"Escalavra", romance que Marcelino Freire está lançando pela Amarcord, selo do Grupo Editorial Record, reencena sua exuberante e mágica prosa ao contar a história de um pai e de um filho em cenário e solo bem brasileiros. Cada página é um “tijolo”, uma parte da construção nessa narrativa sobre o silêncio entre eles
Um dos escritores mais inventivos de sua geração, com Escalavra Freire dá continuidade à investigação do que ele denomina uma “linguagem arqueológica”, presente por exemplo no seu romance de estreia, o Nossos ossos, com o qual venceu o Prêmio Machado de Assis e foi finalista do Prêmio Jabuti. Contos negreiros levou o Jabuti na categoria Contos
Articulador cultural de destaque na cena da literatura, Marcelino Freire é criador da Balada Literária, encontro de escritores que é destaque na agenda cultural de São Paulo desde 2006 e que acontece também em Salvador, Teresina e Recife. Sua oficina de escrita criativa é uma das mais concorridas do Brasil, tendo revelado talentos como Aline Bei, Mariana Salomão Carrara e Bethânia Pires Amaro
"Escalavra" será lançado em São Paulo no próximo dia 23, a partir das 17h30, no Instituto Frestas (Rua Cunha Gago, 587 – Pinheiros) e no Recife no dia 29 de novembro, às 20h00, no Sesc Casa Amarela (Avenida Norte Miguel Arraes de Alencar, 1190 – Mangabeira)
"Escalavra" é a história de um pai e de um filho e do silêncio sepulcral entre eles. Tudo contado (ou cantado) a partir de uma oralidade antiga, um vento sonoro, nada eólico, em que uma palavra vai “escalavrando”, ralando, friccionando, enganchando uma frase na outra, numa espécie de estrutura megalítica como a daqueles monumentos pré-históricos erguidos, pedra sobre pedra, para o descanso dos mortos. Livro que, enfileirado ao lado de outros livros em sua estante (ou uns por cima e outros por baixo), comporá o que de mais original há no cenário da nossa literatura latino-americana, de raiz sertaneja-brasileira. Compre o livro "Escalavra" neste link.
Sobre o autor
Marcelino Freire nasceu no Sertão de Pernambuco. Escreveu, entre outras obras, Angu de sangue e Contos negreiros. Este Escalavra é seu segundo romance, que ele chama de “romance megalítico” ou de “teatro das escavações”. Livro que vem se somar a uma investigação arqueológica da linguagem, começada pelas múmias de BaléRalé ou pelos esqueletos de Nossos ossos. Mais uma prosa ágil, de crítica social, assinada por esse que, além de escritor (ou poeta), dramaturgo, professor de oficinas literárias etc. e tal, gosta de se autodefinir um “agitado cultural”. Garanta o seu exemplar de "Escalavra" neste link.
Serviço
"Escalavra"
Autor: Marcelino Freire
152 págs.
Ed. Amarcord | Grupo Editorial Record
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