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terça-feira, 13 de agosto de 2024

.: #ResenhaRápida: entrevista exclusiva com Gab Lara, o Evan Hansen brasileiro


Produzido pela Estamos Aqui Produções, de “A Cor Púrpura”, e Touché Entretenimento, de “Beetlejuice”, o espetáculo vencedor de 6 Prêmios Tony chega ao Brasil para, além de entreter, sensibilizar e apoiar a saúde mental dos jovens. Gab Lara é Evan Hansen em "Querido Evan Hansen" | Foto: Carlos Costa

Por Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Colecionando montagens pelo mundo, o fenômeno “Querido Evan Hansen” chegou ao país pela primeira. Todos querem saber quem é Gab Lara, o intérprete do protagonista do espetáculo, que ficou conhecido com a interpretação de Ben Platt no papel-título, e o Resenhando.com foi atrás dele para perguntar o que ninguém teria coragem. No Brasil, o espetáculo tem concepção e direção geral de Tadeu Aguiar. Interpretando o primeiro protagonista da carreira, Gab Lara já participou de "Clube da Esquina - Os Sonhos Não Envelhecem". Produzido pela Estamos Aqui Produções e Touché Entretenimento, "...Evan Hansen" é escrito por Steven Lenson, tem músicas e letras de Benj Pasek e Justin Paul, e está em curta temporada no Teatro Liberdade, em São Paulo, até dia 22 de setembro. Nesta entrevista exclusiva, Gab Lara, o Evan Hansen brasileiro, conta tudo.

#ResenhaRápida com Gab Lara


Nome completo:
Gabriel Lara Resende Wilmer.
Apelido: Gab.
Data de nascimento: 3 de junho de 1996.
Altura: 1m83.
Signo: gêmeos.
Ascendente: capricórnio.
Uma mania: cantarolar.
Religião: católico.
Time: Flamengo.
Amor: é sorte.
Sexo: é escolha.
Mulher bonita: existem várias.
Homem bonito: também.
Família é: acolher e ser acolhido.
Ídolo: um deles, Gilberto Gil.
Inspiração: uma delas, Milton Nascimento.
Arte é: tudo que alguém deseja que seja arte.
Fé: tenho.
Política: tudo é política.
Hobby: colecionar discos de vinil.
Lugar: minha casa.
O que não pode faltar na geladeira: manteiga.
Prato predileto: do momento, tonkatsu.
Sobremesa: bolo mole e quente com sorvete.
Fruta: manga.
Bebida favorita: chá Matte Leão.
Cor favorita: do momento, verde.
Uma peça de teatro: "Querido Evan Hansen".
Um show: Gilberto Gil ao vivo na USP em 1973.
Uma atriz: Adriana Esteves.
Um ator: Othon Bastos.
Uma cantora: Gal Costa.
Um cantor: Tim Bernardes.
Uma escritora: Hilda Hilst.
Um escritor: Valter Hugo Mãe.
Um filme: "De Volta para o Futuro".
Um livro:
"O Elo Partido e Outras Histórias", de Otto Lara Rezende (compre neste link).
Uma música:
"Avarandado", de João Gilberto e Caetano Veloso.
Um disco: "Brasil" (João Gilberto, Caetano, Gil e Bethânia).
Um personagem:
Moritz Stiefel, de "O Despertar da Primavera".
Uma novela: "O Beijo do Vampiro", de Antônio Calmon.
Uma série: "Breaking Bad".
Um programa de TV: "Padrinhos Mágicos" (animação).
Uma saudade: avós e avôs.
Algo que me irrita: muita coisa.
Algo que me deixa feliz: também muita coisa.
Uma lembrança querida: aulas no Teatro O Tablado.
Não abro mão de: cantar.
Um talento oculto: fazer sanduíche de carne assada.
Você tem fome de quê? De viver.
Você tem nojo de quê? De insetinhos principalmente os voadores.
Medo de: Insetinhos nojentos principalmente os voadores.
Se tivesse que ser um bicho, seria: um insetinho voador pra botar medo no pessoal.
Um sonho: sonhei uma vez que eu tava numa cidade inteira feita de toboágua.
O que me tira do sério: sonhos interrompidos.
Democracia é: o sonho da maioria.
Ser homem, hoje, é: entender o que implica ser homem hoje.
O que seria se não fosse ator: louco.
Ser ator é: enlouquecedor.
Cinema em uma palavra: quadro.
Teatro em uma palavra: jogo.
Televisão em uma palavra: trama.
Evan Hansen em uma palavra: você.
Frase favorita: "vamo se falando".
Palavra favorita: peripécia.
Gab Lara por Gab Lara: "vou pensar, vamo se falando".

Ficha técnica
Musical "Querido Evan Hansen"
Elenco: Gab Lara, Vannessa Gerbelli, Mouhamed Harfouch, Flavia Santana, Hugo Bonemer, Thati Lopes, Gui Figueiredo e Tati Christine.
Produzido por Estamos Aqui Produções e Touché Entretenimento
Concepção, tradução e direção original: Tadeu Aguiar
Produção geral: Renata Borges Pimenta e Eduardo Bakr
Direção musical: Liliane Secco
Direção de movimento e Coreografias: Suely Guerra
Cenografia: Natália Lana
Figurinos: Ney Madeira e Dani Vidal
Design de luz: Dani Sanchez
Design de som: Gabriel D’Angelo
Conteúdo e imagens: Agência Control+
Assessoria de imprensa: GPress Comunicação > Grazy Pisacane


Serviço
Musical "Querido Evan Hansen"
Teatro Liberdade - R. São Joaquim, 129, São Paulo - São Paulo
De 2 de agosto a 22 de setembro
Sessões: às sextas-feiras, às 21h00, sábados, às 16h00 e às 20h00, domingos, às 16h00
Valor: R$ 60,00 e R$ 280,00
Vendas: Site Sympla (com taxa de conveniência) | Bilheteria do Teatro
Duração: 2h30min (com intervalo de 15min)
Gênero: Musical
Classificação: 14 anos
*Desconto 35%: Obtenha 35% de desconto no ingresso inteiro ao preencher o formulário durante o processo de compra.
Obs: Para comprar mais de um ingresso nessa modalidade, basta preencher um formulário por ingresso conforme será solicitado. Desconto disponível para todos os públicos.
*Clientes Glesp:  Clientes Glesp tem 25% de desconto nos ingressos inteiros mediante a aplicação do cupom, limitado a 4 ingressos por cupom. Válido para todos os setores.

domingo, 12 de novembro de 2023

.: #ResenhaRápida com Thais Piza: "Democracia dá poder a muitos idiotas"


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Por dentro e por fora... Na vida real, no teatro e em tudo o que se propõe a fazer, Thais Piza é "Uma Linda Mulher". O musical, em cartaz até dia 17 de dezembro no Teatro Santander. O espetáculo repete a trajetória bem-sucedida do filme filme-fenômeno-pop de 1990, ao fazer uma releitura feminista de Cinderela - a diferença é que não há uma mocinha indefesa que precisa ser salva. A personagem é uma garota de programa que é capaz de salvar o próprio mocinho, que no cinema foi Richard Gere e nos palcos brasileiros é Jarbas Homem de Mello.

Nome forte do teatro musical e dos realities voltados a caçar talentos na música, Thais Piza é mais do que carisma e coração ao interpretar Vivian Ward, personagem que alçou Julia Roberts ao estrelato. Para ter credibilidade, papel só poderia ser defendido por uma atriz eloquente. O risco era alto: as comparações com a interpretação clássica do cinema e outro ainda maior, o de ser devorada por uma personagem tão grande. Com experiência de sobra e a entrega de uma atriz em busca do papel de sua vida, Thais Piza brilha com uma personagem capaz de demonstrar ao público toda expressividade, potência vocal e até a vulnerabilidade de uma atriz imensa. Confira a entrevista exclusiva com a atriz, com perguntas que até então ninguém teve coragem de fazer.


#ResenhaRápida com Thais Piza

Nome completo: Thais Castilho Colognesi Piza.
Apelidos: Pizza, Tha, Tata, Tatá, Menem, Priti… depende da pessoa (risos).
Data de nascimento: 1° de agosto.
Altura: 1,68m.
Qualidade: lealdade.
Defeito: preguiça.
Signo: leão.
Ascendente: aquário. 
Uma mania: roer unha.
Religião: algumas (risos).
Time: não tenho… 
Amor: é um livro.. 
Sexo: é esporte..
Mulher bonita: Katherine Heigl.
Homem bonito: Damiano David.
Família é: babado…
Ídolo: não tenho.. mesmo. Tentei pensar em muitos. 
Inspiração: Pink.
Arte é: necessidade. 
Brasil: é lindo.
Fé: tenho.
Deus é: a energia de todas as coisas.
Política é: importante.
Personalidade histórica favorita: Simone de Beauvoir.
Hobby: caminhar com fone de ouvido sem rumo.
Lugar: Christiania …e nunca pensei que me tornaria essa pessoa, mas “praia”.
O que não pode faltar na geladeira: Coca Zero.
Prato predileto: carpaccio de salmão.
Sobremesa: aceito! (risos)
Fruta: melão e melancia.
Bebida favorita: vinho branco e rosé.
Cor favorita: preto.
Medo de: adoecer.
Uma peça de teatro: curta por favor!
Um show: Pink.
Uma atriz: Meryl Streep.
Um ator: Morgan Freeman.
Uma cantora: Kelly Clarkson.
Um cantor: Fred Mercury.
Uma escritora: Jane Austen.
Um escritor: Milan Kundera.
Um filme: "A Bela do Palco" ("Stage Beauty").
Um livro: "A Insustentável Leveza do Ser", de Millan Kundera.
Uma música: "Antagonista".
Um disco: "Endless Summer Vacation" (no momento).
Um personagem: Satine ❤️.
Uma novela: "Avenida Brasil".
Uma série: "Suits" (no momento, risos).
Um programa de TV: "Caldeirão com Mion".
Uma saudade: sempre de viajar.
Algo que me irrita: quem fala muito alto.
Algo que me deixa feliz é: palco.
Uma lembrança querida: "We Will Rock You".
Um arrependimento: é pesado…
Quem levaria para uma ilha deserta? Minha melhor amiga.
Para quê? Oxe, ilha é praia, né? (risos).
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo quem seria e por quê? Mauricio Amaro…
Se pudesse fazer uma pergunta a qualquer pessoa do mundo qual seria e a quem? “Quer patrocinar minha peça?” (risos). A qualquer bilionário.
Não abro mão de: sonhar.
Um talento oculto: nem ideia..
Você tem fome de quê? Justiça.
Você tem nojo de quê? Preconceito.
Se tivesse que ser um bicho, seria: águia.
Um sonho: "Moulin Rouge".
O que me tira do sério: gente chata que fala alto e é preconceituosa.
Democracia é: necessária, mas dá poder a muitos idiotas.
Ser mulher, hoje, é: difícil.
O que seria se não fosse atriz: triste.
Cinema em uma palavra: beleza.
Teatro em uma palavra: amor.
Televisão em uma palavra: serve…
Frase favorita: “Não importa o quanto você bate, mas sim o quanto aguenta apanhar e continuar.”
Palavra favorita: Vamo!
"Uma Linda Mulher" em uma palavra: força!
Vivian Ward em uma palavra: Minha ❤️
Ser Thais Piza é: difícil (risos).
Thais Piza por Thais Piza: "vamo" que no caminho eu te explico!



Serviço
"Uma Linda Mulher - O Musical". 
Até dia 17 de dezembro (conferir no site todas as datas disponíveis). Horários: Quintas-feiras, às 20h. Sextas-feiras, às 20h. Sábados, às 16h e 20h. Domingos, às 16h e 20h. Local: Teatro Santander. Endereço: Shopping JK Iguatemi - Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041. Classificação etária: livre, menores de 12 anos acompanhados dos pais ou responsáveis legais.

Quintas, às 20h | Domingos, às 20h:
Frisa Balcão: R$ 19,80 meia entrada e R$ 39,60 inteira
Balcão B: R$ 19,80 meia entrada e R$ 39,60 inteira
Balcão A: R$ 75,00 meia entrada e R$ 150,00 inteira
Plateia superior: R$ 130,00 meia entrada e R$ 260,00 inteira
Frisa Plateia Superior: R$ 130,00 meia entrada e R$ 260,00 inteira
VIP: R$ 180,00 meia entrada e R$ 360,00 inteira

Sextas, às 20h | Sábados, às 16h e às 20h |Domingo, às 16h:
Frisa Balcão: R$ 19,80 meia entrada e R$ 39,60 inteira
Balcão B: R$ 19,80 meia entrada e R$ 39,60 inteira
Balcão A: R$ 85,00 meia entrada e R$ 170,00 inteira
Plateia superior: R$ 140,00 meia entrada e R$ 280,00 inteira
Frisa Plateia Superior:: R$ 140,00 meia entrada e R$ 280,00 inteira
VIP: R$ 190,00 meia entrada e R$ 380,00 inteira
*Clientes Santander têm 30% de desconto nos ingressos inteiros, limitados a 2 por CPF.

Ingressos
Internet (com taxa de conveniência):
https://www.sympla.com.br/
Bilheteria física (sem taxa de conveniência):

Teatro Santander
Horário de funcionamento: Todos os dias das 12h00 às 18h00. Em dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação. A bilheteria do Teatro Santander possui um totem de autoatendimento para compras de ingressos sem taxa de conveniência 24h por dia. Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041. 

Descontos
50% de desconto | Meia-entrada: obrigatória a apresentação do documento previsto em lei que comprove a condição de beneficiário.

30% de desconto | Cliente Santander - Na compra de ingressos realizada por clientes Santander, limitado a 20% da lotação do teatro. Não cumulativo com meia­-entrada. Limitados a 02 (dois) ingressos por CPF. Esta compra deverá ser realizada com cartões do Banco Santander, para compras on-line somente o cartão de crédito Santander, compras na bilheteria e totem, o pagamento com o desconto poderá ser realizado em débito ou crédito. Verifique em qual setor o desconto está disponível. De acordo com o art. 38, inciso I, da Instrução Normativa nº 1, de 20/03/2017 e com base na Lei Federal nº 8.313 (Lei Rouanet) e Decreto nº 5.761, é proibido comercializar o produto cultural (ingressos) em condições diferentes para clientes Santander, das praticadas ao público em geral.

Venda a grupos: envie um e-mail para grupos-entretenimento@immbr.com 

domingo, 5 de novembro de 2023

.: #ResenhaRápida com Alessandra Maestrini: "Arte é a vida da vida"


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Alessandra Maestrini se intitula nesta entrevista como "uma caixinha de surpresas", mas é muito mais do que isso. Ela é um dos maiores talentos da atualidade. Vê-la em cena, expressando o máximo de suas potencialidades, é ir ao céu e voltar. Como em "O Som e a Sílaba", de Miguel Falabella, posicionada no centro do palco, Alessandra Maestrini entoou uma ópera e fez com que várias pessoas chorassem a cada apresentação. É, sem dúvida, uma das cenas mais memoráveis e impressionantes do teatro brasileiro. Agora em cartaz no Teatro Villa Lobos até 10 de dezembro com o espetáculo "Kafka e a Boneca Viajante", a atriz contribui com a renovação de público ao atrair crianças para o teatro. Nesta entrevista exclusiva, Alessandra Maestrini responde a perguntas insólitas que ninguém nunca teve a coragem de fazer a uma artista desse quilate.  .: Confira a crítica: "O Som e a Sílaba" é o melhor espetáculo que você verá na sua vida,


#ResenhaRápida com Alessandra Maestrini


Nome completo:
Alessandra Maestrini.
Apelidos: Alê, Maestra.
Data de nascimento: 17 de maio de 1977.
Altura: 1,62m.
Qualidade: curiosa.
Defeito: curiosa.
Signo: touro.
Ascendente: leão.
Uma mania: separar as coisas antes de arrumar.
Religião: nenhuma.
Time: nenhum.
Amor: privado.
Sexo: privado.
Mulher bonita: Angela Basset.
Homem bonito: Jason Momoa.
Família é: vínculo.
Ídolo: Barbra Streisand.
Inspiração: sem a devida expiração, é letal.
Arte é: a vida da vida.
Brasil: um mar infinito de joias destroçadas por poucos porcos.
Fé: na colheita. 
Deus é: o espelho de quem o venera.
Política é: pouco estudada neste país.
Personalidade histórica favorita: Leonardo DaVinci.
Hobby: séries de TV.
Lugar: casa.
O que não pode faltar na geladeira: ovos.
Prato predileto: feijoada da minha mãe.
Sobremesa: brownie do Tony Luchesi.
Fruta: mangostim.
Bebida favorita: mescal.
Cor favorita: lilás.
Medo de: contar os medos.
Uma peça de teatro: "Mary Stuart", de Denise Stoklos.
Um show: "Timeless", de Barbra Streisand.
Uma atriz: Marília Pêra. 
Um ator: Robin Williams.
Uma cantora: Whitney Huston.
Um cantor: Mumuzinho.
Uma escritora: Clarice Lispector.
Um escritor: Fernando Pessoa.
Um filme: "Wakanda Forever".
Um livro: "Casta", de Isabel Wilkerson.
Uma música: "Eu, Caçador de Mim", de Milton Nascimento.
Um disco: "Elis & Tom".
Um personagem: Yentl.
Uma novela: "Tieta" (de Aguinaldo Silva, baseado no romance de Jorge Amado).
Uma série: "The Morning Show".
Um programa de TV: "Que História É Essa, Porchat?".
Uma saudade: Marília Pêra.
Algo que me irrita: o culto à ignorância.
Algo que me deixa feliz é: gente feliz com a felicidade alheia.
Uma lembrança querida: papai confirmando que eu havia conseguido voar por alguns segundos, depois de pegar bastante impulso correndo.
Um arrependimento: ter pedido o impeachment da Dilma.
Quem levaria para uma ilha deserta? Prefiro não comentar...
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo quem seria e por quê? Sérgio Vieira de Mello, pra ver trazer paz entre israelenses e palestinos.
Se pudesse fazer uma pergunta a qualquer pessoa do mundo qual seria e a quem? Ao 1% de gente mais rica do mundo: topam sanar todos os problemas básicos da humanidade (alimento, escolaridade, moradia, saneamento básico) se isso reverter de algum modo positivo para você que não somente a alegria do feito? 
Não abro mão de: curiosidade.
Um talento oculto: verter letras e poesias do Português para o Inglês. Sou, talvez, a maior versionista de Chico Buarque para o inglês.
Você tem fome de quê? Gerar alegria.
Você tem nojo de quê? Bolsonazismo
Se tivesse que ser um bicho, seria: panda ruivo.
Um sonho: ser dirigida por Barbra Streisand.
O que me tira do sério: gente traiçoeira.
Democracia é: escolher consciente.
Ser mulher, hoje, é: ter de lutar para mantermos direitos já conquistados, enquanto segue a batalha por reconhecimento igualitário.
O que seria se não fosse atriz: triste.
Cinema em uma palavra: beijo.
Teatro em uma palavra: transa.
Televisão em uma palavra: selinho.
Frase favorita: "A palavra mais importante da língua portuguesa só tem uma letra: É." (Clarice Lispector).
Palavra favorita: amor.
Ser Alessandra Maestrini é: dinâmico.
Alessandra Maestrini por Alessandra Maestrini: uma caixinha de surpresas...


A carreira de Alessandra Maestrini em...

Musicais

1997/98 - “As Malvadas”
Möeller & Botelho
Role: Laura Gun

1998/99 - “O Abre Alas”
Möeller & Botelho
Role: Chiquinha Gonzaga

1999 - “Aí vem o Dilúvio”
Black & Red
Role: Clementina

1999/2000 - “Rent”
Black & Red/T4F
Role: Maureen

2001/2002 - “Les Misérables”
T4F
Role: Fantine

2003/2004 - “Ópera do Malandro”
Möeller & Botelho
Role: Lúcia

2006/2007 - “Ópera do Malandro
em Concerto”
Möeller & Botelho

2007/2008 - “7 – O Musical”
Möeller & Botelho
Role: Amélia (lead)

2011 - “New York, New York”
Maestro Produções
Role: Francine Evans (lead)

20013 - “New York, New York”
(national tour)
Role: Francine Evans (lead)

2017 - até agora - “O Som e a Sílaba”
Maestrini Produções
Role: Sarah (lead)


Peças teatrais

2002 - “Mamãe Não Pode Saber”
written and directed by João Falcão
Roles: Mamãe and Dona Glória

2004 - “A Respectable Wedding”
by Bertold Becht
Directed by João Fonseca
Role: The Bride (lead)

2006 - “Utopia”
directed by Moacir Chaves
Role: herself

2009 - “Doce Deleite”
directed by Marília Pêra
Role: lead

2013 - “A Partilha”
written and directed by Miguel Falabella
Role: Laura


TV

1999 - “Chiquinha Gonzaga”
TV Globo
guest appearance

2004 - “A Diarista”
TV Globo
guest appearance

2004 - “Sitcom.br”
TV Globo
guest appearance

2005 - “A Lua me Disse”
TV Globo
guest appearance

2005 - “Toma Lá Dá Cá”
TV Globo
(pilot) written by Miguel Falabella
Role: Bozena

2006 - “A Diarista”
TV Globo
Marli

2007 - “Amazônia, de Galvez a Chico Mendes”
TV Globo
written by Glória Perez
Role: Soledad

2007 - “Sob Nova Direção”
TV Globo
guest appearance

2007/2009 - “Toma Lá Dá Cá”
TV Globo
written by Miguel Falabella
Role: Bozena

2010 - “Tempos Modernos”
TV Globo
Role: Ditta Kusnestkov

2011 - “Batendo Ponto”
TV Globo
Role: Sofia

2012 - “Guerra dos Sexos”
TV Globo
Role: Alessandra do Lago

2013 - “Pé na Cova”
TV Globo
Role: Hérnia

2013 - “Correio Feminino”
TV Globo
directed by Luiz Fernando Carvalho

2014 - “As Canalhas”
GNT
Role: Margô (lead)

2014 - “Sexo e as Negas”
TV Globo
Role: Gaudéria (antagonist)

2015 - “Mister Brau”
TV Globo
Role: Priscila

2016 - “Tempero Secreto”
GNT
Role: Cecília (lead)

2016 - “A cara do Pai”
TV Globo
Role: Síliva

2018 - “Show dos Famosos”
TV Globo
special guests game of Domingão do Faustão

2019 - “Samantha!”
NetFlix
Role: Carmem

2019 - “Eu, a Vó e a Boi”
GloboPlay
written by Miguel Falabella
Role: Seu Rocha

2020 - “Os Roni”
Multishow
Role: Quitéria


Filmes
2006 - “Fica comigo esta noite”
a film by João Falcão
Role: Sensitiva

2007 - “O Labirinto”
(short) a film by Gleyson Spadetti
Role: Laura (lead)

2008 - “Polaróides Urbanas”
a film by Miguel Falabella
Role: Ismênia

2009 - “Primeiro Ato”
(short) a film by Pitrez
Role: lead

2009 - “Através da Tela”
(short)

2014 - “A primeira missa” a film by Ana Carolina
Role: Sônia, “the native Brazilian” 

2017 - “Duas de Mim”
directed by Cininha de Paula
Role: Valentina (antagonist)


Música
2010 - “Com você, pela vida”
for the Cancer Foundation
Directed by Fred Mayrink

2010 - recording of “True Colors”
for the "Ti Ti Ti" soundtrack

2011 - Concert “Com você, pela vida”
for the Cancer Foundation

2012 - release of the album “Drama ‘N Jazz”

2012 - “Drama ‘N Jazz” national tour

2014 - até agora - “Yentl em Concerto”
Maestrini Produções

2015 - London concert – RUcomingout

2016 - release of the CD and DVD “Yentl em Concerto”
Maestrini Produções


Premiações
1997 - “As Malvadas”
Sharp Award
Best Musical

2002 - “Mamãe Não Pode Saber”
Sharp Award
nominated for best actress

2004 - “A Respectable Wedding”
Sharp Award
nominated for best actress

2007 - “7 – O Musical”
winner of the Sharp Award in seven categories

2007 - “Toma Lá Dá Cá”
(Bozena) – nominated for best new
actress in TV at the Prêmio Extra

2008 - “Toma Lá Dá Cá”
(Bozena) – winner Prêmio Qualidade
Brasil best actress in TV comedy

2009 - “Toma Lá Dá Cá”
(Bozena) – nominated for Prêmio
Contigo! As best actress in TV comedy

2012 - “New York New York”
Winner best actress at Prêmio
Mulher em Destaque Opaque

2015- “A Primeira Missa”
nominated for best actress
at the Prêmio SESI

2017 - “Yentl em Concerto”
winner for best foreing language
album at the Prêmio da Música
Brasileira, most prestigious music award in Brazil)

2018 - “O Som e a Sílaba
one of the most celebrated musicals of the last three years in Brazil, with many nominations and awards, including best original play, best director, and best actress


2013 - 2022 - Master of Cerimony of the Prêmio Bibi Ferreira
(the most prestigious award in musical theatre in Brazil)


"Kafka e a Boneca Viajante"
Referência obrigatória na literatura mundial do século XX, o escritor Franz Kafka (1883-1924) teria vivido, já no fim da vida, uma história curiosa. Ao caminhar por uma praça perto de sua casa, encontrou uma menina que chorava por ter perdido sua boneca. Sensibilizado pelo sofrimento da criança, ele passou a escrever cartas à menina como se fossem enviadas pela boneca, em que descrevia suas incríveis aventuras pelo mundo.

A bela e intrigante história já foi contada em livros, contos e peças, mas até hoje não há provas de que realmente tenha acontecido – as cartas jamais foram encontradas, tampouco a dona da boneca. Com dramaturgia de Rafael Primot, direção de João Fonseca e direção musical de Tony Lucchesi, o espetáculo "Kafka e a Boneca Viajante" é inspirado em uma dessas versões – o livro homônimo do escritor catalão Jordi Sierra i Fabra. O espetáculo chega no Teatro Villa Lobos, onde fica em cartaz até 10 de dezembro. 


Serviço
Espetáculo musical “Kafka e a Boneca Viajante”. Espetáculo musical “Kafka e a Boneca Viajante”. Teatro Villa Lobos (720 lugares). Shopping Villa Lobos - 4º andar. Av. Dra. Ruth Cardoso, 4777 - Pinheiros. Classificação: livre. Duração: 80 minutos. De 20 de outubro até 10 de dezembro. Sextas-feiras, às 21h. Sábados, às 20h. Domingos, às 18h. Plateia central: R$ 150,00. Plateia lateral: R$ 130,00. Plateia: R$ 110,00. Plateia alta: R$ 100,00. Balcão: R$ 40,00. Vendas on-linehttps://site.bileto.sympla.com.br/teatrovillalobos. Presencial: totem de vendas no primeiro andar, próximo ao restaurante América, no Shopping Villa Lobos. Bilheteria do Teatro Villa Lobos: nos dias dos espetáculos, três horas antes do horário até o início da apresentação.

domingo, 10 de setembro de 2023

.: #ResenhaRápida com Alexandre Lino, ator: "Ser homem, hoje, é reinventar-se"



Por Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Alexandre Lino é um artista completo, mas, acima de tudo, alguém cuja alma transcende o ofício da arte. Extremamente humilde e afetuoso com o público que o consagrou, ele brilha nas salas de cinema do Brasil e no teatro com a comédia "O Porteiro". O carismático personagem Waldisney é nordestino e, assim como ele, revela muitas facetas, como as que ele revela nesta entrevista exclusiva repleta de questões que nunca foram feitas para ele, enquanto homem e artista... até agora!

#ResenhaRápida com Alexandre Lino

Nome completo: Alexandre Lino.
Apelido: Lino.
Data de nascimento: 7 de julho de 1974.
Altura: 1m74.
Qualidade: determinado. 
Defeito: teimosia.
Signo: câncer ♋.
Ascendente: não sei. 
Uma mania: de organização. 
Religião: cristão.
Time: Fluminense. 
Amor: vital.
Sexo: importante.
Mulher bonita: Aline Campos.
Homem bonito: Bruno Cabrerizo.
Família é: tudo.
Ídolos: o povo nordestino.
Inspiração: minha mãe.
Arte é: essencial para a vida.
Brasil: imortal.
Fé: força.
Deus é: minha fortaleza.
Política é: o que fazemos todos os dias.
Personalidade histórica favorita: Nelson Mandela.
Hobby: ir ao teatro e ao cinema.
Lugar: Florença.
O que não pode faltar na geladeira: queijos e sucos.
Prato predileto: risoto e massas.
Sobremesa: Panacota.
Fruta: manga.
Bebida favorita: suco de cajá.
Cor favorita: azul.
Medo de: ficar sozinho.
Uma peça de teatro: "Mutações".
Um show: Coldplay, Titãs e Marisa Monte.
Um ator: Tony Ramos.
Uma atriz: Suely Franco.
Um cantor: Nando Reis.
Uma cantora: Marisa Monte.
Um escritor: Luiz Ruffato.
Uma escritora: Conceição Evaristo.
Um filme: "Um Só Pecado".
Um livro: "Eles Eram Muitos Cavalos", deLuiz Ruffato. 
Uma música: "Diariamente", cantada por Marisa Monte.
Um disco: todos da Marisa Monte.
Um personagem: "O Apóstolo" (Robert Duval).
Uma novela: "Amor Sem Igual".
Uma série: "Bom Dia, Verônica".
Um programa de TV: "Lady Night".
Uma saudade: de Gravatá na minha infância.
Algo que me irrita: acordar muito cedo.
Algo que me deixa feliz é: estar entre amigos.
Uma lembrança querida: "Patativa do Assaré, a Peça".
Um arrependimento: vários, mas sem traumas.
Quem levaria para uma ilha deserta? Meus pais. Pra seguirmos a vida.
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo, quem seria? Meu irmão Alexandre.
Se pudesse fazer uma pergunta a qualquer pessoa do mundo, a quem seria? Perguntaria ao Robert Duvall: "Quer ser meu amigo?". Daí, com amizade   estabelecida, eu iria perguntar um milhão de coisas sobre a profissão e ele me responderia de forma espontânea. 
Não abro mão de: fazer nada quando quero. 
Um talento oculto: fazer massa a moda italiana.
Você tem fome de quê? Arte.
Você tem nojo de quê? Pisar em barata.
Se tivesse que ser um bicho, seria: cachorro.
Um sonho: fazer mais cinema.
Cinema em uma palavra: mágico.
Teatro em uma palavra: instante.
Televisão em uma palavra: ação.
O que seria se não fosse ator: professor.
Ser ator é: viver o outro como se fosse você.
O que me tira do sério: mentira.
Democracia é: respeito ao outro.
Ser homem, hoje, é: reinventar-se.
"O Porteiro" em uma palavra: Waldisney.
Palavra favorita: paz ☮️.
Alexandre Lino por Alexandre Lino: nordestino que não foge a luta. 

Sobre o artista
Alexandre Lino é ator, produtor e diretor. Natural de Gravatá, agreste Pernambucano. É Bacharel em Cinema pela UNESA, com especialização e Mestrando em Artes Cênicas pela UNIRIO. Um dos nomes mais profícuos na cena artística carioca. Iniciou sua carreira profissional nos anos 2000 no extinto Teatro Glória sob a gestão de Antônio Abujamra na Resistência Cia de Teatro.

Na televisão foi ator, produtor e diretor de arte da Rede Record de Televisão entre 2007 e 2013 e atuou em "Amor Sem Igual" (2020) e "Gênesis" (2021). Contratado da Rede Globo fez as novelas "Totalmente Demais", "Malhação - Vidas Brasileiras" e o seriado "A Cara do Pai". Recentemente esteve em participação especial na emissora nas novelas "Um Lugar ao Sol" (Anchieta), "Além da Ilusão" (Antenor) e "Amor Perfeito" (Péricles).

No Teatro em 2012, por sua atuação em "Domésticas" foi indicado ao Prêmio Ítalo Rossi na quarta edição da FITA. É protagonista do aclamado documentário cênico "O Pastor", que figurou no ranking das melhores peças da revista Veja Rio, recebeu a chancela O Globo Indica e foi indicado ao prêmio Botequim Cultural, na categoria Melhor Ator. Também esteve na lista dos Destaques do Teatro Carioca de 2013, do crítico Daniel Schenker. O espetáculo foi adaptado para o cinema e será filmado em 2024. Em 2015, idealizou o projeto transmidiático (peça, livro e filme) e atuou em "Nordestinos", que venceu por sua defesa o pitching do Tempo Festival do mesmo ano.

Em 2016 estreou seu primeiro solo, "Lady Christiny", a partir de seu premiado documentário homônimo. O espetáculo recebeu as melhores críticas e figurou no ranking das melhores peças da revista Veja Rio. Em 2017 estreia "O Porteiro", a peça, que fez enorme sucesso de crítica e público. Recebeu indicação, por sua atuação, ao Prêmio do Humor (idealizado por Fábio Porchat) e venceu os Prêmios FITA e de Reconhecimento Popular de 2019. A peça já foi apresentada em mais de 40 cidades, 7 Estados e mais o Distrito Federal e ultrapassou a marca de 100 mil espectadores.

Entre 2017 e 2023 atuou em diversos espetáculos. "Esses Fantasmas", "O Cego e o Louco", "O Marido de Daniel" (indicado como melhor ator pelo Prêmio Cenym), "D.P.A (Detetives do Prédio Azul)", "Cinco Crônicas" e "O Substituto" que lhe recebeu crítica arrebatadora do jornal O Estado de São Paulo por Rodrigo Fonseca e figurou na lista das melhores atuações de 2019 pela mesma publicação. Atualmente segue em turnê pelo Brasil com as peças "O Porteiro" e "O Cego e o Louco". Em breve protagonizará uma nova montagem de "A Mulher Sem Pecado", de Nelson Rodrigues.

Estreou como diretor de teatro com a peça “Volúpia da Cegueira” com grande repercussão. A peça mistura atores cegos e videntes e convida o espectador a mergulhar no universo da cegueira e da sexualidade. Idealizou e trouxe à cena o musical "Chica da Silva", que foi indicado a diversos prêmios e se destacou entre as produções mais comentadas do ano de 2016. No Teatro dirigiu também: "Eles Eram Muitos Cavalos", de Luiz Ruffato, "Cafona Sim, e Daí", de Sérgio Britto, "O Lago dos Cisnes" e "As Aventuras de Pinóquio", de Daniel Porto. "Pinóquio" segue em cartaz em São Paulo.

Dirigiu o documentário "Lady Christiny", que ganhou diversos prêmios em festivais de cinema no Brasil e participou de festivais internacionais. Dirigiu também os curtas-metragens "Ensaio Chopin", "Amor Puro e Simples", "Brejo das Borboletas", "Nordestinos" e o clipe musical "Tempo do Tempo". Seu primeiro longa documentário "Saudades Eternas" foi um dos representantes brasileiros no 7º Festival Internacional de Luanda. Realizou a mostra "Cacá Diegues – Cineasta do Brasil", na Caixa Cultural Rio de Janeiro, SP e DF, em homenagem aos 50 anos de carreira do cineasta. Na pandemia, idealizou e dirigiu o projeto "Filmes Curtíssimos" e teve o curta "Um Filme Sobre a Dúvida" selecionado para o projeto #QuarentenaProjetada do IMS (Instituto Moreira Salles) e Mídia Ninja e foi exibido em edifícios de 10 capitais brasileiras.

No cinema, fez "Tô Ryca", "Os Espetaculares"," Tudo Acaba em Festa", "Dispersão", "Brasilha", "Apaixonados" e "Alemão 2". Por sua atuação no curta "Felicidade" foi indicado como melhor ator no Festival de Cinema Independente de Santa Maria (RS) em 2021. Filmou no início de 2019 a série "Cinema Café", ainda inédito no streaming, onde interpretou Carlitos em toda temporada. Em 2024, irá dirigir o longa documentário "Banabuiú: Grande Sertão Teatro" e atuará em mais dois filmes.

Criou o curso e palestra "O Artista Empreendedor", onde ministra aulas em universidades do Rio e oferece workshops pelo Brasil. Com este curso, inaugurou junto com Roberto Bomtempo e Bosco Brasil a Escola de Artes de Campos dos Goytacazes. O método será lançado em livro no segundo semestre de 2024.

domingo, 3 de setembro de 2023

.: #ResenhaRápida: Litta Mogoff, atriz: "Tenho nojo de gente careta"


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Prestes a estrear o espetáculo "Aviso Prévio", que na primeira montagem  foi encenado por Nicette Bruno e Paulo Goulart, a atriz Litta Mogoff tem um quê de revolucionária no melhor sentido que essa palavra possa ter.  A partir do dia 13 de setembro, no Teatro Contêiner, ela passa a dividir até dia 5 de outubro o palco com o ator Lisandro Di Prospero, como parte de um casal onírico que se desdobra em vários outros. Corajosa, ensolarada e ruiva, esta destemida artista respondeu as perguntas que lhe foram direcionadas sem medo de julgamentos. Esta entrevista marca o retorno da coluna #ResenhaRápida, agora aos domingos, no Resenhando.com.


Nome completo:
Litta Mogoff.
Apelido: Litta.
Data de nascimento: 19 de agosto de 1985.
Altura: 1,66m.
Qualidade: leal.
Defeito: perfeccionista (risos)... Brincadeira... Meu defeito é a procrastinação.
Signo: leão.
Ascendente: escorpião.
Uma mania: tomar café preto depois do almoço.
Religião: católica com mil e um sincretismos.
Time: Palmeiras.
Amor: cachorros.
Sexo: delícia compartilhada com quem se gosta.
Mulher bonita: Paola Oliveira.
Homem bonito: Cauã Reymond.
Família é: base, fortaleza.
Ídolo: Glenn Close.
Inspiração: minha mãe, Marly Moura.
Arte é: o respiro e a alma.
Brasil: um país belo e forte com um povo guerreiro e inspirador.
Fé: Deus e Nossa Senhora.
Deus é: bondoso e está em tudo lugar.
Política é: necessária.
Personalidade histórica favorita: Margarida Maria Alves.
Hobby: pintura.
Lugar: minha casa.
O que não pode faltar na geladeira: manteiga.
Prato predileto: cuscuz.
Sobremesa: creme brûlée.
Fruta: caqui.
Bebida favorita: vinho rosé.
Cor favorita: laranja.
Medo de: injustiça.
Uma peça de teatro: "Aviso Prévio".
Um ator: Raul Cortez.
Uma atriz: Maria Alice Vergueiro e Fernanda Montenegro.
Um cantor: Criolo.
Uma cantora: Rita Lee.
Um escritor: Pedro Bandeira.
Uma escritora: Sylvia Plath.
Um filme: "Entre Mulheres", dirigido por Sarah Polley, Confira a crítica do filme neste link.
Um livro: "A Redoma de Vidro", de Sylvia Plath.
Uma música: "Nada Como Um Dia Após O Outro Dia" - Racionais.
Um disco: "Sobre Viver", de Criolo.
Um personagem: V, de "V de Vingança".
Uma novela: "Rainha da Sucata", de Silvio de Abreu.
Uma série: "Mad Men".
Um programa de TV: "Rá-Tim-Bum".
Uma saudade: conversar com minhas avós.
Algo que me irrita: machismo.
Algo que me deixa feliz é: café da manhã.
Uma lembrança querida: na infância, fazer bolinha de sabão com minha mãe.
Um arrependimento: acreditar mais em críticas do que em elogios.
Quem levaria para uma ilha deserta? Anitta Para quê? Segredo...
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo, seria... Elza Soares. Porque o mundo ainda precisa do olhar dela.
Se pudesse fazer uma pergunta a qualquer pessoa do mundo, seria... A Ary de Carvalho, como conseguiu vencer o medo e salvar a vida de tantas pessoas.
Um talento oculto: fazer panqueca doce.
Você tem fome de quê? Arte.
Você tem nojo de quê? Gente careta.
Se tivesse que ser um bicho, seria: uma onça pintada. Porque consegue ser sedutora, ágil e respeitada.
Um sonho: atuar num filme.
Cinema em uma palavra: objetivo.
Teatro em uma palavra: vida.
Televisão em uma palavra: desejo.
O que seria se não fosse atriz: professora.
Ser atriz é: dar vida a muitas outras personalidades que já existem em mim.
O que me tira do sério: pessoas que são grosseiras com pessoas gentis.
Democracia é: até agora, o melhor sistema político.
Ser mulher, hoje, é: ser sobrevivente.
Palavra favorita: sol.


Sobre Litta Mogoff
Atriz, 27156/SP, pós graduada pela Universidade de São Paulo em Psicologia Política, formada atriz pelo Teatro escola Macunaíma. Atriz há dez anos, integra a Cia Dois, Cia Guarda Chuva e o Grupo RIA. Fez parte do núcleo TUSP em 2016, integrou a Cia Ocamorana de Teatro por três anos de 2015 a 2018. Realizou diversos espetáculos teatrais desde 2009, sendo os três últimos “Gomorra” com o grupo PalcoMeu, “Coriolano” com a Cia Ocamorana e “Senhor K” com o núcleo TUSP. Integrante do Grupo Ria sob a direção de José Paulo Rosa nos espetáculos “Campo Geral - A Sensível História de Miguilim” e “Dois Irmãos” . É produtora executiva da CiaDois e fundadora da Cia GuardaChuva.

terça-feira, 4 de abril de 2023

.: "Sou demasiado humano", afirma Paulo Maymone na #ResenhaRápida


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

A combinação de talento, humildade e doçura. Este é o compositor Paulo Maymone, que concedeu uma entrevista exclusiva ao Resenhando.com - e respondeu a perguntas que ninguém teve coragem de fazer. Os CDs autorais "Os Olhos Atrás da Voz " e "Canções ao Mar", com intérpretes convidados, são capazes de traduzir toda a grandiosidade deste artista único, repleto de sensibilidade e música. O artista também cede espaço para um dedicado professor de História, admirado por muitos. Mas a arte prevalece na alma e no sangue de Maymone. Ouvi-lo é fazer parte de um mundo melhor - pelo menos enquanto se escuta as composições que ultrapassam a atmosfera da música e viram poesia.


#ResenhaRápida com Paulo Maymone


Nome completo:
Paulo Fernando Maymone de Azevedo.
Apelido: Big.
Data de nascimento: 18 de setembro de 1962.
Altura: 1,77m.
Qualidade: gentileza.
Defeito: sou humano, demasiado humano.
Signo: virgem.
Ascendente: sempre esqueço.
Uma mania: música.
Religião: uma vivência cultural.
Time: São Paulo.
Amor: minha mulher Flávia.
Sexo: eu e Flávia.
Mulher bonita: minha saudosa mãe.
Homem bonito: meu saudoso pai.
Família é: afeto.
Ídolo: para ser demolido.
Inspiração: Beatles.
Arte é: intuição, reflexão, representação, comunicação e expressão de valores.
Brasil: complexo.
Fé: foro íntimo.
Deus é: vida.
Política é: fundamental.
Hobby: assistir futebol.
Lugar: Santos.
O que não pode faltar na geladeira: queijo.
Prato predileto: filé de peixe à milanesa.
Sobremesa: quindim.
Fruta: caqui, banana, mamão.
Bebida favorita: água.
Cor favorita: azul.
Medo de: ser dominado por preconceitos.
Uma peça de teatro: "Gota D'água".
Um show: muitos de Caetano, Gil, Chico, Milton, Paulinho da Viola.
Um ator: Lima Duarte.
Uma atriz: Fernanda Montenegro.
Um cantor: Tim Maia.
Uma cantora: Elis Regina.
Um escritor: Sartre.
Uma escritora: Marilena Chaui.
Um filme: a maioria de Woody Allen.
Um livro: muitos.
Uma música: "A Página do Eelâmpago Elétrico", de Beto Guedes e Ronaldo Bastos,
Um disco: "Song Boca", do Boca Livre.
Personagem: os papéis que a vida oferece.
Uma novela: a vida cotidiana.
Uma série: tirar férias do cotidiano.
Um programa de TV: "Diálogos com Mário Sérgio Conti".
Uma saudade: pai e mãe.
Algo que me irrita: intolerância.
Algo que me deixa feliz é: voltar para casa.
Uma lembrança querida: férias de infância numa fazenda.
Um arrependimento: o que não fiz.
Quem levaria para uma ilha deserta? Flávia, por nosso amor, e um violão.
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo, seria... Não tenho essa pretensão divina.
Se pudesse fazer uma pergunta a qualquer pessoa do mundo, seria... Não saberia por onde começar.
Não abro mão de: privacidade.
Um talento oculto: está oculto.
Você tem fome de quê? Mundo com menos fome.
Você tem nojo de quê? Ganância e hipocrisia.
Se tivesse que ser um bicho, seria: cachorro.
Um sonho: que não seja pesadelo.
Música em uma palavra: tudo.
Ser músico é: dádiva.
O que me tira do sério: agressividade e desrespeito.
Democracia é: cidadania.
Ser homem, hoje, é: aprender a respeitar.
Palavra favorita: saudade.
Paulo Maymone por Paulo Maymone: um compositor apaixonado por música e um professor de História dedicado.


sábado, 1 de abril de 2023

.: "Deus é um delírio coletivo", afirma Pedro Granato na #ResenhaRápida


Pedro Granato, exclusivo, em uma entrevista poética e inusitada. Fotos: Gabriela Rocha. Por Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Ator e diretor, Pedro Granato está sempre em movimento. Se no Núcleo de Criação Pequeno Ato ele investiga o teatro imersivo e a formação de novos públicos, na vida real ele coloca temas contundentes e necessários, como assédio e violência sexual, para serem debatidos na arte. 

É assim com "Vingança Voyer", com direção dele, que estreou dia 1º de abril e segue em cartaz até o próximo dia 30. O espetáculo começa no Bar Salve Jorge (no centro de São Paulo) percorre a avenida São João e termina no Centro Cultural Olido. Nesta entrevista, Pedro Granato responde a tudo o que nunca tiveram coragem de perguntar a ele.

#ResenhaRápida com Pedro Granato

Nome completo: Pedro Machado Granato.
Apelido: Tia.
Data de nascimento: 10 de outubro de 1981.
Altura: 1,81m.
Qualidade: sei reunir gente e mudar a atmosfera.
Defeito: não vou ao médico, não faço exames nem tenho plano de saúde.
Signo: libra.
Ascendente: peixes.
Uma mania: tentar cobrir meus redemoinhos do cabelo quando estou preocupado.
Religião: agnóstico.
Time: São Paulo.
Amor: é o mais importante.
Sexo: é vital.
Mulher bonita: Roberta Martinelli.
Homem bonito: Marlon Brando.
Família é: intenso demais.
Ídolo: Pedro Almodóvar.
Inspiração: atualmente Rosalia, mas sempre cito Tarantino.
Arte é: comunicação de qualidade.
Brasil: uma utopia suicida.
Fé: palavra superestimada, surrada e mal utilizada.
Deus é: um delírio coletivo.
Política é: como nos relacionamos.
Hobby: andar de bicicleta com minha filha.
Lugar: Paulista aberta.
O que não pode faltar na geladeira: água gelada, é o refúgio da madrugada.
Prato predileto: qualquer coisa com abacate.
Sobremesa: sorvete com farofa.
Fruta: morango.
Bebida favorita: Bloody Mary.
Cor favorita: Rosa.
Medo de: Gremlins.
Uma peça de teatro: "A Morte do Caixeiro Viajante", de Arthur Miller.
Um show: Cássia Eller, "Veneno Antimonotonia".
Um ator: Joaquin Phoenix.
Uma atriz: Giulietta Masina.
Um cantor: Tom Waits.
Uma cantora: Elis Regina.
Um escritor: Nelson Rodrigues.
Uma escritora: Hilda Hilst.
Um filme: "Dogville", de Lars von Trier.
Um livro: "Lolita", de Vladimir Nabokov.
Uma música: "Hurt", Johnny Cash.
Um disco: "Batidão Tropical", da Pabllo Vittar, com "Kid A", do Radiohead.
Personagem: Berlam.
Uma novela: "Vamp", de Antonio Calmon.
Uma série: "Cenas de Um Casamento".
Um programa de TV: "Xou da Xuxa", até hoje buscando o efeito da nave em cena.
Uma saudade: meu pai.
Algo que me irrita: gente que se leva a sério.
Algo que me deixa feliz é: pentelhar os outros e ser pentelhado de volta.
Uma lembrança querida: um mês em Nova Iorque com diretores de teatro do mundo inteiro, criando amizades para a vida.
Um arrependimento: perder uma viagem para África do Sul porque deixei vencer meu passaporte.
Quem levaria para uma ilha deserta? Roberta Martinelli, pra ficarmos um tempo só nós dois depois de nos tornarmos pais.
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo, seria... Serena Assumpção e Clara Rocha - mães de crianças pequenas não deveriam poder ir embora cedo.
Se pudesse fazer uma pergunta a qualquer pessoa do mundo, qual seria e a quem? Lula, conta tudo?
Não abro mão de: um bom argumento no zap.
Um talento oculto: costuro fantasias de criança.
Você tem fome de quê? Tempo realmente livre.
Você tem nojo de quê? Matar barata e depois jogar fora seu cadáver.
Se tivesse que ser um bicho, seria: uma lagartixa.
Um sonho: dirigir filmes.
Teatro em uma palavra: vocação.
Cinema em uma palavra: paixão.
Televisão em uma palavra: um móvel que adoraria não ter na sala.
O que seria se não fosse ator: político.
Ser ator é: contar mentiras sinceras.
O que me tira do sério: brigas familiares.
Democracia é: essencial.
Ser homem, hoje, é: um papel ingrato.
Palavra favorita: futuro.
Pedro Granato por Pedro Granato:
adoraria mudar de personagem.

domingo, 26 de março de 2023

.: #ResenhaRápida com Tiago Feijó, um dos mais promissores da atualidade


Por Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Um dos escritores mais promissores da atualidade. Este é o escritor e professor Tiago Feijó, que assina o romance “Doze Dias”, lançado em 2023 pela editora Penalux, após colecionar prêmios em Portugal. No livro, que tem elementos autobiográficos, o autor narra o reencontro entre Raul e Antônio, pai e filho que têm uma relação distante e estremecida, a qual precisa se reconfigurar justamente quando a saúde do pai se encontra debilitada. Os doze dias do título simbolizam o período em que ocorre essa catarse.

Também é autor dos livros “Insolitudes” (7letras, 2015), “Diário da Casa Arruinada” (Penalux, 2017), finalista do Prêmio São Paulo de Literatura, e “Doze Dias” (Penalux, 2022). Tem textos publicados em diversas antologias, revistas e blogs de literatura. Garanta o seu exemplar de "Doze Dias" neste link.


#ResenhaRápida com tiago Feijó

​Nome completo: Tiago Raul Feijó Silva.
Apelido: Mino.
Data de nascimento: 20 de maio de 1983.
Altura: 1,74m.
Qualidade: compreensivo.
Defeito: ansioso.
Signo: Touro.
Ascendente: Peixes.
Uma mania: organizar coisas.
Religião: nenhuma, mas gosto de algumas.
Time: Palmeiras.
Amor: minha filhota.
Sexo: em lugares insólitos.
Mulher bonita: a minha.
Homem bonito: Pepe Mujica.
Família é: um edifício feito de amor e desmoronamento.
Ídolo: meu pai.
Inspiração: minha mãe.
Arte é: um respiro.
Brasil: um sonho.
Fé: na vida.
Deus: é em nós que ele está.
Política é: necessária.
Hobby: ler.
Lugar: onde estou.
O que não pode faltar na geladeira: água.
Prato predileto: qualquer um, desde que bem feito.
Sobremesa: camafeu.
Fruta: melancia.
Bebida favorita: vinho.
Cor favorita: verde.
Medo de: cobras.
Uma peça de teatro: "Medéia". 
Um show: Caetano Veloso.
Um ator: Matheus Nachtergaele.
Uma atriz: Marjorie Estiano.
Um cantor: Chico Buarque.
Uma cantora: Elza Soares.
Um escritor: João Guimarães Rosa.
Uma escritora: Adélia Prado.
Um filme: "Dogville", de Lars von Trier. 
Um livro: "Noturno Indiano", de Antonio Tabucchi.
Uma música: "João e Maria", de Chico Buarque e Nara Leão.
Um disco: "Transa", de Caetano Veloso.
Um personagem: Diadorim, de "Grande Sertão: Veredas" (Guimarães Rosa).
Uma novela: nenhuma.
Uma série: "Ruptura" (Apple TV).
Um programa de TV: "Castelo Rá-Tim-Bum".
Uma saudade: da minha infância.
Algo que me irrita: injustiça.
Algo que me deixa feliz é: pessoas felizes.
Uma lembrança querida: Do sítio onde cresci.
Um arrependimento: Não ter sido mais corajoso.
Quem levaria para uma ilha deserta? Minha filha, para ficarmos mais juntos.
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo, seria... Minha mãe, para que ela visse quem me tornei.
Se pudesse fazer uma pergunta a qualquer pessoa do mundo, seria... Perguntaria a Chico Buarque o que ele acha de Raul Seixas e Mamonas Assassinas. 
Não abro mão de: fazer o que gosto.
Um talento oculto: cozinhar.
Você tem fome de quê? De viver.
Você tem nojo de quê? De maldade.
Se tivesse que ser um bicho, seria: uma águia. 
Um sonho: ver minha filha ser tornar uma mulher plena.
Teatro em uma palavra: magia. 
Televisão em uma palavra: abismo.
O que seria se não fosse ator: sou professor, mas seria ator se tivesse talento.
Ser escritor é: lutar a luta vã.
O que me tira do sério: injustiça.
Democracia é: uma ideia fundamental em construção.
Ser homem, hoje, é: aprender sobre os nossos erros.
Palavra favorita: farfalhar.
Tiago Feijó por Tiago Feijó: professor que não sabe bem como escolher uma gramática. 

domingo, 12 de fevereiro de 2023

.: #ResenhaRápida: Ed Moraes, Harvey Milk no teatro, guerrilheiro na TV


O ator Ed Moraes é talento puro: Harvey Milk no teatro e personagens fortes no streaming. Fotos: Renam Christofoletti.


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 


Foi literalmente no palco do Sesc Santos que nós, do Resenhando, assistimos pela primeira vez o talento de Ed Moraes em cena. Na ocasião, ele interpretava o ativista Harvey Milk no espetáculo "Eu Não Sou Harvey" - em uma apresentação intimista, quando as pessoas ainda estavam voltando ao teatro em um período de retomada na pandemia de covid 19. Já havia todo o burburinho em torno da peça teatral e do talento do artista, mas vê-lo, de perto, com a força que o papel exige, é algo impressionante. Ed Moraes é uma entidade no papel, que lhe dá a oportunidade de debater diversos assuntos que vão além da homofobia.

Sorte a nossa que o talento do ator está partindo para outras plataformas, como para a série "Betinho", no Globoplay, em que interpretará outro ativista, Herbert Daniel, um dos mais "temidos e procurados" da luta contra a ditadura militar. Também foi o mancheteiro Gibran, da série "Notícias Populares", sobre o afamado jornal das décadas de 80 e 90 que tinha o apelido de "espreme que sai sangue". Com exclusividade, ele aceitou participar da #ResenhaRápida e responder a várias perguntas - das mais simples às mais espinhosas - com as primeiras palavras que viessem à mente. O resultado é surpreendente.

#ResenhaRápida com Ed Moraes

Nome completo: Edilson Aparecido Moraes.
Apelido: Ed Moraes.
Data de nascimento: 7 de outubro de 1982.
Altura: 1m70.
Qualidade: diplomático. 
Defeito: ambicioso.
Signo: libra.
Ascendente: touro. 
Uma mania: opinar. 
Religião: conexão.
Amor: companheirismo.
Sexo: vital.
Homem bonito: de caráter. 
Família é: base.
Ídolo: Gandhi.
Inspiração: silêncio. 
Arte é: transcendência. 
Brasil: é lindo.
Fé: meu guia.
Deus é: natureza. 
Política é: tudo.
Hobby: basquete. 
Lugar: minha cama. 
O que não pode faltar na geladeira: cerveja. 
Prato predileto: bobó de camarão.
Fruta: todas.
Bebida favorita: gin tônica. 
Medo de: morrer afogado ou engasgado.
Uma peça de teatro: "Les Éphémères" (Teatre Du Soleil).
Um ator: Marco Nanini.
Uma atriz: Fernanda Montenegro. 
Um cantor: Gilberto Gil. 
Uma cantora: Maria Bethânia. 
Um escritor: Valter Hugo Mãe. 
Uma escritora: Clarice Lispector.
Um filme: "Dançando no Escuro". 
Uma música: "Carcará".
Um disco: "Brasileirinho" (Bethânia).
Um personagem: Macabéa, de "A Hora da Estrela" (Clarice Lispector).
Uma novela: "Vale Tudo", de Gilberto Braga.
Uma série: "This is Us".
Um programa de TV: "TV Pirata". 
Uma saudade: inocência. 
Algo que me irrita: mentiras.
Algo que me deixa feliz é: encontrar os amigos de verdade.
Uma lembrança querida: minha iniciação no candomblé. 
Um arrependimento: não ter pensado no futuro. 
Quem levaria para uma ilha deserta? Algum dos melhores amigos. Com eles, qualquer lugar e situação fica mais leve.
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo, seria... Jesus. Para provar que muita gente entendeu errado.
Se pudesse fazer uma pergunta a qualquer pessoa do mundo, seria... A Pedro Álvares Cabral: "Por que você não mudou a rota?"
Não abro mão de: buscar a felicidade todos os dias.
Um talento oculto: cozinhar.
Você tem fome de quê? De Justiça social e igualdade.
Você tem nojo de quê? De fascistas, ultraconservadores e de fundamentalistas religiosos. 
Se tivesse que ser um bicho, seria: um peixe (para viver na imensidão).
Um sonho: ser pai.
Teatro em uma palavra: chão. 
Televisão em uma palavra: alcance. 
O que seria se não fosse ator: jogador de handebol da seleção brasileira. 
Ser ator é: desesperador no Brasil.
O que me tira do sério: injustiça e gente incompetente.
Ser homem, hoje, é: saber escutar.
Palavra favorita: aláfia (caminhos abertos).
Ed Moraes por Ed Moraes: um sonhador a moda antiga, cheio de desejos e fé em dias melhores. 

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

.: #ResenhaRápida: Ed Anderson, um homem marcado pelo teatro


Ator, diretor e dramaturgo, Ed Anderson prepara volta ao teatro. "Tenho três textos prontinhos. Foto: Silvana Garzaro

Por Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Ator, diretor, dramaturgo. Esse é Ed Anderson, um homem marcado pelo teatro. Ou melhor, um artista completo que recentemente lançou o livro "Estudos Sobre a Perda", pela editora Humana Letra. A obra agrega quatro peças teatrais escritas por ele. A partir dos textos que escreve, ele convida o espectador a participar do cotidiano vivido por pessoas não tão comuns assim, já que todos estão à procura de libertação. Seriam os personagens um reflexo do criador, ou a inquietação que Ed Anderson exala dá margem para a criação de tantas histórias a mais, a ponto de ser impossível viver todas? 

"Tenho três textos prontinhos. Espero que sejam encenados este ano. 'Afogados', sobre jovens adultos, 'A Mosca Verde', sobre a finitude, e 'Laio Foi Um Homem Bom', com viés contemporâneo do personagem clássico", adianta ele.  Com exclusividade, ele aceitou participar da #ResenhaRápida e responder a várias perguntas - das mais simples às mais espinhosas - com as primeiras palavras que viessem à mente. O resultado é surpreendente.

#Resenha Rápida com Ed Anderson

Nome completo: Ed Anderson Mascarenhas.
Apelido: Ed.
Data de nascimento: 7 de maio de 1967.
Altura: 1,75.
Qualidade: persistência.
Defeito: teimosia.
Signo: touro.
Ascendente: aquário.
Uma mania: tomar café.
Religião: agnóstico.
Time: vida.
Amor: necessidade.
Sexo: combustível.
Mulher bonita: minha mãe.
Homem bonito:
meu pai.
Família é: cachorro, gato e galinha.
Ídolo: meu avô.
Inspiração: respiro.
Arte é: guerrilha.
Brasil: em se plantando, tudo dá.
Fé: bússola.
Deus é: potência.
Política é: mal necessário.
Hobby: ir ao cinema.
Lugar: Bahia.
O que não pode faltar na geladeira: água.
Prato predileto: lasanha.
Sobremesa: pudim de tapioca.
Fruta: manga.
Bebida favorita: vinho.
Cor favorita: verde musgo.
Medo de: altura.
Uma peça de teatro: "Vau da Sarapalha".
Um show: "Sete Pontas de Uma Estrela", Gal Costa.
Um ator: Helio Cícero.
Uma atriz: Ester Laccava.
Um cantor: Djavan.
Uma cantora: Gal Costa.
Um escritor: José Saramago.
Uma escritora: Clarice Lispector.
Um filme: "Asas do Desejo", de Wim Wenders.
Um livro: "Ensaio Sobre a Cegueira", de Saramago.
Uma música: "Se Eu Quiser Falar com Deus", Gilberto Gil.
Um disco: "Noites do Norte", Caetano Veloso.
Um personagem: Laio, que revisito em meu recente texto teatral.
Uma novela: "Saramandaia", de Dias Gomes.
Uma série: "Fleabag".
Um programa de TV: Armação Ilimitada.
Uma saudade: meus tempos de estudante de teatro.
Algo que me irrita: gente individualista.
Algo que me deixa feliz é: ir ao teatro.
Uma lembrança querida: meu cachorro, Beckett.
Um arrependimento: não ter estudado alemão.
Quem levaria para uma ilha deserta? Hummm...Difícil alguém me aguentar desse jeito.
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo, seria... Acho que cada pessoa teve a sua época.
Se pudesse fazer uma pergunta a qualquer pessoa do mundo, seria... A Jesus Cristo: Valeu a pena?
Não abro mão de: momentos de ócio.
Um talento oculto: preparar moqueca.
Você tem fome de quê? Arte.
Você tem nojo de quê? Baratas e falcatruas, tudo a mesma coisa.
Se tivesse que ser um bicho, seria: dinossauro.
Um sonho: conhecer a Grécia.
Teatro em uma palavra: encontro.
Televisão em uma palavra: caixa falante.
O que seria se não fosse ator: escritor.
Ser ator é: perceber o entorno.
O que me tira do sério: atraso.
Ser homem, hoje, é: integridade.
Palavra favorita: chuva.
Ed Anderson por Ed Anderson: um cara que tenta dialogar momentos que favoreçam a sua construção como ser humano menos poluído.


domingo, 12 de dezembro de 2021

.: #ResenhaRápida; Bruno Goya, o ator de "Aruanas" para o mundo


Ator premiado no cinema e no teatro, ele vem se destacando em séries, como "Aruanas" (Globoplay), e "Cangaço Novo" (Amazon Prime Vídeo). Fotos: Rafael Augusto

Bruno Goya, é um ator premiado que vem se destacando cada vez mais em filmes e séries, como em "Aruanas", que teve estreia da sua segunda temporada na Globoplay no último dia 25 de novembro. Como Falcão, que tem um papel mais atuante nesta temporada. No seriado, ele é um homem de confiança e na linha de frente da ONG, que cuida do planejamento das ações voltadas à preservação do meio ambiente, e dá suporte para as ativistas, vividas pelas atrizes Débora Falabella, Leandra Leal, Taís Araújo e Thainá Duarte

O ator comenta sobre o personagem e a parceria com o elenco: “Sou apaixonado por Falcão. Ele ajudou para que eu me preocupasse mais com o meio ambiente. Desde a primeira temporada criamos laços fortes entre o elenco, tanto que viramos amigos. A segunda temporada está linda e nossos laços só aumentaram”. Neste momento, Bruno Goya está em Cabaceiras, na Paraíba, para as filmagens de "Cangaço Novo", série de oito capítulos da O2 para a Amazon Prime Vídeo.

No ensaio com o elenco, o ator reencontrou com bons e velhos amigos, como Luiz Carlos Vasconcelos e Hermila Guedes. “Estou muito feliz por estar nesse projeto tão grande da Amazon e da O2. Sempre tive vontade de trabalhar com a O2 e eles são incríveis. A série tá sendo feita com muita energia. Tenho absoluta certeza que vamos fazer um lindo trabalho”, declara o talentoso ator. 

Como Falcão, homem de confiança da ONG, está na linha de frente com o planejamento das ações que dá suporte às ativistas, vividas pelas atrizes Débora Falabella, Taís Araújo e Leandra Leal. Na nova temporada, Falcão ajuda a estagiária Clara (Thainá Duarte) a superar o trauma com o ex-namorado e se envolve com a moça. 

#ResenhaRápida com Bruno Goya

Nome completo: Bruno Henrique da Silva.
Apelido: Goya.
Data de nascimento: 8 de setembro de 1984.
Altura: 1,70m.
Qualidade: bom humor.
Defeito: vários.
Signo: virgem.
Ascendente: capricórnio.
Uma mania: deixar as coisas sempre no mesmo lugar.
Religião: não tenho religião,  mas sou religioso.
Time: Central, de Caruaru.
Amor: pela minha profissão.
Sexo: gosto demais.
Mulher bonita: Anne Hathaway.
Homem bonito: Cauã Reymond.
Família é: união.
Ídolo: Irandhir Santos.
Inspiração: Irandhir Santos.
Arte é: necessária para o mundo.
Brasil: precisamos mudar para melhor.
Fé: é tudo.
Deus é: paz.
Política é: se for bem feita é fundamental para o povo.
Hobby: jogar vídeo game.
Lugar: qualquer um que eu sinta paz.
O que não pode faltar na geladeira: comida.
Prato predileto: pirão.
Sobremesa: não gosto de doces.
Fruta: maçã.
Bebida favorita: água.
Cor favorita: azul.
Medo de: altura.
Uma peça de teatro: "Dinamarca" do Magiluth.
Um show: Roberto Carlos.
Um ator: Daniel Day-Lewis.
Uma atriz: Laura Cardoso.
Um cantor: Gonzaguinha.
Uma cantora: Nana Caymmi.
Um escritor: William Shakespeare.
Uma escritora: Clarice Lispector.
Um filme: "Sangue Negro".
Um livro: "Cem Anos de Solidão".
Uma música: "Sangrando", do Gonzaguinha.
Um disco: "Emílio Santiago Ao Vivo".
Um personagem: Coringa, do Heath Ledger.
Uma novela: "Quatro por Quatro", de Carlos Lombardi, na Globo.
Uma série: "Aruanas", da Globoplay.
Um programa de TV: "Show do Milhão".
Uma saudade: minha avó.
Algo que me irrita: hipocrisia.
Algo que me deixa feliz é: fazer as pessoas rirem.
Uma lembrança querida: minha avó.
Um arrependimento: vários.
Quem levaria para uma ilha deserta? Uma parceira que amo. Para amar.
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo, seria... Minha avó, porque ela é amor puro.
Se pudesse fazer uma pergunta a qualquer pessoa do mundo qual seria... Seriam várias perguntas para várias pessoas.
Não abro mão de: ser eu.
Do que abro mão: de não ser eu.
Um talento oculto (aquilo que poucas pessoas sabem que você faz bem): malabares.
Você tem fome de quê? Trabalhar.
Você tem nojo de quê? Falsidade e gente aproveitadora.
Se tivesse que ser um bicho, eu seria: macaco.
Um sonho: comprar minha casa.
Teatro em uma palavra: amor.
Televisão em uma palavra: importante.
"Aruanas" em uma palavra: felicidade.
O que seria se não fosse ator: nada.
Ser ator é: encontrar com o divino.
O que me tira do sério: falsidade.
Ser homem, hoje, é: reaprendizado.
Palavra favorita: sorriso.
Bruno Goya por Bruno Goya: um doido apaixonado pela seu trabalho, pela vida e pelas pessoas sinceras.





segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

.: #ResenhaRápida: entrevista com Nizo Neto, ícone do humor e da dublagem


Por 
Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias dos Santos, editores do Resenhando.

Nizo Neto é a voz de uma geração e representou vários personagens incríveis a partir de suas dublagens. É dele o Ferris Bueller na versão brasileira (e clássica) de "Curtindo a Vida Adoidado", e Daniel San, de "Karatê Kid". Também é ele o mago do desenho animado "Caverna do Dragão".

Sem contar as participações memoráveis, entre elas o Ptolomeu da "Escolinha do Professor Raimundo", cuja primeira versão foi conduzida brilhantemente pelo pai dele, o humorista Chico Anysio

Ganhou notoriedade com suas performances em atrações globais, como as novelas “Sinhá Moça” (1986), “A Próxima Vítima” (1995) e “O Cravo e a Rosa” (2000), além de sua extensa atuação no teatro, rádio e como comediante, além de passagens marcantes pelos realities "Power Couple" e "Dancing Brasil".

O mais recente trabalho como protagonista em dublagem é a série "Cobra Kai" (Netflix), onde dubla o ator Ralph Macchio, no retorno ao personagem Daniel San. Atualmente, estrela e dirige o podcast "Maldição Urbana", original do Pod360, que tem elenco estrelado e episódios semanais. Nesta entrevista, Nizo Neto responde questões que nunca ninguém teve a ousadia de perguntar.


#ResenhaRápida com Nizo Neto


Nome completo:
 Francisco Anizio de Oliveira Paula Neto.
Apelido: Nizo.
Data de nascimento: 27 de abril de 1964.
Altura: 1,83m.
Qualidade: sou bom pai.
Defeito: teimosia.
Signo: touro.
Ascendente: peixes.
Uma mania: ser pontual.
Religião: messiânica.
Time: Goytacaz.
Amor: Tatiana Presser.
Sexo: bom demais!
Mulher bonita: a minha.
Homem bonito: Zé Ramalho.
Família é: alicerce.
Ídolo: Michael Jackson.
Inspiração: Chico Anysio.
Arte é: essencial.
Brasil: surreal.
Fé: sem ela não dá.
Deus é: não é um velho de barba com um cajado na mão.
Política é: no Brasil, podre.
Hobby: qualquer coisa com cavalo.
Lugar: Nova Iorque.
O que não pode faltar na geladeira: água.
Prato predileto: frango à parmegiana.
Sobremesa: pudim.
Fruta: não sou de fruta.
Bebida favorita: Coca-Cola.
Cor favorita: preto.
Medo de: morrer.
Uma peça de teatro: "O Diamante do Grão Mogol", de Maria Clara Machado (minha primeira peça).
Um show: Cirque du Soleil do Michael Jackson.
Um ator: Anthony Hopkins.
Uma atriz: Fernandona.
Um cantor: Sinatra.
Uma cantora: Whitney.
Um escritor: Stephen King.
Uma escritora: Maria Clara Machado.
Um filme: "Cantando na Chuva".
Um livro: "Carmen", de Ruy Castro.
Uma música: "Rio Antigo", de Alcione, composta por Chico Anysio.
Um disco: "Help", The Beatles
Um personagem: Tavares
Uma novela: "Roque Santeiro"
Uma série: "Breaking Bad"
Um programa de TV: "Chico Anysio Show"
Uma saudade: meu filho Rian.
Algo que me irrita: burrice.
Algo que me deixa feliz é: um abraço das minhas filhas.
Uma lembrança querida: o dia que conheci a Tatí.
Um arrependimento: não ter me formado em alguma coisa.
Quem levaria para uma ilha deserta? Bolsonaro. deixar ele lá sozinho refletindo.
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo, seria... Meu filho Rian.
Não abro mão de: vacina.
Do que abro mão: futebol.
Um talento oculto: hipismo.
Você tem fome de quê? Justiça.
Você tem nojo de quê? Cobra.
Se tivesse que ser um bicho, eu seria: gato.
Um sonho: fazer um super musical no teatro.
Teatro em uma palavra: vida.
Televisão em uma palavra: aberta? Acabou!
Dublagem em uma palavra: arte.
Chico Anysio em uma palavra: gênio.
Ser filho de Chico Anysio é: orgulho.
"Power Couple" em uma palavra: repetiria.
O que seria se não fosse ator: qualquer coisa com cavalo.
Ser ator é: tudo.
O que me tira do sério: injustiça.
Ser homem, hoje, é: respeitar as diferenças.
Palavra favorita: amor.
Nizo Neto por Nizo Neto: acho que sou um cara legal.


"Escolinha do Professor Raimundo" em duas fases. Nizo Neto e Otaviano Costa representando as duas versões do personagem Ptolomeu. Foto: Globo/Estevam Avellar



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