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segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

.: Cinema: "Nosferatu" e a obsessão, o sexo e sedução no clássico moderno


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Em cartaz na rede Cineflix e em cinemas de todo o Brasil, a nova adaptação de "Nosferatu" não é apenas uma homenagem ao clássico de Friedrich Wilhelm Murnau (F.W. Murnau), mas uma expansão da narrativa original, explorando dimensões psicológicas, sociais e sexuais que ecoam com o público moderno. Com um elenco estrelado que inclui Bill Skarsgård, Lily-Rose Depp, Nicholas Hoult e Willem Dafoe, o filme surgiu para ser um marco no gênero, trazendo camadas de complexidade e nuances emocionais às relações entre os personagens. Esta é a quarta produção inspirada no controverso vampiro, dirigida por Robert Eggers, conhecido pelos trabalhos no terror independente, como "A Bruxa" (2015) e "O Farol" (2019).

Filmado em locações deslumbrantes em Praga e com um orçamento de US$ 50 milhões, o filme combina terror e beleza em uma experiência cinematográfica inesquecível. A trama revisita a obsessão do vampiro (Bill Skarsgård) pela jovem Ellen (Lily-Rose Depp), mergulhando o público em um mundo onde desejo, culpa e amor se chocam de maneira arrebatadora. Com uma estética que remete ao preto e branco e uma atmosfera que evoca o terror gótico clássico, Eggers entrega uma obra que é tanto um tributo ao passado quanto uma reinvenção provocativa para o presente.

Essa nova versão já conquistou elogios da crítica nos Estados Unidos antes de sua estreia no Brasil, sendo descrita como uma obra sensual, visceral e profundamente perturbadora. É uma experiência que transcende o horror e se torna uma reflexão sobre os aspectos mais sombrios da condição humana. Com atuações memoráveis, uma estética arrebatadora e temas provocativos, esta versão de "Nosferatu" é mais do que um remake – é uma reinterpretação profunda que mantém o legado do clássico vivo, ao mesmo tempo em que o atualiza para o século XXI. Listamos os dez motivos para assistir no cinema "Nosferatu", seja você um fã de longa data do vampiro ou alguém em busca de uma experiência cinematográfica imersiva e provocativa, essa adaptação promete impressionar. 

1. Um filme sobre sexo, desejo e repressão
A adaptação dirigida por Robert Eggers vai além de ser apenas uma história de terror gótico. É uma exploração visceral do desejo reprimido e da luta interna entre a moralidade e os instintos primitivos. A tensão sexual permeia cada cena, principalmente na relação entre Ellen (Lily-Rose Depp) e o vampiro Orlok (Bill Skarsgård), que simboliza o desejo proibido. A trama apresenta o sexo como algo simultaneamente sedutor e assustador, reforçando a repressão como tema central.

2. Uma metáfora poderosa sobre sexo e culpa
A relação entre Ellen e Nosferatu vai além da tensão física; é uma metáfora sobre a repressão feminina e a internalização da culpa pelo prazer. A negação de Ellen aos avanços do vampiro não é apenas resistência ao mal, mas também uma luta interna contra os próprios desejos. O filme questiona normas sociais e culturais que associam o prazer feminino ao pecado, criando um paralelo com debates contemporâneos sobre liberdade sexual.

3. Bill Skarsgård: o vampiro como símbolo de sedução e ameaça
Em uma escolha completamente arriscada, que poderia tornar ridículo a transformação de um personagem que no imaginário popular é um ser repulsivo em um ser próximo do sedutor, Bill Skarsgård reinventa o Conde Orlok de maneira marcante, afastando-se do grotesco vampiro original para encarnar uma figura que mistura sensualidade e mistério. Ele não é apenas um predador sanguinário, mas também uma personificação do desejo, com sua presença magnetizante carregada de tensão sexual. Essa abordagem faz de "Nosferatu" um personagem complexo, que provoca fascínio e repulsa ao mesmo tempo, ampliando a dimensão simbólica do vampiro como uma ameaça irresistível. A intenção inicial do primeiro filme, em 1922, era adaptar o romance "Drácula" (1897), de Bram Stoker. No entanto, como não conseguiram os direitos da obra com a família do autor, criaram sua própria versão da história, resultando no lançamento de "Nosferatu", que chegou a ser proibido.

4. Lily-Rose Depp: uma protagonista profunda
Lily-Rose Depp entrega uma atuação impressionante como Ellen, uma mulher assombrada não apenas por Nosferatu, mas por seus próprios desejos e traumas. Sua personagem é uma representação de fragilidade e força, que luta contra as expectativas sociais e a repressão feminina. Ellen é mais do que uma vítima; ela é uma mulher que busca sua liberdade emocional, mesmo que isso a coloque em um confronto direto com os fantasmas do passado.

5. A tensão entre amor, prazer e culpa
A narrativa explora a complexa relação entre Ellen (Lily-Rose Depp), Hutter (Nicholas Hoult) e Nosferatu (Bill Skarsgård), criando um triângulo emocional que reflete o confronto entre amor e desejo. Casada e apaixonada por Hutter, Ellen encontra-se irresistivelmente atraída pelo vampiro, que representa uma força incontrolável de sedução. Essa dualidade é intensificada pelo simbolismo do sangue como metáfora para prazer e culpa, colocando a sexualidade feminina no centro da história.

6. Estética gótica, expressionista e contemporânea
A fotografia e o design visual de "Nosferatu" são um espetáculo à parte. Inspirada pelo expressionismo alemão do filme original de 1922, esta adaptação traz cenários sombrios e composições que remetem ao preto e branco, mas com um toque moderno. A atmosfera lembra obras como "O Conto da Aia", de Margaret Atwood, ao retratar mulheres silenciadas e subjugadas, enquanto explora temas universais de opressão e resistência.

7. Paralelos com clássicos da cultura pop
A história de "Nosferatu" ressoa com grandes narrativas do cinema como a animação "A Bela e a Fera", o musical "O Fantasma da Ópera" e o clássico "King Kong". Em comum entre todos, a interação entre a bela e o monstro que explora temas de desejo, medo e redenção. Sonhos eróticos e encontros surreais entre Ellen e Orlok adicionam uma camada psíquica à trama, reforçando o papel do inconsciente como campo de batalha para os conflitos humanos mais profundos.

8. Nicholas Hoult: um contraponto de sensibilidade
Nicholas Hoult interpreta Hutter com um equilíbrio delicado entre vulnerabilidade e determinação. Sua atuação cria um contraponto ao magnetismo sombrio de Nosferatu, representando o lado humano e moral da narrativa. Conhecido por trazer nuances emocionais a personagens incomuns, Hoult oferece ao público uma visão mais intimista do impacto do vampiro na vida de Ellen e nas relações ao seu redor. Ele já foi um monstro afetivo na comédia romântica "Meu Namorado É Um Zumbi" e assistente de um Drácula abusivo na comédia sangrenta  "Renfield".

9. Detalhes sonoros que intensificam a experiência
Robert Eggers utiliza o som de maneira magistral, empregando ruídos sutis, como respirações que simulam orgasmos, para transmitir tensão, desejo e medo. Esses detalhes criam uma experiência sensorial única, onde a trilha sonora e os efeitos sonoros tornam-se parte da narrativa, amplificando a imersão do espectador e intensificando as emoções provocadas pela história.

10. Uma obra simultaneamente sensual e repulsiva
A nova adaptação de "Nosferatu" não é apenas um filme de terror; é uma experiência sensorial que mistura beleza e monstruosidade. As cenas carregadas de erotismo são contrabalançadas por momentos de horror visceral, criando uma dicotomia que desafia o público a enfrentar as próprias emoções. É uma obra que fascina, incomoda, e que, gostando ou não, será inesquecível.

Assista na Cineflix
Filmes de sucesso como "Ainda Estou Aqui" estão em cartaz na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.


"Nosferatu" no Cineflix Santos
Duração: 2h13m - Gênero: terror
2/1/2025 - Quinta-feira - Sala 1 - 20h50 
3/1/2025 - Sexta-feira - Sala 1 - 20h50
4/1/2025 - Sábado - Sala 1 - 20h50
5/1/2025 - Domingo - Sala 1 - 20h50
6/1/2025 - Segunda-feira - Sala 1 - 20h50
7/1/2025 - Terça-feira - Sala 1 - 20h50
8/1/2025 - Quarta-feira - Sala 1 - 20h50


Leia +
.: Adaptação de "Nosferatu" estreia mais de um século após polêmica do original

quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

.: Os dez melhores filmes que deram o que falar em 2024 e são imperdíveis!

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em janeiro de 2025


Em 2024 os fãs de um bom cinema e pipoca quentinha foram presenteados por variadas produções, com destaque para alguns filmes extremamente marcantes a ponto de serem considerados os melhores do ano. Para tanto, nós do Resenhando.com elencamos 10 filmes que fizeram sucesso nas telonas de cinema pelo mundo. Confira!

 

Deadpool e Wolverine

Sem dúvida alguma o blockbuster de 2024 foi Deadpool e Wolverine, somando a bilheteria mundial de US$ 1,334,5 bilhões, uma vez que é classificado para maiores de 18 anos. Na comédia de ação, há uma história de amizade surpreendente até para aquele que não consegue ser aprovado para integrar o grupo de heróis "X-Men" ou "Vingadores". O sarcasmo nas piadas sem pudor, costura com primor, mais uma vez, tudo o que interessa para fazer a trama acontecer. Cheio de pancadaria e sangue jorrando ao estilo dos dois filmes antecessores, o longa consegue entregar uma linda e comovente história de amizade que não é composta somente de momentos de parceria, mas de desentendimentos e brigas com muito bate-bate entre os mutantes. 

.: "Deadpool e Wolverine" é filmaço que conecta tudo para fazer deboche

Wicked

A história que antecede a da jovem Dorothy e seus sapatinhos de rubi que segue a estrada de tijolinhos amarelos até a Cidade das Esmeraldas para encontrar o mágico de Oz, é filmaço redondinho, ainda que entregue apenas a primeira parte. Dirigido por Jon M. Chu ("Podres de Ricos" e "Truque de Mestre 3"), o longa sobre aquela que é verde desde o nascimento, Elphaba Thropp, inspirado no livro "Maligna", de Gregory Maguire, que conquistou grande público pelo sucesso como musical na Broadway, tem visual belíssimo e narrativa empolgante ao tratar sobre preconceito.

.: Crítica: "Wicked" é perfeito, embora entregue somente primeira parte


Ainda Estou Aqui

Os anos de chumbo marcaram uma parte da história do Brasil com tantas mortes nunca, de fato, explicadas. O filme nacional dirigido por Walter Salles emociona em 2 horas e 17 minutos de filme, muito bem produzido, ao retratar uma família despedaçada pela ditadura militar, após um marido ser levado de casa numa invasão de policiais à paisana.

.: Crítica: "Ainda Estou Aqui" emociona com lado sombrio da história do Brasil


Instinto Materno

Céline e Alice, duas vizinhas unidas pela amizade de seus filhos, Max e Theo. Dirigido pelo francês Benoît Delhomme, Anne Hathaway e Jessica Chastain compõe um novo dueto perfeito na telona -depois de "Interestelar"- que se torna eletrizante ao longo de 1 hora e 34 minutos de filme. Na produção com roteiro de Sarah Conradt-Kroehler, tudo começa em paz e harmonia com direito a uma festa de aniversário surpresa para Céline (Anne Hathaway, "Diário da Princesa") que termina em algo mais privado, incluindo Alice (Jessica Chastain, "Histórias Cruzadas"), estando ambas acompanhadas de seus respectivos maridos.

.: Resenha crítica: "Instinto Materno" entrega desfecho cruel e inimaginável

A Substância

Usufruir da beleza jovial deixa de ser realidade quando a idade avança, uma dificuldade maior para mulheres que vivem na mídia. No longa dirigido por Coralie Fargeat, estrelado por Demi Moore ("Ghost - Do Outro Lado da Vida") e Margaret Qualley ("Tipos de Gentileza"), é essa não aceitação que leva a famosa por liderar um programa de aeróbica, Elisabeth Sparkle (Demi Moore), com uma estrela na calçada da fama e tudo, a buscar uma versão melhor de si quando, por obra do destino, ouve de seu chefe, Harvey (Dennis Quaid) que está ultrapassada (velha) e pretende substituí-la por uma moça.

.: Resenha: "A Substância" e o terror da beleza feminina "perdida" na velhice

Abraço de Mãe

Dirigido por Cristian Ponce, filme dá o recado da qualidade do que vai entregar já nos primeiros minutos quando se vê uma mãe de olhar sombrio diante da filha, ainda criança e indefesa. Trabalhando a tensão até seu desfecho revela a escalação perfeita de elenco, entregando com sabedoria o protagonismo para a talentosa Marjorie Estiano que divide cenas impactantes com Chandelly Braz. Com um toque da franquia dos filmes "Sobrenatural" e do terror, do escritor americano, H. P. Lovecraft, Abraço de Mãe usa o drama entre as duas figuras femininas para fazer terror. E o resultado é excelente.

.: Crítica: "Abraço de Mãe" é terror brasileiro de arrepiar do início ao fim


Divertida Mente 2

A maior bilheteria de 2024, que deixou os mutantes Deadpool e Wolverine em segundo lugar, conquistou o pódio com US$1.698.641.117. Na animação Disney, Alegria, Tristeza, Medo, Nojinho e Raiva conseguem viver em harmonia, Riley, agora com 13 anos, esbarra numa avalanche de emoções que entram em total conflito com o ingresso da Ansiedade, Vergonha, Tédio e Inveja -com participações especiais da Nostalgia que esbanja fofura. Sem tentarem a política da boa convivência, Ansiedade, desesperada e despreparada, assume o controle. E, numa atitude drástica, reprime as emoções base da jovem num cofre.

.: Resenha crítica: "Divertida Mente 2" revela Segredo Sombrio de Riley


Todos Nós Desconhecidos

Uma história de amor que acontece em outro plano existencial. O longa dirigido por Andrew Haigh, estrelado por Paul Mescal (Harry) e Andrew Scott (Adam) remete a essência do período literário chamado de Barroco no quesito amor platônico. Assim, um escritor e um vizinho num gigante prédio sem outros moradores, acabam tendo o destino cruzado. Afinal, Adam sempre cumpre a norma de evacuação em casa de incêndio e Harry o observa. No entanto, é no elevador que os dois se aproximam um pouco mais. Até que, bêbado, o vizinho vai até a porta de Adam e se convida para entrar com uma garrafa de destilado nas mãos.

.: "Todos Nós Desconhecidos" é drama romântico que surpreende no além

Sonic 3

A impecável história de herói com os melhores ingredientes seguidos pela Marvel. O terceiro filme do ouriço mais ágil de todos traz a união de Sonic, Knuckles e Tails que são colocados diante de um novo e misterioso inimigo com poderes diferentes de tudo que já enfrentaram antes: Shadow. 

.: Crítica: "Sonic 3" embarca no estilo Marvel, mas é superior


A Cor Púrpura

"Uma abordagem ousada do clássico amado". Eis a nova adaptação do drama musical "A Cor Púrpura", dirigido por Blitz the Ambassador que cumpre muito bem já promessa estampada no cartaz. Em exibição nas telonas Cineflix Cinemas de Santos, a produção com uma única indicação ao Oscar 2024, na categoria "Melhor Atriz Coadjuvante", com Danielle Brooks, revela-se estupendo e merecedor de muitas estatuetas do maior prêmio do cinema mundial.

.: Crítica: novo "A Cor Púrpura" é extremamente emocionante


terça-feira, 31 de dezembro de 2024

.: Lista de filmes: sequências de 2024 que valeram o ingresso nos cinemas

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em dezembro de 2024


Não há dúvida de que 2024 foi um ano recheado de sequências cinematográficas, algumas boas, outras nem tanto. Para tanto, nós do Resenhando.com elencamos 10 filmes que continuaram uma história de sucesso nas telonas de cinema pelo mundo e ainda conseguiram surpreender positivamente. Confira!


Deadpool e Wolverine

A história de uma amizade surpreendente até para aquele que não consegue ser aprovado para integrar o grupo de heróis "X-Men" ou "Vingadores". Na comédia de ação, o sarcasmo nas piadas sem pudor, costura com primor, mais uma vez, tudo o que interessa para fazer a trama acontecer. Cheio de pancadaria e sangue jorrando ao estilo dos dois filmes antecessores, "Deadpool e Wolverine" consegue entregar uma linda e comovente história de amizade que não é composta somente de momentos fofos e de parceria, mas de desentendimentos e brigas com muito bate-bate entre os mutantes. 

.: "Deadpool e Wolverine" é filmaço que conecta tudo para fazer deboche


Os Fantasmas Ainda Se Divertem

A sequência excepcional de clássico do final dos anos 80, com direção de Tim Burton entrega a essência de seu filme original a cada cena, mesmo contando uma nova história no além com chão irregular quadriculado em preto e branco, incluindo uma repaginada na sequência de dublagem coreografada, não para a conhecida "Banana Boat (Day-O)", de Harry Belafonte, mas para a música McArthur Park, na voz de Richard Harris. Sem o casal Barbara (Geena Davis) e Adam (Alec Baldwin), o longa começa com Lydia apresentando um programa televisivo, uma vez que ganhou fama por falar com os mortos. 

.: Resenha: "Os Fantasmas Ainda Se Divertem: Beetlejuice" é excepcional


Divertida Mente 2

Quando Alegria, Tristeza, Medo, Nojinho e Raiva conseguem viver em harmonia, Riley, agora com 13 anos, esbarra numa avalanche de emoções que entram em total conflito com o ingresso da Ansiedade, Vergonha, Tédio e Inveja -com participações especiais da Nostalgia que esbanja fofura. Sem tentarem a política da boa convivência, Ansiedade, desesperada e despreparada, assume o controle. E, numa atitude drástica, reprime as emoções base da jovem num cofre.

.: Resenha crítica: "Divertida Mente 2" revela Segredo Sombrio de Riley

O Auto da Compadecida 2

O reencontro de dois amigos que marcaram o cinema brasileiro: Chicó (Selton Mello) e João Grilo (Matheus Nachtergaele). "O Auto da Compadecida 2", em cartaz na Cineflix Cinemas de Santos, não perde a essência da obra original, criada pela mente brilhante de Ariano Suassuna. A produção dirigida por Guel Arraes e Flávia Lacerda, encanta mais uma vez com uma linda e divertida história de amizade e muito do jeitinho brasileiro, incluindo a "Canção da América" na trilha sonora, com voz de João Gomes.

.: Crítica: "O Auto da Compadecida 2" é sagaz, crítico e provocante


Sonic 3

A impecável história de herói com os melhores ingredientes seguidos pela Marvel. O terceiro filme do ouriço mais ágil de todos traz a união de Sonic, Knuckles e Tails que são colocados diante de um novo e misterioso inimigo com poderes diferentes de tudo que já enfrentaram antes: Shadow. 

.: Crítica: "Sonic 3" embarca no estilo Marvel, mas é superior

Terrifier 3

Após cinco anos de escapar do palhaço assassino cheio de gestuais e que ama matar, a final girl da franquia, a jovem Sienna (Lauren LaVera), tenta retomar a vida mesmo depois de ser internada em um hospital psiquiátrico. Ao reencontrar a tia, irmã da mãe (morta, fazendo com que tia e sobrinha mergulhem na saudade), o tio e a sobrinha Gabbie (Antonella Rose), para aproveitar as festividades em família, tudo parecia estar controlado -com a ajuda de medicamentos. 

.: Crítica: "Terrifier 3" traz Natal dos infernos para Sienna no Halloween


Moana 2

Toda a magia da jovem desbravadora Moana está de volta em "Moana 2". Ela que ganha a irmãzinha, Simea, segue em busca da ilha perdida de Motufetu. No entanto, as descobertas aventureiras acontecem quando tem ao lado, não somente seus bichinhos, o galo Hei Hei e o porquinho Puá, pois desta vez, Moana Waialiki consegue formar uma equipe completamente singular. Com novo visual e numa mais completa jangada, Moana leva a enérgica e extremamente inteligente engenheira, Loto, assim como o agricultor idoso rabugento e mal-humorado, Kele, além de Moni, um navegante observador e fã de Maui, esbarrando no caminho e juntando-se a equipe, um guerreiro destemido pertencente a tribo dos Kakamora: Kotu.

.: Crítica: "Moana 2" é encantadoramente lindo e colorido em viagem a Motufetu


MaXXXine

Dirigido por Ti West, com visual ambientado na Hollywood dos anos 80, volta com Maxine (Mia Goth) como protagonista, apresentada no longa "X - A Marca da Morte" (2022). Ambicionando alcançar a fama, a atriz de filmes pornôs, consegue conquistar um público maior e, assim, concretizar o objetivo de vida que alimenta desde criança. Após um teste, a jovem é aprovada na sequência do filme, "Puritana 2" que a catapulta para o estrelato. Contudo, ao tentar deixar o passado para trás, Maxine começa a ser chantageada e passa a ver as pessoas que a cercam morrerem, uma a uma.

.: Resenha: "MaXXXine" encerra trilogia de sucesso na Hollywood dos anos 80


Alien Rômulus

"Alien: Romulus" resgata a essência dos primeiros filmes da franquia com uma produção que acontece de modo crescente e empolga até o fim. O longa dirigido por Fede Alvarez ainda revela a versatilidade da atriz Cailee Spaeny, que recentemente interpretou a protagonista de "Priscilla" e também a jovem fotojornalista de "Guerra Civil". Na produção com roteiro de Fede Alvarez, Rodo Sayagues, que soma 1h59, ela é Rain, e tem a companhia do irmão, Andy (David Jonsson, de "Rye Lane"), um sintético (robô) recuperado do lixo pelo pai já falecido da protagonista que está programado para que Rain fique bem.

.: Resenha crítica: "Alien: Romulus" acontece de modo crescente e empolga

Venom: A Última Rodada

O longa completa -aparentemente- a trilogia do simbionte que aprendemos a amar em 2018. Com direção e roteiro da britânica Kelly Marcel, a nova produção que soma 1 hora e 50 minutos de duração, traz como vilão Knull (inserido recentemente à mitologia de Venom, mesmo tendo conexões com os primórdios do Universo Marvel, cruza o caminho do Surfista Prateado, do deus Thor e de outros heróis) que manda outros simbiontes para a Terra em busca do códex que nada mais é do que a mescla de Venom e Eddie Brock.

.: "Venom: A Última Rodada" empolga em desfecho da trilogia simbionte

sábado, 28 de dezembro de 2024

.: Saudade, crítica e fé: tudo o que torna "O Auto da Compadecida 2" imperdível


Por Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Após mais de duas décadas de espera, "O Auto da Compadecida 2" chega à rede Cineflix e aos cinemas brasileiros trazendo a sequência de um dos maiores clássicos do cinema nacional. Dirigido por Flávia Lacerda e Guel Arraes, o longa resgata os inesquecíveis personagens de João Grilo e Chicó em uma nova aventura que mistura humor, emoção e crítica social, mantendo a essência que conquistou o Brasil em 1999. O filme já bateu recordes de vendas antes mesmo de sua estreia, com mais de 30 mil ingressos comercializados em pré-venda, e promete ser um dos grandes sucessos do cinema nacional. 

Mais do que uma continuação do filme baseado no clássico de Ariano Suassuna, "O Auto da Compadecida 2" é uma celebração da cultura, da fé e do humor que fazem parte da alma do povo brasileiro. Com um elenco brilhante, direção impecável e uma história que emociona e diverte, o filme já se consagra como um dos grandes momentos da retomada do cinema nacional pós-pandemia. Abaixo, listamos em detalhes os principais motivos para você não perder essa obra-prima.


1. Matheus Nachtergaele brilha como João Grilo
Matheus Nachtergaele é, sem dúvida, um dos maiores nomes do cinema brasileiro, e sua atuação como João Grilo é a prova disso. Neste novo filme, o personagem retorna ainda mais engenhoso e carismático, e o ator entrega uma performance extraordinária. Um dos pontos altos é sua habilidade de interpretar diferentes versões de si mesmo, criando momentos de pura genialidade cômica e dramática. João Grilo, que é ao mesmo tempo controverso e adorável, domina a tela em cada cena, garantindo risadas e emoção.

2. A versatilidade de Selton Mello
Selton Mello, que retoma o papel de Chicó em "O Auto da Compadecida 2", oferece mais uma interpretação memorável. Sua atuação traz o equilíbrio perfeito entre humor e humanidade, características que definem o personagem como um dos mais marcantes do cinema brasileiro. O talento de Selton, no entanto, vai além do universo cômico de Taperoá. Recentemente, o ator brilhou em outra produção cinematográfica de enorme prestígio, o drama "Ainda Estou Aqui", onde deu vida ao político Rubens Paiva. O filme, escolhido como representante do Brasil no Oscar, destaca o lado dramático de Selton, explorando questões de memória, história e luta por justiça em um período sombrio da ditadura militar. Essa versatilidade impressionante, de Chicó a Rubens Paiva, reafirma Selton Mello como um dos maiores atores da atualidade no Brasil, transitando com maestria entre gêneros tão distintos e enriquecendo cada papel com profundidade.


3. Rosinha mais madura e complexa, interpretada por Virgínia Cavendish
Rosinha, que no primeiro filme tinha um papel mais secundário, retorna com uma presença mais forte e uma evolução notável. Virgínia Cavendish traz uma profundidade emocional à personagem, explorando as mudanças e desafios que ela enfrentou ao longo dos 20 anos. Rosinha agora reflete a força da mulher nordestina e se torna um elo importante na trama. Inclusive, é ela quem resolve o desfecho da história, como uma heroína feminista que se preze.

4. Fabíula Nascimento como Clarabela: um show de carisma
Fabíula Nascimento rouba a cena com sua interpretação de Clarabela, uma personagem nova e extremamente cativante. Com uma energia vibrante e um humor irresistível, Clarabela conquista o público desde a primeira aparição. A atriz mostra sua versatilidade ao equilibrar momentos de comédia com empoderamento feminino, tornando a personagem uma das surpresas mais agradáveis do filme.


5. Guel Arraes: direção afiada e inspirada
Guel Arraes, que já havia mostrado sua genialidade no primeiro longa-metragem, retorna ainda mais afiado nesta sequência. A capacidade do diretor em adaptar a obra de Ariano Suassuna para o cinema é inigualável. Arraes conduz a narrativa com precisão, garantindo que cada cena seja carregada de significado, humor e emoção. O olhar criativo de Guel Arraes transforma as paisagens do sertão nordestino em um cenário encantador e repleto de vida.


6. Luiza Arraes: talento que corre no sangue
Uma das grandes novidades do elenco é a participação de Luiza Arraes, filha de Guel Arraes e Virgínia Cavendish. A jovem atriz mostra que o talento está na família, entregando uma atuação afetiva e cheia de frescor. A presença dela é um sopro de novidade na trama e agrega ainda mais riqueza ao filme.


7. Diálogos afiados e narrativa envolvente
O texto é uma das maiores forças do filme, mantendo o tom espirituoso e filosófico que marcou o original. Os diálogos, escritos com inteligência e humor, refletem as questões sociais e políticas do Brasil contemporâneo, sem perder o charme da linguagem típica do sertão. A direção ágil e dinâmica garante que o público fique preso à história do início ao fim.


8. Uma atmosfera de nostalgia que emociona
Para os fãs do primeiro filme, "O Auto da Compadecida 2" é uma verdadeira viagem no tempo. A recriação dos cenários de Taperoá, a trilha sonora de arrepiar - com destaque para a canção "Fiadeira", interpretada por Maria Bethânia, e "Como Vai Você", interpretado por Chico César - e a volta dos personagens icônicos criam uma sensação de reencontro que aquece o coração. Ao mesmo tempo, o filme traz elementos novos que enriquecem a narrativa, agradando tanto os nostálgicos quanto os novos espectadores.

9. Taís Araújo como a Compadecida: força e serenidade
Taís Araújo assume o papel que na primeira versão era de Fernanda Montenegro e brilha como Nossa Senhora. Assim como a veterana no primeiro filme, ela entrega uma atuação que combina força, serenidade e humor. A presença de Taís é magnética, e as cenas com João Grilo estão entre os momentos mais especiais do longa-metragem. Tudo porque ela consegue transmitir a essência espiritual da personagem, ao mesmo tempo em que adiciona à história uma dose de carisma e modernidade.


10. Homenagem à fé e à cultura brasileira
O filme é um tributo à fé e à espiritualidade do povo brasileiro. Com cenas que abordam temas como moralidade, perdão e redenção, "O Auto da Compadecida 2" celebra as tradições religiosas do país de forma respeitosa e poética. A obra também destaca a riqueza cultural do sertão, valorizando o Brasil profundo em cada detalhe.


11. Crítica política atual e universal
Em tempos de polarização, o filme aborda a política com humor e inteligência, criticando a demagogia e os falsos líderes. Eduardo Sterblitch e Humberto Martins interpretam políticos que simbolizam extremos opostos, mas igualmente caricatos, criando uma sátira que dialoga com o cenário político atual sem apontar lados específicos.


12. A celebração da brasilidade em cada frame
Cada aspecto do filme – desde a fotografia, que explora as paisagens do sertão, até os figurinos, que capturam a essência do nordeste – exalta a cultura brasileira. A obra é um verdadeiro hino à brasilidade, mostrando a beleza, as contradições e a força do povo brasileiro.


13. Uma sequência à altura do clássico original
Embora as expectativas fossem altas, "O Auto da Compadecida 2" não decepciona. O filme honra o legado do primeiro longa-metragem ao manter a essência dos personagens e a genialidade de Ariano Suassuna, enquanto traz novidades que renovam a história. É uma obra que equilibra risos, lágrimas e reflexões, reafirmando o poder do cinema brasileiro.

.: Cenas pós-créditos, Júlio Cocielo e mais: 10 razões para ver "Sonic 3"


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

O mundo dos videogames encontra o cinema novamente com a chegada de "Sonic 3 - O Filme". Continuando a jornada do ouriço azul mais amado da Sega, o terceiro longa da franquia promete elevar a emoção e a diversão a um novo patamar. Dando continuidade aos eventos de "Sonic - O Filme" e "Sonic 2 - O Filme", este capítulo que está em cartaz na rede Cineflix Cinemas traz uma combinação perfeita de comédia, ação e aventura, com elementos que encantam tanto crianças quanto adultos.

Dirigido por Jeff Fowler, com roteiro de Patrick Casey e Josh Miller, e um elenco estrelado que inclui Ben Schwartz (voz de Sonic), Idris Elba (Knuckles), Colleen O'Shaughnessey (Tails) e Keanu Reeves (Shadow), "Sonic 3" é uma celebração da franquia que conquistou gerações de fãs ao redor do mundo. A trama não só aprofunda a história de Sonic e seus amigos, como também traz novos desafios e personagens famosos dos jogos, como Shadow, Metal Sonic e Amy Rose. E para o público brasileiro, a experiência se torna ainda mais especial graças à excelente dublagem nacional - encabeçada por
Manolo Rey e com Júlio Cocielo dublando os personagens Juan e Pablo - que mantém o charme e o humor dos personagens em cada cena.

Listamos os dez motivos para assistir "Sonic 3 - O Filme" nos cinemas e se apaixonar por esta nova aventura. "Sonic 3 - O Filme" é uma obra que vai além do entretenimento, entregando uma experiência repleta de nostalgia, ação e emoção. Com novos personagens, cenas impactantes e uma trama que equilibra humor e profundidade, o longa é um marco na franquia do ouriço azul.


1. Continuidade de uma história emocionante
"Sonic 3" dá sequência aos dois filmes anteriores, expandindo o universo do ouriço azul. O longa explora novos aspectos da história de Sonic, além de aprofundar a relação entre ele, Tails e Knuckles. Essa evolução mantém a narrativa fresca e envolvente, enquanto honra a essência dos jogos clássicos.

2. Personagens icônicos dos videogames
A introdução de Shadow, o Ouriço, e Metal Sonic, dois dos vilões mais marcantes da franquia, é um dos pontos altos do filme. Shadow, com sua personalidade sombria e poderes incríveis, e Metal Sonic, o robô que desafia o protagonista em uma batalha épica, prometem momentos inesquecíveis para os fãs.

3. Equilíbrio perfeito entre ação e humor
O filme combina cenas de ação eletrizantes com o humor leve que já é marca registrada da franquia. Seja em batalhas emocionantes ou nos momentos cômicos entre os personagens, "Sonic 3" entrega uma experiência equilibrada e divertida.


4. Exploração de temas profundos
Além das aventuras e batalhas, o filme aborda segredos do passado de Sonic e Eggman, trazendo um lado emocional que agrega profundidade à história. Essas revelações criam uma conexão mais forte entre os espectadores e os personagens, tornando a jornada ainda mais significativa.

5. Cenas pós-créditos surpreendentes
Como nos filmes anteriores, "Sonic 3" não decepciona nas cenas pós-créditos. Com duas cenas extras, o longa deixa pistas sobre o futuro da franquia, incluindo a chegada de Amy Rose e o retorno de Shadow em uma reviravolta inesperada.


6. Aventura para todas as idades
"Sonic 3" equilibra nostalgia e inovação, garantindo diversão para fãs de longa data e para novos espectadores. O roteiro e as animações cativam tanto o público infantil quanto os adultos que cresceram jogando os clássicos games da Sega.


7. Elenco de peso e dublagem brasileira impecável
O elenco internacional inclui nomes como Ben Schwartz, Idris Elba e Keanu Reeves, enquanto a dublagem brasileira mantém a qualidade e o carisma dos personagens. A equipe de dubladores nacionais, encabeçada por Manolo Rey no papel de Sonic, é essencial para criar uma conexão genuína com o público local, tornando a experiência cinematográfica ainda mais imersiva. Júlio Cocielo faz uma participação hilariante na dublagem brasileira.

8. Efeitos visuais impressionantes
Os efeitos especiais são um dos grandes destaques de "Sonic 3". Com cenários detalhados e cenas de ação visualmente deslumbrantes, o filme eleva o padrão das produções anteriores e promete encantar os olhos dos espectadores.

9. A força da amizade e do trabalho em equipe
O filme reforça mensagens importantes, como o valor da amizade e a importância do trabalho em equipe. Sonic, Tails e Knuckles mostram que, mesmo com diferenças, a união pode superar qualquer desafio, um ensinamento que ressoa com públicos de todas as idades.

10. Parte de uma saga maior
"Sonic 3" não é apenas um filme, mas um capítulo essencial na construção de uma narrativa contínua. Com "Sonic 4" já confirmado para 2027, assistir a este longa nos cinemas é uma oportunidade para vivenciar a emoção da saga e se preparar para os próximos capítulos da franquia.


Assista na Cineflix
Animações de sucesso como "Moana 2" estão em cartaz na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

.: Porque "Mufasa - O Rei Leão" é o filme ideal para a temporada de fim de ano


Dezembro é um mês que sempre traz magia e encanto, e este ano não foi diferente. Em cartaz na rede Cineflix Cinemas, "Mufasa: o Rei Leão", o tão aguardado prelúdio do clássico "O Rei Leão", que marcou gerações vem fazendo sucesso entre a garotada e adultos saudosistas. Dirigido pelo aclamado Barry Jenkins, conhecido por sua sensibilidade em obras como o filme vencedor do Oscar "Moonlight", essa animação, que passa longe de ser um simples caça-níqueis da Disney, mergulha nas origens do lendário rei Mufasa, explorando uma história repleta de emoção, superação e heroísmo.

Combinando técnicas inovadoras de live-action e CGI fotorrealista, "Mufasa" é uma verdadeira obra de arte visual e sonora que promete cativar o público de todas as idades. Mas o filme vai além do entretenimento: ele celebra valores universais e convida o espectador a refletir sobre questões importantes, como liderança, resiliência e conservação ambiental. Se você ainda está em dúvida sobre assistir, aqui estão dez motivos que farão você não querer perder essa experiência épica.

1. Uma história inédita e emocionante
Pela primeira vez, o público poderá conhecer a origem de Mufasa, desde o início como um filhote órfão e vulnerável até a ascensão como o grande líder das Terras do Orgulho. O enredo é contado por Rafiki à jovem Kiara, filha de Simba e Nala, em uma narrativa cheia de flashbacks que revela como Mufasa enfrentou adversidades aparentemente intransponíveis para se tornar o lendário rei. O filme apresenta Mufasa como um personagem mais complexo e humano, explorando suas vulnerabilidades, sonhos e desafios. A jornada dele é um poderoso lembrete de que grandes líderes não nascem prontos - eles são moldados por experiências e escolhas.

2. Direção de Barry Jenkins
Sob o comando de Barry Jenkins, vencedor do Oscar por "Moonlight", Mufasa ganha uma abordagem sensível e visualmente poética. Jenkins traz uma nova profundidade ao universo de "O Rei Leão", equilibrando momentos de aventura e introspecção emocional. Sua direção oferece uma perspectiva única, mostrando que mesmo os maiores reis têm histórias humildes e emocionantes.

3. Músicas de Lin-Manuel Miranda
A trilha sonora é uma das joias de "Mufasa: o Rei Leão". Com músicas originais compostas por Lin-Manuel Miranda, o premiado criador de "Hamilton" e "Encanto", o filme promete emocionar e envolver o público. Miranda capturou a essência do universo de "O Rei Leão", adicionando sua assinatura musical em canções que evocam sentimentos de esperança, luta e celebração. Entre as faixas destacadas estão “Ngomso”, interpretada por Lebo M, e “We Go Together”, que celebra a união e a amizade entre os personagens principais. A trilha sonora é um espetáculo à parte e promete agradar tanto aos fãs de longa data quanto aos novos admiradores.

4. Campanha global “Proteja a Alcateia”
Além de trazer uma história emocionante, Mufasa integra uma iniciativa global de conservação: a campanha “Proteja a Alcateia”. Em parceria com a Wildlife Conservation Network (WCN) e a Lion Recovery Fund (LRF), a Disney busca dobrar a população de leões na África até 2050. Essa campanha vai além do entretenimento, conscientizando o público sobre a importância de proteger os habitats naturais dos leões e combater ameaças como a perda de território e o tráfico ilegal. Cada ingresso vendido ajuda a financiar projetos que beneficiam tanto a vida selvagem quanto as comunidades locais.

5. Um visual deslumbrante
A combinação de live-action e CGI fotorrealista leva o público a uma imersão total nas paisagens das savanas africanas. Cada cena é cuidadosamente construída, desde os raios dourados do amanhecer até os detalhes mais sutis do movimento dos personagens. A equipe de efeitos visuais trabalhou para criar um ambiente que não apenas parece real, mas também evoca emoção e beleza. É uma experiência visual que promete encantar tanto crianças quanto adultos.

6. Elenco de vozes de alto nível
O filme conta com um elenco estelar que inclui Aaron Pierre (Mufasa), Kelvin Harrison Jr. (Taka, que se torna Scar), Seth Rogen e Billy Eichner reprisando seus papéis como Timão e Pumba, além de Beyoncé Knowles-Carter e Anika Noni Rose. Cada ator traz profundidade e autenticidade a seus personagens, adicionando camadas emocionais que enriquecem a narrativa. Destaque especial para Kelvin Harrison Jr., que interpreta Scar em um papel que explora sua transformação de um jovem idealista para um vilão trágico. No Brasil, o papel de Taka é interpretado pelo ator Hipólyto, grande nome dos musicais brasileiros.

7. Personagens cativantes e complexos
Além de Mufasa, o filme apresenta novos personagens, como Taka, o futuro Scar. A relação entre os dois irmãos é explorada com profundidade, revelando os laços de afeto e as rivalidades que definem o destino dos personagens. O enredo também destaca a importância da amizade e da colaboração, com um grupo diversificado de personagens que enfrentam desafios e aprendem uns com os outros. Timão e Pumba, como sempre, garantem momentos de humor e leveza.


8. Conexão com o legado de "O Rei Leão"
Como uma prequela do clássico de 1994, Mufasa expande o universo de "O Rei Leão", explorando os eventos que moldaram a história original. Rafiki, Kiara e outros personagens familiares conectam o novo filme à saga já conhecida, oferecendo aos fãs uma sensação de continuidade e nostalgia.

9. Produção musical impecável
Além das músicas de Miranda, a trilha sonora instrumental de Dave Metzger e as performances vocais adicionais de Lebo M criam uma experiência sonora imersiva. A música não é apenas um elemento de fundo, mas uma força narrativa que guia as emoções do público ao longo do filme.

10. Mensagens universais e inspiradoras
No coração de "Mufasa: o Rei Leão" estão temas universais como amizade, coragem, identidade e a importância de encontrar seu lugar no mundo. A história de Mufasa é uma inspiração para todos que enfrentam adversidades, mostrando que é possível superar os desafios e se tornar a melhor versão de si mesmo. Além disso, o filme reforça a importância do legado e da conexão entre gerações, destacando que cada escolha e sacrifício contribuem para um “ciclo sem fim” que mantém a vida em equilíbrio.

sábado, 7 de dezembro de 2024

.: Lista: 10 filmes de terror, horror e suspense que deram medo em 2024

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em dezembro de 2024


Não há sombra de dúvida que 2024 foi um ano maravilhoso para o terror, horror e suspense nas telonas de cinemas. Prova disso é o sucesso da Horror Expo 2024, evento que acontece anualmente em São Paulo, apresentando o melhor do gênero contando com shows musicais, bate-papos temáticos com criadores de conteúdo de terror, cosplays, exibições de curtas, vendas de itens relacionados, labirinto do medo e, claro, painéis com convidados internacionais, como por exemplo, o sobrinho-bisneto do criador do personagem Drácula, Bram Stocker, o escritor e cineasta canadense, Dacre Stoker, e, o ator de The Walking Dead, Ross Marquand (Aaron), que também deu vida ao tenebroso vilão Caveira Vermelha, em "Vingadores: Guerra Infinita". 

E como 2025 vem aí, novos personagens de filmes marcantes poderão ser encontrados nos corredores do próximo evento. Para tanto, nós do Resenhando.com elencamos 10 filmes de terror, horror e suspense que assistimos e deram medo em 2024 -com direito a um bônus. Confira!

A Substância

Usufruir da beleza jovial deixa de ser realidade quando a idade avança, uma dificuldade maior para mulheres que vivem na mídia. Contudo, nem todas sabem lidar com tal passagem e, muito menos, aceitam as transformações. No longa dirigido por Coralie Fargeat, estrelado por Demi Moore ("Ghost - Do Outro Lado da Vida") e Margaret Qualley ("Pobres Criaturas") é essa não aceitação que leva a famosa por liderar um programa de aeróbica, Elisabeth Sparkle (Demi Moore), com uma estrela na calçada da fama e tudo, a buscar uma versão melhor de si quando, por obra do destino, ouve de seu chefe, Harvey (Dennis Quaid) que está ultrapassada (velha) e pretende substituí-la por uma moça.

.: Resenha: "A Substância" e o terror da beleza feminina "perdida" na velhice


Herege

A fé cega de quem impõe ideologias aos outros. Provocante e inteligente, o thriller protagonizado por Hugh Grant em que interpreta o solitário Sr. Reed, começa quando, num certo dia frio, numa casa afastada, ele é chamado por duas jovens missionárias a se converter. Inicialmente, mostra-se interessado e age de modo receptivo. Contudo, ao entrarem na casa do homem, suas premissas são colocadas em xeque, o que poderá mantê-las vivas (ou não).  

.: Resenha: "Herege", thriller inteligente, faz refletir sobre origem e versões


Abraço de Mãe

Dirigido por Cristian Ponce, dá o recado da qualidade do que vai entregar já nos primeiros minutos quando se vê uma mãe de olhar sombrio diante da filha, ainda criança e indefesa. No entanto, quando as duas adentram a atração de um parque de diversões que mostra detalhes da anatomia do corpo feminino, as conexões entre ambas, desde o período de gestação revelam laços sombrios.

.: Crítica: "Abraço de Mãe" é terror brasileiro de arrepiar do início ao fim


Terrifier 3

O terceiro filme aterrorizante do palhaço Art (David Howard Thornton), estreou nos cinemas no dia de Halloween com uma história de Natal cheia de sangue jorrando e membros de vítimas rolando pela tela. A produção dirigida e roteirizada por Damien Leone deixa seu modo trash/caseiro dos longas anteriores, somando até 2 horas e 2 minutos de filme. Pode-se dizer que "Terrifier 3" amadureceu, a ponto de abandonar, inclusive, o nome abrasileirado de "Aterrorizante 3".

.: Crítica: "Terrifier 3" traz Natal dos infernos para Sienna no Halloween

Não Fale o Mal (2024)

As aparências enganam e podem até custar a vida de quem nelas acredita, mesmo quando são completamente mentirosas. Assim, uma família composta de pai, mãe e filha, da movimentada Londres parte até a exuberante Itália. Contudo, os segredinhos e dificuldades dos três, Ben Dalton (Scoot McNairy), Louise Dalton (Mackenzie Davis) e Agnes (Alix West Lefler) são as pontas soltas que unidas pelo vilão fazem a trama de puro suspense caminhar prendendo a atenção do público gerando total curiosidade quanto ao desfecho.

.: Resenha: "Não Fale o Mal" entrega tensão pura com McAvoy demoníaco


Longlegs

Uma agente do FBI chamada Lee Harker (Maika Monroe, de "Corrente do Mal") na mira de um serial killer desfigurado e fissurado pela cor branca. O filme de terror e ficção policial com direção e roteiro de Osgood Perkins que chega a flertar com o clássico de suspense "O Silêncio dos Inocentes", por conta da relação agente e assassino, mas ao longo de 1 hora e 41 minutos de duração, revela-se único, acabando em problemas familiares em nome da fé.

.: "Longlegs - Vínculo Mortal" flerta com "Silêncio dos Inocentes", mas é único


Alien Romulus

A essência dos primeiros filmes da franquia com uma produção que acontece de modo crescente e empolga até o fim. O longa dirigido por Fede Alvarez ainda revela a versatilidade da atriz Cailee Spaeny, que recentemente interpretou a protagonista de "Priscilla" e também a jovem fotojornalista de "Guerra Civil". Na produção que soma 1h59, ela é Rain, e tem a companhia do irmão, Andy (David Jonsson, de "Rye Lane"), um sintético (robô) recuperado do lixo pelo pai já falecido que está programado para que manter a mocinha bem.

.: Resenha crítica: "Alien: Romulus" acontece de modo crescente e empolga


Instinto Materno

Céline e Alice, duas vizinhas unidas pela amizade de seus filhos, Max e Theo. Em "Instinto Materno", dirigido pelo francês Benoît Delhomme, Anne Hathaway e Jessica Chastain compõe um novo dueto perfeito na telona -depois de "Interestelar"- que se torna eletrizante ao longo de 1 hora e 34 minutos de filme. Na produção com roteiro de Sarah Conradt-Kroehler, tudo começa em paz e harmonia com direito a uma festa de aniversário surpresa para Céline (Anne Hathaway, "Diário da Princesa", "O Segredo de Brokeback Mountain") que termina em algo mais privado, incluindo Alice (Jessica Chastain, "Histórias Cruzadas", "Perdido em Marte"), estando ambas acompanhadas de seus respectivos maridos.

.: Resenha crítica: "Instinto Materno" entrega desfecho cruel e inimaginável


MaXXXine

Dirigido por Ti West, com visual ambientado na Hollywood dos anos 80, volta com a personagem Maxine (Mia Goth) como protagonista, apresentada no longa "X - A Marca da Morte" (2022). Ambicionando alcançar a fama, a atriz de filmes pornôs, faz seu melhor para enveredar em outro nicho e, proporcionalmente, conquistar um público maior e, assim, concretizar o objetivo de vida que alimenta desde criança: ser famosa. 

.: Resenha: "MaXXXine" encerra trilogia de sucesso na Hollywood dos anos 80

Sorria 2

O longa focado na maldição do sorriso sombrio, ganha uma sequência bastante sanguinolenta que, enquanto garante surpreendentes sustos, leva o público aos bastidores da conturbada vida da super estrela da música pop, Skye Riley (Naomi Scott), reclusa durante um ano, após sobreviver ao acidente de trânsito em que seu parceiro, o famoso ator Paul perdeu a vida. 

.: Crítica: "Sorria 2" alerta sobre abusos diversos e garante sequência


BÔNUS:

O Sucessor

O suspense exibido durante o 15º Festival Varilux de Cinema Francês, inicialmente, parece ser a conturbada história de um pai e filho de relação distante. Contudo, Elis (Marc-André Grondin), nome de sucesso no mundo da moda, que chega a ser o novo diretor artístico de uma casa de Alta Costura francesa, precisa viajar para o Quebec e resolver questões da herança, como acertar a cerimônia de velório e ver tudo o que o pai lhe deixou. 

.: Crítica: "O Sucessor" é suspense com herança maldita de um pai distante


O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN


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