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terça-feira, 7 de novembro de 2017

.: Crítica de "Beatles Num Céu de Diamantes", no Teatro Folha

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2017



Há pouco mais de 2 anos, após assistir "Beatles Num Céu de Diamantes", no Teatro Folha, em São Paulo, o desejo de rever o espetáculo que interpreta diversos hits do quarteto britânico, de Liverpool, permaneceu. Eis que -para a alegria de muitos- o musical de Charles Möeller e Claudio Botelho, originário do Rio de Janeiro, estreou nova temporada paulista no próprio Teatro Folha, para comemorar os 10 anos de sucesso da produção. 

A nova montagem, com elenco mais enxuto, mantém o brilho e encanto suficiente para mexer com a emoção do público. Junto ao talento da dupla Carol Bezerra -voz poderosa e inesquecível- e Daniel Klepacz -voz marcante e linear-, os seis novos temperos inseridos em “Beatles Num Céu de Diamantes”, revigoram a montagem de Charles Möeller e Claudio Botelho. 

Mesclados com a dupla antiga estão Andrei Lamberg, Carol Pita, Diego Martins, Felipe Mafra, Giovanna Moreira e Ingrid Gaigher. Sem dúvida, Felipe Mafra que, interpretou o Rocky, no musical "Rocky Horror Show" e, em agosto, fez o show Felipe Mafra Nas Trilhas Sonoras, abrilhanta e acrescenta seriedade ao musical. Andrei Lamberg, por sua vez, não deixa a desejar. Ele é do tipo que canta e encanta. Entretanto, a voz forte -além da presença de palco-, de Ingrid Gaigher, mescla com a sonoridade suave de Giovanna Moreira e Carol Pita. 

Outra novidade que chama a atenção e cativa -por estabelecer uma comunicação direta com o público- é o pequeno Diego Martins. Sim! O que falta no tamanho, sobra no talento. Ele canta, dança e brinca com a plateia. Não há como passar impune! A risada é garantida. O mesmo vigor aplicado em "A Era do Rock", na pele de Franz Klinemann, é ainda mais apimentado. Não há como negar o fato de que ele atua em uma crescente ao longo dos 70 minutos de espetáculo. Rouba a cena!

Assim, com oito cantores de talento soltando as vozes, sem barreiras, as canções estruturadas por Juliana Ripke (piano), Pelé Nascimento (bateria) e Noa Stroeter (baixo acústico) chegam facilmente aos espectadores que, rapidamente, mudam de posição e assumem o posto de participantes da representação sonora e teatral das músicas dos Beatles. Logo, olhos marejados e arrepios são garantidos, assim como a necessidade de ouvir Beatles nos próximos dias. Por que não rever o espetáculo, não é mesmo?

Em tempo, não há como comparar as temporadas, tendo em vista que cada apresentação é única. Contudo, a reestreia dos 10 anos de “Beatles Num Céu de Diamantes”, no Teatro Folha é especial, inesquecível e imperdível. Programe-se, pois o espetáculo fica em cartaz até 17 de dezembro. Não perca!

História: A primeira versão de “Beatles Num Céu de Diamantes” estreou em janeiro de 2008 no Teatro de Arena do Espaço Sesc, no Rio de Janeiro. Logo a montagem se tornou sucesso de crítica e público, passou pelo Festival de Teatro de Curitiba e em abril do mesmo ano reestreou no Teatro Leblon. Em 2009, a montagem foi apresentada na Maison de la Danse, em Lyon, França, com o título “In The Sky with Diamonds”, ganhando muitos elogios. Nos anos seguintes, a produção circulou pelo país em sucessivas temporadas.

Em 2017, dando início às comemorações dos dez anos de estreia do espetáculo, foi realizada uma temporada em São Paulo e outra no Rio de Janeiro. Como o público adora o repertório da banda The Beatles e a montagem tem força para uma carreira ainda mais longa, a reestreia no Teatro Folha é mais uma oportunidade para quem ainda não viu o musical e para quem deseja rever em cena os clássicos deste ícone do rock.


Acompanhe: facebook.com/BeatlesNumCeuDeDiamantes/
Poste usando #Beatlesnumceudediamantes10anos

Ficha Técnica
Elenco: Andrei Lamberg, Carol Bezerra, Carol Pita, Daniel Klepacz, Diego Martins, Felipe Mafra, Giovanna Moreira e Ingrid Gaigher
Músicos: Juliana Ripke (piano), Pelé Nascimento (bateria) e  Noa Stroeter (baixo acústico)
Arranjos originais: Delia Fischer
Arranjos vocais e arranjos adicionais:  Jules Vandystadt
Direção de atores e preparação corporal: Fezu Duarte e Isser Korik
Diretor musical associado: Paulo Nogueira                         
Cenários: Charles Möeller                                                    
Recriação de figurinos: Isabel Gomez
Design de iluminação: Isser Korik
Equipe técnica: Jardim Cabine
Cenotécnico: Armando Junior
Fotos: Eduardo Leão
Coordenação de produção: Isabel Gomez
Produção executiva e administração: Pedro Pó
Direção: Charles Möeller
Direção musical: Claudio Botelho
Patrocínio: Bauducco e Eurofarma
Realização: Referendum Participações e Serviços

Serviço
“Beatles Num Céu de Diamantes”
Temporada: até 17 de dezembro de 2017
Apresentações: sexta-feira, 21h30; sábado, 20h e 22h; e domingo, 20h
Ingresso: R$ 50 (setor 2) e R$ 70 (setor 1).
Duração: 70 minutos
Classificação etária: livre 

Teatro Folha
Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / Tel.: (11) 3823-2323 - Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323 Site:www.teatrofolha.com.br
Vendas por telefone e internet/ Capacidade: 305 lugares / Não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube Folha 50% desconto / 50% de desconto para funcionários e clientes do Cartão Renner. Horário de funcionamento da bilheteria: de terça a quinta, das 15h às 21h; sexta, das 15h às 00h; sábado, das 12h às 00h; e domingo, das 12h às 19h / Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado /Estacionamento do Shopping: R$ 14 (primeiras duas horas) / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3104-4885, (11) 3101-8589, (11) 97628-4993 / Patrocínio do Teatro Folha: Folha de S.Paulo, CSN, LG, Privalia, Nova Chevrolet, Wickbold, Owens, Teleperformance e  Grupo Pro Security.


SOBRE A CONTEÚDO TEATRAL: O grupo empresarial paulista Conteúdo Teatral atua há mais de treze anos em duas vertentes: gestão de salas de espaços e produção de espetáculos. Como gestora é responsável pela operação do Teatro Folha, no Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo, e do Teatro Amil, no Parque D. Pedro Shopping, em Campinas. Essa frente conta com direção artística de Isser Korik e direção comercial de Léo Steinbruch, programando espetáculos para temporada em regime de coprodução. No período de atuação da empresa, ao todo, as casas somam 2 milhões de espectadores. Como produtora de espetáculos, viabilizou dezenas de peças para os públicos adulto e infantil, como “Gata Borralheira”, “Cinderela”, “Os Saltimbancos”, “A Pequena Sereia”, “Grandes Pequeninos” e “Branca de Neve e os Sete Anões” para as crianças. Para os adultos foram realizadas, entre outras montagens, “A Minha Primeira Vez”, “Os Sete Gatinhos”, “O Estrangeiro”, “O Dia que Raptaram o Papa”, “Dez Encontros” e a trilogia “Enquanto Isso...”, além de projetos de humor – como “Nunca Se Sábado...” –, e o musical “Um Violinista no Telhado”.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm 


Leia também!.: "Beatles num céu de diamantes" e vozes de ouro


sábado, 4 de novembro de 2017

.: Musical “Beatles Num Céu de Diamantes” reestreia no Teatro Folha

Um dos maiores sucessos da dupla de diretores  Charles Möeller e Claudio Botelho apresenta grandes hits da banda The Beatles.


O musical “Beatles Num Céu de Diamantes”, um dos maiores sucessos criados pelos diretores Charles Möeller e Claudio Botelho, retorna ao Teatro Folha para mais uma temporada que acontece de 28 de outubro a 17 de dezembro, com sessões de sexta-feira a domingo. O espetáculo reúne o que existe de mais representativo no repertório da banda que é um ícone do rock mundial.

A temporada paulistana é resultado de mais uma parceria entre Möeller & Botelho e a Conteúdo Teatral. Em cena, 8 atores-cantores, acompanhados por piano, contrabaixo e percussão fazem um espetáculo leve, jovem e emocionante. Eles revisitam a obra do quarteto de Liverpool e cantam “Lucy in the Sky With Diamonds”, “Yellow Submarine”, “She´s Leaving Home”, “Come Together”, “Across the Universe” entre muitas outras músicas conhecidas da banda. “A montagem estreou há dez anos, mas estou considerando uma estreia porque selecionamos atores que trouxeram uma expressividade diferente. Então fiz várias mudanças. O que era número solo virou trabalho do coro e antes o que era coro virou número solo, tudo acompanhado pelos músicos ao vivo. Fiquei realmente impressionado com o novo elenco”, diz o diretor Claudio Botelho.  

Vista por mais de 700 mil pessoas em 16 temporadas ao longo de 10 anos, a montagem chama a atenção pela ousada releitura nos arranjos que dispensaram a guitarra e valorizaram a sonoridade do contrabaixo, piano e percussão. O resultado musical se afasta de qualquer imitação dos arranjos da banda para mostrar releitura, originalidade criativa e o preciosismo nos arranjos vocais assinados por Jules Vandystadt, que por este trabalho ganhou o Prêmio Shell de Melhor Arranjo Original no Rio de Janeiro, em 2009.

Os diretores Charles Möeller e Claudio Botelho optaram em fazer o espetáculo sem determinar um enredo único. As canções sugerem diversas histórias e situações. A cada número musical, o elenco apresenta um estado cênico diferente para falar de sonhos, descobertas, amadurecimento, entre outros temas suscitados pelas músicas.

O jogo cênico toma conta do palco, com poucos recursos de cenografia. O elenco usa somente alguns objetos em cena, como, malas, guarda-chuvas, bolhas de sabão e cadeiras. “O espetáculo valoriza a presença dos artistas no palco, os arranjos, a obra da banda The Beatles”, diz o diretor que é acostumado a trabalhar com grandes mudanças de cenário e muitos recursos cênicos. Mas em “Beatles Num Céu de Diamantes” a opção foi valorizar a emoção, o clima dramático de cada cena.

A montagem 
A primeira versão de “Beatles Num Céu de Diamantes” estreou em janeiro de 2008 no Teatro de Arena do Espaço Sesc, no Rio de Janeiro. Logo a montagem se tornou sucesso de crítica e público, passou pelo Festival de Teatro de Curitiba e em abril do mesmo ano reestreou no Teatro Leblon. Em 2009, a montagem foi apresentada na Maison de la Danse, em Lyon, França, com o título “In The Sky with Diamonds”, ganhando muitos elogios. Nos anos seguintes, a produção circulou pelo país em sucessivas temporadas.

Em 2017, dando início às comemorações dos dez anos de estreia do espetáculo, foi realizada uma temporada em São Paulo e outra no Rio de Janeiro. Como o público adora o repertório da banda The Beatles e a montagem tem força para uma carreira ainda mais longa, a reestreia no Teatro Folha é mais uma oportunidade para quem ainda não viu o musical e para quem deseja rever em cena os clássicos deste ícone do rock.

Ficha Técnica
Elenco: Andrei Lamberg, Carol Bezerra, Carol Pita, Daniel Klepacz, Diego Martins, Felipe Mafra, Giovanna Moreira e Ingrid Gaigher
Músicos: Juliana Ripke (piano), Pelé Nascimento (bateria) e  Noa Stroeter (baixo acústico)
Arranjos originais: Delia Fischer
Arranjos vocais e arranjos adicionais:  Jules Vandystadt
Direção de atores e preparação corporal: Fezu Duarte e Isser Korik
Diretor musical associado: Paulo Nogueira                         
Cenários: Charles Möeller                                                    
Recriação de figurinos: Isabel Gomez
Design de iluminação: Isser Korik
Equipe técnica: Jardim Cabine
Cenotécnico: Armando Junior
Fotos: Eduardo Leão
Coordenação de produção: Isabel Gomez
Produção executiva e administração: Pedro Pó
Direção: Charles Möeller
Direção musical: Claudio Botelho
Patrocínio: Bauducco e Eurofarma
Realização: Referendum Participações e Serviços

Serviço
“Beatles Num Céu de Diamantes”
Temporada: até 17 de dezembro de 2017
Apresentações: sexta-feira, 21h30; sábado, 20h e 22h; e domingo, 20h
Ingresso: R$ 50 (setor 2) e R$ 70 (setor 1).
Duração: 70 minutos
Classificação etária: livre 

Teatro Folha
Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / Tel.: (11) 3823-2323 - Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323 Site: www.teatrofolha.com.br
Vendas por telefone e internet/ Capacidade: 305 lugares / Não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube Folha 50% desconto / 50% de desconto para funcionários e clientes do Cartão Renner. Horário de funcionamento da bilheteria: de terça a quinta, das 15h às 21h; sexta, das 15h às 00h; sábado, das 12h às 00h; e domingo, das 12h às 19h / Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping: R$ 14 (primeiras duas horas) / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3104-4885, (11) 3101-8589, (11) 97628-4993 / Patrocínio do Teatro Folha: Folha de S.Paulo, CSN, LG, Privalia, Nova Chevrolet, Wickbold, Owens, Teleperformance e  Grupo Pro Security.

sábado, 18 de julho de 2015

.: "Beatles num céu de diamantes" e vozes de ouro

Por: Mary Ellen Farias dos Santos*
Em julho de 2015
Atualizada em 1º de outubro de 2015


Sabe aquele show em que você vai, sem se iludir muito, mas sai tão diferente -da melhor forma possível- e em pouco tempo pinta aquela vontade imensa de rever? O musical “Beatles Num Céu de Diamantes” é exatamente assim.

Em cartaz no Teatro Folha, prorrogada até 04 de outubro, o show é daqueles que mexem com a emoção até de quem é mais alheio aos sentimentos. No palco, 11 cantores extremamente afinados entram em harmonia com o auxílio de músicos talentosos: Juliana Ripke (piano), Pelé Nascimento (Bateria) e Noa Stroeter (Baixo acústico)

Durante o show, caso não deixe escapar algumas lágrimas, a dica é a de conferir se alguns de seus "vizinhos" de poltrona não estão chorando. Caso escape ileso desta emoção incrível, certamente ficará arrepiado ao testemunhar as vozes do elenco atuando em perfeito equilíbrio. Encenação? Não é preciso muita, pois a ordem das músicas compõe a narrativa com perfeição.

“Beatles Num Céu de Diamantes” é iniciado pela canção “Lucy in the Sky with Diamonds”, gravada pelos Beatles na década de 1960, a qual é referência do título do espetáculo. “Diz a lenda que as iniciais dessa música remetem ao LSD. Queríamos um titulo psicodélico para o espetáculo”, explica o diretor Charles Möeller. Já o desfecho -deixando um gostinho de quero mais- acontece com a música "All You Need is Love". Enfim, para ver e rever. Imperdível!

SOBRE O ESPETÁCULO: “Beatles Num Céu de Diamantes” está na 7ª temporada, desde quando estreou em janeiro de 2008, no Rio de Janeiro. Desta forma, é o mais longevo musical produzido pela M&B (Charles Möeller e Claudio Botelho), inicialmente criado por encomenda do Sesc para ser um evento de três semanas.

Somando plateia com mais de 350 mil pessoas em turnês nacionais e na Europa, a montagem passeia pela obra do quarteto de Liverpool com sucessos como “Yesterday”, “Let it Be” e “Strawberry Fields Forever”.

Os diretores apostaram em uma ousada releitura das músicas do aclamado grupo britânico. A guitarra foi tirada da instrumentação e no seu lugar se destacaram as palavras. Nesta reinterpretação de Beatles há salsa, tango, bolero, bossa nova e música folclórica.

Canções da MPB também são citadas no musical, como “Cais”, de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, que aparece no meio de “While My Guitar Gently Weeps”, e “Assum Preto”, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, que embala a belíssima “Blackbird”.

Os arranjos da montagem, renderam o Prêmio Shell de Música ao espetáculo. “Queríamos teatro musical, e não um cover que existe a cada esquina. O Jules Vandystadt, do elenco original e arranjador vocal, genialmente entendeu o espírito e desconstruiu tudo”, explica Charles Möeller.

Considerado o marco da contracultura, o disco “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” mudou –ou inventou– o conceito pop, desde a concepção da capa ao conteúdo e sua repercussão cultural. “Os Beatles tinham essa capacidade de reinvenção e negação. E nosso espetáculo também tem essa capacidade”, afirma Charles Möeller.

FICHA TÉCNICA
Direção: Charles Möeller e Claudio Botelho
Supervisão artística: Claudio Botelho
Espetáculo de: Charles Möeller e Claudio Botelho
Elenco: Carol Bezerra, Felipe Tavolaro, Waleska Ambrosano, Savio Andrade, Daniel Klepacz, Maurício Ferraz, Bárbara Magalhães, Marília Medeiros, Marília Nunes, Flavia Libonati, Erick Ferrari
Duração: 100 minutos
Classificação indicativa: livre


SERVIÇO – “Beatles Num Céu de Diamantes”
Local: Teatro Folha
Endereço: Avenida Higienópolis, 618
Temporada: até 30 de agosto
Apresentações: sexta-feira, 21h30; sábado, 20h e 22h; e domingo, 20h.
Ingresso: R$ 40,00 (setor 2) e R$ 60,00 (setor 1), às sextas e aos domingos; R$ 50,00 (setor 2) e R$ 70,00 (setor 1), aos sábados.

*Valores referentes a ingressos inteiros. Meia-entrada disponível em todas as sessões e setores de acordo com a legislação.

TEATRO FOLHA: Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / tel.: (11) 3823-2323 - Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323 Site: www.teatrofolha.com.br
Vendas por telefone e internet/ Capacidade: 305 lugares / Não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube Folha 50% desconto / Horário de funcionamento da bilheteria: de terça a quinta, das 15h às 21h; sexta, das 15h às 21h30; sábado, das 12h às 24h; e domingo, das 12h às 20h / Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado /  Estacionamento do Shopping: R$ 13,00 (primeiras duas horas)  / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3104-4885 / Patrocínio: Folha de S.Paulo, CSN, Veloce, Brightstar, Nova Chevrolet e Grupo Pro Security.

SOBRE A CONTEÚDO TEATRAL: O grupo empresarial paulista Conteúdo Teatral atua há mais de treze anos em duas vertentes: gestão de salas de espaços e produção de espetáculos. Como gestora é responsável pela operação do Teatro Folha, no Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo, e do Teatro Amil, no Parque D. Pedro Shopping, em Campinas. Essa frente conta com direção artística de Isser Korik e direção comercial de Léo Steinbruch, programando espetáculos para temporada em regime de coprodução. No período de atuação da empresa, ao todo, as casas somam 2 milhões de espectadores. Como produtora de espetáculos, viabilizou dezenas de peças para os públicos adulto e infantil, como “Gata Borralheira”, “Cinderela”, “Os Saltimbancos”, “A Pequena Sereia”, “Grandes Pequeninos” e “Branca de Neve e os Sete Anões” para as crianças. Para os adultos foram realizadas, entre outras montagens, “A Minha Primeira Vez”, “Os Sete Gatinhos”, “O Estrangeiro”, “O Dia que Raptaram o Papa”, “Dez Encontros” e a trilogia “Enquanto Isso...”, além de projetos de humor – como “Nunca Se Sábado...” –, e o musical “Um Violinista no Telhado”.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm 

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

.: #RESENHANDOMAISLIDAS5 "Beatles Num Céu de Diamantes"

Por Mary Ellen Farias dos Santos*
Em julho de 2015 e atualizada em 1º de outubro do mesmo ano

Sabe aquele show em que você vai, sem se iludir muito, mas sai tão diferente -da melhor forma possível- e em pouco tempo pinta aquela vontade imensa de rever? O musical “Beatles Num Céu de Diamantes” é exatamente assim.

Em cartaz no Teatro Folha, prorrogada até 04 de outubro, o show é daqueles que mexem com a emoção até de quem é mais alheio aos sentimentos. No palco, 11 cantores extremamente afinados entram em harmonia com o auxílio de músicos talentosos: Juliana Ripke (piano), Pelé Nascimento (Bateria) e Noa Stroeter (Baixo acústico)

Durante o show, caso não deixe escapar algumas lágrimas, a dica é a de conferir se alguns de seus "vizinhos" de poltrona não estão chorando. Caso escape ileso desta emoção incrível, certamente ficará arrepiado ao testemunhar as vozes do elenco atuando em perfeito equilíbrio. Encenação? Não é preciso muita, pois a ordem das músicas compõe a narrativa com perfeição.

“Beatles Num Céu de Diamantes” é iniciado pela canção “Lucy in the Sky with Diamonds”, gravada pelos Beatles na década de 1960, a qual é referência do título do espetáculo. “Diz a lenda que as iniciais dessa música remetem ao LSD. Queríamos um titulo psicodélico para o espetáculo”, explica o diretor Charles Möeller. Já o desfecho -deixando um gostinho de quero mais- acontece com a música "All You Need is Love". Enfim, para ver e rever. Imperdível!


Sobre o espetáculo
 “Beatles Num Céu de Diamantes” está na 7ª temporada, desde quando estreou em janeiro de 2008, no Rio de Janeiro. Desta forma, é o mais longevo musical produzido pela M&B (Charles Möeller e Claudio Botelho), inicialmente criado por encomenda do Sesc para ser um evento de três semanas.

Somando plateia com mais de 350 mil pessoas em turnês nacionais e na Europa, a montagem passeia pela obra do quarteto de Liverpool com sucessos como “Yesterday”, “Let it Be” e “Strawberry Fields Forever”.

Os diretores apostaram em uma ousada releitura das músicas do aclamado grupo britânico. A guitarra foi tirada da instrumentação e no seu lugar se destacaram as palavras. Nesta reinterpretação de Beatles há salsa, tango, bolero, bossa nova e música folclórica.

Canções da MPB também são citadas no musical, como “Cais”, de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, que aparece no meio de “While My Guitar Gently Weeps”, e “Assum Preto”, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, que embala a belíssima “Blackbird”.

Os arranjos da montagem, renderam o Prêmio Shell de Música ao espetáculo. “Queríamos teatro musical, e não um cover que existe a cada esquina. O Jules Vandystadt, do elenco original e arranjador vocal, genialmente entendeu o espírito e desconstruiu tudo”, explica Charles Möeller.

Considerado o marco da contracultura, o disco “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” mudou –ou inventou– o conceito pop, desde a concepção da capa ao conteúdo e sua repercussão cultural. “Os Beatles tinham essa capacidade de reinvenção e negação. E nosso espetáculo também tem essa capacidade”, afirma Charles Möeller.

Sobre a Conteúdo Teatral:
O grupo empresarial paulista Conteúdo Teatral atua há mais de treze anos em duas vertentes: gestão de salas de espaços e produção de espetáculos. Como gestora é responsável pela operação do Teatro Folha, no Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo, e do Teatro Amil, no Parque D. Pedro Shopping, em Campinas. Essa frente conta com direção artística de Isser Korik e direção comercial de Léo Steinbruch, programando espetáculos para temporada em regime de coprodução. No período de atuação da empresa, ao todo, as casas somam 2 milhões de espectadores. Como produtora de espetáculos, viabilizou dezenas de peças para os públicos adulto e infantil, como “Gata Borralheira”, “Cinderela”, “Os Saltimbancos”, “A Pequena Sereia”, “Grandes Pequeninos” e “Branca de Neve e os Sete Anões” para as crianças. Para os adultos foram realizadas, entre outras montagens, “A Minha Primeira Vez”, “Os Sete Gatinhos”, “O Estrangeiro”, “O Dia que Raptaram o Papa”, “Dez Encontros” e a trilogia “Enquanto Isso...”, além de projetos de humor – como “Nunca Se Sábado...” –, e o musical “Um Violinista no Telhado”.

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm 

segunda-feira, 13 de julho de 2015

.: Em cartaz, no Teatro Folha: “Beatles Num Céu de Diamantes”

Espetáculo musical consolida projeto paulista de Möeller & Botelho



Desde o dia 3 de julho, está em cartaz no Teatro Folha o musical “Beatles Num Céu de Diamantes”, dirigido por Charles Möeller e Claudio Botelho, estrelado por Carol Bezerra e Felipe Tavolaro e nove atores-cantores especialmente formados para as apresentações na capital paulista.

Esta é a 7ª temporada do espetáculo que estreou em janeiro de 2008, no Rio de Janeiro. O mais longevo musical produzido pela M&B foi inicialmente criado por encomenda do Sesc para ser um evento de três semanas.

Vista por mais de 350 mil pessoas em turnês nacionais e na Europa, a montagem passeia pela obra do quarteto de Liverpool com sucessos como “Yesterday”, “Let it Be” e “Strawberry Fields Forever”.

O título “Beatles Num Céu de Diamantes” faz referência à famosa canção “Lucy in the Sky with Diamonds”, gravada pelos Beatles na década de 1960. “Diz a lenda que as iniciais dessa música remetem ao LSD. Queríamos um titulo psicodélico para o espetáculo”, explica o diretor Charles Möeller.

Ao longo de todas as apresentações do espetáculo, atuaram oito elencos distintos, além de várias mudanças de figurino, cenário e até nos arranjos das composições. “Beatles é um ‘work in progress’ eterno. É um lugar que a gente sempre volta. É sempre incrível voltar para casa”, afirma Charles Möeller.

Os diretores apostaram em uma ousada releitura das músicas do aclamado grupo britânico. A guitarra foi tirada da instrumentação e no seu lugar se destacaram as palavras. Nesta reinterpretação de Beatles há salsa, tango, bolero, bossa nova e música folclórica.

Canções da MPB também são citadas no musical, como “Cais”, de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, que aparece no meio de “While My Guitar Gently Weeps”, e “Assum Preto”, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, que embala a belíssima “Blackbird”.

Os arranjos da montagem, que foge da mera imitação dos Beatles, renderam o Prêmio Shell de Música ao espetáculo. “Queríamos teatro musical, e não um cover que existe a cada esquina. O Jules Vandystadt, do elenco original e arranjador vocal, genialmente entendeu o espírito e desconstruiu tudo”, explica Charles Möeller.

Considerado o marco da contracultura, o disco “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” mudou –ou inventou– o conceito pop, desde a concepção da capa ao conteúdo e sua repercussão cultural. “Os Beatles tinham essa capacidade de reinvenção e negação. E nosso espetáculo também tem essa capacidade”, afirma Charles Möeller.

Oficina-montagem e talentos descobertos: Sob a supervisão de Claudio Botelho, 22 alunos aprovados em um processo seletivo com mais de 300 inscritos tiveram aulas de interpretação, preparação musical e expressão corporal, ao longo de quatro meses. Entre os alunos, nove foram escolhidos para dividir o palco com Carol Bezerra e Felipe Tavolaro (oriundos da recente montagem “Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos”, da dupla Möeller e Botelho) e cumprir a temporada no Teatro Folha de “Beatles Num Céu de Diamantes”.

Uma das marcas do processo criativo da M&B, conhecida como “a dupla de ouro dos musicais”, é a descoberta e lançamento de jovens talentos no mercado, como os hoje consagrados Malu Rodrigues (atualmente em cartaz com “Nine – Um Musical Felliniano”), André Torquato, Estrela Blanco, André Loddi, Carol Puntel, Cássia Raquel, Renata Ricci, Felipe de Carolis, Leticia Colin, Pedro Sol Blanco, Jules Vandystadt, entre outros.

Parceria com a Conteúdo Teatral: Em 2015 a produtora carioca M&B, da dupla Charles Möeller e Claudio Botelho, incrementou a parceria iniciada na montagem de “Um Violinista no Telhado“ (2011) com a paulista Conteúdo Teatral para realizar temporadas de espetáculos musicais nos palcos de São Paulo, por meio de um núcleo de produção que trabalha com elencos paulistas. Essa integração permite também atrair e formar talentos locais.

Junto à Conteúdo Teatral, a dupla Möeller e Botelho traz o melhor de seu repertório no gênero musical, presenteando o público paulista com a oportunidade de assistir aos musicais em temporadas mais longas.

Charles Möeller diz que é “burrice” ignorar o público inesgotável que vive em São Paulo, um dos maiores polos de talentos do país. Por isso a M&B “pegou um atalho” na expertise da Conteúdo Teatral para implementar suas produções na capital.

O diretor também fala no diferencial comum entre as produtoras que se unem. Möeller & Botelho e Conteúdo Teatral são formadas por profissionais do meio teatral e por isso pensam o teatro de maneira parecida. Esse aspecto facilita o diálogo e as operações entre as duas produtoras, formando uma enriquecedora aliança que beneficia o público.  “A M&B oferece um legado de dois artistas que têm uma bagagem de 35 musicais nas costas e ganha calorosamente a estrutura de uma produtora paulista que tem uma gigante experiência. Somos cariocas e essa base paulista é um sonho que está se realizando. Já nos sentimos em casa”, afirma Charles Möeller.

Sobre Möeller & Botelho: Tendo trabalhado juntos desde 1990 em produções como “Hello Gershwin”, “Os Fantástikos” e “Na Bagunça do Teu Coração”, os diretores Charles Möeller e Claudio Botelho efetivaram sua parceria artística em 1997 e desde então são referência no teatro musical do Brasil. Em quase 25 anos de dupla, a M&B realizou mais de 30 espetáculos, sempre com grande sucesso de público e crítica. Seus musicais foram apresentados nas principais capitais brasileiras e também no exterior, em países como Portugal e França. Entre os espetáculos de maior sucesso estão “A Noviça Rebelde”, “Um Violinista no Telhado”, “O Mágico de Oz”, “O Despertar da Primavera”, “Beatles num Céu de Diamantes”, “Ópera do Malandro”, “Avenida Q”, “Gypsy”, “Milton Nascimento – Nada Será Como Antes”, “Hair”, “Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos” e os recentes “Os Saltimbancos Trapalhões – O Musical” e “Nine – Um Musical Felliniano”. Möeller & Botelho trabalham com as maiores estrelas do teatro musical do país, como Marília Pêra, Claudia Raia, Totia Meireles, Alessandra Maestrini, Kiara Sasso, Soraya Ravenle, Claudia Netto, Saulo Vasconcelos, Gottsha, Sabrina Korgut, Adriana Garambone, Fred Silveira, Daniel Boaventura. Também trouxeram aos musicais nomes como José Mayer, Renato Aragão, Maria Clara Gueiros, Lucio Mauro Filho, Luiz Fernando Guimarães, Gregório Duvivier, Beatriz Segall, Carol Castro, entre outros. A dupla investe maciçamente na formação de novos profissionais do meio.

A Möeller & Botelho ganhou os mais importantes prêmios teatrais, como o Shell, o Sharp, Governo do Estado do Rio de Janeiro, APTR, Qualidade Brasil e o da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Foram ainda homenageados com o lançamento, em 2010, do livro “Os Reis dos Musicais”, escrito por Tânia Carvalho para a “Série Aplauso”, da Imprensa Oficial de São Paulo.

Outros trabalhos paralelos foram produzidos pela dupla, como a direção dos números musicais da minissérie de TV Globo “Chiquinha Gonzaga” (1999); o ballet “Uma Noite com Cole Porter” (2003); os números musicais do Cassino da Urca, na minissérie da TV Globo “Dalva & Herivelto – Uma Canção de Amor” (2010). Em maio, a M&B estreou a série “Acredita na Peruca”, com Luiz Fernando Guimarães, para o canal Multishow.

Sobre a atriz Carol Bezerra: Integrou o elenco de "Todos os musicais de Chico Buarque em 90 minutos", de Charles Möeller e Claudio Botelho, em sua última temporada paulista. Participou do longa-metragem "Noel: Poeta da Vila", vivendo o papel de Aracy de Almeida, com direção musical de Luiz Felipe de Lima e direção geral de Ricardo Van Steen, atuando ao lado de personalidades como Camila Pitanga e Fabio Lago além da nata do samba carioca como Wilson das Neves, Beto Cazes, Henrique Cazes, tia Surica. Ainda relembrando Aracy, fez participações na série “Por Toda a Minha Vida”, da TV Globo em homenagem a Chacrinha; no show e no documentário "A Alma Roqueira de Noel", de Paulo Miklos em homenagem ao centenário do compositor. O filme também gerou a ideia para a montagem do show "Aracy de Samba e de Almeida", que culminou numa sessão lotada no Theatro Municipal de São Paulo, em 2007. Carol também produz seus próprios shows em parcerias. Além do show de Aracy destacam-se: "Sampa" e "Elis – outro lado", com parte do repertório dos shows do Festival de Montreux, e “Transversal do Tempo”, de Elis Regina  e participação especial de Jair Rodrigues, Jair Oliveira e Wilson Simoninha.  No teatro integrou também os elencos de "Pátria Armada", de Rodrigo Pitta e Leonardo Netto, com direção musical de Daniel Salve para o Festival de Curitiba; "Divina Elizeth", de João Falcão e direção musical de Josimar Carneiro; "Tom e Vinícius", com direção de Daniel Herz e direção musical também de Josimar; "Grandes Pequeninos", infantil musical de Jair Oliveira e Tania Khallil, com direção de Isser Korik, sendo indicada por essa montagem ao prêmio FEMSA de melhor atriz coadjuvante do primeiro semestre de 2010. 

Participou das montagens teatrais de: “Te amo, São Paulo”, dirigida por Alexandre Reinecke, Roberto Lage, Kleber Montanheiro, Zé Henrique de Paula e Caco Ciocler; “Pinóquio”, com adaptação e direção de Alexandra Golik e Carla Candioto; “AINDA”, musical de Elton John e Tim Rice, dirigida e adaptada por Fabiano Vannucci; “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá”, adaptada e dirigida por Vladimir Capella para o texto de Jorge Amado; “Revistando 2006”, do projeto Nunca se Sábado, dirigida por Isser Korik; “Alô, Alô Terezinha!”, com texto e direção de Hugo Possolo; “Grease! – O Musical”, dirigida por Cristina Trevisan; “Panos e Lendas”, dirigida por Chico Cabrera, com texto de Vladimir Capella; e “O Homem das Galochas”, com texto e direção de Vladimir Capella.

Sobre o ator Felipe Tavolaro: Foto Felipe TavolaroFormado em Nova York pela AMDA (American Musical and Dramatic Academy), atuou na Broadway em "Broadway Rising Stars", "Broadway By The Year" e "Spotlight at Town Hall", todos na famosa casa de concertos americana "The Town Hall".

Também em Nova York atuou em "Sweeney Todd", "A Form of Lying", "The Broken Road of Freedom" e "Broadway Ballyhoo at Feinstein's Regency".
No Brasil Felipe participou dos musicais "A Noviça Rebelde" e "O Despertar da Primavera", ambos dirigidos por Charles Möeller e Claudio Botelho.
Em 2012 participou do programa "Dançando na Broadway", que foi gravado em Nova York e exibido no Brasil pelo canal Multishow.

Recentemente Felipe interpretou o vilão Lord Farquaad na montagem paulista de “Shrek – O Musical”, ganhadora do Prêmio Qualidade Brasil 2013. Em 2014 e 2015 esteve em cartaz com o musical "Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos", dirigido e produzido por Möeller e Botelho, no papel de Dito. Em 2015, Tavolaro participa na novela "I Love Paraisópolis", da TV Globo.

FICHA TÉCNICA
Direção: Charles Möeller e Claudio Botelho
Supervisão artística: Claudio Botelho
Espetáculo de: Charles Möeller e Claudio Botelho
Elenco: Carol Bezerra, Felipe Tavolaro, Waleska Ambrosano, Savio Andrade, Daniel Klepacz, Maurício Ferraz, Bárbara Magalhães, Marília Medeiros, Marília Nunes, Flavia Libonati, Erick Ferrari

Duração: 100 minutos
Classificação indicativa: livre

SERVIÇO – “Beatles Num Céu de Diamantes”
Local: Teatro Folha
Estreia: 3 de julho
Temporada: até 30 de agosto
Apresentações: sexta-feira, 21h30; sábado, 20h e 22h; e domingo, 20h.
Ingresso: R$ 40,00 (setor 2) e R$ 60,00 (setor 1), às sextas e aos domingos; R$ 50,00 (setor 2) e R$ 70,00 (setor 1), aos sábados.

*Valores referentes a ingressos inteiros. Meia-entrada disponível em todas as sessões e setores de acordo com a legislação.

TEATRO FOLHA
Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / tel.: (11) 3823-2323 - Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323 Site: www.teatrofolha.com.br
Vendas por telefone e internet/ Capacidade: 305 lugares / Não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube Folha 50% desconto / Horário de funcionamento da bilheteria: de terça a quinta, das 15h às 21h; sexta, das 15h às 21h30; sábado, das 12h às 24h; e domingo, das 12h às 20h / Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado /  Estacionamento do Shopping: R$ 13,00 (primeiras duas horas)  / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3104-4885 / Patrocínio: Folha de S.Paulo, CSN, Veloce, Brightstar, Nova Chevrolet e Grupo Pro Security.

SOBRE A CONTEÚDO TEATRAL: O grupo empresarial paulista Conteúdo Teatral atua há mais de treze anos em duas vertentes: gestão de salas de espaços e produção de espetáculos. Como gestora é responsável pela operação do Teatro Folha, no Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo, e do Teatro Amil, no Parque D. Pedro Shopping, em Campinas. Essa frente conta com direção artística de Isser Korik e direção comercial de Léo Steinbruch, programando espetáculos para temporada em regime de coprodução. No período de atuação da empresa, ao todo, as casas somam 2 milhões de espectadores.

Como produtora de espetáculos, viabilizou dezenas de peças para os públicos adulto e infantil, como “Gata Borralheira”, “Cinderela”, “Os Saltimbancos”, “A Pequena Sereia”, “Grandes Pequeninos” e “Branca de Neve e os Sete Anões” para as crianças. Para os adultos foram realizadas, entre outras montagens, “A Minha Primeira Vez”, “Os Sete Gatinhos”, “O Estrangeiro”, “O Dia que Raptaram o Papa”, “Dez Encontros” e a trilogia “Enquanto Isso...”, além de projetos de humor – como “Nunca Se Sábado...” –, e o musical “Um Violinista no Telhado”.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

.: Beatles num Céu de Diamantes: Tudo sobre a oficina-montagem

Com oficina-montagem do premiado “Beatles num Céu de Diamantes”, união de produtoras visa trazer o padrão de qualidade obtido no Rio de Janeiro para a capital paulista



Charles Möeller e Claudio Botelho fizeram o primeiro espetáculo juntos em 1990 e a dupla se tornou referência no Teatro Musical brasileiro. Seu trabalho, concentrado no Rio de Janeiro, brindou os palcos paulistanos com passagens curtas de suas principais montagens, sempre com seus elencos cariocas. Esta realidade está para se alterar.

A partir de 2015 a produtora da dupla (M&B) está incrementando a parceria iniciada com a produtora paulista Conteúdo Teatral, com o objetivo de realizar temporadas mais longevas nos palcos de São Paulo, através de um núcleo de produção que trabalhará com elencos paulistas. Desta forma, trará à cidade de São Paulo o melhor de seu repertório no gênero musical, e pensará nas duas praças para as próximas montagens, levando ao público de São Paulo a oportunidade de assistir os musicais da dupla em temporadas mais longas.

“Somos artistas empresários. Não apenas empresários focados no mercado”, afirma o diretor artístico da Conteúdo Teatral, Isser Korik. “Quem ganha é o mercado de produção teatral. A parceria amplia as possibilidades de duração das temporadas e de atração de público para as criações da M&B, aproveitando-se a expertise das duas produtoras para um resultado maior”.

Talentos descobertos: Uma das marcas do processo criativo da M&B é a descoberta e lançamento de jovens talentos no mercado, hoje consagrados, como Malu Rodrigues, André Torquato, Estrela Blanco, André Loddi, Carol Puntel, Cássia Raquel, Renata Ricci, Felipe de Carolis, Leticia Colin, Pedro Sol Blanco, Jules Vandystadt, entre outros. Com a nova parceria, Möeller e Botelho também pretendem atrair e formar talentos na cidade de São Paulo.

“Busco especialmente atores-cantores que consigam usar a canção como se fosse texto teatral, com a personalização daquilo que é cantado, especialmente a transmissão das letras. Além dos predicados básicos de canto e dança, é importante a expressividade do artista e a sua condição de dar voz a personagens”, explica Claudio Botelho.  “Em São Paulo os atores têm a tendência a se especializar mais na parte musical em detrimento da parte de ator. Os musicais paulistanos foram em sua grande maioria dirigidos por diretores estrangeiros, de modo que a compreensão da interpretação muitas vezes ficou em segundo plano”, afirma.

Dando início a essa nova fase, a partir de fevereiro estarão abertas as inscrições para o processo seletivo da oficina-montagem que formará o elenco do musical “Beatles num Céu de Diamantes”, que já realizou turnê nacional e internacional, e que agora está de volta ao Teatro Leblon. A parceria pretende realizar uma temporada à altura da qualidade artística do espetáculo na capital paulista, no Teatro Folha, com estreia em julho. Em São Paulo, a montagem terá Vanessa Gerbelli como estrela convidada. “Não tem nada que eu goste mais de cantar do que Beatles”, diz a atriz. “A primeira vez que senti emoção com uma canção, ainda muito pequena, foi com uma música deles que estava tocando”.

Sobre a oficina: Inicialmente são 30 vagas por turma para a oficina-montagem, que acontecerá no Teatro dos Arcos. As aulas começarão dia 6 de março e serão realizadas às sextas-feiras e aos domingos, das 13h às 19h, com duração de quatro meses e carga horária semanal de 12 horas.

Os alunos selecionados serão orientados por Isser Korik e Fezu Duarte (interpretação), Felipe Pipo Grytz (preparação musical) e Vanessa Guillén (expressão corporal). A supervisão artística será de Claudio Botelho, que acompanhará a oficina, orientará os professores, ministrará algumas das aulas e dará o feedback aos alunos.

Os preparadores esperam dedicação e mergulho artístico na proposta. “Dos candidatos aprovados espero disciplina e concentração. Não somos uma máquina de fazer espetáculos e nem tratamos os artistas como batedores de ponto. Ensaiamos o tempo exato necessário para preparar um musical. Com concentração e alguma disciplina, será tudo muito criativo e agradável. Fazer teatro tem de ser um presente, e não um fardo”, afirma o diretor.

Os alunos terão aulas de canto, onde serão desenvolvidos repertório, arranjos vocais e técnica de canto em teatro; aulas de interpretação, onde serão estudadas as letras das canções, seu conteúdo artístico e emocional, seu contexto e a melhor forma de expressar esse conteúdo; e aulas de expressão corporal, com foco na orientação do corpo para a cena e para a musicalidade, trabalhando repertório de movimentos com base na linguagem do teatro musical e a construção coletiva de partituras coreográficas para a criação do espetáculo.

Ao final da oficina, todos os alunos terão a oportunidade de apresentar o espetáculo uma vez no palco, em sessões que serão destinadas a seus amigos e familiares.

Do total de alunos participantes, nove serão escolhidos ao final do processo de treinamento para formar o elenco da montagem “Beatles num Céu de Diamantes” que entrará em cartaz no Teatro Folha. Os talentos selecionados dividirão o palco com Vanessa Gerbelli.

Trata-se de uma oficina seletiva feita nos mesmos moldes realizados pela Conteúdo Teatral  em 2014, quando escolheu, treinou e lançou atores para o espetáculo “Ivan Lins Em Cena”, que cumpriu temporada nos meses de junho, julho e agosto de 2014, nos teatros Folha e Amil.

Inscrições e seleção: As inscrições para o processo de seleção acontecem a partir do dia 6 de fevereiro e os candidatos podem se inscrever enviando foto e telefone de contato para beatlesdiamantes@outlook.com, até o final do mês, até o preenchimento total das vagas. Os candidatos receberão instruções sobre a seleção por e-mail.
Para participar do processo seletivo é preciso ter idade igual ou superior a 15 anos. Se o selecionado for menor de idade, precisará de autorização dos pais para fazer a oficina. 
A seleção terá avaliação de canto e entrevista. Interesse em teatro musical, capacidade de cantar, boa expressão corporal e aptidão em teatro serão levadas em conta durante as avaliações.

“Sejam bem-vindos a um mundo muito particular, que envolve a música pop mais bem elaborada do mundo, e a experiência do teatro musical”, convida Claudio Botelho.

Sobre Möeller & Botelho: Tendo trabalhado juntos desde 1990 em produções como “Hello Gershwin”, “Os Fantástikos” e “Na Bagunça do Teu Coração”, os diretores Charles Möeller e Claudio Botelho efetivaram sua parceria artística em 1997 e desde então são referência no teatro musical do Brasil. Em quase 25 anos de dupla, a M&B realizou mais de 30 espetáculos, sempre com grande sucesso de público e crítica. Seus musicais foram apresentados nas principais capitais brasileiras e também no exterior, em países como Portugal e França. 

Entre os espetáculos de maior sucesso estão “A Noviça Rebelde”, “Um Violinista no Telhado”, “O Mágico de Oz”, “O Despertar da Primavera”, “Beatles num Céu de Diamantes”, “Ópera do Malandro”, “Avenida Q”, “Gypsy”, “Milton Nascimento – Nada Será Como Antes”, “Hair”, “Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos” e o recente “Os Saltimbancos Trapalhões – O Musical”. Möeller & Botelho trabalham com as maiores estrelas do teatro musical do país, como Marília Pêra, Claudia Raia, Totia Meireles, Alessandra Maestrini, Kiara Sasso, Soraya Ravenle, Claudia Netto, Saulo Vasconcelos, Gottsha, Sabrina Korgut, Adriana Garambone, Fred Silveira, Daniel Boaventura. Também trouxeram aos musicais nomes como José Mayer, Renato Aragão, Maria Clara Gueiros, Lucio Mauro Filho, Luiz Fernando Guimarães, Gregório Duvivier, entre outros. A dupla também investe maciçamente na formação de novos profissionais do meio.

A Möeller & Botelho ganhou os mais importantes prêmios teatrais, como o Shell, o Sharp, Governo do Estado do Rio de Janeiro, APTR, Qualidade Brasil e o da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Foram ainda homenageados com o lançamento, em 2010, do livro “Os Reis dos Musicais”, escrito por Tânia Carvalho para a “Série Aplauso”, da Imprensa Oficial de São Paulo.

Outros trabalhos paralelos foram produzidos pela dupla, como a direção dos números musicais da minissérie de TV Globo “Chiquinha Gonzaga” (1999); o ballet “Uma Noite com Cole Porter” (2003); os números musicais do Cassino da Urca, na minissérie da TV Globo “Dalva & Herivelto – Uma Canção de Amor” (2010). Em maio, a M&B estreia a série “Acredita na Peruca”, com Luiz Fernando Guimarães, para o canal Multishow.

Sobre Isser Korik – orientador de interpretação: Diretor, ator, produtor, tradutor e dramaturgo, coleciona trabalhos marcantes como comediante em quase 30 anos de carreira. Entre eles, “Vacalhau & Binho”, de Zé Fidélis, que permaneceu oito anos em cartaz; “O Dia que Raptaram o Papa”, de João Bethencourt; e, recentemente, “E  o Vento não Levou”, de Ron Hutchinson, e “Toda Donzela Tem um Pai que é uma Fera”, de Gláucio Gill. 

Como diretor se destaca na comédia e no humor. Concebeu “Nunca se Sábado...”, apresentado por quatro temporadas sob sua direção-geral, que marcou a cena paulistana. Dirigiu o sucesso “A Minha Primeira Vez”, de Ken Davenport; a trilogia cômica de Alan Ayckbourn “Enquanto Isso...”; “O Mala”, de Larry Shue; o projeto “Te Amo, São Paulo”, que reuniu grandes nomes da dramaturgia paulista; “Dez Encontros”, de David Hare; além dos infantis “A Pequena Sereia”, de Fábio Brandi Torres; “Grandes Pequeninos”, de Jair Oliveira; “Cinderela”, “O Grande Inimigo” e “Ele é Fogo!”, de sua autocria, tendo recebido por esse último o Prêmio APCA. É diretor artístico da Conteúdo Teatral.

Sobre Felipe Pipo Grytz – direção musical: É cantor, maestro e compositor especializado em trilhas sonoras. Seus trabalhos mais recentes para cinema são músicas para os longas-metragens “Esse Viver Ninguém Me Tira”, de Caco Ciocler, "Família Vende Tudo", de Alan Fresnot, e "O Ano que Meus Pais Saíram de Férias", de Cao Hambúrguer, e para o curta-metragem "TIMING”, de Amir Admoni. Para televisão, elaborou músicas para emissoras brasileiras e estrangeiras como a MTV e Nickelodeon, além de vários comerciais publicitários. No teatro participou da preparação musical do elenco de “Ópera do Malandro”, direção de Iaacov Hilel, e foi responsável pela direção musical e composição da trilha de “Senhor das Flores”, em Lisboa, e “Na Solidão dos Campos de Algodão”, no Rio de Janeiro, ambos dirigidos por Caco Ciocler, e “Sonho de Uma Noite de Verão”, em São Paulo, espetáculo no qual assinou também a direção geral. Dirige gravações com diversas formações instrumentais e desenvolve um intenso trabalho como regente coral. Recebeu várias premiações por seu trabalho como maestro e compositor.

Sobre Fezu Duarte – orientadora de interpretação: Foi diretora artística do Teatro Brasileiro de Comédia de 1998 a 2003. No TBC, criou a Cia. de Repertório e atuou como atriz em “Ópera do Malandro”, com direção de Gabriel Villela. Fundou também a Cia. de Teatro Rock, em que dirigiu os espetáculos “QAP”, “A Borboleta sem Asas” e “Na Cama com Tarantino”. Em 2004, dirigiu “R-Evolução Urbana”, primeiro espetáculo sobre o Legião Urbana. Assinou a direção dos musicais “A Sessão da Tarde ou Você Não Soube Me Amar”, “Lado B – Mudaram as Estações” e “Os Saltimbancos”, que permaneceu por quatro anos entre os dez melhores espetáculos infantis na Veja São Paulo.

Sobre Vanessa Guillén – orientadora de expressão corporal e coreografias: Bailarina, coreógrafa e diretora teatral. Tem sólida formação em ballet clássico e dança contemporânea, através dos melhores profissionais do Brasil e de Cuba. Possui cursos de formação em teatro, direção, expressão corporal e aperfeiçoamento em técnicas corporais. Foi bailarina das companhias: Balé da Cidade de SP, Ballet Stagium, Cia de Danças de Diadema, Siameses e Cia Druw. Participou de tournées pela Alemanha, França, Áustria, Luxemburgo, Espanha, Uruguai e China, e por quase todos os estados brasileiros. Foi assistente de direção, diretora residente e dance captain ao lado de José Possi Neto nos musicais: Crazy For You, Cabaret, New York New York, Emoções Baratas e Bark! Um Latido Musical. Assistente de direção de Rodolfo Garcia Vasquez na peça Roberto Zucco, prêmio APCA de melhor direção 2010 e de José Possi Neto na peça Vidas Privadas. Dirigiu e coreografou “O Homem n´Água”, dança-teatro com Paulo Goulart Filho. Ministra aulas e coreografa grupos há 20 anos. Coreografou o musical “Constellation”, com direção de Jarbas Homem de Mello, atualmente em cartaz no Net Rio.

Vanessa Gerbelli – atriz: Atriz, cantora, compositora, dançarina e pintora. Iniciou a carreira artística aos 15 anos, cantando em bandas de baile. Aos 19 anos estreou no teatro com a peça "Quixote" (1993), produção de Isser Korik.
Na TV Globo estará na próxima novela das 18h, “Sete Vidas”. Atuou em diversas novelas, entre elas “O Cravo e a Rosa” (2000); "Desejos de Mulher" (2002), "Mulheres Apaixonadas" (2003), "Kubanacan" (2003), "Da Cor do Pecado" (2004), "Cabocla" (2004) e “Em Família” (2014). Também atuou na série "Carandiru, Outras Histórias" (2005), de Roberto Guervitz. Na TV Record atuou em "A História de Ester" (2010) e "Vidas em Jogo" (2011). No cinema participou dos filmes "Carandiru" (2003), de Hector Babenco; "Os Desafinados" (2006), de Walter Lima Jr.; "A Hora e a Vez de Augusto Matraga” (2012), de Vinícius Coimbra; e "As Mães de Chico Xavier" (2011), de Glauber Filho e Halder Gomes.

No teatro, após sua estreia com a peça “Quixote”, de C. A. Soffredini, em 1993, Vanessa Gerbelli atuou nos espetáculos “Turandot” (1998), de Bertold Brecht com direção de José Renato; “Pocket Broadway” (1998), com direção de Rodrigo Pitta; “Cazas de Cazuza” (2000), com direção de Rodrigo Pitta; “Eles Não Usam Black Tie” (2001), de Gianfrancesco Guarnieri com direção de Marcus Faustini; “A Luta Secreta de Maria da Encarnação” (2002), de Gianfrancesco Guarnieri com direção de Marcus Faustini; “Tartufo” (2003), de Molière com direção de Tônio Carvalho; “Orlando” (2004), de Virginia Woolf com direção de Bia Lessa; “Um Marido Ideal” (2006), de Oscar Wilde com direção de Victor Garcia Peralta; “As Meninas” (2009), de Maitê Proença e Luis Carlos Góes, com direção de Amir Haddad; “Emilinha e Marlene, as Rainhas do Rádio” (2011), de Thereza Falcão e Júlio Fischer, com direção de Antônio de Bonis; e “Quase Normal” (2012), de Brian Yorkey e Tom Kitt, com direção de Tadeu Aguiar.

FICHA TÉCNICA – Oficina-montagem “Beatles num céu de diamantes”
Direção Musical: Felipe Pipo Grytz
Expressão Corporal: Vanessa Guillén
Interpretação: Isser Korik e Fezu Duarte
Supervisão Artística: Claudio Botelho
Espetáculo de: Charles Möeller e Claudio Botelho

SERVIÇO
Inscrições: As inscrições para as audições podem ser feitas pelo endereço eletrônico beatlesdiamantes@outlook.com. O candidato deve enviar foto e telefone para contato. Trinta vagas por turma. Informações no site www.oficinamontagem.com.br.  
Horários: Às sextas-feiras e aos domingos, das 13h às 19h, totalizando 12 horas semanais, por 16 semanas, mais nove horas de preparação e execução da performance.
Investimento: Matrícula de R$ 1.200,00. Mensalidades em quatro parcelas de R$ 1.200,00. (custo de R$ 30,00 por hora-aula)
Local da oficina: Teatro dos Arcos. Rua Jandaia, 218 – São Paulo, SP. CEP: 01316-100

SOBRE A CONTEÚDO TEATRAL: O grupo empresarial paulista Conteúdo Teatral atua há mais de treze anos em duas vertentes: gestão de salas de espaços e produção de espetáculos. Como gestora é responsável pela operação do Teatro Folha, no Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo, e do Teatro Amil, no Parque D. Pedro Shopping, em Campinas. Essa frente conta com direção artística de Isser Korik e direção comercial de Léo Steinbruch, programando espetáculos para temporada em regime de coprodução. No período de atuação da empresa, ao todo, as casas somam 2 milhões de espectadores.

Como produtora de espetáculos, viabilizou dezenas de peças para os públicos adulto e infantil, como “Gata Borralheira”, “Cinderela”, “Os Saltimbancos”, “A Pequena Sereia”, “Grandes Pequeninos” e “Branca de Neve e os Sete Anões” para as crianças. Para os adultos foram realizadas, entre outras montagens, “A Minha Primeira Vez”, “Os Sete Gatinhos”, “O Estrangeiro”, “O Dia que Raptaram o Papa”, “Dez Encontros” e a trilogia “Enquanto Isso...”, além de projetos de humor – como “Nunca Se Sábado...” –, e o musical “Um Violinista no Telhado”.

sábado, 24 de agosto de 2024

.: Por que não perder "Priscilla, A Rainha do Deserto - O Musical da Broadway"?

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em agosto de 2024


Uma montagem teatral capaz de elevar o ânimo da plateia -por dias-, ainda que entregue cenas de pura emoção (de pai e filho). "Priscilla, A Rainha do Deserto - O Musical da Broadway", que coloca Reynaldo Gianecchini na pele de Anthony “Tick” Belrose, performer e drag queen chamada Mitzi Mitosis, ao lado de Diego Martins como Adam Whiteley,  que vive a drag queen Felicia, assim como as atrizes Verónica Valenttino e Wallie Ruy em revezamento no papel de Bernadette Bassenger, é completamente imperdível.

Em cartaz no Teatro Bradesco, em São Paulo, o espetáculo esbanja alegria visual, assim como no texto com tiradas bastante adaptadas ao Brasil, cabendo menção à novela "Laços de Família", o que rapidamente cria um elo do público com cada personagem. Seja entre as drags e a trans até o meio valentão, Bob, de Fabrizio Gorziza ou a valentona de Andrezza Massei. A produção ainda tem uma trilha sonora impecável, incluindo "I Will Survive", “I Say A Little Prayer”, “Go West”, “Can’t Get You Out Of My Head”, “True Colors”, “I Love The Nightlife”, “Girls Just Wanna Have Fun”, e muito mais.

Tudo na montagem faz os olhos brilharem. Não por somente alimentar a alegria no público enquanto desfruta da apresentação, mas por usar tudo a favor em cada cena e mostrar que as diferenças são belas, enriquecedoras e devem ser respeitadas sempre. Enquanto Reynaldo Gianecchini mostra seu lado mais livre, sem amarras, levando-o a voltar cantar, com direito a danças coreografadas. 

Diego Martins entrega o vocal impecável -que remete, inclusive ao seu destaque em "Beatles, Num Céu de Diamantes" (2017), garantindo boas sequências de humor. Verónica Valenttino, a atriz cearense, transexual (a primeira a vencer o Prêmio Shell de Teatro, pelo musical "Brenda Lee e o Palácio das Princesas"), que interpreta Bernadette Bassenger, canta, dança e é o real toque feminino na viagem das drags Tick e Felicia. O trio em cena é um grande presente.

"Priscilla, A Rainha do Deserto - O Musical da Broadway" tem ainda três divas soltando o vozeirão -fazendo arrepiar, por vezes- com canções que conectam a trama e fazem a narrativa ganhar agilidade. O trio em cena também remete ao clássico Disney, "Hércules", em que há interferências musicais das musas, que complementam a história. É tão lindo quanto ou, até mais, uma vez que tudo acontece ao vivo no palco do Teatro Bradesco.

A montagem tem como enredo a viagem de duas drag queens e uma mulher transexual que vão a bordo do ônibus que recebe o nome de Priscilla, em pleno deserto australiano, para fazer um show. Contudo, para chegar até a parada final, juntas encaram diversos desafios e aventuras durante até o destino. Baseado no filme clássico de 1994, do diretor Stephan Elliott, o espetáculo que estreou dia 07 de junho, no Teatro Bradesco, em São Paulo, fica em cartaz até 1 de setembro. Não perca!


"Priscilla, A Rainha do Deserto - O Musical da Broadway"

Teatro Bradesco

Endereço: R. Palestra Itália, 500 - 3° Piso - Perdizes, São Paulo

Capacidade: 1.439

O espetáculo, com sessões todas as quintas e sextas, às 20h; sábados e domingos às 16h e 20h

Direção de Mariano Detry. Direção musical de Jorge de Godoy. Coreografias de Mariana Barros. Cenografia de Matt Kinley. Figurino de Fábio Namatame. Design de Luz de Warren Letton. Design de Som de Tocko Michelazzo. Design de peruca de Feliciano San Roman. Design de maquiagem de Alisson Rodrigues. Produção geral de Stephanie Mayorkis.


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