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segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

.: Espetáculo "A Herança" é o melhor do ano. Confira a lista dos outros 12

Por Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Listar os 13 melhores do ano é tarefa ingrata em qualquer área. Selecionar as 13 melhores peças teatrais de 2023, em meio a centenas de convites que chegam à nossa redação é, também, algo desafiador e uma viagem teatral ao longo do ano a partir de um critério absolutamente subjetivo: o gosto pessoal de quem elaborou a lista. Vários espetáculos tão bons quanto os que estão nesta lista ficaram de fora, o que não quer dizer que não mereçam ser assistidos. Também confira a lista de Melhores Peças Teatrais de 2022. 


1. "A Herança"
Arrebatador, “A Herança” é o espetáculo do ano. Em 1° lugar da lista de Melhores Peças Teatrais do Ano publicada pelo portal Resenhando.com, a peça teatral premiada na Broadway, passou pelo Teatro Raul Cortez e fez história em São Paulo. Em duas partes que totalizam quase seis horas, que parecem minutos, o público se apaixona e torce pelo personagem defendido por Bruno Fagundes. Com sutileza e muita senibilidade, ele transforma um personagem que poderia ser apenas a caricatura da bondade em alguém para torcer e vibrar por ele. Entregando de modo esmiuçado o que é ser gay, desde a vivência do escritor E. M. Forster, autor de "Retorno a Howards End" refletida no livro "Maurice", até os dias de hoje, "A Herança" é uma peça que continuará atual por muito tempo. Mudam-se os tempos, mas a história se repete. A montagem de Matthew Lopez aborda com sensibilidade e profundidade as gerações de homens gays e seus dilemas. Os atores Reynaldo Gianecchini, em uma interpretação muito corajosa para um artista que ficou conhecido por interpretar muitos galãs nas telenovelas brasileiras, além de Marco Antônio Pâmio, Rafael Primot e André Torquato brilham nos papéis principais. Também fizeram parte do elenco os atores Cleomácio Inácio, Davi Tápias, Felipe Hintze, Gabriel Lodi, Haroldo Miklos, Rafael Américo e Wallace Mendes que se revezam na interpretação de 25 personagens. Um espetáculo para guardar na memória... e no coração.



2. "Uma Linda Mulher - O Musical"

Em 2° lugar na lista de Melhores Peças Teatrais do Ano, o clássico contemporâneo "Uma Linda Mulher" esteve em cartaz como musical até dezembro no Teatro Santander e repetiu a trajetória bem-sucedida do filme filme-fenômeno-pop de 1990, ao fazer uma releitura feminista do clássico dos irmãos Grimm. Tudo nesse espetáculo é grande, desde os cenários que reproduzem as cenas do longa-metragem, até o talento dos protagonistas. A atriz Thais Piza é mais do que carisma e coração ao interpretar Vivian Ward, personagem que alçou Julia Roberts ao estrelato. O risco era alto: as comparações com a interpretação clássica do cinema e outro ainda maior, o de ser devorada por uma personagem tão grande. Com experiência de sobra e a entrega de uma atriz em busca do papel de sua vida, Thais Piza brilhou com uma personagem capaz de demonstrar ao público toda expressividade, potência vocal e até a vulnerabilidade de uma atriz imensa. Par romântico da atriz no espetáculo, Jarbas Homem de Mello consegue ser mais humano que Richard Gere no papel de Edward Lewis, executivo que contrata uma acompanhante para passar uma semana com ele. Confira a crítica: Musical "Uma Linda Mulher" é a surpresa do ano ao focar no carisma.

3. "O Guarda-Costas - O Musical"
Mais do que um espetáculo, "O Guarda-costas - O Musical" é uma celebração à música e à memória de Whitney Houston e está em 3° lugar na lista de Melhores Peças Teatrais do Ano publicada no portal Resenhando.com. A montagem brasileira do espetáculo, produzida pela 4ACT e dirigida por Ricardo Marques e Igor Pushinov, consegue a proeza de ser melhor que o filme da década de 90 que o inspirou. Grande parte do mérito disto acontecer é a entrega da protagonista, interpretada por  Leilah Moreno, que nasceu para o papel. Intérprete da personagem principal, ela está entregue e devora tudo o que vem pela frente em mais de duas horas que parecem minutos. Encantado com o que a artista promove a partir da voz e do talento da artistas, o público não vê o tempo passar. Parece que Leilah Moreno, na pele de Rachel Marron, tem o poder de parar o tempo. Não há outra atriz no mundo capaz de interpretar um papel que foi de Whitney Houston como faz Leilah Moreno neste espetáculo. O ator Fabrizio Gorziza deu vida ao guarda-costas. Fizeram parte do espetáculo os atores Talita Cipriano, Davi Martins, Pedro Galvão, Marcelo Goes, Vinicius Conrad, Nalin Junior, Victor Barreto, Alvaro Real e Daiana Ribeiro. Já o ensemble traz os experientes bailarinos Mari Saraiva, Danilo Coelho, Felipe Tadeu, Leandro Naiss, Lucas Maia, Raquel Gattermeier, Fernanda Salla, Josemara Macedo, Thaiane Chuvas, Vicky Maila e Thiago Alves. Foto: Felipe Quintin. Confira as críticas:
.: "O Guarda Costas - O Musical" consegue ser melhor que o filme
.: "O Guarda Costas - O Musical" em 11 motivos para não perder 
.: Crônica: "O Guarda Costas - O Musical" é showzão de Leilah Moreno. 


4. "Alguma Coisa Podre"
"Há algo de podre no reino da Dinamarca". Essa frase de "Hamlet", escrita há mais de 400 anos por William Shakespeare, dá o tom de "Alguma Coisa Podre", mais que um musical, um fenômeno pop, que esteve em cartaz até dia 6 de agosto no Teatro Porto e está em 4° lugar na lista de Melhores Peças Teatrais do ano publicada no portal Resenhando.com. O espetáculo é solar, para cima e não perde a energia em um só momento - nem quando a ação se passa no segundo ato, quando os espetáculos tendem a cair. Há músicas muito boas e chega a ser irônico que um espetáculo que marca o período da renascença marque, de alguma maneira, o renascimento do teatro depois de uma pandemia em que a arte respirava sobre aparelhos. "Alguma Coisa Podre" é o teatro voltando a lotar mas, sobretudo, é o Brasil voltando a sorrir. No elenco, Marcos Veras, Leo Bahia, George Sauma, Wendell Bendelack, Rodrigo Miallaret, Bel Lima e Laila Garin. Direção Artística: Gustavo Barchilon. Versão brasileira: Cláudio Botelho. Confira as críticas: 


5. "Sylvia"
O mundo mudou depois da primeira temporada do espetáculo "Sylvia", apresentado no Brasil pela primeira vez em 2019. A expectativa, e a curiosidade, era saber de que maneira os atores deste espetáculo mudaram nessa nova temporada, que esteve em cartaz até dezembro no Teatro Porto. A resposta é uma: "Sylvia" é como o vinho e os atores amadureceram as interpretações, tornando tudo ainda mais mágico. O espetáculo está em 5° lugar entre as Melhores Peças Teatrais do Ano publicada no portal Resenhando.com. Além de ter como personagem principal uma dócil cãzinha, "Sylvia" é um espetáculo que se apoia em temas sensíveis como crise de meia idade, síndrome do ninho vazio e responsabilidade afetiva. Destaque para Vera Zimmermann, que teve o desafio de substituir a saudosa atriz François Fourton e se saiu muito bem, e a interpretação delicada e extremamente sensível da personagem-título feita por Simone Zucato, que também assina a tradução da peça escrita por A.R. Gurney. No elenco, também estavam Cássio Scapin e Thiago Adorno, sob a direção de Gustavo Wabner. Confira a crítica à primeira temporada do espetáculo neste link: "Sylvia", papel que foi de Sarah Jéssica Parker, faz autocrítica ao ser humano.


6. "Funny Girl - A Garota Genial"

Escrita por Bianca Tadini e Luciano Andrey, a releitura feminista de"Funny Girl" teve um sucesso estrondoso em São Paulo e no Rio de Janeiro. Dirigida por Gustavo Barchilon, a versão brasileira do clássico foi protagonizada por Giulia Nadruz e Eriberto Leão. Assistimos no Teatro Porto, em São Paulo, com Vânia Canto no papel de Fanny Brice. A personagem para ela, uma mistura de Adele com todas as características de uma atriz de musicais, resultou em uma interpretação arrebatadora. Queremos mais de Vânia Canto como protagonista absoluta no teatro musical em 2024. "Funny Girl - A Garota Genial" tem produção da Barho Produções em parceria com a 7.8 Produções Artísticas. .: Confira a crítica: "Funny Girl - A Garota Genial" em sete motivos para não perder no Porto.


7. "Consentimento"
Com direção de Camila Turim e Hugo Possolo, o espetáculo "Consentimento" é uma tragicomédia divertida no riso nervoso de quem vê diante do espelho suas contradições e fissuras. Com texto da premiada autora inglesa, Nina Raine, espetáculo é contemporâneo e impactante, uma peça que consegue ser contundente, dolorosa e afiada. Você finge que é algo e os outros fingem que acreditam. Assim se mantém a paz entre os relacionamentos - de amigos, amantes e familiares - na vida real. Qualquer semelhança com a vida real não é mera coincidência quando se é colocado diante de um espetáculo do porte de "Consentimento", que ecoa por horas após ser apresentado. É forte, visceral, polêmico e conta com atores que têm gabarito para defender personagens tão contundentes. O espetáculo incomoda e faz valer a máxima de que a arte, muitas vezes, deixa de ser mero entretenimento. Ninguém é anjo no espetáculo - ainda bem - porque a partir de personagens tão inquietantes - e muitas vezes insuportáveis - surgem discussões e questionamentos que ultrapassam as barreiras do palco. No elenco, Flavio Tolezani, Camila Turim, Helô Cintra Castilho, Sidney Santiago Kuanza, Gui Calzavara, Anna Cecília Junqueira e Lisi Andrade. Confira a crítica: "Consentimento" ultrapassa as barreiras do palco ao falar de abusos


8. "Veraneio"
Após uma premiada parceria de sucesso em 2018 em "Pousada Refúgio", o diretor Pedro Granato e o dramaturgo Leonardo Cortez se uniram mais uma vez no espetáculo "Veraneio", que discute dramas familiares, dilemas e agonias do mundo pós-pandêmico com humor afiado. A trama acompanha o reencontro, repleto de curiosidades e dramas, de Dona Laura e seus três filhos amargurados para celebrarem o aniversário da matriarca, interpretada por Clarisse Abujamra. Em um texto sensível, todos se destacam, como uma espécie de engrenagem em que ninguém é dispensável. Todos os atores têm bons momentos e, em determinado momento, o foco gira em torno de cada um deles. Eles representam tipos para tratar da alegoria da vida e apertam o público até a reflexão. É um espetáculo que, além de colocar o dedo nas feridas e em assuntos sensíveis a qualquer família, também aborda a hipocrisia e a descoberta da sexualidade durante a velhice. São assuntos pertinentes e há, com isso tudo, a direção certeira de Pedro Granato - neste espetáculo milimetricamente pensada para não poupar ninguém. "Veraneio" é uma pancada que começa parecendo inofensiva, mas não há como sair ileso. Assistimos dia 21 de julho no Teatro do Sesc Santos. No elenco, Clarisse Abujamra, Glaucia Libertini, Leonardo Cortez, Maurício de Barros, Sílvio Restiffe e Tatiana Thomé. Foto: Nadja Kouchi. Confira a crítica: "Veraneio" é uma alegoria sobre amor e ódio nas famílias.


9. "A Megera Domada"
"A Megera Domada" é uma das peças mais famosas do grande dramaturgo inglês William Shakespeare. A comédia narra as confusões criadas por um grupo de pretendentes pela bela e doce Bianca, após saberem da decisão de seu pai controlador: ela só se casaria após o enlace de sua irmã mais velha, a indomável Catarina, que é refratária à natureza dos relacionamentos amorosos da época. É neste cenário que entra Petruchio que, na busca por um casamento de interesse, se dispõe a enfrentar a fera.  A tradução e a adaptação são dos dramaturgos e roteiristas Fabio Brandi Torres e Isser Korik, que também assina a direção. A nova montagem esteve em cartaz até o final de novembro no Teatro Uol com novo elenco. Agora, Eduardo Semerjian, Leticia Tomazella, Lizandra Cortez, Marcelo Diaz e Pedro Lemos interpretam 16 personagens do texto original, numa troca rápida que vai além do figurino. A exigência de uma mudança interna para cada personagem, desafia os atores e exige um grande preparo técnico. Confira a crítica: A Megera Domada": cinco motivos para não perder a comédia em SP. 


10. "Grease, o Musical"
"Grease é o caminho", destaca o refrão da música clássica do trio Bee Gees que dá nome ao teatro musical da produtora 4Act Entretenimento, "Grease, o Musical", que encerrou as apresentações dia 6 de março do ano passado com muita energia e emoção, no Teatro Claro SP. O espetáculo é inspirado no musical da Broadway de 1971, que foi transformado no icônico filme de 1978, estrelado por John Travolta e Olivia Newton-John. A jovialidade do elenco, em coreografias e figurinos impecáveis reforçaram a engrenagem do musical sobre a história de amor de Danny e Sandy, que acontece durante o verão dos anos 50, nas praias da Califórnia. Com a volta às aulas, eles se reencontram de modo inesperado, afinal, ele não é tão doce como se mostrou, Danny lidera a gangue do Burguer Palace Boys. Enquanto que a mocinha certinha vai se enturmando com as Pink Ladies, Danny tenta seu lado de atleta - sem sucesso. O enredo condizente a uma época ultrapassada, reflete quando as mocinhas deveriam seguir certas condutas para evitar que fossem rotuladas da pior forma. De fato, "Grease" é o retrato da liberdade feminina que começava a se desenhar. No elenco, Tiago Prado, Luli, Alice Zamur, Nathan Leitão, Sofie Orleans, Carol Pita, Camila Brandão, Pedro Nasser, Rafa Diverse e outros. Não há como negar que rever no teatro em nova montagem do meu filme favorito, após tantos anos, foi extremamente emocionante. Confira a crítica: "Grease, o Musical" resgata nos palcos clássico sobre os anos 50.


11. "Pagú - Até Onde Chega a Sonda"
Um manuscrito, ainda inédito, deixado pela escritora, poeta, feminista, desenhista, jornalista e militante Patrícia Rehder Galvão, a Pagú (1910-1962) é o ponto de partida para o espetáculo, que tem direção de Elias Andreato e atuação de Martha Nowill - que também assina o texto e tem o poder de transformar um texto tão denso em algo mais leve. É preciso muita sensibilidade e empatia para conseguir fazer isso.  A dramaturgia, assinada pela atriz que protagoniza a peça, foi escrita a partir de um manuscrito inédito que Pagú produziu enquanto estava presa. Duas mulheres, uma em 1939 na Casa de detenção, outra mãe de gêmeos em plena pandemia, contam suas histórias. O resultado é trancedental. Foto: Rodrigo Chueri.


12. "O Avesso da Pele"
Montagem teatral oficial do premiado romance escrito por Jeferson Tenório (Prêmio Jabuti 2021), o espetáculo "O Avesso da Pele" se passa em Porto Alegre, na década de 80, e conta a história de Pedro, filho de um professor de literatura assassinado em uma desastrosa abordagem policial. Após este episódio, ele inicia uma investigação acerca de suas origens, o passado da sua família e a trajetória de seu pai, Henrique. Construindo assim, uma jornada que elucida, não só questões de paternidade preta em um país marcado pelo racismo, mas também os caminhos que levam ao afeto e à redenção. A peça é idealizada pelo Coletivo Ocutá, com direção de Beatriz Barros e tem o elenco composto por Alexandre Ammano, Bruno Rocha, Marcos Oli e Vitor Britto. Em cena, os quatro atores se alternam entre os personagens, em um movimento em que todos serão pai e filho em algum momento. Assistimos ao espetáculo no dia 26 de agosto no Teatro do Sesc Santos. Foto: Helt Rodrigues.



13. 
"Frida Kahlo - Viva la Vida"
Com atuação de Christiane Tricerri e direção de Cacá Rosset, o espetáculo “Frida Kahlo - Viva la Vida” mostra um novo olhar sobre a vida da artista mexicana, com o texto de Humberto Robles, considerado um dos maiores dramaturgos mexicanos. O solo traz uma Frida Kahlo lúcida, solar e cáustica, que celebra o triunfo paradoxalmente no Dia dos Mortos. Enquanto prepara um jantar para convidados, vivos ou mortos, passeia por sua vida relembrando e trazendo os personagens que passaram por sua história. A produção é de Alonso Alvarez. Assistimos no dia 21 de julho no Teatro do Sesc. Foto: Isadora Tricerri. 

sábado, 11 de novembro de 2023

.: "A Megera Domada": cinco motivos para não perder a comédia em SP

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em novembro de 2023


Um clássico da literatura universal, escrito pelo dramaturgo inglês William Shakespeare, "A Megera Domada", com a tradução e a adaptação dos dramaturgos e roteiristas Fabio Brandi Torres e Isser Korik, que também assina a direção, está em cartaz no Teatro UOL, em São Paulo. Para tanto, nós do Resenhando.com listamos cinco motivos para você não perder o espetáculo!


1. Com texto divertido de Fabio Brandi Torres e Isser Korik, a Catarina de Leticia Tomazella solta o verbo no palco, sendo que todos os personagens são trazidos para o Brasil com sotaques diversos como mineiros, gaúchos ou paulistas do tradicional bairro da Mooca.

2. No palco, Eduardo Semerjian, Leticia Tomazella, Lizandra Cortez, Marcelo Diaz e Pedro Lemos entregam o clássico abrasileirado com o talento da versatilidade a cada troca de personagem em cena. 

3. Em 90 minutos, o elenco entrega um retrato da vida renascentista, com a dose certa de crítica aos costumes, atualmente questionáveis, da época. Sim! Há espaço para a criticidade da própria Catarina, a verdadeira megera domada.

4. Assim como a estrutura original de "A Megera Domada", de William Shakespeare, a adaptação cria uma peça dentro da peça, o que provoca o público a refletir sobre a desigualdade de gênero.

5. Centrado no romance caótico de Catarina e Petruchio, a adaptação cômica de "A Megera Domada", lança questionamentos sobre as relações ao longo dos anos e, o que, de fato, mudou.



"A Megera Domada" é uma das peças mais famosas do grande dramaturgo inglês William Shakespeare. A comédia narra as confusões criadas por um grupo de pretendentes pela bela e doce Bianca, após saberem da decisão de seu pai controlador: ela só se casaria após o enlace de sua irmã mais velha, a indomável Catarina, que é refratária à natureza dos relacionamentos amorosos da época. É neste cenário que entra Petruchio que, na busca por um casamento de interesse, se dispõe a enfrentar a fera.  A tradução e a adaptação são dos dramaturgos e roteiristas Fabio Brandi Torres e Isser Korik, que também assina a direção. A peça teve sua estreia em dia 12 de outubro de 2021, no Teatro Folha, tendo no elenco Leonardo Miggiorin, Eduardo Leão, Leticia Tomazella, Lisandra Cortez e Sérgio Rufino.

O espetáculo "A Megera Domada" com Eduardo Semerjian, Leticia Tomazella, Lizandra Cortez, Marcelo Diaz e Pedro Lemos está em cartaz, aos sábados e domingos, no Teatro Uol, que fica dentro do Shopping Pátio Higienópolis, até 26 de novembro de 2023. Não perca!


Serviço
Espetáculo "A Megera Domada". Estreia dia 2 de setembro. Temporada - sábados às 22h e domingos às 20h. Até 26 de novembro de 2023.  - Teatro Uol - Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / tel.: (11) 3823-2323. Ingressos - R$ 80,00. Televendas: (11) / 3823-2423 / 3823-2737 / 3823-2323. Vendas on-linewww.teatrouol.com.br. Capacidade: 300 lugares / Não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube Uol e Clube Folha 50% desconto / Horário de funcionamento da bilheteria: sextas-feiras, das 16h às 21h; sábados, das 14h às 22h e domingos, das 14h às 20h; / Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping consultar valor pelo tel: (11) 4040-2004 / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3661-5896 ou (11) 99605-3094/ bel@conteudoteatral.com.br/Patrocínio do Teatro UOL: UOL, Folha de S. Paulo, Consigáz, Grupo Tecnoset, MetLife, Dasa Hospital 9 de julho e Dasa Salomão Zoppi.  


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 



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sexta-feira, 22 de setembro de 2023

.: "Funny Girl - A Garota Genial" em sete motivos para não perder no Porto

 

Recorde de bilheteria da Broadway, o espetáculo "Funny Girl - A Garota Genial", chega em primeira montagem brasileira para completar, com maestria, uma lacuna importante no quesito dos musicais clássicos da avenida da cidade de Nova Iorque. Em cartaz no Teatro Porto em São Paulo, a versão da produção que também virou filme protagonizado por Barbra Streisand (1968), segue até 8 de outubro em palco paulista, quando viaja  para o Rio de Janeiro, com temporada no Teatro Casa Grande. Para tanto, nós do Resenhando.com elencamos sete motivos para você não perder a produção. 

Foto: Caio Galluci

1. A versão brasileira assinada por Bianca Tadini e Luciano Andrey, entrega um clássico atualizado que emociona e arrepia, por vezes, a ponto de a plateia deixar escapar lágrimas, ainda que faça rir e muito com o texto leve e naturalmente divertido.

2. A orquestra no palco, com 14 músicos, incrementa a narrativa que tem como pano de fundo a Primeira Guerra Mundial para a trama da jovem judia Fanny Brice, que mora no Lower East Side. Longe da beleza padrão, ela sonhava em ser uma atriz famosa. O espetáculo conta também com mais de 400 peças de figurino e 35 perucas.

3. Com direção de Gustavo Barchilon, "Funny Girl - A Garota Genial" leva ao palco, Giulia Nadruz e Vânia Canto alternando o papel da protagonista ao lado de Eriberto Leão, Stella Miranda, André Luiz Odin, Arízio Magalhães, Nábia Vilella, Alessandra Vertamatti, entre outros atores. E o resultado é belíssimo!

4. O clássico da Broadway de 1964, "Funny Girl" tem trilha de Julie Styne, letras de Bob Merrill, texto de Isobel Lennart e, no musical brasileiro, ganhou versões em português tão inteligentes e divertidas quanto as originais. 

5. É a grande estreia de Eriberto Leão em uma versão de musical da Broadway. E ele arrasa na cantoria!

6. "Funny Girl - A Garota Genial" virou filme em 1968, tendo como protagonista a cantora e atriz Barbra Streisand, que era conhecida na Broadway interpretando Fanny Brice. Recentemente, o musical ganhou nova versão na Broadway virando recorde de bilheteria na Broadway. Tendo inicialmente, Beanie Feldstein ("American Crime Story: Impeachment" e "What We Do in The Shadows"), sendo substituída por Lea Michelle (que vive papel dos sonhos da sua personagem no seriado "Glee"). 

7. A versão brasileira de "Funny Girl - A Garota Genial" é uma excelente produção a ser conferida, além de preencher uma gigante lacuna no quesito musicais da Broadway. Imperdível! 


O diretor do musical, Gustavo Barchilon, conta que buscou adaptar a obra para a nossa realidade atual. “Acho que os clássicos precisam ser revistos, porque tem muitos espetáculos que hoje em dia são politicamente incorretos. E o Funny Girl também tinha alguns pontos assim. Eu me mudei para Nova Iorque e sugeri algumas adaptações, expliquei para os detentores dos direitos do espetáculo o porquê estava fazendo isso e eles aceitaram e ficaram curiosos para ver as mudanças. Quem me conhece também sabe que, por mais que a peça se passe em outro lugar ou outra época, busco sempre trazer alguma coisa brasileira”, explica. 

E complementa: Nossa versão é completamente original. Nós acrescentamos e cortamos o texto, inserimos músicas do filme, colocamos músicas que estão na montagem atual em cartaz na Broadway. Além disso, a nossa é a primeira montagem que se passa em um só ato. E toda essa mistura ainda tem um toque brasileiro, né?”

O espetáculo segue em cartaz até 8 de outubro, no Teatro Porto em São Paulo, com apresentações às sextas-feiras, às 20h, aos sábados, às 16h30 e às 20h, e aos domingos, às 15h30 e às 19h. Em seguida, o musical viaja para o Rio de Janeiro e faz temporada no Teatro Casa Grande. 

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Foto: Caio Galluci


Sinopse
“Funny Girl - A Garota Genial” conta a história de Fanny Brice uma jovem judia tratada como patinho feio pelos demais. Sonhando com o estrelato e a fama, ela rouba a cena num show local e é contratada por um famoso produtor que resolve investir em sua carreira. Já reconhecida por seu talento nos palcos, Fanny se apaixona pelo jogador compulsivo Nicky. Logo se casam, mas enquanto a carreira da atriz e cantora prospera, o relacionamento dos dois se deteriora. 

Ficha técnica
“Funny Girl - A Garota Genial”. 
Direção artística: Gustavo Barchilon.  Direção produção: Thiago Hofman. Produtora associada: Cecilia Simoes. Versão brasileira: Bianca Tadini e Luciano Andrey. Coreografia / Direção de movimento: Alonso Barros. Direção musical: Carlos Bauzys. Figurino: Fábio Namatame. Cenário: Natália Lana. Design de peruca e maquiagem: Feliciano San Roman.  Design de som: Tocko Michelazzo. Design de som associado: Gabriel Bocutti. Desenho de luz: Maneco Quinderé. Direção de arte: Gus Perrella.

Serviço 
“Funny Girl - A Garota Genial”. 
Teatro Porto - Alameda Barão de Piracicaba, 740 - Campos Elíseos.  Capacidade: 484 lugares.  Acessibilidade.  Bilheteria: Horário de funcionamento: somente nos dias de sessão duas antes da apresentação. Telefone: (11) 3366-8700. Estacionamento próprio: gratuito para clientes do Teatro Porto.  Classificação: 12 anos De 18 de agosto a 8 de outubro de 2023 . Sextas, às 20h. Sábados, às 16h30 e 20h. Domingos, às 15h30 e 19h. Valores: ingressos a partir de R$ 25 (meia entrada) . Plateia: R$ 250 (inteira) / R$ 125 (meia). Balcão: R$ 150 (inteira) / R$ 75 (meia) . Balcão (Preço Popular): R$ 50 (inteira) / R$ 25 (meia) - Clientes Porto têm desconto de 30% na compra de até 2 ingressos - Clientes Cartão de Crédito Porto Seguro Bank têm desconto de 50% na compra de até 2 ingressos . Compras via internet: www.sympla.com.br. Duração: 110 minutos. O elenco deste espetáculo pode ser alterado sem aviso prévio. 

Agradecimentos


sexta-feira, 23 de junho de 2023

.: "Alguma Coisa Podre" em 11 motivos para não perder no Teatro Porto

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em junho de 2023



Está em cartaz no Teatro Porto, em São Paulo, a versão brasileira para o musical "Something Rotten" (de Karey Kirkpatrick e John O’Farrell), que nas mãos de Claudio Botelho foi batizado de "Alguma Coisa Podre". Dirigido por Gustavo Barchilon, a montagem tem no palco um show de Marcos Veras, George Sauma, Laila Garin e Wendell Bendelack ao lado de uma equipe impecável. Confira 11 motivos para você não perder o musical "Alguma Coisa Podre"!


1. Espetáculo, originalmente da Broadway, "Alguma Coisa Podre", versão de Claudio Botelho, faz o público rir do processo do fazer teatro musical, mantendo ritmo energético do início ao fim. 

2. O elenco impecável, transborda sincronia no palco, seja no momento da atuação, dança ou canto. É fascinante assistir a tudo!

3. É sem dúvida a celebração de Marcos Veras como ator de teatro, que, de quebra, solta o vozeirão como cantor, na pele do engraçado Nick Rêgo Soutto.

4. O Shakespeare de George Sauma é completamente insano, cômico e egocêntrico. Divertidíssimo!

5. Testemunhar Laila Garin protagonizando um novo musical com maestria é outro ponto alto de "Alguma Coisa Podre", sendo que a ruiva cacheada interpreta Bea, a esposa de Marcos Veras.

6. No elenco de "Alguma Coisa Podre" ainda estão Leo Bahia, na pele do hilário e inocente Nigel Rêgo Soutto, Wendell Bendelack como o charlatão "adivinho" Nostradmaus, Rodrigo Miallaret interpretando o pastor extremista e Bel Lima dando vida -com cantoria de arrepiar- a apaixonada -e apaixonante- filha do religioso.

7. Em harmonia, ocupando todo o palco, o elenco principal permite que o ensemble, por vezes, roube a atenção do público nas sequências de dança e canto. Como não ficar boquiaberto com o musical de abertura do espetáculo?

8. O texto divertido, mas reflexivo de "Alguma Coisa de Podre", versão de "Something Rotten", é indiscutivelmente incrível, principalmente por entregar adaptações com a cara do povo brasileiro que garantem identificação a cada trocadilho ou provocação.

9. As versões das músicas são hilárias e sempre transparecem a criticidade a respeito de tudo o que aborda, principalmente sobre a realidade do fazer musical de teatro -o que era inimaginável na época do teatro de Shakespeare.

10. Os figurinos de encher os olhos, dão brilho para os números de dança, enriquecendo ainda mais o espetáculo de 130 minutos com breve pausa. O cenário do espetáculo é um primor de detalhes, incluindo sinalizadores iluminados, tudo contribui para que o público seja fisgado para dentro da trama.

11. "Alguma Coisa de Podre", permeando a obra de Shakespeare, aborda com inteligência a crise criativa de autores, retrata o machismo -da época e que nunca acabou-, assim como o uso da religião para reprimir desejos. Imperdível!


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Ficha técnica:
Elenco: Marcos Veras (Nick do Rêgo Soutto). Leo Bahia (Nigel do Rêgo Soutto). George Sauma (Shakespeare). Wendell Bendelack (Nostradamus). Rodrigo Miallaret (Irmão Jeremias). Bel Lima (Portia). Participação especial de Laila Garin (Bea). Produtores Executivos: Renata Borges e Thiago Hofman. Direção Artística: Gustavo Barchilon. Versão Brasileira: Cláudio Botelho. Coreografia/Direção Movimento: Alonso Barros. Direção Musical: Thiago Gimenes. Figurino: Fábio Namatame. Cenário: Duda Arruk. Design de Som: Tocko Michelazzo e Gabriel Bocutti. Design de Luz: Maneco Quinderé. Visagismo e Perucaria: Feliciano San Roman. Diretora Residente: Vanessa Costa. Assessoria de Imprensa: Trigo Casa de Comunicação. Marketing Cultural: R+Marketing. Fotógrafo: Caio Galucci. Direção de Arte: Gustavo Perrella. Gestão de Projetos: Natalia Egler.

Serviço:
"Alguma Coisa Podre"
. De 16 de junho a 6 de agosto. Sextas, às 20h. Sábado, às 16h e 20h. Domingo às 15h e 19h. Ingressos: Plateia: R$ 250 (inteira)/ R$125 (meia-entrada). Balcão e frisas: R$150/ R$75 (meia-entrada). Balcão preço popular R$ 50 (inteira)/ R$ 25 (meia-entrada). Duração: 130 minutos. Classificação: 14 anos. Link vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/82003


Teatro Porto
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos - São Paulo. Telefone (11) 3366.8700. Bilheteria: aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração. Clientes Porto Seguro Bank mais acompanhante têm 50% de desconto. Clientes Porto mais acompanhante têm 30% de desconto. Vendas: www.sympla.com.br/teatroporto. Capacidade: 484 lugares. Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners). Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos. Estacionamento no local: Gratuito para clientes do Teatro Porto.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

.: "Evita (Open Air) lidera a lista das dez melhores peças teatrais de 2022

Por Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Listar os dez melhores do ano é tarefa ingrata em qualquer área. Selecionar as dez melhores peças teatrais do ano, em meio a centenas de sugestões de pauta que chegam à nossa redação é, também, algo desafiador e uma viagem teatral ao longo do ano a partir de um critério absolutamente subjetivo: o gosto pessoal de quem elaborou a lista. Vários espetáculos tão bons quanto os que estão nesta lista ficaram de fora, o que não quer dizer que não mereçam ser assistidos.  


1. "Evita (Open Air)"
Em primeiro lugar, ficou o belíssimo espetáculo "Evita (Open Air)", que também é o espetáculo do ano. A gigante estrutura no Parque Villa-Lobos, em São Paulo, foi preparada para oferecer a experiência inesquecível ao público de testemunhar o espetáculo "Evita Open Air", que chegou repaginado ao Brasil, pela primeira vez a céu aberto, e ficou em cartaz até agosto. A montagem do Atelier de Cultura apresentou a história de Eva Peron, protagonizada pela atriz de vocal ímpar, Myra Ruiz, que contracena com talentos conhecidos dos musicais como Cleto Baccic (Perón), Fernando Marianno (Che), Felipe Assis Brasil (Agustín Magaldi) e Verônica Goeldi (Amante) é mais do que um espetáculo, é uma experiência, como disse a jornalista Mary Ellen Farias dos SantosConfira a crítica: "Evita Open Air" é mais do que um espetáculo, é uma experiência.


2. "Misery"
A medalha de prata vai para o espetáculo "Misery". Poucos artistas aproveitaram tanto a chance de se reinventar no teatro quanto Mel Lisboa, atriz que ficou famosa nacionalmente após protagonizar uma minissérie na principal emissora do país. No teatro, a atriz vem comprovando, não que precise mais disso, que é uma força da natureza. Ela esteve deliciosamente diabólica em "Misery", adaptação do romance de Stephen King, que esteve em cartaz até março no Teatro Porto, em São Paulo. Sob a direção certeira de Eric Lenate, o ator Marcello Airoldi  esbanjou charme e carisma no papel de Paul Sheldon, o escritor mantido sob cárcere privado, e Alexandre Galindo brilhou em uma das cenas mais tensas do teatro nesse espetáculo, que é um sucesso da Broadway. Foto: Leekyung Kim. Confira a crítica: "Misery", peça de teatro traz Mel Lisboa deliciosamente diabólica.

3. "Quando Eu For Mãe, Quero Amar Desse Jeito"
No terceiro lugar do pódio, um espetáculo que coloca na essência do amor um tempero picante. "Quando Eu For Mãe Quero Amar Desse Jeito", dirigido com acidez, eficiência e sensibilidade por Tadeu Aguiar, esteve em cartaz até outubro no Teatro Raul Cortez. Com Vera Fischer, Larissa Maciel e Mouhamed Harfouch, o texto de Eduardo Bakr é a nata da mais pura ironia fina. A peça teatral prova que as mulheres movem o mundo para o bem e para o mal. Nunca o amor foi retratado deste jeito no teatro, o que é sublime, estranho e... tétrico, mas, ao mesmo tempo, memorável. Foto: divulgação/Morente Forte. Confira a crítica: "Quando Eu For Mãe Quero Amar Desse Jeito": ninguém é anjo no teatro.


4: "Gaslight - Uma Relação Tóxica"
O Resenhando.com assistiu "Gaslight - Uma Relação Tóxica" em novembro, antes de excursionar pelo país - na última apresentação no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo. Agora, o espetáculo conta com nova formação e traz os atores Gustavo Merighi e Maria Joana nos papéis que antes eram interpretados por Leandro Lima e Kéfera BuchmannA última peça teatral dirigida por Jô Soares, com a colaboração de Matinas Suzuki Jr. e Mauricio Guilherme, ainda soa moderna nos dias de hoje. Isso não seria um feito impressionante se o espetáculo não fosse escrito pelo dramaturgo britânico Patrick Hamilton em 1938. Nessa releitura feminista, o final é um recado direto aos homens: as mulheres não são as mesmas. Não se encaixam mais no papel de pessoas indefesas, relegadas ao papel de vítimas, e muito menos esperam um príncipe encantado para salvá-las de um risco iminente em uma torre alta e inacessível. Elas são o próprio perigo. Foto: Priscila Prade. Confira a crítica: "Quando Eu For Mãe Quero Amar Desse Jeito": ninguém é anjo no teatro.


5. "A Família Addams"
Estrelado por Marisa Orth Daniel Boaventura, o clássico atemporal "A Família Addams" voltou aos palcos paulistanos com uma história original e poderosa e ficou em cartaz até agosto no Teatro Renault. Na montagem de 2022, da Time For Fun, a jovem princesinha das Trevas, Wandinha Addams (Pamela Rossini, um destaque absoluto e um nome a ser acompanhado no teatro musical), está apaixonada por um rapaz de boa família. Também se destacam no musical Jana Amorim, que Brilhou como Mortícia Addams na apresentação assistida pelos críticos do portal Resenhando.com e Kiara Sasso, em um papel diferente de tudo o que já interpretou. Foto: divulgação. Confira a crítica: Musical "A Família Addams", requintado e sensual, é contagiante.


6. "Brilho Eterno"
O papel cada vez mais essencial das relações humanas, sobretudo no mundo pós-pandemia, reflete-se em "Brilho Eterno", montagem que trouxe ao palco do Teatro Procópio Ferreira até junho nos papéis principais os atores Reynaldo Gianecchini Tainá Müller, com idealização, direção e encenação de Jorge Farjalla, o "Tim Burton brasileiro". Livremente inspirado no longa-metragem “Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças” - roteiro de Charlie Kaufman premiado com o Oscar, dirigido por Michel Gondry e estrelado por Jim Carrey (Joel) e Kate Winslet (Clementine), "Brilho Eterno", que traz no elenco ainda Wilson de Santos, Renata Brás, Fábio Ventura e Tom Karabachian, questiona, de maneira lúdica e por muitas vezes cômica, o quanto as pessoas se mostram dispostas a viver situações de sofrimento por amor durante a vida. Foto: Priscila Prade. Confira as críticas: Espetáculo "Brilho Eterno" prova que Jorge Farjalla é o Tim Burton brasileiro"Brilho Eterno" em 10 motivos para não perder no Procópio Ferreira.


7. "O Pior de Mim"
Uma atriz que não tem receio de mostrar as imperfeições. Essa é Maitê Proença em "O Pior de Mim", uma peça que mistura autobiografia com mágoa, poesia com realidade, simetria com imperfeições. Em cartaz até novembro no Teatro Uol, pela primeira vez em São Paulo, a peça teatral dirigida por Rodrigo Portella se baseia em uma tragédia pessoal vivenciada pela artista. Um crime bárbaro e uma sobrevivente recolhendo os cacos ao longo da vida. Foto: Dalton Valério. Confira a crítica: "O Pior de Mim" mostra o melhor de Maitê Proença.


8. "A Lista"
Depois de dez anos, Lilia Cabral voltou ao teatro em São Paulo na estreia nacional da peça "A Lista", ao lado da filha Giulia Bertolli, que se mostrou uma grande surpresa e um nome que merece mais atenção no teatro brasileiro. Juntas no palco pela primeira vez, mãe e filha protagonizaram a montagem inédita até junho no Teatro Renaissance com dramaturgia de Gustavo Pinheiro e direção de Guilherme Piva. Foto: Pino Gomes. Confira as críticas: "A Lista", com Lilia Cabral e Giulia Bertolli, mãe e filha no teatro e Peça "A Lista" em 10 motivos para não perder no Teatro Renaissance.


9. "Ensina-me a Viver"
Com o elenco encabeçado por Nívea Maria e Arlindo Lopes, o espetáculo "Ensina-me a Viver" esteve em cartaz até outubro no Teatro Porto. A peça é uma adaptação do filme "Harold e Maude", escrito por Colin Higgins, e conta a história do improvável encontro - e paixão - entre um jovem solitário, obcecado pela morte, e uma octogenária livre e apaixonada pela vida. A versão brasileira tem a sensibilidade de #JoãoFalcão, que dirige e adapta o espetáculo a partir da tradução de Millôr Fernandes. Foto: Lúcio Luna. Confira a crítica: Química entre Nívea Maria e Arlindo Lopes faz "Ensina-me a Viver" explodir.


10. "Assassinato para Dois"
Uma comédia em que todo mundo é suspeito e um dos mais surpreendentes musicais de suspense de todos os tempos, “Assassinato para Dois” foi estrelada pelos atores, cantores e pianistas Marcel Octavio e Thiago Perticarrari até agosto no Teatro Raul Cortez. De Kellen Blair e Joe Kinosian, com direção de Zé Henrique de Paula e direção musical de Fernanda Maia, a montagem brasileira trouxe Thiago Perticarrari como o policial que investiga esse assassinato e Marcel Octavio, que assume o papel de todos os suspeitos e outros personagens que permeiam a história. Foto: Caio Gallucci. Confira a crítica: "Assassinato para Dois" é musical hilário surpreendente"

sábado, 11 de junho de 2022

.: Peça "A Lista" em 10 motivos para não perder no Teatro Renaissance

Lilia Cabral e Giulia Bertolli nos palcos do Teatro Renaissance. Foto: Pino Gomes


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em junho de 2022


"A Lista", espetáculo com Lilia Cabral e Giulia Bertolli, traz mãe e filha encenando no palco do Teatro Renaissance, duas vizinhas que se estranham e, por fim, criam um lindo elo de amizade. Nesse retrato de um período complicado vivido por todos, o isolamento social, surge o fato de precisar da ajuda de outro. 

No caso Laurita (Lilia Cabral), uma professora aposentada, vive sozinha com suas rabugices e precisa que a jovem artista Amanda (Giulia Bertolli) lhe faça as compras da semana, daí o título do espetáculo. Confira a lista do Resenhando.com, com dez motivos, para você não perder "A Lista", uma produção com texto de Gustavo Pinheiro e direção de Guilherme Piva segue em cartaz até 12 de junho. 


1. Da internet para o teatro. "A Lista" foi uma criação teatral para a época pandêmica, em que os teatros ficaram fechados. A montagem fez apresentações online de um trecho do texto, conquistando mais de 170 mil espectadores, até chegar ao teatro paulista. 

2. Conhecida das novelas brasileiras, o espetáculo marca o retorno da atriz Lilia Cabral aos palcos após dez anos. 

3. É uma montagem sobre duas vizinhas que de "inimigas" tornam-se grandes amigas, encenada por mãe e filha, Lilia Cabral e Giulia Bertolli.

4. "A Lista" também retrata as emoções diversas despertadas durante o isolamento social, vividas por todos em um período complicado e marcante.

5. Giulia Bertolli é uma grata surpresa ao teatro brasileiro. Embora seu talento tenha sido comprovado, anteriormente, na televisão, vê-la nos palcos evidencia que há muito para se ver de Giulia em muitas outras "Amandas", por exemplo. No teatro e na TV.

6. É o encontro nos palcos de mãe e filha, duas atrizes com talento que ultrapassa a genética, dando espaço para que cada uma brilhe em cena, mas, por vezes, aconteça junto. Não há como passar impune aos momentos de dança das duas. Delicado, divertido e comovente.

7. "A Lista" é um recorte do cotidiano retratado de modo tocante e com comicidade, conversa com o público estabelecendo uma conexão imediata.

8. No Teatro Renaissance se assiste, pela primeira vez, o espetáculo na íntegra.

9. Com dramaturgia de Gustavo Pinheiro e direção de Guilherme Piva, a produção surgiu com o intuito de ajudar os profissionais da área teatral que ficaram sem trabalhar devido ao isolamento social. No entanto, "A Lista" ganhou corpo e tornou-se uma grande criação, ganhando os palcos e abraçando um vasto público.

10. A peça é atual, afinal, acontece justamente na pandemia quando nem todos saíam de suas casas, mas precisaram de outras para realizar atividades, inclusive, de compras semanais. Tendo um momento delicado como pano de fundo, é tocante, uma vez que a trama começa de uma necessidade e termina numa linda amizade. 


* Mary Ellen é editora do www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


Serviço:
Espetáculo: "A Lista"
Temporada: de 12 de março a 12 de junho.
Sábados, às 20h30, e domingos, às 18h. 
Duração: 80 minutos. 
Gênero: comédia dramática
Classificação etária: 12 anos
Ingressos: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia)
Teatro Renaissance - Alameda Santos, 2233 - Jardim Paulista, São Paulo
Ingressos à venda em: www.olhaoingresso.com.br
Funcionamento da bilheteria: de sexta a domingo, de 14h até a hora do espetáculo.
Texto: Gustavo Pinheiro
Direção: Guilherme Piva
Elenco: Lilia Cabral e Giulia Bertolli
Cenários e figurinos: J.C. Serroni
Iluminação: Wagner Antônio
Direção de movimento: Marcia Rubin
Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes
Fotógrafo: Pino Gomes
Programador visual: Gilmar Padrão Jr.
Direção de produção: Celso Lemos


sexta-feira, 10 de junho de 2022

.: "Brilho Eterno" em 10 motivos para não perder no Procópio Ferreira

 
Foto: instagram.com/brilhoeternoteatro

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em junho de 2022


"Brilho Eterno" é uma montagem impecável que está em cartaz no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo, até o dia 12 de junho. Para tanto, nós do Resenhando.com preparamos uma lista com 10 motivos para você não deixar de testemunhar a história de amor de Jesse e Celine, brilhantemente interpretada por Reynaldo Gianecchini Tainá Müller

E como na vida, nada é perfeito, então os algozes desse romance puro e encantador rondam a todo momento, representados por seres soturnos e até descarados vividos por Wilson de Santos, Renata Brás, Fábio Ventura e Tom Karabachian. Tudo no palco é representado na visão do diretor Jorge Farjalla e é de emocionar!


1. O espetáculo é uma nova história, com elementos pós-pandemia. Uma leitura diferente e divertida para o filme de sucesso com Jim Carrey e Kate Winslet, "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças".

2. Tem idealização, direção e encenação de Farjalla que traz seu lado visual de Tim Burton para o teatro. Seja pela brincadeira entre o claro e o escuro ou colocar em cena algo em cor vibrante.

3. Presenteia o público com o duo Reynaldo Gianecchini e Tainá Müller. Os dois, dão um show de atuação e parceria. Entregando um casal apaixonante, mas também engraçado.

4. O cenário de um elevador iluminado se transforma numa casa ou uma biblioteca diante dos olhos do público. 

5. A visão de Farjalla sobre a história de Jesse e Celine brinca com os dois lados da moeda que, no fim, se complementam. Reforçando que o amor é sublime.

6. Com as cenas de ameaças à história de amor de Jesse e Celine, no palco, há muito suspense, principalmente quanto entram em cena o trio protegido contra o amor, com capa e máscara da peste negra. Os vilões vivem a rondar o casal.

7.  Joel e Clementine, personagens do filme de 2004, são como que espelho para Jesse (Reynaldo Gianecchini) e Celine (Tainá Müller), uma vez que são fascinados pelo longa. No espetáculo, o casal até menciona o filme e ainda mostra o DVD, embora ela não tenha onde passar o disco prateado. 

8. "Brilho Eterno" é o encontro artístico de Farjalla e Gianecchini, parceira entre o diretor e o ator que rendeu a co-produção da montagem de Gianecchini, em conjunto com Daniella Griesi (Solo Entretenimento), Marco Griesi (Palco 7 Produções) e Renata Alvim (Rega Início Produções), como produtores associados.

9. O espetáculo começa de um modo diferente. Os atores vão tomando o palco enquanto se aquecem para entrar em cena ao som de diversas canções tendo o apoio de um violão. Convite perfeito para o público relaxar e embarcar na história antes do início.

10. Reforça que o amor não se apaga. O perfeito presente para o "Dia dos Namorados".


*Editora do www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


Serviço
"Brilho Eterno"
Apresentado por Ministério do Turismo e São Leopoldo Mandic
Patrocínio de Seguros Unimed e Petro Rio
Temporada: de 25 de março a 12 de junho de 2022.
Local: Teatro Procópio Ferreira (R. Augusta, 2823 - Cerqueira César) - Informações: (11) 3083-4475
Gênero: comédia romântica | Duração: 70 minutos | Classificação etária: 12 anos
Sessões e horários: sexta-feiras (21h), sábados (17h e 21h) e domingos (18h)
Ingressos: a partir de R$ 35 -  À venda em www.sympla.com.br e na bilheteria do teatro.
Preços (válidos para todas sessões)
Setor 3: R$ 35 (meia-entrada) e R$ 70 ( inteira)
Setor 2: R$ 75 (meia-entrada) e R$150 (inteira)
Setor 1: R$ 90 (meia-entrada) e R$ 180 (inteira)
Capacidade: 636 lugares, incluindo 7 poltronas adaptadas para obesos e 12 lugares reservados para cadeirantes.
Bilheteria – Horário de funcionamento: Terça e quarta-feira das 14h às 19h; de quinta a domingo, das 14h até o início do espetáculo. Abertura da casa: 1 hora antes de cada espetáculo.
• Aceita todos os cartões de crédito.
• Não aceita pagamentos em cheque.
• Não aceita reservas.
• Ar-condicionado e acesso universal.
• Não são permitidos alimentos, câmeras fotográficas e filmadoras no interior da sala.

Foto: instagram.com/brilhoeternoteatro

terça-feira, 26 de novembro de 2019

.: "Alma Despejada" em cinco motivos para não perder o espetáculo

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em novembro de 2019 



"Alma Despejada", em cartaz no Teatro Porto Seguro, em São Paulo, até o dia 28 de novembro, é um monólogo com a talentosíssima Irene Ravache interpretando o texto brilhante de Andréa Bassitt. Na história, Teresa, uma senhora com mais de 70 anos, depois de morta, faz a última visita à casa onde morou e viveu tantas histórias cômicas e dramáticas. 

Logo, nós do Resenhando.com elencamos cinco motivos para você não perder o espetáculo daquela que tem o imóvel vendido e a alma despejada. Não perca!


1. TEXTO
O texto de Andréa Bassitt, escrito especialmente para a atriz Irene Ravache, apresenta um incrível jogo de palavras poético, que sopra os temas a serem tratados na sequência, principalmente, quando a pequena Teresa tenta escrever novas palavras, para impressionar os familiares. A abordagem de assuntos do cotidiano e delicados, criam uma montanha-russa na narrativa, que culminam na imprevisibilidade do rumo da história. 


2. ATUAÇÃO
A interpretação da talentosa Irene Ravache, sozinha no palco, durante 80 minutos é a exteriorização de puro domínio na atuação que, por sua vez, afaga o público a cada palavra. Com a inconfundível entonação de voz e gestual afetuosos, carinhosamente, leva cada espectador para dentro da história. Ora fazendo rir, ora emocionando. 





3. IDENTIFICAÇÃO
As memórias da mulher morta, despertadas pela casa, criam um elo com o público, o que permite automática identificação em diversas situações vividas pela professora Teresa (Irene Ravache). Com o toque na medida certa para a comédia e o drama, os acontecimentos também desenham a delicadeza na forma que Teresa vê o mundo.


4. VISUAL
O cenário de uma casa quase desmontada, prestes a ser reformada, reforça a necessidade do desapego. Como Teresa está em sua última visita, já no início se revela um "fantasma", enquanto traz a história de familiares já mortos e dos vivos, como por exemplo, a empregada Neide.


5. REFLEXÃO
Com direção de Elias Andreatto, o inventário da existência de Teresa -personagem que representa a qualquer um na plateia-, é de texto atual e bastante crítico. Não há como sair impune, sem ser provocado a refletir a respeito dos assuntos abordados.



Foto: João Caldas Filho

Ficha técnica:

"Alma Despejada" - De Andréa Bassitt. Direção: Elias Andreato. Com Irene Ravache. Cenário e Figurino: Fabio Namatame. Iluminação: Hiram Ravache. Música: George Freire. Fotos: João Caldas Filho. Produção: Oasis Empreendimentos Artísticos Ltda.

"Alma Despejada", com Irene Ravache
De 18 de setembro a 28 de novembro - Quartas e quintas, às 21h.
Importante: dias 9, 10, 30 e 31 de outubro não haverá sessão.
Classificação: 14 anos.
Duração: 80 minutos.
Gênero: comédia dramática.
Ingressos: R$ 70 plateia / 60 balcão e frisas.

Teatro Porto Seguro
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3226-7300.

Bilheteria: de terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h.
Capacidade: 496 lugares.
Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).
Acessibilidade: dez lugares para cadeirantes e cinco cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto.
Serviço de Vans: transporte gratuito Estação Luz – Teatro Porto Seguro – Estação Luz. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. Como pegar: na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/Praça da Luz/Pinacoteca, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro. Bicicletário – grátis.
Gemma Restaurante: terças a sextas-feiras das 11h às 17h; sábados das 11h às 18h e domingos das 11h às 16h. Happy hour quartas, quintas e sextas-feiras das 17h às 21h.

Vendas: tudus.com.br
Facebook: facebook.com/teatroporto
Instagram: @teatroporto



*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm


Encerramento


Convite






#ResenhandoIndica "Alma Despejada" em cinco motivos para não perder o espetáculo. Por @maryellen.fsm. Link da lista na bio!! . . . "Alma Despejada", em cartaz no Teatro Porto Seguro, em São Paulo, até o dia 28 de novembro, é um monólogo com a talentosíssima Irene Ravache interpretando o texto brilhante de Andréa Bassitt. Na história, Teresa, uma senhora com mais de 70 anos, depois de morta, faz a última visita à casa onde morou e viveu tantas histórias cômicas e dramáticas. Logo, nós do Resenhando.com elencamos cinco motivos para você não perder o espetáculo daquela que tem o imóvel vendido e a alma despejada. Não perca! Vem ler tudo no Resenhando.com!! #experimenteteatro #almadespejada #ireneravache #andreabassit #eliasandreati #teatro #teatrosp #cultura #SãoPaulo #entretenimento #memórias #teatroportoseguro #Resenhando #maryellenfsm #portalresenhando #resenhander #resenhanders
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