Desde cedo, a baiana Leila Damasceno servia um pouco como “terapeuta” para seu círculo de amizades, principalmente nas questões do coração. Perto de completar 30 anos, começou a escrever sobre experiências amorosas com o objetivo de ajudar os homens a entenderem as mulheres de maneira mais simples. No livro "Tudo o que Uma Mulher Sempre Quis Dizer aos Homens", Leila, que também é a especialista em Psicologia Positiva, Ciências do Bem-estar e Autorrealização, descomplica os relacionamentos ao apresentar um olhar feminino sobre questões do cotidiano.
Inspirada nas histórias que ouviu ao longo da vida e pelas próprias vivências, ela oferece uma visão singular sobre feminismo, responsabilidade afetiva, violência, ciúme, pressão estética, cavalheirismo, e outras características que as mulheres valorizam nos homens. Motivada por Cait Flanders, autora de “O Ano em que Menos É Muito Mais”, Leila não tem a pretensão de falar por todas as mulheres, já que o conjunto de integrantes desse grupo é bastante heterogêneo. A autora endossa os relatos e exemplos ao utilizar textos de inteligência emocional, comentar sobre entrevistas de profissionais, citar psicólogos e pesquisadores e mencionar obras como "Amor Líquido", "As Cinco Linguagens do Amor" e "Fazendo as Pazes com o Corpo".
A partir de crônicas e nomes fictícios, a autora coloca em pauta temas atuais, como os “redpills” (movimento masculino que defende a masculinidade dominante) e compartilha opiniões de como o machismo afeta também os homens. A escritora abre um debate sobre vulnerabilidade e ressalta a importância de estar bem consigo mesma. Segundo a especialista, apenas com autoconhecimento é possível conseguir relacionamentos melhores e duradouros.
Para além de um desabafo ou um livro de conselhos, Tudo o que uma mulher sempre quis dizer aos homens funciona como uma conversa íntima para aprofundar a compreensão mútua na busca por relações mais harmoniosas. Leila convida os leitores a mergulharem em histórias reais e refletirem de maneira profunda para poderem valorizar o cuidado e se envolverem de maneira mais saudável e significativa a partir de erros e acertos.
Em 11 capítulos, a escritora passa pelas fases de um romance, desde o primeiro contato, até os encontros. Aborda também as dificuldades apresentadas nas relações, como as semelhanças e diferenças com o parceiro, e a persistência em manter a chama acesa.
Trecho do livro
"Todos nós temos defeitos e qualidades, afinal. Ou, numa linguagem que gosto mais, “luz e sombra”. [...]
Cometi erros, se não em todos, na maioria deles, mas sempre tentando acertar.
Sempre procurei oferecer respeito e parceria para os homens que estiveram na minha vida nessa posição.
Acredito que nenhum deles tem rancor de mim.
Tenho certeza de que nenhum deles questiona minha integridade ou minhas intenções." ("Tudo o que Uma Mulher Sempre Quis Dizer aos Homens", p. 174)
Sobre a autora
Leila Damasceno nasceu em Salvador, na Bahia, e mora em São Paulo há alguns anos. Desde sempre é apaixonada por histórias. Tem formação em Direito pela UFBA, especialização em Direito do Trabalho pela FGV/SP e em Psicologia Positiva, Ciências do Bem-estar e Autorrealização pela PUC/RS. Mestranda em Direitos Humanos, pela PUC/SP. Atua como Auditora-fiscal do trabalho. Aos 14 anos disse que seria escritora. Essa é a primeira materialização do seu sonho de publicar. Foto: Léo Novelli.
Ficha técnica
"Tudo o que Uma Mulher Sempre Quis Dizer aos Homens"
Autora: Leila Damasceno
Editora: Metamorfose
ISBN/ASIN: 978-65-6144-005-9
Páginas: 186
Onde encontrar: Livraria da Travessa (físico) e Amazon (e-book)
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