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domingo, 17 de novembro de 2024

.: 4º The Realness Festival anuncia Katya e Grag Queen como primeiras atrações


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A quarta edição do The Realness Festival será a maior de todas. O evento já tem data marcada para 16 de agosto de 2025, na Vibra São Paulo - uma das maiores casas de espetáculos do Brasil. Com capacidade total para até 7 mil pessoas, o novo local reafirma o crescimento deste que é conhecido como o maior festival drag da América Latina.

 A expansão para um local com maior conforto para o público trará novidades: dois telões laterais para que os shows e os lipsyncs possam ser acompanhados de qualquer ponto da casa. Haverá um novo setor (plateia com lugares sentados), com vista de um andar superior, além de espaços acessíveis na pista com lugares e cadeiras para quem quiser assistir ao show na maior tranquilidade. O evento anual é celebrado por fãs do programa "RuPaul's Drag Race", já que traz estrelas do show ao Brasil para um grande encontro com fãs, em uma noite inesquecível.

Com três edições já realizadas - e todas esgotadas -, o evento é a maior empreitada da Realness, hub de entretenimento que começou como uma simples festa em boates do Rio de Janeiro e de São Paulo. Hoje, a missão é levar a arte drag para o mainstream através da criação de eventos, selos e agenciamento de artistas.

A pré-venda de ingressos já começou pelo site sympla.com.br, junto com o anúncio das duas primeiras atrações: Katya, a drag mais pedida pelo público nas redes sociais, e Grag Queen, host da versão brasileira do "Drag Race". Segundo Paulo Matos, CEO da Realness, a pré-venda é um recado do que está por vir: "Katya foi a mais pedida. Então, essa é uma forma de dizer que estamos ouvindo nossos fãs e que é daqui para cima. Este será um line-up que até agora, nem acreditamos que conseguiremos juntar. Os outros nomes serão anunciados no início de 2025, junto com a venda oficial”, avisa.


Sobre as queens

Katya
Nascida em Boston, nos Estados Unidos, Katya Zamolodchikova participou da 7ª temporada do programa de RuPaul e logo se tornou uma das favoritas dos fãs, retornando pouco tempo depois no "All Stars". Ela foi uma das primeiras queens a vir ao Brasil, na então "Festa Realness", e foi a artista mais pedida pelos fãs para esta quarta edição. Atualmente, Katya faz sucesso nas redes com um programa ao lado de sua amiga Trixie Mattel e está há um tempinho longe dos palcos - o que torna este retorno ainda mais grandioso e empolgante.

Grag Queen
Sucesso absoluto e um orgulho nacional, Grag Queen saiu de Canela, no interior do Rio Grande do Sul, e conquistou o mundo. Ela venceu o "Queen of the Universe", competição criada por RuPaul para premiar a melhor cantora drag do mundo, competindo com artistas de vários países.  Com sua voz inigualável e agenda de shows lotada, Grag ainda arrumou tempo para atender ao pedido de RuPaul e ser a host do "Drag Race Brasil", nossa versão do programa que foi sucesso em sua estreia e retorna, em breve, para a segunda temporada.
 

Serviço São Paulo
The Realness Festival 2025
Local: Vibra São Paulo
Endereço: Av. das Nações Unidas, 17955 - Vila Almeida, São Paulo - SP)
Data: 16 de agosto de 2025 (sábado)
Horário: 19h
Classificação: +18 anos desacompanhados, +16 anos acompanhados por um responsável.

Ingressos:
REALNESS PASS (PISTA) (meia-entrada) Lote 1
R$ 250,00 (+ R$ 25,00 taxa) em até 12x R$ 28,44

REALNESS PASS (PISTA) (meia-entrada) SOCIAL
R$ 250,00 (+ R$ 25,00 taxa) em até 12x R$ 28,44

CADEIRA INFERIOR (Setor sentado) MEIA-ENTRADA
R$ 300,00 (+ R$ 30,00 taxa) em até 12x R$ 34,13

CADEIRA INFERIOR (Setor sentado) MEIA SOCIAL
R$ 300,00 (+ R$ 30,00 taxa) em até 12x R$ 34,13

CAMAROTE + Brinde Exclusivo
R$ 450,00 (+ R$ 45,00 taxa) em até 12x R$ 51,19

MEET&GREET (Sem entrada)
R$ 900,00 (+ R$ 90,00 taxa) em até 12x R$ 102,39

Realness Pass (Pista) INTEIRA
R$ 500,00 (+ R$ 50,00 taxa) em até 12x R$ 56,88

Venda on-line: https://www.sympla.com.br

 
REGRAS DE MEIA ENTRADA:
Dessa vez a meia é liberada pra todo mundo no acesso da Pista e Cadeira Inferior do festival! Mas, para não ter dúvidas de qual você se encaixa, confira as regras abaixo: 

Meia Social: ingresso destinado às pessoas que NÃO se enquadram na política de meia-entrada. O ingresso social é um ingresso com desconto válido apenas mediante a entrega dekg de alimento não perecível na entrada do evento que serão direcionados à uma instituição LGBTQIA+ divulgada posteriormente.

MEIA ENTRADA CONFORME LEI Nº 12.933 DE 26 DE DEZEMBRO DE 2013 E DECRETO 8.537, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2015. De acordo com a lei federal nº12.933, em vigência desde 01/12/2015, para ter acesso ao benefício da meia entrada você deve apresentar a CIE – Carteira de Identificação Estudantil

PCD - Pessoas com Deficiência (PCD) e/ou Portadores de Necessidades Especiais (PNE) (Lei Federal 12.933/2013): Possuem o benefício da meia-entrada o portador com deficiência (PCD) e/ou portadores de necessidades especiais e o seu acompanhante. Para a compra, retirada e acesso ao evento, é obrigatório apresentar o documento de PCD ou laudo médico e o Documento de Identidade original (RG) ou cópia autenticada, (o acompanhante poderá adquirir os dois ingressos, desde que o mesmo esteja com todos comprovantes em mãos).

PROFESSOR, DIRETOR, COORDENADOR PEDAGÓGICO, SUPERVISOR E TITULAR DO QUADRO DE APOIO ESCOLAR DA REDE PÚBLICA ESTADUAL E MUNICIPAL DE ENSINO (Lei Estadual 10.858/2001 - Lei Municipal 14. 729/2012 - Lei Estadual 15.298/2014): Possuem o benefício da meia-entrada. Para compra, retirada e acesso ao evento, é obrigatório apresentar o holerite referente ao mês vigente ou a Carteira Funcional emitida pela Secretaria Estadual de Educação e Documento de Identidade original (RG) ou cópia autenticada.

JOVENS DE 15 A 29 ANOS PERTENCENTES A FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA (Lei Federal 12.933/2013): Possuem o benefício de meia-entrada jovem de 15 a 29 anos inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CADÚNICO), cuja renda mensal seja de até 02 (dois) salários mínimos. Para a compra, retirada e acesso ao evento, é obrigatório apresentar a Carteirinha do CADÚNICO (ID JOVEM – pois cartão bolsa família não é comprovante de meia-entrada) e o Documento de Identidade original (RG) ou cópia autenticada.

OBJETOS PROIBIDOS: cigarro eletrônico; câmeras fotográficas ou filmadoras profissionais, Go-Pro (ou similares); cartazes de qualquer tipo; bandeiras e faixas com mastro; guarda-chuvas; bebidas alcoólicas; materiais ou objetos que possam causar ferimentos; armas de fogo ou branca de qualquer espécie; fogos de artifício; copos de vidro ou qualquer outro tipo de embalagem; papel em rolo, jornais e revistas; capacetes de motos ou similares; correntes, cinturões e pingentes; roupas ou acessórios com partes pontiagudas que podem machucar; drogas ilegais, substâncias tóxicas, medicamentos sem receita médica ou produtos compartilhados com outras pessoas por motivos médicos (*quem precisar levar os medicamentos, deve apresentar receita médica em seu nome); desodorante, cosmético ou perfume em recipientes com volume superior a 90 ml; materiais destinados à fabricação de bombas ou que possam causar incêndios; lasers, walkie-talkie e drones; pistolas de água, cadeiras, panfletos e adesivos; utensílios de armazenagem; cadeiras ou bancos; bastão para tirar foto; buzinas de ar; mochilas ou bolsas maiores do que 20x30cm; outros objetos que possam causar riscos, dano ou importunação, sujeitos ao critério da produção, segurança no local.

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

.: "The Masked Singer Brasil" será uma homenagem aos 60 anos da Globo


Grandes personagens da teledramaturgia brasileira, trilhas sonoras de sucesso das novelas e outras celebrações estarão presentes na 5ª edição do reality. Globo anuncia ano comemorativo com conteúdos que pulsam com o Brasil no Upfront Globo 2025. Foto: Globo/ Bob Paulino


Nesta quarta-feira, dia 16, durante o "Upfront" - evento que apresentou as grandes apostas da Globo para 2025 a cerca de 800 convidados, entre executivos, representantes de mercado e talentos da empresa, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo -, Eliana, nova apresentadora do "The Masked Singer Brasil", revelou quem estará no júri desta edição: o ator Tony Ramos e o cantor Belo, além da comediante Tatá Werneck, que ocupou o posto na segunda temporada, e Sabrina Sato, jurada desde a terceira temporada. Kenya Sade segue como apresentadora de bastidores, liderando a investigação para descobrir quem são as personalidades mascaradas a partir da interação com a plateia e fantasiados fora do palco. 

“É uma alegria enorme para mim, comemorar 20 anos aos domingos com essa estreia no ‘Masked’, esse reality tão amado pelas famílias, neste ambiente musical no qual eu estive por tantos anos. E viver essa experiência com esse lado lúdico das novelas, tendo Tony Ramos ao meu lado, é uma emoção muito grande. Minha vontade é de estender o tapete vermelho toda vez que ele entrar em cena. E ainda estarei com as maravilhosas Sabrina Sato e Tatá Werneck, e com Belo. Por trás das máscaras, aguardem, porque vai ter muita gente bacana!”, celebra Eliana.

 Tony Ramos compartilha da mesma emoção ao falar sobre sua estreia no reality. “Vou ser um jurado em um contexto absolutamente agradável, que é homenagear a dramaturgia nos 60 anos da TV Globo. Eu sou um veterano nesse negócio chamado novela e fiquei muito feliz pelo convite, algo totalmente novo para mim. Acho interessante relembrar grandes personagens, divertido o momento de adivinhação de quem está por trás das máscaras. É a mesma ansiedade de começar uma novela”

E quem está de volta após uma temporada fora é Tatá Werneck, que também está feliz de participar desta edição festiva. “Eu já era fã do programa e fiquei super triste porque não consegui fazer a temporada passada. Coloquei todos os nomes dos diretores perto do meu anjo da guarda e, olha! Fui chamada de novo (risos). É um programa que me emociona muito. Vou adorar estar ao lado da Eliana nessa estreia dela nos domingos da Globo”.

A 5ª edição do "The Masked Singer Brasil" estreia em janeiro de 2025 marcando a chegada de Eliana como apresentadora na TV Globo e homenageando uma paixão nacional: novela. O programa dará início à comemoração dos 60 anos da TV Globo e, desta vez, todas as fantasias remeterão às novelas, revisitando parte da cultura e memória brasileira por meio de personagens icônicos que marcaram e marcam inúmeras gerações. O reality terá ainda apresentações embaladas por trilhas de novelas que foram destaques no canal ao longo destas seis décadas. 

No Upfront, foram apresentadas, em primeira mão, oito fantasias que estarão nesta temporada: Nazaré Tedesco, de "Senhora do Destino"; Sol, de "Vai na Fé"; Foguinho, de "Cobras e Lagartos"; Odete Roitman, de "Vale Tudo"; Carminha, de "Avenida Brasil"; Tieta, de novela homônima; e Ruth e Raquel, de "Mulheres de Areia". O "The Masked Singer Brasil" é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, com direção geral de Marcelo Amiky. O programa tem previsão de estreia na TV Globo em janeiro.

domingo, 29 de setembro de 2024

.: “MasterChef Brasil” promove desafio em dupla após anunciar Top 10

Competidores terão de preparar menu completo utilizando diferentes tipos de queijos. Cozinheiros amadores trabalham em duplas na primeira prova da noite. Crédito: Marcelinho Santos/Band


A Band exibe na terça-feira (1), às 22h45, o 19º episódio do MasterChef Brasil. Assim que entram na cozinha, os participantes que formam o Top 10 da temporada se deparam com apenas cinco Caixas Misteriosas e logo percebem que o desafio será em dupla. Ao levantarem os compartimentos, eles encontram diversos tipos de queijos, entre eles, camembert, provolone, parmesão, brie, gruyère, blue cheese, gouda e emmental.

Erick Jacquin, Helena Rizzo e Henrique Fogaça explicam que os competidores terão de preparar um menu completo, com entrada, prato principal e sobremesa utilizando os laticínios. É preciso técnica, conhecimento e criatividade para apresentar uma receita requintada que eleve o sabor do ingrediente. Somente os autores dos melhores resultados garantem mais uma semana na disputa. 

Na prova de eliminação, os concorrentes dão de cara com vários cloches que escondem uma grande missão. Os jurados revelam quatro clássicos feitos com bacalhau: brandade de bacalhau com tapenade (França); bacalhau com migas (Portugal); bacalhau a pil pil (Espanha); e o saltfish caribenho (Caribe). Os chefs avisam que cada um terá de fazer a reprodução perfeita de uma das iguarias para não voltar para casa. Em meio a muita correria e tensão, qualquer detalhe vai ser levado em consideração na hora do julgamento. Quem tiver o pior desempenho dá adeus ao jogo. 

Criado por Franc Roddam, o formato MasterChef é representado internacionalmente pela Banijay. O programa é uma produção da Endemol Shine Brasil para a Band e para o Discovery Home & Health. O talent show vai ao ar às terças-feiras, às 22h45, na tela da Band, com transmissão simultânea no Band.com.br e no aplicativo Bandplay. A atração também é exibida toda sexta-feira, às 19h, no canal Discovery Home & Health e na Max O público ainda pode acompanhar os episódios pelo canal oficial no YouTube.

domingo, 11 de agosto de 2024

.: Com Miranda Lebrão, reality "RuPaul's Drag Race Global All Stars" estreia


O Paramount+ acaba de liberar o trailer oficial e a lista completa de jurados convidados de "Rupaul's Drag Race Global All Stars", que começa a ser exibido, no Brasil, com exclusividade na plataforma, no dia 20 de setembro. Esta novíssima versão que chega à franquia traz a icônica apresentadora de "RuPaul’s Drag Race", RuPaul Charles (compre a biografia dela neste link), liderando o painel de jurados, ao lado da lendária Michelle Visage, e do coreógrafo, Jamal Sims.

Outros nomes de sucesso também se unirão ao grupo como jurados convidados, entre eles: Adriana Lima, Ariadna Gutiérrez-Arévalo, Carson Kressley, Danna Paola, Dianne Brill, Graham Norton, Jasmine Tookes, Javier Ambrossi & Javier Calvo, Matt Rogers, Ross Mathews e Ts Madison. 

Em "Rupaul's Drag Race Global All Stars", cada uma das 12 queens que fazem parte do elenco representarão cada um de seus países enquanto competem pelo título de “Queen of the Mothertucking World”, um grande prêmio de 200 mil dólares e uma vaga no “Drag Race Hall of Fame”. A lista das queens que estão na competição de global inclui: a brasileira Miranda Lebrão (“Drag Race Brasil”), Alyssa Edwards (“RuPaul’s Drag Race,” "Rupaul's Drag Race All Stars"), Athena Likis (“Drag Race Belgique”), Eva Le Queen (“Drag Race Philippines”), Gala Varo (“Drag Race México”), Kitty Scott-Claus (“RuPaul’s Drag Race UK”), Kween Kong (“Drag Race Down Under”), Nehellenia (“Drag Race Italia”), Pythia (“Canada’s Drag Race”), Soa de Muse (“Drag Race France”), Tessa Testicle (“Drag Race Germany”) e Vanity Vain (“Drag Race Sverige”).

Em comemoração a nova versão global da icônica franquia, a MTV e a World of Wonder fizeram parceria com a All Out – uma organização internacional que luta pelos direitos LGBTQIAP+ em todo o mundo – fazendo uma doação de 100 mil dólares para iniciar o novo fundo. Para saber mais e contribuir, procure o QR code “Drag Saves the World” ao final de cada episódio.

"Rupaul's Drag Race Global All Stars" é produzido pela World of Wonder Productions com Fenton Bailey, Randy Barbato, Tom Campbell, Steve Kelly, Andrés Barragán e RuPaul Charles atuando como produtores executivos. Daniel Blau Rogge atua como produtor executivo da MTV Entertainment Studios e Julie Ha atua como produtora supervisora, com Margaret Goodman, como executiva responsável.


Serviço
"Rupaul's Drag Race Global All Stars"
Estreia dia 20 de setembro, no Paramount+. 


"A Casa dos Significados Ocultos", a aclamada biografia de Rupaul Charles
Ícone da cultura pop e criador de uma das maiores franquias de reality shows do mundo, RuPaul Charles brinda o público com seu livro mais revelador. Em "A Casa dos Significados Ocultos", que chega ao Brasil em março pela Intrínseca em lançamento simultâneo com os Estados Unidos, a drag fenômeno revisita momentos desafiadores de sua infância, reconhecendo como esse período turbulento foi crucial para a formação do artista, do produtor e da potência do entretenimento que é hoje. A tradução é de Helen Pandolfi.

Desde seus primeiros anos como um garoto negro queer em San Diego, seus relacionamentos complexos com o pai ausente e a mãe temperamental, passando pela construção de uma identidade nas cenas punk e drag de Atlanta e Nova Iorque, até encontrar um amor duradouro com o marido, Georges LeBar, e a autoaceitação na sobriedade, RuPaul escava a própria história de vida, descobrindo novas verdades e insights.

De ícone drag a megaprodutor de um dos reality shows mais populares da atualidade, RuPaul foi o primeiro artista negro a ganhar 12 prêmios Emmy e elevou seu programa "RuPaul’s Drag Race" a uma franquia mundial extremamente bem-sucedida, já presente em mais de 15 países e cuja edição brasileira estreou recentemente na Paramount+ e já está com a segunda temporada confirmada para este ano. 

O artista reconhece que a capacidade de se adaptar foi central para seu sucesso, porém sua natureza camaleônica acabou por torná-lo uma figura enigmática. Em seu livro de memórias mais íntimo e detalhado, RuPaul se revela pela primeira vez sem artifícios A casa dos significados ocultos é um manual para a vida: uma filosofia pessoal que atesta o valor da família que escolhemos para nós mesmos, a importância de celebrar o que nos faz únicos e o poder transformador de enfrentar a si mesmo sem medo. Compre o livro "A Casa dos Significados Ocultos", de RuPaul Charles, neste link.

#JuntosPeloRS
Mais do que nunca, o Rio Grande do Sul precisa da nossa ajuda! As fortes chuvas que vêm castigando o estado provocaram alagamentos, danos severos, vítimas, desabrigados, desalojados e muita necessidade de ajuda. Caso você possa e queira ajudar, é só contribuir através de A Maior Campanha Solidária Do RS e/ou da Cruz Vermelha São Paulo. Mais informações abaixo.


SOS Enchentes do Instituto Vakinha | A maior campanha solidária do RS 
O Instituto Vakinha, o Pretinho Básico e o Badin Colono se juntaram para criar a maior campanha solidária do Rio Grande do Sul. Vamos arrecadar fundos para ajudar as famílias, escolas, abrigos e entidades assistenciais que sofreram com as chuvas fortes. Para doar, você pode contribuir através da chave PIX enchentes@vakinha.com.br  Faça a sua doação agora mesmo e ajude!


Cruz Vermelha São Paulo | SOS Chuvas Rio Grande do Sul
A Cruz Vermelha São Paulo, mais uma vez, soma esforços para ajudar as pessoas acometidas por desastres. Faça agora mesmo sua doação e ajude a fazer diferença. Você pode doar através da chave PIX chuvasrs@cruzvermelhasp.org.br ; ou faça sua doação de itens diretamente na sede: Av. Moreira Guimarães, 699 - Indianópolis / São Paulo - todos os dias, 24 horas. Itens de maior necessidade: água, alimentos não perecíveis, produtos de higiene e limpeza e roupas em bom estado.

terça-feira, 9 de julho de 2024

.: Entrevista com Tati Machado, campeã da "Dança dos Famosos"


Com final disputada e empate, vencedores foram definidos na nota do público de casa. Tati Machado e Diego Maia são os campeões da "Dança dos Famosos", com eles, no meio, o apresentador Luciano Huck. Foto: Globo/ Beatriz Damy


No topo do pódio da "Dança dos Famosos": a jornalista Tati Machado e o professor de dança Diego Maia venceram a competição na noite do último domingo, dia 7 de julho. A temporada 2024 terminou em clima de comemoração para a dupla, que saiu vencedora do reality após um empate emocionante. Depois da soma das notas dos jurados, da plateia e do público de casa, Amaury Lorenzo e Tati Machado empataram com 138,9 pontos. O critério de desempate foi a votação no Gshow, que consagrou a apresentadora com vantagem de um décimo. Na entrevista abaixo, Tati fala sobre a sua vitória. 


Você era repórter do Gshow e cobria os bastidores do "Dança", entrevistando os participantes e campeões. Agora você é a campeã. O que passa pela sua cabeça?
Tati Machado -
Eu não estou acreditando. Eu escreveria a matéria sobre o campeão. Acho que a matéria que eu escreveria para mim mesma se eu estivesse lá hoje é uma matéria de realização de sonhos. Eu estou realmente realizando um sonho. Eu estou em êxtase ainda, estou nas nuvens de estar conseguindo trilhar um caminho tão legal na minha carreira e viver momentos como esse, que jamais eu vou tirar da minha memória. Que lindo, que lindo tudo isso.


Pretende continuar dançando?
Tati Machado - 
Eu vou continuar dançando. Já prometi para o Diego que a gente vai tentar pelo menos uma vez por semana ter aula particular de todos os ritmos. Já tenho meus ritmos preferidos: Samba de gafieira, Bachata e Salsa. Estou pronta para continuar dançando. 
 

O que foi mais difícil? E o que foi mais fácil?
Tati Machado - Eu acho que o mais difícil foi lidar com os meus próprios sentimentos, porque mesmo quando todo mundo falava “ah, você está em primeiro lugar, pode ficar tranquila, relaxada”, eu nunca conseguia. Eu acho que o meu maior vilão foi a minha mente, porque às vezes a gente tem vontade de se sabotar, não estamos acostumados a falar que somos capazes. Eu fui aprendendo isso ao longo dos meses e que bom que esse quadro foi tão longo a ponto de eu conseguir me descobrir dessa maneira. O mais fácil foi sorrir, porque eu tenho um trato com a felicidade e disso não abro mão. Eu sou uma pessoa feliz, independentemente de qualquer coisa ou qualquer resultado, eu ia continuar sorrindo e continuar sendo feliz porque eu sei que ainda tenho uma trajetória muito longa pela frente. 

A quem você dedica essa vitória? 
Tati Machado - 
Eu dedico especialmente ao meu pai, que não está mais aqui hoje, mas tenho certeza de que está vendo. Ele sempre foi um grande motivador na minha vida e eu queria muito que ele estivesse sentado aqui para ver hoje, mas dedico também à minha família, que está sempre do meu lado, e ao Bruno, meu "mozão", que todo mundo já conhece como "mozão", porque ele abdicou de muita coisa pelo meu sonho e transformou o meu sonho no sonho dele também.

quinta-feira, 18 de abril de 2024

.: Entrevista: Davi, campeão do BBB 24, escolhido pelo público, do início ao fim

Davi. Foto: Globo/ João Cotta  

Escolhido pelo público, do início ao fim. Da primeira à última decisão popular, muita coisa aconteceu com o baiano Davi em 100 dias na casa mais vigiada do país. Alvo desde a primeira semana, esteve no centro dos grandes momentos da temporada. Seu comprometimento com o jogo era sua maior defesa e não parou nas palavras: se materializou em posicionamentos firmes e em embates arriscados, mas também em atitudes de colaboração, em uma amizade fiel e, por fim, no título de campeão. Julgado pelos seus defeitos, Davi foi também amado pelas suas qualidades e terminou vencedor da 24ª edição do ‘Big Brother Brasil’ nesta terça-feira, dia 16, com 60,52% dos votos. Ele não só conquistou o prêmio de R$ 2.920.000, como chegou ao último dia no pódio que escolheu, tendo ao lado Isabelle e Matteus.

Ao analisar sua trajetória no reality, Davi constata o que lhe impulsionou durante a competição: “A minha maior força para chegar ao primeiro lugar veio desse sonho de criança de ser médico e de dar orgulho a minha mãe, de dar o direito a uma vida com mais conforto para toda a minha família. Eu acho que isso falou bem mais alto e me fez brigar pelo prêmio, me posicionar sempre e ser uma pessoa comprometida com o jogo, do início até o final. Fui para jogar mesmo, para me entregar, para viver o ‘Big Brother’ de cabo a rabo. Piquei a mula para frente e botei para andar. Mesmo com todas as dificuldades que eu passei no programa, Deus olhou para mim e fez a minha estrela brilhar”.

Na entrevista a seguir, Davi avalia em detalhes a sua trajetória no ‘BBB 24’, fala sobre as amizades e as movimentações de jogo. O baiano de Salvador revela, ainda, como pretende retribuir o carinho que vem recebendo do público nesta nova fase de sua vida e o que espera da carreira na Medicina.


Você foi o grande campeão do ‘BBB 24’. A que atribui essa vitória?

Eu acho que o que me levou ao primeiro lugar foi não desistir nunca do objetivo pelo qual eu fui lá dentro lutar: ser um médico, um doutor. É um sonho que eu tenho desde pequeno. A gente quer vencer, ultrapassar barreiras, testar nossos limites e ir para cima dos sonhos. Se a oportunidade chegou, a gente vai abraçar, independentemente dos espinhos que estiverem na frente. A minha maior força para chegar ao primeiro lugar veio desse sonho de criança de ser médico e de dar orgulho a minha mãe, de dar o direito a uma vida com mais conforto para toda a minha família. Eu acho que isso falou bem mais alto e me fez brigar pelo prêmio, me posicionar sempre e ser uma pessoa comprometida com o jogo, do início até o final. Fui para jogar mesmo, para me entregar, para viver o ‘Big Brother’ de cabo a rabo. Piquei a mula para frente e botei para andar. Mesmo com todas as dificuldades que eu passei no programa, Deus olhou para mim e fez a minha estrela brilhar. Com toda a humildade, eu consegui chegar aqui no primeiro lugar.


Foram 100 dias intensos na casa mais vigiada do Brasil. Quais foram os altos e baixos dessa experiência para você?

Os baixos foram todas as brigas, os momentos em que as pessoas me desprezaram dentro da casa. Os Sincerões foram muito pesados, mexeram muito com a dinâmica do jogo. Eu sempre fui o alvo principal do Sincerão, toda segunda-feira, e isso refletia a semana toda na casa. Eram vários assuntos que as pessoas inventavam sobre mim lá dentro, me acusavam de coisas que eu não era, então aquilo me fez sofrer bastante. Foram momentos em que eu me senti muito para baixo dentro do jogo. Quando a Leidy jogou as minhas roupas na piscina, eu me senti muito humilhado. Eu queria mesmo fazer alguma coisa, mas apesar da vontade, eu sabia que não era aquela pessoa. Eu sou alegre, divertido, brincalhão e não a pessoa que eles queriam que eu me tornasse. Eu tinha sonhos e fui ali para lutar por um objetivo. Eles queriam me transformar numa pessoa que eu não era, então esses momentos foram muito difíceis. Eu sempre quis o bem das pessoas e elas sempre querendo me colocar para fora da casa.

Os melhores momentos foram as grandes amizades que eu construí no decorrer do jogo, como a Isabelle, o Matteus e outras pessoas que eu vou levar para o resto da minha vida. Além disso, as provas que eu consegui ganhar e as conquistas que eu obtive lá dentro. É um programa de ganhos, aonde a gente vai para conquistar bens materiais. Eu consegui conquistar os dois carros, o dinheiro, a liderança... As mesas de café da manhã e de almoço que eu montava para a galera foram bons momentos dentro da casa. As alegrias, as dancinhas, a questão do ‘Calma, calabreso’, que teve uma repercussão positiva aqui fora. Lá dentro eu falei isso de forma natural, soltei naquela hora ali e deu certo. Eu agradeço a Deus, porque Ele sabe o que faz. E agora na final, esse grande momento que eu estava esperando e pelo qual eu lutei o tempo todo, que foi sair vitorioso, o campeão do ‘Big Brother Brasil’.


Do início ao fim da temporada, você optou por um jogo de comprometimento, como falou lá dentro. Antes de entrar no BBB, você planejou a estratégia que desejava seguir? Como se preparou para o game? 

Não tem cartilha para jogar o ‘Big Brother’. Antes do início do programa, quando eu já estava no confinamento, eu comecei a pensar o que iria fazer dentro da casa. Mas quando eu cheguei lá, me deparei com muitas situações, com pessoas de personalidades diferentes. A gente tem que se comprometer, ser sincero, falar na cara a verdade, não fugir dos embates, das brigas. Eu sempre ia pro embate, sempre colocava a minha opinião sobre qualquer assunto dentro da casa. Eu sempre deixei isso bem claro.


Chamou atenção do público e dos brothers o fato de você ter assistido apenas à última temporada do programa, o BBB 23. De fato, não costumava acompanhar o BBB? O que te motivou a se inscrever no reality?

De fato, eu não costumava acompanhar o programa. Eu assisti só ao do ano passado, o ‘BBB 23’, que a Amanda ganhou. Ela se inscreveu para o programa com o objetivo de quitar a faculdade de Medicina, porque ela tinha financiado 100% do curso. E como eu tenho o sonho de ser médico, eu falei: ‘A esperança é a última que morre, então eu vou me inscrever no programa’. E graças a Deus, consegui sair de lá com o meu objetivo. Foi isso que me inspirou a entrar no programa, esse foi o incentivo.


Outro ponto comentado dentro e fora do confinamento foi o fato de não conhecer artistas e celebridades consideradas populares, até mesmo integrantes do Camarote desta edição e famosos que visitaram a casa durante a temporada. Como era sua relação com a internet e as redes sociais antes de entrar no BBB?

Minha relação com a internet era bem pouca, porque na minha infância e na adolescência, até o ano passado, eu não era de ficar mexendo. Eu sempre tive que trabalhar e ir à luta, nunca tive tempo de ficar me comunicando, brincando ou jogando. Então, eu era meio perdido nesse lado de internet, por isso que eu não conhecia muitos artistas. Até quando eu cheguei na casa, alguns camarotes eu não conhecia mesmo. Acho que foi por não ter tido muito tempo, já que desde a infância até agora, antes de entrar no ‘Big Brother’, foi muito trabalho. Mas vou passar a me inteirar mais desses assuntos.


Logo na primeira semana, você foi ao paredão. Depois, enfrentou sucessivas berlindas. Por que acha que se tornou alvo da casa tão rapidamente?

Logo na primeira semana, teve aquela conversa e o mal entendido do Binn comigo sobre a questão do Camarote; também teve aquela briga minha com o Nizam. Quando o Binn trouxe o argumento dizendo que eu falei que Camarote não merecia ganhar o prêmio, eu não me recordava de falar isso e mantive a minha opinião firme e forte. A partir daquele momento, a galera da casa começou a me olhar de uma maneira diferente por algo que eu nunca falei, e eu comecei a me tornar alvo das pessoas. Eles tiveram uma percepção diferente de mim, não procuraram investigar ou saber a história direito. Nem eles mesmos, que estavam na conversa, lembravam. Ele [Binn] trouxe uma frase meio distorcida, com um mal-entendido dele próprio, e foi ali que começou toda a confusão comigo.


Você parecia tranquilo nas noites de eliminação. Como foi enfrentar vários paredões? Você realmente ficava tranquilo? O que se passava na sua cabeça nessas ocasiões?

Eu sempre mantinha a fé em Deus. Eu sofri muito na minha infância, quando pequeno, e agora, já adulto, eu tive que transformar toda a minha sofrência em alegria. Nunca pensei em ficar para baixo, então o que tivesse que acontecer aconteceria. Foi muito difícil enfrentar vários paredões no ‘Big Brother’, porque ali dentro você se depara com a rua, com a possibilidade de ser eliminado e, ao mesmo tempo, com o seu sonho de continuar no programa. O fato de saber que todas as atitudes que eu tomava dentro da casa, referentes a minha pessoa, não eram atitudes erradas – era eu mesmo tomando as minhas decisões, naturalmente – me deixava mais tranquilo. Ter consciência sobre a minha conduta e sobre os meus passos dentro da casa me fazia ficar tranquilo. Eu sabia quem eu era e o que eu estava fazendo. Eu não tinha o que temer no paredão se eu não fiz nada grave nem para prejudicar alguém. Simplesmente agi conforme a dinâmica do jogo pediu, fui para jogar.


Você teve diversos embates calorosos com Rodriguinho, Nizam, Lucas, MC Binn, Yasmin Brunet, Leidy Elin, entre outros. Quem considera ter sido seu maior adversário na competição e por quê?

O meu maior adversário no programa foi, com certeza, o MC Binn. Desde o início do jogo, a gente teve embates, começando por aquele mal-entendido e se arrastando pelo jogo inteiro.


Você costumava organizar as refeições no BBB, afirmava que gostava de fazer o mesmo aqui fora. Isso fez parte de uma estratégia de jogo, em algum momento, como adversários seus chegaram a dizer?

Não fez parte de nenhuma estratégia de jogo. Antes de entrar no ‘Big Brother’, eu passei pelo Exército e lá eu aprendi a cozinhar, a lidar com a cozinha. Quando eu era pequeno, não sabia fritar um ovo, não sabia fazer nem um arroz. Quando entrei no Exército, eu aprendi muita coisa. E isso vem da minha determinação, da minha vontade de querer fazer e dar o meu melhor – tanto de limpar a casa, até cozinhar. Eu não fiz curso, não fiz nada. Aquilo ali é a minha vontade de agradar as pessoas e querer o bem delas. Eu gostava de fazer e se tornou um hobby meu. Eu gostava de ver as pessoas felizes. Muitas vezes eu estava na Xepa, onde não tem muitos itens, e eu fazia para dar uma melhorada na alimentação, porque é algo que mexe com o nosso psicológico, então eu queria ajudar as pessoas dentro da casa.


Você e a Isabelle foram os dois participantes que entraram na casa por escolha do público e tiveram uma grande amizade no confinamento. Qual foi a importância dela para o seu jogo? E como foi conciliar a relação amizade x jogo, já que ela sempre deixou claro que não queria competir em dupla?

A fase mais importante foi logo no início, quando as pessoas me desprezaram muito, me deixaram de escanteio dentro da casa, e eu não tinha mais ninguém para conversar a não ser a Isabelle. Nesse momento, especialmente, ela teve uma grande importância para mim, porque a gente conversava, a gente brincava. É uma pessoa que não me desprezou em momento nenhum, que sempre esteve comigo. Ela me apoiou, me abraçou. Algum tempo depois, eu fui começando a conversar com outras pessoas, a me entrosar mais, e ela me incentivava. Ela me ajudou bastante.

Em relação ao jogo, foi muito tranquilo equilibrar, porque quando se trata de uma amizade, e não de jogar, a gente sabe respeitar o espaço e o limite de cada um. Como eu gosto muito dela e ela, de mim, a gente se aproximou por amizade. Então, foi uma coisa que aconteceu de forma natural, desde o início.


No começo do programa, você tentou uma aliança com integrantes do quarto Fadas e fez uma sugestão à Alane para troca de imunidades, caso ganhassem o Anjo. Mas foi depois da saída da Deniziane que vocês realmente passaram a jogar juntos. Qual era a importância da formação da aliança com o Fadas para o seu jogo?

Eu e a Isabelle chegamos a um certo ponto em que amigos divergem de opiniões, brigam, discutem. A gente teve uma discussão e ela disse que não queria mais conversar de jogo comigo. Como eu era uma pessoa que gostava conversar de jogo, eu tive que procurar pessoas para fazer isso. Foi quando eu tive que criar essa abertura. Eu sabia que a casa toda estava me desprezando, mas tive que ir atrás das pessoas. Eu achei interessante, analisei os comportamentos e procurei me entrosar com as melhores pessoas, no meu ponto de vista. Eram pessoas verdadeiras, de corações bons. Antes da saída da Deniziane, eu tentei ir, mas enquanto ela estava na casa, não me deu essa abertura para jogar junto com eles. Mas logo após a eliminação dela, eu pude me entrosar com o Matteus, a gente começou a malhar junto... Ele também estava precisando de mais força e a nossa amizade começou ali. As meninas também me conheceram melhor, viram o ser humano que eu sou e a nossa amizade foi acontecendo de forma natural. Eu queria conversar de jogo com a Isabelle, mas ela não queria. Acabou que a gente foi jogando juntos e viemos até o final.


Você conquistou mais de 9 milhões de seguidores e muitos fãs. Que mensagem gostaria de deixar para essas pessoas? O que elas verão de Davi nas redes sociais daqui por diante?

Como eu saí do programa e agora estou tendo em vista toda essa quantidade de fãs, de pessoas que me admiram e que abraçaram a minha história, eu queria muito agradecer a quem votou em mim, que confiou, que acreditou e que me deu mais uma chance, a cada vez que eu ia para o paredão, de continuar na casa e poder chegar à final. O meu sentimento é de eterna gratidão a essas pessoas do Brasil que se identificaram com o meu caráter, com o meu jeito de ser, com a minha personalidade. Viram que eu não era uma pessoa falsa nem manipuladora. Então, eu quero agradecer de coração e dizer que eu vou continuar dando o meu melhor aqui fora, como dei no ‘Big Brother’. Vou me empenhar mais em tudo o que for preciso para poder transparecer para o público o que eles pedem e esperam de mim. Eu prometi que entraria no programa para lutar para ser um médico e eles vão ver isso acontecer. Sei que é uma faculdade muito demorada, mas eles vão poder acompanhar toda a minha trajetória lá dentro, de estudo, de dedicação. Tudo o que for acontecendo eles vão poder acompanhar. Eu quero passar ao público essa confiança, porque eu não entrei no ‘Big Brother’ para ganhar o dinheiro, simplesmente, e sumir no mapa. Eu entrei lá para lutar pelo meu sonho. Eu vou buscar esse sonho e mostrar para eles que eu entrei lá para ser campeão, mas também para ser alguém na vida, para ser um doutor e dar orgulho a minha mãe, como eu sempre falei dentro da casa.


O que pretende fazer nessa fase após o programa, agora que é conhecido nacionalmente?

Quero entrar na faculdade de Medicina, me tornar um doutor. Quero ser um médico-cirurgião e me especializar nas áreas, estudar mais, fazer um mestrado, um doutorado, um pós-doc e por aí vai. Minha meta é ser um cirurgião-geral e, com fé em Deus, não parar de estudar.


Além da faculdade, o que deseja fazer com o prêmio que conquistou no BBB?

Eu tenho o sonho de dar uma casa para minha mãe morar em paz, estabilizar a vida dela sem se preocupar de trabalhar. Quero dar uma vida melhor às minhas irmãs, um trabalho digno para uma e uma escola boa para a outra pequena poder estudar. Quero também dar uma condição boa para o meu pai se manter na vida. Acho que dar uma vida melhor para a família é um grande sonho no Brasil e no mundo, e esse é um dos que eu tenho.

 

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Isabelle - Foto: Globo/João Cotta


"Meu maior objetivo era, de fato, ser campeã. E eu consegui alcançar. Essa vitória vem independentemente do pódio, em um sentimento de merecimento com o carinho do povo, os trabalhos que já estão chegando. Eu entrei com o interesse de ser campeã, e saio campeã". É com esta afirmação que Isabelle celebra, com muito entusiasmo, a terceira colocação do "Big Brother Brasil 24" (com 14,98% dos votos). A amazonense entrou no jogo decidida a honrar sua cultura e seguir seu coração, e não desviou desta rota em nenhum momento. Também por isso, se arriscou em um jogo solo que a levou até a final, não sem antes gerar críticas e desconfiança nos adversários. Foi a fiel-escudeira de Davi, manteve amizades com outros participantes com os quais também não jogou junto, engatou um romance no finalzinho da competição com Matteus – que começou a temporada como um de seus principais oponentes – e concluiu a participação no BBB com o sentimento de dever cumprido.

Nesta entrevista, Isabelle revisita os momentos que passou no jogo e fala, também, sobre a força de sua participação fora da casa, que uniu os bois Caprichoso e Garantido, do Festival de Parintins, em prol de sua permanência.

 

Você chegou à grande final da temporada e saiu com o 3º lugar. Na sua visão, o que te levou a esse título?

Acho que o que me trouxe esse título foi ter uma personalidade única, apesar de não ter agradado a todos, e uma forma muito íntegra de jogar. Outra coisa que também pode ter me levado a essa grande final foi meu carisma, minha alegria, essa luz toda que irradia vinda dessa ancestralidade cultural que tenho muito orgulho, que é de Parintins. Unificando isso à força do povo amazônica, que fortalece todo mundo que sai do Amazonas em busca de uma oportunidade. Então, acho que a minha torcida e o meu povo me fortaleceram muito para chegar até aqui. Também acredito que nos primeiros paredões, logo no início do jogo, a minha amizade com o Davi. Nós dois jogávamos de forma unilateral, o que nos fortaleceu como jogadores e como amigos e irmãos lá dentro. Então, acho que esses pontos contribuíram para que eu chegasse na final. E muito jejum e oração, orei muito lá dentro (risos).


Como foi chegar à final com o Davi, seu grande amigo, e o Matteus, seu crush na casa?

O Davi nunca deixou de ser meu top 2, desde o começo do jogo, e eu era o dele. Do fundo do meu coração, sem pavulagem, fico muito feliz com a vitória do Davi porque eu conheço a história dele e sei o sufoco que ele passou lá dentro, acompanhei desde o começo. Obviamente eu queria sair milionária e conseguir realizar o sonho da minha família de uma vez por todas, mas me alegra a vitória dele. Fico feliz como se fosse eu. Já o Matteus foi algo improvável porque ele não era meu top, éramos adversários, mas o finalzinho teve uma grande virada. Tanto que ele me mandou para o paredão nesses últimos dias. A gente deixou o coração de lado e foi jogar. Isso é jogo também. O Matteus foi uma grande surpresa, mas foi muito legal porque a gente pôde ficar se cheirando um pouquinho mais (risos).

 

Há diferenças entre a Isabelle de antes do ‘BBB 24’ e a de hoje? Quais foram as mudanças?

Acho que agora eu consigo considerar a minha resiliência porque lá dentro a gente se renova a cada dia. A dinâmica faz você se renovar. Eu entrei cheia de alegria, empolgação, extrovertida como eu sou, porém sem certeza das minhas fraquezas. E hoje saio muito alegre, grata, empolgada e resiliente, mas certa de que eu tenho fraquezas como todo mundo, como qualquer ser humano, principalmente estando em um confinamento. Quando eu entrei, tinha certeza de que eu não ia ter fraquezas e medos. E lá dentro eu tive medos, carência, muita saudade e fraquezas. Saio com a certeza de que eu sou um ser humano comum, principalmente dentro de um confinamento.

 

Qual era o seu maior objetivo ao entrar no reality? Acredita ter conseguido alcançá-lo?

Meu maior objetivo era, de fato, ser campeã. E eu consegui alcançar. Essa vitória vem independentemente do pódio, em um sentimento de merecimento com o carinho do povo, os trabalhos que já estão chegando. O valor do prêmio eu vou trabalhar aqui fora para conseguir fazer e acredito que, em nome de Jesus, vou conseguir em breve. E todos os sonhos que eu tenho vão se realizar, como o da casa própria, de tirar minha mãe do aluguel e dar a ela uma vida melhor. Eu entrei com o interesse de ser campeã, e saio campeã.

 

E qual foi o seu maior medo lá dentro?

Meu maior medo foi sobrecarregar as pessoas dentro e fora da casa levando emoções minhas. Porque você fica muito carente, triste, nervoso, e isso acontece sem querer. Então, eu acabei me sobrecarregando, guardando muitas coisas para mim. Por um lado, isso me deixava com a consciência tranquila, mas por outro fiquei um pouco triste. Mesmo tendo companheiros e aliados, eu não conseguia desabafar alguns sentimentos. Foi um grande desafio. Outro medo era a possibilidade de votar em pessoas que eu gostava. Na reta final, por exemplo, tive que pensar em votar na Giovanna, de quem eu já tinha sido próxima um dia. Estava distante naquele momento, mas não queria ter que votar nela por ter essa gratidão de que um dia ela me ajudou. Isso pesou muito para mim.

 

Durante o programa, você deu grande visibilidade ao festival de Parintins e à cultura amazonense. Como se sente ao saber que essa representação alcançou todo o Brasil através da sua participação no reality?

Esse é um dos motivos de eu ter entrado, para ser campeã e para levar um pouco da minha cultura nortista e amazonense de Parintins, da qual eu tenho muito orgulho. Eu sou o Festival de Parintins porque vivo isso desde cunhatã. Poder falar um pouco do valor que é o Festival de Parintins, que é do Norte, do Brasil, mas que muitas pessoas ainda não conhecem, me alegra muito. É uma festa, mas também uma fonte de renda para muitas pessoas. Por exemplo, alguns pescadores na época do Festival de Parintins viram pintores das alegorias. Ganham uma renda extra e sustentam suas famílias com isso. É uma festa que movimenta muitas vidas não só em Parintins e Manaus, mas no Amazonas e no Norte. Pessoas de Belém e Santarém, no Pará, de Roraima e outros estados vão para Parintins também. É uma grande fonte de renda para o povo que vive da arte. Fora essa paixão de dividir um pouco da cultura que fala dos povos indígenas, dessa magia que a floresta tem quando a gente a preserva, sobre a mãe natureza e os animais. Me sinto engrandecida e uma porta-voz de muitas outras vozes que podem ser ouvidas, mas estão camufladas.

 

Com a repercussão do programa, os bois Garantido e o Caprichoso se uniram para torcerem por você. O que isso representa?

Eu sou uma gota nesse oceano. O nosso Festival de Parintins já existe há mais de 50 anos e os bois, há mais de 100. A gente vive uma rivalidade saudável e essa unificação acontece quando alguma voz do Amazonas sai para ganhar o mundo. Sou muito grata e muito feliz, jamais em toda a minha vida apostei que isso aconteceria. Eu falaria de Parintins mil vezes, como falei, tanto do Boi Garantido quanto do Boi Caprichoso, porque um não existe sem o outro. É por isso que saio do programa me sentindo uma campeã. Eu não me vejo num pódio inferior. De verdade, me sinto muito campeã.

 

Você chegou a vencer uma prova do líder, mas cedeu o privilégio para a Beatriz. Depois de um grande impasse, por que tomou essa decisão?

É aí que entra essa questão de eu me colocar no lugar do outro. Dentro do jogo é necessário, muitas das vezes, você se priorizar, e aquele momento foi mais um dos que eu me coloquei no lugar dela. Ela falou muito sobre a festa, sobre o quanto ela precisava da imunidade porque estaria mais no alvo do que eu. Então, aquilo tudo mexeu muito comigo. Eu poderia ter sido mais incisiva, mas acho que foi como tinha que ser. A gente podia entrar num impasse e eu fiquei com medo de o Tadeu tirar a liderança de nós duas e dar para outra pessoa, então eu cedi para resolver a situação. Óbvio que o dinheiro me adianta muito, mas não nego que naquele momento queria muito ter vivido o sabor da liderança, para administrar o jogo e para ter a minha festa. Mas Deus sabe o que faz, aquele momento foi necessário.

 

Desde a entrada na casa, você permaneceu ao lado do Davi, mesmo quando a maioria dos participantes se voltou contra ele. Como avalia essa relação e que impactos a sua decisão por estar com o Davi levou para o seu jogo?

Não foi uma coisa que eu decidi, aconteceu naturalmente. A gente tinha alguns alvos em comum no jogo. Eu conheci o Davi no puxadinho e ele já veio para mim com um sorriso e conversas incríveis. Era um menino, um curumim muito feliz, alegre e gente boa. Quando começou o jogo, com a personalidade dele de jogador, eu vi que as pessoas não queriam ter a oportunidade de conhecê-lo. Elas queriam ter opções de voto e ele foi um voto confortável por muito tempo para a casa. Eu via aquilo e pensava que a pessoa de quem elas estavam falando não era a mesma que eu conhecia, mas eles também não queriam conhecer. Eu o via muito sozinho e excluído, e aquilo me deixava triste. Não queria que ele se sentisse assim, é uma sensação que ninguém merece ter. Eu o incentivava muito a ter outros amigos para não ficar tão isolado e por uma questão de jogo, porque é uma dinâmica de convivência. Muitos conselhos meus ele ouvia e vice-versa. A gente às vezes divergia, mas se respeitava no posicionamento. Entre subidas e descidas, não me arrependo de absolutamente nada. Voltaria e faria tudo exatamente do jeito como foi.

 

Vocês dois construíram uma grande amizade no confinamento, mas o jogo não foi tão afinado assim. O que acha que faltou nessa parceria para que pudessem formar uma aliança de game também?

É que ele pensava no jogo de uma forma muito incisiva e eu já era mais coração. Por exemplo, quando ele tinha uma questão com alguém, ele ia lá e resolvia na hora, e eu não, tento dar um pouco mais de espaço. Nesse ponto não tinha essa conexão, mas eu queria o conhecer além do jogador porque ele tem uma história de vida incrível. E a gente sempre teve alvos em comum, como o Bin, Nizan, Rodriguinho, Fernanda, o que aconteceu de forma natural, não foi algo que a gente combinou.

 

Apesar da aproximação com os integrantes do Puxadinho – Michel, Giovanna e Raquele – você também optou por não jogar com eles e isso acabou gerando um certo afastamento entre vocês. Por que essas amizades também não se transformaram em uma aliança na competição?

Porque eles tinham os meus alvos como aliados e isso dificultou para mim, não tinha como voltar atrás. Não tinha como mudar o Buda [Lucas Henrique], Bin e Fernanda de alvos para aliados. Mas eu acho que nós poderíamos ter, sim, sido amigos e deixado o jogo um pouco de lado. Eu fiquei triste da forma que as coisas aconteceram, me sentia muito sozinha, sentia falta de ter amigas mulheres dentro da casa, mas a gente acabou se afastando. Vi que eu não era prioridade e aconteceu.

 

Você defendia que jogava sozinha e tomava suas próprias decisões em relação às movimentações na casa. Qual era sua estratégia para chegar à final do BBB?

Em dia de votação, eu ouvia muito as pessoas, observava os cenários e votava conforme eu acreditava, tanto para mim quanto para a harmonia da casa. A minha estratégia para chegar à final, de verdade, sempre foi entender a dinâmica do jogo e viver tudo o que estava acontecendo. Eu nunca pensei em me aliar a alguém porque x ou y iam me ajudar a chegar á final. Sempre imaginei que as coisas iam acontecer naturalmente, como aconteceram na minha entrada no grupo Fadas. Meu interesse maior ali era ganhar provas. Infelizmente não fui líder, mas acho que o jogo foi acontecendo e eu não fugi dos embates. As pessoas falam que eu era planta, mas senti que fugiam muito de um embate comigo. Tanto que eu fui indicada ao paredão por líderes, nunca foi a casa se unindo para votar em mim. Eu ficava me questionando “de onde eu vou tirar embate com essas pessoas que não querem um embate comigo?”. A pessoa que não tem embates acaba ficando de fora dessas situações que também fazem parte da dinâmica, o dedo na cara. Eu não tinha como brigar sozinha por coisas que não faziam sentido para mim.

 

Fora da casa, o fato de “jogar sozinha” foi visto por algumas pessoas como falta de movimentação. Como enxerga esse apontamento?

Não só fora, mas também dentro da casa. Isso começou a me agoniar um pouco, as pessoas falando que eu tinha que me movimentar. Está errado, não existe um padrão para ganhar o 'Big Brother Brasil'. As pessoas faziam tanta pressão que eu acabei, quando entrei no grupo Fadas, me precipitando em algumas falas. Por exemplo, montar um pódio. Eu não estava preparada, naquele momento, para formar um pódio e acabei me precipitando numa conversa no quarto. Esse desespero de ter que formar uma opinião rápido para agradar as pessoas, para mim, foi um dos meus erros. Eu não deveria ter feito isso. Se eu comecei o jogo de forma unilateral e os rumos estão seguindo por uma forma que eu não concordo, eu tenho que seguir unilateral. Não afetou meu jogo, porque eu cheguei à final, mas lá dentro fiquei um pouco agoniada. O que é movimentação de jogo, é arrumar briga com alguém? Essa é a única forma de movimentação de jogo? Não existe uma fórmula para ganhar o programa, movimentação certa ou errada, não existe verdade absoluta. Lá dentro são personalidades, culturas e criações completamente diferentes. Cada um joga do jeito que achar que tem que ser. Não existe chegar à final sendo planta, ninguém passa despercebido pelo 'Big Brother', ainda mais nessa edição que teve várias dinâmicas, paredão turbo, 26 jogadores. Como é que alguém chega a uma final sem jogar? Eu vivi o meu jogo, não foi o de outra pessoa.

 

Nos últimos dias, você se entregou ao romance com o Matteus. Depois de hesitar, por que decidiu viver essa relação na casa?

Eu hesitei muito por conta do que ele tinha vivido no começo com a Anny [Deniziane], respeito muito ela como mulher e me coloquei no lugar dela. O Matteus era um alvo meu declarado por vários motivos. Depois a gente começou a ter uma conexão dançando juntos, mas tínhamos essa rixa de adversários. Quando comecei a andar com o grupo Fadas, percebi que ele não podia mais ser uma opção de voto porque a gente andava juntos. Conversando com as meninas, eu vi que existia um carinho que não era só da minha parte. Então, a gente conversou, ele falou que queria já tinha um tempo e explicou que não sentia mais como se tivesse um compromisso porque ela tinha terminado o relacionamento. Como eu tinha falado que eu não ia ficar com ele, me senti incoerente, mas como é que mantém a coerência dançando com um homem desse? (risos) A família dele veio falar comigo já, vou lá para o Alegrete conhecer o sofá que a avó dele gravava os vídeos do anjo (mais risos). Bora ver!

 

Enxerga a possibilidade de manter o relacionamento com ele fora da casa?

Eu trabalho muito, tenho que ajudar a minha mãe, e a gente vive muito longe um do outro. Eu já tive um relacionamento à distância anos atrás e foi uma experiência gostosa, mas teve algumas marcas não tão boas. Mas eu vou lá conhecer a terra dele e ele com certeza também vai lá no Amazonas visitar.

 

Quais os planos para daqui para frente, pós-BBB? Pretende voltar para o Amazonas e continuar sendo a cunhã-poranga do Garantido?

A gente vai ter o Festival de Parintins agora em junho. Tem ensaio, correria e uma grande loucura já acontecendo e vou me preparar para o festival. Quero muito trabalhar e conquistar aqui fora o dinheiro do prêmio do programa. Gostaria muito de trabalhar com comunicação, eu gosto muito de falar. Queria ter a experiência de trabalhar na TV, mas não me vejo como atriz. Não sei se a Globo me daria uma oportunidade dessa, mas se tiver que estudar, estou preparada para isso. Vou ver o que Deus tem para mim, para trabalhar e ajudar minha mãe.

 

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terça-feira, 16 de abril de 2024

.: BBB 24: entrevista com Alane, eliminada pertinho da final do reality

Foto: Globo. Divulgação

Foram 98 dias no "Big Brother Brasil". Faltaram apenas dois para alcançar uma das três vagas da grande final. Alane, que deixou o reality na noite de ontem, ainda não sabe dizer o que a afastou do pódio mesmo estando tão perto, mas destaca um grande legado dessa participação longeva na competição: "O BBB me ensinou a ter orgulho de mim, a acreditar no meu potencial e a ter mais amor-próprio e autoestima. Querendo ou não, quando eu voltava de um paredão, eu pensava: 'Nossa, alguém lá fora gosta de mim'. Acho que isso me ajudou muito", reflete, depois de ter enfrentado nove berlindas e ter sido eliminada na última da 24ª edição, contra Isabelle e Matteus, com 51,11% dos votos. 

Na entrevista a seguir, a paraense comenta o emblemático embate com Fernanda no confinamento e revela se está disposta a uma amizade com a sister aqui fora. Ela ainda fala sobre sua relação com os integrantes do grupo Fadas e mostra compreensão quanto à visão dos adversários por ser a recordista do vacilômetro da temporada, embora pondere que o erro foi usado como justificativa confortável nas formações de paredão. Confira:

 

Você passou 98 dias no ‘Big Brother Brasil’ e chegou muito perto da grande final. Faltou viver alguma coisa no programa, na sua visão? 

Dá vontade de viver os 100 dias, né? Eu sei que só faltaram dois, mas eu sou muito intensa. Até falei antes da minha saída que eu sou insatisfeita, no bom sentido, porque eu tenho sempre vontade de mais. Pelo que eu me lembro, e pelo pouco que eu estou vendo, eu fico muito alegre com a minha trajetória e com muito orgulho de mim. Mas a gente sempre fica querendo um pouco mais. Vejo que, em muitos momentos, eu tive medo, e o medo às vezes trava. Eu percebo que, se eu não tivesse tido medo, poderia ter me soltado ainda mais. Mas eu tenho orgulho de tudo o que passei.

 

O que, na sua opinião, pode ter tirado você do pódio nessa reta final? 

Não sei... Eu lembro que a Bia [Beatriz] teve um embate com o Davi, e em alguns momentos eu concordei com ela; não sei como isso pode ter sido visto. Vi que foi uma votação apertada, mas realmente não sei dizer.

 

Você ficou bastante abalada ao perder a prova do finalista na última sexta-feira, já que, com a derrota, estaria direto no paredão. Como foi enfrentar aliados (Matteus e Isabelle) nesta última berlinda? 

Foi muito difícil. Eu enfrentei nove paredões, mas é muito mais fácil quando a gente enfrenta um paredão com adversários. A gente até falava: "Tomara que cheguemos juntos ao top 5". Mas e aí? É inegável: a gente via as pessoas do Gnomos saindo mais. Então, apesar do medo que eu tinha de sair, eu via que os eliminados estavam sendo do outro grupo e sentia isso como uma esperança. Quando afunilou e ficamos nós cinco [Alane, Beatriz, Isabelle, Davi e Matteus], eu não sabia mais que padrão procurar e fiquei claramente apavorada. Fiquei com muito medo não só pela chance de não ir para a final como pela dificuldade de enfrentar pessoas que eu gosto. Seria muito mais fácil ir ao paredão na reta final com vários adversários, embates diretos que eu tive, do que com amigos.

 

Você e a Beatriz chegaram a verbalizar o medo de disputar uma vaga na final ou mesmo o pódio com o casal recém-formado e revelaram arrependimento por tentar uni-los em determinado momento. Acha que o envolvimento de Matteus e Isabelle pode ter sido determinante para a sua saída neste paredão? 

Acho que não. Lá dentro a gente tem muitos medos. Eu tinha medo do passarinho que passava, não voltava, e eu encarava como sendo um sinal (risos). Tudo que ameaçasse a minha ida para a final do programa me daria medo. E isso, como várias outras coisas, me deu medo também. Mas eu não acho que foi decisivo nem nada do tipo.

 

Você tinha a característica de se preparar bastante para as dinâmicas do Sincerão, onde se posicionava com firmeza. De que maneira isso impactava o seu jogo na casa? 

Acho que impactou de uma forma muito positiva. Eu sempre esperava muito pelo Sincerão, mas não como emparedada: eu queria ir como líder. Eu sentia, principalmente no início do jogo, que tinha muita gente na casa e eu tinha medo de não me conseguir fazer ser ouvida. O Sincerão era o momento em que, por estar ao vivo e eu estar falando sozinha, eu tinha certeza de que estavam me ouvindo. Eu sentia que conseguia me expressar, amava! Era meu momento favorito do jogo.

 

Você e a Fernanda protagonizaram um dos conflitos mais emblemáticos da temporada. O que motivou sua rivalidade com ela, que se estendeu por boa parte do jogo?  

Começou nesse embate mesmo. A Fernanda era uma pessoa com quem eu não tinha nenhum tipo de afinidade, principalmente pela divisão de quartos. Quando ela falou do meu corpo, foi algo que me despertou gatilhos que eu já tinha desde a minha infância por causa do ballet e do meu trabalho como modelo. Depois da briga, eu me olhava no espelho e escutava a voz da Fernanda. E a gente já tinha tido o problema do voto antes; o Matteus era líder e descobrimos no Dedo-duro que ela tinha votado em mim, mas tinha falado que não. A partir daí foi virando uma bola de neve. Só que eu via a Fernanda como um embate direto, mas não sentia raiva ou ódio dela. Eu senti raiva no momento da discussão, mas fora isso foi passando. Era uma pessoa que, no final do jogo, eu já estava até pensando em ouvir um pouco da história, achava que era legal e que tinha coisas boas que eu não conhecia, porque só a conhecia da porta do Gnomos para fora – e ela nem ia tanto da porta para fora (risos).   

 

Aqui fora, alguns fãs tinham o desejo de ver uma amizade entre você e ela e comentavam com entusiasmo sobre os poucos momentos de aproximação entre vocês duas na casa. Acha que existe essa possibilidade agora? 

A partir do momento em que a gente sai pela porta do BBB, tudo fica mais leve. Lá dentro tudo tem um peso muito grande. Lembro de uma festa em que a Leidy Elin estava brincando de entrevistar a gente e ela perguntou a pessoa com quem eu não queria ter contato aqui fora. Eu falei a Fernanda. Agora, estando aqui, apesar de ver um pouquinho dos vídeos com o que ela falou sobre mim, é uma pessoa com quem eu tenho vontade de sentar e perguntar: "Tá, e aí? Me explica, o que é que é?". Porque eu olho para a Fernanda e não vejo uma pessoa má. Acho que ela teve momentos de descontrole como todo mundo teve lá dentro. Então, se tivesse uma oportunidade, eu conversaria sim com ela, aconteceria essa possível interação.

 

Seu jeito explosivo em determinadas discussões foi apontado por outros brothers, principalmente pela mudança no tom de voz. Essa é uma característica que já existia aqui fora ou algo que surgiu no confinamento? 

Já acontecia. É que é muito difícil eu sair do sério, mas quando eu saio, eu viro aquela pessoa mesmo (risos). Até no teatro, quando eu interpretava alguma vilã, essa era a voz que eu usava porque é a minha voz forte, de estresse mesmo. Eu entendo que há uma diferença muito grande de uma voz para a outra, mas eu só me toquei realmente disso quando começaram a falar lá dentro. Quando o Tadeu mencionou, eu não sabia se eu ficava feliz ou com vergonha (risos). Mas eu sou assim mesmo. 

 

Você esteve sempre entre as primeiras posições do vacilômetro e as frequentes punições com perdas de estalecas eram motivo de muitos votos. Acha que isso pode estar relacionado ao fato de ter encarado 9 paredões no 'BBB 24' ou outros motivos tiveram mais peso para as indicações dos seus concorrentes? 

Eu via que o meu vacilômetro, apesar de ser uma realidade, era uma justificativa confortável que as pessoas tinham. Por algum motivo as pessoas sempre votavam em mim e usavam a desculpa do vacilômetro; era assim que eu sentia. Não que eu não estivesse errando, de forma alguma, mas eu sentia que era meio "Vou votar na Alane... Vacilômetro!". Tudo era vacilômetro. E eu ficava me perguntando: "Não tem outro argumento, é só isso?". Então com certeza ele influenciou. Mas não era uma coisa que refletia o meu caráter, o meu jeito de jogar. Era uma coisa extra, que era um erro, mas acho que eu poderia ter sido poupada de alguns paredões.

 

Então outras coisas em você incomodavam as pessoas, na sua opinião?

No Bate-papo com o eliminado, ontem, me perguntaram se meus momentos dançando eram algum tipo de VT ou não. E não eram, é algo realmente meu. Mas, pelo pouco que eu vi nos vídeos, acho que isso era visto como VT. Vi a Fernanda comentando algo como se eu estivesse tentando vender uma imagem. Acho que essa sensação que ela tinha fazia com que ela e outras pessoas votassem em mim. Mas também acho que não entravam no confessionário e falavam: "Eu vou votar na Alane porque ela vende uma imagem". Então, usavam a desculpa do vacilômetro. No fundo, talvez fosse por essa percepção do VT. 

 

No início do jogo, você não tinha uma boa relação com o Davi e chegou a recusar alianças com ele. O que aproximou vocês a ponto de formarem um grupo e qual foi a importância dele para que chegassem tão longe na disputa? 

Quem tinha um pouco mais de restrição de jogar com o Davi era a Anny [Deniziane]; ela deixava muito claro que não jogaria com ele. Eu e a Bia sempre gostamos muito do Davi. Fomos criando aproximação mais ou menos na época em que ele estava esperando o Big Fone tocar, acampado. E fui me permitindo gostar dele, independentemente do jogo, porque era uma pessoa que me cativava pelo jeito de ser. Acho que ele influenciou muito nosso grupo em questão de voto em comum, mas como amigo. O Davi é uma pessoa muito focada no jogo. Ele deixava muito claro quem era o pódio dele, falava que eu não estava nele, e por mim tudo bem porque eu não queria saber disso, eu gostava dele independentemente de pódio. E isso segue sendo verdade. Então, acho que ele influenciou muito no jogo, mas, assim como me aproximei das meninas pelo gostar, do Davi também foi por isso. O jogo acontece, mas o gostar influencia. Acho que ele nos agregou muito. A gente já jogava parecido, tinha os mesmos embates, então ajudava.

 

Você fez amizades na casa, especialmente com os integrantes do quarto Fadas. Pretende levar essas relações para fora do jogo? 

Sim! Todo esse top 5 eu quero levar para a minha vida. A Bia, inegavelmente, foi a pessoa com quem mais tive aproximação. É uma grande amiga, uma irmã que o programa me deu. O Marcus Vinicius, a Leidy e a Anny [Deniziane] também. A Anny me ajudou em vários momentos; quando eu ficava nervosa, ela me trazia para a realidade. A Leidy, apesar do embate que tivemos, eu admiro e espero que a gente possa conversar aqui fora. Com o Marcus também, meu conterrâneo de Belém. A própria Fernanda, quem sabe. A Pitel também é uma pessoa que eu admiro muito. Realmente não tenho raiva de ninguém, então, quem quiser ser meu amigo, vai ser, porque eu estou aberta a isso.

 

Quais os maiores erros e acertos que observa na sua trajetória no reality? 

Meus maiores erros foram o vacilômetro e os momentos em que eu guardei coisas para mim. Eu poderia ter falado mais, exposto mais o jogo que acontecia na minha cabeça. Mas, por medo de errar, não falava. Vejo que eram coisas coerentes com o que estava acontecendo. E o meu maior acerto – e acho tão óbvio falar isso – foi ter sido eu mesma e estar aberta a aprender. Aprendi muito no programa. Quando entrei, pensei que estivesse muito pronta, que não erraria, que estava preparadíssima. Conforme foi passando, eu vi que ainda tinha muito a aprender. E tudo bem eu ainda ter muito a aprender, estar vulnerável e com medo. Fui trazendo as lições como coisas que fazem parte do jogo também. 

 

Que aprendizados foram esses?

Eu aprendi a ter muito orgulho de mim. Eu tinha dificuldade com isso, ficava me autodepreciando. E, apesar de ainda rolar um pouco isso, acho que o BBB me ensinou a ter orgulho de mim, a acreditar no meu potencial e a ter mais amor-próprio e autoestima. Querendo ou não, quando eu voltava de um paredão, eu pensava: "Nossa, alguém lá fora gosta de mim". Acho que isso me ajudou muito.

 

Novas oportunidades podem surgir nessa fase pós-BBB. O que pretende fazer agora? Quer investir na carreira de atriz e/ou bailarina? 

O balé sempre fez parte da minha vida e sempre vai fazer, mas a minha carreira de atriz é o meu maior foco agora. Eu me mudei para São Paulo no ano passado e abandonei toda a minha vida em busca dessa carreira, e agora sigo focada nela, querendo muito que dê certo. Quero plantar muito para colher muito lá na frente. O balé eu amo, ele sempre vive comigo. Mas a minha carreira de atriz é, com certeza, o meu foco. Estou ansiosa para tudo que eu vou descobrir, tudo que eu posso fazer, todos os personagens que eu posso viver e para explorar esse meu lado. 


O ‘BBB 24’ tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana Mónaco, direção artística de Rodrigo Dourado e direção de gênero de Boninho. O programa vai ao ar de segunda a sábado após ‘Renascer’, e domingos, após o ‘Fantástico’. 

Além da exibição diária na TV Globo, o ‘BBB 24’ pode ser visto 24 horas por dia no Globoplay, que conta com 12 sinais com transmissão simultânea, incluindo o mosaico de câmeras, as íntegras e os vídeos dos melhores momentos, edições do ‘Click BBB’ e o ‘Mesacast BBB’, que também terá distribuição de trechos no streaming, no gshow, nas redes sociais e plataformas de vídeos, incluindo a versão em áudio no gshow e nas plataformas de podcast. Todos os dias, logo após a transmissão na TV Globo, o Multishow exibe uma hora de conteúdo ao vivo, direto da casa. O canal ainda conta com flashes diários, ao longo da programação, e com o ‘BBB – A Eliminação’, exibido à 0h30 de quarta para quinta-feira. No gshow, o público pode votar e decidir quem permanece ou deixa o jogo e acompanhar a página ‘BBB Hoje’, as páginas dos participantes e conteúdos exclusivos, como o ‘Bate-Papo BBB’, enquetes e resumos do que de melhor acontece na casa.

 

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