. Ao longo da carreira cultural, envolveu-se em variados segmentos artísticos e organizou exposições memoráveis, como "Shakespeare - Retratos de uma Festa Luminosa", "Teatro por João Caldas" e "Heróis Urbanos de Katia Arantes". Em sua jornada como produtora teatral, participou de projetos inovadores, como "Deus É Um DJ", dirigido por Marcelo Paiva e estrelado por Marcos D’amigo e Guta Ruiz, "Coisa de Louco" e Myrna Sou Eu”, ambos dirigidos por Elias Andreato, com atuação de Nilton Bicudo, dentre outros. Após a pandemia produziu espetáculos que tiveram destaque na mídia e foram sucesso de público.

"Brilho Eterno", espetáculo teatral baseado no aclamado filme "Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças", de Charlie Kaufman. Com direção de Jorge Farjalla, a peça conta com um elenco estrelar, incluindo nomes como Reynaldo Gianecchini e Tainá Müller. “Barbara", com Marisa Orth no papel principal, é um espetáculo teatral livremente inspirado no livro "A Saideira" de Barbara Gancia, com direção de Bruno Guida. “Once”, produzido no início de 2023 é um espetáculo teatral premiado que estreou na Broadway em 2012 e conquistou 8 prêmios Tony Awards, incluindo Melhor Musical e Melhor Roteiro. A versão brasileira inédita, dirigida por José Henrique de Paula, apresenta em destaque Lucas Lima e Bruna Guerin.

Sobre Felipe Heráclito Lima
Especializado na idealização de projetos culturais, diretor da Sevenx Produções Artísticas e da F&F Film Productions, Felipe Heráclito Lima é ator formado pela CAL e publicitário pela PUC-RJ. Começou a produzir em 2011, com o espetáculo "R&J"de Shakespeare – Joe Calarco e, desde então, produziu 12 espetáculos, entre eles "Lá Dentro Tem Coisa” - Adriana Falcão, em 2017, "Dogville” - Lars Von Trier, em 2018, "As Brasas"- Sandor Marái, em 2018, “Fim de Caso” - Graham Greene, em 2019, “Ficções”- Rodrigo Portella, em 2022 e "Kafka e A Boneca Viajante" - Rafael Primot, em 2023.


Ficha técnica
Musical "Clara Nunes, a Tal Guerreira" 
Elenco completo: Vanessa da Mata (Clara Nunes), Carol Costa (Bibi Ferreira em Gota D’Água), André Torquato (Aurino), Vitor Vieira (Poeta), Caio (Adelzon), Renato Caetano (Èsù), Ananza Macedo (Nanã), Leilane Telles (Iansã), Gui Leal (Ogum), Fabio Enriquez (Mané Serrador), Paulo Viel (José/músico), Badu Morais (ensemble /cover Clara Nunes), Marisol Marcondes (ensemble/cover Bibi Ferreira em Gota D’Água), Jessé Scarpellini (ensemble/cover Aurino/Adelzon/Poeta / Músico), Edmundo Vitor (ensemble/cover Èsù/Ogum), Preta Ferreira (ensemble/cover Nanã), Larissa Grajauskas (ensemble/cover Iansã), Flavio Pacato (ensemble), Jade Ito (ensemble), Elix (ensemble), Jesus Jadh (ensemble), Guilherme Gila (ensemble/músico), Silvia Lys (Ensemble/músico), Thiago Brisolla (ensemble/ músico), Daniel Warschauer (ensemble/músico), Abner Paul (músico), Carlos Augusto (músico) e Pedro Macedo (músico).

Equipe criativa completa 
Idealização: Vanessa da Mata
Argumento, direção e encenação: Jorge Farjalla
Texto: André Magalhães e Jorge Farjalla
Direção musical: Fernanda Maia
Direção coreográfica: Gabriel Malo
Cenografia: Marco Lima
Figurino: Luiz Claudio Silva e Jorge Farjalla
Desenho de luz: César Pivetti
Desenho de som: Bruno Pinho
Preparador vocal e ass. dir. musical: Rafa Miranda
Visagismo: Simone Momo
Diretor de arte: Kelson Spalato
Fotografia: Priscila Prade
Diretora residente: Dani Calicchio
Produção: Daniella Griesi e Marco Griesi
Produtor associado: Felipe Heráclito Lima
Apresentação: Ministério da Cultura e Petrobras
Realização: Palco 7 Produções, Solo Entretenimento e Sevenx Produções


Serviço
Musical "Clara Nunes, a Tal Guerreira"  - Temporada 2025
Teatro Renault - Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411 - República, São Paulo - SP
Preços: R$ 21,18 a R$ 300,00
Duração: 120 minutos 
Classificação indicativa: 12 anos
Link de vendas: https://www.ticketsforfun.com.br/ 
Instagram: @t4fmusicais e @claranunesmusical
Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência)
Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411 - República, São Paulo - SP
Horário de funcionamento: terça a domingo das 12h às 20h 

Temporada
De 10 de janeiro a 2 de fevereiro

Apresentações:
Quintas (somente em 23 e 30 de janeiro), às 21h00
Sextas-feiras, às 21h00
Sábados, às 17h00 e 21h00 (exceto dia 18 de janeiro)
Domingos, às 16h00 e 20h00

terça-feira, 17 de setembro de 2024

.: "O Deus de Spinoza" faz apresentações gratuitas no Centro Cultural São Paulo


“Spinoza balançou o mundo e o pensamento moderno. A montagem trata os personagens com humanidade, com seus erros e acertos e principalmente com as suas convicções...”, afirma o diretor Luiz Amorim. Na imagem, Luiz Amorim, David Kullock e Roberto Borenstein, os rabinos do espetáculo. Foto: Ronaldo Gutierrez


Sucesso de crítica e público, "O Deus de Spinoza" volta a São Paulo após temporadas de sucesso na capital, em 2023, e turnê pelo interior do estado. Desta vez em apresentações gratuitas no Centro Cultural São Paulo, de quinta a sábado, de 19 a 21 de setembro, às 20h00, e domingo, dia 22, às às 20h00. O espetáculo, assinado por Régis de Oliveira, resgata o pensamento do reconhecido filósofo holandês Baruch de Spinoza, condenado no século XVII por sua reflexão sobre a relação do ser humano com Deus e com a Natureza, contestando dogmas da religião judaica da época. Renegado por séculos, seu pensamento foi resgatado e hoje é motivo de estudos no mundo inteiro. No elenco, Bruno Perillo, Juliano Dip, David Kullock, Roberto Borenstein e Luiz Amorim, que também dirige o espetáculo.

Na estreia como dramaturgo, Régis de Oliveira faz um recorte da vida de Spinoza, desde sua condenação - o Herem, em 1656 - até a sua morte, em 1677. “Através do pensamento do filósofo, podemos reconhecer muitos comportamentos de nossa sociedade atual, com suas superstições, crenças ou mistérios. E podemos notar como os donos do poder sabem manipular as multidões através do medo e da imposição do sistema”, conta Régis. Vivemos atualmente num mundo conturbado com emoções descontroladas. O momento pelo qual passamos necessita de reflexão, entendimento e clareza. A filosofia de Spinoza nos traz uma luz nestes tempos. Sua ampla e densa obra trata da relação do ser humano com Deus e com a Natureza. Trata dos afetos, do direito natural, e da essência humana.

Baruch de Spinoza é um filósofo judeu que viveu no Século de Ouro dos Países Baixos.  A Holanda fervilhava culturalmente à época. Ali estava Grócio, um dos pais do direito público, que escolheu a Holanda como pátria espiritual, Rembrandt e Vermeer que despontavam na pintura, entre outros artistas. “Nossa montagem busca trazer o pensamento de Spinoza ao público em geral, de forma profunda mas acessível, para que afete a plateia conforme ao teoria do filósofo. Estas são as afecções”, fala o diretor e ator Luiz Amorim que integra o elenco ao lado de Bruno Perillo, Juliano Dip, David Kullock e Roberto Borenstein. Os figurinos são de João Pimenta, a iluminação de Cesar Pivetti e os cenários de Evas Carreteiro.

A peça é pontuada por músicas sefarditas do século XVII, executadas ao vivo pelos músicos Margot Lohn, Gabriel Ferrara e Marcus Veríssimo, que assina a direção musical. Contamos ainda com a participação especial de Laura Visconti, indicada ao Prêmio Bibi Ferreira 2024 pela direção musical do sucesso Beetlejuice. 


Sinopse de "O Deus de Spinoza"
A peça mostra a comunidade judaica incomodada com o pensamento do jovem judeu Baruch de Spinoza. Filho de imigrantes portugueses acolhidos em Amsterdã, ele afronta os costumes e preceitos de sua religião. Na tentativa de convencê-lo a ser um bom cidadão, os membros do Conselho de Rabinos Notáveis apresentam formas de conversão. Se Spinoza não aceitar, poderá ser julgado, condenado e exilado. Ele expõe todo o seu pensamento a seu amigo, Jan Rieuwertsz, editor de livros, com quem pode desabafar e contar de seus planos futuros. Um convite à reflexão e à liberdade de pensamento. O espetáculo é pontuado por músicas sefarditas do século XVII, em língua ladina, executadas ao vivo.


Ficha técnica
Espetáculo "O Deus de Spinoza"
Texto: Régis de Oliveira
Direção e adaptação: Luiz Amorim
Direção musical: Marcus Veríssimo
Elenco: Bruno Perillo, Juliano Dip, David Kullock, Luiz Amorim, Roberto Borenstein
Musicistas: Marcus Veríssimo, Margot Lohn / Laura Visconti e Gabriel Ferrara / Lucas Biscaro.
Desenho de Luz: César Pivetti
Figurinos: João Pimenta
Cenografia: Evas Carretero
Visagismo: Beto Franca
Técnico e operador de luz: Rodrigo Pivetti
Produção executiva: Rogério Nagai
Assistência de produção: Mirtes Ladeira
Contrarregragem: Magnus Odilon
Fotografia: Ronaldo Gutierrez - @fotosgutierrez

Serviço
Espetáculo "O Deus de Spinoza"
Texto: Régis de Oliveira
Direção e adaptação: Luiz Amorim
Direção musical: Marcus Veríssimo
Elenco: Bruno Perillo, Juliano Dip, David Kullock, Luiz Amorim e Roberto Borenstein
Musicistas: Margot Lohn / Laura Visconti, Marcus Veríssimo e Gabriel Ferrara
Produção executiva: Rogério Nagai
Assistência de produção: Mirtes Ladeira
Duração: 80 minutos.
Classificação: 12 anos. 


Datas em setembro
Quinta, dia 19, sexta dia 20 e sábado, dia 21, às 21h.
Domingo, dia 22, às 20h.
Ø Reservas on-line: https://rvsservicosccsp.byinti.com
As reservas na bilheteria física podem ser realizadas no seguinte horário:
Terça-feira a sábado, das 13h às 22h
Domingo e feriados, das 12h às 21h
Local: Centro Cultural São Paulo
Rua Vergueiro, 1.000 - Liberdade
Instagram: @odeusdespinoza 

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

.: Musical "Forever Young" retorna aos palcos no Teatro Fernando Torres


Grande sucesso de público, indicado aos principais prêmios do teatro musical, a comédia Forever Young volta em cartaz no Teatro Fernando Torres, no Tatuapé


O musical "Forever Young" volta em cartaz no Teatro Fernando Torres, no Tatuapé, em temporada de 6 de setembro a 11 de novembro. Quem assina a direção é Jarbas Homem de Mello, tradução e adaptação de Henrique Benjamin, direção musical de Miguel Briamonte e elenco composto por Fafy Siqueira, Carmo Dalla Vecchia, Paula Capovila,  Ton Prado, Keila Bueno, Fabio Yoshihara, Andrezza Massei, Miguel Briamonte e Fernando Zuben. As sessões acontecem sextas e sábados, às 20h00 e aos domingos, às 19h00.

O musical de Erik Gedeon estreou em agosto de 2016, no Teatro Raul Cortez, em São Paulo, e realizou temporada em 2017 no Rio de Janeiro. Passou por mais oito capitais brasileiras, alcançando um público de mais de 230 mil pessoas, em mais de 600 apresentações. O espetáculo foi indicado aos maiores prêmios de teatro musical como Prêmio Bibi Ferreira, Prêmio Reverência, e entre outros, sendo vencedor na categoria Visagismo no Prêmio Bibi Ferreira e Melhor Ator para Carmo Dalla Vecchia no Prêmio Reverência.

A comédia traz seis atores que representam a si mesmos no futuro, quase centenários. Apesar das dificuldades eles continuam cantando, se divertindo e amando. Tudo acontece no palco de um teatro, que foi transformado em retiro para artistas, sempre sob a supervisão de uma enfermeira. Quando ela se ausenta, os simpáticos senhores se transformam e revelam suas verdadeiras personalidades através do bom e velho rock’n’roll e mostram que o sonho ainda não acabou e que eles são eternamente jovens.  

"Forever Young" consegue relatar não apenas o problema da exclusão social na “melhor idade”, mas também aborda questões sobre a velhice com muito humor e músicas que marcaram várias gerações. Os números musicais são sucessos de diversos anos, passando pelas décadas de 50, 60, 70, 80 até chegar aos anos 90. Músicas que são verdadeiros hinos como "I Love Rock and Roll", "Smells Like a Teen Spirit", "I Wil Survive", "I Got You Babe", "Roxanne", "Rehab", "Satisfaction", "Sweet Dreams", "Music", "San Francisco", "California Dreamin", "Let It Be", "Imagine", e a emblemática "Forever Young". Já o repertório nacional conta com canções como "Eu Nasci Há 10 Mil Anos Atrás", de Raul Seixas, "Do Leme ao Pontal", de Tim Maia, e "Valsinha", de Chico Buarque.

"Forever Young" é uma grande homenagem a todos os artistas que trouxeram tanta magia para as pessoas. E, principalmente, passa a mensagem que ser jovem é algo eterno, que a vida não para, apenas muda-se a frequência das ações.


Ficha técnica
Musical "Forever Young". Autor: Erik Gedeon. Direção Geral: Jarbas Homem de Mello. Supervisão Artística/tradução/adaptação: Henrique Benjamin. Direção Musical e canções adicionais: Miguel Briamonte. Elenco: Fafy Siqueira, Carmo Dalla Vecchia, Paula Capovila, Ton Prado, Keila Bueno, Fabio Yoshiraha e Andrezza Massei.  Piano: Miguel Briamonte. Pianista Substituto: Fernando Zuben. Direção de produção: Henrique Benjamin. Produção executiva: Andréa Marques. Assistência de Direção: Fernanda Lorenzoni. Supervisão Cenográfica: Luís Rossi (In Memoriam). Produtora de Objetos: Rosa Berger. Figurino: Paulette Pink. Visagismo: Hugo Daniel e Paulette Pink. Preparação corporal: Renata Mello Designer de Luz: Giuliano Caratori. Designer de Som: Edézio Aragão. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Assessoria Contábil: CMS Contabilidade. Operador de Luz: Giuliano Caratori. Operador de Som: Edézio Aragão. Camareira: Judite Rosa. Contrarregra: Lucas Andrade. Perucas: Paula Rossi. Realização: Benjamin Produções.   


Serviço
Musical "Forever Young"
De 6 de setembro a 11 de novembro de 2024
Sextas e Sábados às 2oh. Domingos às 19h.
Classificação etária: 10 anos. Duração: 100 Minutos.


Ingressos
Sexta R$ 90,00 (inteira) / R$ 45 (meia-entrada).
Sábados e domingos, R$ 110,00 (inteira) / R$ 55,00 (meia-entrada).
 Grupos R$ 40,00 - Contatos – producoeshb@gmail.com

Teatro Fernando Torres
Rua Padre Estevão Pernet, 588 – Tatuapé - São Paulo - SP, 03315-000
Informações: (11) 2227-1025. Capacidade: 685 lugares.
Bilheteria: Quar a Dom: 14h - 19h
Em dias de espetáculo a bilheteria funciona até o horário de início do espetáculo.
Pela internet: https://site.bileto.sympla.com.br/teatrofernandotorres
Aceita todos os cartões de débito e crédito. Não aceita cheque. Ar-condicionado e acesso para deficientes. Estacionamento coberto anexo ao teatro.

sexta-feira, 12 de julho de 2024

.: “República Lee - Um Musical ao Som de Rita” estreia nesta sexta, em SP


O espetáculo da In Cena Produções une teatro e cinema, construindo um filme na presença do público, com cenas pré-gravadas e outras filmadas ao vivo. Foto: Gabé

Em uma grande homenagem à cantora e compositora Rita Lee, a In Cena Produções leva aos palcos o espetáculo “República Lee - Um Musical ao Som de Rita”, em curta temporada, de 12 de julho a 4 de agosto, no Teatro Viradalata, em São Paulo. Com texto e direção de Tauã Delmiro, o espetáculo não-biográfico, uma comédia musical, faz um tributo ao legado da rainha do rock brasileiro, marcado pela liberdade e irreverência. Fazem parte da equipe criativa Cella Bártholo (idealização), Hugo Kerth (direção musical e arranjos) e Débora Polistchuck (coreografias e assistência de direção).

“República Lee - Um Musical ao Som de Rita” acompanha a história de cinco jovens, moradores de uma república na cidade de São Paulo, entre os anos de 1968 e 1969. O grupo está engajado em produzir, dentro do apartamento onde mora, um curta-metragem de ficção científica, com baixo orçamento. A trama dentro da trama é baseada em longas-metragens de sci-fi dos anos 1950, como “O Dia em que a Terra Parou”, “A Invasão dos Discos Voadores” e “O Ataque da Mulher de 15 Metros”. No elenco, estão Cella Bártholo (Jullie), Caio Nery (Caio), Rodrigo Salvadoretti (Danilo), Ingrid Klug (Sarah), Pedro Balu (Darín) e João Ferreira e Luiza Cesar (swings).  

A dramaturgia do musical é embalada por canções clássicas do repertório de Rita Lee, como “Agora Só Falta Você”, “Nem Luxo, Nem Lixo”, “Alô, Alô, Marciano”, “Desculpe o Auê” e “Mutante”. “A maior inspiração do enredo foram as canções da Rita e, a partir delas, buscamos absorver o caráter disruptivo presente nas letras e melodias. Embora o espetáculo não seja uma biografia da vida da artista, os cinco personagens são desdobramentos da personalidade transgressora dela”, explica o autor e diretor Tauã Delmiro.

A comédia musical  sintetiza a efervescente cena cultural paulista do final da década de 1960, que assistiu florescer o trabalho de artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Os Mutantes. “Um caldeirão de experimentos artísticos que possibilitou o nascimento da Tropicália e a construção da identidade do rock nacional, ritmo que fez de Rita Lee sua principal representante”, ressalta Cella Bártholo, que idealizou o espetáculo e é diretora artística da In Cena Produções.

O espetáculo surpreende o público ao proporcionar uma experiência multilinguagem, unindo teatro e cinema. A partir da interação de cenas teatrais, takes pré-gravados e outros filmados ao vivo, será construído um filme na presença do público. A partir do universo lúdico e disruptivo da lírica de Rita, a narrativa aborda a rebeldia de uma juventude que rompeu paradigmas e quer ser fonte de inspiração para os espectadores.

“Em sua autobiografia, Rita revela sua enorme paixão pelo cinema. Esse fato me inspirou a escrever uma dramaturgia que dialogasse teatro e audiovisual. Levei essa ideia pra Cella e ficamos confiantes de que conseguiríamos desenvolver uma obra instigante e inovadora”, adianta Tauã. Com o objetivo de fomentar o musical brasileiro, a In Cena pretende investir em projetos inéditos e nacionais. “A gente sabe que tem muitos artistas talentosos aqui nas áreas de dramaturgia, composição, dança, e queremos fomentar esse mercado. Além disso, homenagear grandes nomes brasileiros, como a Rita Lee”, completa Cella.


Sobre Tauã Delmiro
Tauã Delmiro atua, dirige, escreve e compõe para teatro. Entrou para lista "Forbes Under 30" como um dos jovens que mais impactaram no setor das artes dramáticas em 2021. Recentemente, com o seu trabalho autoral "As Metades da Laranja", ganhou o Prêmio do Humor nas categorias Melhor Direção e Melhor Espetáculo. Pela peça, também foi indicacado a Melhor Autor no Prêmio APTR e Melhor Ator em Teatro Musical no Prêmio Cesgranrio. Participou do elenco de "Benjamin - O Palhaço Negro" e "(nome do espetáculo]", que ganhou o prêmio de Melhor Espetáculo no Prêmio do Humor, em 2013. Com os monólogos autorais “O Edredom” e "Dois Pais”, acumulou mais de 12 premiações em festivais dedicados ao teatro infanto-juvenil. Em 2024, estreia “República Lee – Um musical ao som de Rita”.


Sobre o Grupo In Cena
A In Cena Casa de Artes e Produções tem sede em Botafogo, no RJ.  Conta com um espaço de mais de 400 metros quadrados, com quatro salas (Bibi Ferreira, Fernanda Montenegro, Ruth de Souza e Amazonas), um estúdio (batizado de Gonzaguinha), camarim, vestiários e um amplo terraço – um local de convivência a céu aberto. É especializada na formação de atores para o teatro musical, e oferece cursos de preparação para musical, teatro infantil, teatro jovem, prática de montagem, prática de produção, entre outros.

A In Cena Produções, braço do grupo aberto em janeiro de 2022, é focada em produções culturais das mais diversas áreas, abrangendo musicais, audiovisuais, peças, monólogos e stand-ups. Organiza shows, festas, saraus, festivais, eventos corporativos e beneficentes; elabora e realiza projetos autorais, e oferece assistência completa e abrangente a atores, cantores, técnicos, músicos e bailarinos.


Ficha técnica
Espetáculo “República Lee - Um Musical ao Som de Rita”
Direção geral: Tauã Delmiro
Coreografias e assistência de direção: Débora Polistchuck
Direção musical: Hugo Kerth
Direção artística e concepção: Cella Bártholo
Direção de produção: Glauce Carvalho
Direção de marketing e comercial: Lívia Rezen
Direção financeira: Camila Biasi
Assistente financeira: Vanessa Lopes
Assistente de direção artística: Patricio Terry
Assistente de produção: Isaac Belfort & Matheus Sabbá
Assistente de produção: Vinicius Pugliese
Designer e social mídia: João Uchôa
Designer e identiidade visual: Gabé
Designer: Júlia Tavares
Cenografia: Glauce Carvalho & Vinicius Pugliese
Figurino: Vinicius Aguiar


Serviço
Espetáculo “República Lee - Um Musical ao Som de Rita”
Temporada: 12 de julho a 4 de agosto de 2024
Teatro Viradalata: Rua Apinajés, 1387, Perdizes / São Paulo
Telefone: (11) 3868-2535
Dias e horários: sextas e sábados, às 20h00; domingos, às 19h00.
Ingressos: Plateia e plateia superior: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia-entrada). Plateia lateral superior: R$ 42 (inteira) e R$ 21 (meia-entrada).
Duração: 2h
Classificação etária: 14 anos
Capacidade de público: 240 pessoas
Venda de ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/94325/d/257584
Instagram: @republicalee

domingo, 9 de junho de 2024

.: Peça “Realpolitik” é encenada em sala comercial do coração financeiro de SP


Texto inédito da premiada autora Daniela Pereira de Carvalho chega a São Paulo em curta temporada, com direção de Guilherme Leme Garcia, co-direção de Gustavo Rodrigues e os atores Augusto Zacchi e Pedro Osorio. Foto: divulgação


"Realpolitik" (em alemão, "política realística") refere-se à política ou diplomacia baseada principalmente em considerações práticas, em detrimento de noções ideológicas. O termo é frequentemente utilizado pejorativamente, indicando tipos de política que são coercitivas, imorais ou maquiavélicas. A peça "Realpolitik" estreou no Rio no fim de 2022 e será encenada em São Paulo, em curta temporada, até o dia 30 de junho. Em ambas as cidades, os locais escolhidos para abrigar a encenação partiram do conceito de site specific e embora a obra não tenha sido criada a partir de um lugar, os elementos dialogam com o meio circundante. 

O texto reflete o drama da realpolitik no dia a dia do indivíduo. Após o rompimento de uma barragem com 150 vítimas, um jornalista confronta o CEO da empresa de mineração a MBS - Mineradora brasileira do Sudeste. O drama apresentado no texto busca entender o custo de uma vida no negócio das grandes corporações. O texto inédito é da premiada autora Daniela Pereira de Carvalho e a direção de Guilherme Leme Garcia e codireção de Gustavo Rodrigues.

Descrita como uma das peças mais peculiares (e pontiagudas) do ano (2022) por um dos críticos que assistiu ao trabalho, o acerto de contas entre um CEO de uma mineradora e um jornalista interpretados por Pedro Osorio e Augusto Zacchi, - dois homens refletem a agressividade e a arrogância de seus valores impositivos sobre os semelhantes e o meio ambiente, corroendo e enfraquecendo as estruturas tanto sociais quanto ambientais, pela lógica do capitalismo exploratório irresponsável.

“A peça deflagra reflexão através da tragédia do homem branco explorador a qualquer custo, amoral, capitalista voraz, sem medida e sem escrúpulos, que devora os recursos naturais e humanos como um câncer nas estruturas do nosso sistema”, complementa Osório. Escrita no decorrer da pandemia de Covid-19, a ideia, segundo a autora, foi pensar “em como, após as grandes tragédias, os responsáveis pelas empresas tinham que lidar com as questões humanas, éticas, morais e financeiras”. Desse modo, é disso que se trata o acerto de contas em torno do qual o enredo gira, isto é, a peça que é um thriller, com seus momentos de tensão, de surpresa, de susto, com seus outros momentos de virada e de humor. Sempre algum humor é possível, nem que seja o escárnio comedido de si mesmo, no meio da dureza da vida e das histórias.

“Nesse acerto de contas, entretanto, há brechas no teatro para a existência de um possível lugar de convívio cordial, de soluções e boas práticas individuais. Quem sabe, talvez, no meio corporativo, um despertar de consciência de boas práticas”, conclui Osório.

Daniela Pereira de Carvalho é dramaturga e foi duas vezes indicada ao Prêmio Shell Rio de Janeiro, por 'Tudo é Permitido" (2005) e por "Não Existem Níveis Seguros para o Consumo Destas Substâncias" (2006), pela qual recebeu o Prêmio APTR. Em 2007, foi indicada ao Prêmio Shell São Paulo e ao Prêmio APTR, pela peça "Por Uma Vida Um Pouco Menos Ordinária" (2008). Daniela foi ainda indicada ao Prêmio APTR, pelo musical "Renato Russo" (2006).


Ficha técnica
Texto: Daniela Pereira de Carvalho
Direção: Guilherme Leme Garcia
Codireção: Gustavo Rodrigues
Atores: Augusto Zacchi e Pedro Osorio
Trilha sonora: Marcelo H
Figurino: Ana Roque
Idealização: Pedro Osorio
Assessoria de imprensa: Adriana Monteiro/Ofício das Letras


Serviço
Teatro B32 –  Subsolo
Localização: Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.732 – Itaim Bibi. São Paulo/SP
Tel.: 3058-9149
Estacionamento com serviço de Vallet: Rua Lício Nogueira, 92, Itaim Bibi
Bilheteria: uma hora antes em dias de espetáculos
Sextas e sábados, às 20h00, até o dia 30 de junho
Domingo às 17h
Duração: 60 minutos
Classificação: 14 anos
60 lugares
Ingressos: TeatroB32 | ou
💲Pix (21999985276) inserir o nome no comprovante da compra
💰Valor: R$100,00 (inteira) | R$50,00 (meia)



sábado, 13 de abril de 2024

.: Tuca Andrada estreia no Sesc Pompeia encenação sobre o poeta Torquato Neto


O ator Tuca Andrada estreia em São Paulo, no Sesc Pompeia, na próxima terça-feira, 16 de abril, às 20h30, encenação sobre o artista e poeta Torquato Neto. A peça “Let´s Play That, ou Vamos Brincar Daquilo” faz curta temporada até 10 de maio. De terça a sexta, às 20h30, no Espaço Cênico da unidade. Criado a partir da leitura de “Torquatália”, uma antologia de obras de Torquato Neto, conduzida por Paulo Roberto Pires, a vida e obra de Torquato Neto ganham uma nova dimensão ao migrarem do universo literário para o palco teatral.

No espetáculo sem quarta parede e com duração de 80 minutos, Tuca Andrada apresenta as impressões e marcas que teve ao se envolver com o poeta e convoca o público a interagir; perguntando, fazendo críticas e tirando dúvidas, o que o torna sempre renovado a cada noite.

O espetáculo se desenvolve numa arena ou semi arena onde o público esta dentro da ação. Como se numa roda de amigos o ator começasse a contar a história de um artista inclassicável/não enquadrável, sobre qualquer aspecto, e o efeito produzido dessa obra nesse ator. Durante pouco mais de uma hora, o mundo e o tempo de Torquato Neto toma conta do ator e ele narra sua visão da história, com a ajuda apenas de um banco, sonoplastia, música, dança e com um chão coberto com poesias do Poeta.

“Não há efeitos grandiosos de luz, apenas atmosferas que vão se estabelecendo com o correr da peça. O figurino é simples também, apenas uma calça e camiseta brancas. A ideia é retomar a simplicidade do contador de estórias, do repentista, do cantador de feira que apenas com a voz e o corpo conduz a audiência para fora do tempo presente, transportando-a para outros universos. E os universos de Torquato são muitos”, diz Tuca. Poeta, jornalista, agitador cultural, compositor, cineasta, ator e um dos ideólogos do movimento mais importante na cultura brasileira, na segunda metade do século XX, a Tropicália.

Torquato era antes de tudo um apaixonado pelo Brasil e pelas diversas formas de Comunicação. Apesar de uma vida curta – se matou aos 28 anos – mudou radicalmente a maneira de se fazer poesia e jornalismo no país. Nunca publicou um único livro em vida, mas sua obra continua reverberando em muitos artistas brasileiros até hoje, haja vista, o presente espetáculo.

Durante a peça o público também é convidado a participar; opinando, criticando, sendo livre para falar o que quiser. Dessa maneira o espetáculo se reconstrói em cada récita, marcando assim uma característica fundamental na obra torquatiana que é o de se reconstruir a cada momento.


Tuca Andrada
Ator, cantor, diretor e produtor. Profissionaliza-se em Recife, sua cidade natal e muda-se para o Rio de Janeiro, onde atua em diversas peças de teatro, filmes e novelas. No Teatro fez: “Rocky Horror Show”, “O Mercador de Veneza”, “Salomé”, “Qualquer Gato Vira-Lata tem uma Vida Sexual mais Sadia que a Nossa”, “O Beijo da Mulher Aranha”, “Veneza”, “Orlando Silva, o Cantor das Multidões”, “O Rei e Eu”, “Seis Aulas de Dança em Seis Semanas”, “Elis, A Musical” e “A Visita da Velha Senhora“.

Na Televisão atuou nas novelas: “O Dono do Mundo”, “Anos Rebeldes” (minissérie), “Fera Ferida”, “As Pupilas do Senhor Reitor”, “O Amor está no Ar”, “Era Uma Vez”, “Suave Veneno”, “As Filhas da Mãe”, “Os Mutantes – Caminhos do Coração”, “Cordel Encantado”, “Dercy, de Cabo a Rabo”, “Amor de Mãe” entre outras.

Fez parte do elenco dos filmes: “Quem Matou Pixote?”, “Doces Poderes”, “Guerra de Canudos”, “Não me condenes antes que me explique”, “Lara”, “Mulheres do Brasil”. Trabalhou com diretores como: Bibi Ferreira, Amir Haddad, Miguel Falabella, José Possi Neto, Dennis Carvalho, Jorge Fernando, Wolf Maia entre outros.


Maria Paula Costa
Licenciada em Artes Cênicas/UFPE, em Dança na Sorbonne/FR e com Especialização em Coreografia/UFBA. Iniciada em dança pelas Mestras Maria Fux (AR) e Enila de Resende (PE) ainda adolescente. Aos 19 anos, entrou para o Balé Popular do Recife, sendo iniciada no universo danças festivas da Tradição Popular.

Morou em Paris por 11 anos, onde retomou os estudos em dança (Licence em Danse – Paris VIII), frequentou aulas com Laura Proença (Escola Mudra de Maurice Béjart) por 6 anos, e foi interprete e coreógrafa da Cie Les Passagers, de dança aérea. Ao retornar ao Brasil em 2000, criou o Grupo Grial de Dança a convite do escritor Ariano Suassuna. Junto ao Grial criou 13 peças coreográficas. Em 2011, foi indicada como Melhor Espetáculo pela Folha de São Paulo com a peça coreográfica Travessia.

Em 2013 recebeu o APCA de Criadora Interprete, com Terra. Dirigiu o espetáculo de música O Duelo da Rabeca com o Violino com Maciel Salu e Israel França; os espetáculos infantis Dom Quixote no Reino do Meio Dia, e Na Mancha Ninguém me Pega. Exerceu o cargo de Assessora de Dança na SECULT/PE, de 2018 até agosto 2022.

Ficha técnica (São Paulo)
“Let´s Play That, ou Vamos Brincar Daquilo”
Criação: Tuca Andrada, a partir da obra e vida de Torquato Neto
Direção: Tuca Andrada e Maria Paula Costa Rêgo
Elenco: Tuca Andrada
Direção de Movimento: Maria Paula Costa Rêgo
Direção Musical: Caio Cezar Sitonio
Criação de Luz: Caetano Vilela
Técnico e operação de luz: Rodrigo Palmieri
Assistente Iluminador (Programador): Nicolas Caratori
Técnico / Operadora de som: Cecília Lüzs
Contra-regra: Mauro Sérgio Feles
Cenário e Figurino: Tuca Andrada e Maria Paula Costa Rêgo
Parangolé: Izabel Carvalho
Músicos: Caio Cezar Sitonio e Pierre Leite
Fotografia: Ashlley Melo
Produção Executiva: Tuca Andrada, Adriana Teles e Ana Tito Menezes
Direção de produção - São Paulo: Vany Alves
Projeto Gráfico: Humberto Costa
Realização: Iluminata Produções Artísticas LTDA
Co-produção - São Paulo: Inventos


Serviço
"Let’s Play That ou Vamos Brincar Daquilo", com Tuca Andrada
Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93. Não temos estacionamento.
As sessões dos dias 18 e 25 de abril, 2 e 9 de maio, quintas-feiras terão interprete de Libras.
Duração: 80 minutos
16 anos
Ingressos: R$ 12,00 (credencial plena), R$ 20,00 (meia-entrada) e R$ 40,00 (inteira).
Local: Espaço Cênico
50 lugares
Ingressos à venda online a partir do dia 09/4, às 17h, e nas bilheterias a partir do dia 10/4, às 17h

sábado, 17 de fevereiro de 2024

.: Natallia Rodrigues é novidade na peça "O Homem Mais Inteligente da História'"


Sucesso de bilheteria, o espetáculo "O Homem Mais Inteligente da História", de Augusto Cury, está de volta a São Paulo. Há quatro anos em turnê pelo Brasil, a peça ficará em cartaz até o dia 9 de março no Teatro Santo Agostinho. Daniel Satti e Natallia Rodrigues protagonizam essa emocionante jornada.  O texto foi adaptado pelo próprio escritor e a direção é de Ivan Parente. Fotos: divulgação
 

Natallia Rodrigues é a novidade na nova temporada da peça teatral "O Homem Mais Inteligente da História"em cartaz até o dia 9 de março no Teatro Santo Agostinho, no bairro da Liberdade, que fica a 100 metros da Estação de Metrô Vergueiro. Sucesso de bilheteria pelos teatros do Brasil há quatro anos, o espetáculo, baseado na obra homônima de Augusto Cury, considerado o psiquiatra mais lido do mundo nas últimas duas décadas, está de volta a São Paulo. Em fevereiro, as sessões acontecem todo sábado, às 20h00, e domingo, às 18h00. E em março, serão apenas duas apresentações, nos dias 2 e 9 de março, sábados, às 20h00. 

A peça contabiliza cerca de 165 apresentações por diversas cidades do país e foi vista por mais de 55 mil pessoas. Na trama, o público pode acompanhar a trajetória do cientista fictício Marco Polo, um perito no funcionamento da mente e ateu, que é desafiado pela ONU a estudar a inteligência de Jesus, o homem mais famoso da história. “Jesus foi, e ainda é, o maior especialista no território da emoção. O homem, mestre da sensibilidade, que demonstrou doçura e que enxergou nitidamente além das profundezas da nossa delicada condição humana. Soube lidar com a dor, não se abatia”, explica Cury, que assina a adaptação do texto para os palcos, ao lado de Francis Helena Cozta. 

Sob a direção de Ivan Parente, Daniel Satti e Natallia Rodrigues protagonizam essa emocionante jornada. No palco, Satti comemora dois anos na pele de Marco Polo. Já Natallia faz a sua estreia na peça como a neurocientista Sofia. Os atores Renan Rezende, Murilo Inforsato, Priscila Dieminger e Pietro Alonso completam esse elenco talentoso. Além da gestão da emoção, o autocontrole, a criatividade, a solidariedade, a busca da felicidade e do amor, a depressão e a violência contra a mulher são alguns dos elementos abordados em cena.

A história começa quando o renomado psiquiatra fictício Marco Polo vai a Jerusalém participar de uma reunião na ONU e é desafiado a estudar a mente de Jesus. A princípio, ele, que é um dos maiores ateus da atualidade, recusa-se, alegando não discutir religião, mas acaba cedendo. É, então, montada uma mesa-redonda, composta por intelectuais e cientistas que analisam a mente de Jesus sob a ótica da ciência, e não, da religião.

“À medida que começam as pesquisas, ele se depara com coisas que ele nunca imaginava e começa a entender que o homem Jesus foi, de fato, um cara que soube gerir as suas emoções. Diante de tantas adversidades, circunstâncias, ele estava sempre pregando o bem, o amor, tentando mostrar o lado bom e sábio das coisas diante de todo o sofrimento que passou”, conta Daniel Satti, que há dois anos interpreta o protagonista Marco Polo. Aliás, o ator entrega que a obra de Cury o fez repensar muitas questões de sua vida.

“O que é muito legal no espetáculo é a quantidade de reflexões que provoca no público. As pessoas ficam emocionadas. Eu parei para refletir muitas coisas. Com certeza, foi uma transformação. São tantas as mensagens, que eu costumo dizer que alguma vai te 'pegar'”, aposta ele, que, entre os seus trabalhos de destaque na carreira estão a série da HBO MAX “Faixa preta – A Verdadeira História de Fernando Tererê” (2023), em que viveu o mestre do lutador; e as novelas “Carrossel”, no SBT (2012), e os “Dez mandamentos”, na Record (2015). No cinema, em 2020 e 2021, foi premiado em festivais internacionais por sua atuação no curta-metragem “Entreolhares”, como The Scene Festival e Cult Movies International Film Festival 3rd. 

A atriz Natallia Rodrigues vive a Sofia, uma neurocientista, que, ao lado de Polo, embarca na jornada para conhecer a inteligência de Jesus. Ela tem um passado difícil e é um exemplo de força, delicadeza e superação. “É uma mulher forte e potente, decidida e com posicionamento firme diante das propostas discutidas no espetáculo”, detalha a atriz, que elege uma mensagem que acredita que toque o público: “a união apesar das diferenças”.

Com 25 anos de carreira, Natallia já participou de dez novelas, 11 filmes e muitas peças de teatro. Com destaque na TV para os folhetins e séries “Desejo de Mulher” (Globo, 2002), “Malhação” (Globo, 2003), “Amor à Vida” (Globo, 2013), “Gabriela” (Globo, 2012), “Verdades Secretas” (Globo, 2015) e “Lili, a Ex” (GNT, 2016). No cinema, atuou em “Elis” (2016) e “Virando a Mesa” (2018), entre outros trabalhos. A paulista foi premiada como melhor atriz no 8º Festival de Cinema de Caruaru por sua atuação no filme “Skull: A Máscara de Anhangá”. No teatro, recebeu o Prêmio Top Quality Brazil de melhor atriz por “Caros ouvintes” (2014/2017). Também esteve nas produções “Sobre ratos e homens” (2016/2017), que levou o prêmio APCA de melhor espetáculo, “Jogo Aberto” (2016/2017), “O martelo” (2018), “O inevitável tempo das coisas” (2019), que concorreu a prêmios, e “Aquário com peixes” (2023).  

Já o ator Renan Rezende se divide entre três personagens em cena: o Senador, uma autoridade que discursa durante uma assembleia na ONU, e questiona o Dr. Marco Polo; o teólogo Thomas, que participa dos estudos sobre Jesus; e o médico Lucas, que analisa como Jesus geria os seus sentimentos e emoções de acordo com as coisas que vivia. De todos os temas abordados no espetáculo, Rezende ressalta um que o contagia bastante.

“Não tem como assistir a essa peça sem olhar para si mesmo, ainda mais a gente que está dentro dela. Gosto que o texto aborda uma questão que parece simples, mas é muito complexa: a felicidade. Por vezes achamos que a felicidade está mais presente no mundo material, ou mesmo naquela pessoa que seguimos nas redes sociais, mas a peça nos passa a mensagem que a felicidade também pode estar no mais simples dos sentimentos, ou através de um gesto cotidiano, ou mesmo dentro da gente (sem a gente ao menos perceber). Gosto de como essa e outras questões são abordadas com delicadeza e atenção”, diz ele, que é bailarino, já realizou mais de 30 peças em diversas funções e faz parte do Coletivo Impermanente.

A coautora Francis Helena Cozta lembra como foi difícil adaptar o texto para o teatro: “Foi um desafio escolher as partes no livro que iriam para o palco e colocar a ‘dramaturgia’ nelas. Um texto lido é bem diferente de um texto falado. Acredito que o resultado ficou incrível, pois o retorno do público tem sido muito caloroso ao dizer que imaginou as personagens (do livro) iguais às que estão na peça”. Francis é bailarina, apresentadora, roteirista e já atuou na montagem. Ela realizou vários trabalhos no teatro e na TV e foi indicada ao festival internacional Rio Webfest 2022, por sua série autoral “Carta para Mim, Experiência Cênica (Auto) Biográfica”.

A palavra do diretor e a transição entre os dias atuais e as passagens bíblicas
A montagem transita entre os dias atuais e passagens bíblicas - Maria (mãe de Jesus), Paulo e Lucas entram em cena - para abordar os principais aspectos da gestão da emoção. Para o diretor Ivan Parente, esse encontro de tempos diferentes toca o espectador de uma maneira singular.

“É como se as personagens dos cientistas e dos teólogos, de tanto se aprofundarem nos estudos e nos relatos do Apóstolo Lucas, sonhassem com as passagens bíblicas. Através desses sonhos e dos debates, conseguem traçar um caminho pra estudarem a mente de Jesus como ser humano. É superinteressante o modo como Augusto Cury constrói essas cenas e, quando eu fui chamado pra dirigir a peça, achei que o encontro das personagens dos dias atuais e das passagens bíblicas poderia potencializar ainda mais a relação que o autor tenta traçar sobre a gestão emocional. Nenhuma história é contada do mesmo jeito por pessoas diferentes. Então, acredito que cada um é tocado de uma maneira diferente. São muitas histórias sendo contadas ao mesmo tempo e cada história conversa com um espectador”, avalia Parente, que aponta a abertura do diálogo como um ingrediente fundamental nessa narrativa.

“Acho que a peça-chave do espetáculo está na abertura do diálogo. De como as pessoas perderam a capacidade de dialogarem, de trocarem experiências, de aprenderem umas com as outras. Tem um momento da peça em que o Marco Polo diz: ‘Estamos surdos’. A era digital nos deixou mergulhados em nossos próprios mundos, nas telas brilhantes e nos mundos falsos criados virtualmente. Como o doutor Augusto Cury diz: ‘Contemplar o belo’. Precisamos estar mais vivos no mundo real, no presente momento em que as coisas acontecem. No mundo real. Contemplando o maior presente que recebemos: a vida”.

Ivan Parente é ator, cantor, dublador, compositor e diretor. Na TV, viveu Lindomar Gomes na novela do SBT “As Aventuras de Poliana”. Em 2017, fez o Senhor Thenardier, do musical “Les Misérables”, e ganhou os prêmios “Bibi Ferreira”, “Destaque Imprensa Digital” e “Reverência” como melhor ator coadjuvante. Atuou em diversos musicais, como: “Ópera do Malandro”, com direção de Gabriel Villela; e "Godspell" e “Alô, Dolly”, com direção de Miguel Falabella. Como dublador, deu voz ao Demi da série “Vampirina”, entre outros trabalhos. E como diretor, entre os espetáculos de destaque: “O Mágico di Ó”, de Vitor Rocha, com codireção de Daniela Stirbulov, e “O Menino de Lugar Nenhum”, do Teatro de Panela.


Como nasceu a adaptação do livro para o teatro
Essa é a segunda obra de Augusto Cury adaptada para o teatro. O livro best-seller “O Vendedor de Sonhos” foi o primeiro a ser transformado para a linguagem teatral. A ideia nasceu durante a realização das palestras do Dr. Augusto Cury, pela Applaus, com direção de Luciano Cardoso, com 33 anos de expertise no cenário musical e das artes.  Depois, foi a vez de “O Homem mais inteligente da história”, que é o romance mais vendido de Cury na última década. Em seguida, “Nunca desista dos seus sonhos”, e por último, “O futuro da humanidade”. As quatro montagens estão em turnê pelo Brasil, simultaneamente. Com 35 milhões de livros publicados em mais de 60 países, Augusto Cury lançou “O Homem mais inteligente da história”, em 2016, após 15 anos de estudos e pesquisas sobre gestão da emoção. 

“Cada obra aborda um tema diferente: ‘O Homem Mais Inteligente da História’ é uma análise da inteligência de Cristo, sob a ótica da gestão da emoção e da relação com pessoas. Tem todo um lado, a partir do debate da atuação de Jesus Cristo, nessa gestão da emoção, de como ele fez em suas relações, como, por exemplo, com os apóstolos, e pessoas que eram, às vezes, até párias da sociedade, e se transformaram em líderes. E é uma análise muito legal. Sem contar o confronto entre ateus e religiosos no debate”, detalha Luciano Cardoso.

Ficha técnica
Espetáculo "O Homem Mais Inteligente da História", da obra de Augusto Cury.
Adaptação: Augusto Cury e Francis Helena Cozta.
Direção: Ivan Parente.
Elenco: Daniel Satti, Natallia Rodrigues, Renan Rezende, Murilo Inforsato, Priscila Dieminger e Pietro Alonso.
Direção geral de produção: Luciano Cardoso.
Cenário e criação de luz: Pitty Santana.
Trilha sonora: Wagner Passos.
Figurinos: Débora Munhys.
Técnica responsável: Julia Maria.
Coordenação de programação: Tay Lopes.
Produção administrativa financeira: Rafael Sandoli.
Assistente de produção: Magnus Nicollas.
Tour manager: Renan Rezende, Murilo Inforsato e Pietro Alonso.
Stand-ins: Júlia Orlando e Victor Garbossa.
Coordenação de comunicação: Bruna Freitas.
Design gráfico: Lucas Peixoto.
Edição de vídeos: Agência Alwa.
Gestão tráfego digital: ATMKT.
Assessoria de imprensa: Valéria Souza.
Assessoria jurídica: SVM Advocacia.
Assessoria registro de marcas: Ranzolin - Propriedade Intelectual.
Promoção: Dreamsellers.
Realização: Applaus Arte y Alma.

Serviço
Espetáculo "O Homem Mais Inteligente da História", da obra de Augusto Cury.
Adaptação: Augusto Cury e Francis Helena Cozta.
Direção: Ivan Parente. 
Elenco: Daniel Satti, Natallia Rodrigues, Renan Rezende, Murilo Inforsato, Priscila Dieminger e Pietro Alonso.
Gênero: romance.
Temporada até o dia 9 de março
Em fevereiro: todos os sábados, às 20h; e domingos, às 18h.
Em março:  dias 2 e 9 de março (sábados), às 20h.
Teatro Santo Agostinho – Rua Apeninos 118, Liberdade (a 100m do Metrô Vergueiro).
Entrada: entre R$ 50 e R$ 100.
Classificação: 10 anos.
Duração: 75 minutos.
Link de vendas aqui.

terça-feira, 9 de janeiro de 2024

.: Mateus Ribeiro em palestra para desvendar segredos da carreira de ator


O ator, intérprete de personagens icônicos em espetáculos como "Bob Esponja, o Musical", "Chaves - Um Tributo Musical" e "Sweeney Todd - O Musical", integra uma programação exclusiva para alunos do curso São Paulo na Broadway

Os alunos matriculados no curso "São Paulo na Broadway" terão uma oportunidade única de se aprofundar no universo da carreira de ator em uma palestra exclusiva com o renomado ator Mateus Ribeiro. O evento, intitulado "Talk com Mateus Ribeiro", está agendado para o dia 13 de janeiro de 2024, sábado, às 14 horas, e será realizado no Studio Arte Movimento, em São Paulo.

Mateus Ribeiro, reconhecido por sua notável trajetória no mundo das artes cênicas, compartilhará sua experiência e insights sobre a profissão de ator, oferecendo aos participantes uma visão privilegiada do que é necessário para prosperar no mundo do teatro e do entretenimento.

Durante o Talk, os participantes terão a chance de aprender com a jornada do ator, absorvendo dicas práticas, histórias e conselhos sobre como se destacar e construir uma carreira sólida como ator. Para mais informações sobre o evento ou inscrições, basta acessar este link.


Mateus Ribeiro
Vencedor do Prêmio Bibi Ferreira 2021 de Melhor Ator em Musicais, Mateus entrou em 2018 para a cobiçada lista “Under 30”, da Revista Forbes na categoria Artes/Entretenimento, como um dos jovens com menos de 30 anos mais promissores do país. Foi eleito pelo crítico Miguel Arcanjo Prado um dos melhores atores de teatro do país por dois anos consecutivos, ao lado de nomes como Jô Soares e Fernanda Montenegro. 

Atualmente Mateus está em cartaz com o espetáculo The Boys In The Band, primeiro espetáculo no mundo com temática LGBTQIA+, onde interpreta Michael, e seu trabalho também pode ser visto interpretando Túlio no filme “Depois do Universo” da Netflix, o personagem Matheus na série “Use Sua Voz” da HBO MAX e também o vilão Jorge Badaborge na 5ª temporada de “Bugados”, do Gloob. Indicado ao Prêmio do Humor 2021, idealizado por Fabio Porchat, Mateus protagonizou os espetáculos “Chaves - um Tributo Musical” e  “Peter Pan - O musical da Broadway” e por eles levou prêmios de melhor ator, como o Broadway World Brazil Awards 2019, Prêmio Reverência 2018 e o Prêmio Destaque Imprensa Digital 2018. 

Em 2020 Mateus deu início a sua carreira solo como compositor, cantor e diretor, com o single/videoclipe “João Ninguém” e “Reticências”, disponíveis no Youtube e em todas as plataformas digitais. Em 2023 Mateus protagonizou “Bob Esponja o Musical da Broadway” além de ter dado vida a Santos Dumont, ao lado de Cassio Scapin no musical “Além do Ar”. Em seus trabalhos mais recentes se destacam:  “Sweeney Todd”, interpretando Tobias Ragg, contracenando ao lado de Rodrigo Lombardi, e de “Cabaret dos Bichos” do Núcleo Experimental, interpretando Ginger/Gogó.


Serviço
Palestra com Mateus Ribeiro: "Desvendando os Segredos da Carreira - Uma Conversa sobre a Vida de Ator"
Dia 13 de janeiro, sábado, 14h. Studio Arte Movimento. Rua Virgílio, 108 - Parque da Vila Prudente / São Paulo.


Curso - São Paulo na Broadway
De 8 e 26 de janeiro de 2024, com turmas às segundas, terças, quartas, quintas e sextas. Studio Arte Movimento. Studio Arte Movimento. Rua Virgílio, 108 - Parque da Vila Prudente / São Paulo. Classificação etária: 13 anos


Espetáculo in Concert
Dia: 27 de janeiro, sábado, às 20h. Teatro Gamaro. Rua Dr. Almeida Lima, 1176 - Mooca/São Paul. Duração: aproximadamente 90 minutos. Classificação: livre. Capacidade: 762 lugares. Inscrição pelo link.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

.: Eduardo Martini estreia peça "Clô pra Sempre" no Teatro União Cultural


Após o sucesso de público e crítica do monólogo "Simplesmente Clô", que lhe rendeu o Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Ator em 2022, Eduardo Martini estreia "Clô, pra Sempre"; novo texto sobre o apresentador e estilista Clodovil Hernandez. Foto: Claudia Martini

Vencedor do o Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Ator de 2022 pelo monólogo “Simplesmente Clô”, Eduardo Martin, retorna à personalidade do apresentador e estilista Clodovil Hernandes no teatro com o monólogo “Clô, pra sempre”. O texto é de Raphael Gama e a direção de Viviane Alfano.

“O Clodovil era tão amado quanto odiado pelas pessoas, não tinha meio termo. E nós não fugimos de nada disso. A ideia é mostrar essa persona tão rica e contraditória sem jamais defender ou julgar. Ele não gostaria disso”, declara Martini, que conviveu com o estilista e há anos tinha o desejo de homenageá-lo no teatro.

Na obra, Clodovil expõe pensamentos e momentos da sua vida, de onde veio as inspirações para suas criações e dos mais de 40 anos de vida pública, mesclando moda, televisão, amigos, família, seu único amor e seu primeiro mandato como deputado federal. Fala detalhes sórdidos da infância e da adolescência e explica o porquê sempre foi uma criança quieta e sem amigos.

“Clô, pra Sempre” marca não só o reencontro com o autor Raphael Gama, com quem dividiu o palco algumas vezes e foram indicados a 9 prêmios (inclusive ao Prêmio do Humor) mas também com sua diretora e amiga há mais de 40 anos, Viviane Alfano, que dirigiu “Simplesmente Clô", encaminhando Martini com muita sabedoria e delicadeza, a ganhar o Prêmio Bibi Ferreira como melhor ator de 2022.

“É bastante especial voltar ao palco sendo dirigido pela Viviane com texto do Raphael. Eles me dão muita segurança e cuidam dos meus projetos de maneira sublime. É muito bom me sentir assim, seguro em cena, com uma parceria como essa. O Clodovil, tenho certeza, já é um marco muito grande na minha carreira e para as pessoas que assistirem. Não tem como não se emocionar”, finaliza Eduardo Martini.

Sobre Eduardo Martini
Eduardo Martini é um artista de versatilidade rara. Atua, escreve, dirige, assina visagismo, figurino, cenografia, produção e gestão cultural. Como ator, já́ compôs o elenco de comédias, dramas, musicais, novelas, minisséries e especiais para a TV. Foi discípulo de Chico Anysio e uma das figuras mais populares dos programas de Adriane Galisteu e Hebe Camargo.

No teatro, construiu uma história de rara constância, sem jamais abandonar o palco. Como ator, é capaz de encarnar com sensibilidade protagonistas femininas e masculinas, com um timing de comédia realmente único. O ator recicla o que aprendeu com mestres do humor para criar sua própria assinatura.

Deixou marcada em São Paulo uma história com peças como “Na Medida do Possível”, “Quem tem Medo de Itália Fausta? ”, “O Filho da Mãe”, “Até que o Casamento nos Separe”, “Chá́ das Cinco”, “Dar Rom” e “Papo com o Diabo”, entre outros espetáculo que ajudaram a criar e fidelizar um público que demandava por comédias de tom inteligente e que tão os subestimasse. Na seara do teatro musical, esteve ao lado de Claudia Raia quando a atriz iniciou a revitalização das grandes produções musicais em espetáculos como “A Chorus Line” e “Não Fuja da Raia”.

Eduardo Martini foi o ganhador do Prêmio do Humor 2019 como categoria especial pelos anos de trabalho e por sua contribuição ao teatro de São Paulo e foi indicado a três categorias do mesmo premio ano 2020 pela comedia "Uma Lágrima para Alfredo". Em 2022 Ganhou o Prêmio Bibi Ferreira como Melhor ator pelo monólogo “Simplesmente Clô”, sobre o apresentador e estilista Clodovil Hernandez.

Com empresário e produtor Martini revitalizou teatros e deu oportunidade para jovens atores, autores e técnicos capacitando profissionais, abrindo as portas para o meio teatral.  Em seu currículo estão a gestão de pautas de teatros e espaços culturais que se sobressaíram pela programação de alto nível fomentada durante sua passagem. Há três anos assumiu a gestão do Teatro União Cultural, transformando o espaço em um ponto cultural e ampliando suas instalações com a abertura da sala multiuso Elias Andreato, em homenagem ao ator e diretor.

Ficha técnica
Monólogo “Clô, pra Sempre”. Autor: Raphael Gama. Ator: Eduardo Martini. Figurino: Olivieri. Ambientação cênica: Eduardo Martini. Desenho de luz: Gustavo Gonçalo. Trilha sonora e piano ao vivo: Jonatan Harold. Fotos: Claudia Martini. Arte gráfica: Agencia Oribá. Administração: Wanessa Santos. Produção: Viga Espaço Cênico Ltda.

Serviço
Monólogo “Clô, pra Sempre”.
Autor: Raphael Gama. Direção: Viviane Alfano. Ator: Eduardo Martini. Duração: 60 minutos. Classificação indicativa: 10 anos. Estreia: dia 6 de janeiro 2024. Temporada: sábados, às 18h, por tempo indeterminado. Ingressos: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia-enntrada). Bilheteria: abre uma e meia antes de cada espetáculo. Bilheteria on-line: https://bileto.sympla.com.br/event/81670. Teatro União Cultural: 269 lugares. Rua Mario Amaral, 209 - Paraiso / São Paulo. Telefone: (11) 3885-2242. Estação Metrô Brigadeiro.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

.: "Comédia Paranormal", com Pedro Fabrini, retorna aos palcos de São Paulo


Espetáculo escrito e estrelado por Pedro Fabrini, e dirigido por Jarbas Homem de Mello, está de volta no dia no dia 6 de janeiro, para temporada os sábados, às 21h, até o dia 24 de fevereiro. Foto: Celina Germer


Amadeus Tavendo tem poderes psíquicos e promete levar você as gargalhadas com suas histórias e mediunidade. Filho de uma cigana e um índio, criado por um tamanduá bandeira e um lobo guará, este paranormal nada normal promete trazer seu humor de volta com o espetáculo "Comédia Paranormal", espetáculo escrito e estrelado por Pedro Fabrini.

A primeira incorporação, em uma tendinha em Francisco Morato, a primeira encarnação, como uma inocente planta, e a vez que veio ao mundo como uma acompanhante francesa que fazia a alegria dos homens são algumas das situações vividas por Amadeus Tavendo. Com as histórias o público ri e reflete sobre a vida e suas atitudes. Dirigida por Jarbas Homem de Mello, com produção detalhada da Gramofone Cultural, a "Comédia Paranormal" chega de outro mundo com um humor leve e inteligente.


Sobre o diretor
Jarbas Homem de Mello é um dos mais consagrados atores de musicais no Brasil, diretor de grandes nomes como Claudia Raia, Adriana Lessa entre outros e espetáculos como "Conserto para Dois", "MPB- Musical Popular Brasileiro" e "Forever Young".

Sobre o ator e roteirista
Pedro Fabrini além de dar vida ao personagem assina o texto, autor de comédias de sucesso em cartaz há mais de 15 anos em São Paulo, seus textos juntos já foram vistos por mais de meio milhão de pessoas, entre as mais conhecidas destacam-se "Cada Um Tem o Anjo que Merece", "I Love Neide", "A Rainha do Rádio", "1 é Pouco, 2 é Bom, Três é Demais" entre outras.

Ficha técnica
Espetáculo "Comédia Paranormal". Texto: Pedro Fabrini. Direção: Jarbas Homem de Melo. Elenco:  Pedro Fabrini. Designer gráfico:Bruno Salvi. Cenografia: Marcio Garcia. Light designer: Guiliano. Trilha sonora: Elias Kacá. Figurinos: Marcio Garcia. Operador de luz e som: Nelson Belt. Produção executiva: Pedro Fabrini e Celina Germer. Direção de produção: Marcio Garcia. Produtores associados: Marcio Garcia e Pedro Fabrini. Fotos: Celina Germer. Realização: MG Produções e Gramofone Cultural.

Serviço
Espetáculo "Comédia Paranormal". Gênero: comédia. Duração: 70 minutos. Classificação etária: 12 anos. Temporada: de 6 de janeiro a 24 de fevereiro, sábados, às 21h. Ingressos de R$ 40,00 a R$ 80,00. Bilheteria on-line: https://www.sympla.com.br/. Horário da bilheteria: durante a semana, somente caso haja espetáculo, 1h antes do início da sessão. Sábados, das 14h até o horário de início do espetáculo. Domingos, das 15h às 19h30. Teatro Bibi Ferreira - 294 lugares. Av. Brigadeiro Luis Antônio, 931 - Bela Vista/São Paulo. Telefone: (11) 3105-3129. www.teatrobibiferreira.com.br.

domingo, 5 de novembro de 2023

.: #ResenhaRápida com Alessandra Maestrini: "Arte é a vida da vida"


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Alessandra Maestrini se intitula nesta entrevista como "uma caixinha de surpresas", mas é muito mais do que isso. Ela é um dos maiores talentos da atualidade. Vê-la em cena, expressando o máximo de suas potencialidades, é ir ao céu e voltar. Como em "O Som e a Sílaba", de Miguel Falabella, posicionada no centro do palco, Alessandra Maestrini entoou uma ópera e fez com que várias pessoas chorassem a cada apresentação. É, sem dúvida, uma das cenas mais memoráveis e impressionantes do teatro brasileiro. Agora em cartaz no Teatro Villa Lobos até 10 de dezembro com o espetáculo "Kafka e a Boneca Viajante", a atriz contribui com a renovação de público ao atrair crianças para o teatro. Nesta entrevista exclusiva, Alessandra Maestrini responde a perguntas insólitas que ninguém nunca teve a coragem de fazer a uma artista desse quilate.  .: Confira a crítica: "O Som e a Sílaba" é o melhor espetáculo que você verá na sua vida,


#ResenhaRápida com Alessandra Maestrini


Nome completo:
Alessandra Maestrini.
Apelidos: Alê, Maestra.
Data de nascimento: 17 de maio de 1977.
Altura: 1,62m.
Qualidade: curiosa.
Defeito: curiosa.
Signo: touro.
Ascendente: leão.
Uma mania: separar as coisas antes de arrumar.
Religião: nenhuma.
Time: nenhum.
Amor: privado.
Sexo: privado.
Mulher bonita: Angela Basset.
Homem bonito: Jason Momoa.
Família é: vínculo.
Ídolo: Barbra Streisand.
Inspiração: sem a devida expiração, é letal.
Arte é: a vida da vida.
Brasil: um mar infinito de joias destroçadas por poucos porcos.
Fé: na colheita. 
Deus é: o espelho de quem o venera.
Política é: pouco estudada neste país.
Personalidade histórica favorita: Leonardo DaVinci.
Hobby: séries de TV.
Lugar: casa.
O que não pode faltar na geladeira: ovos.
Prato predileto: feijoada da minha mãe.
Sobremesa: brownie do Tony Luchesi.
Fruta: mangostim.
Bebida favorita: mescal.
Cor favorita: lilás.
Medo de: contar os medos.
Uma peça de teatro: "Mary Stuart", de Denise Stoklos.
Um show: "Timeless", de Barbra Streisand.
Uma atriz: Marília Pêra. 
Um ator: Robin Williams.
Uma cantora: Whitney Huston.
Um cantor: Mumuzinho.
Uma escritora: Clarice Lispector.
Um escritor: Fernando Pessoa.
Um filme: "Wakanda Forever".
Um livro: "Casta", de Isabel Wilkerson.
Uma música: "Eu, Caçador de Mim", de Milton Nascimento.
Um disco: "Elis & Tom".
Um personagem: Yentl.
Uma novela: "Tieta" (de Aguinaldo Silva, baseado no romance de Jorge Amado).
Uma série: "The Morning Show".
Um programa de TV: "Que História É Essa, Porchat?".
Uma saudade: Marília Pêra.
Algo que me irrita: o culto à ignorância.
Algo que me deixa feliz é: gente feliz com a felicidade alheia.
Uma lembrança querida: papai confirmando que eu havia conseguido voar por alguns segundos, depois de pegar bastante impulso correndo.
Um arrependimento: ter pedido o impeachment da Dilma.
Quem levaria para uma ilha deserta? Prefiro não comentar...
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo quem seria e por quê? Sérgio Vieira de Mello, pra ver trazer paz entre israelenses e palestinos.
Se pudesse fazer uma pergunta a qualquer pessoa do mundo qual seria e a quem? Ao 1% de gente mais rica do mundo: topam sanar todos os problemas básicos da humanidade (alimento, escolaridade, moradia, saneamento básico) se isso reverter de algum modo positivo para você que não somente a alegria do feito? 
Não abro mão de: curiosidade.
Um talento oculto: verter letras e poesias do Português para o Inglês. Sou, talvez, a maior versionista de Chico Buarque para o inglês.
Você tem fome de quê? Gerar alegria.
Você tem nojo de quê? Bolsonazismo
Se tivesse que ser um bicho, seria: panda ruivo.
Um sonho: ser dirigida por Barbra Streisand.
O que me tira do sério: gente traiçoeira.
Democracia é: escolher consciente.
Ser mulher, hoje, é: ter de lutar para mantermos direitos já conquistados, enquanto segue a batalha por reconhecimento igualitário.
O que seria se não fosse atriz: triste.
Cinema em uma palavra: beijo.
Teatro em uma palavra: transa.
Televisão em uma palavra: selinho.
Frase favorita: "A palavra mais importante da língua portuguesa só tem uma letra: É." (Clarice Lispector).
Palavra favorita: amor.
Ser Alessandra Maestrini é: dinâmico.
Alessandra Maestrini por Alessandra Maestrini: uma caixinha de surpresas...


A carreira de Alessandra Maestrini em...

Musicais

1997/98 - “As Malvadas”
Möeller & Botelho
Role: Laura Gun

1998/99 - “O Abre Alas”
Möeller & Botelho
Role: Chiquinha Gonzaga

1999 - “Aí vem o Dilúvio”
Black & Red
Role: Clementina

1999/2000 - “Rent”
Black & Red/T4F
Role: Maureen

2001/2002 - “Les Misérables”
T4F
Role: Fantine

2003/2004 - “Ópera do Malandro”
Möeller & Botelho
Role: Lúcia

2006/2007 - “Ópera do Malandro
em Concerto”
Möeller & Botelho

2007/2008 - “7 – O Musical”
Möeller & Botelho
Role: Amélia (lead)

2011 - “New York, New York”
Maestro Produções
Role: Francine Evans (lead)

20013 - “New York, New York”
(national tour)
Role: Francine Evans (lead)

2017 - até agora - “O Som e a Sílaba”
Maestrini Produções
Role: Sarah (lead)


Peças teatrais

2002 - “Mamãe Não Pode Saber”
written and directed by João Falcão
Roles: Mamãe and Dona Glória

2004 - “A Respectable Wedding”
by Bertold Becht
Directed by João Fonseca
Role: The Bride (lead)

2006 - “Utopia”
directed by Moacir Chaves
Role: herself

2009 - “Doce Deleite”
directed by Marília Pêra
Role: lead

2013 - “A Partilha”
written and directed by Miguel Falabella
Role: Laura


TV

1999 - “Chiquinha Gonzaga”
TV Globo
guest appearance

2004 - “A Diarista”
TV Globo
guest appearance

2004 - “Sitcom.br”
TV Globo
guest appearance

2005 - “A Lua me Disse”
TV Globo
guest appearance

2005 - “Toma Lá Dá Cá”
TV Globo
(pilot) written by Miguel Falabella
Role: Bozena

2006 - “A Diarista”
TV Globo
Marli

2007 - “Amazônia, de Galvez a Chico Mendes”
TV Globo
written by Glória Perez
Role: Soledad

2007 - “Sob Nova Direção”
TV Globo
guest appearance

2007/2009 - “Toma Lá Dá Cá”
TV Globo
written by Miguel Falabella
Role: Bozena

2010 - “Tempos Modernos”
TV Globo
Role: Ditta Kusnestkov

2011 - “Batendo Ponto”
TV Globo
Role: Sofia

2012 - “Guerra dos Sexos”
TV Globo
Role: Alessandra do Lago

2013 - “Pé na Cova”
TV Globo
Role: Hérnia

2013 - “Correio Feminino”
TV Globo
directed by Luiz Fernando Carvalho

2014 - “As Canalhas”
GNT
Role: Margô (lead)

2014 - “Sexo e as Negas”
TV Globo
Role: Gaudéria (antagonist)

2015 - “Mister Brau”
TV Globo
Role: Priscila

2016 - “Tempero Secreto”
GNT
Role: Cecília (lead)

2016 - “A cara do Pai”
TV Globo
Role: Síliva

2018 - “Show dos Famosos”
TV Globo
special guests game of Domingão do Faustão

2019 - “Samantha!”
NetFlix
Role: Carmem

2019 - “Eu, a Vó e a Boi”
GloboPlay
written by Miguel Falabella
Role: Seu Rocha

2020 - “Os Roni”
Multishow
Role: Quitéria


Filmes
2006 - “Fica comigo esta noite”
a film by João Falcão
Role: Sensitiva

2007 - “O Labirinto”
(short) a film by Gleyson Spadetti
Role: Laura (lead)

2008 - “Polaróides Urbanas”
a film by Miguel Falabella
Role: Ismênia

2009 - “Primeiro Ato”
(short) a film by Pitrez
Role: lead

2009 - “Através da Tela”
(short)

2014 - “A primeira missa” a film by Ana Carolina
Role: Sônia, “the native Brazilian” 

2017 - “Duas de Mim”
directed by Cininha de Paula
Role: Valentina (antagonist)


Música
2010 - “Com você, pela vida”
for the Cancer Foundation
Directed by Fred Mayrink

2010 - recording of “True Colors”
for the "Ti Ti Ti" soundtrack

2011 - Concert “Com você, pela vida”
for the Cancer Foundation

2012 - release of the album “Drama ‘N Jazz”

2012 - “Drama ‘N Jazz” national tour

2014 - até agora - “Yentl em Concerto”
Maestrini Produções

2015 - London concert – RUcomingout

2016 - release of the CD and DVD “Yentl em Concerto”
Maestrini Produções


Premiações
1997 - “As Malvadas”
Sharp Award
Best Musical

2002 - “Mamãe Não Pode Saber”
Sharp Award
nominated for best actress

2004 - “A Respectable Wedding”
Sharp Award
nominated for best actress

2007 - “7 – O Musical”
winner of the Sharp Award in seven categories

2007 - “Toma Lá Dá Cá”
(Bozena) – nominated for best new
actress in TV at the Prêmio Extra

2008 - “Toma Lá Dá Cá”
(Bozena) – winner Prêmio Qualidade
Brasil best actress in TV comedy

2009 - “Toma Lá Dá Cá”
(Bozena) – nominated for Prêmio
Contigo! As best actress in TV comedy

2012 - “New York New York”
Winner best actress at Prêmio
Mulher em Destaque Opaque

2015- “A Primeira Missa”
nominated for best actress
at the Prêmio SESI

2017 - “Yentl em Concerto”
winner for best foreing language
album at the Prêmio da Música
Brasileira, most prestigious music award in Brazil)

2018 - “O Som e a Sílaba
one of the most celebrated musicals of the last three years in Brazil, with many nominations and awards, including best original play, best director, and best actress


2013 - 2022 - Master of Cerimony of the Prêmio Bibi Ferreira
(the most prestigious award in musical theatre in Brazil)


"Kafka e a Boneca Viajante"
Referência obrigatória na literatura mundial do século XX, o escritor Franz Kafka (1883-1924) teria vivido, já no fim da vida, uma história curiosa. Ao caminhar por uma praça perto de sua casa, encontrou uma menina que chorava por ter perdido sua boneca. Sensibilizado pelo sofrimento da criança, ele passou a escrever cartas à menina como se fossem enviadas pela boneca, em que descrevia suas incríveis aventuras pelo mundo.

A bela e intrigante história já foi contada em livros, contos e peças, mas até hoje não há provas de que realmente tenha acontecido – as cartas jamais foram encontradas, tampouco a dona da boneca. Com dramaturgia de Rafael Primot, direção de João Fonseca e direção musical de Tony Lucchesi, o espetáculo "Kafka e a Boneca Viajante" é inspirado em uma dessas versões – o livro homônimo do escritor catalão Jordi Sierra i Fabra. O espetáculo chega no Teatro Villa Lobos, onde fica em cartaz até 10 de dezembro. 


Serviço
Espetáculo musical “Kafka e a Boneca Viajante”. Espetáculo musical “Kafka e a Boneca Viajante”. Teatro Villa Lobos (720 lugares). Shopping Villa Lobos - 4º andar. Av. Dra. Ruth Cardoso, 4777 - Pinheiros. Classificação: livre. Duração: 80 minutos. De 20 de outubro até 10 de dezembro. Sextas-feiras, às 21h. Sábados, às 20h. Domingos, às 18h. Plateia central: R$ 150,00. Plateia lateral: R$ 130,00. Plateia: R$ 110,00. Plateia alta: R$ 100,00. Balcão: R$ 40,00. Vendas on-linehttps://site.bileto.sympla.com.br/teatrovillalobos. Presencial: totem de vendas no primeiro andar, próximo ao restaurante América, no Shopping Villa Lobos. Bilheteria do Teatro Villa Lobos: nos dias dos espetáculos, três horas antes do horário até o início da apresentação.

terça-feira, 10 de outubro de 2023

.: Com Rodrigo França, solo "Capiroto" busca “desdemonizar” divindades


Espetáculo estrelado por Leandro Melo, que também interpreta Lennie Dale em “Elis, A musical”, faz temporada no Teatro Sérgio Cardoso. Foto: Ernani Pinheiro

Incentivando o respeito às diferenças, o monólogo "Capiroto" faz sua primeira temporada em São Paulo. Escrito e dirigido por Rodrigo França, o trabalho busca “desdemonizar”, de maneira bem-humorada, várias entidades não cristãs. A peça fica em cartaz entre 10 de outubro e 8 de novembro de 2023, às terças e quartas, às 19h, na Sala Paschoal Carlos Magno, do Teatro Sérgio Cardoso, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, e gerido pela Associação Paulista dos Amigos da Arte. Os ingressos custam R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada).  

“Os seres humanos terceirizam a sua própria maldade para uma figura que não está aqui para se defender. Na verdade, as pessoas não se respeitam e não se responsabilizam pelas suas ações. Ao mesmo tempo, historicamente, deuses e divindades pagãs vem sendo ‘demonizadas’ por algumas religiões, como uma questão política. Capiroto quer discutir esses comportamentos”, comenta Rodrigo França. 

De acordo com o diretor e dramaturgo, a religião é apenas um plano de fundo no espetáculo. “Na verdade, evoquei essa figura tão simbólica para refletir sobre o poder e o patriarcado - ideia que é a base da nossa sociedade. O personagem-título mostra como esse conceito é uma construção cultural, econômica e social europeia que não é observada nas Américas pré-colonização ou nas nações africanas”, completa.  

A tarefa de interpretar essa figura coube ao ator, cantor, dançarino e produtor Leandro Melo, conhecido pelos espetáculos “Los Hermanos – Musical Pré Fabricado” (Michel Melamed), “ABBA – People Need Love” (Carlos Alberto Serpa), “Bibi, Uma Vida em Musical” (Tadeu Aguiar), “Elis, A Musical” (Dennis Carvalho) e “Dzi Croquettes” (Ciro Barcelos). 

“Meu desejo é que as pessoas saiam do teatro pensando a respeito da maldade que existe nelas mesmas. Afinal, somos feitos de sentimentos positivos e negativos e precisamos lutar para sermos sempre melhores”, comenta o artista.  

O espetáculo esteve em cartaz no Rio de Janeiro, em 2021, no Teatro Prudential e no Teatro Firjan Sesi Centro, com sessões movimentadas e elogios da crítica e do público. No entanto, como era uma fase de restrições por conta da pandemia de Covid-19, esta temporada em São Paulo é a primeira em um teatro funcionando com sua capacidade máxima de espectadores.   

“Mais do que ELE, Eu tenho um grande fã clube de seguidores! Pessoas que são tão cruéis, que acabam fazendo o meu serviço! É por isso que eu não preciso estimular o ódio ou incorporar em ninguém para que vocês sejam cruéis. Vocês são cruéis! E como nós somos imagem e semelhança... nós somos cruéis!  That is a fact!! Nós somos sádicos, ordinários, perversos, narcisistas, racistas, misóginos, classistas, individualistas, ególatras, xenófobos, ambiciosos, homofóbicos, transfóbicos... fascistas!” (Trecho extraído da dramaturgia “Capiroto”, de Rodrigo França)


Sobre a encenação
Durante a montagem, Melo conversa com a plateia, passeando pela história de várias entidades, até chegar em Exu.  Enquanto isso, o palco recebe diversas projeções mapeadas, desde um vitral gótico de igreja até as divindades mencionadas na narrativa. A arte digital é assinada pelo soteropolitano Akueran. As músicas que aparecem em cena foram compostas exclusivamente para o espetáculo por João Vinicius Barbosa. 

Embora o texto seja bastante provocativo, França não quer causar discórdia ou mal-estar no público. “Meu objetivo é aproximar as pessoas. Um relato legal é que, em uma das apresentações, uma espectadora evangélica me disse que só foi assistir porque gostava muito do meu trabalho e sabia que eu tinha muito respeito pelos religiosos e que, no fim das contas, saiu da peça sentido pena do diabo”, relata o diretor. 

“Agora se eu viesse uma travesti, vocês me matariam queimada, a pedrada, a paulada, e me empurrariam por aí em um carrinho de obra... ou abririam meu peito, arrancariam meu coração e no lugar colocariam uma imagem de um santo! Só por discordar da maneira que simplesmente eu sou.  Vocês são medíocres… e seletivos!” (Trecho extraído da dramaturgia “Capiroto”, de Rodrigo França)

Sinopse
Em cena, uma conversa franca com o Capiroto, aquele a quem o ser humano delega a maldade existente em si próprio. Cansado do injusto fardo e das demandas perversas, o “coisa ruim” coloca a humanidade em xeque-mate. Na história da civilização humana ocidental é recorrente a apropriação cultural e a demonização de divindades, sempre permeadas por perseguições e intolerância, tudo para que os detentores do poder o mantenham e o acumulem cada vez mais.

Ficha técnica
Espetáculo "Capiroto". Autor e diretor: Rodrigo França. Elenco: Leandro Melo. Direção de movimento: Kennedy Lima. Diretor assistente: Júlio Ângelo. Iluminação: Pedro Carneiro. Figurino: Marah Silva/Ateliê Cretismo. Cenário: Clebson Prates. Trilha sonora original: João Vinicius Barbosa. Técnica de luz: Dara Duarte. Técnico de som: Kleber Marques. Arte digital: Akueran. Designer: Andreas Sartori. Pesquisa historiográfica: Rodrigo França e Jonathan Raymundo. Consultoria de representações raciais e de gênero: Deborah Medeiros. Fonoaudióloga: Luísa Catoira. Visagismo: Vitor Martinez e Diego Nardes. Costureira: Terezinha Silva. Direção de produção: Gabrielle Araújo. Assistente de produção: Isaac Belfort. Assessoria de imprensa: Canal Aberto - Márcia Marques. Fotografia: Ernani Pinho. Produtores associados: Gabrielle Araújo, Rodrigo França e Leandro Melo. Realização: Caboclas Produções, Diverso Cultura e Desenvolvimento e LET’S Produções. 

Serviço
Espetáculo "Capiroto". Temporada: 10 de outubro a 8 de novembro, às terças e quartas, às 19h. Local: Teatro Sérgio Cardoso - Sala Paschoal Carlos Magno (149 lugares). Endereço: R. Rui Barbosa, 153 - Bela Vista/São Paulo. Ingresso: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada). Duração: 60 minutos. Classificação: 16 anos. Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. Apresentações em LIBRAS e audiodescrição.

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