Arlete Salles recorda sua personagem em ‘Tieta’. Na imagem, as atrizes Arlete Salles e Betty Faria caracterizadas como Carmosina e Tieta. Foto: TV Globo / Bazilio Calazans
Na trama, Carmosina é filha de Dona Milú (Miriam Pires) e grande amiga de Tieta (Betty Faria) desde a juventude, sendo uma das poucas que a defendia. Como uma agente dos Correios, usa o antigo e tradicional método do bico de chaleira para ler todas as cartas que chegam ou saem da cidade. Mas, embora seja a senhora de todos os segredos de Santana, se faz um "túmulo" quando necessário. Excelente cozinheira, culta e de grande caráter, também é sujeita a duras provações, como a sua longa solteirice e a paixão secreta que nutre.
Por ser uma novela ambientada no Nordeste brasileiro, na fictícia Santana do Agreste, as gravações traziam menos dificuldades para Arlete, natural de Pernambuco, que podia fazer uso do seu sotaque na produção. “A Carmosina foi uma personagem que me levou de volta para a minha terra. Sou nordestina e nesse trabalho tive a tranquilidade de liberar o meu sotaque, eu não precisava disfarçá-lo, era muito bom”, comenta a atriz.
Qual foi a sensação ao saber que "Tieta" iria voltar no "Vale a Pena Ver de Novo"?
Arlete Salles - Eu recebi a notícia com muita alegria, foi uma bela surpresa. Fiquei contente de poder rever a Carmosina, uma personagem que deixou lembranças muito queridas no meu coração.
De que forma essa reprise mexe com você?
Arlete Salles - Foi uma novela que fez muito sucesso e eu espero que ela consiga encantar e divertir o público outra vez. A trama tinha tópicos muito engraçados, até mesmo vindo da vilã Perpétua (Joana Fomm). E da própria Carmosina! Eu acho que a novela vai fazer uma apresentação bonita.
Como foi a repercussão da sua personagem, a Carmosina, na época?
Arlete Salles - Foi muito bacana. Era uma personagem doce, ingênua, mas tinha o seu defeito, que era abrir a correspondência alheia, para conhecer os segredos das pessoas. Era uma solteirona à espera de um amor que demorava. Estou ansiosa para ver o percurso da personagem agora, com essa nova exibição.
Quais as principais lembranças que guarda desse trabalho e da rotina de gravação?
Arlete Salles - A Carmosina foi uma personagem que me levou de volta para a minha terra. Sou nordestina e nesse trabalho tive a tranquilidade de liberar o meu sotaque, eu não precisava disfarçá-lo, era muito bom. Também me lembro de Bettinha (Betty Faria) fazendo a Tieta lindamente. Eu me lembro muito da Joana Fomm, que brilhou nessa novela, fez um trabalho incrível. Essas são algumas das lembranças que eu guardei desse trabalho.
Você se recorda da cena mais desafiadora que fez em 'Tieta'?
Arlete Salles - Eu lembro de uma. A Carmosina era apaixonada pelo personagem Osnar, interpretado pelo José Mayer, e era uma paixão calada, sufocada. Mas um belo dia ela bebe em uma festa, encontra com ele e faz um grande desabafo, para a surpresa dele, que não sabia o que ocorria dentro do coração dela para gerar aquele descarrego.
E quais são os seus próximos projetos?
Arlete Salles - Eu estou em turnê no espetáculo "Ninguém Dirá Que É Tarde Demais", escrito pelo meu neto, Pedro Medina. É um texto lindo, sensível, delicado, engraçado, e é uma delícia contracenar com Edwin Luisi, um grande ator e que tem um jogo bonito em cena. Depois dessa excursão que termina no ano que vem, eu vou descansar um pouquinho para pensar no próximo trabalho.
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