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domingo, 26 de janeiro de 2025

.: #ResenhaRápida: Joanna, mensageira da alegria, comemora duplo aniversário


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com.

A cantora Joanna, prestes a completar 68 anos nesta segunda-feira, dia 27 de janeiro, também comemora 45 anos de uma brilhante carreira artística. A celebração acontece neste domingo, 26 de janeiro, às 19h00, no Tokio Marine Hall, em um espetáculo único e muito especial. O show contará com a presença de Bruna Viola, Kell Smith e Roberta Campos. 

Reconhecida pela elegância com que conduz a vida pessoal e profissional e pela doçura no trato com as pessoas, Joanna possui uma voz celestial que a consagrou como uma das grandes intérpretes da MPB e da música romântica. Multifacetada, é cantora, compositora e instrumentista, encantando gerações ao longo de mais de quatro décadas.

Ao longo de sua trajetória, Joanna compôs dezenas de músicas, algumas interpretadas por grandes nomes como Cauby Peixoto, Ângela Maria, Simone e Emílio Santiago. Ao longo de todos esses anos, foram 21 álbuns em vinil e CD, dois DVDs e dois CDs em espanhol, com um total impressionante de 25 milhões de cópias vendidas no Brasil e no exterior. Nos anos de ouro da televisão, esteve em destaque em programas como "Programa do Chacrinha" e "Globo de Ouro". 

Agora, Joanna segue em turnê por todo o Brasil e outros países, revisitando os maiores sucessos, homenageando compositores e interpretando boa parte de suas canções, que marcaram trilhas sonoras de novelas entre as décadas de 1980 e 2000. Sucessos como "Recado", "Amor Bandido", "Amanhã Talvez", "A Padroeira", "Momentos" e "Um Sonho a Dois" estarão disponíveis ao vivo para os fãs da artista.

O repertório do show também incluirá músicas feitas especialmente para Joanna, criadas em parceria com grandes nomes como Milton Nascimento, Fernando Brant e Gonzaguinha, amigo próximo da cantora. Entre as novidades que a artista vem desenvolvendo, está o projeto "Joanna e Elas", que promoverá duetos com cantoras da nova geração da MPB, adicionando um novo capítulo à carreira consagrada. Joanna enfrenta as perguntas do #ResenhaRápida, em uma entrevista que promete revelar tudo o que ninguém teve coragem de perguntar. 

#ResenhaRápida com Joanna

Nome completo: Maria de Fátima Gomes Nogueira - Joanna.
Apelido: Nina.
Data de nascimento: 27 de janeiro de 1957.
Altura: 1.70 cm.
Qualidade: paciente.
Defeito: desligada.
Signo: aquário.
Ascendente: sagitário.
Uma mania: falar sozinha.
Religião: católica com apreço a todas as demais religiões por entender que Deus é amor e um só.
Time: Fluminense.
Amor: o que move a minha vida.
Sexo: fundamental.
Mulher bonita: minha esposa.
Homem bonito: Pierce Brosnan.
Família é: meu alicerce.
Ídolo: Ayrton Senna.
Inspiração: a vida.
Arte é: o ar que eu respiro.
Brasil: um Brasil para todos.
Fé: sem ela minha vida não teria sentido.
Deus é: a força suprema que move todas as coisas.
Política é: lugar de diálogo.
Personalidade histórica favorita: Machado de Assis.
Hobby: escutar música.
Lugar: minha casa.
O que não pode faltar na geladeira: frutas.
Prato predileto: macarrão.
Sobremesa: doce de banana.
Fruta: banana.
Bebida favorita: sucos, todos!
Cor favorita: branco.
Medo de: cobra.
Uma peça de teatro: "O Mistério de Irma Vap".
Um show: "Gal Fa-tal".
Uma atriz: Fernandinha Torres.
Um ator: Osmar Prado.
Uma cantora: Barbra Streisand.
Um cantor: Emílio Santiago.
Uma escritora: Clarice Lispector.
Um escritor: Ariano Suassuna.
Um filme: "Tomates Verdes Fritos".
Um livro: "Cem Anos de Solidão", de Gabriel García Márquez.
Uma música: "Retrato em Branco e Preto".
Um disco: "Nascente", de Flávio Venturini.
Um personagem: Gabriela, de Jorge Amado.
Uma novela: "Irmãos Coragem", de Janete Clair
Uma série: "Maria Madalena".
Um programa de TV: "Os Normais", de Alexandre Machado e Fernanda Young.
Uma saudade: minha mãe.
Algo que me irrita: gente arrogante.
Algo que me deixa feliz é: estar viva.
Uma lembrança querida: a primeira vez que me ouvi no rádio.
Um arrependimento: não ter estado mais com meus pais.
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo, seria... Minha mãe. Porque igual amor de mãe não há.
Se pudesse fazer uma pergunta a qualquer pessoa do mundo, seria... a Jesus. Por que uma mãe perde um filho?
Não abro mão de: minha privacidade.
Um talento oculto: cozinhar.
Você tem fome de quê? De justiça.
Você tem nojo de quê? Gente hipócrita.
Se tivesse que ser um bicho, seria: um gato.
Um sonho: um mundo mais igualitário e sem preconceito.
O que me tira do sério: pessoas chatas.
Democracia é: saber que nosso mundo é para todos, e todos tem direito a uma vida digna.
Ser mulher, hoje, é: ser protagonista de seus sonhos.
O que seria se não fosse cantora: cantora (risos).
Ser cantora é: traduzir os sentimentos de um povo.
Música em uma palavra:
gozo.
Frase favorita: "O que é belo é belo aos olhos e basta. Mas ser bom é subitamente belo".
Palavra favorita: ternura.
Joanna por Joanna: uma mensageira da alegria.

Serviço
Show Joanna Tokio Marine Hall
Domingo, dia 26 de janeiro, às 19h00
Horário de abertura: 2 horas antes do espetáculo
Local: Tokio Marine Hall
Endereço: Rua Bragança Paulista, 1281 - Chácara Santo Antônio / São Paulo

Informações e vendas
Ingressos: R$120,00 a R$230,00
Vendas: https://www.eventim.com.br/

Informações e compra de ingressos
# Bilheteria -
Rua Bragança Paulista, 1281 / Chácara Santo Antônio
(Horário de atendimento: segunda a domingo, das 12h às 18h)
* Em dias de espetáculo a bilheteria terá seu horário estendido em 30 minutos após o início do show, ou o quanto for necessário. Formas de pagamento: cartões de crédito Visa, Mastercard, Credicard, Diners.

Compra pela internet
www.tokiomarinehall.com.br
Estacionamento: Hot Valet (com manobrista)
Aceitamos dinheiro e cartões de débito e crédito (Visa, Mastercard, Credicard e Diners) Não aceitamos cheque.

.: Pedro Brício dialoga com o presente sem perder a essência do passado


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com.

A literatura tem o poder único de conectar tempos, lugares e culturas, unindo a tradição do passado ao tempo presente. É com essa premissa que "Um Jardim para Tchekhov", de Pedro Brício, publicado pela editora Cobogó, surge como uma agradável surpresa para os amantes do teatro, da literatura e da arte como um todo. Ao entrelaçar a obra de Anton Tchekhov com questões atuais e personagens carismáticos, Brício constrói uma narrativa que vai além de um tributo ao dramaturgo russo, pois oferece uma reflexão sobre os desafios - sejam eles sociais ou artísticos - do mundo moderno.

Com uma trama que mistura realidade e ficção, o livro, escrito na estrutura de peça de teatro, acompanha a jornada de Alma Duran, uma atriz desempregada que encontra, na obra-prima "O Jardim das Cerejeiras", uma forma de resgatar a paixão pela arte e enfrentar os próprios dilemas. Esse encontro com a obra de Tchekhov não é só o ponto de partida para a história começar, mas também um símbolo da capacidade transformadora da literatura e do teatro. Pedro Brício utiliza a vasta experiência no palco e fora dele para criar uma história que é, ao mesmo tempo, uma homenagem ao passado e uma celebração do presente. Listamos os dez motivos para ler "Um Jardim para Tchekhov". Confira todos abaixo.


1. Uma homenagem à altura de Tchekhov
"O Jardim das Cerejeiras" é uma das obras mais emblemáticas de Anton Tchekhov e retrata uma sociedade em transição que precisa lidar com os conflitos gerados pelas mudanças que estão acontecendo. Essa peça é central na narrativa de "Um Jardim para Tchekhov", escrita por Pedro Brício. No texto, a atriz Alma Duran também precisa enfrentar mudanças na vida pessoal e profissional.


2. Pedro Brício, um mestre da dramaturgia
Anton Tchekhov usava a palavra escrita para criticar desigualdades e destacar os dilemas da época em que viveu. Pedro Brício segue a mesma linha em "Um Jardim para Tchekhov" ao abordar questões como intolerância, violência e desigualdade social. O autor brasileiro já participou de eventos literários importantes, como a Feira de Frankfurt e a Semana de Dramaturgia em Guadalajara, consolidando-se como um autor em ascensão, com uma carreira que inclui prêmios como Shell, APCA e Questão de Crítica.

3. Paralelos entre o autor clássico e a protagonista
Dividindo o tempo entre a medicina e a literatura, Anton Tchekhov enfrentava a complexidade de equilibrar as duas vocações. Da mesma forma, Alma Duran, personagem de  "Um Jardim para Tchekhov", enfrenta os dilemas de uma atriz que precisa lidar com a paixão pela arte enquanto enfrenta desafios financeiros e emocionais. 


4. Metalinguagem como espaço de renovação
Tanto Anton Tchekhov quanto Pedro Brício veem o teatro como um lugar de reinvenção. Isso fica nítido na narrativa de "Um Jardim para Tchekhov", que utiliza a metalinguagem - a montagem de "O Jardim das Cerejeiras" dentro da própria história, tornando o texto clássico não apenas um espetáculo, mas também uma metáfora para o renascimento de Alma como artista e como ser. Utilizando-se de temas que transcendem o tempo, o livro explora questões como memória, arte, resistência e relações humanas, tornando-se atemporal e universal.


5. Fronteiras entre realidade e ficção
A obra de Anton Tchekhov frequentemente borra as linhas entre o real e o imaginário. É quase uma captura da essência da condição humana. Pedro Brício utiliza esse mesmo recurso ao criar um personagem que acredita ser o próprio Tchekhov, trazendo à tona discussões que transcendem tempo e espaço. O encontro entre Alma e o "Tchekhov" do livro cria uma ponte entre o passado e o presente, reforçando a atemporalidade da arte. Estaria ele dizendo a verdade? E em que isso importa?


6. Profundidade emocional em um mundo de feras
O "teatro de humores" de Anton Tchekhov é uma característica marcante da obra desse autor. Pedro Brício transporta essa sensibilidade para "Um Jardim para Tchekhov" e oferece aos leitores uma narrativa bem estruturada e rica em nuances emocionais em um mundo de feras que podem se devorar. Brício combina lirismo e humor em um texto que fotografa a essência da vida com muita sensibilidade.


7. Memória e nostalgia
Assim como "O Jardim das Cerejeiras" reflete sobre a perda de um mundo que desaparece, "Um Jardim para Tchekhov" explora as memórias de Alma e o desejo dela em resgatar um passado artístico que parece inatingível. 


8. O teatro como legado
Anton Tchekhov transformou o teatro com uma abordagem inovadora. Pedro Brício não apenas homenageia esse legado, mas também o renova ao criar uma obra que dialoga com o presente sem perder a essência do passado e sem deixar de ser original. Apesar de tratar de temas profundos, o texto é leve e envolvente, ideal para leitores com diferentes níveis de familiaridade com Tchekhov.


9. Uma obra que celebra a resiliência
Assim como Anton Tchekhov, o brasileiro Pedro Brício aborda temas que transcendem culturas e épocas, como a fragilidade das relações humanas, o medo do fracasso e a busca por significado. "Um Jardim para Tchekhov" é uma ode à força da arte e à capacidade humana de se reinventar, uma mensagem necessária para tempos de crise.


10. Arte como resistência
Para ambos os autores, a arte é uma ferramenta de resistência e transformação, uma mensagem que permeia tanto a vida de Anton Tchekhov quanto a narrativa de Pedro Brício. É um verdadeiro convite para ir ao teatro - quem sabe assistir à peça quando ela voltar em cartaz? Para os amantes das artes cênicas, o livro é uma celebração ao teatro e à capacidade de transformação. Compre o livro "Um Jardim para Tchekhov" neste link.



segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

.: Do prazer falso ao real: "Babygirl'" utiliza o orgasmo como metáfora


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com.

Em cartaz na rede Cineflix e em cinemas de todo o Brasil, o novo suspense erótico da A24, "Babygirl", já é considerado um dos filmes mais marcantes e ousados da temporada. Sob a direção arrojada de Halina Reijn ("Morte, Morte, Morte"), o longa-metragem explora os limites do desejo, do poder e das escolhas. Estrelado pela magnética Nicole Kidman no auge dos 57 anos e pelo astro em ascensão Harris Dickinson, o filme não apenas prende a atenção do espectador, mas o desafia a refletir sobre os aspectos mais profundos e primitivos do comportamento humano.

Na trama, Romy (Kidman) é uma poderosa empresária, bem-sucedida, madura e independente, que vê sua vida meticulosamente construída entrar em colapso ao embarcar em um caso extraconjugal com um jovem estagiário, Samuel (Dickinson). O romance começa como uma fuga, mas rapidamente se transforma em um jogo intenso e perigoso de paixão, manipulação e subversão de poder.

Ao contrário de narrativas moralistas que frequentemente castigam mulheres pelos desejos que elas sentem e cedem, "Babygirl" oferece um retrato complexo e honesto da protagonista, sem buscar justificar ou condenar as escolhas que ela faz. Com uma abordagem visual e emocional que evoca o naturalismo literário, o filme se destaca tanto pela profundidade da história quanto pelo ineditismo da execução.

Não é apenas um suspense erótico; é uma obra que provoca, desafia e fascina. Com boas atuações, uma narrativa ousada e uma direção inovadora, o filme se destaca como uma ruptura de padrões das histórias que geralmente são contadas repetidas vezes. Em um cinema que frequentemente oferece fórmulas previsíveis, "Babygirl" surge como uma obra que se recusa a simplificar a complexidade humana.

Seja para refletir sobre os limites do desejo, admirar a atuação de Nicole Kidman ou simplesmente se deixar envolver ou até sentir raiva desta história eletrizante, "Babygirl" é um filme que precisa ser visto. Listamos os dez motivos para assistir a esse orgasmo cinematográfico e descobrir os prazeres e as dores de ver um filme tão honesto.

1. Nicole Kidman e a representação do desejo feminino maduro
Nicole Kidman entrega uma das performances mais corajosas da carreira como Romy, uma mulher de 57 anos que desafia os estereótipos de Hollywood ao ser retratada como desejável, forte e complexa. O filme celebra a beleza e a sensualidade feminina das mulheres maduras, quebrando tabus e trazendo um frescor necessário ao cinema contemporâneo.

2. Um filme que passa longe do moralismo
"Babygirl" é uma atualização moderna de histórias clássicas como "Madame Bovary", de Gustave Flaubert, e "O Primo Basílio", de Eça de Queirós, mas sem o desfecho moralista desses clássicos da literatura. Enquanto essas obras castigam as protagonistas femininas por cederem aos próprios desejos e serem infiéis no matrimônio, "Babygirl" se recusa a julgar. A narrativa é crua e honesta, permitindo que o público tire as próprias conclusões sobre as escolhas e as consequências de Romy.

3. Um questionamento profundo sobre os limites da paixão
O filme levanta uma questão central: vale a pena se anular, arriscar a família e colocar toda uma carreira em risco por uma paixão? A história mostra como o desejo pode ser tanto libertador quanto destrutivo, funcionando quase como um vício que consome a personagem de Nicole Kidman, enquanto desafia o espectador a refletir sobre suas próprias decisões e valores.


4. Harris Dickinson como um amante inesperado
Samuel, interpretado por Harris Dickinson, não é o amante clássico das histórias de traição. Ele é manipulador, invasivo e intencionalmente desconfortável. Sua falta de carisma e empatia cria uma tensão única na narrativa, subvertendo o clichê do jovem sedutor - ele também é vilão e um pouco vítima da situação. Essa dinâmica realista e perturbadora é um dos pontos mais fortes do longa, pois não é possível saber o que o personagem fará com o poder que recebeu da chefe que cede aos encantos dele.


5. Nicole Kidman em um arco transformador
Nicole Kidman começa o filme representando uma mulher segura e controlada, mas que logo é tomada pela culpa e pelo desejo. A jornada dela culmina em uma libertação visceral, marcada por um final que foge aos padrões hollywoodianos de felicidade idealizada. A atriz entrega uma performance premiada, cheia de nuances e intensidade emocional em uma história nunca antes retratada. Não com esse enfoque.

6. Antonio Banderas em um papel raro de suavidade e vulnerabilidade
Antonio Banderas, como o marido de Romy, oferece um contraponto interessante à narrativa. A presença serena e compreensiva do personagem, ligado às artes e ao teatro, destaca a complexidade das relações interpessoais e mostra que a agressividade e o controle não vêm do masculino neste filme, mas da força do desejo feminino.


7. Uma reflexão sobre os instintos humanos
Parecendo ter sido inspirado em obras naturalistas como "O Cortiço", de Aluísio Azevedo, e "A Metamorfose", de Franz Kafka, "Babygirl" compara o comportamento humano aos instintos mais primitivos, a anulação do racional. Romy, em muitos momentos, é retratada como uma "cadela obediente", mas consentindo com essa submissão e encontrando prazer nisso. A narrativa explora como o desejo pode ser uma força visceral, muitas vezes incontrolável, que transforma os homens em animais selvagens.


8. Sexo como libertação
O filme começa com um orgasmo falso, simbolizando a insatisfação e a culpa, e termina com um momento de prazer autêntico e libertador. Essa transformação sexual reflete a evolução de Romy, que, apesar das dificuldades e perdas, encontra sua voz e se reconcilia com o desejo sem sentir culpa por isso.


9. Uma trilha sonora memorável
A música desempenha um papel crucial em "Babygirl", amplificando as emoções e os conflitos da história. Com canções icônicas como "Dancing on My Own" (Robyn), "Father Figure" (George Michael) e "Never Tear Us Apart" (INXS), a trilha sonora cria uma atmosfera única, que conecta o público, principalmente os saudosistas, à jornada de Romy.


10. A direção ousada de Halina Reijn
Halina Reijn conduz "Babygirl" com maestria, equilibrando momentos de tensão e sensualidade com reflexões profundas sobre o desejo, o poder e a culpa. A abordagem é impactante e imersiva, transformando o filme em uma experiência cinematográfica única e inesquecível em busca do prazer e da liberação.


Assista na Cineflix
Filmes premiados como "Ainda Estou Aqui" estão em cartaz na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

.: Crítica: "MMA - Meu Melhor Amigo" mistura autismo e redenção


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com.

Em cartaz na rede Cineflix e em cinemas de todo o Brasil, “MMA - Meu Melhor Amigo” é mais do que um filme sobre lutas no ringue. É uma poderosa história de amor, superação e descoberta que promete emocionar o público nos cinemas. A obra, dirigida por José Alvarenga Jr. e protagonizada por Marcos Mion, apresenta uma narrativa envolvente que combina a intensidade do mundo das artes marciais mistas com a sensibilidade de um vínculo familiar inesperado. Ao explorar temas como autismo, redenção e os desafios da paternidade, o longa se destaca pela maneira como aborda essas questões com humanidade, sem apelar para caricaturas ou simplificações.

Estreando em grande estilo no Festival do Rio 2024, o filme já vem despertando a atenção do público, tanto pela performance marcante de seu elenco quanto pela direção sensível e o roteiro que diverte e comove. Além de Marcos Mion, que interpreta Max Machadada, um lutador em fim de carreira, a produção conta com nomes de peso como Antônio Fagundes, Andréia Horta e Vanessa Giácomo, entregando atuações que vão do emocionante ao inspirador.

Ao longo de 1h44, o filme brasileiro conduz os espectadores por uma jornada emocional que mistura momentos de alta adrenalina com cenas tocantes. Max não luta apenas para retornar ao topo do MMA, mas para conquistar o carinho e o respeito de seu filho autista de oito anos. Nesse processo, o filme reflete sobre o verdadeiro significado de vitória, amizade, família e resiliência, emocionando do início ao fim. Com essa combinação de elementos, “MMA – Meu Melhor Amigo” prova que o cinema brasileiro continua inovando e oferecendo histórias profundas e envolventes. Com performances de alto nível, uma direção sensível e uma abordagem inovadora, listamos os dez motivos para você não perder esse filme no cinema mais próximo.


1. Antônio fagundes em uma performance poderosa
Antônio Fagundes
interpreta o pai do protagonista Max (Marcos Mion), um ex-boxeador que atua como mentor e é uma figura central na história. A atuação do veterano é intensa e cheia de nuances, dando um peso dramático ao filme e reforçando a relação entre pai e filho. Fagundes entrega momentos de grande emoção, trazendo complexidade a um papel que poderia ser apenas coadjuvante, mas que se torna essencial para o desenvolvimento da trama.

2. Vanessa Giácomo, uma presença breve, mas impactante
Embora tenha uma participação pequena, Vanessa Giácomo rouba a cena na única cena em que aparece. A interpretação dela, diferente de tudo o que já fez no audiovisual, é marcante e prova como uma boa atuação pode transcender o tempo de tela. Irreconhecível no filme, ela dá vida a uma personagem marcada pela emoção e deixa uma impressão duradoura no público.


3. Uma abordagem inédita: MMA e autismo
Unir o mundo do MMA a uma história sobre autismo é uma escolha ousada e inédita no cinema brasileiro. O filme apresenta o filho autista de Max de maneira respeitosa e autêntica, evitando caricaturas. Guilherme Tavares, o jovem ator que interpreta o menino, entrega uma performance tocante e realista, mostrando o impacto que essas histórias podem ter.


4. Marcos Mion em uma jornada de redenção
Marcos Mion 
surpreende ao interpretar Max, um campeão de MMA que enfrenta não apenas o fim de carreira, mas também os desafios de ser pai pela primeira vez. A transformação ao longo do filme, de um homem que só sabe falar de si próprio a um pai dedicado e emocionalmente presente, é o coração da narrativa. Mion se entrega de corpo e alma ao papel, especialmente nas cenas de luta, que são intensas e bem coreografadas.


5. Andréia Horta e sua personagem carismática
A atriz Andréia Horta dá vida a uma personagem cheia de camadas emocionais. A presença dela no filme traz leveza e profundidade à história, especialmente no desenvolvimento do relacionamento amoroso entre a personagem que interpreta e Max. O romance é construído com naturalidade e oferece momentos de ternura ao filme cuja temática é o amor.


6. Uma fábula sobre família e escolhas
O filme explora a ideia de que família vai além dos laços de sangue, sendo construída pelas pessoas que escolhemos para estar ao nosso lado. Essa mensagem poderosa é transmitida por meio das interações entre os personagens, destacando a importância do amor, da amizade e do apoio mútuo nos momentos difíceis.


7. Hoji Fortuna, o Samuel L. Jackson angolano
Interpretado pelo ator angolano Hoji Fortuna, o treinador Fuji é uma figura carismática e inesquecível, que lembra o talentosíssimo Samuel L. Jackson em sua presença magnética e habilidade de dominar cada cena em que aparece. Com uma mistura equilibrada de humor, sabedoria e compaixão, Fuji traz uma dimensão humana ao filme, servindo como um mentor tanto dentro quanto fora do ringue. Sua interação com Max Machadada (Marcos Mion) não apenas inspira o protagonista, mas também cativa o público, adicionando camadas de profundidade emocional à narrativa. A presença de Fuji é um dos pontos altos da trama, proporcionando momentos de reflexão sobre amizade verdadeira e superação.


8. Direção sensível e bem executada de José Alvarenga Jr.
José Alvarenga Jr.
conduz a trama com uma direção que equilibra emoção e ação. Ele utiliza elementos clássicos do gênero esportivo para criar um filme que se destaca por tratar de temas sensíveis, como autismo e relações familiares, com respeito e profundidade.

9. Representação da diversidade do cinema nacional
"MMA - Meu Melhor Amigo" é um exemplo da riqueza e variedade do cinema brasileiro. Com um elenco talentoso e uma narrativa que combina drama, romance e esportes, o filme prova que o Brasil pode produzir histórias universais que emocionam e conectam públicos de diferentes origens.

10. Uma experiência cinematográfica transformadora
Mais do que apenas um filme sobre lutas ou um drama familiar, “MMA - Meu Melhor Amigo” é uma experiência transformadora que fala sobre redenção, empatia e o poder das conexões humanas. É um longa-metragem que inspira o público a refletir sobre as próprias relações e lutas pessoais, saindo do cinema com uma nova perspectiva sobre o que realmente importa na vida.

Assista na Cineflix
Filmes premiados como "Ainda Estou Aqui" estão em cartaz na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

domingo, 19 de janeiro de 2025

.: Crítica: "Sweeney Todd", um musical de humor ácido e atuações de outro mundo


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. Foto: Stephan Solan.

Os amantes do teatro musical têm um motivo especial para celebrar: o retorno triunfante de "Sweeney Todd - O Cruel Barbeiro da Rua Fleet" aos palcos paulistanos. Inspirado na obra-prima de Stephen Sondheim, e com a direção sempre inspirada de Zé Henrique de Paula, o musical combina terror psicológico, humor ácido, romance e uma narrativa arrebatadora de vingança que tem encantado plateias ao redor do mundo desde a estreia na Broadway. 

Com uma produção impecável e elenco encabeçado por Saulo Vasconcelos e Andrezza Massei, a montagem brasileira resgata todo o brilho e intensidade dessa história sombria, porém surpreendentemente leve. Apresentado no palco do Teatro Santander em curta temporada, esse espetáculo é um convite para mergulhar no universo vitoriano de Benjamin Barker, um homem consumido pela sede de vingança, e de Dona Lovett, uma confeiteira que transforma o que é nojento em lucro.

Apresentado no Teatro Santander por apenas três semanas, inspirada no livro "O Colar de Pérolas", publicado em 1846 pelos escritores britânicos Thomas Peckett Prest e James Malcom Rymer, a montagem é uma celebração do teatro musical. Com elenco de primeira linha, orquestra ao vivo e uma história inesquecível, o espetáculo oferece uma experiência que emociona, diverte e deixa o público reflexivo. É a oportunidade perfeita para se encantar com performances arrebatadoras, canções marcantes e o equilíbrio entre o sombrio e o cômico. Listamos os dez motivos para você assistir "Sweeney Todd", espetáculo que envolve tortas, vingança e canções de arrepiar.


1. Saulo Vasconcelos como Sweeney Todd: um momento histórico
Saulo Vasconcelos é um dos maiores nomes do teatro musical brasileiro, com uma carreira que inclui protagonizar sucessos como "O Fantasma da Ópera", "Les Misérables" e "A Bela e a Fera". Depois de 25 anos de trajetória, ele finalmente assume o papel de Sweeney Todd, uma interpretação que sempre esteve na lista de sonhos do ator. Saulo domina o palco com presença poderosa e entrega uma performance visceral e emocionante que faz jus à complexidade do personagem. A atuação dele é a espinha dorsal do espetáculo e traduz o tormento interno de Todd, transformando-o em um dos papéis inesquecíveis na galeria de personagens interpretados pelo ator.

2. Andrezza Massei: a alma de Dona Lovett
Nenhuma atriz no Brasil poderia dar vida a Dona Lovett com tanta perfeição quanto Andrezza Massei. Premiada pela entrega que sempre faz em montagens anteriores, Massei equilibra a personalidade excêntrica e oportunista de Lovett com uma vulnerabilidade comovente. Ela domina tanto os momentos cômicos quanto os mais sombrios, criando uma personagem complexa e irresistível. O público ri e se encanta com a brilhante performance da atriz, que é um dos pilares desta montagem.


3. Mateus Ribeiro em um desafio transformador
Conhecido por papéis icônicos como Peter Pan, Bob Esponja e o mexicano Chaves, Mateus Ribeiro agora encara Tobias Ragg, o papel mais desafiador da carreira. Tobias é um jovem cheio de camadas emocionais, oscilando entre a inocência e os traumas que carrega. A entrega de Mateus é comovente, a voz, impecável, e a capacidade de expressar a fragilidade e a intensidade do personagem tornam as cenas que envolvem o ator um dos pontos altos do espetáculo. Mateus Ribeiro cativa o público em cada cena, demonstrando uma maturidade artística impressionante.


4. Romance e química inegável no meio do caos
O romance entre Anthony, vivido por Pedro Silveira, e Johanna, interpretada por Caru Truzzi, é uma luz de pureza em meio à narrativa sombria que se estabelece em todo o espetáculo. Ambos trazem frescor ao musical, com atuações que transbordam emotividade e paixão. As vozes cristalinas e a química entre os personagens criam momentos de tirar o fôlego, transportando o público para um amor genuíno e esperançoso, mesmo em um cenário de tragédia e vingança.

5. Humor inteligente que equilibra o terror
Apesar de ser uma história densa e carregada de tragédia, "Sweeney Todd - O Cruel Barbeiro da Rua Fleet" surpreende pela habilidade de arrancar risadas do público. O texto espirituoso de Stephen Sondheim ganha vida nas mãos da direção inspirada de Zé Henrique de Paula, o talentoso elenco, especialmente Pedro Navarro, que interpreta o hilariante Adolfo Pirelli. A performance cômica desse artista é um respiro necessário na narrativa e prova como o espetáculo mistura gêneros com maestria.


6. Rodrigo Mercadante: um vilão memorável
Como o cruel Juiz Turpin, Rodrigo Mercadante traz à vida um dos personagens mais desprezíveis e intrigantes da história. A performance dele transborda autoridade e malícia, criando um antagonista que provoca indignação no público. Ao lado de Davi Novaes, que interpreta Bedel Bamford com competência, Mercadante compõe uma dupla de vilões que dá força à trama.

7. Fabiana Tolentino: o magnetismo de um talento único
Fabiana Tolentino se destaca com uma presença magnética e irresistível em todos os espetáculos que atua. Em "Sweeney Todd - O Cruel Barbeiro da Rua Fleet", como ensemble, a energia em cena da atriz é inconfundível. É impressionante como ela capturando todos os olhares, mesmo quando não está em evidência, provando que sua contribuição é essencial para a grandiosidade de qualquer espetáculo. Ter Fabiana Tolentino em cena é um luxo - e sempre garantia de qualidade e impacto. Ou seja, um presente para o público.

8. Orquestra ao vivo: uma trilha inesquecível
A trilha sonora de "Sweeney Todd", composta pelo gênio Stephen Sondheim, é um espetáculo à parte. Com uma orquestra ao vivo composta por nove músicos, cada canção ganha ainda mais força e emoção. A direção musical de Fernanda Maia é precisa e eleva a experiência sonora a um patamar extraordinário, envolvendo o público em cada nota. Também contribui para que o espetáculo não fique cansativo em nenhum momento.


9. Produção brasileira de nível internacional
Essa montagem de "Sweeney Todd" é um exemplo do quanto o teatro musical brasileiro evoluiu nos últimos anos. Reconhecida com prêmios e aclamação da crítica, a produção combina figurinos luxuosos, cenários impressionantes e uma direção que respeita a essência da obra original, mas adiciona toques únicos e criativos. É uma demonstração do talento e da paixão dos profissionais brasileiros.


10. Uma história sombria, mas cheia de camadas emocionais
O equilíbrio entre o sombrio e o leve é uma das maiores qualidades de "Sweeney Todd - O Cruel Barbeiro da Rua Fleet". O musical mistura terror, comédia, drama e romance em uma narrativa que prende a atenção do público do início ao fim. O talento do elenco e a direção garantem que, mesmo com cenas intensas e temas pesados, o espetáculo seja divertido e envolvente.

Ficha técnica
"Sweeney Todd - O Cruel Barbeiro da Rua Fleet"

Criativos
Música e Letras: Stephen Sondheim
Libretto: Mark Wheeler
Direção geral: Zé Henrique de Paula
Versão e direção Musical: Fernanda Maia
Preparação de elenco: Inês Aranha
Assistência de direção e ensemble: Davi Tápias
Assistência de direção musical e preparação vocal: Rafa Miranda
Cenografia: Zé Henrique de Paula
Assistência de cenografia: Cesar Costa
Ilustrações: Renato Caetano
Figurino: João Pimenta
Assistência de figurino: Dani Kina
Equipe de figurino: Everton Monteiro (auxiliar de corte), Magna Almeida Neto (piloteira), Marcia Almeida (contramestra), Neide Brito (piloteira), Noel Alves (piloteiro) e Wesley Souza (pintura de tecidos)
Visagismo: Dhiego Durso e Feliciano San Roman (peruca Dona Lovett)
Design de luz: Fran Barros
Design de som: João Baracho, Fernando Akio Wada e Guilherme Ramos 


Elenco completo do espetáculo
Sweeney Todd - Saulo Vasconcelos
Dona Lovett - Andrezza Massei
Tobias Ragg - Mateus Ribeiro
Juiz Turpin -Rodrigo Mercadante
Anthony - Pedro Silveira
Johanna - Caru Truzzi
Bedel Bamford - Davi Novaes
Lucy Barker - Amanda Vicente
Adolfo Pirelli - Pedro Navarro
Ensemble - Bel Barros
Ensemble - Paulinho Ocanha
Ensemble - João Attuy
Ensemble - Fabiana Tolentino
Ensemble - Fred Silveira
Ensemble - Vanessa Espósito
Ensemble - Samir Alves

Músicos
Regência e piano: Fernanda Maia
Teclado: Rafa Miranda
Violino 1: Thiago Brisolla
Violino 2: Bruna Zenti
Violoncelo: Leonardo Salles
Contrabaixo: Pedro Macedo
Flauta transversal e flautim: Fábio Ferreira
Flauta e clarinete: Flávio Rubens
Oboé: André Massuia


Técnica
Camareira: Larissa Elis
Perucaria e maquiagem: Feliciano San Roman (Perucas).
Assistência e operação de iluminação: Tulio Pezzoni
Operação de som: Guilherme Ramos
Microfonista: Káthia Akemi
Direção de palco: Diego Machado
Assistência de direção de palco: Matheus França
Contrarregra: Leo Magrão
Cenotécnica: All Arte Cenografia (cortinas e cadeira da barbearia), Armazém, Cenográfico (forno e moedor de carne), Ateliê Thiago Audrá (tortas cênicas), Fabin, Cenografia (pintura de arte), T.C. Cine Cenografia (montagem)


Produção
Produção geral: Del Claro Produções
Gerente de produção: Douglas Costta
Produção executiva:  Laura Sciulli
Assistente de produção: Renato Braz
Financeiro / Administrativo: Pedro Donadio
Diretora comercial: Simone Carneiro
Criação e direção de arte: Gustavo Perrella
Assessoria de Imprensa: Agência Taga e Augusto Tortato
Redes sociais: Felipe Guimarães
Fotografia: Ale Catan e Stephan Solon
Realização: Del Claro Produções e Firma de Teatro


Serviço
"Sweeney Todd - O Cruel Barbeiro da Rua Fleet"
Sessões: curta temporada
Temporada de 9 a 26 de janeiro de 2025 

Quintas: 20h00
Sextas: 20h00
Sábados: 16h00 e 20h00
Domingos: 16h00 e 20h00
Local: Teatro Santander
Endereço: Complexo JK Iguatemi – Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041
Capacidade: 1.084 pessoas
Classificação Etária: 16 anos
Duração: 120 minutos (com intervalo de 15 minutos)
Gênero: Teatro Musical
Ingressos: de R$ 21,18 a R$ 300,00
Bilheteria on-line (com taxa de conveniência): https://bileto.sympla.com.br/event/98254/d/278337
Bilheteria física (sem taxa de conveniência): Teatro Santander. Horário de funcionamento: Todos os dias das 12h00 às 18h00. Em dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação. A bilheteria do Teatro Santander possui um totem de autoatendimento para compras de ingressos sem taxa de conveniência 24h por dia. Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041.

Descontos
50% de desconto | Meia-entrada - 
Obrigatória a apresentação do documento previsto em lei que comprove a condição de beneficiário.

30% de desconto | Cliente Santander - Na compra de ingressos realizada por clientes Santander, limitado a 20% da lotação do teatro. Não cumulativo com meia­-entrada. Limitados a 02 (dois) ingressos por CPF. Esta compra deverá ser realizada com cartões do Banco Santander, para compras on-line somente o cartão de crédito Santander, compras na bilheteria e totem, o pagamento com o desconto poderá ser realizado em débito ou crédito. De acordo com o art. 38, inciso I, da Instrução Normativa nº 1, de 20/03/2017 e com base na Lei Federal nº 8.313 (Lei Rouanet) e Decreto nº 5.761, é proibido comercializar o produto cultural (ingressos) em condições diferentes para clientes Santander, das praticadas ao público em geral.

.: #ResenhaRápida com Hipólyto: "Ser ator é poder ser"


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. Foto: divulgação.

Prestes a subir ao palco como Fiyero, o cobiçado protagonista masculino de "Wicked", Hipólyto está se preparando para um dos maiores desafios da carreira. O musical, uma das produções mais aguardadas de 2025, estreia em 20 de março no Teatro Renault, em São Paulo. Adaptado do best-seller de Gregory Maguire e com músicas memoráveis de Stephen Schwartz, a terceira montagem de "Wicked" no Brasil promete encantar o público brasileiro com a história fascinante sobre amizade, ambição e as origens da famosa Bruxa Má do Oeste.

Hipólyto, nascido no Rio de Janeiro, iniciou a carreira artística aos seis anos em um grupo de dança comandado pelo pai. Mais tarde, expandiu o repertório ao se dedicar ao canto e, aos 11 anos, encontrou a verdadeira paixão no teatro. Desde então, a carreira dele foi marcada por papéis de destaque, incluindo a dublagem de Taka (Scar) no filme "Mufasa: o Rei Leão", da Disney, e a atuação brilhante no musical "Legalmente Loira". Com novos projetos no horizonte, incluindo o protagonismo no musical inédito "Quem É Juão", Hipólyto está pronto para continuar encantando o público com versatilidade e carisma. Antes disso, ele enfrenta as perguntas do #ResenhaRápida, em uma entrevista que promete revelar tudo o que ninguém teve coragem de perguntar. 


#ResenhaRápida com Hipólyto

Nome completo:
Gabriel Felipe Hipolito Domingues Silva.
Apelidos: Biel, Hip, GB, Bolt, hiper, Highpolyto.
Data de nascimento: 13 de março de 1998.
Altura: 1,83,cm.
Qualidade: compreensivo.
Defeito:
orgulhoso.
Signo: Peixes.
Ascendente: Câncer.
Uma mania: brincar em frente o espelho.
Religião: candomblé.
Time: Flamengo.
Amor: mãe.
Sexo: masculino.
Mulher bonita: Zazie Beetz, minha mãe, Tyla.
Homem bonito: Aron Pierre, Michael B. Jordan, Idris Elba.
Família é: lealdade.
Ídolo: Djavan.
Inspiração: tenho tantas.
Arte é: sonhar acordado.
Brasil: Rio de Janeiro.
Fé: sagrado.
Deus é: Tudo e todos.
Política é: necessária.
Hobby: jogar videogame.
Lugar: aonde eu estiver.
O que não pode faltar na geladeira: queijo.
Prato predileto: tudo com batata.
Sobremesa: pudim.
Fruta: manga.
Bebida favorita: suco de laranja com acerola.
Cor favorita: amarela.
Medo de: lacraia.
Uma peça de teatro: "Se Essa Lua Fosse Minha".
Um show: o meu.
Atriz: Viola Davis.
Ator: Denzel Washington e Lázaro Ramos.
Uma cantora: Ivete Sangalo, Liniker.
Um cantor: Gilberto Gil.
Um filme: "Divertidamente".
Uma saudade: meu amigo
Algo que me deixa feliz é: comer, dormir, jogar, transar.
Uma lembrança querida: meus abraços na minha mãe.
Um arrependimento: nenhum.
Quem levaria para uma ilha deserta? Não caberiam na ilha.
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo, seria... Michael Jackson.
Não abro mão de: minha liberdade.
Um talento oculto: cozinhar.
Você tem fome de quê? Tudo.
Você tem nojo de quê? Injustiça.
Se tivesse que ser um bicho, seria: águia.
Democracia é: direito.
Ser homem, hoje, é: ser feliz.
O que seria se não fosse ator: não faço ideia.
Ser ator é: poder ser.
Cinema em uma palavra: mágico.
Teatro em uma palavra: encanto.
Frase favorita: “Caçador que grita, volta pra casa com fome”
Palavra favorita: sonho.
Hipólyto por Hipólyto: sonhador.

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

.: Porque "Pássaro Branco" é bem mais que uma continuação de "Extraordinário"


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

A graphic novel "Pássaro Branco" de R. J. Palacio, não é somente uma extensão do universo do best-seller "Extraordinário", mas também uma obra que se destaca pela relevância histórica, emocional e até estética. A autora convida o leitor a revisitar um dos períodos mais sombrios da humanidade, a Segunda Guerra Mundial, a partir de uma narrativa que conecta passado e presente de maneira formidável e impactante. Ao explorar o passado da avó de Julian, a história se torna um testemunho do poder da bondade, mesmo em meio às atrocidades do Holocausto. A trama oferece uma nova perspectiva sobre os personagens já conhecidos e cativa leitores com belas ilustrações e mensagens atemporais.

Combinando narrativa visualmente rica e texto profundo e reflexivo, "Pássaro Branco" fala diretamente com leitores de todas as idades - dos mais novinhos aos mais maduros. A obra transcende o propósito inicial de complementar "Extraordinário" e se estabelece como um lembrete da importância de lembrar e aprender com o passado para construir um futuro melhor. É um livro que emociona, educa, inspira e promove discussões essenciais sobre coragem, compaixão e o impacto das escolhas. Listamos os dez motivos para ler "Pássaro Branco". Confira todos abaixo. Compre o livro "Pássaro Branco", de R. J. Palacio, neste link.


1. Expansão do universo de "Extraordinário"
Para os fãs de "Extraordinário", o livro "Pássaro Branco" é uma oportunidade de revisitar personagens familiares de uma maneira inédita. No livro, Julian, que antes era visto como vilão, torna-se o ponto de conexão com uma história de bravura e sacrifício. Essa ampliação do universo literário de R. J. Palacio oferece novas camadas emocionais e narrativas.


2. Reflexões profundas sobre bondade e resiliência
No coração da história está a bondade como ato de resistência. A trama mostra como pequenos gestos de gentileza podem ter impactos profundos, especialmente em tempos de crise. Esse tema não apenas inspira, mas também incentiva leitores a refletirem sobre seu papel no mundo.


3. Contexto histórico da Segunda Guerra Mundial
Situada durante a ocupação nazista na França, a obra serve como uma introdução acessível e emocionante à história da Segunda Guerra Mundial. Além de abordar o Holocausto, "Pássaro Branco" destaca como o ódio e a exclusão podem ser enfrentados com coragem e empatia.


4. Narrativa sensível e poética
A autora conduz o leitor por uma jornada de emoções profundas, alternando momentos de dor e esperança. A habilidade dela em tratar temas difíceis com delicadeza torna a leitura impactante sem ser opressiva, convidando o leitor a refletir sobre os desafios da humanidade.


5. Belas ilustrações que enriquecem a história
As ilustrações de "Pássaro Branco" não são meros complementos, mas parte essencial da experiência. As imagens evocam emoções e criam uma atmosfera imersiva que aprofunda a conexão do leitor com a trama.


6. A redenção de Julian como personagem
Julian, inicialmente um antagonista em "Extraordinário", ganha uma profundidade que surpreende e emociona. A história de sua avó revela as raízes de sua humanidade e abre espaço para o perdão e a compreensão, promovendo empatia por personagens que, à primeira vista, parecem difíceis de lidar.


7. Temas universais e atemporais
Questões como amizade, preconceito, coragem e sacrifício estão no cerne da narrativa. Esses temas ressoam com leitores de diferentes idades, mostrando que as lições de "Pássaro Branco" são tão relevantes hoje quanto no passado.


8. Relevância no mundo contemporâneo
As mensagens de tolerância, empatia e a luta contra a injustiça encontradas no livro "Pássaro Branco" ecoam problemas do mundo atual. A obra oferece aos leitores uma lente para enxergar como o aprendizado com o passado pode ajudar a moldar um futuro mais solidário.


9. Acessibilidade para novos leitores
Mesmo para aqueles que não conhecem "Extraordinário", "Pássaro Branco" é uma história independente, fácil de se conectar emocionalmente e intelectualmente. É uma obra que se sustenta por si só, oferecendo uma experiência completa e cativante.


10. Elogios da crítica e adaptação cinematográfica
Aclamada por veículos como Kirkus Reviews e Booklist, a obra foi reconhecida como uma história emocionante e inspiradora. A adaptação para o cinema, estrelada por grandes nomes como Helen Mirren, promete expandir ainda mais seu alcance e impacto, levando sua mensagem a um público ainda maior.

domingo, 12 de janeiro de 2025

.: "Look Up": o álbum que Ringo Starr sempre quis fazer - e você precisa ouvir


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Nem bem começou o ano e Ringo Starr já surpreendeu o mundo da música com o lançamento de "Look Up", um álbum que marca a volta adele o gênero country depois de mais de 50 anos. Conhecido como o eterno "beatle otimista", Ringo usa a experiência de décadas e o espírito contagiante para criar um trabalho que não apenas celebra as próprias raízes musicais, mas também oferece mensagens de esperança no momento em que o mundo mais precisa.

Produzido por T Bone Burnett e com a participação de grandes nomes do cenário musical atual, o álbum mistura elementos tradicionais e modernos do country, revelando a versatilidade e a paixão de Ringo por esse estilo. Mais do que um simples retorno, "Look Up" é uma obra que transcende gêneros e gerações, reafirmando o impacto duradouro de Ringo Starr na música e na cultura. Listamos dez motivos pelos quais você não pode deixar de ouvir esse álbum incrível e descobrir por que ele é uma das grandes obras de 2025. Ouça o álbum "Look Up" neste link.


1. Um retorno aguardado ao country após mais de cinco décadas
Ringo Starr não lançava um álbum country desde "Beaucoups of Blues", em 1970, e o amor dele pelo gênero sempre foi evidente ao longo de sua carreira. Este retorno não é apenas uma visita nostálgica, mas uma oportunidade para que ele, enquanto artista, explore o country sob uma nova perspectiva, incorporando elementos modernos e tradicionais. "Look Up" é uma celebração do gênero que tanto inspirou Ringo e oferece aos fãs um vislumbre de suas raízes musicais, demonstrando que ele nunca perdeu a conexão com essa vertente.


2. Produção liderada por T Bone Burnett
O lendário produtor T Bone Burnett foi responsável pelo álbum, emprestando o talento dele para criar uma sonoridade rica e autêntica. Burnett, que já trabalhou com ícones como Elvis Costello e Robert Plant, trouxe a experiência em música folk e country para garantir que "Look Up" fosse fiel às raízes, mas que tivesse uma abordagem contemporânea. Burnett não apenas produziu, mas também contribuiu para a composição de nove das 11 faixas.


3. Uma lista impressionante de colaboradores de peso
Ringo Starr se cercou de músicos e cantores extraordinários para entregar um álbum perfeito. Figuras como Billy Strings, um dos mais celebrados guitarristas do bluegrass contemporâneo, Molly Tuttle, vencedora do Grammy, e Alison Krauss, uma das maiores artistas do country moderno, emprestam as vozes ao disco. Além disso, Larkin Poe e Joe Walsh, antigo companheiro de banda de Ringo, também participaram, garantindo que cada faixa fosse um espetáculo à parte.


4. Exploração de diferentes estilos dentro do country
O álbum é uma jornada musical que passeia por várias nuances do country. Desde o rockabilly vibrante de "Never Let Me Go" até a balada introspectiva "String Theory", passando por faixas emocionantes como "Thankful", "Look Up" e "Rosetta", o disco demonstra a versatilidade de Ringo como intérprete e a riqueza que o country pode oferecer. Essa diversidade faz de "Look Up" um álbum dinâmico, que agradará tanto aos puristas do gênero quanto aos fãs de uma sonoridade mais eclética.


5. Mensagens poderosas de otimismo e esperança
Ringo Starr sempre foi associado à sua famosa saudação "Paz e Amor", e "Look Up" encapsula esse espírito em todas as faixas. Músicas como "Thankful" e "Look Up" carregam mensagens de resiliência, positividade e fé em dias melhores. As letras do álbum lembram que, mesmo nos dias mais difíceis, é possível encontrar luz e esperança. Especialmente a faixa-título, que inspira as pessoas a se levantarem e seguirem em frente.


6. Performance vocal surpreendente
A revista MOJO destacou que "Look Up" traz algumas das melhores performances vocais de Ringo em toda a carreira dele. Aos 80 anos, Ringo Starr mostra que a voz continua cheia de energia e continua trazendo emoção e profundidade a cada faixa. Essa entrega vocal demonstra que a paixão do artista pela música permanece intacta, desafiando o tempo e reafirmando seu lugar como um dos grandes nomes da história do rock e do country.


7. Uma conexão nostálgica com os Beatles
Para os fãs de longa data, "Look Up" ecoa o trabalho de Ringo com os Beatles, em músicas como "Act Naturally" e "Don’t Pass Me By", que já apresentavam influências country. Essa conexão com o passado, combinada com a modernidade das novas faixas, cria uma ponte emocional para os ouvintes, especialmente aqueles que acompanham Ringo desde a década de 60.

8. Um videoclipe emocionante e inspirador
O clipe da faixa-título é um reflexo visual da mensagem do álbum. Filmado em paisagens deslumbrantes da Califórnia, ele retrata Ringo Starr cantando sob o sol e pessoas formando um símbolo da paz. Essa representação visual complementa perfeitamente a mensagem da música, tornando o vídeo uma inspiração para o início de 2025.


9. Músicos de elite elevam a qualidade do álbum
Além das participações especiais, o álbum conta com instrumentistas renomados, como Dennis Crouch no baixo e Paul Franklin na guitarra pedal steel, dois mestres do estilo country. A instrumentação é impecável, com arranjos cuidadosamente elaborados que enriquecem a experiência auditiva. Cada detalhe foi pensado para capturar a essência do gênero, resultando em um som autêntico e cativante.


10. A relevância contínua de Ringo Starr na música e na cultura
Mesmo após mais de seis décadas de carreira,Ringo Starr continua inovando e conquistando públicos de todas as idades. "Look Up" é mais do que um álbum; é um testemunho de um músico veterano que ainda é apaixonado pela música e o desejo dele de se reinventar. Com este disco, ele, mais uma vez prova, mesmo sem precisar, que a música não tem idade e que as mensagens entoadas na voz dele permanecem tão relevantes como sempre.

terça-feira, 7 de janeiro de 2025

.: Dez motivos para ler "O Mito do Mito", a última revolução criativa de Rita Lee


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Rita Lee, a rainha do rock brasileiro, é uma artista que transcende o tempo. Viva, ela encantou gerações com sua música, irreverência e autenticidade. Agora, mesmo após ter partido, ela continua a impactar a todos com a criatividade inesgotável que apresentava ao mundo. "O Mito do Mito", livro póstumo lançado pela Globo Livros, é um mergulho fascinante em sua mente brilhante e singular, combinando ficção, realidade e mistério de forma irresistível.

Escrito ao longo de 14 anos, finalizado em 2019 e lançado sob a condição de ser publicado apenas após a morte dela, o livro reflete a personalidade ousada e complexa de Rita. Mais do que um relato, é uma obra carregada de profundidade, emoção e provocações, trazendo à tona temas universais como autoconhecimento, os dilemas da vida e a linha tênue entre o real e o imaginário.

"O Mito do Mito" não é só mais um livro de Rita Lee. É especial porque apresenta uma experiência rica e transformadora. Carregado de mistério, emoção e grandes reflexões, não deixa de ser um tributo à genialidade de Rita Lee e um convite para mergulhar na mente fascinante que ela apresentou por tantos anos. Ler esse livro é uma forma de manter viva a memória e o legado de uma das maiores artistas que o Brasil já conheceu. Listamos dez razões para você não deixar de ler. Compre  "O Mito do Mito", de Rita Lee, neste link.


1. Um retrato íntimo de Rita Lee
Rita Lee sempre foi uma artista que viveu intensamente e sem medo de expor suas fragilidades. Em "O Mito do Mito", ela vai além, abrindo as portas de sua mente em uma trama onde ela mesma é a protagonista. A narrativa, situada em sessões de terapia com um terapeuta excêntrico, oferece um olhar único sobre a personalidade multifacetada de Rita, revelando seus medos, sonhos e reflexões mais profundas.


2. O mistério do lançamento póstumo
Rita Lee escolheu publicar o livro somente após sua morte para evitar especulações sobre possíveis paralelos com fatos ou pessoas reais. Essa decisão corajosa adiciona uma camada de mistério e intensidade à obra, tornando-a um verdadeiro presente póstumo para seus fãs.


3. Um enredo repleto de reflexões universais
Na história, Rita Lee participa de uma sessão de terapia com um "doutor esquisitão" que só atende ao cair da noite. Essa jornada se torna um espaço para explorar questionamentos profundos sobre a vida, a mortalidade, os traumas e o autoconhecimento. A narrativa convida o leitor a refletir sobre suas próprias questões existenciais, criando uma conexão emocional única.


4. Uma mescla instigante de ficção e realidade
O livro flui entre o real e o imaginário, tecendo uma história que mistura memórias, mistérios e toques de surrealismo. Esse jogo entre realidade e ficção prende o leitor do início ao fim, desafiando-o a decifrar o que é autobiográfico e o que é invenção.

5. Uma obra que reforça o legado de Rita Lee
Rita Lee sempre foi mais do que uma cantora: ela foi uma pensadora, uma provocadora e uma contadora de histórias. "O Mito do Mito" reforça seu papel como uma artista completa, mostrando que seu talento vai além da música, alcançando o mundo literário com a mesma genialidade.


6. Uma edição cuidada e afetuosa
O livro conta com a curadoria e edição do jornalista Guilherme Samora, amigo próximo de Rita Lee e profundo conhecedor de sua obra. Sua contribuição garante que o tom, a essência e o estilo únicos da artista sejam preservados, proporcionando uma leitura autêntica e emocionante.


7. Uma jornada de 14 anos de criação
Escrito ao longo de 14 anos, entre 2005 e 2019, "O Mito do Mito" é fruto de um processo criativo minucioso e reflexivo. Cada palavra reflete o cuidado e a dedicação de Rita Lee em construir uma narrativa profunda e envolvente.

8. Uma leitura que fala com todas as gerações
Embora ancorado na trajetória pessoal de Rita Lee, o livro aborda temas universais como o sentido da vida, as dificuldades de ser quem somos e o constante processo de autoaceitação. Essa abordagem torna a obra relevante para leitores de todas as idades e experiências.

9. Uma homenagem ao inconformismo e à liberdade
Rita Lee sempre desafiou convenções, e este livro não é diferente. "O Mito do Mito" reflete o espírito livre e inconformista que definiu sua vida e obra, inspirando os leitores a questionarem normas, desafiarem expectativas e viverem com autenticidade.


10. Uma oportunidade de redescobrir Rita Lee
Mesmo para aqueles que já conhecem a trajetória de Rita Lee este livro oferece uma nova perspectiva sobre quem ela era: uma mulher profundamente humana, cheia de camadas, complexidades e contradições. "O Mito do Mito" é uma redescoberta de Rita por meio de suas próprias palavras, revelando sua alma de maneira única e inesquecível.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

.: Cinema: "Nosferatu" e a obsessão, o sexo e sedução no clássico moderno


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Em cartaz na rede Cineflix e em cinemas de todo o Brasil, a nova adaptação de "Nosferatu" não é apenas uma homenagem ao clássico de Friedrich Wilhelm Murnau (F.W. Murnau), mas uma expansão da narrativa original, explorando dimensões psicológicas, sociais e sexuais que ecoam com o público moderno. Com um elenco estrelado que inclui Bill Skarsgård, Lily-Rose Depp, Nicholas Hoult e Willem Dafoe, o filme surgiu para ser um marco no gênero, trazendo camadas de complexidade e nuances emocionais às relações entre os personagens. Esta é a quarta produção inspirada no controverso vampiro, dirigida por Robert Eggers, conhecido pelos trabalhos no terror independente, como "A Bruxa" (2015) e "O Farol" (2019).

Filmado em locações deslumbrantes em Praga e com um orçamento de US$ 50 milhões, o filme combina terror e beleza em uma experiência cinematográfica inesquecível. A trama revisita a obsessão do vampiro (Bill Skarsgård) pela jovem Ellen (Lily-Rose Depp), mergulhando o público em um mundo onde desejo, culpa e amor se chocam de maneira arrebatadora. Com uma estética que remete ao preto e branco e uma atmosfera que evoca o terror gótico clássico, Eggers entrega uma obra que é tanto um tributo ao passado quanto uma reinvenção provocativa para o presente.

Essa nova versão já conquistou elogios da crítica nos Estados Unidos antes de sua estreia no Brasil, sendo descrita como uma obra sensual, visceral e profundamente perturbadora. É uma experiência que transcende o horror e se torna uma reflexão sobre os aspectos mais sombrios da condição humana. Com atuações memoráveis, uma estética arrebatadora e temas provocativos, esta versão de "Nosferatu" é mais do que um remake – é uma reinterpretação profunda que mantém o legado do clássico vivo, ao mesmo tempo em que o atualiza para o século XXI. Listamos os dez motivos para assistir no cinema "Nosferatu", seja você um fã de longa data do vampiro ou alguém em busca de uma experiência cinematográfica imersiva e provocativa, essa adaptação promete impressionar. 

1. Um filme sobre sexo, desejo e repressão
A adaptação dirigida por Robert Eggers vai além de ser apenas uma história de terror gótico. É uma exploração visceral do desejo reprimido e da luta interna entre a moralidade e os instintos primitivos. A tensão sexual permeia cada cena, principalmente na relação entre Ellen (Lily-Rose Depp) e o vampiro Orlok (Bill Skarsgård), que simboliza o desejo proibido. A trama apresenta o sexo como algo simultaneamente sedutor e assustador, reforçando a repressão como tema central.

2. Uma metáfora poderosa sobre sexo e culpa
A relação entre Ellen e Nosferatu vai além da tensão física; é uma metáfora sobre a repressão feminina e a internalização da culpa pelo prazer. A negação de Ellen aos avanços do vampiro não é apenas resistência ao mal, mas também uma luta interna contra os próprios desejos. O filme questiona normas sociais e culturais que associam o prazer feminino ao pecado, criando um paralelo com debates contemporâneos sobre liberdade sexual.

3. Bill Skarsgård: o vampiro como símbolo de sedução e ameaça
Em uma escolha completamente arriscada, que poderia tornar ridículo a transformação de um personagem que no imaginário popular é um ser repulsivo em um ser próximo do sedutor, Bill Skarsgård reinventa o Conde Orlok de maneira marcante, afastando-se do grotesco vampiro original para encarnar uma figura que mistura sensualidade e mistério. Ele não é apenas um predador sanguinário, mas também uma personificação do desejo, com sua presença magnetizante carregada de tensão sexual. Essa abordagem faz de "Nosferatu" um personagem complexo, que provoca fascínio e repulsa ao mesmo tempo, ampliando a dimensão simbólica do vampiro como uma ameaça irresistível. A intenção inicial do primeiro filme, em 1922, era adaptar o romance "Drácula" (1897), de Bram Stoker. No entanto, como não conseguiram os direitos da obra com a família do autor, criaram sua própria versão da história, resultando no lançamento de "Nosferatu", que chegou a ser proibido.

4. Lily-Rose Depp: uma protagonista profunda
Lily-Rose Depp entrega uma atuação impressionante como Ellen, uma mulher assombrada não apenas por Nosferatu, mas por seus próprios desejos e traumas. Sua personagem é uma representação de fragilidade e força, que luta contra as expectativas sociais e a repressão feminina. Ellen é mais do que uma vítima; ela é uma mulher que busca sua liberdade emocional, mesmo que isso a coloque em um confronto direto com os fantasmas do passado.

5. A tensão entre amor, prazer e culpa
A narrativa explora a complexa relação entre Ellen (Lily-Rose Depp), Hutter (Nicholas Hoult) e Nosferatu (Bill Skarsgård), criando um triângulo emocional que reflete o confronto entre amor e desejo. Casada e apaixonada por Hutter, Ellen encontra-se irresistivelmente atraída pelo vampiro, que representa uma força incontrolável de sedução. Essa dualidade é intensificada pelo simbolismo do sangue como metáfora para prazer e culpa, colocando a sexualidade feminina no centro da história.

6. Estética gótica, expressionista e contemporânea
A fotografia e o design visual de "Nosferatu" são um espetáculo à parte. Inspirada pelo expressionismo alemão do filme original de 1922, esta adaptação traz cenários sombrios e composições que remetem ao preto e branco, mas com um toque moderno. A atmosfera lembra obras como "O Conto da Aia", de Margaret Atwood, ao retratar mulheres silenciadas e subjugadas, enquanto explora temas universais de opressão e resistência.

7. Paralelos com clássicos da cultura pop
A história de "Nosferatu" ressoa com grandes narrativas do cinema como a animação "A Bela e a Fera", o musical "O Fantasma da Ópera" e o clássico "King Kong". Em comum entre todos, a interação entre a bela e o monstro que explora temas de desejo, medo e redenção. Sonhos eróticos e encontros surreais entre Ellen e Orlok adicionam uma camada psíquica à trama, reforçando o papel do inconsciente como campo de batalha para os conflitos humanos mais profundos.

8. Nicholas Hoult: um contraponto de sensibilidade
Nicholas Hoult interpreta Hutter com um equilíbrio delicado entre vulnerabilidade e determinação. Sua atuação cria um contraponto ao magnetismo sombrio de Nosferatu, representando o lado humano e moral da narrativa. Conhecido por trazer nuances emocionais a personagens incomuns, Hoult oferece ao público uma visão mais intimista do impacto do vampiro na vida de Ellen e nas relações ao seu redor. Ele já foi um monstro afetivo na comédia romântica "Meu Namorado É Um Zumbi" e assistente de um Drácula abusivo na comédia sangrenta  "Renfield".

9. Detalhes sonoros que intensificam a experiência
Robert Eggers utiliza o som de maneira magistral, empregando ruídos sutis, como respirações que simulam orgasmos, para transmitir tensão, desejo e medo. Esses detalhes criam uma experiência sensorial única, onde a trilha sonora e os efeitos sonoros tornam-se parte da narrativa, amplificando a imersão do espectador e intensificando as emoções provocadas pela história.

10. Uma obra simultaneamente sensual e repulsiva
A nova adaptação de "Nosferatu" não é apenas um filme de terror; é uma experiência sensorial que mistura beleza e monstruosidade. As cenas carregadas de erotismo são contrabalançadas por momentos de horror visceral, criando uma dicotomia que desafia o público a enfrentar as próprias emoções. É uma obra que fascina, incomoda, e que, gostando ou não, será inesquecível.

Assista na Cineflix
Filmes de sucesso como "Ainda Estou Aqui" estão em cartaz na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.


"Nosferatu" no Cineflix Santos
Duração: 2h13m - Gênero: terror
2/1/2025 - Quinta-feira - Sala 1 - 20h50 
3/1/2025 - Sexta-feira - Sala 1 - 20h50
4/1/2025 - Sábado - Sala 1 - 20h50
5/1/2025 - Domingo - Sala 1 - 20h50
6/1/2025 - Segunda-feira - Sala 1 - 20h50
7/1/2025 - Terça-feira - Sala 1 - 20h50
8/1/2025 - Quarta-feira - Sala 1 - 20h50


Leia +
.: Adaptação de "Nosferatu" estreia mais de um século após polêmica do original

domingo, 5 de janeiro de 2025

.: James Baldwin, fake news e muito mais: o universo da serrote #48


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

A revista serrote #48, publicação de ensaios do Instituto Moreira Salles, é um convite a mergulhar em reflexões profundas, narrativas instigantes e perspectivas diversas que dialogam com o passado, o presente e o futuro. Nesta edição, a revista destaca diálogos históricos, textos premiados e contribuições de grandes nomes nacionais e internacionais, compondo um mosaico rico de temas e estilos. Das questões raciais discutidas por James Baldwin e Nikki Giovanni à memória coletiva da ditadura chilena, passando por ensaios visuais e reflexões sobre fake newsserrote #48 reafirma seu compromisso com a excelência editorial e o pensamento crítico.

Esta edição da revista serrote é mais do que uma coleção de textos: é uma janela para debates históricos, culturais e políticos que atravessam fronteiras e gerações. Um convite irrecusável para leitores que buscam ampliar horizontes e mergulhar em uma experiência literária de alta qualidade. A seguir, apresentamos dez razões imperdíveis para ler e guardar esta edição.


1. Diálogo inédito de James Baldwin e Nikki Giovanni em português
Pela primeira vez, o célebre diálogo entre o escritor James Baldwin e a poeta Nikki Giovanni é publicado integralmente em português. Gravado em 1971 no programa "Soul!", o texto captura um encontro histórico entre dois grandes pensadores, discutindo temas como raça, justiça, liberdade e religião. A conversa, marcada por divergências geracionais e polidez, é ilustrada com frames do programa, um deles estampando a capa da edição – a primeira vez que uma fotografia substitui uma arte na história da revista.

2. Textos premiados do concurso de ensaísmo serrote
A revista destaca os ensaios vencedores do Concurso de Ensaísmo, escritos por Tetê, Camila de Caux e Maria Isabela Moraes. Essas autoras abordam questões contemporâneas com profundidade e originalidade. De reflexões sobre deslocamentos sociais e espaciais à narrativa íntima das enchentes de Porto Alegre, os textos oferecem perspectivas inovadoras sobre temas como gênero, identidade, memória e resistência.

3. Reflexão histórica e atual sobre fake news com Carlo Ginzburg
Carlo Ginzburg
, um dos maiores historiadores contemporâneos, contribui com o ensaio "Fake news?", que investiga a disseminação de informações falsas sob uma ótica histórica e filosófica. O texto convida o leitor a refletir sobre como o distanciamento crítico pode revelar as sutilezas e os impactos desse fenômeno nas sociedades modernas.

4. Exploração da cultura digital e autoritarismo com Moira Weigel
Em "O Algoritmo Adorno", a professora e pesquisadora Moira Weigel utiliza as ideias da Escola de Frankfurt para analisar as novas formas de autoritarismo que emergem na era digital. O ensaio é uma ponte entre o pensamento crítico do século XX e os desafios tecnológicos do presente, mostrando como o passado pode iluminar o futuro.

5. Perspectiva íntima e coletiva sobre a ditadura chilena
No ensaio “Santiago, 2023”, Bianca Tavolari une memórias familiares de sofrimento durante a ditadura de Pinochet a reflexões sobre o luto coletivo de uma nação. Ao percorrer ruas e memoriais da capital chilena, a autora constrói um texto comovente que conecta história, memória e justiça, trazendo à tona as cicatrizes deixadas por regimes autoritários.


6. Uma visão fascinante sobre o gim na Inglaterra do século XVIII
O ensaio “Feitiçaria Líquida”, de James Brown, é um mergulho na história cultural do gim na Inglaterra dos séculos XVIII e XIX. O texto revela como a introdução da bebida influenciou a sociedade, gerando fenômenos como delírio coletivo, alegria e tragédia. É uma análise histórica que mescla cultura, economia e comportamento.


7. Uma nova perspectiva sobre Vladimir Nabokov
No ensaio “O Professor Nabokov”, Jorio Dauster oferece uma visão singular sobre o autor de "Lolita". Em vez de explorar sua produção literária, o texto foca no Vladimir Nabokov professor, destacando sua habilidade de transformar aulas em verdadeiras experiências literárias. A peça, acompanhada por uma caricatura de Cássio Loredano, é um tributo ao papel da educação na formação de leitores e escritores.


8. Uma década de reflexão sobre Ferguson e o movimento antinegritude
Allan K. Pereira revisita as revoltas em Ferguson, nos Estados Unidos, desencadeadas pela execução de Michael Brown em 2014. O ensaio “Ferguson, Dez Anos Depois” conecta esses eventos às lutas contra o racismo em escala global, mostrando como a resistência negra continua a inspirar movimentos por justiça e igualdade.


9. Arte visual e poética com Solange Pessoa e outros artistas
A edição inclui um ensaio visual de Solange Pessoa e trabalhos de artistas como Jorge Tacla, Regina Silveira e Damon Davis. Essas obras complementam os textos da revista, criando um diálogo entre artes visuais e literatura. O design gráfico de Daniel Trench dá peso e textura à experiência de leitura, tornando a revista uma obra de arte por si só.

10. Um projeto editorial de excelência e relevância cultural
Com 224 páginas que combinam ensaios, reflexões e artes gráficas, a serrote #48 é um exemplo do compromisso do Instituto Moreira Salles com a cultura e o pensamento crítico. Cada edição da revista oferece uma curadoria cuidadosa, reunindo vozes consagradas e emergentes em um espaço de diálogo, criatividade e inovação.

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