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segunda-feira, 29 de novembro de 2021

.: "Encanto" é linda animação Disney de roteiro que não se sustenta

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em novembro de 2021


O colorido vibrante e a musicalidade dos teasers e trailers formaram a dupla perfeita para convencer o público a ir ao cinema para assistir "Encanto", a 60ª animação da Disney. E toda a alegria visual e musical fisgam o público desde o início e seguem lado a lado até a conclusão da produção que homenageia a América Latina. "Encanto" é lindo! No entanto, há um problema grave que não cria qualquer elo com quem está do outro lado da telona e deixa a sensação de ser um novo "O Galinho Chicken Little" pela história rasa e que não se sustenta.

"Encanto", da Walt Disney Animation Studios, conta a história dos Madrigal, uma família extraordinária que vive escondida nas montanhas da Colômbia, em uma casa mágica conhecida como Encanto. Os membros da família tem dons diversos, menos Mirabel, uma jovem de 15 anos que não encontra um lugar na família. Seria a falta de mágica em Maribel que pesa a aparência e não convence em toda essa jovialidade? Está mais para uma quase balzaquiana, perto dos 30.


Enquanto a animação batalha para mostrar que todos são importantes, independente de dons, ao fim, "Encanto" retorna a ponto inicial e tudo o que conta é derrubado por terra. Um exemplo, é o fato de cada personagem se sentir bem somente caso tenha um dom mágico. Quando a casa dos Madrigal vai perdendo a magia, os habitantes sofrem também. 

A irmã fortona de Maribel chega a dizer não ser ninguém sem a força. Contudo, antes do fim de 1h 49min, ela volta a erguer peso e estampa toda felicidade. E você se pergunta: e a importância de cada um sobre ser quem é independente dos dons?! A verdade é que "Encanto" engana por vezes. 

Em resumo, pode-se dizer que é a história de uma família com dons, exceto uma, Maribel, sendo que todos vivem em uma casa mágica. Não mais do que isso, pois quando Maribel consegue se entender com a irmã metidona a perfeita que faz flores mimosas, parece que irá caminhar para as diferenças entre irmãs, algo no estilo "Frozen". Ora segue pelo caminho avó e neta, o que lembra "Pocahontas", mas logo fica claro que em nada tem a ver e ainda acontece da pior forma. A vó de Maribel é uma viúva amargurada e ainda desconta tudo na sem dom. 

É impossível não se questionar sobre todo o bullying que Maribel é vítima. Aliás, "Encanto" reforça e muito a ideia de que os primeiros ataques psicológicos são feitos justamente por familiares. Daí toda a necessidade de Maribel tentar a todo custo se encaixar em algo que não é dela, ter um dom mágico, para ao menos se fazer perceber.

Outro ponto decepcionante é que o fato de uma das filhas da vovó viver com uma nuvem acima. Contudo, raramente vemos arco-íris, enquanto que temporais e muita chuva, com frequência. Geralmente, de cara feia e querendo descontar a raiva em alguém. E não é que quando a história parece valorizar todos os personagens e sua essência, a da nuvem, segue exatamente fazendo chover?! Pois é, ela seguiu sendo raivosa.

"Encanto" anima qualquer um, mas apenas pelo visual e a sonoridade. A propósito, a trilha sonora original de Lin-Manuel Miranda e a instrumental desenvolvida pela compositora Germaine Franco, é belíssima. E tudo o que se vê no filme é a incrível explosão de cores típicas da Disney, além de referências a tantos filmes de sucesso deles como "Monstros S.A", ao apresentar uma sequência de portas. Embora quase não tenha uma história, vale a pena conferir "Encanto"!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


Filme: Encanto

Data de lançamento: 25 de novembro de 2021 (Brasil)

Diretores: Byron Howard, Jared Bush

Música: Lin-Manuel Miranda

Produção: Clark Spencer; Yvett Merino Flores

Idioma: inglês

Companhia(s) produtora(s): Walt Disney Pictures; Walt Disney Animation Studios

sábado, 18 de dezembro de 2021

.: Lista: as animações da Disney que abordam culturas de outros países


Além de “Encanto”, nova animação da Walt Disney Animation Studios que se passa na Colômbia, relembre outros filmes da Disney que também apresentam culturas regionais. 

"Encanto" (2021), a nova na animação da Disney, está em cartaz nos cinemas (nós, do Resenhando, fizemos duas críticas: "Encanto" é linda animação Disney de roteiro que não se sustenta e Com família insuportável e mocinha chata, "Encanto" decepciona), com sucesso de bilheteria. A produção conta a história dos Madrigal, uma família extraordinária que vive escondida nas montanhas da Colômbia, em um lugar maravilhoso conhecido como Encanto. 


"Encanto" (2021)
A magia abençoou todos os meninos e meninas da família com um dom único, desde superforça até o poder de curar. Todos, exceto Mirabel. Mas, quando ela descobre que a magia que cerca Encanto está em perigo, Mirabel decide que ela, a única Madrigal sem poderes mágicos, pode ser a última esperança de sua família excepcional. 

A produção é ambientada na Colômbia e apresenta a dança, comida, arquitetura e costumes típicos da região. No entanto, Encanto não é a primeira produção da Disney que aborda uma cultura diferente da cultura americana. Relembre abaixo algumas outras animações que também trazem características singulares de outros países.

"Raya e o Último Dragão" (Sudeste Asiático)
Há muito tempo, no mundo de fantasia de Kumandra, humanos e dragões viviam juntos em harmonia. Mas quando uma força maligna ameaçou a terra, os dragões se sacrificaram para salvar a humanidade. Agora, 500 anos depois, o mesmo mal voltou e cabe a uma guerreira solitária, Raya, rastrear o lendário último dragão para restaurar a terra despedaçada e seu povo dividido. "Raya e o Último Dragão" (2020) tem o Sudeste Asiático como inspiração de cenário, sendo possível enxergar os elementos culturais típicos da região, como as vestimentas, comida, arquitetura e lutas.


"Moana: Um Mar de Aventuras" (Polinésia)
"Moana: Um Mar de Aventuras" (2016)
apresenta uma jovem que parte em uma missão para salvar seu povo. Durante a jornada, Moana conhece o outrora poderoso semideus Maui, que a guia em sua busca. Juntos, eles navegam pelo oceano em uma viagem incrível. A produção é baseada nas ilhas da Polinésia Francesa, localizadas na Oceania. A cultura da Polinésia é abordada no filme com a inserção de elementos típicos, como: tatuagens, arcos de flores, dança, músicas, e a paisagem exuberante da produção com o oceano e montanhas ao fundo.

"Frozen: Uma Aventura Congelante" (Noruega)
"Frozen: Uma Aventura Congelante" (2013)
apresenta a história de Anna e Elsa, duas irmãs que cresceram isoladas em um castelo. Quando chega o dia de Elsa ser coroada como rainha, um acidente envolvendo o seu poder de gelo acontece e ela decide fugir e viver isolada, provocando o congelamento do reino. Sua irmã Anna decide se aventurar e encontrar Elsa para trazer a irmã de volta e acabar com o frio. O reino de Arendelle, local onde se passa o filme, é baseado na cidade de Bergen, localizada na Noruega. A arquitetura, as vestimentas, os animais típicos (por exemplo, o alce Sven) e, claro, a neve, são algumas características presentes na cultura do país que serviram de inspiração para a produção.

sábado, 10 de julho de 2021

.: Tudo sobre "Encanto", a nova animação dos estúdios Disney


"Encanto"
, da Walt Disney Animation Studios, conta a história dos Madrigal, uma família extraordinária que vive escondida nas montanhas da Colômbia, em uma casa mágica conhecida como Encanto. O novo filme original apresenta Stephanie Beatriz como a voz em inglês de Mirabel, uma jovem de 15 anos que luta para encontrar seu lugar na família. “Mirabel é uma personagem muito divertida e amorosa, que também anseia profundamente por algo mais”, diz Beatriz. "Ela também não tem medo de defender o que sabe ser correto, algo que amo e com o qual me identifico muito".

“Sou colombiana por parte de pai e desempenhar esse papel me enche de orgulho”, continua Beatriz. “Como uma criança fã da Disney, eu assistia repetidamente às minhas fitas VHS e adorava todas as histórias mágicas que o mundo Disney me apresentava. Aprendi com essas histórias que tudo é possível, especialmente se você acredita na magia e na bondade em todos nós".

No filme, a magia abençoou todas as crianças da família com um dom único, desde a superforça até o poder de cura. Todos, exceto Mirabel. Mas, quando descobre que a magia que cerca "Encanto" está em perigo, Mirabel decide que ela, a única Madrigal sem poderes mágicos, pode ser a última esperança de sua família. As vozes em inglês também incluem María Cecilia Botero, Wilmer Valderrama, Adassa, Diane Guerrero, Mauro Castillo, Angie Cepeda, Jessica Darrow, Rhenzy Feliz e Carolina Gaitán. As vozes da versão brasileira serão reveladas em breve.

“Colombia, Mi Encanto”
O novo trailer inclui a música original do filme, “Colombia, Mi Encanto”, interpretada pelo cantor, compositor e ator vencedor do Grammy® e Latin Grammy® 17 vezes, Carlos Vives, natural de Santa Marta, Colômbia. “Esta música é uma celebração da diversidade mágica da Colômbia”, diz Vives. "Mal posso esperar para ver como a música se misturará às imagens e personagens inspirados no charme ’dos colombianos."

O filme apresenta canções inéditas do vencedor do Emmy®, Grammy® e Tony Award® Lin-Manuel Miranda ("Hamilton", "Moana") e é dirigido por Byron Howard ("Zootopia", "Enrolados") e Jared Bush (codiretor de "Zootopia"), co -dirigido por Charise Castro Smith (roteirista The Death of Eva Sofia Valdez) e produzido por Clark Spencer e Yvett Merino. Bush e Castro Smith são os roteiristas do filme. Os cineastas ficaram profundamente inspirados por sua viagem de pesquisa à Colômbia durante o desenvolvimento inicial de "Encanto", bem como por seu trabalho contínuo com um grupo de consultores especializados reunidos ao longo da produção do filme.

"Encanto" - Teaser/trailer oficial legendado


sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

.: "Encanto" e a lista de filmes dirigidos por Byron Howard e Jared Bush


 "Encanto", a mais recente animação da Walt Disney Animation Studios que acaba de estrear no Disney+, tem a direção de Byron Howard e Jared Bush.Listamos algumas animações dirigidas pela dupla para você ver e rever sempre que quiser.

Com direção dos renomados Byron Howard Jared Bush, da Walt Disney Animation Studios, "Encanto" está em cartaz nos cinemas e estreou dia 24 de dezembro no Disney+. O longa-metragem animado conta a história dos Madrigal, uma família extraordinária que vive escondida nas montanhas da Colômbia, em um lugar maravilhoso conhecido como Encanto. 

A magia abençoou todos os meninos e meninas da família com um dom único, desde superforça até o poder de curar. Todos, exceto Mirabel. Mas, quando ela descobre que a magia que cerca Encanto está em perigo, Mirabel decide que ela, a única Madrigal sem poderes mágicos, pode ser a última esperança de sua família excepcional. Além de  "Encanto", confira abaixo algumas das produções que os dois cineastas já dirigiram e/ou escreveram. Você pode comprar produtos de "Encanto" neste link.

"Zootopia" (2016)
Tanto Byron Howard quanto Jared Bush trabalharam juntos no filme “Zootopia”, lançado em 2016 pela Walt Disney Animation Studios. Byron atuou como diretor da animação e Jared como roteirista. Essa cooperação rendeu o prêmio do Oscar® na categoria de Melhor Animação em 2017. “Zootopia” apresenta a história de Judy, uma coelha do interior que se muda para a cidade grande para se tornar uma policial. Em sua primeira missão, Judy conta com a ajuda de Nick, uma raposa maliciosa, para desvendar o mistério de animais desaparecidos. Você pode comprar produtos de "Zootopia" neste link.


"Enrolados" (2011)
Em 2011, Byron Howard dirigiu “Enrolados”, a 50ª animação da Walt Disney Animation Studios. O filme é baseado no conto de fadas “Rapunzel” e conta a história de uma jovem princesa com cabelos mágicos. Presa em uma torre, a princesa é resgatada por Flynn Ryder, o bandido mais procurado do reino. Juntos, Rapunzel parte em busca de experimentar vivências do mundo, enquanto Flynn tenta de tudo para não ser capturado. Você pode comprar produtos de "Enrolados" neste link.



“Moana: Um Mar de Aventuras” (2016)
Jared Bush é um dos roteiristas de “Moana: Um Mar de Aventuras”. O filme sucesso em bilheterias apresenta uma jovem que parte em uma missão para salvar seu povo. Durante a jornada, Moana conhece o outrora poderoso semideus Maui, que a guia em sua busca. Juntos, eles navegam pelo oceano em uma viagem incrível. Você pode comprar produtos de “Moana: Um Mar de Aventuras” neste link.


“Bolt: Supercão” (2008)
Byron Howard também dirigiu a animação “Bolt: O Supercão”. A produção conta sobre um cachorro que estrela uma série de TV, na qual possui superpoderes, junto com sua dona Penny. Quando Penny é sequestrada pelo dr. Calico, o vilão da série, Bolt consegue fugir do furgão em que vive e parte atrás dela. Ao lidar com a vida real é que, aos poucos, ele toma consciência de que não tem superpoderes e é um cachorro normal. Você pode comprar produtos de  “Bolt: Supercão” neste link.

segunda-feira, 7 de março de 2016

.: Rita Benneditto apresenta seu "Encanto" nesta quarta-feira

O Theatro NET São Paulo, na Vila Olímpia, recebe Rita Benneditto, no dia 9 de março, quarta-feira, 21h para apresentação do show "Encanto".

Após interpretar por 11 anos ininterruptos a turnê "Tecnomacumba", a mais longa da música brasileira, Rita Benneditto volta ao palco com novo nome (era Rita Ribeiro até 2012) e o show "Encanto". Baseado no último disco da cantora, lançado em dezembro de 2014, o espetáculo, com direção musical de Felipe Pinaud, estreou no Rio para depois percorrer o país.

"Assim como o disco 'Encanto', o show fala sobre energia, frequências. Dialoga com meu último trabalho, mas traz um olhar muito amplo sobre a fé. Será um espetáculo sensorial, trará os elementos, numa atmosfera de total sinestesia. Enfim, de encantamento", define a cantora.

A artista plástica Jeane Terra concebeu um cenário com projeções criando uma vestimenta visual para cada canção. Um ambiente de sensações abstratas, imagens sensoriais que convidam a uma viagem de encantamento, poesia e mistério, que transborda na voz e na música da Rita. A direção-geral é da própria cantora.

Tendo como fio condutor o repertório do CD "Encanto", o roteiro do show traz canções inéditas na voz de Rita Benneditto, como "Guerreiro do Mar" (Marcio Local e Felipe Pinaud) e "Mama" (Agepê). Em justaposição, compositores como Roberto Carlos ("Fé"), Gilberto Gil ("Extra"), Djavan ("Água"), Jorge Ben Jor (que comparece com "Zumbi", "Domingo 23" e "Santa Clara Clareou")  e Arlindo Cruz ("O Que É Dela É Meu") coadunam o discurso da artista, que mostra ainda sua produção autoral em canções como "Centro da Mata" e "Sete Marias" (ambas em parceria com Felipe Pinaud).

Em termos de sonoridade, é o espetáculo mais rock’n roll de Rita: “É um show muito orgânico, sem efeitos e samplers. Felipe, Lancaster Lopes e eu optamos por arranjos mais pesados, que transitam entre o funk, o pop e o rock, numa pegada muito contemporânea. Mas a musicalidade maranhense, minha matriz, estará lá permeando tudo isso”, finaliza a intérprete.


Serviço:
Rita Benneditto no show "Encanto"
Theatro NET São Paulo  Shopping Vila Olímpia, 5º andar - Rua Olimpíadas, 360.
Data: 9 de março, quarta-feira
Horários: 21h
Classificação: 12 anos
Duração: 90 minutos
Ingressos: R$ 140 (plateia) e R$ 100 (balcão)
Capacidade: 799 lugares
Site: www.theatronetsaopaulo.com.br
Vendas: www.ingressorapido.com.br / consulte os pontos de vendas no site/4003-1212
Vendas para grupos específicos: 11.94536-6682/ 21.96629-0012
Horário do funcionamento da bilheteria: segunda a sábado, das 10h às 22h; e domingo, das 10h às 20h30.
Formas de pagamento: todos os cartões de crédito, débito e vale cultura. Não aceita cheques.
Clientes NET têm 50% de desconto na compra de até quatro ingressos.
Acessibilidade
Estacionamento no Shopping
Convencional: até 2 horas - R$ 11 / Demais (por hora) + R$ 3
VIP: até 1 hora - R$ 18 / Demais (por hora) + R$ 8
Motos: até 2 horas - R$ 8 / Demais (por hora) + R$ 3




terça-feira, 29 de outubro de 2024

.: Luiz Rufino estreia na Paz & Terra com livro que convida a reimaginar o Brasil


Nas deliciosas crônicas de "Cazuá: onde o Encanto Faz Morada", o escritor e professor Luiz Rufino apresenta um país para muito além do que se conhece nos livros de história. Os textos convidam a reimaginar o Brasil, numa dimensão que vai além da casa e da rua: o encanto. Rufino lembra que, na memória ancestral lavrada nos chãos de um Brasil profundo, o cazuá é onde a vida se aconchega como espanto, festa, peleja, mistério e devoção. 

Este livro abriga crianças que vadeiam com santos, malandros que se misturam com trabalhadores, flores que se encruzam com facas, plantas que conversam com gente, roças que se irmanam com matas, quintais, esquinas e terreiros - porque nesses espaços de convívio e intimidade, que são também ambientes preciosos para invenção de mundos, coabitam as histórias de cada um e de nossa gente, deste e de outros planos. Afinal, a força das coisas não está só naquilo que aparenta ser e que se reduz ao que chamam de materialidade. 

A beleza acontece quando uma coisa toma a outra como morada; planta, pedra, rio, bicho, comida, tambor e gente, tudo isso pode ser morada de encanto. Por isso, este livro é um singelo altar brasileiro. E, para quem entoar suas palavras ou carregá-lo na bolsa ou debaixo do braço, pode ser também um patuá. Rufino persegue atentamente as trilhas cotidianas, disponibiliza a escuta de forma atenta e bota o corpo para jogo andarilhando por espaços onde a vida acontece de forma miúda. Nessas tramas ordinárias saltam as invenções e sabedorias que fazem de ruas, mercados, encruzilhadas, barracões, botequins, rodas e os seus praticantes o próprio movimento de escrita do livro. 

Escutador das histórias dos vários cantos do Brasil, o autor as adentra para lê-las em suas várias camadas. A escrita aqui se confunde com outros fazeres, como os de quem faz fé no jogo, na ginga, brinca e brinda o gole para espantar a miséria. Uma escrita de corpo inteiro que caminha pelos subúrbios cariocas, invoca memórias do sertão nordestino, bate cabeça nos terreiros, vadeia em quintais, pede licença a rua, dribla os aperreios da trívia e firma as poesias passadas de boca em boca. 

O balaio de histórias trazido por Rufino faz valer aquilo que Antonio Bispo dos Santos chamou de “oralizar a escrita”. Um fazer que revela que os saberes correm diferentes mundos e tempos para baixar nos mais diferentes corpos e fazer da vida um inacabado rito cotidiano. “Se a casa invoca a obra, o cazuá diz sobre o espírito das coisas, daí ele se firma na miudeza, na experiência ordinária, no repertório pé de chinelo próprio das sabedorias batedoras de perna. Nessa morada de encanto, da fresta, da porteira entreaberta, se avista a imensidão do mundo”, diz Luiz Rufino, sempre com a poesia como norte. Compre o livro "Cazuá" neste link.


Sobre o autor
Luiz Rufino
é carioca, criado no subúrbio, filho de pai e mãe cearenses, neto de vaqueiros e lavradores. Tem as ruas, as rodas, os quintais e os terreiros como lugar de formação. É professor da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Rufino escreveu diversos livros, entre eles "Pedagogia das Encruzilhadas" (Mórula, 2019) e "Vence-demanda: educação e Descolonização" (Mórula, 2021). "Cazuá" é a estreia dele na editora Paz & Terra. Garanta o seu exemplar de "Cazuá" neste link.


Ficha técnica
"Cazuá: onde o Encanto Faz Morada"
Editora: Paz & Terra
Autor: Luiz Rufino
172 páginas
Compre o livro neste link.

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

.: Crítica: com família insuportável e mocinha chata, "Encanto" decepciona


Por Helder Moraes Miranda, editor do Resenhando. 

Desde que os primeiros vídeos de divulgação foram divulgados, "Encanto" parecia ser algo bem diferente do que foi apresentado. Quem assistia aos trailers e teasers da animação poderia pensar que o novo filme da Disney seria o sucessor natural da bem-sucedida animação "Viva - A Vida É Uma Festa" - crítica neste link. No entanto, o que se vê do filme em cartaz nos cinemas brasileiros desde a última quinta-feira, dia 25 de novembro, é uma série de equívocos. 

Com uma família de gente insuportável e uma protagonista nada carismática que não convence como uma jovenzinha, "Encanto" perde por apresentar nada além de uma história fraca e pouco convicente. Os personagens não são nada sem os poderes e, se são assim, não haveria razão para existirem. Além disso, o longa-metragem passa uma mensagem equivocada no final: eles só são felizes porque tem poderes. Esqueça todo o discurso de "a união faz a força" que o filme tenta transmitir do meio para o final, o filme simplesmente não acontece ao longo de uma hora e meia. Fica uma sucessão de números musicais lindos e canções que grudam na mente.

Além da nada carismática Maribel, que só funciona quando está cantando e dançando, outra personagem péssima é a avó do clã. Uma mulher beligerante e mal-humorada que, por ter passado por uma situação de sofrimento no passado, ela se vê no direito de humilhar toda a família, sobretudo a protagonista chata. Quando esta, por último, resolve reagir, o filme já está acabando e tudo está perdido - o público já não liga mais e só quer que essa avalanche de erros (que é o filme) acabe logo. Ou seja, não há para quem torcer, nesta história que não engrena. 

O que se pode concluir com a exibição de "Encanto" é que a Pixar precisa rever urgentemente as fórmulas que vem utilizando nos últimos filmes para não passar a produzir cópias mal-feitas de si mesma. Era para ser um novo "Viva" e irá se tornar um embuste no hall de filmes lançados. Tudo comprova que não basta ser um filme visualmente lindo - e realmente é - e com boas músicas - Lin-Manuel Miranda faz mais uma vez um bom trabalho- se não há uma história boa a ser contada. 

Além desses pontos altos, também se salva a casa mágica, que traz um pouco de originalidade ao filme. "Encanto" é um produto bonito, um presente bem embalado, mas frágil, que se quebra logo que é aberto. Enfim, a decepção do ano.


Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em 
Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.

terça-feira, 29 de novembro de 2022

.: “O Presente”: celebrando a Magia com Fabi Bang na canção “Um Pouco Mais”

A música “Um Pouco Mais” faz parte do curta festivo “O Presente”, que acompanha a família já conhecida pelo público se preparando para o Natal e para a chegada de um novo bebê. Ouça agora!


Como parte da campanha "Celebrando a Magia", a Disney lançou recentemente um novo curta-metragem mágico de final de ano: “O Presente” - disponível no Youtube e no Disney+. O curta conta com a atriz e cantora Fabi Bang interpretando a música "Um Pouco Mais" na versão em português – lançada oficialmente hoje, 28 de novembro, nas principais plataformas de áudio e no Youtube com um clipe dedicado. A canção original ("A Little More") é interpretada por Jessica Darrow, voz de Luisa Madrigal ("Encanto").

Com a narrativa musical na voz de Fabi Bang, o curta de três minutos celebra o conforto que as histórias trazem às famílias durante tempos de mudanças e como elas aprofundam seus laços por meio da união, além de ser a última parte da trilogia da Disney “Da Nossa Família Para a Sua”, que apresenta momentos da vida da personagem Nicole. O primeiro curta, “Lola”, foi lançado em 2020 e a sequência “Pai de coração” em 2021. Agora, a Nicole e sua família se preparam para mais uma época de festas e para a emocionante chegada de um novo bebê. 

Fabi Bang, nascida no Rio de Janeiro, é atualmente um dos maiores nomes no teatro musical brasileiro. Com uma vasta carreira no meio artístico, a atriz ficou conhecida por sua atuação como Glinda na montagem brasileira do espetáculo da Broadway: “Wicked”, e hoje está em cartaz com “A Pequena Sereia”, no Teatro Santander, como protagonista. Além disso, a artista já participou de outros projetos Disney, como o musical “A Bela e a Fera” (2009) e “Disney In Concert” (2022).

Apoio à Make-A-Wish®: A campanha “Celebrando a Magia”, da Disney, apoiará mais uma vez a aliança com a Make-A-Wish®. São mais de 40 anos contribuindo para levar esperança, força e alegria para as crianças e suas famílias.

Desde 2020, a Disney tem um apoio comprometido no valor de mais de US$ 4 milhões como parte das campanhas de final de ano para a Make-A-Wish® e sua rede de afiliados no mundo inteiro. O apoio, formado por doações financeiras, valor de mídia e donativos em espécie, é uma contribuição para que a instituição continue realizando desejos de crianças com enfermidades graves em todo o mundo, bem como representa o compromisso contínuo da Disney de inspirar um mundo melhor por meio do poder das histórias.

A criação do curta animado deste ano, “O Presente”, desempenhou também um papel na realização de três sonhos de crianças Make-A-Wish® na Europa, Itália e Austrália. Os fãs atentos poderão identificar três Easter Eggs, incluindo o design do casaco do Sanka, o cão da família - visto na cena da patinação no gelo - que foi criado por uma menina de 12 anos do Reino Unido, chamada Sienna, que tem o sonho de ser Designer de Moda.


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.: Tudo sobre "Encanto", a nova animação dos estúdios Disney


Assista “Um Pouco Mais”:


Assista "O Presente"


terça-feira, 14 de dezembro de 2021

.: Disney: "Encanto" em razões para amar Mirabel

No filme, em cartaz nos cinemas, a personagem mostra que coragem, determinação e amor pela família são dons muito mais poderosos do que magia


Encanto, o novo filme da Walt Disney Animation Studios, está em exibição nos cinemas e apresenta a história dos Madrigal, uma família a qual os membros possuem diversos dons mágicos, exceto Mirabel.

Apesar de não ter poderes, a protagonista vem conquistando o coração de crianças e adultos ao redor do mundo. Mas quais são os motivos para Mirabel ser tão especial? Listamos abaixo as principais razões. Confira!

Gente como a gente: Diferente de sua irmã Isabela, que é considerada perfeita e graciosa, Mirabel é uma jovem comum. A personagem tem o cabelo cacheado e curto, usa um vestido bordado por ela mesmo e usa óculos, fazendo com que milhares de crianças e jovens se identifique com ela.

Amor à família: Mirabel mostra ser uma pessoa amorosa e que preza pela família, mesmo se sentindo excluída por ser a única sem nenhum dom mágico. Durante o filme, vemos, em especial, uma linda relação da protagonista com o primo mais novo Antônio e com Bruno, o tio de quem ninguém fala. Além disso, Mirabel reestabelece sua relação estremecida com a Abuela e com a irmã Isabela pelo bem de todos.

Ritmo latino: Encanto se passa na Colômbia e é claro que a nossa protagonista tem ritmo latino nos pés para dar e vender. Durante toda a produção, Mirabel mostra que sabe dançar e requebrar ao som de músicas com ritmos típicos colombianos.

Determinação: Apesar de não ter poderes assim como o resto da sua família, a personagem compensa tendo coragem e determinação mais do que qualquer outra pessoa na região onde vive. Ela não mede esforços para salvar os Madrigal do perigo que paira sobre a casa e seus habitantes. E, spoiler, ela salva mesmo!

Sobre Walt Disney Animation Studios: Combinando maestria artística e narrativa com tecnologia inovadora, The Walt Disney Animation Studios é um estúdio de animação dirigido por cineastas e responsável pela criação de alguns dos filmes mais queridos já produzidos. Localizado em Burbank, o WDAS continua desenvolvendo o seu rico legado de inovação e criatividade, que se estende do primeiro longa-metragem totalmente animado, Branca de Neve e os Sete Anões em 1937, até o vencedor do Oscar®- Frozen – Uma Aventura Congelante, o maior filme de animação de todos os tempos. Entre as criações atemporais tem Cinderela, A Bela Adormecida, Mogli: O Menino Lobo, A Bela e a Fera, O Rei Leão, Enrolados e o vencedor do Oscar® - Operação Big Hero.


Trailer de "Encanto":



sexta-feira, 17 de junho de 2022

.: Crítica: "Lightyear" é um apanhado de equívocos que não levam a nada

Ao mostrar lado obscuro de patrulheiro que inspirou boneco de "Toy Story", filme se perde completamente em roteiro que não avança e chega a ser insuportável.

Por 
Helder Moraes Miranda, editor do Resenhando. 

Poucos filmes começam tão bem e terminam tão mal quanto "Lightyear", lançamento da Disney Pixar que deve atrair crianças e fãs saudosos de "Toy Story". A má notícia é que o longa-metragem de 2022 em nada lembra o clássico iniciado no meio dos anos 90. A boa notícia é justamente esta, porque a reputação de um filme tão ruim poderia respingar no clássico.

Logo no início do filme aparece uma explicação preguiçosa: algo em torno de "este era o filme preferido do Andy antes de ganhar o boneco". Fico imaginando que criança teria como filme favorito uma obra tão chata - "Lightyear" é cansativo, escuro, pesado e ainda anda em círculos - o roteiro não se conclui até que o protagonista decida fazer o óbvio, já no final do filme.

Toda a premissa gira em torno do capitão Space Ranger, um egocêntrico e sisudo, que não quer a ajuda de ninguém e se culpa por algo que modificou a vida de toda a tripulação que o acompanha. O problema é que o personagem não tem carisma alguum. É pesado, triste, desanimado - e a dublagem dramática de Marcos Mion (ótimo ator, obrigado a seguir o script de dramalhão do filme) contribui para que o personagem fique ainda mais pessimista. Ele só não é apático para persistir no erro, e é teimoso o suficiente para só perceber isso nos últimos minutos do filme.  

Desde "O Galinho Chicken Little" é raro a Disney cometer um deslize desses - mas ano passado, com o insuportável "Encanto" - críticas nos links a seguir Com família insuportável e mocinha chata, "Encanto" decepciona e "Encanto" é linda animação Disney de roteiro que não se sustenta - isso tem se tornado recorrente.

Em dois anos seguidos, é a segunda "bola fora" da Disney. Cansativo demais, um sonífero em forma de longa-metragem, melancólico até não poder mais. Os outros filmes anteriores ainda tinham a vantagem de tentar compensar a falta de história com um colorido bonito e bons números musicais, "Lightyear" nem isso. 

No filme que tenta contar a origem de "Buzz Lightyear", há também uns robôs maus que são meras cópias do visual do Bumblebee transformado em mutante, o que é uma tremenda falta de ética: vilanizar o herói da concorrência. Como se não bastasse, os recrutas que acompanham o capitão Space Ranger na última missão são tão idiotas que não é possível torcer por eles - somente sentir raiva. 

O herói do filme, por sua vez, não evolui, ao longo de uma hora e meia. Fica preso no passado ao remoer um erro em missões mal-sucedidas. Uma hora e meia de um dilema que não se resolve nunca - não há reviravolta, só uma história que se repete. O tempo vai passando, as pessoas vão morrendo, e o capitão Space Ranger segue teimando em "voltar para casa": ou seja, insuportável. 

A única razão para assistir ao filme é a relação de amizade entre Space Ranger e Alisha Hawthorne, mas isso é bem no início do filme, que realmente começa muito bem para seguir um caminho q2ue vai culminar em ladeira abaixo. Entre os méritos do filme, cuja história não anda, está trazer para a animação uma família LGBTQIAP+, o que é um ponto para a diversidade e a inserção de um assunto importante no mundo de hoje.

Mas este mesmo mérito não responde a uma pergunta básica: como, em outro planeta, uma personagem lésbica fica grávida, sendo ela já casada com outra mulher? De comum acordo com a companheira, ou não, ela se envolveu com um homem para ter o filho? No espaço fizeram inseminação artificial para que ela engravidasse? 

"Lightyear" é completamente outra coisa que não seja a tentativa de criar uma nova saga caça-níqueis para um protagonista que não engrena. Não sé um filme para crianças - tendo em vista que é parado demais, não pelos assuntos que aborda - e nem para fãs saudosos, que não vão reconhecer no capitão do filme o boneco inspirado nele, que tem somente a mesma aparência física e o uniforme. Infelizmente, "Lightyear" é um apanhado de equívocos pavorosos para um filme que parecia tão promissor.

Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


terça-feira, 11 de dezembro de 2018

.: Dia 16: Encanto de Natal, na Catedral Metropolitana, com Joanna

Cantora Joanna participa do projeto idealizado pelo Maestro Vito Nunziante JR e Gran Coro

Foto: Divulgação 


A belíssima Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro, localizada no Centro da cidade, será novamente o palco do projeto “EnCanto de Natal”, organizado pelo Maestro Vito Nunziante Jr e o Gran Coro, formado por 110 vozes masculinas e femininas.  A Cantata de Natal acontece neste domingo, dia 16, e terá início às 15h. No repertório estão músicas clássicas, canções natalinas e a participação da cantora Joanna.  Todas as músicas serão acompanhadas por orquestra composta de instrumentistas experientes e instrumentos de cordas, sopro, metais e percussão. O evento terá entrada gratuita e os organizadores estão incentivando a doação voluntária de 1 quilo de alimento não perecível que será destinado a uma entidade sem fins lucrativos. 
  
- A expectativa para o evento deste ano é dobrar o público que tivemos no ano passado. Este ano entramos em contato com a Joanna, uma grande cantora popular, que fará três números com o nosso coral. Este ano teremos apresentação de dança e muita música para toda a família – conta Maestro Vito.

A ideia do maestro Vito é que o EnCanto de Natal entre para o calendário oficial de eventos da cidade, já que não tem nenhum outro evento do tipo. Para isso, um projeto já está em andamento para que o pedido seja apresentado à prefeitura.

- Estamos ensaiando desde maio o repertório de Natal, e era muito engraçado ver as pessoas passando e ouvindo músicas natalinas. A orquestra já me acompanha há muitos anos e conhecem todos os arranjos. É tudo ao vivo, nada playback – conta o maestro.

Sobre o Maestro e Corais

O regente, Maestro Vito Nunziante Jr, formou-se em 2002 pela Escola de Música da UFRJ e em Piano Clássico pelo Conservatório Brasileiro de Música, tendo concluído também o curso de Regência Coral pela Pró-Arte (2009). Há 28 anos trabalha junto a diversas paróquias da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Iniciou sua formação musical aos 6 anos de idade, sendo que aos 10 já tocava em missas e aos 11 em casamentos e eventos. Aos 16 anos obteve o título de profissional pela Ordem dos Músicos do Brasil e passou a acompanhar o coral Lucília Guimarães Villa-Lobos (Tijuca). Fundou, dirigiu e acompanhou diversos corais, sendo a primeira direção em 2004, no Coral Cantate Domino (Ig N. Sra. De Copacabana). Foi professor de música do Seminário Propedêutico Rainha dos Apóstolos (seminário São José). Recebeu em Novembro de 2017, na Academia Brasileira de Letras, a medalha Cartola, pela contribuição à Cultura, Literatura e ao social. No ano passado dirigiu o primeiro EnCanto de Natal, na Catedral Metropolitana, sendo um marco no Natal da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Atualmente, além de prosseguir os trabalhos de musicalização de casamentos, shows e eventos é regente dos corais São João Batista da Lagoa (Ig São João Batista da Lagoa - Botafogo), Projeto Cantar para Viver (Tijuca), Sagrado Coração de Jesus (Ig Sagrado Coração de Jesus - Méier), Nossa Senhora Aparecida (Ig Nossa Senhora Aparecida – Ilha do Governador), Madre Regina (Casa de Saúde São José – Humaitá) e Mater Domini (Ig Nossa Senhora da Conceição e São José – Engenho de Dentro).

Coral São João Batista da Lagoa
O Coral São João Batista da Lagoa foi criado a partir da iniciativa do padre Sérgio Muniz, em 2004, logo após a restauração do órgão centenário da igreja de São João Batista da Lagoa. Teve como regentes: Erwin Meyer, Thiago Debossan e, desde 2010, Vito Nunziante Jr. Ao longo de sua existência, o coral de São João Batista da Lagoa tem abrilhantado as manhãs de domingo, acompanhando as missas das 11 horas, além de realizar apresentações especiais na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, Shoppings, Procuradoria do Estado do Rio de Janeiro, Colégio Santo Inácio, Igreja São Sebastião dos Frades Capuchinhos, Academia de Ciências Sociais, igreja de Sant’Anna, entre outros lugares.
Coral Sagrado Coração de Jesus
O Coral Sagrado Coração de Jesus foi criado a partir da iniciativa do padre José Luís de Gouveia, em 2013, onde reuniu cantores dos ministérios de cantos das missas da Paróquia Sagrado Coração de Jesus para cantarem na missa de 50 anos de fundação da igreja sob a regência do maestro Vito Nunziante Jr. Após as análises positivas sobre a participação do coral neste missa, o coral se manteve para realizar novas apresentações e, no mesmo ano realizou a primeira Cantata de Natal. E a partir daí o grupo já está na sua 5ª apresentação realizada na Paróquia do Méier e fazendo apresentações especiais dentro e fora da comunidade como na igreja São João Batista da Lagoa (Cantata de Páscoa 2014), Catedral Metropolitana, igreja Nossa Senhora Aparecida (Missas dos dias 12 de outubro), Cantata de Natal na Mitra (Glória), missas na TV Brasil, na igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, Santuário Nossa Senhora da Penha. Também atua em casamentos e eventos em geral.

Coral Nossa Senhora Aparecida
O Coral Nossa Senhora Aparecida foi criado em 1997 quando a igreja era vinculada a paróquia São José Operário. O coral era chamado de “coral de Adultos” e teve como seus primeiros regentes o maestro Plínio e, logo em seguida, o maestro Hermes, já falecido. Em 2006 a capela foi elevada a Paróquia e, com o padre Gilvan André da Silva o coral começou a ser chamado “Coral de Adultos da paróquia Nossa Senhora Aparecida”, sob a regência da maestrina Ana Maria Wiezzer, e, logo em seguida, pelo jovem e promissor talento João Isaac. Em 2015 o coral recebeu o maestro Vito Nunziante Jr, que simplificou o nome para Coral Nossa Senhora Aparecida. O coral canta em algumas missas de domingo em sua paróquia, além dos lugares em que foi convidado, igreja Santa Teresinha (Diocese de Duque de Caxias), igreja São João Batista da Lagoa, igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, Base aérea do Galeão, dentre outros locais.

Coral Mater Domini
O Coral Mater Domini, o mais novo de todos os corais, foi criado em agosto 2017, por iniciativa do próprio Maestro Vito e de paroquianos da igreja Nossa Senhora da Conceição e São José, situada no bairro do Engenho de Dentro. O coral possui, em sua essência, apresentações de cantatas na própria igreja, Cantatas de Páscoa, de Maria e de Natal. O coral também participa em missas e apresentações especiais dentro e fora de sua comunidade, como na celebração do padroeiro São José, na igreja Nossa Senhora da Guia e igreja Nossa Senhora Aparecida.

Gran Coro
O Gran Coro é um coral composto de vozes adultas, femininas e masculinas, de diferentes naipes, com mais 160 coristas oriundos do Coral Sagrado Coração de Jesus (localizada no Méier), do Coral São João Batista da Lagoa (localizada em Botafogo) e do Coral Nossa Senhora Aparecida (localizada na Ilha do Governador), Coral do Projeto Cantar para Viver (Tijuca), Coral Madre Regina (Humaitá) e Coral Mater Domini (Engenho de Dentro), todos sob a regência, acompanhamento instrumental e direção geral e técnica do maestro Vito Nunziante Jr. O Gran Coro possui também Portadores de Necessidades Especiais (PNE) e refugiados em grupo de coristas, promovendo a inclusão social e o respeito a diversidade cultural. A primeira experiência do Gran Coro foi em 2010, quando houve na igreja Nossa Senhora da Divina Providência (Jardim Botânico) um encontro de corais, na qual tivemos a oportunidade de reunir 4 corais.

Os corais que compõem o Gran Coro, possuem em seu histórico diversas apresentações ao público da região de suas respectivas paróquias, como Cantatas de Natal, Cantatas de Páscoa e eventos religiosos comemorativos do calendário católico, utilizando um repertório variado de música sacra e popular com letras em diversos idiomas; tendo em sua carteira de apresentações a realização da Cantata de Natal em 2016 para um público de 700 pessoas, com acompanhamento de orquestra e apresentação de um ato teatral abordando a passagem bíblica do nascimento de Jesus.

Programação:
15 h - Terço da Misericórdia
16 h - Parte clássica (Cíntia Fortunato)
16:15 h - Coral canta com a equipe de dança (eles vão participar em 3 músicas das 5)
16:45 h - Davidson Silva
17 h - Joanna
17:15 h - Karen Keldani
17:30 h - Especial das crianças e músicas para o público participar
17:40 h - Encerramento

SERVIÇO:

EnCanto de Natal
Local: Av. Chile, nº 245, Centro, Rio de Janeiro. Telefone:
Data: 16 de dezembro (domingo)
Horário: 15h às 18h
Classificação Livre
Entrada gratuita / indicado que leve 1Kg de alimento não perecível

terça-feira, 4 de outubro de 2022

.: "Travessia": tem como próxima parada Vila Isabel. Entenda tudo!

Chay Suede, Lucy Alves e Romulo Estrela estão em "Travessia" — Foto: Globo/Fábio Rocha 


Quando está prestes a deixar o Maranhão rumo ao Rio de Janeiro, Brisa (Lucy Alves) vê sua vida virar de cabeça para baixo. Seu destino é a capital fluminense, mas, chegando ao Rio, nada sai como esperado. Brisa imaginava encontrar Ari (Chay Suede) e ouvir do noivo o motivo de andar estranho, dando poucas notícias desde que saiu de casa. Mas ela está sem seus pertences, perdeu bolsa, celular e tudo o que trazia consigo na confusão da tentativa de linchamento, em São Luís. Tem em mãos apenas um papel onde anotou o endereço que Ari deixou quando partiu da cidade onde moravam. Ela só descobre, quando finalmente chega ao local, que Ari não está mais hospedado ali.

Brisa fica sem chão, e nesse momento conta com sua primeira ajuda carioca. Marineide (Flávia Reis) trabalha no prédio, vê o desespero da maranhense, que deixou o filho e a sogra no nordeste do país e não sabe nem por onde começar a procurar pelo noivo na cidade grande, e se compadece. Ela não tem muito a oferecer, mas tem um coração de mãe que entende as aflições de Brisa, e abre as portas de sua casa em Vila Isabel como um lar temporário para a jovem.

O bairro carioca pulsa a energia vibrante da boemia e o acolhimento típico de uma vizinhança que há muito se conhece, e chega como um alento para Brisa. Na casa de Marineide, ela também conhece Joel (Nando Cunha), seu esposo, e Karina (Danielle Olímpia), a filha do casal. Joel é garçom do “Encanto da Vila”. Boa gente, bem-humorado, aquele tipo de profissional que conhece cada cliente pelo nome, assim como o gosto de todos eles. Karina (Danielle Olímpia), como a maioria dos jovens de sua geração, tem nas redes sociais o meio preferido de comunicação para compartilhar sentimentos, marcar eventos e conversar com os amigos. A vida de Brisa começa a tomar um novo rumo quando ela é acolhida por essa família: Joel consegue um trabalho para ela no “Encanto da Vila” e, aos poucos, ela vai juntando dinheiro para voltar para sua cidade.  

O bar de propriedade de Nunes (Orã Figueiredo) é o ponto de encontro oficial da região. Além de Joel – e agora Brisa –, a clientela também esbarra por ali com Espeto (Iago Pires), o caixa, um rapaz alegre, mas que vive se metendo em trapalhadas por não conseguir deixar de falar a verdade, mesmo nos momentos mais inoportunos. Já Vandami (Raul Gazolla), personal trainer e professor da academia da região, é um dos clientes assíduos do estabelecimento.

Também moram em Vila Isabel a bela e incansável caçadora de sucesso e vantagens Silene (Aoxi), cujo sonho é ser musa da Escola de Samba de Vila Isabel; Dona Olímpia (Betty Goffman), que adora uma fofoca e sabe da vida de todos do bairro; a cabeleireira Cema (Dudha Moreira) e a manicure Rose (Aliny Ulbricht), que trabalham no salão de beleza que atende a vizinhança.

Imersa neste novo universo, Brisa não tem conhecimento de que o caos gerado pela deepfake ainda não terminou. A essa altura, corre aos quatro cantos do Maranhão que ela fugiu do interior, deixou o filho com a avó paterna e foi vista com outro homem pelas ruas de São Luís. Mais uma fake news sobre ela que se espalha. Ari fica sabendo e uma parte dele não acredita na fofoca; enquanto a outra quer muito crer que tenha sido realmente dessa forma, pois assim ele se livra da culpa de estar envolvido com Chiara (Jade Picon).  

Sem ter ideia da nova onda de boatos que se espalhou, Brisa consegue juntar dinheiro suficiente para voltar para casa e reencontrar Tonho (Vicente Alvite). Já no Maranhão, mais uma surpresa assustadora: ela descobre que o menino não está mais com Núbia (Drica Moraes). A pedido de Guerra (Humberto Martins), que quer dominar o novo genro e afastá-lo de seu passado, Ari leva o filho para o Rio de Janeiro. Desesperada, Brisa retorna ao Rio determinada a localizar Ari e resgatar Tonho. Novamente, Vila Isabel é seu refúgio: a maranhense volta a morar com a família de Joel e a trabalhar no “Encanto da Vila”, e ali começa sua busca pelo filho.

 "Travessia" é criada e escrita por Gloria Perez, com direção artística de Mauro Mendonça Filho, direção de Walter Carvalho, Andre Barros, Mariana Richard e Caio Campos. A produção é de Claudio Dager e Tatiana Poggi; e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.  


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