Nona temporada da antologia de Ryan Murphy chega ao Brasil em 19 de setembro, à meia-noite
FX estreia a nova temporada de “American Horror Story” em setembro. Dos co-criadores Ryan Murphy e Brad Falchuk, a nona edição, intitulada “American Horror Story: 1984” chega ao Brasil dia 19, quinta-feira, à meia-noite. Composta por dez episódios, a nova temporada retrata a década de 1980 e será estrelada por Emma Roberts, Billie Lourd, Leslie Grossman, Fern Morrison, Matthew Morrison, Gus Kenworthy, John Carroll Lynch, Angélica Ross e Zach Villa. No verão de 1984, cinco amigos (Roberts, Fern, Lourd, Horton e Kenworthy) escapam de Los Angeles para trabalhar como conselheiros em Camp Redwood. Já instalados no local, em uma noite de fogueira, eles descobrem que o acampamento é o lugar do pior massacre de verão de todos os tempos. À medida que se adaptam aos novos empregos, aprenderão que a única coisa mais assustadora do que as histórias de fogueira é que o passado as assombra. “American Horror Story: 1984” vai ao ar às quintas-feiras, à meia-noite, no FX, com reprises aos domingos, às 10h, terças, às 3h30 – madrugada de terça para quarta-feira, e quintas-feiras, às 16h. Os episódios também serão disponibilizados no FOX App para assinantes Premium. Enquanto a nova temporada não chega, os fãs podem aproveitar a maratona "American Horror Story: Apocalipse" nos dias 14 e 15 de setembro, sábado e domingo, a partir das 10h30. Serão exibidos cinco episódios por dia.
Nona temporada da antologia de Ryan Murphy chega ao Brasil em 19 de setembro, à meia-noite
FX estreia a nova temporada de “American Horror Story” em setembro. Dos co-criadores Ryan Murphy e Brad Falchuk, a nona edição, intitulada “American Horror Story: 1984” chega ao Brasil dia 19, quinta-feira, à meia-noite. Os novos episódios retratam a década de 1980 e contarão com performances de Emma Roberts, Billie Lourd, Leslie Grossman, Fern Morrison, Matthew Morrison, Gus Kenworthy, John Carroll Lynch, Angélica Ross e Zach Villa. “American Horror Story: 1984” vai ao ar às quintas-feiras, à meia-noite, no FX, com reprises aos domingos (10h), terças (03h30 – madrugada de terça para quarta-feira) e quintas-feiras (16h). Os episódios também serão disponibilizados no FOX App para assinantes Premium. MARATONA: Enquanto a nova temporada não chega, os fãs podem aproveitar a maratona American Horror Story: Apocalipse nos dias 14 e 15 de setembro, sábado e domingo, a partir das 10h30. Serão exibidos cinco episódios por dia. Acompanhe as novidades do FX nas redes sociais: • Facebook.com/canalFX.br • Instagram.com/canalFXbrasil • Twitter.com/canalFX_br Episode 1: "Camp Redwood" - September 18, 2019 Episode 2: "Mr. Jingles" - September 25 Episode 3: "Slashdance" - October 2, 2019
"BA'AL" é o quinto episódio de "American Horror Stories", série de histórias macabras, derivada de "American Horror Story". Desta vez, a trama focada na maternidade é protagonizada pela atriz Billie Lourd, filha da atriz Carrie Fisher (a eterna princesa Leia de "Star Wars") e neta da atriz Debbie Reynolds (do clássico "Cantando na Chuva"). Assim, a atriz de 29 anos, volta a trabalhar com Ryan Murphy e Brad Falchuk, com quem esteve em "American Horror Story: 1984", por exemplo. Contudo, agora Billie é mãe de um menino desde 24 de setembro de 2020 -na vida real assim como nessa história ficcionalizada e totalmente assustadora.
Sob direção de Sanaa Hamri, Billie transforma-se em Liv, uma jovem que ambiciona ser mãe e se submete a diversos tratamentos com o marido, Matt (Ronen Rubestein, 9-1-1 : Lone Star). Sem expectativa de sucesso, na própria clínica de fertilidade, ela é incentivada a fazer uma espécie de mandiga com um totem, o qual deve ser colocado debaixo da cama do casal enquanto fazem sexo.
Dá certo? Sim. Liv finalmente consegue ser mãe, enquanto que o marido cresce na carreira de ator, porém ela começa a sofrer com o bebê, tal qual 'depressão pós-parto', chegando a ponto de ver 'coisas' cercando seu filhinho. Determinada, ela aborda a atendente sorridente que lhe deu o totem e esbarra em magia negra.
E é exatamente aí que a história ganha formas no estilo AHS e surpreende, principalmente nos 15 minutos finais. Uma espécie de "Jogos Mortais" com tantas revelações e mudanças sobre o que, de fato, aconteceu para que Liv fosse mãe. A pose de marido devotado cai completamente por terra. Ok. Desde o início, toda a compreensão e parceria inquestionável de Matt coloca uma pulga atrás da orelha, mas ainda assim, o segredo de tudo é de fazer cair o queixo.
O intrigante em "BA'AL" é o fato de mostrar que o feitiço pode ser virado contra o feiticeiro, pois a mamãe Liv, em situação extrema, realiza o ritual de banimento oferecido pela recepcionista. Contudo, invoca o próprio demônio. No fim, em "BA'AL" a dúvida que fica é sobre quem é prisioneiro de quem?"
Exibido em: 5 de agosto de 2021, EUA. Elenco: Billie Lourd, Ronen Rubestein, Virginia Gardner, Vanessa Williams, Michael B. Silver, Kimberley Drummond, Chad James Buchanan, Jake Choi, Misha Gonz-Cirkl
"Lake", oitavo episódio da segunda temporada de "American Horror Stories", escrito por Manny Coto, traz uma história misteriosamente assustadora, a ponto de garantir bons sustos. Em 40 minutos, estampa cenas -com água- que remetem a filmes como "O chamado" e "O grito" e, inclusive, a série "American Horror Story: 1984". Contudo, o episódio em que a queridinha dos anos 90, Alicia Silverstone (a eterna Cher de "As Patricinhas de Beverly Hills") protagoniza, como Erin, tem a narrativa engrossada a partir da perda do filho mais novo, Jake. O enterro de um caixão sem corpo, mesmo após quatro meses do afogamento no lago.
Sem direito a devida despedida, a mente da mãe parece ser capaz de criar situações para lidar com a tragédia. Nessa passagem de tempo, a filha e o marido se distanciam de Erin. Família despedaçada, mas o retorno da filha, Finn, muda tudo. Assim, Erin "recebe a visita" assombrosa do rapaz que pede para ser procurado. De volta ao lago, Erin tem um flashback de um lindo momento em família vivido ali, o que não a impede de fazer uma busca pelo corpo do filho contando com a ajuda de Finn.
E como todo sentimento de mãe tem fundamento, Erin descobre não só o que procura, mas, de quebra, chega na real motivação do ocorrido com o filho mais novo. "Lake" é uma história ditada pelo passado da família do marido, a ponto de a trama se tornar aterrorizante. E tal qual estilo o videoclipe do cantor Michael Jackson, "Thriller", a vingança chega, porém, não saem de túmultos, à meia-noite, mas das águas. "Lake" começa bem, porém se perde no desfecho, talvez na montagem em si que acaba não sendo tão assombrosa como indica no início e conforme foi apresentado.
O último episódio, considerando no geral, é muito bom, mas não excelente a ponto de fechar a segunda temporada com chave de ouro, ainda que tenha Alicia Silverstone numa produção de terror. Contudo, "American Horror Stories" segue no posto de um bom seriado do gênero, sim! Aliás, a segunda temporada teve mais pontos altos do que a primeira. Que venha a terceira temporada!!
"American Horror Story: 1984", nona temporada da premiada série, chega ao Globoplay neste sábado, dia 19. Como o próprio nome sugere, a série se passa nos anos 80 e é um tributo aos filmes de terror ‘slashers’ da década, com a exploração da ideia de 'serial-killers'. A produção possui um jogo de referências e comédia mórbida que são os grandes potenciais da temporada.
A série começa no verão de 1984, quando Brook Thompson (Emma Roberts) é atacada por Richard Ramirez (Zach Villa). Ela decide deixar a cidade de Los Angeles durante o verão para trabalhar com seus amigos como conselheira no acampamento Redwood, local que frequentavam nas férias de verão.
Mais tarde, ao redor da fogueira, o grupo de adolescentes descobre que nos anos 70 ocorreu um massacre no local cometido pelo jardineiro Benjamin Richter (John Carroll), conhecido por Sr. Jungles. Margaret Booth (Leslie Grossman), proprietária do acampamento, conta, então, que foi a única sobrevivente do ataque. Depois de um tempo, os adolescentes passam a ser perseguidos pelo 'serial killer' e jardineiro do camping que após fugir do sanatório volta em busca de vingança.
Nesta temporada o elenco conta com nomes como Metthew Morrison, Gus Kenworthy, Angelica Rossa e Zach Villa,a lém dos veteranos que retornaram de temporadas anteriores: Emma Roberts, Billie Lourd, Leslie Grossman, John Carroll, Cody Fern, Leslie Jordan e Lily Rabe.
Sobre Globoplay: O Globoplay é a maior plataforma brasileira de streaming, com oferta de conteúdo gratuito e exclusivo para assinantes. Com mais de 840 títulos publicados em 2019 e cerca de 115 milhões de horas de consumo por mês, o serviço reúne conteúdos originais Globo e do mercado audiovisual independente, filmes e séries internacionais renomadas, dentre elas produções exclusivas, que só serão exibidas online. Tudo junto, na mais completa e variada oferta de conteúdo para que o público acesse a qualquer momento e de onde estiver o que está no ar, o que já foi ao ar e o que ainda será exibido.
"A divindade não pode ser reproduzida. Só pode ser apreciada"
"Milkmaids", o quarto episódio da segunda temporada de "American Horror Stories", protagonizado por Cody Fern ("American Horror Story: Apocalypse e 1984") se passa em 1757, na Nova Inglaterra, época em que a varíola dizimou parte da população. Portanto, um aviso aos mais sensíveis. No desenrolar da trama há muita nojeira jorrando em cena, mas, de toda forma, contribui para embasar o caso das mulheres do leite.
A abertura com pastorezinhos, leite, fogo, cabeça de gado, tendo uns com aparência de morto ou à beira da morte, casinha num campo aberto ao longe de uma igrejinha, um celeiro em chamas, em meio a material orgânico se desfazendo, em completo estado de putrefação com moscas varejeiras e urubus se fartando. Até um crucifixo aparece intacto em meio ao calor do fogo ameno. Tais imagens mescladas com os créditos de "Milkmaids", estabelece uma ligação com filmes de época, como por exemplo, "A Colheita" e suas muitas versões.
Eis que o quarto episódio de "American Horror Stories" apresenta Thomas (Cody Fern) e seu filhinho, Edward lamentando a perda de Rachel, mulher e mãe, consequentemente. Thomas, um homem de posses, que também perdeu as duas filhas para a doença, além de amigos, garante a chance de o corpo da esposa ser enterrado no cemitério e de ter uma celebração religiosa -que é interrompida a ponto de garantir um julgamento dos fiéis comandados pelo pastor que gosta de visitar prostitutas.
Em meio ao caos da morte cercando a todos, está Celeste (Julia Schlaepfer), mulher que se identifica como filha de Lázaro -personagem bíblico- e dona da cura. Afinal, todos os homens que se deitaram com ela não sucumbiram ao mal. Contudo, ela é procurada pelo novo ministro da igreja, pastor Walter, que após ter seu momento de prazer e receber a cura -cena de embrulhar o estômago que se "repete" ao longo do episódio-, acaba sendo apontada como ocultista e, claro, bruxa.
"Milkmaids" é um excelente episódio, pois deixa claro o quão atual é a temática abordada. De um lado, está um representante hipócrita da igreja, com poder de alienar e convencer os outros a crer que quem morreu pelo mal da peste foi em pagamento de seu pecado, tal qual uma maldição. Mas, às escondidas, busca prazer com mulheres e torna-se um canibal em nome da sobrevivência de uma crendice infundada. Usando deliberadamente o sentimento de culpa para manipular quem o cerca.
Outro momento interessante do episódio, é do julgamento, sem conhecimento prévio e realizado de modo totalmente influenciado. Até porque, um louco sempre busca o coro de mentes vazias e sem esperança de um futuro melhor. Tão atual -e brasileira- essa situação, não é?! Em 48 minutos, há ainda espaço para um embate interessante entre Celeste, representante da fé, que acredita ter sido enviada por Lázaro para curar os enfermos e sofredores, e Delilah, que é capaz de interpretar o verdadeiro motivo de nem todos se infectarem com a varíola. Acreditando na ciência, ela descobre a cura para todos.
Ao provocar o público a refletir sobre diversos temas sobre manipulação, "Milkmaids" transborda horror, seja pelas atitudes tomadas por mentes vazias que acreditam saber tudo, sem necessitar ouvir o outro, ou pelas nojeiras estampadas na tela, desde feridas espremidas que voam longe a corações retirados de modo desesperado para servir de alimento para a alma que deseja a cura. Episódio espetacular!
Usufruir da beleza jovial deixa de ser realidade quando a idade avança, uma dificuldade maior para mulheres que vivem na mídia. Contudo, nem todas sabem lidar com tal passagem e, muito menos, aceitam as transformações. No longa dirigido por Coralie Fargeat ("Vingança"), "A Substância", estrelado por Demi Moore ("Ghost - Do Outro Lado da Vida" e "Proposta Indecente") e Margaret Qualley ("Tipos de Gentileza" e "Pobres Criaturas") é essa não aceitação que leva a famosa por liderar um programa de aeróbica, Elisabeth Sparkle (Demi Moore), com uma estrela na calçada da fama e tudo, a buscar uma versão melhor de si quando, por obra do destino, ouve de seu chefe, Harvey (Dennis Quaid) que está ultrapassada (velha) e pretende substituí-la por uma moça.
Todavia, no dia do aniversário Elisabeth -outro pânico de quem luta para não envelhecer- se envolve num acidente de trânsito e é levada ao hospital. Sem ferimentos graves, cruza com um enfermeiro jovem que promete uma incrível mudança. Apesar da relutância a senhora Sparkle faz uma ligação e vai até um local ermo, iniciando uma misteriosa jornada capaz de gerar a perfeita Sue (Margaret Qualley). No entanto, há regras a serem seguidas, como por exemplo, a de fazer a troca entre ambas a cada sete dias.
Sue, tal qual uma jovem sem limites, pensa saber tudo e tenta resolver os probleminhas das trocas de seu modo, afetando Sparkle que ganha um dedo podre -inicialmente. Numa batalha dela com ela mesma, ou seja, Elisabeth e Sue, que são uma só -algo como acontece na animação clássica "Jem e as Hologramas", quando Jerrica tem ciúmes de Jem. Numa rivalidade com seu próprio eu, o pior acontece e se faz presente, num programa ao vivo de Natal, quando toda a beleza vira uma assombrosa monstruosidade.
"A Substância" é tão ágil e surpreendente na telona a ponto não fazer sentir as 2h20 de filme passarem. De texto perspicaz entregando dualidades a todo momento, focando as cobranças do mundo dos homens com as mulheres que precisam sempre estarem lindas, poderosas e, claro impecáveis, mesmo após os 50 anos. Por outro lado, dos homens o que se vê são atos asquerosos e selvagens exigindo do objeto mulher a obrigação de se manter perfeita nos padrões da beleza eterna.
A produção com roteiro também de Coralie Fargeat, faz uma dobradinha excelente em cena com Demi Moore e Margaret Qualley, além das participações importantes de Dennis Quaid e até Oscar Lesage ("Brigitte Bardot"). Com toque dos clássicos "Crepúsculo dos Deus", "Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio", "Carrie, a Estranha", "A Mosca", "A Morte Lhe Cai Bem", "O Iluminado", ou o mais recente "Jogos Mortais", "A Substância" transborda o ar da série antológica "American Horror Story", o início da temporada "1984", com o maiô e as polainas de Elisabeth e Su fazendo aeróbica quando estão prestes a viverem o puro horror. Há também um pouco da primeira parte de "American Horror Story: Double Feature", "Red Tide", sendo que no filme não são ingeridas pílulas, mas injeções satisfazem o protagonista.
O longa cheio de meandros e criticidades é impecável, não à toa levou o prêmio no Festival de Cannes por melhor roteiro. "A Substância" é profundo, delicado e surpreendente, e em meio a objetificação estética feminina, consegue estampar uma sequência de filme de terror gore digna do desfecho de Ash em "Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio" ou da sabotagem no baile à protagonista de "Carrie, a Estranha". Sim! Há sangue jorrando para todos os lados enquanto um monstro só pede para voltar a ser amado mesmo que não tenha mais a beleza a seu favor. Filmaço imperdível!
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"A Substância"(The Substance). Ingressos on-line neste link. Gênero: terror, ficção científica. Classificação:18 anos.Duração: 2h20.Ano: 2024. Distribuidora: Mubi. Direção: Coralie Fargeat. Roteiro: Coralie Fargeat. Elenco: Demi Moore, Margaret Qualley, Dennis Quaid. Sinopse:Elisabeth Sparkle, renomada por um programa de aeróbica, enfrenta um golpe devastador quando seu chefe a demite. Em meio ao seu desespero, um laboratório lhe oferece uma substância que promete transformá-la em uma versão aprimorada. Confira os horários: neste link
Não há dúvida alguma que, "AHS: 1984", conseguiu me empolgar, mesmo sem os grandes nomes -que todo fã de American Horror Story ama- como Jessica Lange, Sarah Paulson, Kate Bathes ou o queridinho Evan Peters. A verdade é que a trama da nona temporada foi simples, mas muito bem ambientada, num típico acampamento americano. Positivamente, teve ainda o talento de outras figuras que passamos a amar muito quando aparecem em AHS, como Emma Roberts, Billie Lourd, Leslie Grossman, Cody Fern e o sensacional John Carroll Lynch. A temporada terminou com "Final Girl", ou seja, em nove episódios, que assim como os anteriores teve trilha sonora e edição impecáveis. A trama trouxe, além do horror certeiro, afeto, romance e até compaixão. O que dizer de Brooke brotando na cena para ajudar Trevor (Matthew Morrison), em seus minutos finais, para morrer dentro do acampamento? Em tempo, Montana (Billie Lourd) foi um espiritinho redentor, mudou por completo, mas convenceu. Rever Finn Wittrock, o inesquecível Dandy de AHS Freakshow, aqui, na pele do filhinho de Benjamin, já crescido, foi outro presente aos fãs. A brincadeira de matar e reviver de Montana e Trevor feitas diante dos olhos do rapaz foi algo impagável. Logo, a presença dele no último capítulo foi o que alinhavou todos os pontos que estavam soltos. No entanto, outro ponto engraçado na trama foi ter Brooke após tantos anos com uma pele maravilhosa, justamente por estar muito bem casada com um doutor. "AHS: 1984" não tem somente uma "Final Girl", Brooke, mas também Donna (Angelica Ross). O que dizer de Angelica? Arrebentou em American Horror Story, assim como em "Pose". A presença dela deu um gostinho de Angela Basset na trama. Será que é pedir muito ter as duas na próxima temporada? Amaria demais! Os espíritos revoltados e unidos fizeram gato e sapato de Ramirez (Zach Villa). Ok. Aquela situação de "vigília" e a "fuga" ficou um tanto que descabida, mas teve um esforço para dar uma explicação ao final do Night Stalker que estava determinado em matar o filho de Benjamin. No entanto, o melhor foi ver o fim de Margaret (Leslie Grossman). Ah! Que alívio! Se bem que o espírito dela ficou preso por lá, no acampamento, embora "vivesse" escondida, como mostra depois. O momento vingança de todas as vítimas da ricaça nojenta, aconteceu e foi plausível. Em tempo, a atuação de John Carroll Lynch, mais uma vez foi digníssima. Merece um prêmio? Certamente! Ele começou com um odioso assassino, teve sua redenção e terminou no posto de pai amoroso. E mesmo em pequena participação, Lily Rabbe, como a mãe louca vestida de branco conseguiu marcar a trama com sua atuação impressionante. Que dupla! O que dizer do desfecho? Confesso que a cena me arrepiou e acabei chorando. A despedida entre pai e filho, com a presença da avó e tio, teve uma trilha sonora que ajudou? Sem dúvida! No fim, "AHS 1984" foi um "Casos de Família" pra lá de trágico. Eu amei essa temporada!
Episódio: "Final Girl" Exibição: 13 de novembro de 2019 Elenco: Emma Roberts (Brooke Thompson), Billie Lourd (Montana Duke), Leslie Grossman (Margaret Booth), Cody Fern (Xavier Plympton), Matthew Morrison (Trevor Kirchner), Gus Kenworthy (Chet Clancy), John Carroll Lynch (Benjamin Richter / Sr. Jingles), Angelica Ross (Enfermeira Rita), Zach Villa (Richard Ramirez), DeRon Horton (Ray Powell), Tara Karsian (Chefe Bertie), Orla Brady (Dr.ª Hopple).
*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm
O terceiro episódio de "American Horror Story: 1984", "Slashdance" mantém todo o medo despertado anteriormente, em "Mr. Jingles", mas capricha ao máximo para dar bons sustos e gerar uma tremenda reviravolta na trama. Eletrizante por diversas vezes, incluindo batidas frenéticas na porta, assim como janelas da cabana quebradas e corre-corre. Ou um salve-se quem puder?! Afinal, o Night Stalker e Mr. Jingles (John Carroll Lynch) estão sedentos para matar. E nem precisa cruzar os caminhos deles, o assassinos vão atrás das vítimas, ok?!
Embora um jovem caia numa armadilha, na floresta, e fique espetado numa estaca e outro tenha a cabeça rolando pela estrada a fora, há muitos outros acontecimentos que mudam os olhares do público. Assim, sabemos que há um novo vilão -ou dois?!- na trama, tão infiltrado que, até então, foi impossível de levantar qualquer suspeita. Reviravolta no estilo "Mindhunter", mas com uma tremenda pitada de maldade. A propósito, que surpresa arrebatadora!
Para tanto, a verdadeira enfermeira Rita é apresentada, a impostora é quem explica como Jingles voltou para o acampamento. Enquanto isso, o passado de Ray (DeRon Horton) o condena. O mais insano é que ele conta para Chet (Gus Kenworthy), por vontade própria, em detalhes os absurdos que cometeu no ano passado. Claro! Ray deu com a língua nos dentes por ter quase certeza de que o "amigo" estava morto ou muito perto de falecer.
No entanto, o público não só se escandaliza com a crueldade de Ray, rapaz que só ama a si mesmo, mas também descobre que Montana (Billie Lourd) está em parceria com Richard Ramirez, o Night Stalker (Zach Villa). Tal qual o título já entrega, no terceiro episódio acontece uma verdadeira dança das cadeiras, em que mocinhos -até a página 2- expuseram toda a vilania.
Por outro lado, Brooke (Emma Roberts) está dando a letra de ser, verdadeiramente, a mocinha da trama. Totalmente vítima do destino. Enquanto que o intérprete do eterno professor Schuester de Glee, aqui, como Trevor (Matthew Morrison) está mais para personagem de apoio, ajudando a mover a trama, discretamente, sempre na parceria de outros, sem muito destaque. Enquanto que o descontrolado Xavier de Cody Fern brilha em cena. E como não poderia ser diferente, a trilha sonora é das melhores!
A verdade é que em "American Horror Story" tudo pode acontecer e, consequentemente, mudar mais uma vez o rumo da história. Só nos cabe esperar que seja para melhor, pois não há como negar que essa temporada está incrivelmente perfeita! Vamos acompanhar o comportamento de Mr. Jingles no local da chacina e ver se o Night Stalker cumprirá o pedido de Montana, pois amanhã tem um episódio novinho.
Episódio: "Slashdance" Exibição: 2 de outubro de 2019 Elenco: Emma Roberts (Brooke Thompson), Billie Lourd (Montana Duke), Leslie Grossman (Margaret Booth), Cody Fern (Xavier Plympton), Matthew Morrison (Trevor Kirchner), Gus Kenworthy (Chet Clancy), John Carroll Lynch (Benjamin Richter / Sr. Jingles), Angelica Ross (Enfermeira Rita), Zach Villa (Richard Ramirez), DeRon Horton (Ray Powell), Tara Karsian (Chefe Bertie), Orla Brady (Dr.ª Hopple).
*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm
Não se iluda com a ideia de que o comemorativo episódio de "American Horror Story", o centésimo, na temporada 1984, seja repleto de referências aos personagens que amamos amar e odiar anteriormente. Embora, o episódio tenha sido alardeado por ex-integrantes do elenco, nas redes sociais, as criaturas emblemáticas e inesquecíveis, não dão o ar de suas graças na nova temporada. O sexto episódio de "AHS 1984" é um bom episódio, uma vez que anteriormente a trama no acampamento, tecnicamente, foi esgotada e concluída. No entanto, confesso ter ficado decepcionada. Afinal, em minha mente elaborei diversas relações entre a atual temporada com a trama dos fantasmas da casa assassina, assim como com as bruxas e até com as aberrações do circo. O que amei ouvir no episódio? "I hate you!" e a resposta: "I hate you more!", como não lembrar de Dandy Mott, de "American Horror Story: Freakshow"? A verdade é que as conexões supostas com as temporadas anteriores, principalmente com "AHS Apocalypse", embora não tenham sido estabelecidas no sexto episódio, ainda são muito possíveis. Será que Brooke não engravidou do fantasma sem cabeça e esse bebê foi adotado durante a passagem de tempo nessa temporada? O mais curioso de tudo é que Sarah Paulson não escondeu, recentemente, da imprensa sobre a possibilidade de retornar para décima temporada. Uma vez que as temporadas estão se conectando... Detalhe: Tudo indica que o oitavo episódio dará pistas sobre a próxima temporada. Enfim... todo fã precisa estar com as antenas ligadas e em pleno funcionamento para pescar os detalhes!
Além das suposições, está o episódio em si, exibido na quarta-feira, dia 23 de outubro. Nele reencontramos o Night Stalker (Zach Villa) e o Mr. Jingles (John Carroll Lynch), parceiraços, dividindo até quarto de hotel. Por outro lado, Jingles quer uma vida normal e, num jeitinho, entrega Richard Ramirez nas mãos da população que, por sorte, vai acabar na cadeia após ser linchado. E lembrando do pacto feito com o demônio, os efeitos do episódio remetem muito aos da série "Supernatural", que está prestes a chegar ao fim. Tem olhos pretos e espíritos no ar invadindo corpinhos. No acampamento, Montana Duke (Billie Lourd) e Xavier Plympton (Cody Fern) divertem-se matando os visitantes do lugar que está abandonado, afinal, há passagem de tempo na trama. Já não estamos mais em 1984. Enquanto que Chet Clancy (Gus Kenworthy) tenta aproveitar a chance e se vingar de Margaret, Ray Powell (DeRon Horton) é quem some com os vestígios dos assassinatos no lugar. Eis que o mocinho, quem tirou a virgindade de Brooke, se cansa e... o lugar volta a ser pauta. No entanto, a grande surpresa do episódio não fica no fato de Mr. Jingles, de fato, ter uma vida normal, até formar uma família e ter uma filhinha, mas pelas manobras mirabolantes da verdadeira assassina em série: Margaret Booth (Leslie Grossman). Ricaça, ela se casa com Trevor Kirchner (Matthew Morrison). Que casamento mais exótico! Confesso que para uma grande fã de "Glee" é bem estranho ver o ex-professor Schuester na pele de um homem ardiloso e amante quente.
Como Margaret ficou rica? Continuando a agir de modo bizarro, mas sempre enganando a todos e culpando Brooke Thompson (Emma Roberts). E não é que a coitada vai presa e tem até a morte datada? Por outro lado, como se trata de "AHS", o final do episódio é sensacional. Viva, Didi (Angelica Ross)!
Episódio: "100" Exibição: 23 de outubro de 2019 Elenco: Emma Roberts (Brooke Thompson), Billie Lourd (Montana Duke), Leslie Grossman (Margaret Booth), Cody Fern (Xavier Plympton), Matthew Morrison (Trevor Kirchner), Gus Kenworthy (Chet Clancy), John Carroll Lynch (Benjamin Richter / Sr. Jingles), Angelica Ross (Enfermeira Rita), Zach Villa (Richard Ramirez), DeRon Horton (Ray Powell), Tara Karsian (Chefe Bertie), Orla Brady (Dr.ª Hopple). *Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm