domingo, 5 de janeiro de 2025

.: Com direção de Gustavo Barchilon, musical "Rio Uphill" estreia em São Paulo


Dirigido por Gustavo Barchilon, primeiro musical brasileiro totalmente original criado em Nova York chega em São Paulo a partir de 18 de janeiro, no Teatro VillaLobos,
depois de temporada de sucesso no Rio de Janeiro. Foto: divulgação


Primeiro musical totalmente original com temática e criação brasileiras desenvolvido em Nova York, "Rio UpHill - O Musical" chega no início de 2025 a São Paulo para curta temporada, de 18 de janeiro a 16 de fevereiro, no Teatro VillaLobos, depois da bem-sucedida estreia no Rio de Janeiro. Com direção de Gustavo Barchilon, o musical é apresentado pelo Ministério da Cultura e Petrobras, tem coprodução da Barho Produções e JMP Produções Artísticas.

Radicada há dez anos nos Estados Unidos, para onde foi estudar teatro musical, a autora Juliana Pedroso alimentava a ideia de fazer uma obra original que levasse a cultura brasileira ao público da Broadway. Em parceria com o escritor e compositor premiado Matthew Gurren e do músico brasileiro de carreira internacional Nanny Assis, Juliana criou "Rio Uphill - O Musical", para contar a história do encontro de dois jovens cariocas de realidades bem distintas e seus desafios. 

O espetáculo estava pronto para iniciar carreira quando veio a pandemia. Sem poder ganhar os palcos, foi registrado como filme independente, o que lhe rendeu 22 indicações e 15 prêmios internacionais, em especial por sua música, composta por Matthew Gurren e Nanny Assis. Antes disso, o musical já havia sido indicado ao prestigioso Richard Rogers Awards (2020), destinado a musicais em desenvolvimento em Nova York.

“’É uma temática nunca vista em musicais desse porte e um certo atrevimento nosso contar uma história original, com elenco predominantemente desconhecido e músicas originais”, destaca Juliana Pedroso. “O espetáculo retrata de perto a vida nas comunidades e procuramos uma visão autêntica, divertida e sensível das histórias que nascem ali, com as complexidades e a riqueza da cultura local, com cenários vibrantes e músicas poderosas, que contagiaram a plateia no Rio. O romance entre o jovem de classe média alta Daniel, e Julia, cria do Morro do Sol, tem conectado o público em uma experiência poderosa e emocionante para todos. Tivemos uma resposta muito forte do público carioca, que veio de diferentes partes da cidade, inclusive gente que nunca tinha ido ao teatro, e deixaram depoimentos emocionados porque pela primeira vez se sentiram representados em um espetáculo musical desse porte”, vibra.

Gustavo Barchilon, que esteve à frente de sucessos como "Alguma Coisa Podre", "Barnum - O Rei do Show", "Bob Esponja" e "Funny Girl", celebra o fato de ter a chance de fazer seu primeiro musical original brasileiro: “Meu objetivo foi criar um espetáculo que representasse a favela de formas inovadoras, com a intenção de popularizar essas visões  e ideais pelo mundo. Quero transmitir mensagens reais, desconstruindo a visão estereotipada de homens negros periféricos como perigosos e mulheres como objetos sexuais. Rompendo com narrativas já conhecidas e óbvias, pretendo sempre avançar com nossa arte e mudar a forma como o Brasil e os brasileiros são vistos pelo mundo”, explica o diretor. O musical tem também uma parceria com a Spectaculu Escola de Arte e Tecnologia, para que parte da equipe técnica contratada sejam em sua maioria jovens periféricos ex-alunos do projeto.

A psicóloga Deborah Medeiros fez a consultoria de representações raciais e de gênero, além da análise crítica de narrativa e letramento racial, atuando em todas as áreas do musical: “Não existem decisões que sejam apolíticas e elas sempre vão reforçar o que está estabelecido ou vão avançar para uma mudança. Por isso foi importante trabalhar com os autores, a direção, o elenco, cenografia, figurino, coreografia, iluminação, até sobre a peça gráfica de divulgação, enfim todas as instâncias, para identificar se o discurso estava coerente com as questões que eles queriam tratar no musical”, explica Deborah.


Sinopse de "Rio Uphill"
Uma reviravolta inesperada na véspera do Ano Novo reúne Miguel, cria do Morro do Sol, e Daniel, um jovem de classe media alta do Rio de Janeiro. Daniel se encanta por Júlia, irmã de Miguel, e eles mergulham em um romance cheio de paixão, quando todos se veem envolvidos em uma situação surpreendente. Juntos eles terão que enfrentar os obstáculos e desafios de uma sociedade parcial.


Sobre o diretor
Gustavo Barchilon iniciou a carreira artística como ator e produtor e, a partir de 2009, na direção, primeiro com um espetáculo de Domingos de Oliveira e depois com a dupla Charles Möeller e Claudio Botelho, sendo assistente em diversos musicais. Na sequência, esteve na equipe de espetáculos do Cirque du Soleil e, dois anos depois, foi convidado pela australiana Loretta Gasparini para ser diretor de cena do espetáculo "Magic Mike", no disputado West End londrino.

Em 2021, Gustavo assumiu a direção da versão brasileira de "Barnum" e, em seguida, da aclamada peça "4000 Miles". Seu trabalho o levou a ser um dos diretores mais indicados nas principais premiações de teatro em 2022, além de conquistar o prêmio de Melhor Diretor no Did Awards por sua direção em "Barnum". Em 2023, Gustavo dirigiu Funny Girl, Something Rotten e SpongeBob, recebendo indicações de Melhor Diretor no Prêmio Bibi Ferreira e ganhou outra vez o prêmio de Melhor Diretor no Did Awards. Também foi premiado com o Prêmio Arcanjo como Melhor Diretor de Teatro de 2023. Seu trabalho foi reconhecido pelo jornal Folha de S. Paulo como um dos diretores mais importantes da cena teatral moderna do Brasil, e ele foi nomeado Príncipe dos Musicais pela Broadway World.

Sobre a idealizadora e autora
Juliana Pedroso é uma produtora teatral, designer e escritora brasileira. Criadora e autora de "Rio Uphill - O Musical". Seus créditos como produtora incluem a nova comédia musical off Broadway, "What Do Critics Know?" (The Signature Theater), "Bananawood" (NY Theater Festival), "Sleep No More" (NYC, Drama Desk Award, Obie Award), "Prototype Festival" (NYC).


Sobre o autor de música e letras
Matt Gurren é escritor e cineasta americano, fundador da MWG Productions LLC. Dentre seus trabalhos, "Rio Uphill" (2021 Richard Rodgers Award Finalist, 2019 ASCAP Workshop), que foi adaptado para um filme que recebeu mais de 22 prêmios e seleções nos Festivais Internacionais de Cinema. Seu premiado musical "What Do Critics Know?" estreou off-Broadway no Alice Griffin Theatre at Signature e teve apresentações e concertos em todo os EUA. Outras peças incluem "The Suffragette" (Balch Arena Theatre) e "The Appraiser's Desk" (Center Stage). Suas obras e canções já tocaram no The York Theatre Company, Feinstein's/54Below, New World Stages, Theater Row, Blue Note, West Side Theater e Brookfield Theater. Ele é o coautor do livro de ficção científica "Children of Astra".

Música
Nanny Assis, é um cantor, percussionista e compositor brasileiro. Integrou a Orquestra de Gafieira especializada em ritmo folclórico brasileiro. Desde 1986, Nanny tocou com Vinícius Cantuária, Kenny Baron e Janis Siegel. Em 1999, mudou-se para Nova York, onde é hoje amplamente conhecido pelas suas atuações semanais em alguns dos locais mais ilustres da cidade. Fez apresentações por toda a Europa, incluindo Itália, França, Suíça e Inglaterra. Nanny se apresentou no Barbican Centre e no Queen Elizabeth’s Hall, em Londres. Em 2011 e 2019 recebeu o prestigioso Prêmio da Imprensa Internacional Brasileira como “Melhor Cantor do Ano”. Nanny gravou três álbuns: Brazilian Vibes, com Arthur Lipner, Double Rainbow e Honey & Air com Janis Siegel.


Ficha técnica
"Rio Uphill - O Musical"
Diretor artístico: Gustavo Barchilon
Concepção: Juliana Pedroso
Diretor de produção: Thiago Hofman
Autores: Juliana Pedroso e Matthew Gurren
Compositores: Nanny Assis e Matthew Gurren
Arranjos: Nanny Assis, Matt Gurren e Carlos Bauzys
Letras: Matthew Gurren
Diretor musical e orquestrador: Carlos Bauzys
Assistente de direção musical: Marcelo Farias
Cenógrafa: Natália Lana
Cenógrafo assistente: Victor Aragão
Versionista: Talita Real
Coreógrafos: Gabriel Malo e Nyandra Fernandes
Assistente de coreografia: Paty Athayde
Figurinista: Ana Elisa Schumacher
Designer de som: Paulo Altafim
Desenho de luz: Maneco Quinderé
Visagista: Feliciano San Roman
Produtora de elenco: Giselle Lima
Consultora de representações raciais e de gênero: Deborah Medeiros
Assistente de direção: Isabel Castello Branco
Elenco: Cadu Libonati (Daniel), Carol Botelho (Julia), Bhener (Miguel), Andrea Marquee (Dona Lúcia), Priscila Araújo (Bonita), Osmar Silveira (Bruno / Cover Daniel), Ana Elisa Schumacher (Larissa), Kaue Penna (Carlito / Cover Miguel), VN Rodrigues (Bolade), Bruno Sankofá (Álvaro), Rafael de Castro (Hugo e Sérgio), Julia Perré (Gabi / cover Julia), Carol Donato (Mari e Ensemble / cover Larissa), Jessica Santos (ensemble / cver Dona Lucia e Bonita), Vicenthe Oliveira (ensemble / Cover Bruno e Bolade), Peter (ensemble / cover Carlito),  Léo Aruom (bailarino) e Lucas Alfred (bailarino).


Serviço
"Rio Uphill - O Musical"
Teatro Villa-Lobos - Shopping Villa-Lobos
Av. Drª Ruth Cardoso, 4777 - Jardim Universidade Pinheiros / São Paulo
Temporada: de 18 de janeiro a 16 de fevereiro de 2025
Dias: Sextas às 20h / Sábados às 17h e 20h / Domingos às 15h e 18h
Duração: 100 minutos
Capacidade: 720 pessoas


Ingressos
Plateia Premium: Meia Entrada R$80,00 / Inteira R$160,00
Plateia Gold: Meia Entrada R$65,00 / Inteira R$130,00
Plateia Silver: Meia Entrada R$50,00 / Inteira R$100,00
Plateia Popular: Ingresso Popular Meia R$20,00 / Ingresso Popular Inteira R$40,00
Balcão:  Ingresso Popular Meia R$20,00 / Ingresso Popular Inteira R$40,00

Vendas pela internet (http://www.sympla.com.br) ou presencialmente, nos pontos de venda por meio dos totens no Shopping, localizado no 4º andar - ao lado da bilheteria, ou ainda na bilheteria do Teatro Villa Lobos (nos dias do espetáculo, 3h antes do horário do espetáculo até o início da apresentação).

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