sábado, 6 de julho de 2024

.: Ruth Melchior estreia solo sobre Frida Khalo dia 13 no Teatro Pyndorama


Ruth Melchior estreia o solo Autorretrato com Frida(z) e Flores ou Garatujas de uma Mãe Atípica dia 13 de julho no Teatro Pyndorama. Com direção de Renata Adrianna e Thiago Reis Vasconcelos, a peça propõe diálogo entre as trajetórias da pintora mexicana Frida Kahlo e a pequena Frida Melchior, que convive com a síndrome de Coats Plus. Foto: Gustavo A Amat


Estreia no dia 13 de julho de 2024, data em que faz 70 anos da morte de Frida Khalo, a peça "Autorretrato de Frida(z) e Flores ou Garatujas de Uma Mãe Atípica" no Teatro Pyndorama, localizado no bairro do Bixiga, em São Paulo. Com direção de Renata Adrianna e Thiago Reis Vasconcelos, o espetáculo é um autorretrato das questões vividas por Ruth Melchior, atriz, mãe solo e atípica, integrante de uma coletividade teatral e militante feminista pelas causas da maternagem. 

Em cena, Ruth propõe um diálogo sobre as jornadas de aprendizagem, afeto e luta que viveu nos últimos anos, decorrentes de grandes alterações no seu cotidiano com o nascimento de sua filha Frida Melchior e do convívio com a rara síndrome de Coats Plus.  A atriz se refere a peça a partir do autorretrato de um período muito distinto de sua vida, que ela resume como: "Uma linda história que se iniciou a partir de minha gestação, desde sua descoberta. 'Fridas e Flores' é um projeto com mais de cinco anos de pesquisa e reflexões sobre como regar todos os dias a grandeza da vida. O desabrochar da flor Frida que pulsa a vida”

A peça é um diálogo sobre arte, cotidiano e bem viver, o autorretrato de uma mãe atípica, em que suas garatujas revelam a trajetória em espiral de contradições entre tipicidade e atipicidade. Em um relicário de recordações, a atriz Ruth Melchior convida o público a dialogar e passear pela trajetória das duas Fridas, a pintora mexicana Frida Kahlo e sua filha Frida Melchior. 

As Frida(z) e as questões tensionadas socialmente pelo universo feminino, neuro diverso e PCD. Um autorretrato que parte das singularidades de uma mãe e sua práxis cotidiana, propondo refletir sobre as relações entre arte, sociedade, capacitismo e bem viver. 

Por um teatro atípico
Um teatro atípico se fez necessário para que as condições atípicas do cotidiano pudessem se desdobrar em uma poesia original e atípica. Fomentando outras formas de ser e estar em cena. A peça trata de repensar o cotidiano afetando não somente a vida da atriz, mas também exigindo da direção de Renata Adrianna e Thiago Reis Vasconcelos, que reformulassem a própria noção de teatro e de ensaio.

A noção de um novo teatro partiu de um conjunto de relações que alteraram a vida das pessoas envolvidas. De acordo com o diretor e dramaturgo Thiago: "Foi através da vivência ao lado de Frida, conjuntamente com a Ruth, com quem vivo há mais de 20 anos, que aprendi e expandi a própria ideia e o próprio conceito de teatro. Abrindo caminhos para perceber e responder à realidade para além dos procedimentos recorrentes da tradição"

Ficha técnica
Realização: Companhia Antropofágica
Elenco: Ruth Melchior
Direção: Renata Adrianna e Thiago Reis Vasconcelos
Dramaturgia: Ana Souto, Ruth Melchior e Thiago Reis Vasconcelos
Preparadora corporal: Fernanda Haucke
Preparadora performática: Jocarla Gomes
Direção de arte: Cassio Brasil
Figurinista: Daniela Carvalho
Pintura e desenhos figurino: Olga Carolina
Desenho de luz: Alessandra Queiroz
Equipe técnica: Gabriela Jennifer e Gustavo A. Amat
Fotografia: Gustavo A. Amat e Renata Adrianna
Provocadora rodas de conversas: Fabi Ribeiro
Produção: Ruth Melchior, Alessandra Queiroz e Flávia Ulhôa
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Arte visual: Flávia Ulhôa
Social mídia: Mauro Brito
Captação audiovisual: Gustavo A. Amat e Renata Adrianna
Edição audiovisual: Renata Adrianna 


Serviço
"Autorretrato de Frida(z) e Flores ou Garatujas de Uma Mãe Atípica".
Temporada: 13 de julho a 18 de agosto de 2024.
Sábados e domingos, às 15h00 e 17h00. Segundas, às 20h00.
Dias 21 de julho e 27 de junho não haverá espetáculo.
Teatro Pyndorama - Rua São Domingos, 224, Bixiga.
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada).
Gratuito para pessoas com deficiência e acompanhante.
Vendas on-line em : https://www.sympla.com.br/antropofagica.

Bilheteria: 
1 hora antes no Teatro Pyndorama.
Classificação: livre.
Duração: 50 minutos.
Capacidade: 20 lugares.
Acessibilidade: o Teatro Pyndorama é acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

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