Darrin Bell exibe o humor ácido, o talento e o espírito crítico que fizeram dele o primeiro cartunista negro a ganhar o Pulitzer. A HQ "A Conversa" ilustra situações reais vividas pelo autor. Bell reconta como tomou consciência de sua negritude e se tornou uma das vozes da luta antirracista nos Estados Unidos, e mostra como o crescimento da extrema direita liderada por Trump representa um risco à população negra no país. O livro escrito e ilustrado por Bell retrata momentos capitais da vida pública estadunidense recente, como o atentado ao World Trade Center, as eleições de Barack Obama e a primeira de Donald Trump, a pandemia de covid-19 e os protestos do movimento Black Lives Matter em repúdio aos assassinatos de George Floyd e Breonna Taylor.
A conversa foi premiado em 2023 no NAACP Image, na categoria HQ de destaque, levou o Alex Award, da American Library Association, e o Libby Award como melhor comic/graphic novel do ano, e foi indicado ao Eisner Award. Foi escolhido também como melhor livro do ano por diversos veículos, como Publishers Weekly, Time, The Washington Post, The Guardian, Publishers Lunch e Kirkus Reviews, e entrou em listas de indicações do New York Times e do Los Angeles Times, entre outros
Darrin Bell tinha seis anos quando sua mãe disse que ele não podia ter uma arminha de brinquedo. Ela temia pela segurança do filho, pois a polícia tende a enxergar crianças negras como mais velhas e menos inocentes do que elas realmente são. Aos olhos de um policial, a arminha realista na mão do pequeno Darrin poderia dar a entender que não se tratava de uma brincadeira. Mas aquela não foi uma conversa comum entre mãe e filho. Aquela foi A conversa.
Nesta HQ autobiográfica magistral, por meio de ilustrações primorosas e humor afiado, Darrin Bell reconta como A conversa moldou seu comportamento desde a infância até a idade adulta. Ao atingir a maioridade, o jovem cartunista passou por um processo doloroso de consciência sobre porque professores, vizinhos e policiais brancos o consideram perigoso.
Vigiado, ameaçado e vivendo numa Los Angeles hostil para pessoas como ele, Darrin encontra sua voz através da charge e dos quadrinhos, e devolve seus incômodos em forma de arte. Com seus cartuns que denunciam a violência policial contra pessoas negras nos Estados Unidos, Darrin nos leva até o momento em que a população foi às ruas protestar contra o assassinato de George Floyd e Breonna Taylor, em um dos momentos mais dramáticos da vida pública estadunidense, que tornou o movimento Black Lives Matter mundialmente conhecido.
Agora um profissional bem-sucedido – sendo inclusive o primeiro cartunista negro a ganhar o Prêmio Pulitzer –, Darrin revive o momento-chave que mudou sua vida e precisa decidir quando e como ele e seu filho de seis anos vão ter A conversa. Compre a HQ "A Conversa", de Darrin Bell, neste link.
O que disseram sobre o livro
“Em 'A Conversa', Darrin Bell concilia sua vida pessoal e sua visão sociopolítica em uma autobiografia bem costurada que mistura honestidade, memórias e percepções poderosas sobre as relações raciais e a violência policial.” - The Washington Post
“Um cartunista vencedor do Prêmio Pulitzer revisita sua infância em Los Angeles para explorar o racismo em um nível profundamente pessoal.” - The New York Times
Sobre o autor
Darrin Bell (Los Angeles/Estados Unidos, 1975) é cartunista e quadrinista, criador das tirinhas Candorville e Rudy Park e um dos colaboradores da King Features Syndicate. Seu trabalho é publicado principalmente pelo Los Angeles Times, San Francisco Chronicle e Oakland Tribune. Em 2019, por suas charges críticas a Donald Trump, foi agraciado com o Prêmio Pulitzer. É filho de educadores, neto de um veterano da Segunda Guerra Mundial, bisneto de ex-escravizados e pai de quatro filhos pequenos. Garanta o seu exemplar da HQ "A Conversa", escrita e ilustrada por Darrin Bell, neste link.
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