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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

.: "Blu", Young Adult: dois corações partidos podem se curar um ao outro?

Lançamento da autora Marie-France Leger lembra por que amar a si mesmo é a única maneira de manter uma relação saudável


No mundo das relações aparentemente perfeitas, onde se encaixam aqueles que não conseguem ser gentis com o próprio coração? Em "Blu, como a cor azul", a escritora canadense Marie-France Leger apresenta um jovem casal cuja paixão é ameaçada pelos traumas do passado, o que torna a relação tão destrutiva quanto intensa. Nessa jornada de amadurecimento, a autora retrata a busca pela cura um no outro – até ambos entenderem que esse processo precisa vir de dentro. 

Blu Henderson, a protagonista, é uma garota marcada por tragédias familiares, como o alcoolismo e morte do pai, e relações tóxicas, mas que quer assumir sua identidade no mundo e encontrar paz. Ousada e carismática, ela usa um sorriso falso para vencer os desafios pelo caminho. Por outro lado, o quieto e introvertido Jace Boland tenta a todo custo provar o seu valor, enquanto lida com medos pessoais e enfrenta o fracasso em algo que amava fazer.  

Nesse romance contemporâneo sobre o impacto da autossabotagem nas relações amorosas, Marie-France reforça a importância de saber gerenciar as emoções e de se permitir escolher a si em detrimento do outro. Por meio de personagens complexos e emocionalmente quebrados, a autora convida o leitor a refletir sobre como episódios não superados na infância e adolescência afetam a vida adulta. Para isso, a trama mescla a trajetória do casal no passado e presente. 


Naquela noite, dormi na cama do meu pai. Queria sentir o que ele sentia todas as noites, acordando e odiando tanto a própria vida que se envenenava por dentro. (...) O quarto dele era escuro e triste, com vários tons de azul escuro em cada canto das paredes. Cortinas azul-marinho, lençóis índigos, tinta azul-abeto descascada. Azul era uma cor alegre? Eu já não sabia dizer.  

(Blue, como a cor azul, p. 38) 


Você pode comprar Blu, como a cor azul, de Marie-France Leger aqui: amzn.to/3QnKy0h


Ao inserir o leitor em um universo de sentimentos conflitantes e dores profundas, Marie-France Leger aborda temas atuais, como depressão, transtorno de personalidade limítrofe e autoimagem corporal negativa, e reitera que os cuidados com a saúde mental são fundamentais para o indivíduo e suas relações.  

Em busca de tudo o que a simbologia da cor azul representa - serenidade, proteção, confiança, paz e estabilidade –, Blu e Jace trilham uma bela e imperfeita trajetória de superação. Juntos, eles lutarão para desconstruir um relacionamento tóxico. Separados, devem encontrar no amor-próprio o alicerce para lidar com os desafios. Blu, como a cor azul é um lembrete de que feridas abertas não param de sangrar. 


Livro: Blu, como a cor azul 

Autora: Marie-France Leger 

Editora: Mood 

Formato: 20x14 

352 páginas

Compre Blu, como a cor azul, de Marie-France Leger aqui: amzn.to/3QnKy0h


terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

.: Biografia traz vereadora Marielle Franco voltada para crianças


A vereadora Marielle Franco aprendeu cedo o que é ter responsabilidades. Ainda criança, ajudava os pais a cuidarem da irmã, Anielle, e fazia pequenos trabalhos na escola em que estudava. A infância e a juventude vividas na favela da Maré fizeram com que a menina encarasse a pobreza e a violência bem de perto. Com isso, seu desejo por mudanças foi crescendo, e Marielle encontrou na política o caminho para combater as dificuldades que a sua comunidade enfrentava. Escrita por Pâmella Passos, professora, pesquisadora e comadre de Marielle, “A História de Marielle Franco” é uma biografia voltada para as crianças.

Trata-se da primeira biografia da vereadora para crianças e Marielle é a primeira brasileira da Coleção Inspirando Novos Leitores, que envolve nomes como Malala, Anne Frank, Obama e Martin Luther King. Parte da renda obtida com a venda deste livro será destinada ao Instituto Marielle Franco.

Com linguagem acessível, ilustrações, gráficos, cores e um quiz para reforçar os conhecimentos após a leitura, o livro traz, em 80 páginas, a história da vereadora que cresceu na comunidade da Maré, no Rio de Janeiro, se formou em Ciências Sociais com bolsa integral, especialização em Responsabilidade Social e Terceiro Setor e Mestrado em Administração Pública e construiu uma vida de militância política na luta pela igualdade social e políticas públicas em defesa das mulheres.

Entre as curiosidades do livro, que começa com um convite das afilhadas da vereadora para outras crianças para a leitura, estão o fato de Marielle ter mudado o sobrenome Francisco para Franco por causa de bullying na escola; sua inspiração nas mulheres da família para sua luta por igualdade de gênero, o dia que viu um homem armado pela primeira vez, aos 13 anos, na Favela da Maré, onde foi criada e as barreiras sociais que encarou quando estudou na PUC-Rio. Compre o livro “A História de Marielle Franco” neste link.


Sobre a autora
Pâmella Passos, mulher negra de origem popular, mãe, professora, pesquisadora e defensora dos direitos humanos. Doutora em História com dois pós-doutorados, escreveu inúmeras publicações acadêmicas. Atualmente tem investido na escrita criativa e, por isso, ficou muito feliz com o convite para escrever a biografia de sua amiga e comadre, uma forma de criar memórias para sua filha Cecília, afilhada de Marielle Franco. Garanta o seu exemplar de “A História de Marielle Franco” neste link.

domingo, 16 de fevereiro de 2025

.: Tudo sobre "O Sentido das Águas" , o novo livro de Drauzio Varella


Resultado de mais de 30 anos de viagens de Drauzio Varella pela região da Amazônia, "O Sentido das Águas" é um percurso singular pela bacia do rio Negro, suas paisagens e suas gentes, reveladas aqui pelo olhar curioso e empático do autor. Tributário dos diários de viagem, este livro nos permite apreender a bacia do rio Negro por suas múltiplas vozes e cores em uma verdadeira imersão multissensorial.

Grande afluente do Amazonas, o rio Negro se estende por cerca de 1200 quilômetros no território brasileiro. Às suas margens, florestas majestosas abrigam uma diversidade botânica incomparável. Quando as folhas e os galhos caem das árvores, decompõem-se no curso d'água, conferindo-lhe a coloração particular -- um grande espelho âmbar a refletir as copas e o céu. Nesse ambiente em que fantasia e realidade parecem se confundir, a beleza natural estonteante encontra par na variedade cultural igualmente rica e complexa dos povos que o habitam. Compre o livro "O Sentido das Águas" neste link.

Sobre o autor
Drauzio Varella nasceu em São Paulo, em 1943. Formado em medicina pela USP, trabalhou por 20 anos no Hospital do Câncer. Foi voluntário na Casa de Detenção de São Paulo (Carandiru) e na Penitenciária Feminina da Capital, e hoje atende no Centro de Detenção Provisória do bairro do Belém, também em São Paulo. É autor, entre outros, de "Estação Carandiru" (1999), que ganhou os prêmios Jabuti de Não Ficção e Livro do Ano. Garanta o seu exemplar de "O Sentido das Águas" neste link.

Ficha técnica
Livro "O Sentido das Águas"
Autor: Drauzio Varella
Páginas: 296
Formato: 14.00 X 21.00 cm
Peso: 0.366 kg
Acabamento: livro brochura
Lançamento: 2 de abril de 2025
ISBN: 978-85-3594-055-8
Selo: Companhia das Letras
Capa: Alceu Chiesorin Nunes
Compre o livro neste link.

.: Livro "Frans Krajcberg: a Natureza como Cultura" é lançado após décadas


Lançada em coedição pelas Edições Sesc São Paulo e pela Editora da Universidade de São Paulo (Edusp), "Frans Krajcberg: a Natureza como Cultura", é resultado da “encomenda” que o escultor, pintor, fotógrafo e ativista ambiental Frans Krajcberg (1921-2017) fez ao ativista, amigo e colaborador João Meirelles, em 1985. Quase 40 anos após o pedido e muita pesquisa, finalmente a biografia de Krajcberg vem a público. Com fotos exclusivas e depoimentos inéditos, o livro apresenta a vida e a obra deste que é considerado um dos maiores artistas plásticos do século 20, nascido na Polônia em uma família judaica e naturalizado brasileiro.

Krajcberg e seu biógrafo se conheceram em 1984 na casa do artista Sepp Baendereck. No ano seguinte, a "encomenda" foi feita no sítio Natura, em Nova Viçosa (BA), onde o artista vivia. Um profundo trabalho de pesquisa remonta à infância e à adolescência, à experiência-limite nos campos de concentração nazistas e conta como Krajcberg redescobriu a vida ao se estabelecer no Brasil, fazendo da denúncia da destruição do meio ambiente o grande tema de sua arte.

Frans Krajcberg é considerado um dos maiores artistas plásticos de seu tempo. Como escultor, fotógrafo e pintor, acumulou centenas de prêmios, participou de mais de 200 exposições coletivas e 92 individuais, sendo presença constante nas Bienais de São Paulo e no circuito de arte nacional e internacional. Ao final da vida, doou seu acervo pessoal de obras e objetos, bem como seu sítio em Nova Viçosa, ao Governo do Estado da Bahia, responsável por seu legado.

Destaca-se também, na Nota dos Editores contida no livro, a extensa pesquisa, com “registros documentais, seus diários de campos e entrevistas com pessoas próximas a Krajcberg”, e o fato de que Meirelles “conseguiu manter o distanciamento emocional necessário para produzir uma obra equilibrada, sem julgamentos nem louvores infundados”. Krajcberg, nascido em uma comunidade judaica na Polônia, tinha 18 anos quando as tropas nazistas invadiram o país, dando início à 2ª Guerra Mundial, “idade suficiente para que os horrores da guerra e do Holocausto ficassem impressos na alma”. Escravizado em um campo de trabalhos forçados, conseguiu escapar e lutou ao lado do Exército Popular da Polônia, ligado à União Soviética, para derrotar os nazistas. Compre o livro "Frans Krajcberg: a Natureza como Cultura" neste link.


O grito de Krajcberg contra as queimadas
A maioria dos familiares próximos de Frans Krajcberg (com exceção de uma irmã) foram mortos nos campos de concentração. Em 1948, ele emigrou para o Brasil, onde foi acolhido pela família de um tio.  Não conseguiu sossegar. “Os traumas da juventude o fizeram desgostar da convivência com as pessoas”. Junto à natureza, “se sentia mais verdadeiro, mais inteiro”. Viajou por todo o Brasil e se apaixonou pela natureza dos diversos biomas brasileiros, das araucárias do Paraná à Mata Atlântica e os campos de Minas Gerais. Ao se deparar com as queimadas na viagem a Juruena, no Mato Grosso, “as árvores calcinadas devem ter evocado memórias de guerra em Krajcberg, que começou a gritar, e continuou gritando até o mundo escutar sua voz contra as queimadas e a devastação, pela proteção aos biomas brasileiros”.

Meirelles, na Introdução, relembra a primeira viagem que fez com Frans, de Nova Viçosa a Juruena, um percurso de 3 mil quilômetros. Ali, a Floresta Amazônica começava a ser destruída pelas queimadas para a criação de gado. O biógrafo relata uma experiência definidora de sua vida - acompanhar Krajcberg em meio à floresta ardente: “Naquela manhã de calor, ele finalmente decidiu vencer o ciclope de uma grande queimada. Estancou a camionete e saiu correndo em direção às chamas. O fogo consumia os troncos, que choravam e chiavam, exaustos... Frans, revoltado, discursou para as grandes castanheiras que testemunhavam tudo, em pé, desoladas de dor. Gritava, gritava até enrouquecer”.

O biógrafo lembra que a história em comum dele com o biografado pode ser dividida em três tempos. De 1984 a 1988, uma intensa convivência, “tão relevante para forjar minha carreira como ativista ambiental”. Depois, um “longo hiato de quase duas décadas”. O terceiro momento vai de 2011, quando Frans comemorou 90 anos, até sua morte, em 2017. “A biografia foi escrita principalmente neste último período, e seguiu até o presente momento”, conta Meirelles.


O intenso trabalho de pesquisa sobre o artista
No texto de orelha da edição, Jacques Marcovitch, ex-reitor e professor emérito da Universidade de São Paulo, conta que o autor teve dificuldades ao confrontar as informações prestadas em vida, pelo biografado, com os dados documentais da pesquisa. Marcovitch considera que, para Meirelles, intelectual experiente, não deve ter sido novidade o comportamento mitômano do artista, “cuja sensibilidade manifestava-se de forma tão criativa que, às vezes, atropelava a verdade”. Ele ressalta “a corajosa honestidade intelectual do biógrafo ao comentar informações que lhe foram passadas por Krajcberg e que checagens posteriores não confirmaram”.

No prefácio, Jacques Leenhardt, diretor de pesquisas da École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), Paris, afirma que a biografia é “sustentada por um enorme trabalho de documentação, mas também por uma longa amizade e convivência com o artista”, e que em geral esses dois tipos de fontes “não dão uma boa liga”. Porém, para Leenhardt, o autor não teve essa dificuldade. “Ele lida com os testemunhos mais críticos com a mesma naturalidade e simplicidade com que lida com os mais elogiosos”.

A biografia escrita por João Meirelles nos ajuda a compreender como, a partir de uma existência violentamente maltratada pela história, Frans Krajcberg soube construir um projeto coerente, cujos fundamentos são a estética e a ética da sobrevivência e cujo testemunho é hoje, para muitos, um chamamento à ação.

Jacques Leenhardt
Jacques Leenhardt afirma que, desde que começou a se afastar do ofício convencional de artista para abraçar sua vocação de testemunha de acusação no grande processo contra a destruição da floresta, Krajcberg buscou uma linguagem plástica adequada à vocação de manifesto que atribuía a sua obra. “Diante das imensas queimadas de Juruena, Krajcberg compreendeu que elas ofereciam o que ele procurava: a vegetação queimada fundia a mensagem da qual ele se sentia investido com o objeto que transmitiria essa mensagem aos outros. Poderíamos dizer que ele encontrou na madeira carbonizada um símbolo icônico: a coalescência do objeto-suporte com a consciência ecológica”.

Além dos 34 capítulos que compõem um quadro completo dos 96 anos de vida de Krajcberg, de sua obra e evolução artística, e de seu ativismo ambiental, esta edição traz 32 páginas coloridas com obras selecionadas e um anexo com manifestos do artista, além de cerca de 50 imagens de arquivo em preto e branco que retratam o artista e sua história.

"João Meirelles consegue, neste livro, decifrar Frans Krajcberg e mostrá-lo sem retoques. A fusão do homem e do artista é feita com o distanciamento de um psicólogo ou de outro dedicado estudioso da natureza humana", Jacques Marcovitch.


Sobre o autor
João Meirelles
, nascido em São Paulo em 1960, é escritor e ativista socioambiental. Atualmente residindo entre Belém (PA) e Ribeirão Preto (SP), atua em organizações do terceiro setor há quatro décadas, principalmente à frente do Instituto Peabiru. É administrador de empresas (FGV-SP) e autor de 16 livros, metade sobre a Amazônia. Entre eles, destacam-se o livro de contos "O Abridor de Letras" (Record, 2017, Prêmio Sesc de Literatura) e "O Livro de Ouro da Amazônia" (Ediouro, 2004), além de obras sobre viajantes na Amazônia. Garanta o seu exemplar de "Frans Krajcberg: a Natureza como Cultura" neste link.


Ficha técnica
Livro "Frans Krajcberg: a Natureza como Cultura"
Autor: João Meirelles
Editora: Edições Sesc São Paulo
Coeditora: Edusp
Ano: 2024
Número de páginas: 376
ISBN: 978-85-9493-299-0 (Ed. Sesc SP)
978-65-5785-200-2 (Edusp)
Dimensões: 19 X 25 X 2,2 cm
 Compre o livro neste link.

.: Jostein Gaarder reflete sobre o futuro da humanidade em novo livro


Com reflexões afiadas mas esperançosas, o autor de "O Mundo de Sofia" faz a pergunta mais importante do nosso tempo: como seremos capazes de preservar a civilização humana e a própria base da existência no nosso planeta?  “Não é estranho estarmos vivos? Não é estranho o mundo existir?”. Foi com essas perguntas que, ainda criança, Jostein Gaarder começou sua jornada filosófica. Hoje, em "Nós que Estamos Aqui Agora", o autor norueguês compartilha as reflexões que moldaram seu pensamento ao longo da vida. 

Combinando filosofia, ciência e uma narrativa profundamente humana, ele convida o leitor a contemplar questões essenciais sobre existência, meio ambiente e o legado que deixaremos para as próximas gerações. Em uma carta aberta aos seus netos - que devem viver até o fim do século XXI -, Gaarder aborda um dos maiores desafios do nosso tempo: a preservação da vida no planeta.

Diante das mudanças climáticas e da degradação ambiental, o autor reflete sobre o impacto das escolhas humanas e questiona como podemos garantir um futuro sustentável para as novas gerações. O livro apresenta uma visão ao mesmo tempo afiada e esperançosa sobre o destino da humanidade.

Com um texto acessível, mas longe de superficialidades, Gaarder, aos 72 anos, é o anfitrião de uma verdadeira epifania sobre a existência humana e a responsabilidade coletiva. "Nós que Estamos Aqui Agora" é um convite à reflexão e à ação, reforçando a importância de pensarmos sobre quem somos, o que fazemos e qual legado queremos deixar para o futuro. Compre o livro "Nós que Estamos Aqui Agora" neste link.

.: "Sete Minutos", peça de Antonio Fagundes, é publicada em livro


"Sete Minutos", dramaturgia escrita por Antonio Fagundes, acaba de ser publicada em livro pela editora Cobogó. Na peça, um ator veterano abandona o palco no meio de uma apresentação de Macbeth, de Shakespeare, irado com as interferências da plateia – barulhos de celulares, embalagens de comida – e inconformado com a falta de consideração por regras que acredita serem essenciais, como começar a peça no horário combinado, barrando os atrasados. A partir dessa crise, o fazer teatral e a relação do público com o teatro se tornam os temas do debate dos personagens nos bastidores, enquanto uma multidão indignada com a interrupção da peça se reúne do lado de fora.

Combinando reflexão, humor e crítica, Fagundes faz de Sete minutos uma declaração de amor ao teatro, considerado pelo protagonista o “último reduto de humanidade; a última esperança do calor humano, de contato real”. Escrita em 2002, ficando em cartaz daquele ano até 2004 e sendo vista por mais de 200 mil espectadores, a peça também antecipa a crise de concentração causada pela tecnologia, ao apontar o desafio de lidar com uma audiência programada para prestar atenção por não mais de sete minutos – o tempo calculado para um bloco de programa de televisão entre seus intervalos comerciais. Compre o livro "Sete Minutos" neste link.


Trecho

“Talvez sejamos os últimos a ainda exigir atenção. Paciência, cuidado, paixão. É a nossa falha. Queremos a alma de quem nos procura, não o dinheiro. Andamos na corda bamba da emoção, aqui em cima do palco, exigindo em troca, apenas, a rede carinhosa de proteção da plateia.”


Sobre o autor
Antonio Fagundes é ator, diretor, produtor, roteirista e dublador. Considerado um dos atores mais reconhecidos e prolíficos do Brasil, Fagundes ganhou notoriedade por suas performances nas telas e nos palcos. Recebeu vários prêmios ao longo de sua carreira de mais de cinco décadas, incluindo quatro Prêmios APCA, dois Prêmios Molière, dois Prêmios Qualidade Brasil, e dois Troféus Imprensa, além de ter recebido indicações para dois prêmios Grande Otelo e quatro Prêmios Guarani.


Sobre a coleção
A Coleção Dramaturgia publica, desde 2012, textos de dramaturgos da cena teatral brasileira e internacional. Os livros colaboram com o debate e a construção da memória do teatro do nosso tempo, marcando um novo registro do cenário da dramaturgia contemporânea. Em 2015, a Cobogó lançou ainda a Coleção Dramaturgia Espanhola, mais tarde a Coleção Dramaturgia Francesa (2019) e a Coleção Dramaturgia Holandesa (2022). A Coleção Dramaturgia possui mais de 100 títulos publicados, diversas peças premiadas, de mais de 70 importantes autores teatrais. Garanta o seu exemplar de "Sete Minutos" neste link.

Ficha técnica
Livro "Sete Minutos"
Autor: Antonio Fagundes
Número de páginas: 128
Capa: Ruan Oliveira
Encadernação: Brochura
Formato: 13 x 19 cm
ISBN: 978-65-5691-157-1 
Preço: 56,00
Editora: Cobogó

sábado, 15 de fevereiro de 2025

.: Revista "Artéria" faz 50 anos com lançamento de filme e revista em SP


Longa-metragem documental "Artéria: poesia em Revista", que narra cinco décadas de história da revista de poesia experimental mais longeva do país, será lançado no dia 20 de fevereiro de 2025, no Canal Curta!, ficando disponível na plataforma de streaming do canal

De todas as revistas independentes de veiculação poética que surgiram a partir da década de 1970 no Brasil, "Artéria" é a única sobrevivente, ainda em atividade. Veiculou trabalhos inéditos de importantes personalidades como Augusto de Campos, Décio Pignatari, Julio Plaza, Regina Silveira, Arnaldo Antunes, Lenora de Barros e muito mais, reunindo mais de 200 colaboradores ao longo de sua existência.

Resistindo como a revista de poesia experimental mais longeva do país, editada sempre de modo independente pelos poetas Omar Khouri e Paulo Miranda, a revista "Artéria" completa 50 anos em 2025. Ao longo de sua trajetória, foram publicados 11 números e, a cada edição, assumiu um novo formato: foi sacola, fita cassete, caixa de poemas, caderno e website. Para comemoração de seus 50 anos, a revista traz nova edição em dois volumes, 1 e 2, que performam a Artéria 12, abrigados por uma luva, com participações de Augusto de Campos, Regina Silveira, Arnaldo Antunes, Alice Ruiz, Lenora de Barros, Tadeu Jungle, Walter Silveira e outros.

Nomes que também participam do documentário “Artéria: poesia em Revista”, dirigido por Bruna Callegari, produzido em parceria com o Canal Curta!. O filme resgata a história da publicação, perpassando suas edições e os mais significativos poemas publicados, ao mesmo tempo em que propõe um mergulho na cena de revistas que eclodiu nos anos 1970, com títulos memoráveis como "Navilouca", "Código", "Qorpo Estranho", "Poesia em Greve", "Muda" e outras. “Os maiores poetas (escritos) dos anos 70 não são gente: são revistas”, a frase dita por Paulo Leminski resume a efervescência da produção editorial independente nesse período.

“Tais publicações, hoje lendárias, veicularam a mais inventiva poesia que se fez no Brasil, quiçá no mundo. E Artéria segue fazendo isso até hoje. É um biscoito fino do gênero, absolutamente histórica! Uma revista que merecia uma maior circulação. O filme tem essa missão: além de revisitar a memória da poesia de invenção brasileira, também divulgá-la para um público mais amplo”, conta a diretora Bruna Callegari, que entrevistou 22 personalidades, destacando o poeta concreto Augusto de Campos, cujo legado é um dos assuntos centrais do documentário.

Com rico material de arquivo, músicas de Itamar Assumpção, Walter Franco e Arnaldo Antunes, além de trilha sonora original de Cid Campos, o filme resgata histórias de figuras importantes como Paulo Leminski, Waly Salomão, Antonio Risério, Ivan Cardoso, Julio Plaza, Erthos Albino de Souza, e do famoso Trio Noigandres, apresentando imagens inéditas e pouco conhecidas dos poetas Augusto de Campos, Haroldo de Campos e Décio Pignatari. Encontros na casa de Augusto de Campos e Lygia Azeredo. Material inédito do filme.

Em certa altura do filme, Augusto de Campos reflete: “Foram revistas como a 'Artéria' que nos acolheram. Poderiam não ter acolhido, poderiam ter publicado somente a obra dos jovens, mas havia uma afinidade de projeto literário muito grande entre nós, e a nossa produção fluiu através delas, alcançando as gerações que vieram depois de nós”.


Depoimento de Augusto de Campos (93) é destaque do documentário
A realização do filme, pautada por uma pesquisa cuidadosa, levou dez anos até a sua conclusão. O projeto contou com apoio do Canal Curta! e fomento do Fundo Setorial do Audiovisual, por meio da Ancine e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). A produção é da Espaço Líquido Audiovisual.


Serviço
Sessões do documentário, lançamento da revista Artéria #12 e bate papo com equipe

Sesc Belenzinho,  São Paulo
20 de fevereiro – Quinta-feira – às 19h30
Lançamento da revista e exibição do filme, seguidos de bate-papo.
Sujeito à lotação. Os ingressos serão distribuídos 1 hora antes da sessão.
R. Padre Adelino, 1000 – Belenzinho – Gratuito – Classificação Livre

Estreia no canal Curta!
20/02 – Quinta-feira – às 22h20
Reprises: 21/02 às 16h20, 22/02 às 15h30, 23/02 às 22h30, 24/02 às 10h20

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

.: Livro: "Coragem para pensar, coragem para fazer" de Bispa que desafiou Trump

Bispa que enfrentou Trump terá livro lançado no Brasil. Obra da líder religiosa que clamou pela misericórdia do presidente em nome dos imigrantes e da comunidade LGBTQ+ chegará ao país pela Citadel Editora


A Citadel Editora adquiriu os direitos do livro "Coragem para pensar, coragem para fazer" (How We Learn to Be Brave), da bispa Mariann Edgar Budde, para publicação exclusiva no Brasil.

A líder religiosa ganhou destaque recentemente ao clamar publicamente por misericórdia com as comunidades de imigrantes e de pessoas LGBTQIAP+ em evento com a presença do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Trump considerou o discurso um insulto e exigiu um pedido desculpas, definindo a bispa como "hater" e "radical de esquerda".

Mariann Edgar Budde é a primeira mulher a ocupar a liderança da Diocese Episcopal de Washington. Formada pela Universidade de Rochester, ela passou sua infância entre Nova Jersey e Colorado.

Em seu livro, ela aborda como enfrentar desafios com fé e discernimento, destacando que a coragem é uma construção diária.

Mais do que um relato de sua trajetória, Coragem para pensar, coragem para fazer é um guia para os momentos decisivos da vida – aqueles em que é preciso superar medos e agir com convicção.

A obra explora diferentes formas de coragem, desde as decisões mais evidentes até aquelas internas e silenciosas.

Com referências que vão de Harry Potter ao Evangelho de Lucas, Budde combina experiências pessoais, reflexões espirituais e cultura pop para mostrar como cada um pode viver com propósito e autenticidade.

Essa será a primeira obra da autora publicada no Brasil. Atualmente em fase de tradução, o livro já esta disponível em pré-venda.

Compre o livro Coragem Para Pensar, Coragem Para Fazer - Domine a Arte da Bravura e da Decisão nos Momentos Mais Desafiadores da sua Vida aqui: https://amzn.to/4hXKhg7


Ficha técnica

Título: Coragem Para Pensar, Coragem Para Fazer - Domine a Arte da Bravura e da Decisão nos Momentos Mais Desafiadores da sua Vida

Editora: Citadel Grupo Editorial

Autoria: Mariann Edgar Budde

ISBN: 978-6550475895

224 páginas

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.: "Céus misteriosos" é lançamento de Pascale Lacelle, de "Magia das marés"

Segundo volume de série best-seller expande o inovador sistema mágico da trama e desbrava novos mundos


"Céus misteriosos", sequência do dark academia Magia das marés, aprofunda-se no riquíssimo universo apresentado no primeiro volume, com as fases da lua ditando a magia desenvolvida pelos personagens. Desta vez, com doses generosas de reviravoltas e segredos, a autora Pascale Lacelle inova mais uma vez ao unir o universo épico de Canção dos deuses afogados — livro fictício presente na história — à trama original. Em um enredo fascinante, os protagonistas viajam entre realidades nas quais fantasia e vida real se misturam.

Após embates devastadores nas cavernas de Dovermere e descobertas impactantes que revelaram mentiras plantadas para descredibilizar os nascidos no eclipse, Emory e Baz encontrarão novos desafios. A menina cruza a porta para as Profundezas e se une a Romie — sua melhor amiga que todos acreditavam estar morta — na Esfera dos Sonhos. Já Baz, depois de suas denúncias serem rapidamente abafadas por Reguladores, está em perigo na Academia Aldryn, instituição onde alunos ingressam para aprimorar suas habilidades mágicas, e precisará da ajuda de Emory.

Uma vez na Esfera dos Sonhos, Emory e Romie acabam em Wychwood, um dos cenários em que Canção dos deuses afogados se desenvolve. Depois de ser tão reticente quanto às teorias em relação ao livro, Emory se vê parte de seu universo. Porém, diferente do que foi narrado, as florestas verdes e suntuosas estão apodrecendo. A paisagem de morte e destruição perturba as amigas e as impede de achar um caminho que as leve de volta para casa. No entanto, elas logo se dão conta de que, desde que chegaram, uma força sinistra tenta controlar o reino dos vivos e, para detê-la, a dupla terá que iniciar uma jornada que desafiará seus poderes.

Ainda em Aldryn, na tentativa de procurar Emory e Romie, Baz leva Kai, seu melhor amigo, junto com ele para o passado, e os dois acabam encontrando Cornus Clover, o autor de Canção dos deuses afogados, possibilitando uma busca por respostas. Para retornar ao presente, eles se arriscarão por uma Academia muito diferente, descobrindo segredos guardados a sete chaves sobre a história do lugar.

Em uma jornada instigante pelo tempo e por mundos diferentes, Emory, Romie, Baz e Kai percebem que suas trajetórias estão entrelaçadas com os personagens do livro. Mas, discernir os heróis dos vilões começa a ser uma tarefa árdua e demorada.

Pascale Lacelle é uma escritora franco-canadense de Ottawa, Ontário. Ela devora livros desde criança e, aos treze anos, começou a escrever histórias e se encantou pela magia das palavras. Após se formar em Literatura Francesa, Lacelle percebeu que seu coração literário pertence à língua inglesa. Seu romance de es­treia, Magia das marés, também publicado pela Intrínseca, chegou ao topo da lista de mais vendidos do New York Times. Quando não está mergulhada em histórias, Lacelle sonha com comidas e viagens, brinca com seu cachorro Roscoe e tenta criar a playlist perfeita para cada ocasião.

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"Céus misteriosos", de Pascale Lacelle

Editora: Intrínseca 

Tradução: Helen Pandolfi

544 páginas

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terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

.: Literatura: do zero ao best-seller, a jornada literária de Davi Santiago aos 15


Davi Santiago de Souza
, conhecido também como Sr. Davi, vem construindo uma trajetória literária que desafia as convenções do mercado editorial. Aos 15 anos, ele já conta com quatro livros publicados, todos voltados ao desenvolvimento pessoal e à autoajuda, e tem se destacado por transformar experiências cotidianas em lições que inspiram seus leitores.

Desde o início, Davi demonstrou uma sensibilidade única para captar os desafios e as aspirações dos jovens. Seu primeiro livro, "Sucesso Inevitável", não apenas chamou a atenção por sua linguagem acessível, mas também por abordar temas universais como a superação de obstáculos e a importância de acreditar no próprio potencial. Essa obra, que surgiu do zero, rapidamente se espalhou entre estudantes e profissionais que buscavam um guia prático para o crescimento pessoal.

A jornada literária de Davi se fortaleceu com a publicação de outros títulos, como "Eloquência Profissional", "O Bem na Vida da Vida" e "Minha Amiga Pink". Cada livro reflete uma etapa de sua evolução pessoal e profissional, abordando desde a importância da comunicação assertiva até a necessidade de cultivar relações positivas e autênticas. O jovem autor utiliza uma narrativa que mescla reflexões profundas com uma linguagem contemporânea, conseguindo dialogar tanto com adolescentes quanto com adultos.

Além de sua produção literária, Davi Santiago amplia seu impacto por meio de palestras e mentorias, onde compartilha os aprendizados que adquiriu ao longo de sua jornada. Essa atuação multidisciplinar reforça a ideia de que a literatura é uma ferramenta poderosa para transformar vidas, estimulando o autoconhecimento e o desenvolvimento de habilidades essenciais para o sucesso pessoal e profissional.

Do zero ao best-seller, a história de Davi Santiago é um exemplo inspirador de como a determinação, a criatividade e a paixão pela escrita podem abrir caminhos e superar barreiras. Sua obra já é referência para muitos jovens e profissionais, demonstrando que a idade não define o potencial de um autor, mas sim a força de sua visão e o compromisso com a transformação.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

.: De G. T. Karber, "Murdle Jr". e "Murdle: Volume 3" chegam em fevereiro


A série de quebra-cabeças literários que virou febre no Brasil e no mundo está de volta — e com novidade em dose dupla. Em fevereiro, a editora Intrínseca traz às livrarias "Murdle Jr.: casos Curiosos para Mentes Curiosas", desenvolvido para crianças a partir de dez anos. Na obra escrita por G. T. Karber os leitores devem ajudar uma equipe desorganizada de pequenos detetives a resolverem seus primeiros casos. Além disso, no mesmo mês, chega ao país "Murdle: volume 3", nova sequência do livro vencedor do British Book Awards, com 100 enigmas inéditos para os investigadores mais experientes. A tradução dos dois livros é de Rita Paschoalin.

"Murdle Jr." traz 40 enigmas curtos protagonizados por um time de peso: Jake, a durona; Julius, o intuitivo sobrinho do inspetor Irratino; Olivia, a gênia da computação; e Buster McPatas, o felino bisbilhoteiro. O jovem leitor deve usar toda a sua capacidade de dedução para auxiliar os personagens em grandes casos, como “O Sumiço do Lápis Desaparecido”, “O Mistério do Universo”, “O Crime do Século” e “O Desastre na Detective Academy”. Além das histórias dos personagens, o livro conta com pistas, mapas, códigos e muito mais, o que torna a experiência de preencher os quadros e solucionar os crimes ainda mais enriquecedora para as crianças — e para os adultos também.

Já em "Murdle: volume 3", após desvendar todos os segredos da ilha Violeta, o dedutivo Logicus está pronto para desfrutar de férias merecidas. Mas, seja nas montanhas, no deserto ou até no espaço sideral, os criminosos não descansam. Em mais 100 inéditos enigmas curtos, inteligentes e hilários, o leitor é desafiado a descobrir quem matou, como, onde e por quê. Ao usar suas habilidades de raciocínio lógico para resolver os mistérios em ordem, é possível viajar o mundo com Logicus e Irratino para revelar a mente brilhante por trás da agência secreta SPY, descobrir a localização de TekTopia e expor a verdade sobre Moriarty, uma Inteligência Artificial com planos diabólicos.

Com duas novas adições incríveis e uma adaptação audiovisual em andamento, a série Murdle promete conquistar cada vez mais leitores de todas as idades. Seja para afiar a capacidade de dedução, se divertir com as histórias criadas por G. T. Karber ou passar um tempo longe das telas, são os livros perfeitos para crianças, adolescentes e adultos que gostam de um bom desafio.


Sobre o autor
G. T. Karber
, criador do popular jogo on-line "Murdle", cresceu em uma pequena cidade no Arkansas. Ele se formou com distinção summa cum laude em matemática e literatura inglesa pela University of Arkansas e em seguida mudou-se para Los Angeles, onde obteve o mestrado em belas artes pela School of Cinematic Arts da University of Southern California. Como secretário-geral da Hollywood Mystery Society, uma organização independente, supervisionou a encenação de dezenas de obras imersivas no estilo “Quem matou?” na região de Los Angeles. 

"Murdle Jr.: casos Curiosos para Mentes Curiosas"
Autor: G. T. Karber
Tradução: Rita Paschoalin
Número de páginas: 240
Editora: Intrínseca
Compre o livro neste link.


"Murdle: Volume 3"
Autor: G. T. Karber
Tradução: Rita Paschoalin
Número de páginas: 400
Editora: Intrínseca
Compre o livro neste link.

.: "A Pele em Flor", o livro de contos escritos por Vinicius Neves Mariano


O delicado elo entre passado e futuro é o fio condutor dos seis textos de "A Pele em Flor", coletânea inédita de Vinícius Neves Mariano, autor de "Velhos Demais para Morrer" , finalista do Prêmio Jabuti. No novo livro, publicado pela editora Alfaguara, o autor conduz seus personagens por trajetórias das quais emergem com uma nova consciência, prontos para florescer em direção a um novo futuro.

No conto de abertura do volume, Vinícius — o narrador que se confunde com o escritor — testemunha no café de uma livraria uma funcionária negra ser humilhada porque errou o pedido. Perplexo, ele ouve o amigo Henrique, que também presencia a cena, explicar o ocorrido como sintoma de uma doença: o “mal do senhor”. Vinícius decide, então, investigar essa grave mazela que, assim como a narrativa do conto, entrelaça realidade e fabulação.

Em “Fawohodie”, uma releitura brilhante e provocativa do Aleph de Borges, Mariano questiona não só o que é digno do cânone literário, mas quem pode ocupar esse posto e quais temas são pertinentes na chamada “alta literatura”. As tradições e heranças culturais e simbólicas são a chave para os personagens de A pele em flor entenderem suas emoções e construírem seu lugar no mundo. Na busca pela própria individualidade, eles encontram ressonância no coletivo. Compre o livro "A Pele em Flor" neste link.


O que disseram sobre o livro
“As narrativas de Vinícius Neves Mariano são assombradas pelo passado. Os textos de 'A Pele em Flor' são povoados por pessoas que procuram seu lugar no mundo, compartilhando um denominador comum: a cor da pele. Aí está o que as configura racialmente, determinando quais espaços (restritos) podem ocupar e quais caminhos (estreitos) podem percorrer na labiríntica sociedade brasileira. Na esteira da tradição literária negra, Vinícius demonstra que cada um desses personagens representa uma singularidade: que, para além dos estereótipos impostos pelos discursos hegemônicos, nenhuma vida negra é redutível à insignificância dos lugares-comuns. Desse modo, imersos em seus negros dramas, os personagens de A pele em flor buscam recuperar não apenas seus sentidos próprios; mas, em última instância, a humanidade que nos foi usurpada.” — Henrique Marques Samyn, poeta, escritor, professor e doutor especializado em literatura negra.


Sobre o autor
Vinícius Neves Mariano nasceu em Alfenas, no sul de Minas Gerais. É autor de "Empate" (2015) e "Velhos Demais para Morrer" (2020), romance vencedor do Prêmio Malê de Literatura e finalista do prêmio Jabuti. É roteirista e produtor audiovisual. Seu terceiro livro, "A Pele em Flor", é a primeira obra que publica pela editora Alfaguara. Garanta o seu exemplar de "A Pele em Flor" neste link.


Ficha técnica
Livro "A Pele em Flor"
Autor: Vinícius Neves Mariano
Número de páginas: 136
Lançamento: 18/2/2025
Compre o livro neste link.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

.: Nós lança "Freshwater", única peça de teatro escrita por Virginia Woolf


No limiar onde o oceano encontra a terra, onde o riso se mescla à melancolia, Virginia Woolf  brinda o público com "Freshwater, Uma Comédia", peça que é ao mesmo tempo celebração e sátira. Único texto teatral de Woolf, a obra é centrada em Julia Margaret Cameron, famosa fotógrafa e tia-avó da autora, e inclui figuras históricas como o poeta Alfred Lord Tennyson e o pintor George Frederick Watts. A trama, cujo título nomeia uma vila na Ilha de Wight, na Inglaterra, gira em torno das tentativas da jovem atriz Ellen Terry de escapar de seu casamento com Watts, homem muito mais velho, e explorar novas possibilidades de vida e arte.

"Freshwater" transcende a mera representação teatral. É uma experiência sensorial que convida público e leitores à reflexão e à emoção. Por meio de sua escrita brilhante, nesta edição traduzida pela primeira vez ao português brasileiro por Victor Santiago, com prefácio de Ana Carolina Mesquita e posfácio de Davi Pinho, Woolf nos oferece uma obra que é ao mesmo tempo divertida e profunda, verdadeiro acontecimento da dramaturgia.

Uma das figuras centrais do modernismo literário inglês, Virginia Woolf escreveu "Freshwater" em 1923 e 1935, zombando da Era Vitoriana com personagens excêntricos cujas vidas convergem inusitadamente, refletindo assim o espírito jovem e crítico do grupo de Bloomsbury, do qual a autora fazia parte. Formado por artistas e intelectuais da época, como John Maynard Keynes e E. M. Forster, o grupo buscava desafiar normas sociais e artísticas vigentes ao promover leituras, discussões e espetáculos, entre eles a primeira montagem de "Freshwater" na casa de Vanessa Bell, irmã da autora, em Sussex.

No entanto, mesmo escrita como uma brincadeira entre amigos, "Freshwater" transcende a mera dicotomia entre fantasia e realidade, proporcionando uma experiência que é ao mesmo tempo leve e profunda. A ambientação costeira dá uma camada extra de beleza à narrativa, o mar como pano de fundo simbólico para emoções e conflitos dos personagens. A peça é uma viagem ao âmago da criatividade de Woolf, em que o cômico e o sublime se entrelaçam harmoniosamente. Os diálogos espirituosos e os momentos de introspecção criam uma atmosfera singular, e cada cena revela pinceladas de humor e reflexão. A escrita reflete o experimentalismo de Woolf, que combina farsa e crítica social, e com o teste do tempo tornou-se uma obra significativa que questiona a geração anterior e celebra a liberdade artística tão característica da autora. Compre o livro "Freshwater, Uma Comédia" neste link.


Sobre a autora
Virginia Woolf
(1882-1941) é uma das escritoras mais importantes do século XX e um dos nomes mais relevantes do Modernismo. Para além de "Mrs. Dalloway" (1925), seu romance mais popular, a autora britânica também escreveu contos, textos autobiográficos, ensaios e histórias infantis. Conhecida por um estilo ímpar, Woolf encontrou uma linguagem para representar a consciência de suas personagens, perscrutando sua interioridade. A escritora participou ativamente dos debates de seu tempo, tanto literários como sociais, realizando palestras, escrevendo artigos e fazendo parte do famoso grupo de Bloomsbury. Ao lado de seu marido, Leonard Woolf também fundou a editora Hogarth Press. Além de "Freshwater", dela a Editora Nós publicou "Um Esboço do Passado" (2020), "A Morte da Mariposa" (2021), "Pensamentos de Paz Durante Um Ataque Aéreo" (2021), "Sobre Estar Doente" (2021), "Mrs. Dalloway em Bond Street" (2022), "O Vestido Novo" (2023), "A Apresentação" (2023), "Juntos e Separados" (2023), "O Diário de Asheham" (2024), assim como os primeiros três volumes de sua obra diarística. Garanta o seu exemplar de "Freshwater, Uma Comédia" neste link.


Ficha técnica
Livro "Freshwater, Uma Comédia"
Autora: Virginia Woolf 
Tradutor: Victor Santiago
Prefácio: Ana Carolina Mesquita
Posfácio: Davi Pinho
Projeto gráfico: Bloco Gráfico
ISBN (livro físico): 978-65-85832-66-3
ISBN (ebook): 978-65-85832-67-0
Formato: 12,5 x 21 cm
Número de páginas: 200
Editora: Nós
Compre o livro neste link.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

.: "5 Minutos de Terapia": sucesso no Instagram é lançado em livro no Brasil


Escritora tem por objetivo tornar as informações a respeito de saúde mental mais acessíveis e lúdicas, sem perder o rigor na abordagem e complexidade sobre os transtornos mentais


Durante sua especialização na Universidade de Dublin, Sarah Crosby começou a criar e postar conteúdo de saúde mental no Instagram, (@themindgeek). Para sua surpresa, a página logo conquistou um grande público e possui hoje mais de 320 mil seguidores. O objetivo do seu conteúdo é tornar as informações a respeito de saúde mental palatáveis e interessantes ao público geral, enquanto ocasionalmente revela verdades sob um novo prisma, voltado a quem quer se conhecer melhor e está à procura de um guia que o ajude nessa jornada. A partir dessa perspectiva foi que “5 Minutos de Terapia: lembretes Diários de Uma Terapeuta Para se Sentir Mais Confiante, Sereno e Feliz ” ganhou vida e será publicado no Brasil pela editora Cultrix.

Antes de trazer respostas prontas, fáceis ou rápidas, a autora deixa claro que, na realidade, “não se trata de uma nova abordagem terapêutica que resolverá como num passe de mágica todos os seus problemas em cinco minutos. Tampouco [o livro] é um substituto para a terapia ou qualquer tratamento para saúde mental. [E] não alimentará você com promessas vazias nem venderá uma cura rápida. Também não fará o trabalho que cabe a você, ajudando-o a se sentir mais feliz, mais confortável e mais autoconfiante [de forma automática]”, reitera Crosby.

Os tais “5 Minutos” do título se refere ao tópico “Pausa de Cinco Minutos”, que oferece ao longo de todo o livro exercícios eficazes e práticos para você experimentar em qualquer momento livre. E no fim de cada capítulo, o leitor encontrará os “Lembretes Mentais”, um incentivo de Sarah Crosby para dedicar cinco minutos no fim do dia para refletir sobre os principais temas discutidos.

“5 Minutos de Terapia” está repleto de informações acessíveis, dispostas em pequenos blocos formatados tal como postagens feitas para o Instagram. A obra, de forma lúdica e leve, permite que o leitor escolha como prefere ler: se aprofundar em determinado texto ou lê-los na ordem apresentada pela autora. Seus ensinamentos criar para o leitor uma fonte de discernimento, confiança, conforto e apoio para si mesmo e para as pessoas ao seu redor. Compre o livro “5 Minutos de Terapia” neste link.


Trecho do livro
“Trago a essas páginas meus conhecimentos como psicoterapeuta, mas você colabora com o conhecimento de quem é e do mundo em que vive. Portanto, este livro não é um guia definitivo para ’como ser quem você é do jeito que eu mando’. É um convite aberto para embarcar em uma jornada de individualidade.” – Sarah Crosby


O que disseram sobre o livro
 “Este é um livro incrível! Ele é escrito de uma forma muito compassiva e compreensível e me fez sentir que estou em uma jornada junto com a autora e não apenas sozinha com meus problemas. Eu definitivamente recomendo isso para qualquer pessoa que esteja tendo problemas ou apoiando um ente querido, pois ajudará a entender melhor a si mesma e um ao outro.”  – GOODREADS, resenha Cinco Estrelas

Sobre a autora
Sarah Crosby é psicoterapeuta e trabalha em Dublin, Irlanda. Formou-se pela Universidade de Dublin e já tinha o título de “Bacharel Honorário” em Arqueologia e Geografia antes de se tornar terapeuta integrativa humanista, com pós-graduação e mestrado pela mesma universidade. Durante sua especialização na Universidade de Dublin, Sarah Crosby começou a criar e postar conteúdo de saúde mental no Instagram, (@themindgeek). Para sua surpresa, a página logo conquistou um grande público, que tem hoje mais de 320 mil seguidores. O objetivo do seu conteúdo é tornar as informações a respeito de saúde mental acessíveis e interessantes, enquanto ocasionalmente revela verdades sob um novo prisma. Ela mora com sua companheira, Claire, no coração de Dublin. Garanta o seu exemplar de “5 Minutos de Terapia” neste link.


Ficha técnica
Livro  "5 Minutos de Terapia"
Autora: Sarah Crosby
Editora: Cultrix
Número de páginas: ‎248
Compre o livro neste link.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

.: Obras de Sonia Gomes são reunidas no livro "Assombrar o Mundo com Beleza"


"Sonia Gomes - Assombrar o Mundo com Beleza"
, que chega às livrarias pela editora Cobogó, apresenta uma extensa seleção de obras, produzidas nos últimos 15 anos, pela artista Sonia Gomes, um dos principais nomes da arte contemporânea brasileira. Organizado por Paulo Miyada, diretor artístico do Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, e curador adjunto do Centre Pompidou, em Paris, o livro traz uma série de materiais inéditos, que aproximam o leitor do sensível processo de criação da artista mineira.

A partir da elaboração de tecidos, a “poesia plástica” de Sonia Gomes, como a própria artista denomina a sua criação, se relaciona com temas como identidade, memória e temporalidade. Para Paulo Miyada, a produção da artista "é uma recente e poderosa expressão contemporânea de uma genealogia de artistas brasileiros que constroem com a reiteração de gestos mínimos junto a materialidades de pouco valor mercantil, despendendo tempo, transformando a substância, delineando formas, extrapolando escalas e alcançando uma espécie muito peculiar de monumentalidade."

A edição é composta por imagens de obras, registros de exposições, cadernos pessoais de desenhos e poemas, uma seção relicário – com objetos e cartas da artista –, além de um ensaio fotográfico de Lita Cerqueira de Sonia Gomes trabalhando em seu ateliê. O volume abrange, assim, as obras da artista, além de aspectos pessoais do seu processo de produção.

A obra traz, ainda, ensaios de diversos autores sobre a artista e sua obra, como a escritora e poeta Leda Maria Martins, o neurocientista Sidarta Ribeiro, o curador da Tate Modern, em Londres, Michael Wellen, a curadora do The Current IV, da TBA21-Academy, Yina Jiménez Suriel, assim como um ensaio do próprio pesquisador e organizador do livro, Paulo Miyada. Compre o livro "Sonia Gomes - Assombrar o Mundo com Beleza" neste link.


Trechos
“Nessa poiesis dos retalhos, Sonia experimenta policromias bem diversificadas, elaborando uma plural variedade de jogos de luz, uma técnica africana por excelência, também presente em nossas africanias, na qual elementos materiais, às vezes pueris, reciclados e reinventados, de um intenso e vistoso cromatismo, são dispostos cenograficamente como mosaicos, gerando efeitos sensoriais, perceptivos e expressivos marcantes.” Leda Maria Martins (escritora)

“Trata-se de um fazer engendrado no tempo da duração, em que as coisas existem, acontecem e se transformam sempre pelo meio, desenvoltas da marcação rígida de começos e fins.” Paulo Miyada (diretor artístico do Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, e Centre Pompidou, Paris)

“As formas externas de cada trabalho de Gomes nos fazem pensar em conexões internas, na rede de fios que conectam os nódulos dos nossos cérebros, ou nas ligações do nosso sistema nervoso – uma espécie de estranho espelho de nós mesmos.” Michael Wellen (curador-sênior de Arte Internacional na Tate Modern, Londres)

“O fazer de Sonia Gomes é uma prática que, a partir de objetos aparentemente singulares, foi criando uma estrutura e conformando um sistema de corpos que… vivem no compasso do sol, na medida em que existem completamente em relação à luz.” Yina Jiménez Suriel (curadora)

“Impossível definir sua arte como arcana ou futurista, tradicional ou vanguardista, dessa galáxia ou de outra pista. (...) Desígnio mais que projeto, projeção de intenção no espaço, quebra-cabeça em mutação, obra aberta sem castro. Verdade com lastro e sem guizo. Força singular, incontida, insubmissa e independente de qualquer juízo.” Sidarta Ribeiro (neurocientista)


Sobre a artista
A obra de Sonia Gomes se tece na duração do tempo. A artista elege materiais que trazem suas próprias cores, texturas, caimentos e um conjunto indefinível de memórias. Cada tecido, roupa e adereço que ela utiliza percorreu uma trajetória própria, sendo vestido, guardado e trocado antes de passar uma transformação em seu ateliê. Por meio da combinação de ações como amassar, torcer, esticar, tensionar, suspender e embrulhar, Gomes faz da costura uma espécie de desenho. Seus gestos produzem traços e, ao mesmo tempo, fixam estágios do manuseio dos tecidos, vinculando, equilibrando e associando peças em um corpo que, como em crescimento, gradualmente toma forma, estabelecendo relações com o espaço circundante. Nascida em Caetanópolis, no interior de Minas Gerais, em 1948, a relação de Sonia Gomes com a arte resultou de uma necessidade permanente, que a levava a produzir uma ampla gama de criações têxteis sem que tivesse acesso a um canal de circulação. A inserção de sua obra no campo da arte contemporânea resulta da ambição de recriar o mundo a seu redor por meio de gestos de cuidado, começando pela intimidade do corpo, da roupa e da casa.


Sobre o organizador
Paulo Miyada é curador e pesquisador de arte contemporânea. Possui mestrado em História da Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), onde também foi graduado. É diretor artístico do Instituto Tomie Ohtake (São Paulo) e curador adjunto do Centre Pompidou (Paris). Foi curador adjunto da 34ª Bienal de São Paulo (2019-21) e do 34º Panorama da Arte Brasileira do MAM-SP (2015). Entre suas curadorias, destacam-se "AI-5 50 Anos - Ainda Não Terminou de Acabar" (2018), "Anna Maria Maiolino – PSSSIIIUUU..." (2022) e "Ensaios para o Museu das Origens" (2023). Garanta o seu exemplar de "Sonia Gomes - Assombrar o Mundo com Beleza" neste link.


Ficha técnica
Livro "Sonia Gomes - Assombrar o Mundo com Beleza"
Artista: Sonia Gomes
Organização: Paulo Miyada
Autores dos ensaios: Leda Maria Martins, Paulo Miyada, Michael Wellen, Sidarta Ribeiro, Yina Jiménez Suriel
Tradutores: Carolina Alfaro, Christopher Peterson, Julia Sobral Campos, Silvia Massimini Felix, Eric Moses, Lynnea Hansen
Projeto gráfico: Greco Design
Encadernação: Capa dura
Idioma: Português/Inglês
Número de páginas: 320
Formato: 22,5 x 29 cm
ISBN:  978-65-5691-151-9
Editora: Cobogó
Compre o livro neste link.

.: Alexandre Coimbra Amaral apresenta visão inovadora sobre a esperança


Para o psicólogo, escritor, palestrante e podcaster Alexandre Coimbra Amaral, a Esperança - sempre escrita em letra maiúscula porque, de acordo com o autor, “a forma de reescrever a vida importa tanto quanto a vida mesma” – é algo tangível, cultivado com ações concretas e coletivas. No novo livro, "A Esperança a Gente Planta", publicado pelo selo Paidós, da editora Planeta, Alexandre constrói uma narrativa sensível e compartilha histórias pessoais, além de estudos, práticas e contemplações, tornando acessíveis grandes pensadores, como Ailton Krenak, Paulo Freire e Milton Nascimento, convertendo ideias em conversas íntimas e acolhedoras. "A Esperança a Gente Planta" também conta com prefácio da jornalista Tati Fávaro e posfácio do palestrante, terapeuta comunitário e aprendiz de pajé Ubiraci Pataxó, além de texto de orelha de Jota Marques.

Na obra, mais do que apresentar conceitos teóricos, o autor humaniza as próprias reflexões e aproxima leitores e leitoras de novas formas de ver a Esperança, transformando-a, pouco a pouco, em algo palpável e que se pode plantar, cultivar, ver crescer e colher. O livro ainda retoma conceitos já abordados por Alexandre em títulos anteriores, como A exaustão no topo da montanha e Toda ansiedade merece um abraço, e reafirma que a desesperança pode ser resultado do esgotamento e da ansiedade crônica provocados pela avalanche de informações e afazeres do mundo contemporâneo.

De acordo com o comunicador e educador Jota Marques, cada palavra desta obra é um lembrete de que no horizonte de cada crise há um recomeço possível. “Com a sensibilidade de quem sabe escutar as vozes do coração e do mundo, Alexandre apresenta não apenas suas vivências, mas também as de todos aqueles que se perdem e se reencontram ao longo do caminho. Ele nos convida a percorrer esses caminhos de volta ao lugar de onde tudo renasce: a Esperança”, escreve Marques no texto de orelha do livro.

Ao longo das páginas, Alexandre Coimbra Amaral valida a ideia de Paulo Freire, que cunhou o verbo esperançar, e vai além: nesta obra, o esperançar é uma semente plantada em conjunto, uma ação que impulsiona à vida e ao movimento constante. Compre o livro "A Esperança a Gente Planta" neste link.


Sobre o autor
Alexandre Coimbra Amaral é psicólogo, escritor e podcaster. Mestre em Psicologia pela PUC do Chile e terapeuta familiar, de casais e grupos, é palestrante e consultor de saúde mental em empresas e escolas de todo o país, e também colunista da revista Crescer e do portal Lunetas, do Instituto Alana. Atuou durante quase cinco anos como psicólogo no programa "Encontro com Fátima Bernardes", da Rede Globo, e hoje é presença constante nos mais diversos programas de TV, na internet e em podcasts, abordando temas de interesse coletivo e nos ajudando a compreender os dilemas de nosso tempo. Seu podcast, "Cartas de Um Terapeuta", é um dos mais escutados do país em todas as plataformas de áudio. É autor de outros quatro livros pelo selo Paidós, da Editora Planeta: "Cartas de Um Terapeuta para Seus Momentos de Crise", "De Mãos Dadas" (coescrito com Claudio Thebas), "A Exaustão no Topo da Montanha" e "Toda Ansiedade Merece Um Abraço". Garanta o seu exemplar de "A Esperança a Gente Planta" neste link.


Ficha técnica
Livro "A Esperança a Gente Planta"
Autor: Alexandre Coimbra Amaral
ISBN: 978-85-422-3018-5
Número de páginas: 192
Editora Planeta | Selo Paidós
Compre o livro neste link.

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

.: "The Survivor Wants to Die at the End", novo livro de Adam Silvera, será lançado


Adam Silvera
, criador da série "Central da Morte" com os livro "Os Dois Morrem no Final" e "O Primeiro a Morrer no Final" -, lançará novo livro do universo no dia 6 de maio nos Estados Unidos e no Brasil. As duas primeiras obras são best-sellers que já somam mais de 230 mil exemplares vendidos no país. Um dos expoentes da literatura jovem no mundo, o escritor estadunidense faz parte da equipe da adaptação do primeiro livro para a Netflix. A produção contará com a participação de Chris Van Dusen, criador de "Bridgerton".

Diferente das narrativas anteriores, em "The Survivor Wants to Die at the End" - ainda sem título em português - o romance entre os dois protagonistas não ocorrerá em apenas 24 horas. A história se passará alguns anos após os acontecimentos de "Os Dois Morrem no Final" e contará com personagens secundários já conhecidos: Alano, filho do criador da Central da Morte — sistema que consegue prever o dia do falecimento das pessoas —, vai conhecer Paz, vizinho de um dos protagonistas de "O Primeiro a Morrer no Final".

Neste novo enredo, Paz tenta sobreviver com as dores do passado, principalmente com as consequências do relacionamento conturbado que tinha com o pai - mostrado no livro anterior. Seu maior desejo é receber a temida ligação da Central da Morte, informando a chegada de seu Dia Final. Mas, ao conhecer Alano, o garoto percebe que a vida pode ser diferente. "The Survivor Wants to Die at the End" abordará temas importantes, como saúde mental e traumas, com a sensibilidade característica de Adam Silvera.


Sobre o autor
Adam Silvera é escritor e trabalhou por anos no mercado editorial. Best-seller do New York Times com o fenômeno "Os Dois Morrem no Final" e "O Primeiro a Morrer no Final", também é autor de "E se Fosse a Gente?" e "E se a Gente Tentasse?", escritos em parceria com Becky Albertalli, além de "Infinity Son" e "Infinity Reaper", todos sucesso de público e crítica. Nasceu e foi criado no Bronx, em Nova York, e atualmente mora em Los Angeles, onde escreve em tempo integral. Foto: Elliot Knight. Compre os livros de Adam Silvera neste link.

.: Karl Löwith examina raízes teológicas da filosofia da história moderna


Ao explorar a relação entre fé e razão, autor desafia noções de progresso e propósito, desvelando as implicações filosóficas e religiosas na interpretação histórica


Qual é o verdadeiro papel da história em nossa busca por significado? Ela segue uma direção linear, com um propósito definido, ou é apenas um registro fragmentado da experiência humana? Em "O Sentido na História: os Pressupostos Teológicos da Filosofia da História", que acaba de chegar pela Editora Unesp, Karl Löwith aborda essas e outras questões ao investigar as bases teológicas que moldam a filosofia histórica moderna. Em uma análise que vai além das visões tradicionais, Löwith revela como a tensão entre fé cristã e racionalidade moderna expõe a fragilidade das tentativas de encontrar um propósito transcendente na história. A tradução é de Luiz Philipe de Caux.

Para Löwith, a tentativa moderna de ver a história como uma sequência progressiva e significativa reflete uma ruptura com as concepções religiosas tradicionais, expondo a fragilidade de um entendimento histórico baseado unicamente na razão e na tecnologia. Em suas palavras, “a história, como registro parcial da experiência humana, é profunda demais e, ao mesmo tempo, rasa demais para evidenciar a humilde grandeza de uma alma humana” – uma perspectiva que evoca um olhar cético e uma desconstrução da interpretação fácil de um significado histórico predeterminado.

“Assumindo que um único grão de verdade é preferível a um vasto construto de ilusões, tentei ser honesto comigo mesmo e, consequentemente, também com o meu leitor sobre a possibilidade, ou melhor, a impossibilidade de impor à história uma ordem fundamentada na razão ou de traçar a operação de Deus. A história, como registro parcial da experiência humana, é profunda demais e, ao mesmo tempo, rasa demais para evidenciar a humilde grandeza de uma alma humana que é capaz de dar sentido, se é que algo é capaz de dá-lo, àquilo que, de outro modo, seria um fardo para o ser humano”, escreve.

Sem oferecer respostas conclusivas, o livro coloca o leitor diante de um enigma: seria possível encontrar sentido em uma história que, muitas vezes, parece escapar à lógica e ao controle humanos? Ao propor uma leitura que se afasta da imposição de significados ou finalidades racionais, Löwith convida à introspecção e à busca por um entendimento da história como uma experiência humana – permeada por incertezas, contradições e o eterno desafio de um sentido transcendente.

O sentido na história propõe, assim, uma reflexão sobre a humildade intelectual e a resignação como vias para compreender a história, onde ceticismo e fé se encontram na rejeição de presunções fáceis. Assim o The New York Times classificou seu trabalho: “Löwith demonstra que a história não é apenas um amontoado de fatos, mas sim um palco para a ação humana, onde passado, presente e futuro se entrelaçam de maneira complexa”. Compre o livro "O Sentido na História" neste link.


Sobre o autor
Karl Löwith (1897-1973) foi professor de filosofia na Universidade de Heidelberg, Alemanha. Dele, a Editora Unesp já publicou, em 2014, a obra "De Hegel a Nietzsche: a Ruptura Revolucionária no Pensamento do Século XIX – Marx e Kierkegaard". Garanta o seu exemplar de "O Sentido na História" neste link.

Ficha técnica
Livro "O Sentido na História: os Pressupostos Teológicos da Filosofia da História"
Autor: Karl Löwith
Tradução: Luiz Philipe de Caux
Número de páginas: 368
Formato: 13,7 x 21 cm
ISBN: 978-65-5711-245-8
Editora Unesp
Compre o livro neste link.

sábado, 25 de janeiro de 2025

.: Livro "De Quatro" inspira bate-papos na Megafauna e na Travessa em fevereiro


Lançado pela Amarcord, o livro "De Quatro", escrito por Miranda July, é daqueles que quando você termina de ler, dá vontade de comentar com as pessoas ao seu redor. E foi assim que surgiu a ideia de convidar Bruna Beber, Iana Villela, Letrux, Maria Ribeiro, Sarah Oliveira e Tatiana Vasconcelos para compartilhar impressões sobre a obra,  uma das obras mais elogiadas de 2024, que frequentou as principais listas de melhores do ano. Os dois encontros marcam o início da Casa Record na Livraria, que vai promover uma série de bate-papos celebrando a literatura

O primeiro será no dia 4 de fevereiro, às 19h00, em São Paulo, na livraria Megafauna do Copan (Av. Ipiranga 200 loja 53), reunindo a apresentadora Sarah Oliveira, a âncora do Estúdio CBN e colunista do Mina Bem-Estar, Tatiana Vasconcelos, e a tradutora do livro, a poeta Bruna Beber.

No dia 11 de fevereiro, também às 19h00, será a vez do Rio de Janeiro, na Livraria da Travessa do Leblon (Av. Afrânio de Melo Franco 290 loja 205A), com a atriz e escritora Maria Ribeiro, a cantora Letrux e a escritora Iana Villela, colunista da revista TPM. O lançamento de "De Quatro" marca a estreia da publicação da obra de Miranda July na Amarcord. O livro narra o cotidiano insólito de uma mulher de 45 anos na perimenopausa, com delicadeza, erotismo e humor.


Sobre o livro
Às vésperas do seu aniversário de 46 anos, uma artista quase famosa decide cruzar os Estados Unidos de carro, de Los Angeles a Nova York, em uma viagem que mudaria sua vida para sempre. No entanto, 30 minutos depois de se despedir do marido e de sua criança, ela sai da rodovia e se hospeda em um motel. Entre quatro paredes, uma jornada completamente inesperada se inicia e novas maneiras de desejar e de ser surgem em epifanias nada ortodoxas.

“Ninguém sabe o que está acontecendo”, confessa a narradora. E, mesmo sem saber, ela se joga nessa aventura e tateia em busca de uma liberdade desconhecida. A viagem que se desenrola a partir daí, embora às vezes absurda ou estranha, é uma verdadeira recriação da vida amorosa, sexual e doméstica de uma mulher no século 21.

Miranda July escreve com honestidade brutal e faro para o insólito. Isso faz deste romance uma narrativa selvática e tragicômica sobre crescer depois dos 40 anos. Com ecos de autoficção e expondo uma vulnerabilidade sedutora, "De Quatro" faz com que nos apaixonemos diante da possibilidade de novos e belos destinos. Garanta o seu exemplar de "De Quatro" neste link.


Trecho do livro
“Chegaria a hora, depois dessas formalidades, em que nos entregaríamos a um jorro de emoção. E obviamente agora eu só teria mais “mentiras” para contar. Mentiras entre aspas porque as pessoas sempre usam as palavras com muita justeza, como se a verdade fosse um diamante puro. Mas beleza, chamemos de mentira. Cada pessoa mente o quanto lhe basta. É preciso se conhecer e executar a quantidade de inverdades que sua própria constituição exige.”


Sobre a autora
Miranda July
(Vermont/EUA, 1974) é cineasta, performer e escritora. O filme dela, "Eu, Você e Todos Nós" (2005), recebeu diversos prêmios, entre eles o Caméra d’Or do Festival de Cannes e o Special Jury Prize do Festival de Sundance. Publicada em mais de 30 países, seu livro de contos "É Claro que Você Sabe do que Estou Falando" foi laureado com o prêmio internacional de contos Frank O’Connor. "De Quatro" é o segundo romance da artista e a estreia dela na Amarcord. Atualmente, Miranda July mora em Los Angeles. Compre o livro "De Quatro" neste link.


Ficha técnica
Livro "De Quatro"
Título original: "All Fours"
Autora: Miranda July
Tradução: Bruna Beber
Número de páginas: 322
Editora: Amarcord
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.: Em “A Voz Incauta das Feras”, Bárbara Mançanares foge do entendimento fácil


“A Voz Incauta das Feras”
, terceiro livro da escritora e bordadeira Bárbara Mançanares reúne poemas que escapam do entendimento de uma mensagem imediata e provocam quem lê a partir da linguagem e das interessantes imagens alcançadas. A obra, publicada pela editora Patuá, conta com a orelha e o posfácio assinados pela escritora e psicanalista Carolina Hidalgo Castelani e prefácio escrito pela poeta e influenciadora literária Aline Aimée

Nesse livro, o mundo natural encontra as palavras fora do dicionário, subvertendo uma suposta utilidade da língua. Dessa forma, a palavra, per si, ganha força de criação. Se elas foram pensadas, proferidas ou escritas, elas passam a existir e a agir. As imagens elaboradas pela poeta são oníricas, selvagens e profundas, indo além do que parece real e cotidiano, evocando, assim, o próprio poder da linguagem. A palavra, nos versos de Bárbara, não são meras ferramentas, elas são protagonistas e se comportam como seres naturais e partes fundamentais de um universo que se expande a cada verso. Em “A Voz Incauta das Feras”, a linguagem é criador e criatura. 

Na orelha, Carolina Hidalgo Castelani explica: “É como uma oração construída sílaba atrás de sílaba. A natureza como compositora do alfabeto que transcende o tempo. Entramos em contato, nestas páginas, com a selva indômita de nossos sonhos”.  Já Aline Aimée, que também é mestre em Literatura Brasileira, destaca no texto de apresentação, o que, na poesia de Bárbara, permite que ela consiga o feito de embrenhar no ato de criação, misturando paisagens, sonhos e a própria palavra. Segundo ela, a desnaturalização do olhar junto, a expressividade das imagens evocadas e a sofisticação metafórica permitem que ela alcance esse efeito. “A poeta manuseia a linguagem como um tecido no bastidor: perfura, colore, desenha, revira, reforça a trama e, por vezes, desfaz, recomeça e trabalha as rebarbas”, complementa. 

Segundo a autora, esse efeito de suspensão da realidade é intencional. “Meu livro convida não a uma resposta sobre algo, mas a adentrar o enigma. Como lidamos com aquilo que nos escapa?”. A partir de conceitos expostos por María Negroni em “A Arte do Erro” (100/cabeças, 2022), Bárbara Mançanares explica que sua intenção é fugir da ideia de precisar passar uma mensagem linear. Segundo ela, “A Voz Incauta das Feras” trabalha a constituição da palavra, do idioma, acompanha, atravessa e às vezes subverte os ciclos naturais e da natureza. “Nos poemas, a densidade das imagens é o foco, não buscando propor uma interpretação e entendimento linear, mas sim a persistência do enigma”, complementa.

A poeta confessa que esse livro foi para ela uma grande experimentação artística. Para escrevê-lo, ela precisou aliar seus processos antigos a novas ferramentas de criação, como a escrita automática, método utilizado por escritores do movimento surrealista. Bárbara não escreve a partir de projetos pré-estabelecidos, mas sim de palavras que a mobilizam. Essa busca pelas palavras a trouxe para a obra. “Nos últimos anos passei a perceber que essas palavras se repetem na minha escrita, criando uma espécie de território poético no qual eu mergulho. Fui criada na roça, no convívio com a terra, com o barro, com o verde, com os açudes, com o isolamento. Hoje vejo que esse território da infância, da adolescência e de parte da vida adulta influenciam os temas e as imagens presentes na minha escrita”, reflete.

Bárbara Mançanares e a escrita como algo fundante de si
Bárbara Mançanares é poeta e bordadeira. Nasceu no sul de Minas Gerais e vive, atualmente, no sul da Bahia. Possui graduação em História (UFOP) e mestrado em Museologia e Patrimônio (UNIRIO). É autora do livro "Maio" (Quintal Edições, 2018), "Cartografias do Corpo que Canta" (Editora Patuá, 2021) e "A Voz Incauta das Feras" (Editora Patuá, 2024). Seu segundo livro foi vencedor do Prêmio Nacional Mozart Pereira Soares de Literatura na categoria Poesia em 2023. Atualmente escreve seu primeiro romance com o apoio do Itaú Cultural (Edital Público Rumos 2023-2024).

Ainda no ensino médio, Bárbara começou a publicar seus poemas em um jornal local de Alfenas, o Jornal dos Lagos, por incentivo da professora e jornalista Patrícia de Oliveira, mas sua escrita começou ainda antes, também por incentivo de uma professora: “Lembro de ainda na infância ter uma professora de português, chamada Maria do Carmo, que era poeta e nos incentivava a escrever também, inclusive, lançamos uma coletânea com poemas da turma nesse período”.

As responsáveis pelo primeiro grande impacto da literatura na poeta foram Adélia Prado e Clarice Lispector. “Elas inauguraram em mim o sem-nome, aquilo que nos toca e nos escapa em uma leitura.” Depois foi a vez de García Márquez, Manoel de Barros, Guimarães Rosa, Alejandra Pizarnik, Ana Martins Marques e Herberto Helder. Já as influências diretas e indiretas que ajudaram a construir a “A voz incauta das feras” foram Alejandra Pizarnik, Ana Paula Tavares, Herberto Helder, Mónica Ojeda, Mell Renault e Al Berto.

Seus próximos projetos incluem um novo livro de poemas a ser publicado em 2025 pela Editora Toma aí um poema (TAUP) e a publicação de seu romance de estreia, escrito com o apoio do Itaú Cultural. Adquira “A voz incauta das feras” via Editora Patuá: https://www.editorapatua.com.br/a-voz-incauta-das-feras-poemas-de-barbara-mancanares/p#


Leia um poema do livro (página 80):

eu sou a que navega sobre a devastação das pedrasperceba o rio violento

a dissolução das falésias

perceba a voz distante dos penhascos

há uma extensão de cardumes sob meu casco

nossos nomes recobertos por lençóis de água e lodo

eu sou a que navega

e profana com a língua o murmúrio das nascentes

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