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terça-feira, 17 de dezembro de 2024

.: Peça de teatro "Mãe de Santo" estreia no CCBB São Paulo com Vilma Melo


A peça, que faz parte da ocupação em homenagem à Helena Theodoro, é inspirada nas vivências da filósofa e debate a ancestralidade e resistência feminina, mostrando a força do princípio feminino na tradição africana. Foto: 
Guga Melgar 


A peça "Mãe de Santo", estreia na próxima quinta-feira, dia 19 de dezembro, no Centro Cultural do Banco do Brasil em São Paulo, e apresenta uma narrativa inspirada nas vivências da filósofa Helena Theodoro e de tantas outras mulheres negras, trazendo ao palco histórias de força, ancestralidade e resistência feminina. A peça é protagonizada por Vilma Melo, a primeira atriz negra a conquistar o Prêmio Shell de Teatro e protagonista da série "Encantados" da TV Globo, e a montagem destaca uma personagem empoderada que, ao conduzir uma palestra internacional, entrelaça histórias marcantes e provoca reflexões sobre o que realmente importa contar e mostrar. 

A dramaturgia de Renata Mizrahi, sob a direção de Luiz Antônio Pilar, propõe um mergulho no princípio feminino da tradição africana, evidenciando as milhares de possibilidades e verdades da realidade feminina. A narrativa leva o público a pensar como cada fragmento de história é como um pedaço de espelho, limitado pelo ponto de vista de onde se encontra.

Sob a condução de palavras que conectam o passado, o presente e o futuro, o espetáculo rompe o silêncio imposto às mulheres negras por séculos. “Mãe de Santo” revela a força e a importância de se ter um compromisso com a ancestralidade, criando um encontro no tempo entre gerações — bisavós, avós, mães, tias e filhas — e destacando a determinação e o papel da mulher preta, que é ao mesmo tempo, secreta, política e sagrada. Helena Theodoro dedica a peça às suas raízes, com um agradecimento especial aos seus pais, Jurandyr e Lea Theodoro, e aos mestres Didi e Agenor Miranda, que a ensinaram a traçar seu caminho com sabedoria.

A temporada de "Mãe de Santo" começa no dia 19 de dezembro de 2024 e segue até o início de janeiro de 2025, com apresentações às quintas e sextas às 19h, e aos sábados e domingos às 18h. O espetáculo faz parte da programação da ocupação em homenagem à filósofa Helena Theodoro e é o primeiro da trilogia Matriarcas, composta ainda pelos espetáculos "Mãe Baiana" e "Mãe Preta", que estreiam posteriormente em janeiro e fevereiro de 2025. Com capacidade para 120 pessoas e classificação indicativa de 12 anos, o teatro também receberá uma sessão extra de "Mãe de Santo" no dia 26 de janeiro, às 15h.

Serviço
Mãe de Santo
Data: 19 de dezembro 2024 a 5 de janeiro 2025
Local: Teatro CCBB SP e Anexo| Centro Cultural Banco do Brasil 
Endereço: Teatro | Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico – SP
Anexo | Rua da Quitanda, 80 – Centro Histórico - SP
Entrada gratuita
Ingressos: Retirada de ingressos em bb.com.br/cultura e na bilheteria do CCBB
Duração: 50 minutos
Classificação: 12 anos
Capacidade: 120 lugares
Acessibilidade: Teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. 

Entrada acessível CCBB SP: pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e outras pessoas que necessitem da rampa de acesso podem utilizar a porta lateral localizada à esquerda da entrada principal.  

Informações CCBB SP:
Funcionamento: Aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças 
Telefone: (11) 4297-0600 
Estacionamento: o CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h00 às 21h00. 
Van: ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h00 às 21h00. 
Transporte público: o CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista. 
Táxi ou aplicativo: desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).  

.: Fenômeno mundial, "Harry Potter e a Criança Amaldiçoada" chega a São Paulo


Com um histórico impressionante de mais de 11 milhões de ingressos vendidos globalmente e prêmios como nove Laurence Olivier Awards e seis Tony Awards, é um fenômeno internacional. Escrita por Jack Thorne, a peça é uma extensão mágica da história que cativou gerações. Foto: Matthew Murphy


O fenômeno teatral que quebrou recordes está a caminho. Produzido pela recém-criada VME, idealizada por Vinícius Munhoz, o fenômeno internacional "Harry Potter e a Criança Amaldiçoada" está prestes a encantar o público brasileiro, oferecendo uma experiência inédita e mágica para os fãs da saga. A peça entra em cartaz em 2025, com temporada que ocorre pela primeira vez na América Latina. A partir do dia 16 de dezembro, será possível acompanhar as novidades do espetáculo (www.harrypotteraovivo.com.br) e se inscrever para as audições  por meio das redes sociais do espetáculo (@harrypotteraovivo).

Com um histórico impressionante de mais de 11 milhões de ingressos vendidos globalmente e prêmios como nove Laurence Olivier Awards e seis Tony Awards, incluindo o de Melhor Peça, "Harry Potter e a Criança Amaldiçoada" se consagrou como um fenômeno internacional. Escrita por Jack Thorne, a peça é uma extensão mágica da história que cativou gerações. O roteiro explora os desafios de uma nova geração de bruxos e um épico confronto que mistura o passado e o futuro, com efeitos ilusionistas e mágicos  inovadores que vão surpreender o público.

“Trazer Harry Potter e a Criança Amaldiçoada para o Brasil é um marco não apenas para o teatro, mas para o entretenimento como um todo no país. O Brasil é o terceiro maior mercado global da franquia, e os fãs daqui construíram uma conexão única com esse universo mágico que transcende gerações. De livros a jogos e filmes, Harry Potter é um verdadeiro fenômeno cultural ”, afirma Vinícius Munhoz, CEO da VME. Fundada com a missão de elevar o entretenimento ao vivo no país, a VME busca proporcionar experiências inesquecíveis para fãs, marcas e clientes, transformando cada projeto em um marco cultural. 

Dados recentes ressaltam o impacto da franquia Harry Potter no Brasil. Entre janeiro e outubro de 2024, os vídeos relacionados à saga alcançaram impressionantes 1,7 bilhão de visualizações. No mesmo período, foram registradas 1,4 milhão de menções públicas online em português. A reexibição dos filmes no Brasil arrecadou R$ 9,2 milhões em bilheteria. O impacto cultural da saga é tão marcante que, no Brasil, há 92 pessoas registradas com o nome Hermione, segundo levantamento de 2018 do IBGE. O jogo Hogwarts Legacy foi o mais buscado no país em 2023 e o livro Cursed Child vendeu 1,5 milhão de cópias por aqui, com 10,9 mil avaliações na Amazon. “Nosso objetivo é proporcionar uma experiência que vá além do palco, conectando o público com a magia que conhecia antes das telas do cinema, dos jogos e dos livros”, finaliza Vinícius. 


Histórico da peça
"Harry Potter e a Criança Amaldiçoada", a primeira história de Harry Potter a ser apresentada nos palcos e a oitava história da saga, teve sua estreia mundial em 2016, em Londres, e rapidamente se tornou um fenômeno global. Desde então, produções foram criadas em diversas partes do mundo e atualmente estão em cartaz em Londres, Nova York, Hamburgo, Tóquio e uma turnê norte-americana lançada em 2024 que está em Chicago. Reconhecida como a peça nova mais premiada da história do teatro, o espetáculo conquistou 24 prêmios no Reino Unido e 25 nos Estados Unidos, incluindo seis Tony Awards, entre eles o de Melhor Peça.

O impacto histórico inclui recordes no Guinness World Records, como a maior bilheteria semanal de todos os tempos para uma peça na Broadway e o maior sucesso de uma peça no Laurence Olivier Awards, vencendo 9 das 11 categorias. O texto publicado da peça já vendeu cerca de 4 milhões de cópias, tornando-se o roteiro mais vendido desde o início dos registros. Atualmente, as produções em cartaz atraem cerca de 13 mil espectadores semanalmente.

"Harry Potter e a Criança Amaldiçoada" é produzida mundialmente por Sonia Friedman Productions, Colin Callender e Harry Potter Theatrical Productions. Na América Latina será produzida exclusivamente pela VME, com o objetivo de impulsionar o turismo na cidade de São Paulo. 

Sinopse de "Harry Potter e a Criança Amaldiçoada"
É hora de acreditar em magia  novamente. Quando Albus, o teimoso filho de Harry Potter, faz amizade com o filho de seu maior rival, Draco Malfoy, uma jornada incrível começa para todos eles – com o poder de mudar o passado e o futuro para sempre. Prepare-se para uma corrida alucinante através do tempo, feitiços espetaculares e uma batalha épica, tudo trazido à vida com a magia teatral mais impressionante já vista no palco. “Você ficará se perguntando ‘como eles fizeram isso?’ por dias.” (People Magazine)


Sobre a VME  
Idealizada por Vinícius Munhoz, a recém-criada VME nasce da vontade de elevar o entretenimento no Brasil, com conteúdos e projetos que promovam experiências memoráveis para clientes, marcas e fãs. “Nosso propósito é transformar a vida das pessoas por meio da magia do entretenimento ao vivo, criando experiências únicas, de emoção e conexão que enriquecem a experiência humana”, comenta Munhoz – CEO da VME.

Vinicius Munhoz sempre foi apaixonado pelas artes. Produziu sua primeira peça ainda adolescente e, a partir daí, construiu uma carreira meteórica. Responsável pela direção de produção e captação de projetos como "Wicked" (2023 – Teatro Santander), "Evita Open Air" (2022 – Parque Villa-Lobos), "Matilda" (2023/24 – Teatro Claro SP), "Escola do Rock" (2019 – Teatro Santander), entre outros. "Harry Potter e a Criança Amaldiçoada" (2025) coroa a VME com sua primeira produção no Brasil.

A VME reuniu um time de peso com profissionais do entretenimento e do corporativo, caso da produtora Deborah Penafiel (ex-Artium/ Atelier de Cultura), a executiva c-level Thais Naufal (CMO VME / ex-Brasilprev e ex-Mercado Bitcoin), a administradora Daniela Alves (Gerente Financeira VME / ex-T4F), a publicitária Marilia Di Dio (Gerente de Conteúdo VME / ex-T4F/Atelier de Cultura) e o publicitário Renan Bonfim (Gerente de Branding & Growth VME / ex-Weber Shandwick e ex-Mercado Bitcoin).

segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

.: "O Pequeno Dom Quixote" abre o 40ª Festival de Férias do Teatro Uol


"O Pequeno Dom Quixote" é apresentado às segundas-feiras, às 15h00, no Teatro Uol. Elenco: Marina Branco, Raíssa Bueno, Lya Bueno, Murilo Toledo, Renan Souza e Rodrigo Lopes Texto: Gustavo Libanori. Direção: Bruno Ferian Realização: Realização: Mercúrio Cultural. Foto: Noah Souza


O espetáculo "O Pequeno Dom Quixote" abre a programação do 40º Festival de Férias do Teatro Uol, localizado no Shopping Pátio Higienópolis. Entre os dias 4 de janeiro e 2 de fevereiro, serão apresentados sete espetáculos com classificação livre, que se revezam para proporcionar apresentações diferentes a cada dia da semana. Comemorando quatro décadas de sucesso, o festival é uma verdadeira celebração da cultura paulistana. Nesta edição especial, o público de São Paulo será presenteado com uma programação mágica, repleta de diversidade e qualidade, em uma seleção de espetáculos que combinam clássicos atemporais e histórias que transportam as crianças para universos cheios de criatividade e diversão.

“O Pequeno Dom Quixote” narra a história de Quixano, um garoto que viaja com sua mãe, atriz em uma trupe de circo-teatro. Fascinado pelos livros de sua "biblioteca" improvisada e pelas encenações da trupe, ele se imagina como um cavaleiro andante. Ao ser repreendido por sua tia Quixano decide fugir e viver suas próprias aventuras. Ele encontra Sancha, uma menina de rua que se torna sua fiel escudeira. Juntos, enfrentam “dragões” e “exércitos”, reinterpretando o mundo ao seu redor como as clássicas aventuras de "Dom Quixote", escrito originalmente por Miguel de Cervantes.

Dias 6, 13, 20 e 27 de janeiro, segundas-feiras, às 15h00. Classificação: livre. Duração: 60 minutos. Elenco, Marina Branco, Raíssa Bueno, Lya Bueno, Murilo Toledo, Renan Souza e Rodrigo Lopes Texto: Gustavo Libanori. Direção: Bruno Ferian. Realização: Mercúrio Cultural. Outros espetáculos: "O Pequeno Príncipe", terças-feiras, às 15h00; "Por Um Fio", quartas-feiras, às 15h00;  "O Grande Circo Científico", quintas-feiras, às 15h00; "O Mágico de Oz", sextas-feiras, às 15h00; "Os Saltimbancos", sábados e domingos, às 15h00; "A Pequena Sereia", sábados e domingos, às 16h30.

“O PEQUENO PRÍNCIPE”


 




 


Link para fotos de Ronaldo Gutierrez


https://drive.google.com/drive/u/0/folders/19SQsaQellZ_n2FcFlH44-arXZfV0Af-z


 


Sinopse 


Em uma viagem encantadora pelo universo, um piloto que caiu com seu avião no deserto do Saara encontra uma figura curiosa: um Pequeno príncipe vindo de um distante asteroide. Ao longo de sua jornada, o príncipe compartilha histórias sobre os planetas que visitou e os personagens únicos que conheceu, como um rei solitário, um vaidoso e uma raposa sábia. 


 


Elenco: Mariana Faloppa, Lucas Morais e Leandro Mariz. Texto e Direção: Leandro Mariz. Realização: Morada de Cultura


 


Dias 7,14, 21 e 28 de janeiro, terças-feiras, às 15h


Duração: 50 min        


Classificação: Livre – Indicado para maiores de 3 anos


 


“POR UM FIO”


 




Link para fotos


https://drive.google.com/drive/folders/1bk3Kcmt6XI6LWpRkrOTe3Yjea91bg3e4


 


Sinopse


A peça conta a história de duas garotas que se conectam com o mundo de maneiras bem diferentes: Lorena é um sucesso nas redes sociais! Mesmo tendo somente 13 anos, já atingiu a marca de 890 mil seguidores e passa os dias “produzindo conteúdo” para as redes sociais. Já Maria Augusta é uma garota de 14 anos diagnosticada dentro do espectro autista (TEA). Ela ama o mundo das marionetes e sabe tudo sobre elas. Quando os pais das duas resolvem morar juntos, a vida delas se transforma.


 


Elenco:  Amanda Pithon, Kauê Monzillo, Mariana Medeiros, Marô Stagni e Marrie Italiano. Texto e Direção: Pedro Garrafa. Realização: Equipe Flavia Garrafa


 


Dias 8, 15, 22 e 29 de janeiro, quartas-feiras, às 15h


Duração: 65 minutos


Classificação: Livre. Recomendação: 8 anos


 


“O GRANDE CIRCO CIENTÍFICO”


 




Link para fotos


https://drive.google.com/drive/folders/1Rynad8Wu6_KFu7qWePAnYD_8CosKOZTa?usp=drive_link


 


Sinopse


O Grande Circo Científico traz de volta a magia, o encantamento e a nostalgia do circo de antigamente, com 2 cientistas muito malucos e atrapalhados revelando os mais divertidos números do picadeiro de um modo que você nunca viu. Surpreenda-se com os segredos da magia do grande Houdini e a coragem do homem que cospe fogo. A bailarina, a vidente e as habilidades de faquir, também completam o maior espetáculo da terra.  E para o grande final, um gigantesco espirro de elefante.


Elenco: Elenco: Paulo Pequeno, Lucas Morais, Inês Munhoz e Giu Lobo Adaptação de Texto e direção: Realização: laboratório Mad Science


Dias 9, 16, 23 e 30, quintas-feiras, às 15h


Duração: 50 min        


Classificação: Livre – Indicado para maiores de 4 anos


 


“O MÁGICO DE OZ”


 




Link com fotos


https://drive.google.com/drive/folders/1VT3K9UTc0FZs6-00eJihzklf8DYh-_ka?usp=drive_link


Link com imagens em vídeo


https://drive.google.com/drive/folders/1nYtKE5wfeMiPWJM3sHcSBP5dTUPCl-kF


 


Em uma jornada mágica, Dorothy, uma jovem sonhadora, é levada por um ciclone ao encantado mundo de Oz, onde tudo é colorido e diferente. Em busca do caminho de volta para casa, ela segue a estrada de tijolos amarelos e encontra amigos inesquecíveis: o Espantalho, que deseja um cérebro, o Homem de Lata, que almeja um coração, e o Leão Covarde, que precisa de coragem. Juntos, eles enfrentam desafios e aventuras, confrontando seus medos e superando obstáculos, enquanto descobrem que a verdadeira magia está dentro de cada um.


 


Elenco: Nicole Gonzalez, Gabbi Neves, João Prado, Gustavo Gama, Kauan Alves, Danillo Lima, Juliana Nascimento, Angel Silva. Texto: Kaiky Jhonnys e Fernanda de Freitas. Realização: Top1Eventos


Dias: 3,10,17, 24 e 31   


Duração: 60 min        


Classificação: Livre – Indicado para todas as idades


 


“OS SALTIMBANCOS”


 




Link para fotos


https://drive.google.com/drive/u/0/folders/18TiWIFo-Q15ormzLwgwd81Xcj-hStZLM


 


A Companhia Dos Clássicos apresenta uma nova versão de Os Saltimbancos, inspirada em Os Músicos de Bremen, com tradução de Chico Buarque. A peça conta a história de quatro animais explorados por seus patrões – Jumento, Cachorro, Galinha e Gata – que fogem em busca de liberdade e decidem se tornar músicos. No caminho, enfrentam seus antigos patrões e descobrem que a união é fundamental para uma vida melhor. A peça destaca a importância da amizade e do trabalho coletivo para superar desafios, inspirando crianças e adultos a valorizar o poder da comunidade.


 


Elenco: Márcio Godoy, Lucas Godoy, Simone Luiz e Lari Lima. Texto e versões: Chico Buarque. Direção: Bel Nobre. Realização: Companhia Dos Clássicos


 


Dias 4,5,11,12,18,19,23,26 de janeiro e 1º e 2 de fevereiro, sábados e domingo, às 15h


Duração: 60 min        


Classificação: Livre – Indicado para todas as idades


 


“A PEQUENA SEREIA”


 




Link para fotos


https://drive.google.com/drive/u/0/folders/19SQsaQellZ_n2FcFlH44-arXZfV0Af-z


 


Sinopse


O espetáculo infantil “A Pequena Sereia” é uma livre adaptação do conto homônimo de Hans Christian Andersen, que serviu de base para a criação do desenho animado da Disney. A sereia, filha do Rei dos Oceanos, se apaixona por um príncipe que acidentalmente cai no mar. Para conquistar seu amor, a pequena princesa contrariando seu pai, que não quer proximidade com os humanos, se arrisca ao cruzar os limites entre as águas e a terra graças a um pacto com sua tia, uma terrível bruxa das profundezas do reino marinho. Com ajuda de sua irmã Serena e da tartaruga Kulua, ela viverá aventuras entre a terra e o mar.


 


Elenco: Déborah Menos, Renan Souza, Marcella Silveira Heliton Oliveira, Aline Cuoco, Marcelo Cortez Texto: Fábio Brandi Torres. Direção: Isser Korik. Realização: H4 Produções Artísticas.


Dias 4,5,11,12,18,19,23,26 de janeiro e 1º e 2 de fevereiro, sábados e domingos, às 16h30


Duração: 60 min        


Classificação: Livre – Indicado para todas as idades


 


Ingressos: ?


Televendas: (11) / 3823-2423 / 3823-2737 / 3823-2323


Vendas online: www.teatrouol.com.br


 


Horário de funcionamento da bilheteria em janeiro: segundas e terças, das 14h às 16h, quartas, quintas e sextas das 14h às 20h, sábados, das 14h às 22h e domingos, das 14h às 20h; não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube UOL e Clube Folha 50% desconto.


Confira a programação
"O Pequeno Dom Quixote", segundas-feiras, às 15h00; "O Pequeno Príncipe", terças-feiras, às 15h00; "Por Um Fio", quartas-feiras, às 15h00;  "O Grande Circo Científico", quintas-feiras, às 15h00; "O Mágico de Oz", sextas-feiras, às 15h00; "Os Saltimbancos", sábados e domingos, às 15h00; "A Pequena Sereia", sábados e domingos, às 16h30.

Teatro Uol
Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / Telefone: (11) 3823-2323
Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping: consultar valor pelo tel: 4040-2004 / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3661-5896, (11) 99605-3094 / Patrocínio do Teatro UOL: UOL, Folha de S. Paulo, Bain Company, Banco Luso Brasileiro, Germed, Genesys e MetLife.


"O Pequeno Dom Quixote" - Teaser


segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

.: "Visitando o Sr. Green" tem montagem com Elias Andreato e Johnny Massaro


Com direção de Guilherme Piva, o espetáculo estreia 18 de janeiro, no Teatro Renaissance, em São Paulo. Foto: Nana Moraes

Certas histórias são universais. O encontro entre um jovem e um senhor de 86 anos vem conquistando plateias do mundo inteiro pela força do texto, que fala de amizade, respeito às diferenças, velhice, solidão. Fala sobre o ser humano e suas múltiplas camadas com muito bom humor. Assim é a comédia "Visitando o Sr. Green", texto do norte-americano Jeff Baron, que teve estreia mundial em 1996 e, desde então, vem sendo encenada em diversos países, sempre com grande sucesso. No Brasil, Paulo Autran esteve à frente de uma montagem histórica, com direção de Elias Andreato. Vinte cinco anos após essa estreia no Brasil, Elias Andreato se reencontra com o texto, agora assumindo o papel título. Ele estará ao lado de Johnny Massaro, a partir de 18 de janeiro, no Teatro Renaissance, em São Paulo, com direção de Guilherme Piva.

O texto ganha nova tradução de Gustavo Pinheiro, em uma co-produção de Edgard Jordão e Rodrigo Piva. A ficha técnica é repleta de grandes nomes do teatro: cenário - Chris Aizner, figurinos - Karen Brusttolin e trilha original - Liliane Secco, entre outros. No espetáculo, um pequeno acidente de trânsito, que quase resultou num atropelamento, acaba provocando a aproximação entre o Sr Green, um velho e solitário judeu ortodoxo, e Ross, um jovem executivo de 29 anos que, graças ao juiz Kruger, foi acusado de negligência na direção e considerado culpado pela ocorrência. A pena consiste em fazer com que Ross deva prestar serviço comunitário junto à vítima uma vez por semana, pelos próximos seis meses. A ação da peça se passa no velho apartamento do Sr. Green. Tudo parece ter sido adquirido há muito tempo e se mantido intocável desde então. 

A circunstância legal que os uniu involuntariamente, envolve os dois em situações inusitadas, com traços de fino humor e de profunda emoção. Revelando pouco a pouco a personalidade de cada um, suas realizações e suas frustrações acabam por constituir a trama central da peça através da riqueza da narrativa e dos instigantes diálogos de Jeff Baron. Retratam também, magistralmente, os aspectos mais pitorescos da cultura judaica, bem como os encontros e desencontros de dois seres humanos nas grandes cidades.

O que se inicia como uma comédia sobre duas pessoas estranhas que se ressentem de ter que compartilhar o mesmo ambiente, ainda por pouco tempo, transforma-se em um drama envolvente e emocionante à medida que segredos vão sendo revelados e antigas feridas começam a ser abertas.


Serviço
Espetáculo "Visitando o Sr. Green"
Estreia: 18 de janeiro
Local: Teatro Renaissance - Alameda Santos, 2233 - Jardim Paulista / São Paulo
Horários: sábados, às 21h00. Domingo, às 19h00.
Classificação indicativa: 10 anos
Duração: 90 minutos

.: "Mamma Mia!" reúne 130 estudantes do infantil ao ensino médio em SV


Uma superprodução do teatro e do cinema será encenada na próxima semana em São Vicente, no litoral de São Paulo. No elenco, 130 alunos de 2 a 16 anos do colégio Integração. Música, dança e interpretação se unem na apresentação do espetáculo "Mamma Mia!", que será realizada no Rocket Sea Club, na próxima terça-feira, dia 10 de dezembri.

Toda a produção é organizada pelos professores do Integração, que aceitaram o desafio de unir 130 estudantes, da educação infantil ao ensino médio, para a realização do musical. O projeto multidisciplinar foi criado e desenvolvido envolvendo disciplinas curriculares e modalidades extracurriculares artísticas, culturais e esportivas.

“A arte, o teatro e a música são ferramentas inclusivas, permitindo que estudantes de diferentes origens culturais se expressem e se sintam valorizados. Essas atividades podem ajudar a reduzir desigualdades, promovendo a diversidade e a integração social”, explica Israel Diniz, professor de Arte, Teatro e Fotografia.

Os ensaios foram realizados na escola e em diversos pontos da região, como a praia do Gonzaguinha e o Píer do Pescador, em Santos. Mais de 600 pessoas devem prestigiar a apresentação, que tem ingressos vendidos na secretaria da escola por R$ 20,00. Todo o dinheiro arrecadado servirá para cobrir os custos técnicos do espetáculo, que ainda teve o apoio do Sicredi São Vicente.

“A arte é ferramenta fundamental para o florescer e despertar das emoções. Enquanto educadores, nosso papel é valorizar as diferentes culturas e formas de expressão artísticas, mostrando aos nossos alunos que não importa o biotipo, a cor, etnia, raça, todos podem dançar, cantar e interpretar. A arte é palco para todos nós!”, completa Felipe Guttau, professor de História e Roteiro de Cinema.

Para a professora de balé Marcela Cristina da Silveira Roque, dançar é permitir se expressar com o corpo. “É algo libertador, encantador e fantástico. Quem dança sente a música pulsando em cada passo”, explica. “Dançar é mais do que complementar à educação musical, é enriquecer o desenvolvimento pessoal e social dos alunos”, completa Andrieli Samanta Menezes Fernandes, professora de jazz e cheers.

domingo, 8 de dezembro de 2024

.: Musical "Hairspray" deve ser indicado para amigos e inimigos. Saiba o porquê


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. Fotos: João Caldas e Ricardo Brunini 

Um conselho eficaz, que pode servir tanto para amigos quanto para inimigos é: "Vá assistir 'Hairspray'". O espetáculo está nas suas últimas apresentações no Teatro Renault até dia 15 de dezembro - na próxima quinta e sexta-feira, às 20h00, além de sábado e domingos, às 15h00 e às 20h00. As indicações servem para afetos e desafetos porque a esperança em um mundo melhor se renova a cada apresentação de "Hairspray". 

O espetáculo é vibrante, dinâmico, colorido e traz uma mensagem inspiradora para os espectadores, mas vai além disso. Se de boas intenções o mundo está cheio, o musical "Hairspray" também oferece atuações memoráveis em uma sequência de momentos brilhantes em que cada um tem o seu momento de dizer a que veio. Tiago Abravanel, que dirige o espetáculo em conjunto com Tinno Zani e Antonia Prado, além de respeitar todas as temáticas que o espetáculo requer nas entrelinhas, também se destaca pela escolha do elenco. 

Enquanto ator, no entanto, ele demonstra a energia de um artista que está no seu melhor momento. Edna Turnblad, nitidamente, é uma realização pessoal para ele, que desta vez revive o papel que foi de Edson Celulari na lendária montagem anterior, e de John Travolta, nas telas dos cinemas de todo o mundo. 

Para interpretar a personagem, Abravanel fez algo que transcendeu a própria existência e a mágica que ele faz durante todo o musical é impossível de descrever. No vozeirão do artista, há a espinha dorsal de um espetáculo que respira diversidade e diversão em uma mesma toada. Há na garganta de Tiago Abravanel um destilado do tempo que lapida grandes artistas e os credencia para contar histórias cada vez mais desafiadoras. Tiago é dono do tempo nesse espetáculo que toca em temas tão profundos e que consegue ser tão leve quanto a protagonista Tracy Turnblad.

Essa garota fora dos padrões é vivida por Vânia Canto que, no ano passado, era a protagonista substituta do clássico "Funny Girl" - assistimos com ela e publicamos essa crítica. A versatilidade da atriz é tanta que é quase impossível associar uma personagem à outra, embora ambos tenham pontos em comum, como a alegria e a suavidade. O gestual de Vânia é de uma menina cheia de energia e com o carisma do tamanho do mundo. Vânia Canto, nesta temporada, é a estrela mais brilhante dos palcos paulistanos em um papel que extrai tudo o que ela pode entregar, e que não é pouco.

Pâmela Rossini, que interpretou uma Wandinha inesquecível na última montagem do musical "A Família Addams" no Brasil, volta a chamar a atenção. Desta vez na pele de Penny Pingleton, melhor amiga de Tracy, provando que não existe papel pequeno para artistas de tanto calibre feito ela. Como era de se esperar dessa atriz extremamente talentosa, ela transforma uma personagem secundária em uma potência, marcando, mais uma vez, a própria assinatura no teatro musical.

Aplaudida de pé durante a apresentação depois de uma performance emocionante - e que é esperada ao longo do musical - Aline Cunha entrega voz, corpo, alma e coração ao defender a personagem Motormouth Maybelle. É inacreditável o que ela faz no palco, transformando um hino de libertação que se consagrou no teatro e no cinema em uma extensão das dores vividas pelo povo afrodescendente. Parece que a vida e as vivências que ela teve a prepararam para o papel de uma vida inteira. 

Também merecem destaque Ivan Parente, que está irreconhecível como o apresentador Corny Collins, Thales César que, desde a época de "Rua Azusa" (crítica neste link) vem encantando o público, e Liane Maya, irretocável como Velma Von Tuslle, além de Verônica Goeldi,atriz versátil que brilha em todos dos espetáculos que atua, desde a Verônica de "Heathers" (crítica neste link) até a amante de Juan Perón em "Evita Open Air" (crítica neste link). Fica até difícil pensar que esse espetáculo, pensado para antes da pandemia, quase não saiu do papel. Seria um desperdício essa montagem ficar apenas no campo das ideias. Afinal, é um espetáculo que serve tanto para amigos quanto para inimigos. Os amigos sairão felizes. Os inimigos, melhorados.


Musical "Hairspray" se prepara para a despedida dos palcos
Depois de quase três meses em cartaz, recebendo quase 100 mil pessoas, em 100 sessões já realizadas, no lendário Teatro Renault, “Hairspray” entra no último mês de apresentações. A temporada termina no dia 15 de dezembro e ainda há ingressos à venda para conferir o musical idealizado por Tiago Abravanel, Tinno Zani, Antonia Prado e Rafael Villar.

A comédia musical que se passa nos anos 60 conta a história da jovem Tracy (Vânia Canto) que sonha em integrar o elenco de um programa de tv o “ Show do Corny Collins” (Ivan Parente) mas enfrenta desafios por ser uma pessoa gorda. Ao lado de seus amigos Seaweed J. Stubbs (Thales Cesar) e Penny Pingleton (Pâmela Rossini) ela consegue conquistar não só seu lugar na TV como também o coração do galã Link Larkin (Rodrigo Garcia). Tudo isso com o apoio de seus pais Wilbur Turnblad (Lindsay Paulino), Edna Turnblad (Tiago Abravanel) e de Motormouth Maybelle (Aline Cunha) que também luta contra a segregação racial enfrentando as rivais Amber Von Tussle (Verônica Goeldi) e todas as artimanhas de sua mãe e produtora do programa, Velma Von Tussle (Liane Maya).  

O público ainda pode conferir as icônicas músicas do espetáculo como "Good Morning Baltimore", "I Know Where I’ve Been" e "You Can’t Stop the Beat", com a versão brasileira trazida brilhantemente para a atualidade por Victor Mühlethaler. Até agora, "Hairspray" colecionou momentos incríveis no palco e fora dele, abordando questões contemporâneas como racismo, gordofobia, inclusão e amor sem preconceitos, de uma forma divertida e leve. Além disso, é o musical com mais indicações ao Prêmio DID, feito pela imprensa cultural desde 2017, com 12 indicações em 14 categorias.


Ficha técnica
Musical "Hairspray"
Diretores e idealizadores | Antonia Prado, Tiago Abravanel e Tinno Zani
Diretor Musical e idealizador | Rafael Villar
Diretora Musical Associada | Claudia Elizeu
Direção de Casting | Danny Cury
Diretora Assistente | Thais Uessugui
Diretor Coreográfico | Tiago Dias
Versionista | Victor Muhlethaler
Cenógrafo | Rogério Falcão
Figurinos | Bruno Oliveira
Designer de Perucas | Feliciano Sanroman
Designer de Maquiagem | Luciano Paradella
Designer de Som | Paulo Altafim
Designer de Luz | Wagner Antônio
Stage Manager | João Sá
Diretora de Marketing | Roberta Alegretti
Diretora de Produção Executiva | Bia Izar
Diretora de Produção Administrativa | Ligia Abravanel
Programa completo | www.hairspraybrasil.com.br/programa
Instagram | @hairspraybrasil
Patrocinadores: Brasilprev, Karina, Vivo, PwC Brasil, Instituto Yduqs, Estácio e Shell


Serviço
Musical "Hairspray"
Local: Teatro Renault | Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411 – Bela Vista
Temporada: de quinta a domingo
Até dia 15 de dezembro. Quinta e sexta-feira, às 20h00. Sábado e domingos, às 15h00 e 20h00


Preços
Plateia Vip | R$ 175,00 (meia) e R$ 350,00 (inteira)
Plateia Premium | R$ 145,00 (meia) e R$ 290,00 (inteira)
Plateia Gold | R$ 130,00 (meia) e R$ 260,00 (inteira)
Plateia Silver | R$ 130,00 (meia) e R$ 260,00 (inteira)
Camarote Superior | R$ 175,00 (meia) R$ 350,00 (inteira)
Balcão Vip | R$ 19,80 (meia) e R$ 39,60 (inteira)
Balcão Premium | R$ 19,80 (meia) e R$ 39,60 (inteira)


Vendas
Sem taxa de conveniência | Bilheteria do Teatro Renault
Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 12h às 20h. Segundas e Feriados – Fechado.
Com taxa de conveniência | Pela internet: www.ticketsforfun.com.br
Retirada na bilheteria e E-ticket – taxas de conveniência e de entrega
Informações para grupos: grupos@t4f.com.br
Capacidade: 1578 lugares
Duração: 180 minutos
Classificação indicativa: 12 anos
Apresentação | Lei de Incentivo à Cultura e Brasilprev
Patrocínio | Vivo, Karina
Co-patrocínio | PwC Brasil, Instituto Yduqs e Estácio, Shell
Apoio | UOL
Realização | Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução

domingo, 1 de dezembro de 2024

.: Murilo Gun convida o público a refletir sobre a harmonia entre a ordem e caos


Com uma combinação única de humor, autoconhecimento e música ao vivo, o show oferece uma experiência imersiva e transformadora que explora criatividade e inteligência emocional. Os ingressos estão disponíveis online ou na bilheteria do teatro. Foto: @tribezen


Com uma abordagem inovadora que mescla humor, autoconhecimento e música ao vivo, o humorista e palestrante Murilo Gun apresenta seu novo espetáculo, “Fé no Flow”, no Teatro B32, em São Paulo. Dirigido por Márcio Ballas, a montagem oferece uma experiência imersiva que transcende o stand-up tradicional, convidando o público a explorar a relação entre ordem e caos e refletir sobre a busca por uma vida mais alinhada e fluida.

“Fé no Flow” é o resultado de um experimento pessoal que Gun desenvolve há mais de 20 anos, "sem saber", como ele mesmo explica. “Nos últimos anos, venho fazendo isso de forma intencional, buscando entender como podemos viver em harmonia com o fluxo da vida, abraçando tanto a ordem quanto o caos”, comenta. O espetáculo reflete essa jornada e convida o público a fazer o mesmo, em uma reflexão profunda, porém leve, sobre criatividade e autoconhecimento. 

Com uma proposta única que combina teatro, humor, e música ao vivo, Murilo Gun usa metáforas e provocações inteligentes para despertar a consciência do espectador, levando-o a reflexões profundas e sugerindo formas claras de mudar a maneira como encara a vida. O equilíbrio entre diversão e autoconhecimento é a chave da narrativa, reforçando a mensagem de que aceitar tanto a ordem quanto o caos é essencial para viver em harmonia com o fluxo natural das coisas.

Com um cenário visualmente impactante e uma banda ao vivo para complementar a narrativa, “Fé no Flow” une tecnologia e arte em uma produção de alta qualidade, oferecendo uma experiência sensorial envolvente. O espetáculo conta com o patrocínio da Eduzz, além do apoio de Boali, Expert Integrado, Espaço Mabu, Reserva e Sloul. A produção fica a cargo da C.A. Produções.


Sobre Murilo Gun
Murilo Gun é um dos nomes mais respeitados do humor no Brasil, tendo sido pioneiro na internet e no stand-up comedy. Com passagens por grandes palcos, programas de TV e plataformas como o Netflix, Gun decidiu explorar novos horizontes ao estudar futurismo na Singularity University, localizada em um centro de pesquisas da NASA. Desde então, tem se dedicado a explorar temas como criatividade e inteligência emocional, transformando essas reflexões em conteúdo acessível e inspirador.


Serviço

"Fé no Flow"
Local: Teatro B32 – Av. Brg. Faria Lima, 3732 - Itaim Bibi, São Paulo/SP
Datas: 21 de dezembro (sábado), às 19h e às 21h30
Ingressos: A partir de R$ 70,00 (meia entrada) - https://teatrob32.com.br/fe-no-flow/
Vendas: Bilheteria do Teatro B32 e online pelo site oficial teatrob32.byinti.com
Classificação: 10 anos
O artista é representado pela C.A. Produções

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

.: Espetáculo "Corte Seco" Corte Seco faz nova temporada na Embaixada Cultural


Com direção de Claudia Schapira e dramaturgia de Marcelo Oriani, o espetáculo explora a polifonia para discutir os efeitos-causas da violência sexual. Foto: Sergio Silva

Os impactos e consequências do abuso infantil pelo resto da vida de uma criança é o ponto central de "Corte Seco", com texto de Marcelo Oriani e direção de Claudia Schapira, que faz nova temporada na Embaixada Cultural, em São Paulo, de 28 a 30 de novembro. O espetáculo, que teve provocação cênica de Eliana Monteiro, traz no elenco Camila Fernandes, Nanddà Oliveira e Raquel Domingues. O texto foi contemplado pelo Prêmio Carlos Carvalho de Dramaturgia (2022) e ganhou menção honrosa no V Prêmio Ufes de Literatura (2023). E a temporada é realizada com recursos do ProAC 01/23 – Produção de Espetáculos Inéditos.

"Corte Seco" conta a história da cantora Poliana, que, depois de sofrer um acidente de carro, entra em coma e passa a recordar o abuso que sofreu pelo pai aos 7 anos. Nesse estado onírico do inconsciente, o presente, o passado e o futuro da cantora se enredam, enquanto ela passa sua memória a limpo. 

A peça narra essa trama de maneira não-linear, com cenas que acontecem ao mesmo tempo em espaços e tempos distintos. “A dramaturgia proposta por Marcelo é uma cena polifônica, onde diversas personagens falam na cabeça da voz central. Ela é constituída por uma sequência de perguntas e afirmações, além de diferentes situações que sugerem lugares, acontecimentos e estados. E isso inspirou uma cena vertiginosa, um revezamento dessas vozes num jogo de narração, onde as atrizes comandam a ação”, explica Claudia Schapira.

A dramaturgia é toda fragmentada, de modo que o público precisa completar à sua maneira as lacunas que ficaram na história. “Como a questão do abuso ainda não é uma questão resolvida socialmente, não faria sentido, para mim, resolver essa questão ficcionalmente. E essa fragmentação também se dá porque a narrativa utiliza o processo cinematográfico do corte seco – que é usado numa sequência de cenas que podem ou não acontecer ao mesmo tempo, mas em lugares distintos. Isso causa três efeitos: 1) deslocamentos temporais na cronologia da narrativa; 2) aumento de tensão da cena; 3) mudança dos pontos de vista sobre a narrativa”, revela o autor Marcelo Oriani.

Já a encenação tem forte influência do teatro hip-hop. “Venho trabalhando essa estética nos últimos 25 anos. A ‘palavra falada’ comanda a construção da cena a partir do ritmo que a própria palavra suscita criando nuances e camadas de significados. A poesia, o ritmo e a métrica narram. Essa dinâmica materializa, a partir da palavra falada, esses corpos no espaço. A palavra é corpo neste espetáculo. E o principal desafio foi compor as diversas figuras que desfilam ao longo da narrativa e que, pela fragmentação e a velocidade da troca, não daria tempo de construir personagens com precisão. O corpo, assim como o discurso, é fragmentado, lacunar,  mas aterram essas vozes que falam pelo espaço.  Neste espetáculo o gesto é lugar, é situação, é estado, é movimento, é discurso, e, por fim, é também dança”, diz a Schapira. Luaa Gabanini construiu a narrativa corporal com muita assertividade, e assina coreografia  e a direção de movimento,  elemento vital nesta posta em cena.

A ideia é suscitar o debate sobre o efeito-causa do abuso sexual infantil, mergulhando nesse tema-tabu a partir do campo da  estética e da poética para promover um debate sério, honesto e responsável. “Sempre foi uma escolha consciente não dar voz para o abusador. O que vemos em cena são pessoas tentando lidar com o rastro que um abusador deixa na vida de alguém. E também é uma vingança poética: uma maneira de fazer esse silenciamento – que faz com que essa violência se perpetue e favoreça o abusador – se volte contra ele. E pode ser lido também como mais uma camada de denúncia justamente porque o abuso é o único crime onde a vítima se envergonha. Por isso opta pelo silenciamento, quase sempre. Porque há, historicamente, uma responsabilização da vítima. É preciso começar desresponsabilizar as vítimas pelas violências que elas sofrem”, conta o dramaturgo.


Ficha técnica
Espetáculo "Corte Seco"
Direção:Claudia Schapira
Dramaturgia e assistência de direção: Marcelo Oriani
Elenco: Camila Fernandes, Nanddà Oliveira e Raquel Domingues
Live-DJ: Dani Hell
Ppreparação corporal e direção de movimento: Luaa Gabanini
Trilha sonora: Dani Nega
Desenho de luz: Rodrigo Palmieri
Preparação vocal: Sandra X
Cenografia: Juliana Fernandes
Figurinos: Rosângela Ribeiro
Provocação cênica: Eliana Monteiro
Cenotecnia: Victor Akkas e Vinícius Ribela
Assistência figurinos: Neemias Villas Boas
Operação de luz: Rafael Lopes
Operação de som: Marcelo Oriani
Hair Style: Klay Fausto
Intérprete de Libras: Adriane Macarini (Sorriso)
Designer gráfico: Tami Lemos
Assessoria de imprensa: Douglas Picchetti e Helô Cintra (Pombo Correio)
Produção geral: Rodrigo Palmieri e Leandro Ivo (Fulano’s Produções Artísticas)
Assistente de profução: Thauany Mesquita


Serviço
Espetáculo "Corte Seco"
Embaixada Cultural
Endereço: Rua Capitão Sérvio Rodrigues Caldas, 325 - Vila Dom Pedro II (próximo ao metrô Parada Inglesa)
Capacidade: 20 lugares
Apresentações: dias 28, 29 e 30 de novembro, de quinta-feira a sábado, às 19h00 e às 21h00
Duração: 65 minutos
Classificação: 16 anos

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

.: "A Bailarina Fantasma" em cartaz no Espaço 28, no Bom Retiro


Depois de estrear no CCSP, a peça-instalação retorna ao espaço intimista onde foi criada, para quatro únicas apresentações; o espetáculo parte da escultura icônica de Degas para falar do apagamento da visibilidade de uma bailarina clássica negra. Haverá também atividades paralelas, com bate-papos e oficina. Foto: Helton Nóbrega


Depois de uma curta e concorrida temporada no Porão do CCSP - Centro Cultural São Paulo - a peça "A Bailarina Fantasma" volta em cartaz para quatro únicas apresentações - de 21 a 24 de novembro de 2024, quinta a domingo, às 20h00 - no Ateliê do encenador Wagner Antônio, localizado no 1º andar do Espaço 28 (Rua Anhaia, 987 - Bom Retiro), com entrada gratuita. 

A obra cênica parte da polêmica escultura "A Bailarina de 14 Anos", do pintor e escultor francês Edgar Degas (1834-1917), e das memórias da bailarina brasileira Verônica Santos para destacar as violências físicas e simbólicas sofridas pela artista em seu processo de formação em dança, bem como as tentativas de apagamento de sua visibilidade ao longo de sua carreira como bailarina clássica negra. 

A partir de um pensamento curatorial articulado por Fernando Gimenes, idealizador do projeto, foram reunidos profissionais com fortes traços autorais como Dione Carlos na dramaturgia, Wagner Antônio na encenação e criação da instalação, Natália Nery na trilha sonora original executada ao vivo, além de Verônica Santos. O espetáculo revela, em uma ‘peça-instalação’ (conceito e pesquisa de longa data do encenador junto ao Grupo 28 Patas Furiosas), os bastidores do universo da dança clássica e da escultura que virou um marco na história da arte moderna.

“Com a mediação artística-psicanalítica de Rafael Costa no levantamento da minha biografia e de materiais para a composição da nossa dramaturgia, acessei muitas das minhas memórias. Voltamos para a minha infância e avançamos até o momento presente em que me encontro na melhor forma de me expressar”, conta Verônica. 


Degas e suas esculturas
Edgar Degas tinha grande interesse por bailarinas, tema de mais da metade de suas duas mil obras, em que retratava o corpo de balé da Ópera de Paris em palco, ensaios e momentos de descanso. Na ópera, ele conheceu Marie van Goethem, uma estudante de balé de 13 anos, que posou para sua escultura "A Bailarina de 14 Anos", exposta em 1881. A obra, inovadora ao usar cera, cabelo real e tecido, recebeu críticas por parecer estranha e animalesca, mas se tornou icônica, com 28 cópias em bronze em museus renomados como o Museu d'Orsay e o MASP.

Sobre as réplicas, como elas são feitas em bronze, um material que escurece quando exposto à ação do tempo, muitas pessoas pensam que a bailarina retratada era uma jovem negra. O que ao longo dos anos gerou diversos atos de cunho racista sobre a obra, chegando a nomearem como "A Pequena Macaca de 14 Anos", conta Fernando Gimenes, idealizador do projeto.

As experiências de Verônica ecoam na escultura de Degas, onde, segundo Fernando Gimenes, o aparente descanso da bailarina revela, em um olhar mais atento, a tensão e o sofrimento de manter a postura. Este foi um dos temas da exposição "Degas", no Masp em 2020, onde a artista brasileira Sofia Borges criou fotos em grande escala das esculturas, especialmente da "Bailarina de 14 anos". Borges focou na expressão dos olhos e músculos, trocando a delicadeza tradicional por sombras que destacam as tensões sociais e críticas da obra.

Para Verônica, que cresceu em uma família preta e periférica, o balé foi uma oportunidade de educação, mas sua formação no ambiente foi desafiadora. “Passei anos em salas de balé, pois meus pais viam nisso uma chance de sociabilização”, afirma, ressaltando a busca por uma linguagem que represente suas vivências e subjetividade. “Eu aprendi duas técnicas específicas, uma francesa e uma russa, que nada têm a ver com um corpo negro ou tipicamente brasileiro. Depois, fui conhecer o trabalho das norte-americanas, incluindo o sapateado. Mas eu sempre sentia que aqueles ambientes não me queriam”, completa.  

Para Dione Carlos, dramaturga de A Bailarina Fantasma, o espetáculo é um ritual de libertação do corpo. “Queremos mostrar uma mulher renascendo. E como tenho investigado o poder do erotismo, principalmente quando falamos em corpos subalternizados, tenho construído uma espécie de quilombo-erótico-místico nos meus projetos”, explica a dramaturga. Verônica e Dione dialogam e planejam uma vingança, mas contra o colonialismo, contra o sistema, contra o racismo. É um plano de vingança subjetivo e poético, compartilhado com a plateia. 


A encenação - instalação
O público acompanha a cena de forma livre, sem lugares fixos. A intérprete e a equipe técnica guiam os espectadores por um ambiente imersivo, agora no Espaço 28, que oferece uma atmosfera mais intimista que o Porão do CCSP.

A pianista Natália Nery cria a atmosfera sonora no piano elétrico, inspirada no estilo experimental de John Cage. Ela toca composições originais, além de referências clássicas como “O Lago dos Cisnes” e músicas icônicas de Nina Simone, enquanto a voz de Dione ecoa pelo espaço, trazendo a influência das peças radiofônicas ao espetáculo. “Para mim, essa bailarina fantasma também é a memória corporal da primeira diáspora da humanidade, que foi a saída de África. Com esse espetáculo eu gostaria de resgatar essa nossa vocação para a dança”, completa Dione. 

Programação complementar
Para ampliar os assuntos trazidos em "A Bailarina Fantasma", haverá uma programação extra, com bate-papos e oficinas. Após as apresentações dos dias 22 e 23 de novembro, a equipe envolvida no espetáculo promoverá encontros públicos, para expandir referências e pesquisas para pessoas que se interessem pelo tema da interseccionalidade de linguagens artísticas e das artes visuais para criação de obras teatrais inéditas.

Na sexta-feira, dia 22 de novembro, acontece a conversa “Teatro das Matérias”, com a artista plástica, escultora e artista intermídia Laura Vinci, sobre sua pesquisa e obra, recentemente lançada em livro, homônimo, pela editora Nara Roesler. No sábado, dia 23 de novembro, o artista visual Ramo participa do encontro “Ramificar e Vilanizar”, em que trata do conceito de “vilanismo” e de sua obra e pesquisa para a criação da exposição "Ramificar”. Ramo é vilão, artista visual, educador e gestor cultural. 

Nos dias 23 e 24 de novembro, sábado e domingo, das 14h00 às 17h00, acontece a oficina “Por Uma Prática Curatorial Mediadora e Colaborativa em Artes Cênicas”, com Felipe de Assis, artista da cena, Mestre em Artes Cênicas pela UFBA, pesquisador e curador do Centro Cultural Futuros - Arte e Tecnologia (RJ) e do Festival Internacional FIAC BAHIA (BA). As inscrições são gratuitas e os encontros contarão com acessibilidade em Libras – Língua Brasileira de Sinais.


Sinopse de "A Bailarina Fantasma"
A peça-instalação foi criada a partir da icônica e polêmica escultura francesa "A Bailarina de 14 anos", do escultor Edgar Degas, em fricção com os relatos autobiográficos da bailarina brasileira Verônica Santos. Com encenação e instalação cênica de Wagner Antonio e dramaturgia inédita de Dione Carlos, o espetáculo revela um corpo fraturado por violências físicas e simbólicas e também por tentativas de apagamento da visibilidade de uma bailarina clássica negra. A obra propõe uma espacialidade imersiva onde a performer e a dramaturga ritualizam um diálogo íntimo e, diante do público, elaboram um plano de vingança.


Ficha técnica
Espetáculo "A Bailarina Fantasma" | Idealização e Direção de Produção: Fernando Gimenes | Produção: Plataforma – Estúdio de Produção Cultural  | Atuação: Verônica Santos | Dramaturgia: Dione Carlos | Pianista: Natália Nery | Encenação e instalação cênica: Wagner Antônio | Diretora Assistente: Isabel Wolfenson | Mediação Artística-Psicanalítica: Rafael Costa | Equipe técnica performativa: Laysla Loysle, Ijur Sanso, Lucas JP Santos, Camila Refinetti, Denis Kageyama, Guilherme Zomer, Marina Meyer | Acessibilidade: Sina – Acessibilidade e Produção | Designer Gráfico: Murilo Thaveira | Fotos: Helton Nóbrega e Noelia Nájera | Redes Sociais: Jorge Ferreira | Fisioterapeuta: Claudia Carahyba | Professora de balé: Aurea Ferreira | Assistente de Produção: Bruno Ribeiro | Técnico de Gravação em Áudio: Fabrício Zava | Assessoria de Imprensa: Canal Aberto - Márcia Marques, Carol Zeferino e Daniele Valério


Serviço
Espetáculo "A Bailarina Fantasma"
Data: 21 a 24 de novembro de 2024, quinta a domingo, às 20h00.
Local: Espaço 28 - 1º Andar - Rua Anhaia, 987 - Bom Retiro/São Paulo
Ingresso: Gratuito (Reservas a partir do dia 14/11 pelo Instagram  @abailarinafantasmateatro) – Público reduzido.
Duração: 75 minutos.
Classificação: 18 anos.
Acessibilidade: Todas as sessões contarão com acessibilidade em Libras – Língua Brasileira de Sinais.


Encontros públicos e oficina
Local: 1º Andar do Espaço 28 - Rua Anhaia, 987, Bom Retiro, São Paulo, SP. Acessos gratuitos, com reservas a partir do dia 14/11, pelo Instagram @abailarinafantasmateatro – Vagas limitadas.  Haverá tradução de LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais


"Teatro das Matérias", com a artista plástica Laura Vinci.
Data: 22 de novembro de 2024, sexta, depois da sessão
A relação com o teatro, iniciada em 1998 no Teatro Oficina, tornou-se um lugar central de experimentação e exploração de temas já abordados há alguns anos por ela nas artes visuais, ampliando assim, o discurso e a potência de seu trabalho.


"Ramificar e Vilanizar", com o artista visual Ramo.
Data: 23 de novembro de 2024, sábado, depois da sessão
A exposição Ramificar apresenta um artista atento às questões afrofuturistas e quilombistas, consciente dos estigmas que o racismo impõe a corpos negros. “Vilanizar” como contragolpe ao enquadramento dos fantasmas da masculinidade hegemônica que ditam o que ser e aos poucos matam. 


Oficina "Por Uma Prática Curatorial Mediadora e Colaborativa em Artes Cênicas", com Felipe de Assis
Datas: 23 e 24 de novembro de 2024, sábado e domingo, das 14h00 às 17h00.
As noções de mediação e colaboração, oriundas respectivamente da curadoria em artes visuais e das práticas artísticas em artes cênicas, podem contribuir à formulação de uma prática curatorial em artes cênicas. A construção de uma prática curatorial atenta ao pressuposto da emancipação é um exercício de alteridades, deslocamentos constantes entre as posições usualmente estabelecidas pelos envolvidos, para a produção de um contexto tão performativo quanto o teatro com o qual dialoga.

.: "Memorial do Futuro Recente" faz nova temporada no Teatro Cacilda Becker


O espetáculo tem direção de Nelson Baskerville, dramaturgia de Diones Camargo e o ator Thiago Brianti no elenco. O texto retrata uma existência marcada por abandono,  perda, luto e pelos horrores do regime militar. Foto: Jennifer Glass


Um questionamento filosófico sobre o conceito de memória a partir de uma ferida aberta nacional, a ditadura civil-militar brasileira, é o que propõe o solo "Memorial do Futuro Recente", com direção de Nelson Baskerville e atuação de Thiago Brianti. O espetáculo tem nova temporada no Teatro Cacilda Becker, entre 21 e 24 de novembro. 

O texto tem como principal inspiração, de acordo com o dramaturgo Diones Camargo, uma matéria sobre crianças sequestradas pela ditadura militar que foram obrigadas a presenciar seus pais sendo violentamente torturados pelos agentes da repressão. Tais horrores vivenciados em cativeiro causariam nelas traumas psicológicos severos, levando algumas até mesmo ao suicídio, anos depois. 

“Esses relatos de horror e desumanidade que atestam a perversidade do Estado e de todos os envolvidos com a ditadura no Brasil se tornou a faísca para que eu imaginasse a trajetória fictícia desse menino desde seu nascimento - período este que coincidiria com a instauração do regime de exceção no país com o Golpe de 1964 até seu término em 1985, com a redemocratização”, explica o autor.

A peça fala justamente dessa existência marcada por abandono, perda, luto e pelos horrores de uma Ditadura Militar que perseguia, torturava e apagava qualquer traço de humanidade daqueles que insistiam em confrontá-la. Um trajeto doloroso e obscuro, iluminado apenas pelos lampejos de uma voz inconformada que, apesar de tudo, ainda insiste em se lembrar.

“Acreditamos que os culpados pelos crimes tenham de ser punidos pela lei. Mas em paralelo, acho que a cultura e a arte não podem parar de falar da ditadura, suas causas e efeitos. Trabalhar o tema artisticamente é uma das formas de abordar o problema nas consciências individuais, lembrar do que não pode ser esquecido, dar voz às vítimas e aos seus familiares e ainda tocar de maneira subjetiva, como só a arte consegue”, comenta o ator Thiago Brianti, que revela ser este o primeiro monólogo de sua carreira.

Já a encenação, antecipa Nelson Baskerville, é bem fiel à dramaturgia. “Como se trata de um memorial, estamos resgatando a história do personagem através de fotografias, vídeos e áudios originais da ditadura como, por exemplo: a implementação do AI 5. Além disso sua memória também será resgatada através dos desenhos que o personagem teria feito quando criança”, esclarece.

“O Teatro de Arena e o Teatro Oficina foram, até serem proibidos, um grande aliado da reação ao golpe de 64. Acredito que o teatro poderia formar toda uma geração consciente das violências que vivemos”, afirma o diretor.

Sinopse de "Memorial do Futuro Recente"
No corredor das memórias esquecidas, uma criança cujos pais foram torturados, volta já adulto aos porões da ditadura. Seu corpo fora do tempo percorre o trajeto doloroso e obscuro, iluminado apenas pelos lampejos da voz inconformada que, apesar de tudo, insiste em se lembrar. Diante dos olhos fechados dos interlocutores, sua história familiar se confunde com um período sombrio da História do Brasil. Um memorial da existência marcada por abandono, perda, luto e pelos horrores de um regime de exceção. 

Ficha técnica
Espetáculo "Memorial do Futuro Recente"
Idealização: Nelson Baskerville e Thiago Brianti
Dramaturgia: Diones Camargo
Direção: Nelson Baskerville
Diretora Assistente e Colaboração Criativa: Anna Zêpa
Atuação: Thiago Brianti
Cenário: Nelson Baskerville
Ilustrações do Cenário: Nelson Baskerville
Pintura da Lona: Eluzai Goulart - ZUZA
Aderecista Banheira: Ludoviko Bütcher
Figurino: Marichilene Artisevskis
Desenho de Luz: Felipe Tchaça
Direção Musical: Daniel Maia
Direção de Imagem e Vídeomapping: André Grynwask e Pri Argoud [Um Cafofo]
Operação de Som: Gabriel Müller
Operação de Luz: Felipe Tchaça e Paula Selva
Operação de Vídeo: Allyson Lemos
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
Diagramação e Filmagem: João Paulo Melo
Redes Sociais: May Nimmy
Fotos: Jennifer Glass
Direção de Produção: Iza Marie Miceli
Realização: ADAAP - Associação dos Artistas Amigos da Praça


Serviço
Espetáculo "Memorial do Futuro Recente", de Diones Camargo
Direção: Nelson Baskerville
Classificação:  16 anos
Duração: 70 minutos

Teatro Cacilda Becker
Rua Tito, 295 - Lapa / São Paulo
Temporada: 21 a 24 de novembro
De quinta a sábado, às 21h00, e no domingo, às 19h00
Ingressos: gratuito
Capacidade: 198 lugares

domingo, 17 de novembro de 2024

.: "Pequeno Manual Antirracista - A Peça" em curtíssima temporada em São Paulo


Protagonizado pela atriz Luana Xavier, "Pequeno Manual Antirracista" tem texto e direção de Aldri Anunciação, uma adaptação do livro da escritora Djamila Ribeiro. A peça fará uma curtíssima temporada no Teatro Nair Bello nos dias 27, 28 e 29 de novembro. Foto: Caio Lírio

Depois de ser apresentado em quatro cidades com sucesso de público, "Pequeno Manual Antirracista - A Peça” estrelado por Luana Xavier, com texto e direção de Aldri Anunciação, fará somente cinco apresentações no Teatro Nair Bello, dentro do shopping Frei Caneca, nos dias 27, 28 e 29 de novembro. Esta é a primeira adaptação de uma obra de Djamila Ribeiro para o teatro e marca a estreia de Luana Xavier em um monólogo. O projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura e Novelis, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A peça é uma realização da Maré Produções Culturais.

Este monólogo traz à tona questões raciais e a luta contra o racismo estrutural e individual, com uma abordagem poderosa e educativa, o espetáculo tem o potencial de provocar reflexões profundas sobre o racismo e suas estruturas. “Pequeno Manual Antirracista” não é apenas uma obra teatral; é uma ferramenta de transformação social que busca promover a inclusão, a diversidade e a equidade em nossa sociedade. É um projeto cultural de grande relevância e impacto social, capaz de fortalecer debates e conscientização importante sobre a luta contra o racismo.

“Primeiro de tudo sou uma grande fã de Djamila, já tive oportunidade de entrevistá-la junto com Conceição Evaristo (duas escritoras que permeiam minha vida). Quando veio este convite, custei a acreditar que era mesmo verdade. ‘Pequeno Manual Antirracista’ apareceu num momento em que eu precisava retornar ao teatro. Teatro é a minha base, meu desabrochar foi no teatro, é o lugar onde eu realmente me conecto. Podendo fazer ativismo através da minha arte encontrei a ferramenta que eu precisava para existir e para resistir. Acredito que vamos despertar a reflexão nas pessoas, tanto para aquelas que não possuem consciência racial quanto naquelas que já têm consciência racial, mas que não enxergaram ainda por um outro viés. A gente aborda além do antirracismo em questões que envolvem educação, vamos atingir outras pessoas por conta desse nicho que a gente toca”, avalia Luana Xavier.

“Fico muito feliz quando outras linguagens se interessam pelo ‘Pequeno Manual’ porque acho que conseguimos comunicar e tocar as pessoas de outra forma. Acredito que o teatro tenha esse poder da narrativa, de levar as pessoas para uma reflexão em outro lugar que muitas vezes nós, escritores de não ficção, não conseguimos. Eu me sinto bastante segura sabendo que minha obra está com esta equipe de mãos negras, mentes negras", afirma Djamila Ribeiro, que é filósofa e jornalista negra feminista. “Este é meu terceiro livro publicado e até hoje me impressiona o seu alcance - inclusive está sendo estudado em escolas públicas e particulares”.

“O que me estimulou a mergulhar na obra de Djamila Ribeiro, especificamente ‘O Pequeno Manual Antirracista’, transformando essa obra não ficcional numa ficção, foi justamente o componente irônico desse título. Nós precisarmos de um manual para fazer com que as pessoas se relacionem no Brasil é de uma crítica social imensa e é justamente esse componente que tem ‘caldo’ para uma ficção teatral, um espetáculo debochado, dramático, cômico, que faz com que as pessoas pensem o que está sendo realizado. Falando do ponto de vista do diretor, do texto cênico, do que acontece ali no palco, a minha direção foi muito baseada e inspirada nas estéticas do afrofuturismo, assim como um namoro em cima do teatro de deboche, do teatro da ironia, que traz um pouco do humor e de criticidade para tudo isso”, avalia o diretor, Aldri Anunciação.

“Promover iniciativas que gerem reflexão e diálogo sobre equidade e inclusão está no centro do compromisso da Novelis de construir um futuro mais justo e sustentável para todos. Apoiar o ‘Pequeno Manual Antirracista – A Peça’ nos permite contribuir para a transformação social, amplificando vozes que abordam a luta contra o racismo estrutural de forma educativa e impactante. Esse projeto cultural é uma ferramenta importante para fortalecer a diversidade e a inclusão, dentro e fora da nossa empresa”, afirma Eunice Lima, diretora de Comunicação e Relações Governamentais da Novelis América do Sul. Compre o livro "Pequeno Manual Antirracista” neste link.


Sinopse de "Pequeno Manual Antirracista - A Peça”
A professora de ensino médio Bell vê sua aula subitamente interrompida quando uma misteriosa e violenta manifestação irrompe fora da escola. Protegida e confinada na sala de aula, a professora inicia um irônico e animado fórum sobre o racismo brasileiro com sua querida turma. Contudo, o mundo de Bell e dos seus alunos vira de cabeça para baixo quando eles descobrem as verdadeiras causas do protesto que ocorre lá fora.

 

Ficha técnica
"Pequeno Manual Antirracista - A Peça”
Texto e direção: Aldri Anunciação
Elenco: Luana Xavier
Fotos: Caio Lírio
Produção local e assessoria de imprensa: Fabio Camara
Coordenação geral: Maré Produções Culturais


Serviço
"Pequeno Manual Antirracista - A Peça”
Teatro Nair Bello – Shopping Frei Caneca 3º piso (Rua Frei Caneca, 569 – Consolação), 201 lugares. Com acessibilidade para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.
Dias: 27, 28 e 29/11 (quarta 19h e 21h, quinta 21h e sexta 19h e 21h)
Ingressos: R$ 100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia). Cota promocional R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia), limitado a 20% do teatro.
Vendas: Sympla
Informações: 11 3472-2414 e @pequenomanualapeca
Duração: 75 minutos
Classificação: 12 anos

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

.: Espetáculo "Vacamundi" faz temporada gratuita no Teatro Alfredo Mesquita


A peça é uma sátira em formato cartum que retrata o comportamento destrutivo do homem consigo mesmo e com a natureza, ao mostrar parasitas que se propõem a invadir e colonizar uma vaca. Foto: Cacá Diniz


O espetáculo "Vacamundi", do Maracujá Laboratório de Artes inicia, a partir de outubro, sua segunda circulação pelo estado de São Paulo, passando por São Paulo de 7 a 17 de novembro. As apresentações são realizadas graças à Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura e da Secretaria Estadual de Cultura, Economia e Indústria Criativas.

"Vacamundi" é a quarta parceria do grupo com o premiado autor e ilustrador Michele Iacocca. Voltada para o público jovem a partir de 12 anos, a peça é uma sátira em formato cartum que retrata o comportamento destrutivo do homem consigo mesmo e com a natureza, ao mostrar parasitas que se propõem a invadir e colonizar uma vaca. O título do trabalho, é, aliás, segundo o autor, uma espécie de trocadilho com a palavra mapa-múndi, deixando bem claro que os parasitas não estão só na vaca, mas também ocupam todos os recantos do nosso planeta Terra sob outra roupagem. 

Publicado pela primeira vez em 1984, o livro que inspirou a montagem teatral tem como protagonistas diversos parasitas – endos, ectos e etc, que se encontram no processo de colonização de uma vaca. Qualquer semelhança com nossa história humana de exploração da Terra e de seus recursos não é mera coincidência nesse caso... E apesar de seus 40 anos, o livro se mantém bastante atual, explorando diversas situações relacionadas à finitude de nossos recursos naturais e sua utilização de forma descontrolada, tanto que acaba de ser relançado pela editora Faria e Silva, especializada em quadrinhos, sem praticamente nenhuma atualização. 

Tudo começa quando esse bando de parasitas invade uma vaca, iniciando uma grande jornada épica-histórico-cômica de colonização que passa pela invasão da bovina e segue com sua “conquista”, “ocupação” e a divisão dos “territórios” em situações que vão acontecendo de uma forma muito próxima da maneira humana de lidar com a ocupação do planeta Terra. E tudo isso à revelia da vaca que, resignadamente, admite sua condição passiva enquanto vai recebendo seus “colonizadores”.

Para contar essa história, o Maracujá criou um espetáculo cômico-musical, partindo de sua principal característica em seus outros trabalhos – a plasticidade visual – explorando, com sua equipe de cenografia, os traços do cartunista Michele Iacocca na criação de bonecos de manipulação direta e adereços cenográficos, além de incluir no processo de criação outros elementos já pesquisados pelo grupo, como o teatro físico e a música ao vivo. 

Inspirado pelo teatro de revista, o diretor do grupo, Sidnei Caria criou diversas músicas para o espetáculo, que retratam, de forma irônica, aspectos diversos desse processo de colonização, com arranjos instrumentais de Luiã Borges e arranjos vocais de Yasmin Olí. Tudo isso é cantado e tocado ao vivo pelo elenco composto por seis atores – Dani Theller, Érica Ribeiro, Lucas Luciano, Sidnei Caria, Silas Caria e Wesley Salatiel, que apresentam as diversas personagens dessa “saga nada heroica”, como o chefe do bando, os parasitas enamorados, os sugadores e mordedores, entre outros. 

Completando a composição destes parasitas, os figurinos de Luciano Ferrari propõem uma releitura dos personagens desenhados por Michele, trazendo texturas, cores e desenhos que auxiliam na construção da fisicalidade e comicidades propostas pelo diretor e adaptador do texto, Sidnei Caria. 

O espetáculo foi contemplado com o ProAC 01/2021 de montagem e estreou em julho de 2022. E agora, através da Lei Paulo Gustavo do Ministério da Cultura e Secretaria Estadual de Cultura, Economia e Indústria Criativas o projeto Vacamundi realizará 12 apresentações em diferentes cidades paulistas (São Paulo, Campinas, Indaiatuba e Franco da Rocha), todas seguidas de bate papo com a plateia. Além disso, serão realizadas 2 oficinas “Boneco de Restos” em escolas públicas de Campinas e São Paulo. Essas oficinas trabalham a confecção de bonecos a partir de materiais recicláveis, incentivando a sustentabilidade entre o público escolar.

Todas as apresentações serão acessíveis e terão intérprete de LIBRAS. Além disso, haverá audiodescrição em 6 das 8 apresentações realizadas na cidade de São Paulo (sempre às sextas, sábados e domingos), promovendo a acessibilidade do público deficiente visual. Todas essas ações serão gratuitas ao público.


Sinopse de "Vacamundi"
Baseado na obra de Michele Iacocca, o espetáculo "Vacamundi" conta a jornada épica-histórica da conquista e ocupação, por “valentes” parasitas desbravadores, de um “território não-civilizado”: uma vaca. Para contar essa saga, o Maracujá Laboratório de Artes criou um espetáculo cômico-musical que mostra, de forma irônica, os parasitas que ocupam não só a vaca, mas o nosso planeta Terra.

Ficha técnica
Espetáculo "Vacamundi"
Baseado no livro em quadrinhos do autor Michele Iacooca
Adaptação, concepção e direção: Sidnei Caria
Assistente de direção: Lucas Luciano
Elenco: Dani Theller, Érica Ribeiro, Lucas Luciano, Sidnei Caria, Silas Caria e Wesley Salatiel
Direção musical: Sidnei Caria
Trilha sonora e arranjos instrumentais: Luiã Borges
Preparação vocal e arranjos vocais: Yazi
Músicas: Sidnei Caria
Preparação corporal (oficina de Commedia Dell’Arte): Lucas Luciano
Direção de arte e cenografia: Sidnei Caria
Equipe de confecção de cenografia, bonecos e adereços cenográficos: Sidnei Caria, Lucas Luciano, João Caria e Silas Caria
Figurinos e adereços: Luciano Ferrari
Confecção de adereços: Tetê Ribeiro
Confecção do figurino da Vaca: Cidinha André
Coordenação de produção: Vivian Oliveira
Assistência de produção e design gráfico: Camila Ivo
Técnico de som: Edézio Aragão / Fernando Cavalcante
Técnica de luz: Roseli Marttinely
Fotografias: Cacá Diniz e Maracujá Laboratório de Artes
Ilustrações: Michele Iacocca
Intérprete de Libras: Fabiana Magoga
Audiodescritora: Ariane Almeida
Equipamentos para audiodescrição: Jump Tradução Simultânea
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Administração: Laboratório de Artes Produções (Maracujá Laboratório de Artes)
Produção geral: Vivian Oliveira e Maracujá Laboratório de Artes 

Serviço 
Espetáculo "Vacamundi"
Entrada gratuita
Duração: 70 minutos
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 12 anos
De 7 a 17 de novembro, de quinta a sábado, às  21h00, e aos domingos, às 19h00
*Apresentação com intérprete de Libras
**Sessões de sexta a domingo com audiodescrição
Onde: Teatro Alfredo Mesquita - Av. Santos Dumont, 1770 – Santana
Capacidade: 198 lugares

terça-feira, 5 de novembro de 2024

.: "Clara Nunes, a Tal Guerreira" no Teatro Renault a partir de janeiro


"Clara Nunes - A Tal Guerreira" faz nova temporada no Teatro Renault, a partir de 10 de janeiro em 2025. Visto por mais de 32 mil pessoas, o musical dirigido por Jorge Farjalla traz Vanessa da Mata como Clara Nunes. O trabalho está concorrendo ao prêmio DID (Destaque Imprensa Digital) 2024 em sete categorias. Foto: Priscila Prade


Com idealização de Vanessa da Mata, direção de Jorge Farjalla, que também assina o texto ao lado de André Magalhães, o musical “Clara Nunes, a Tal Guerreira” volta em cartaz para mais uma temporada a partir do dia 10 de janeiro, no Teatro Renault. Mais que uma homenagem à cantora Clara Nunes, esta é a primeira peça brasileira - e que não é uma produção original da Broadway - a se apresentar neste espaço considerado pioneiro para o teatro musical nacional. Além disso, o espetáculo está concorrendo ao prêmio DID 2024 (Destaque Imprensa Digital) nas categorias de destaque Musical Brasileiro, Revelação (para Vanessa da Mata), Coreografia (Gabriel Malo), Direção (Jorge Farjalla), Atriz Coadjuvante (Carol Costa), Iluminação (Cesar Pivetti) e Direção Musical (Fernanda Maia).

A realização do espetáculo é possível por meio do patrocínio master da Petrobras e apresentação do Ministério da Cultura, que possuem junto ao musical a característica de celebração à brasilidade. A Petrobras acredita na cultura como força transformadora da sociedade e agente impulsionador do desenvolvimento, algo que vem fazendo de forma contínua, incentivando as mais diversas ações, há mais de 40 anos por meio de seu programa Petrobras Cultural.

Os ingressos podem ser adquiridos na internet e pela bilheteria oficial do Teatro Renault. As apresentações ocorrem às quintas (somente 23 e 30 de janeiro) às 21h00, sextas-feiras, às 21h00; sábados às 17h00 e 21h00 (com exceção do dia 18/01) e domingos às 16h00 e 20h00. A realização é da Palco 7 Produções, de Marco Griesi, Solo Entretenimento, de Daniella Griesi e da Sevenx Produções Artísticas, de Felipe Heráclito Lima.


Sinopse de "Clara Nunes - A Tal Guerreira" 
Um ritual! Reencontro com o sagrado na obra de uma das maiores cantoras do Brasil. Abram alas para "Clara Nunes, a Tal Guerreira", uma viagem onírica pela trajetória da intérprete que escreveu seu nome na história da música popular brasileira através do samba e de sua busca na religiosidade de um povo ecumênico, miscigenado e plural, universalidade das raças dentro de um corpo-partitura, que cultua os santos, reza um canto e canta um ponto.

O palco de um teatro, sua morada, é o ponto de partida na sagração de sua história. Guiada pela amiga e diretora Bibi Ferreira e por seus Orixás, Clara ainda está arraigada no plano físico e precisa entender a transição entre dois mundos, vida após a vida, mistura instigante e curiosa, amálgama de um pensamento terreno. Sua casa no musical é o olimpo dos bambas: um barracão de escola de samba onde as personagens de sua trajetória se destacam em pedaços de carros alegóricos refletidos na realidade de Clara, futuro, presente e memória no barracão da vida desse grande carnaval que aqui chamamos de eternidade.

"Clara Nunes, a Tal Guerreira" é uma grande celebração que, através das canções interpretadas por Clara, glorifica a passagem desse  "ser de luz" pelo plano material e perpetua aquela que foi a primeira profissional feminina a ter status célebre de venda de discos no país, sendo respeitada por tal feito. Desde o continente africano até uma cidade no interior do Brasil, nas Minas Gerais, os povos se fundem para contar e cantar a vida de nossa eterna sabiá.

“É um dos desafios mais importantes e bonitos de toda a minha carreira. Já rodei pelo Brasil me apresentando com minhas turnês nos mais variados teatros, mas interagir com esse mesmo espaço, através de um prisma teatral e interpretar esse ícone brasileiro, é uma imensa responsabilidade”,  comenta Vanessa da Mata.

“Ter construído e dirigido esse espetáculo é um dos maiores orgulhos de minha carreira. Eu, junto de meu parceiro André Magalhães, fizemos uma vasta pesquisa em toda a carreira de Clara Nunes. Sua carreira fonográfica e cênica são, sem dúvida alguma, riquíssimas. Durante esse processo, tivemos a ideia de compor suas letras e músicas geniais de uma forma diferente da tradicional do teatro musical. No espetáculo elas são inseridas de duas maneiras: como momentos solos e únicos, mais tradicionais do gênero teatral, mas também como trechos específicos, compondo diálogos e cenas”, contou Jorge Farjalla. 


Sobre Clara Nunes
Clara Nunes, nome artístico de Clara Francisca Gonçalves Pinheiro, nascida em Paraopeba, Minas Gerais em 12 de agosto de 1942, foi uma cantora e compositora brasileira, considerada uma das maiores e melhores intérpretes do país. Pesquisadora da música popular brasileira, de seus ritmos e de seu folclore, também viajou para muitos países representando a cultura do Brasil. Conhecedora das músicas, danças e das tradições africanas, ela se converteu à umbanda e levou a cultura afro-brasileira para suas canções e vestimentas. Foi uma das cantoras que mais gravaram canções dos compositores da Portela, sua escola de samba do coração. Também foi a primeira cantora brasileira a vender mais de cem mil discos, derrubando um tabu de que “mulheres não vendiam discos”. Ao longo de toda a sua carreira, vendeu quatro milhões e quatrocentos mil discos. Foi considerada pela revista Rolling Stone como a nona maior voz brasileira e, pela mesma revista, quinquagésima primeira maior artista brasileira de todos os tempos.


Sobre Vanessa da Mata
Vanessa da Mata nasceu em 1976 no Mato Grosso. Em 1993 mudou-se para São Paulo. Em 1997 conheceu o cantor e compositor Chico César, com quem passou a compor. Teve canções gravadas por Bethânia e Caetano. Aos 21 anos, concorreu ao Grammy Latino como melhor música. O início efetivo da carreira solo aconteceu em 2002. Após destacadas participações em shows de Milton Nascimento, Maria Bethânia e de Baden Powell, lançou o primeiro álbum de estúdio, “Vanessa da Mata”. Em 2004 lançou “Essa Boneca Tem Manual”, que trouxe o mega hit "Ai ai ai...". Em 2006, “Ai ai ai...” tornou-se a música nacional mais executada nas rádios. “Essa Boneca Tem Manual” rendeu-lhe um Disco de Platina e a conquista do Prêmio Multishow de Melhor Música com "Ai, Ai, Ai".

O terceiro álbum chegou ao mercado em 2007. “Sim” teve a participação do astro americano Ben Harper, com quem dividiu os vocais na canção “Boa Sorte/Good Luck”, sucesso absoluto nas rádios. A artista ganhou o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Pop Contemporâneo Brasileiro com "Sim". Em 2009, lançou o CD/DVD "Multishow ao Vivo Vanessa da Mata". Em 2013, participou do projeto “Viva Tom Jobim”. Estrelou seis shows gratuitos em seis capitais brasileiras (150 mil pessoas em São Paulo e 120 mil no Rio de Janeiro).

Em julho, “Vanessa da Mata canta Tom Jobim” tornou-se seu quinto álbum de estúdio. “Segue o Som” foi o sexto álbum de estúdio, lançado em 2014. Em 2019, aventurou-se como produtora musical em “Quando Deixamos Nossos Beijos na Esquina", sétimo álbum de estúdio. Para celebrar seu sucesso, lançou o projeto “Nossos Beijos Ao Vivo No Circo Voador”, gravado no Rio de Janeiro, em 2020. Em 2022, Ivete Sangalo e Vanessa da Mata juntaram-se em "Tudo Bateu", canção que faz parte do projeto Onda Boa. Encerrou 2022 com o primeiro single de seu próximo álbum, “Vem Doce”. “Vem Doce” trouxe 13 faixas inéditas. O sétimo álbum de inéditas incluiu parcerias com João Gomes, Marcelo Camelo e Ana Carolina. Em setembro de 2023, “Vem Doce” foi indicado ao Latin GRAMMY na categoria Melhor álbum de música popular brasileira.


Sobre Jorge Farjalla
É graduado em Licenciatura em Teatro pela Universidade Federal de Uberlândia – MG. Lecionou na mesma Universidade, Interpretação e Encenação. Criador da Cia. Guerreiro, sua pesquisa em teatro é ligada ao universo de Antonin Artaud, Bertolt Brecht e Constantin Stanislaviski, tendo como ápice suas montagens sobre as obras míticas de Nelson Rodrigues: “Álbum de Família”, “Anjo Negro”, “Senhora dos Afogados”, “Dorotéia” e o recente “O Mistério de Irma Vap”.Em 2007 no Rio de Janeiro, idealizou a Escola de Teatro da sua Cia. e inaugurou em 2010, onde ofereceu oficinas e cursos de Teatro, Cinema e TV. Dirigiu e atuou no projeto sobre a obra de Dante Alighieri: “A Divina Comédia”. Encenou “Dante ́s Inferno” e “Dante ́s Purgatório”.

O primeiro revigorou o Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas em Sta. Tereza, credenciando o teatro do parque no circuito comercial na cidade do Rio. Trouxe, junto com a atriz Itala Nandi, o roteiro do filme de André Faria, “Prata Palomares” para a cena teatral carioca: “Paraíso AGORA! ou Prata Palomares”. Seus últimos trabalhos no teatro foram: “Dorotéia” com Rosamaria Murtinho e Letícia Spiller, “Senhora dos Afogados” com Alexia Dechamps e Rafael Vitti, “Vou Deixar de Ser Alegre, Por Medo de Ficar Triste” com Paula Bulamarqui, “Alice e Gustavo” com Carol Loback e Marcos Nauer e a nova versão do clássico “O Mistério de Irma Vap”com Luis Miranda e Mateus Solano.

Sobre Marco Griesi
Produtor cultural com mais de 17 anos no mercado. Idealizador da Palco 7 Produções, com expertise no ramo cultural com foco em produções, gestão, curadoria, patrocínios e equipamentos culturais. Como diretor de produção realizou diversas produções, dentre elas: “O Mistério de Irma Vap”, com direção de Jorge Farjalla com Luis Miranda e Mateus Solano, “Bárbara!” com Marisa Orth com direção de Bruno Guida, “Brilho Eterno” com Tainá Müller e Reynaldo Gianecchini, ”7 x Pecado – Broadway In Concert”, “Once – Musical” com Lucas Lima e Bruna Guerin, direção de Zé Henrique de Paula e “Kiss Me, Kate! O Beijo da Megera com Miguel Falabella, Alessandra Verney e Fafy Siqueira.

Sobre Daniella Griesi
Há 12 anos dedica-se ao mundo da produção teatral e musical, curadoria e gestão de equipamentos culturais. Ao longo da carreira cultural, envolveu-se em variados segmentos artísticos e organizou exposições memoráveis, como "Shakespeare - Retratos de uma Festa Luminosa", "Teatro por João Caldas" e "Heróis Urbanos de Katia Arantes". Em sua jornada como produtora teatral, participou de projetos inovadores, como "Deus É Um DJ", dirigido por Marcelo Paiva e estrelado por Marcos D’amigo e Guta Ruiz, "Coisa de Louco" e Myrna Sou Eu”, ambos dirigidos por Elias Andreato, com atuação de Nilton Bicudo, dentre outros. Após a pandemia produziu espetáculos que tiveram destaque na mídia e foram sucesso de público.

"Brilho Eterno", espetáculo teatral baseado no aclamado filme "Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças", de Charlie Kaufman. Com direção de Jorge Farjalla, a peça conta com um elenco estrelar, incluindo nomes como Reynaldo Gianecchini e Tainá Müller. “Barbara", com Marisa Orth no papel principal, é um espetáculo teatral livremente inspirado no livro "A Saideira" de Barbara Gancia, com direção de Bruno Guida. “Once”, produzido no início de 2023 é um espetáculo teatral premiado que estreou na Broadway em 2012 e conquistou 8 prêmios Tony Awards, incluindo Melhor Musical e Melhor Roteiro. A versão brasileira inédita, dirigida por José Henrique de Paula, apresenta em destaque Lucas Lima e Bruna Guerin.

Sobre Felipe Heráclito Lima
Especializado na idealização de projetos culturais, diretor da Sevenx Produções Artísticas e da F&F Film Productions, Felipe Heráclito Lima é ator formado pela CAL e publicitário pela PUC-RJ. Começou a produzir em 2011, com o espetáculo "R&J"de Shakespeare – Joe Calarco e, desde então, produziu 12 espetáculos, entre eles "Lá Dentro Tem Coisa” - Adriana Falcão, em 2017, "Dogville” - Lars Von Trier, em 2018, "As Brasas"- Sandor Marái, em 2018, “Fim de Caso” - Graham Greene, em 2019, “Ficções”- Rodrigo Portella, em 2022 e "Kafka e A Boneca Viajante" - Rafael Primot, em 2023.


Ficha técnica
Musical "Clara Nunes, a Tal Guerreira" 
Elenco completo: Vanessa da Mata (Clara Nunes), Carol Costa (Bibi Ferreira em Gota D’Água), André Torquato (Aurino), Vitor Vieira (Poeta), Caio (Adelzon), Renato Caetano (Èsù), Ananza Macedo (Nanã), Leilane Telles (Iansã), Gui Leal (Ogum), Fabio Enriquez (Mané Serrador), Paulo Viel (José/músico), Badu Morais (ensemble /cover Clara Nunes), Marisol Marcondes (ensemble/cover Bibi Ferreira em Gota D’Água), Jessé Scarpellini (ensemble/cover Aurino/Adelzon/Poeta / Músico), Edmundo Vitor (ensemble/cover Èsù/Ogum), Preta Ferreira (ensemble/cover Nanã), Larissa Grajauskas (ensemble/cover Iansã), Flavio Pacato (ensemble), Jade Ito (ensemble), Elix (ensemble), Jesus Jadh (ensemble), Guilherme Gila (ensemble/músico), Silvia Lys (Ensemble/músico), Thiago Brisolla (ensemble/ músico), Daniel Warschauer (ensemble/músico), Abner Paul (músico), Carlos Augusto (músico) e Pedro Macedo (músico).

Equipe criativa completa 
Idealização: Vanessa da Mata
Argumento, direção e encenação: Jorge Farjalla
Texto: André Magalhães e Jorge Farjalla
Direção musical: Fernanda Maia
Direção coreográfica: Gabriel Malo
Cenografia: Marco Lima
Figurino: Luiz Claudio Silva e Jorge Farjalla
Desenho de luz: César Pivetti
Desenho de som: Bruno Pinho
Preparador vocal e ass. dir. musical: Rafa Miranda
Visagismo: Simone Momo
Diretor de arte: Kelson Spalato
Fotografia: Priscila Prade
Diretora residente: Dani Calicchio
Produção: Daniella Griesi e Marco Griesi
Produtor associado: Felipe Heráclito Lima
Apresentação: Ministério da Cultura e Petrobras
Realização: Palco 7 Produções, Solo Entretenimento e Sevenx Produções


Serviço
Musical "Clara Nunes, a Tal Guerreira"  - Temporada 2025
Teatro Renault - Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411 - República, São Paulo - SP
Preços: R$ 21,18 a R$ 300,00
Duração: 120 minutos 
Classificação indicativa: 12 anos
Link de vendas: https://www.ticketsforfun.com.br/ 
Instagram: @t4fmusicais e @claranunesmusical
Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência)
Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411 - República, São Paulo - SP
Horário de funcionamento: terça a domingo das 12h às 20h 

Temporada
De 10 de janeiro a 2 de fevereiro

Apresentações:
Quintas (somente em 23 e 30 de janeiro), às 21h00
Sextas-feiras, às 21h00
Sábados, às 17h00 e 21h00 (exceto dia 18 de janeiro)
Domingos, às 16h00 e 20h00

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