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terça-feira, 5 de novembro de 2024

.: "Garota do Momento" entrega primeiro capítulo impecável

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em novembro de 2024


"Garota do Momento" estreia com trama envolvente, bem elaborada e elenco escalado com precisão. Resultado do que se presenciou na TV Globo, em 4 de novembro de 2024: um capítulo de estreia impecável, garantindo cenas encantadoras do casal Fábio Assunção (Juliano) e Carol Castro (Clarice). Todavia, do conto de fadas, em questão de minutos, tudo se esvai. 

A história de amor com aquele que se diz admirador "das coisas belas", vira uma completa tragédia com direito a um flagra assombroso que culmina no atropelamento de Clarice. Como que do sonho para o pesadelo, toda a emoção da paixão vira uma perseguição com fuga daquele que um dia foi o homem dos sonhos de Clarice, Juliano Alencar. De fato, eis um personagem ambíguo e nada confiável.

Quando a história não parece dramática o suficiente, a vilã de Lilia Cabral, Maristela, cria toda uma narrativa que favorece seus desejos e ambições. Desta forma, tira do caminho de seu pupilo, Juliano, a pequena estrelinha Beatriz, filha de Clarice, deixada em outra cidade. Uma vez que a ida de Clarice ao Rio de Janeiro era uma tentativa de vender seus quadros. 

Passados anos e longe de ser criança, Beatriz (Duda Santos), a mocinha de "Garota do Momento", ao reconhecer a mãe numa foto de revista, parte até a Cidade Maravilhosa, para reencontrar  uma mulher de memória arruinada, mergulhada numa vida de mentiras. Antes, embarra, ou melhor, dá um belo tapa em Beto (Pedro Novaes).

Sem presa ou atropelos, embora tudo aconteça de modo ágil, "Garota do Momento" entregou muita emoção, suspense e, ainda, criou uns bons questionamentos na mente do público a respeito do que está por vir. Nada difícil embarcar numa trama dessa, não é?! 

No elenco, também estão Letícia Colin, Solange Couto, Paloma Duarte, Klara Castanho, Maisa Silva, Eduardo Sterblitch, Danton Mello, Ícaro Silva, Silvero Pereira, Flávia Reis, Tatiana Tiburcio. Que venha o segundo capítulo! 

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

.: "Black Doves": Netflix lança trailer e pôster de nova produção de espionagem

Keira Knightley, Ben Whishaw e Sarah Lancashire estrelam a série que estreará globalmente em 5 de dezembro de 2024


A Netflix acaba de divulgar o trailer oficial e os pôsteres da primeira temporada de "Black Doves", que estreia no dia 5 de dezembro de 2024, globalmente, somente na Netflix. Veja o trailer completo com Keira Knightley, Ben Whishaw e Sarah Lancashire ao final do texto.

O trailer também traz a nova música da premiada cantora britânica Raye, que gravou uma versão de Bang Bang (My Baby Shot Me Down) de Nancy Sinatra. Essa música será destaque ao longo da primeira temporada de Black Doves. 

Lembrando que esta super produção original Netflix já teve sua segunda temporada confirmada, prometendo mais ação e drama para os fãs ansiosos da série e de seu grande elenco. 

Sinopse:  Ambientada em Londres durante o Natal, "Black Doves" é uma história emocionante e cheia de ação sobre amizade e sacrifício. A série acompanha Helen Webb (Keira Knightley), esposa inteligente, dedicada, pé no chão e espiã profissional. Há dez anos ela vem passando os segredos do marido político para a misteriosa organização Black Doves. Após o assassinato de seu amante secreto Jason (Andrew Koji), sua chefe, a enigmática Reed (Sarah Lancashire), chama o velho amigo de Helen, Sam Young (Ben Whishaw), para garantir a segurança dela. Juntos, Helen e Sam embarcam em uma missão para investigar quem matou Jason e qual foi a motivação do crime, levando-os a descobrir uma enorme conspiração conectada ao submundo de Londres que está prestes a deflagrar uma crise geopolítica.

Elenco: Keira Knightley (Desejo e Reparação, Orgulho e Preconceito, Simplesmente Amor), Ben Whishaw (This is Going to Hurt, Paddington), Sarah Lancashire (Happy Valley), Andrew Buchan (Carnival Row), Adeel Akhtar (A Grande Ilusão), Tracey Ullman (The Tracey Ullman Show), Finn Bennett (True Detective: Night Country),  Luther Ford (The Crown), Andrew Koji (Warrior), Kathryn Hunter (Andor, A Tragédia de Macbeth), Sam Troughton (Chernobyl, Mank), Ella Lily Hyland (Fifteen-Love, Silent Roar), Adam Silver (A Diplomata, Mestres do Ar)  Ken Nwosu (Look the Other Way and Run), Gabrielle Creevy (In My Skin, Três Mulheres) e  Omari Douglas (Rye Lane - Um Amor Inesperado, It’s A Sin). Também estrelando Paapa Essiedu (The Lazarus Project, Gangues de Londres).


Criador, Roteirista e Produtor Executivo: Joe Barton (Giri/Haji e O Projeto Lazarus)

Produtora: SISTER (Chernobyl, This Is Going To Hurt, O Poder) e Noisy Bear  

Produtora Executiva para a SISTER: Jane Featherstone (Chernobyl, This Is Going To Hurt), Chris Fry (Kaos, Giri/Haji) e  Keira Knightley

Produtor Executivo para a Noisy Bear: Joe Barton

Diretor: Alex Gabassi (The Crown) e Lisa Gunning (O Poder)

Produtor da Série: Harry Munday




terça-feira, 22 de outubro de 2024

.: "Abraço de Mãe": terror protagonizado por Marjorie Estiano estreia na Netflix

No Brasil, o filme foi um dos destaques na programação do Festival do Rio


Amanhã, dia 23 de outubro, chega ao Netflix, a maior plataforma de streaming no Brasil, o terror brasileiro “Abraço de Mãe”, estrelado por uma das atrizes mais premiadas de sua geração, Marjorie Estiano (indicada ao Emmy Internacional por seu papel na série “Sob Pressão”, da Globo) e com direção de Cristian Ponce, conhecido pelo premiado “Historia de lo Oculto”.

A trama se passa durante a enchente de fevereiro de 1996, que devastou a cidade e deixou cicatrizes profundas. O evento, um dos temporais mais intensos da história carioca, serve de pano de fundo para o terror psicológico que a personagem Ana (interpretada pela premiada atriz Marjorie Estiano), uma bombeira, enfrenta enquanto luta para sobreviver. O Rio de Janeiro tem um histórico de grandes chuvas, com o primeiro registro do Padre Anchieta espantado com as fortes chuvas na década de 1570. Faz parte da história da cidade as lendárias enchentes de 1811, 1924, 1966, 1988, entre tantas outras.

Durante a produção, os atores e a equipe contaram com a colaboração do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, que forneceu treinamento aos atores e possibilitou as filmagens no prédio icônico do Quartel Central do Corpo de Bombeiros na Região Central do Rio de Janeiro.

Com produção de André Pereira e Mariana Muniz, da Lupa Filmes, “Abraço de Mãe” vem se consolidando como uma das grandes apostas do cinema de terror latino-americano do ano, principalmente depois de passar por festivais internacionais como o Festival de Cinema de Sitges, um dos mais importantes festivais de cinema mundial do gênero fantástico, na Espanha, e também o Beyond Fest, festival de cinema de gênero, promovido pela Cinemateca Americana em parceria com a distribuidora NEON, em Los Angeles, nos EUA.

No Brasil, o filme foi um dos destaques da programação do Festival do Rio e agora chega amanhã, dia 23 de outubro, para o público geral, quando estreia no catálogo da Netflix, a maior plataforma de streaming no Brasil.


SINOPSE: Em fevereiro de 1996, durante um dos temporais mais impiedosos que atingiu a cidade do Rio de Janeiro, uma equipe dos bombeiros recebe um chamado para evacuar um asilo com risco de desabamento. Ana, uma jovem bombeira afastada após sofrer um ataque de pânico em uma operação, se vê retornando à sua antiga equipe de resgate. Ao chegarem ao local, os bombeiros descobrem que os misteriosos moradores do asilo têm outros planos com a chegada da chuva. Ana terá que enfrentar seu próprio passado para sobreviver e salvar os outros antes que seja tarde demais.


Filme: Abraço de Mãe

Elenco: Marjorie Estiano como Ana, Chandelly Braz como Cristina, Javier Drolas como Ulisses, Reynaldo Machado como Roque, Val Perré como Dias, Angela Rabello como Drika, Helena Varvaki como Carmem, Rafael Canedo como Mourão, Maria Volpe como Lia, Mel Nunes como Ana Criança, Thelmo Fernandes como Coronel

FICHA TÉCNICA

Dirigido por: Cristian Ponce

Produzido por: André Pereira e Mariana Muniz

Coprodução: Pablo Guisa Koestinger

Roteiro: Cristian Ponce, André Pereira e Gabriela Capello

Argumento: André Pereira, Christiano Menezes, César Bravo e Gabriela Capello

Produção Executiva: Mariana Muniz

Direção de Fotografia: Franco Cerana, ADF e Leandro Pagliaro

Montagem: Hernán Biasotti

Direção de Arte: Lucas Osorio

Caracterização: Martin Macías Trujillo

Figurino: Valéria Stefani

Mixagem: Armando Torres Jr.

Desenho de Som: Bernardo Uzeda e Tomás Alem

Som Direto: Felipe Machado

Trilha Original: Bernardo Uzeda

Supervisão de Efeitos Visuais: Mauricio Stal

Assistência de Direção: Isabel Nessimian

Direção de Produção: Lika Lopes

Preparação de Elenco: Maria Silvia Siqueira Campos

Direção de Elenco: Raoni Seixas

Trailer


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domingo, 29 de setembro de 2024

.: “MasterChef Brasil” promove desafio em dupla após anunciar Top 10

Competidores terão de preparar menu completo utilizando diferentes tipos de queijos. Cozinheiros amadores trabalham em duplas na primeira prova da noite. Crédito: Marcelinho Santos/Band


A Band exibe na terça-feira (1), às 22h45, o 19º episódio do MasterChef Brasil. Assim que entram na cozinha, os participantes que formam o Top 10 da temporada se deparam com apenas cinco Caixas Misteriosas e logo percebem que o desafio será em dupla. Ao levantarem os compartimentos, eles encontram diversos tipos de queijos, entre eles, camembert, provolone, parmesão, brie, gruyère, blue cheese, gouda e emmental.

Erick Jacquin, Helena Rizzo e Henrique Fogaça explicam que os competidores terão de preparar um menu completo, com entrada, prato principal e sobremesa utilizando os laticínios. É preciso técnica, conhecimento e criatividade para apresentar uma receita requintada que eleve o sabor do ingrediente. Somente os autores dos melhores resultados garantem mais uma semana na disputa. 

Na prova de eliminação, os concorrentes dão de cara com vários cloches que escondem uma grande missão. Os jurados revelam quatro clássicos feitos com bacalhau: brandade de bacalhau com tapenade (França); bacalhau com migas (Portugal); bacalhau a pil pil (Espanha); e o saltfish caribenho (Caribe). Os chefs avisam que cada um terá de fazer a reprodução perfeita de uma das iguarias para não voltar para casa. Em meio a muita correria e tensão, qualquer detalhe vai ser levado em consideração na hora do julgamento. Quem tiver o pior desempenho dá adeus ao jogo. 

Criado por Franc Roddam, o formato MasterChef é representado internacionalmente pela Banijay. O programa é uma produção da Endemol Shine Brasil para a Band e para o Discovery Home & Health. O talent show vai ao ar às terças-feiras, às 22h45, na tela da Band, com transmissão simultânea no Band.com.br e no aplicativo Bandplay. A atração também é exibida toda sexta-feira, às 19h, no canal Discovery Home & Health e na Max O público ainda pode acompanhar os episódios pelo canal oficial no YouTube.

quarta-feira, 24 de julho de 2024

.: TV Cultura resgata entrevistas de Contardo Calligaris e Beatriz Segall


Na madrugada de quarta, dia 24, para quinta-feira, 25 de julho, à meia-noite, a TV Cultura reapresenta duas entrevistas de Antônio Abujamra no "Provocações" com grandes personalidades da cultura brasileira: Contardo Calligaris e Beatriz Segall. A exibição faz parte da faixa especial dedicada a relembrar programas marcantes dos 55 anos da emissora.

Calligaris e Abujamra tinham em comum sua paixão pelo teatro. À época, o psicanalista estreava na dramaturgia com a peça "O Homem da Tarja Preta", onde questionava a sexualidade e a identidade do homem brasileiro. Nascido na Itália, Contardo adotou o Brasil nas últimas décadas da vida. Foi colunista no jornal Folha de S.Paulo, publicou inúmeros livros e artigos, e durante sua participação no "Provocações", em 2009, devolveu as provocações do bruxo Abu com outras, como quando diz que a felicidade é uma ideia velha e errada.

Já a eterna intérprete de Odete Roitman foi recebida por Abujamra em 2014, um ano antes da morte do apresentador. No programa, Beatriz Segall dá seu panorama sobre as artes no Brasil, e também adiantou discussões sobre etarismo. De acordo com ela, “o Brasil é um país onde os velhos têm muitas concessões e muitos direitos [...], mas por outro lado, em teatro, cinema e televisão, os velhos não têm muita vez, não são muito chamados, não são muito úteis e necessários. Eu não recebo muitos convites”.

domingo, 21 de julho de 2024

.: TV: no "Provoca", Alessandra Maestrini revela a Marcelo Tas do que tem medo


"Em diversas entrevistas me perguntavam qual é a personagem que eu mais tenho vontade de interpretar e eu sempre digo: ‘eu mesma’. Eu acho que estou caminhando cada vez mais próxima para isso", afirma a atriz em entrevista para Marcelo Tas. Foto: Beatriz Oliveira


Na terça-feira, dia 23 de julho, a atriz, cantora e comediante Alessandra Maestrini estará no "Provoca". Ela relembra com Marcelo Tas o sucesso da personagem em "Toma Lá Da Cá", a empregada Bozena, de Pato Branco; fala sobre "O Som e a Sílaba", comédia dramática musical que conta a história de uma autista que canta ópera e virou série da Disney+; sobre os motivos que a levaram a se declarar bissexual, em 2014; sobre sua busca em ser ela mesma, o que é ser versionista, do que tem medo, e muito mais. Vai ao ar na TV Cultura, às 22h00.

Ela diz quais foram as percepções que o mundo singular do TEA (Transtorno do Espectro Autista) casou nela ao viver a personagem autista Sarah Deighton, no musical "O Som e a Sílaba". “Eu me identifiquei muito, quero dar uma pesquisada para saber se não tenho tracinhos (...) o espectro é grande e as pessoas têm a sua neuroidentidade própria, mas você pode ter traços de uma coisa e de outra (...) eu tenho diagnóstico de TDAH que tem uma intersecção com autismo, eu tenho hiperfoco, tenho hipersensibilidade sensorial de som e de luz”.

"E de escolha de figurino?", pergunta Tas brincando, que explica que a atriz testou alguns figurinos para participar da entrevista. “Isso tem mais a ver com o momento que eu estou vivendo, porque a vida toda, em diversas entrevistas me perguntavam qual é a personagem que eu mais tenho vontade de interpretar e eu sempre digo: ‘eu mesma’. Eu acho que estou caminhando cada vez mais próxima para isso. Eu vim com uma roupa linda que eu ganhei, mas eu falei: ‘não sei se sou eu’ (...) e eu falei para você que quando eu vejo você entrevistando as pessoas, eu acho tão lindo porque eu vejo elas sendo elas mesmas”, conta a atriz.

Sobre ter assumido ser bissexual publicamente em 2014, ela diz: “eu estava sacando tanto fisicamente quanto subjetivamente que eu estava me matando por não estar sendo eu”, explica. Em outro momento da entrevista, Tas fala sobre todas as habilidades de Alessandra, como atriz, cantora, compositora, poeta, diretora, produtora, dramaturga, ativista, tradutora e versionista. E pergunta: o que é uma versionista? “É uma pessoa que traduz para um idioma que não é o seu. Eu versei 10 músicas do Chico Buarque para o Inglês. As palavras deles têm menos sílabas (...) eu mandei para ele por e-mail e eu tenho o e-mail do Vinicius França que é empresário dele, com ele dizendo assim: ‘o Chico mandou dizer que a sua versão tá melhor do que a original’”.

Por fim, Alessandra conta do que tem medo. “Eu vou revelar um medo, de uruca (...) mas eu acho que a uruca é muito da nossa própria cabeça (...) eu vou contar um medo que eu falei uma vez em uma entrevista e que eu achei que se materializou (...) pra mim é importante ter ambientes que não são barulhentos, barulho me tira do sério (...) mas dali pra diante era um tal de obra em tudo quanto é lugar que eu me mudava. Obra, obra, obra, obra, obra (...) não tem um lugar mais de silêncio no planeta Terra. O que eu fiz? Eu materializei!", diz.

terça-feira, 16 de julho de 2024

.: TV Cultura reapresenta "Provocações" com Zé Celso Martinez e Eva Wilma


Nesta quarta-feira, dia 17 de julho, a TV Cultura reapresenta dois grandes momentos do "Provocações" com Antônio Abujamra: a entrevista com Zé Celso Martinez, de agosto de 2002, e com Eva Wilma, de outubro de 2010. A exibição, que acontece a partir da meia-noite é parte da celebração dos 55 anos da emissora. A conversa com Zé Celso celebrou os dois anos do "Provocações" no ar, onde o histórico diretor do Teatro Oficina, aos 65 anos na época, relembrou momentos da carreira, falou sobre autores marcantes, com destaque para Euclides da Cunha, seu favorito. E ainda comentou sobre os desafios de adaptar a obra “Os Sertões” para os palcos, incluindo a escolha de manter a linguagem literária.

Eva Wilma, relembrou um pouco de sua carreira, iniciada na antiga TV Tupi e estendidos em mais de 35 novelas, 20 filmes e um número incontável de peças de teatro. “A primeira novela que deu certo na Tupi eu fazia uma vilã... Foi daí que eu tive o ´gostinho´ de assumir as vilãs, personagens [...] muito mais interessantes e mais desafiadoras”. Quando questionada sobre os privilégios de ser uma atriz veterana, Eva disse que “... acima de tudo, é o bem querer do público. A maneira como o público se manifesta, não nos aplausos, mas sim, ao vivo, intimamente”.

sexta-feira, 5 de julho de 2024

.: "A saúde mental, ela é o mal do século", diz Marcelo Serrado no "Provoca"


O ator conta, em detalhes, como são os sintomas de uma síndrome do pânico, como percebe os gatilhos e como lida com a crise quando ela vem – por já conhecer. Foto: Felipe Medeiros


Nesta terça-feira, dia 9 de julho, o apresentador Marcelo Tas entrevista o ator Marcelo Serrado. Na conversa com o ator, produtor e diretor brasileiro eles falam sobre novelas no streaming, cuidado com saúde mental, síndrome do pânico e mais. Inédito, o "Provoca" vai ao ar às 22h00, na TV Cultura.

O ator conta, em detalhes, como são os sintomas de uma síndrome do pânico, como percebe os gatilhos e como lida com a crise quando ela vem – por já conhecer. “Tinha a ver também com a coisa de você desacelerar, eu estava emendando um trabalho no outro, um trabalho no outro e ‘pá’, de repente eu desacelerei”, fala ao lembrar de quando foi viajar com a família para a Disney, viveu uma crise na ida – mas conseguiu controlá-la – e precisou adiar o retorno ao Brasil por conta da síndrome do pânico e não conseguir embarcar no voo. “A saúde mental, ela é o mal do século (...) Eu vejo que a alma humana é capaz de nos levar a lugares muito interessantes, mas também a abismos muito perigosos”, comenta, ao dizer que isso pode atingir a todos.

Ao ser questionado por Tas sobre as maiores diferenças entre novela na TV e no streaming, diz: “Você tem mais tempo pra trabalhar as cenas, você tem mais tempo pra fazer as cenas, você tem quase uma qualidade de cinema, entendeu? Poucos personagens, e são, assim, personagens bem interessantes pra se fazer no streaming, que são personagens que te levam pra lugares que talvez na TV aberta você não fosse”.

“Eu me reconheci naquele lugar lá fora da Globo, no sentido de que eu olho pro lado tem Caio Blat contracenando comigo, do outro lado a Camila Pitanga, na minha frente tem o Herson Capri. Então me reconheci naquelas pessoas. Muito inteligente do Max de colocar, no sentido do cara se reconhecer”, diz sobre a novela "Beleza Fatal", que estreia no plataforma de streaming Max, em 2025.

Quanto ao momento atual de sua vida, ele afirma para Tas: “Eu descrevo hoje como ‘provoca’, o nome do seu programa, um provoca. A vida me provocou e eu me renasci, ao meu olhar. E se isso vai bater no olhar dos outros de uma maneira positiva, ok, se não bater também, ok. Mas pra dentro de mim, surgiu um novo Marcelo aí, que é esse Marcelo que eu quero daqui pra diante”.

quinta-feira, 4 de julho de 2024

.: Com 30 anos de carreira, Alexandre Herchcovitch vai para o "Roda Viva"


Herchcovitch, um dos maiores nomes brasileiros da moda, estará no centro do "Roda Viva" nesta segunda-feira. dia 8 de julho. Foto: Felipe Medeiros

O estilista Alexandre Herchcovitch celebra 30 anos de carreira em 2024. A trajetória dele é contada na exposição "Alexandre Herchcovitch: 30 anos Além da Moda", no Museu Judaico de São Paulo, e no documentário "Herchcovitch; Exposto", do canal HBO. Para completar esse ano de celebração, Herchcovitch, um dos maiores nomes brasileiros da moda, estará no centro do "Roda Viva" nesta segunda-feira. dia 8 de julho.

A bancada de entrevistadores será formada por Erika Palomino - jornalista e curadora; Luanda Vieira - jornalista e apresentadora do podcast O Corre Delas; Paula Mageste - diretora-geral da Edições Globo Condé Nast (Vogue); Pedro Diniz – jornalista; e Rener Oliveira - jornalista de moda e editor-chefe do Nordestess. Há ainda a participação do cartunista Luciano Veronezi. Com apresentação de Vera Magalhães, o Roda Viva vai ao ar a partir das 22h, na Cultura, site da emissora, X (antigo Twitter), YouTube, Tik Tok e Facebook.

domingo, 30 de junho de 2024

.: "Provoca" entrevista Sonia Guimarães, primeira mulher negra doutora em física


Primeira mulher negra a obter um doutorado em física no Brasil e ser professora do prestigiado ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica), há 40 anos ela estuda tecnologias que hoje transformam a vida das pessoas. Foto: Beatriz Oliveira

Na próxima terça-feira, dia 2 de julho, no "Provoca", o apresentador Marcelo Tas conversa com a cientista e inventora Sonia Guimarães, primeira mulher negra a obter um doutorado em física no Brasil e ser professora do prestigiado ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica). Há 40 anos ela estuda tecnologias que hoje transformam a vida das pessoas. A entrevista inédita vai ao ar na TV Cultura, a partir das 22h00.

"Você chega no ITA quando nem existiam alunas. Que ambiente é esse?", pergunta Tas. “O pior ambiente, do instituto que eu conheço muito bem, possível. Eles não conseguiram aceitar uma pessoa assim. Não conseguem até hoje. Ontem eu fui chamada na sala do reitor para assuntos de alunos (...) meu coração parou na boca porque eu falei o que será que eu fiz, o que aconteceu (...) os meus alunos continuam me avaliando pessimamente e usando palavras muito feias, violentas (...) o pró-reitor da graduação queria dizer que não é nada pessoal, eles foram obrigados a colocar porque os alunos estavam exigindo (...) não é uma opinião que eles tem contra mim, é o caso dos alunos que ainda acham (...) em 1996 fui expulsa do ITA por causa dessas avaliações”, revela a cientista.

"Isso tem a ver com o fato de você ser mulher? Negra? Uma pessoa que se afirma?", continua Tas. “Justificativa deles na primeira vez, em 1996, eu não sei física - formada na Federal de São Carlos, Mestrado na USP de São Carlos, PhD na Universidade de Manchester -, sou a pior professora do mundo, sabe, eles conhecem todos os professores do mundo, e a minha roupa chama muita atenção para o meu corpo”, diz.

Em outro momento do bate-papo, Sonia conta como virou inventora. “Eu trabalhei no Instituto Aeronáutica Espaço e lá eu inventei uma técnica para produzir sensores de radiação infravermelha (...) o meu sensor se torna detector de radiação infravermelha (...) invisível a olho nu, mas ele enxerga ondas de calor (...) uma vez encapsulado, ele vê temperatura de 600 Kelvin, que é exatamente a temperatura de um avião ligado (...) ele vai na cabeça do míssil e é dessa forma que o míssil vê o avião que ele vai atacar. Eu pedi uma patente e agora, além de cientista, eu sou inventora. Eu tenho uma única patente, mas grito para todo mundo que sou inventora”, brinca.

"Tem como explicar de um jeito fácil o que é um semicondutor?", pergunta Tas. “É um material que fica entre os condutores, aqueles que conduzem energia elétrica e os que não conduzem. Só que ele é fabricado como você quer e pelo tempo que você quer”, responde Sonia. "Como isso funciona?", indaga Tas. “Você está lá no seu celular caríssimo, cheio de semicondutores e você está lá falando. Todos os semicondutores da fala e transmissão estão conduzindo nesse momento (...) aí a pessoa do outro lado vai responder, ele fecha tudo, para de conduzir, e o celular da outra pessoa começa a conduzir e a te mandar as informações por eles ainda (...) conseguem fazer isso porque são muito pequenos e tem uma resposta liga e desliga muito rápida (...) o próximo passo é o quântico, estávamos falando de uma dimensão e agora a dimensão é muito, muito maior, e a rapidez a gente nem sabe ainda, está em teste, o tempo vai ser uma coisa que a gente nem imagina (...) o objetivo é eficiência, rapidez da informação”, explica a professora.

sábado, 29 de junho de 2024

.: TV Cultura reapresenta "Provocações" com Serginho Groisman e Suassuna


Nesta quarta, dia 3, para quinta-feira, dia 4 de julho, a partir da meia-noite, a TV Cultura leva ao ar duas edições do "Provocações" na faixa que relembra grandes clássicos da emissora, em homenagem aos seus 55 anos. Desta vez, o público irá rever as entrevistas com Serginho Groisman e Ariano Suassuna, apresentadas por Antônio Abujamra.

À meia-noite, será exibido o programa com o apresentador Serginho Groisman, gravado em 2013. Famoso na década de 1990 pelo bordão “Fala Garoto”, o artista iniciou sua carreira televisiva na TV Cultura, com passagem posterior pelo SBT e, atualmente, na Rede Globo. Serginho, que sempre falou para o público adolescente, tratando dos assuntos de interesse comuns a eles, nesta edição do "Provocações" defende que a informação é a melhor arma no combate ao uso de drogas. E vai além: “houve uma época que eu tinha uma ideia meio maluca, que era fazer com que o Estado abraçasse a causa dos dependentes, e que não fizesse só a propaganda contra as drogas, mas também uma orientação específica [...] o Estado tem muito medo que as pessoas possam se viciar, mas esquece daqueles que já estão no vício”.

Em seguida, à 00h30, a TV Cultura relembra o "Provocações" com o escritor Ariano Suassuna, gravado em 2001. No programa, o poeta paraibano fala sobre o teatro brasileiro e a cultura popular pernambucana. Diz que tudo pode ser administrado sem nos deixar subornar. Relembra quando foi secretário da Cultura de Pernambuco durante o governo de Miguel Arraes, em que foi assessorado somente por artistas populares. Comenta sobre o trabalho de escritor e dramaturgo, religião e "Auto da Compadecida", obra que foi considerada profana.

segunda-feira, 10 de junho de 2024

.: "Religiões de matriz africana ajudam", diz pai-de-santo David Dias no "Provoca"


No bate-papo, David Dias explica a diferença de Umbanda e Candomblé, o significado das palavras saravá e do orixá Exu, fala sobre seu livro "Sincretismo na Umbanda", sobre racismo religioso e muito mais. Foto: Beatriz Oliveira


Nesta terça-feira, dia 11 de junho, Marcelo Tas entrevista o mestre em Ciências da Religião, músico, escritor e pai-de-santo David Dias. No bate-papo, ele explica a diferença de Umbanda e Candomblé, o significado das palavras saravá e do orixá Exu, fala sobre seu livro "Sincretismo na Umbanda", sobre racismo religioso e muito mais. O "Provoca" vai ao ar na TV Cultura, às 22h00.

“Há a necessidade de saber de onde se veio”, diz David Dias. "Por que se demorou tanto para saber?", indaga Tas. “Pessoas negras não tem acesso ao passado, meu passado caiu no Atlântico, foi jogado no Atlântico, então eu não tenho direito ao passaporte dos meus ancestrais (...) pessoa negra... tem alguém que vai buscar o passaporte africano, angolano? Tem alguém que vai buscar a dupla nacionalidade na Itália, na Espanha, Alemanha. Agora o negro não volta pra África para buscar seu passaporte, então por isso que as religiões de matriz africana ajudam a gente a elaborar a ancestralidade. Por isso que memória e ancestralidade são valores inegociáveis para essas culturas”, explica o pai-de-santo.

Em outro momento do programa ele diz: “Cristo não é o problema. Por exemplo, eu que sou de terreiro, eu sou umbandista, porque eu teria problemas com Cristo? Mas quando eu olho para a sociedade, se eu saio com essa roupa na rua, há pessoas que me matam em nome dele. O que está acontecendo?", pergunta Tas. “Isso é racismo, racismo religioso. Para você entender, Tas, se eu colocar uma roupa branca em você, um filá na cabeça, guias no seu pescoço e falar vamos até o metrô, nós dois sofreremos racismo. Você vai sofrer racismo (...) mas não pela cor da pele, e sim pelos elementos que você usa que indicam exatamente de onde é essa religião”, comenta Dias.

Sobre seu livro "Sincretismo na Umbanda", David explica: “o sincretismo é um fenômeno de encontro presente em todas as religiões (...) quando você tem três, quatro religiões, e coloca tudo dentro de um balaio, mistura, ali você tem um fenômeno do sincretismo, sincretismo é mistura (...) quando a gente pensa no encontro da água do mar, com a do rio, a gente vai perceber que na nossa ideia surge uma terceira água (...) só que se eu tenho um riacho e o mar invade aquele rio, eu tenho gosto de água salgada (...) você não vê mais o rio, mas muita coisa do mar (...) sempre que há esse fenômeno, culturas dominantes, de prevalência e poder, acabam marcando, ditando a regra, ganhando a guerra (...) e com isso perdemos identidade”, afirma. Compre o livro "Sincretismo na Umbanda", de David Dias, neste link.

quarta-feira, 22 de maio de 2024

.: "Bridgerton": Nicola Coughlan e Luke Newton em Baile Funk carioca

Com Mc Carol como rainha oficial da festa, Baile Funk Bridgerton celebrou a estreia da terceira temporada da série - e os fãs brasileiros - com atrações como passinho, boteco Bridgerton e carruagem paredão


Nicola Coughlan e Luke Newton , os protagonistas da terceira temporada de Bridgerton, com a rainha do Baile Funk Bridgerton, Mc Carol 


Querido leitor, a alta sociedade londrina de "Bridgerton" ganhou ares cariocas nesta segunda-feira. Os protagonistas da terceira temporada do fenômeno global da Netflix, Nicola Coughlan e Luke Newton, que interpretam o casal Penelope e Colin (ou #Polin, como são shipados na internet) caíram no funk na parada brasileira da turnê mundial de lançamento da série. Os atores receberam fãs, influenciadores e jornalistas do Brasil inteiro em um dos locais mais tradicionais e icônicos da cidade, o Theatro Municipal. Com surpresas como pocket show de Mc Carol - a rainha oficial do baile - e apresentação de passinho, o Baile Funk Bridgerton marcou a celebração da nova temporada da série e de todos os fãs brasileiros. Teve até carruagem paredão, tunada com caixas de som dos tradicionais paredões de funk.

Logo na chegada, antes do baile começar, os atores posaram para fotos no tapete vermelho e, ao som de muitos aplausos e gritos apaixonados, receberam fãs que a Netflix trouxe de todo o país para um bate-papo especial.  Celebridades como Camila Queiroz e Klebber Toledo, casal de apresentadores de Casamento às Cegas Brasil, e a atriz Carla Diaz, além de influenciadoras como Camila Pudim, Blogueirinha, Xan Ravelli e Lara Santana, que vieram vestidas a caráter, também tiveram seu momento cheio de emoção. Estiveram presentes no baile, ainda, outros nomes como a cantora Tati Quebra Barraco e os influenciadores Jeniffer Dias e Raphael Vicente.

Para o delírio dos convidados, que capricharam nos looks com inspiração Bridgerton, a Funk Orquestra abriu o baile com uma versão inédita da música-tema da série, que ganhou arranjo clássico com pitada de funk. Em seguida, no melhor estilo Rainha Charlotte, a funkeira Mc Carol deu as boas-vindas à corte carioca e recebeu Nicola e Luke no palco, onde os intérpretes de Polin declararam seu amor ao Brasil. Logo após, a rainha Mc Carol, os dançarinos de passinho André Oliveira, Pablinho Fantástico, Ygão, Celly Idd, May Idd, além do DJ Totonete soltaram o batidão e colocaram todo mundo pra dançar. Lady Whistledown certamente aprovaria esse baile. 

A Parte 2 da terceira temporada de "Bridgerton" estreia no dia 13 de junho, só na Netflix.


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Antes de dar o play nos episódios da nova temporada, entenda mais sobre a série de ficção mais antiga atualmente


O novo Doctor Who acaba de pousar no Disney+! A nova fase da série é protagonizada pelo ator Ncuti Gatwa, interpretando o lendário viajante do tempo que, junto com a personagem Ruby Sunday (Millie Gibson), defenderá as forças do bem enquanto encontra amigos incríveis e inimigos perigosos – da era da Regência Britânica a futuros devastados.

Com os primeiros episódios já disponíveis, e novos a serem lançados toda sextas-feiras – às 20h, a produção segue a mesma premissa das temporadas anteriores e, para relembrar o conceito de "Doctor Who", o Disney+ selecionou as principais informações da série e do personagem que apareceu pela primeira vez na televisão em 1963, pela BBC.


O mesmo, porém, diferente Doutor

Uma das marcas registradas de Doutor Who é a variação de Doutor(es) ao longo das temporadas, ou seja, não há somente um ator que interpreta o personagem. Até o momento, a série já contou com 15 protagonistas. Pode até parecer confuso e estranho, mas não é!

Em 1963, quando a série estreou, quem dava vida ao primeiro Doutor era William Hartnell. Na época, entretanto, o ator ficou doente e teve que ser substituído para que a série continuasse. Para justificar a mudança, o roteiro de Doctor Who teve que ser modificado e o personagem recebeu a habilidade de se regenerar ao primeiro sinal de morte inerente. Desta forma, ele nunca morreria somente trocaria de corpo.

O ator Ncuti Gatwa é agora quem dá vida ao 15º Doutor na nova temporada já disponível no Disney+. Essa variação surgiu após a bi-regeneração com o 14º, durante um confronto entre ele e Toymaker - um dos vilões da série. Essa cena introduz Gatwa ao whouniverso e pode ser visto no terceiro episódio do especial de Natal de Doctor Who no Disney+.


Mas quem é o Doutor?

O Doutor é um alienígena viajante do tempo originado do planeta Gallifrey, terra natal dos Senhores do Tempo. Ele pertence a raça dos Lorde do Tempo e tem o dom de manipular o espaço-tempo e possui grandes habilidades em diferentes áreas do conhecimento. Seu nome verdadeiro é uma incógnita para todos, pois ele dificilmente o revela e sempre se apresenta como “Doutor” sendo questionado muitas vezes sobre quem ele está se referindo.


Uma nave ou uma cabine policial?

Todo viajante do tempo tem sua “máquina do tempo” que costuma se assemelhar com uma nave espacial e em Doctor Who não seria diferente. Porém, ao contrário das naves comuns, o do Doutor é uma espécie de cabine policial britânica do século 20, conhecida como TARDIS. Teoricamente, ela foi programada para se disfarçar em qualquer ambiente que for pousar, porém, seu mecanismo de disfarce sofreu um dano e não foi mais possível mudar seu formato. Com isso, independente da época para qual o Doutor viajar, a espaçonave sempre terá a mesma aparência – que é, inclusive, uma das marcas registradas da série.


Companheiras de viagem

Outra característica muito marcante de Doctor Who é que o Doutor nunca está sozinho durante suas viagens no tempo. Ele sempre está acompanhado por um humano para enfrentar as suas jornadas. Nessa temporada, a parceira dele é Ruby Sunday, interpretada pela atriz Millie Gibson.

Novos episódios de Doctor Who serão lançados todas as sextas-feiras, às 20h, no Disney+.


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terça-feira, 21 de maio de 2024

.: "Cilada": em entrevista, Debora Lamm comenta intimidade cênica com Mazzeo

Debora Lamm em "Cilada". Foto: Globoplay


Bruno Mazzeo quase admite que seu personagem em "Cilada", também chamado de Bruno, é seu alter ego. Mas não é só o jeito de encarar as dificuldades e roubadas do dia a dia que os dois têm em comum: a parceria com Debora Lamm é perceptível dentro e fora das telas. Na nova temporada da série de humor, que estreia hoje no Globoplay, a dupla de amigos interpreta um casal que está há anos junto, enfrentando os dilemas de um casamento em crise. Em 10 episódios, o público pode conferir diferentes situações do cotidiano e, com pelo menos uma, os atores garantem que todo mundo vai se identificar.  

A nova fase começa dez anos após o último episódio da série original, uma das comédias pioneiras no Multishow, que também foi adaptada e exibida no Fantástico e chegou a virar filme, "Cilada.com’"(2011). Nesta nova temporada, o humorístico surge repaginado, com a dupla de protagonistas passando por situações típicas dos tempos atuais.

Com uma cumplicidade que ultrapassa a vida profissional, Bruno Mazzeo e Debora Lamm, que respectivamente interpretam os personagens Bruno e Debora, comentam as novidades da nova fase de "Cilada". Atualizada e repaginada, a obra promete divertir diferentes gerações. Confira a entrevista com Debora Lamm!

 

De que forma você descreveria a Debora, sua personagem?   

A Debora é uma mulher comum que dá margem para muitas mulheres se identificarem com ela. É muito fácil se reconhecer em diversas situações ali.  

 

Como foi contracenar com o Bruno Mazzeo neste projeto?   

Eu e Bruno nunca deixamos de conviver, nem de trabalhar juntos. Essa nova temporada oficializa ainda mais nossa afinidade artística e nossa intimidade cênica. Está tudo ali para o público testemunhar!  

 

O foco principal da temporada é um casamento em crise, e esse tema é pano de fundo de muitas comédias românticas. Na sua opinião, o que Cilada consegue mostrar de diferente a respeito desse assunto?   

As pessoas conhecem esses personagens há anos, já viram o Bruno e a Debora em uma série de situações e agora vão acompanhar o amadurecimento deles como casal estabelecido num relacionamento irritantemente comum. Não há heróis, maniqueísmo, bem e mal e tantos outros chavões da comédia romântica. Bruno e Debora são o retrato fiel do ser humano médio que somos, e o desconforto que o dia a dia do casal gera é mostrado de forma hilária.  

 

Entre os diferentes temas abordados ao longo da temporada, qual é o que mais te marcou ou chamou atenção, e por quê?   

Bruno e Debora tentando se adequar ao tempo, arriscando o relacionamento aberto, sem o menor sucesso.  

 

Tem alguma curiosidade das gravações que você gostaria de destacar?   

Crises de riso inúmeras. Inúmeras mesmo.  

 

Criada por Bruno Mazzeo, a série Original Globoplay ‘Cilada’ é escrita por Bruno Mazzeo e Rosana Ferrão, com colaboração de Gustavo Gessullo e Bárbara Duvivier. A direção de arte é de Rafael Ronconi, com direção de Felipe Joffily. A produção é de Augusto Casé.    

 

.: "Cilada": em entrevista, Bruno Mazzeo comemora estreia da série de humor

Bruno Mazzeo na CCXP 2023. Foto: Fabiano Battaglin/gshow


Bruno Mazzeo quase admite que seu personagem em ‘Cilada’, também chamado de Bruno, é seu alter ego. Mas não é só o jeito de encarar as dificuldades e roubadas do dia a dia que os dois têm em comum: a parceria com Debora Lamm é perceptível dentro e fora das telas. Na nova temporada da série de humor, que estreia hoje no Globoplay, a dupla de amigos interpreta um casal que está há anos junto, enfrentando os dilemas de um casamento em crise. Em 10 episódios, o público pode conferir diferentes situações do cotidiano e, com pelo menos uma, os atores garantem que todo mundo vai se identificar.  

A nova fase começa dez anos após o último episódio da série original, uma das comédias pioneiras no Multishow, que também foi adaptada e exibida no Fantástico e chegou a virar filme, ‘Cilada.com’ (2011). Nesta nova temporada, o humorístico surge repaginado, com a dupla de protagonistas passando por situações típicas dos tempos atuais.

Com uma cumplicidade que ultrapassa a vida profissional, Bruno Mazzeo e Debora Lamm, que respectivamente interpretam os personagens Bruno e Debora, comentam as novidades da nova fase de ‘Cilada’. Atualizada e repaginada, a obra promete divertir diferentes gerações. Confira a entrevista com Bruno Mazzeo!

 

"Cilada" é uma comédia que retrata situações do cotidiano. Como criador da série, como é o seu processo criativo para pensar em diferentes ciladas? Você se inspira na sua própria realidade?    

Minha fonte de inspiração nesta série é o cotidiano. Buscamos muito mais a identificação com a situação vivida, do que a graça pela graça. Não só me inspiro nas coisas que acontecem comigo, com minha parceira Rosana Ferrão, mas também nas coisas que ouço de amigos, ou nas coisas que imaginamos que possam de fato acontecer. O que eu mais gostava no contato com o público não era quando me diziam “foi muito engraçado”, mas sim “aconteceu igualzinho comigo”.    

  

De que forma você descreveria o Bruno, seu personagem, nesta nova fase de "Cilada"?    

Ao contrário do que muitos pensam, Bruno não é meu alter ego. Quer dizer. Pensando bem… enfim.  

  

Como foi contracenar com a Debora Lamm neste projeto?    

Não tem ninguém com quem eu tenha trabalhado mais do que Debora Lamm. É um prazer estar ao seu lado, um astral que contagia, uma das risadas mais gostosas que conheço. Fora isso, é uma das melhores atrizes da sua geração (e das outras também), uma parceira com quem me entendo no olhar.  

  

Pra você, "Cilada" pode ser considerada uma obra transgeracional?    

Eu realmente estou muito curioso para saber isso. Continua sendo uma série capaz de abranger um público amplo. Uma daquelas que casais podem ver juntos, pais podem ver com filhos. Afinal, as ciladas são parte da vida de todos nós.  

  

Nos últimos anos, muitas obras clássicas foram regravadas, repensadas e resgatadas de alguma forma. Você acha que "Cilada" se insere nesse mercado da nostalgia e memória afetiva? Como você avalia esse movimento no audiovisual?    

Pode ser. Quando topei a pilha do produtor Augusto Casé foi pensando em celebrar essa história tão importante pra minha vida. Juro que não fui motivado por isso estar acontecendo com outras obras. Isso está acontecendo não só no audiovisual como, por exemplo, na música, com shows comemorativos de álbuns específicos, reencontros… será que é coisa da idade?  

  

Cada episódio da série traz uma cilada diferente. Quais são os principais assuntos abordados nesta temporada? O que o público pode esperar?     

Acho que o público pode esperar uma identificação imediata com situações pelas quais todos passamos. Sempre olhando pela lente do humor. A desgraça de ontem é a graça de amanhã. A série sempre teve essa característica de ser “temática”. Assim, podemos passar por assuntos variados. Seja uma ida ao cartório, um fim de semana no resort, uma reunião de condomínio, um almoço de família, uma balada sertaneja; seja as redes sociais, aplicativos e novas tecnologias. O único tema repetido vai ser o do “Churrasco”, que é o mais pedido toda vez que falo do Cilada nas redes. Talvez seja o greatest hit.  

  

Ao longo da trama você interpreta vários outros personagens que ajudam a ilustrar a história e trazem um humor muito característico. Qual é o objetivo dessa dinâmica e como foi o processo de construção desses diferentes personagens?  

Sempre fez parte da linguagem do Cilada esses depoimentos, talking heads de personagens variados comentando as situações vividas por Bruno. Dessa vez focamos nos dois personagens que mais marcaram: o pitboy Alexandre Focker e o antropólogo Albênzio Peixoto. Fora isso, existem o que chamamos de “simulações”, as cenas que ilustram o assunto. Para essa parte, agora temos o Pedroca Monteiro, que participa comigo e Debora. Aí podemos emular situações históricas, como JK e Niemeyer construindo Brasília, o naufrágio do Titanic, Dona Flor e seus dois Maridos e até Super Homem num churrasco.  

 

Criada por Bruno Mazzeo, a série Original Globoplay ‘Cilada’ é escrita por Bruno Mazzeo e Rosana Ferrão, com colaboração de Gustavo Gessullo e Bárbara Duvivier. A direção de arte é de Rafael Ronconi, com direção de Felipe Joffily. A produção é de Augusto Casé.    

 


sábado, 18 de maio de 2024

.: "Tenho uma personagem para interagir com as pessoas", diz Letícia Sabatella


"Desde que eu me conheço como criança, eu tenho uma personagem para interagir com as pessoas", afirma a atriz em entrevista concedida a Marcelo Tas. Foto: Beatriz Oliveira


Na próxima terça-feira, dia 21 de maio, Marcelo Tas conversa com a atriz e cantora Letícia Sabatella no "Provoca". Na entrevista, a artista conta a história da parceria com Elza Soares em "A Cigarra"; canta trechos da música no programa e da canção "Um Amor, Um Lugar", de Herbert Vianna; e fala sobre show que está fazendo, "Letícia Sabatella canta Por Elas"; a descoberta do autismo, timidez e muito mais. Vai ao ar na TV Cultura, a partir das 22h00.

Tas pergunta como foi o encontro dela com Elza Soares. “O meu encontro com a Elza foi através do Gonzaga e do Wisnik (...) eles começaram a bolar 'Do Cóccix até o Pescoço', um CD incrível (...) e foram conversar sobre isso no sítio que eu tenho, na região Serrana do Rio, e teve uma hora que eu falei: ‘vamos tomar banho de rio?’, e antes disso uma cigarra começou a cantar e tava um sol e eu falei: ‘ih, vai chover’. E ela falou: ‘não, a cigarra quando canta é sol’. E eu falei: ‘não, não, chove’. Aí fomos nadar no rio, nadamos, voltamos e no final do dia, ela no meio do terreno, a cigarra voltou a cantar, e ela falou: ’não disse que quando a cigarra canta é sol, não chove’. E começou a chover em cima dela (...) e a gente voltou no trânsito da ponte cantando: ‘quando a cigarra cantou me enganou, me enganou’ (...) e eu brincando com ela, e ela cantando e fazendo som de cigarra (...) ela voltou para casa dela e no outro dia mandou a letra (...) a música pronta (...) então sempre falava para ela: ‘foi você que fez a música’. ‘Não, nós fizemos a música, foi nosso encontro’”, conta Sabatella.

Durante a entrevista, Tas questiona qual personagem mais marcou sua carreira. “Eu tenho um processo de crescimento e de autoconhecimento intenso. Desde que eu me conheço como criança, eu tenho uma personagem para interagir com as pessoas. Na escola, com três anos de idade, eu lembro de ser uma criança que era tímida, mas quando tinha uma teatralização de alguma coisa, eu estava lá (...) eu sempre criava alguma brincadeira (...) eu inventei a mulher karatê, batia em todo mundo (...) o menino que gostava de mim, apanhava; eu era muito tímida”, diz.

Em outro momento da edição, a atriz conta que estava em uma roda de amigas e falaram sobre inveja. “Eu já sofri muito com inveja. Com a minha inveja. Porque a inveja do outro é do outro, ele que está sofrendo. Problema dele. Agora eu sentir inveja me fez muito mal (...) a inveja parte de uma admiração, que legal o que ela faz, essa pessoa é uma referência para mim (...) quando eu vejo Paolla Oliveira sambando com aquele corpo, eu sempre tive vergonha da minha bunda, não dá, meu corpo (...) que bom que tenha um modelo, uma referência, que eu possa admirar e que eu possa falar que legal, nosso corpo é legal”, comenta.

domingo, 12 de maio de 2024

.: Sérgio Vaz no "Provoca": "Não adianta a gente ficar romantizando a favela"


Edição inédita com o escritor e fundador da Cooperifa vai ao ar nesta terça-feira, dia 14 de maio, na TV Cultura. Foto: Beatriz Oliveira


Na próxima terça-feira, dia 14 de maio, Marcelo Tas conversa, no "Provoca", com Sérgio Vaz, poeta, escritor, agitador cultural, idealizador da Semana de Arte Moderna da Periferia e fundador da Cooperifa. No bate-papo, ele conta sobre a interrupção do Sarau da Cooperifa; comenta como era a periferia há 40 anos e a mudança no comportamento dos jovens hoje; fala de poesia e muito mais. Vai ao ar na TV Cultura, a partir das 22h00.

Tas pergunta por que o Sarau da Cooperifa decidiu "dar um breque": “Acho que pós-pandemia muita coisa mudou. E a gente está tentando entender ainda o que é que mudou em nossa comunidade, na cena literária, na cena da periferia (...) estão chegando muitos jovens, com muitas propostas, e esses jovens de hoje são muito mais rápidos, inteligentes, têm muito mais sede do que a minha geração (...) pela quantidade de saraus, slams e batalhas de rimas, isso prova que a juventude se apropriou da palavra. A literatura tá comendo miudinho na mão da molecada (...) a periferia nunca leu tanto como agora, só que talvez não estejam lendo livros que estão nas grandes livrarias (...) uma coisa legal na cena negra e periférica é que a gente começou a partir em busca do nosso leitor, se o nosso povo não lê, então é a prova que ele está pronto para ler”, diz Vaz.

E como ressignificar a favela sem cair em uma romantização ou naturalização da pobreza?, pergunta um internauta. “O Brasil precisa de políticas públicas voltadas para o povo brasileiro, diminuir essa distância social, fazer o dinheiro circular nesse país para que a gente possa ter de volta o que a gente paga de impostos, que é a educação pública de qualidade. A gente não pode mais culpar o pobre pela pobreza, o negro pelo racismo, o professor e professora pela falta de educação (...) não adianta a gente ficar romantizando a favela e ficar mudando o nome, não é isso que vai mudar o que as pessoas sofrem. Eu costumo dizer que só quem gosta da favela é quem não mora nela, porque a favela é um lugar ruim”, afirma.

O que você diria agora para uma criança que está em alguma periferia pensando em poesia?, pergunta Tas. “Estude. Porque dá para ser poeta sendo pintor, sendo motorista de ônibus, sendo diarista, advogado, não precisa largar o estudo para ser poeta (...) nós estamos precisando elevar o nível de conhecimento nas nossas quebradas”, reforça Sérgio. Compre os livros de Sérgio Vaz neste link.

Lançado pela Global Editora, o livro "Flores da Batalha" leva a poesia contemporânea àqueles que lutam diariamente pelos seus ideais. Sérgio Vaz, o poeta da periferia, completa 35 anos de intervenção urbana com a arte da poesia. A obra integra o segundo título de "Flores", que teve início com "Flores de Alvenaria", publicado em 2016. Criando poesia como alimento da alma, o escritor dá esperança e voz àqueles que foram negligenciados por muito tempo.

Os textos do autor relatam, de maneira profunda e honesta, as dores e a alegria de viver na periferia de São Paulo. O prefácio é assinado por Emicida que, como muitos outros moradores periféricos, teve Sérgio Vaz como inspiração para descobrir a poesia e o universo literário. Garanta o seu exemplar de "Flores da Batalha" neste link.


Sobre Sergio Vaz
Sérgio Vaz é considerado o "Poeta da Periferia". Morador de Taboão da Serra (Grande São Paulo), além de escrever, é agitador cultural nas periferias do Brasil. É criador da Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia) e do Sarau da Cooperifa - movimento que transformou um bar da periferia da zona sul de São Paulo em centro cultural. 

O projeto promove o encontro de leitores e escritores, leva a poesia às escolas, entre outras ações culturais, e já influenciou e deu origem a quase 50 saraus, além da publicação independente de mais de 100 livros. Seu trabalho é reconhecido em vários países e já recebeu diversos prêmios. Pela Global Editora, publicou as obras "Colecionador de Pedras""Literatura, Pão e Poesia" e "Flores de Alvenaria"Compre os três primeiros livros de Sergio Vaz neste link.


segunda-feira, 29 de abril de 2024

.: Zefa Leonel encontra a turmalina paraíba em "No Rancho Fundo"


Um desmoronamento leva a garimpeira ao lugar que vai mudar a vida de sua família, a partir de então, multimilionária. Foto: Globo/Fabio Rocha

Vai começar uma nova fase em "No Rancho Fundo: a partir desta segunda-feira, dia 29 de abril, quando Zefa Leonel (Andrea Beltrão) está muito perto de encontrar a turmalina paraíba na Gruta Azul, fazendo da sua família, que passa por grandes dificuldades depois da perda das plantações, uma das mais ricas. Ao perceber indícios da existência da pedra preciosa em suas roupas, Zefa Leonel volta a mina, mesmo depois de pedras ruírem ao explorar a gruta da última vez.

Na trama de Mario Teixeira, dirigida por Allan Fiterman, um desmoronamento faz com que a matriarca chegue a uma caverna misteriosamente linda, com um riacho subterrâneo. Um brilho azul então reluz e, ao abrir os olhos, Zefa Leonel segue a luminosidade emanada de uma parede rochosa e começa a escavar ao redor. Zefa Leonel, emocionada, consegue ter em mãos a turmalina paraíba, ao identificá-la incrustada na parede e, em seguida, retirá-la. A descoberta muda para sempre a vida de sua família. As cenas em que a personagem encontra a pedra foram gravadas na Gruta dos Anjos, em Socorro (SP), no começo de março.

"No Rancho Fundo" é criada e escrita por Mario Teixeira com direção artística de Allan Fiterman. A obra é escrita com a colaboração de Marcos Lazarini, Dino Cantelli, Angélica Lopes e Renata Sofia. A direção geral é de Pedro Brenelli e a direção é de Bernardo Sá, Carla Bohler e Larissa Fernandes. A produção é de Silvana Feu e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

sábado, 27 de abril de 2024

.: Entrevista: Ana Lucia Torre comenta o sucesso como Débora de "Alma Gêmea"


Sucesso como Débora em "Alma Gêmea", Ana Lucia Torre comenta o trabalho na novela. Na imagem, Cristina ( Flávia Alessandra ) e Débora ( Ana Lúcia Torre ). Foto: TV Globo / João Miguel Júnior


Com quase 50 anos completados na TV Globo, a atriz Ana Lucia Torre volta às telas para o deleite do público com um dos papéis de maior destaque em sua carreira, a personagem Débora, de "Alma Gêmea", mais um sucesso do autor Walcyr Carrasco, que reestreia na próxima segunda, dia 29, no "Vale a Pena Ver de Novo". Para fazer a mãe de Cristina, interpretada por Flávia Alessandra, com quem teve uma parceria bem-sucedida, a atriz fez um intenso trabalho de preparação ao longo de toda a novela e decidiu construir uma pessoa fina, com características que iam contra as atitudes da personagem na trama.

“É difícil fazer vilão porque já existem tantos por aí e como se faz um diferente? Comecei a estudar a personagem e a família dela, que sempre se portaram de forma muito elegante. A mãe, interpretada Walderez de Barros, e a Elizabeth Savala, também do núcleo familiar, sempre estavam muito bem-vestidas, falando um português castiço, bem-comportadas, educadíssimas. Por isso, decidi ir por esse lado, uma pessoa finíssima, com uma aparência exterior elegante, educada, mas que quando fecha a porta do quarto vira o capeta (risos), brinca Ana Lucia Torre. O resultado não poderia ser melhor: a dupla Débora e Cristina foi um dos grandes destaques da trama. Abaixo segue a entrevista completa de Ana Lucia Torre.

Como construiu a Débora, de "Alma Gêmea", que fez tanto sucesso na sua carreira?
Ana Lucia Torre -
É difícil fazer vilão porque já existem tantos por aí e como se faz um diferente? Comecei a estudar a personagem e a família dela, que sempre se portaram de forma muito elegante. A mãe, interpretada Walderez de Barros, e a Elizabeth Savala, também do núcleo familiar, sempre estavam muito bem-vestidas, falando um português castiço, bem-comportadas, educadíssimas. Por isso, decidi ir por esse lado, uma pessoa finíssima, com uma aparência exterior elegante, educada, mas que quando fecha a porta do quarto vira o capeta (risos). 

Qual foi a cena mais difícil de gravar durante "Alma Gêmea"?
Ana Lucia Torre - 
A cena mais difícil foi a última quando a personagem morre e é levada por espíritos do mal para um labirinto e ela não tem como sair de lá. Ela vai se rasgando toda com tudo que a persegue. Foi difícil fazer a construção de medo e pânico. Eu tinha um lugar certo pra virar, um ângulo certo para a câmera e tudo tinha que estar presente. Em um plano sequência é muito difícil fazer isso, tanto para o ator, quanto para o câmera que fica com o equipamento no ombro. Foi durante uma manhã toda, e depois vimos que ficou muito legal. 

E a cena mais divertida?
Ana Lucia Torre - 
A cena mais divertida foi definitivamente a da morte. A personagem prepara uma bandeja com o copo certo para dar para o Rafael, personagem do Eduardo Moscovis, que eu queria matar. Mas Débora era tão exigente com os funcionários que quando a personagem arrumou os copos, acabou deixando a badeja bagunçada e o mordomo (Ernesto Piccolo), antes de servir, com medo de ser chamado a atenção, deixou os copos arrumados. Eu não sabia qual copo pegar, tinha um ar de alegria na cena, e foi muito divertido. Demos muita risada fazendo aquilo.

Qual foi a pior maldade da Débora?
Ana Lucia Torre - 
Eu não acho que a Débora teve a pior maldade. Ela teve maldades consecutivas, era uma fonte de maldades. Não consigo escolher uma, pois eram todas horrorosas. 
 

Como foi a parceria com Flávia Alessandra?
Ana Lucia Torre - 
Minha parceria com a Flávia Alessandra foi absolutamente maravilhosa, ambas lembram com um carinho extremo dessa relação. Desde o primeiro dia de gravação firmamos um compromisso de chegar uma hora antes para passar o texto várias vezes e cada vez de formas diferentes. Fazíamos quatro, cinco vezes a mesma cena. Eu como protagonista, depois ela, depois num embate. E nós gravávamos muito, umas 25 cenas por dia.

A novela fez muito sucesso. Como foi a repercussão da personagem?
Ana Lucia Torre - 
Quando eu comecei com as minhas maldades, a Elizabeth Savala dizia para eu tomar cuidado na rua porque as pessoas iam querer me bater. Mas, na verdade, foi o completo oposto, as pessoas riam quando me viam na rua e perguntavam qual seria a maldade do dia. Foi muito maluca a repercussão do público, justamente o oposto do que eu esperava.

Quais as principais lembranças que guarda desse trabalho e da rotina de gravação?
Ana Lucia Torre - 
Eu acho que lembrança mais forte do trabalho e da rotina de gravação veio justamente nos meus treinos com a Flávia Alessandra. Essa rotina aconteceu até o último dia de gravação. Acho que daí veio a cumplicidade entre mãe e filha que tinham as nossas personagens.

Gosta de rever trabalhos antigos? De que forma mexem com você?
Ana Lucia Torre - 
Adoro rever novelas antigas. Não todas, mas algumas eu amo rever como "Alma Gêmea" e "O Cravo e a Rosa".

Como foi a parceria com o Walcyr?
Ana Lucia Torre -
 Faz tempo que eu não trabalho com ele, mas acho que já fizemos seis trabalhos juntos. Todos eles foram muito bons e tiveram um grande sucesso.

Quais seus próximos projetos?
Ana Lucia Torre - 
Por enquanto estou no ócio (risos). Eu me decretei em férias porque eu trabalhei de forma ininterrupta, principalmente nos últimos seis anos. Até mesmo na pandemia eu participei de gravações. Estou bem e me recompondo, mas planos tenho apenas para o teatro.


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