terça-feira, 25 de junho de 2024

.: Seres Humanos (e a Inteligência Artificial): Odair José lança novo álbum

Com o olhar afiado sobre o seu tempo, o artista utiliza a inteligência artificial em seu novo álbum de inéditas, um trabalho contemporâneo, pop, com pegada rock’n’roll, riffs de guitarra e seu canto visceral


A Inteligência Artificial tem um papel técnico em todo o álbum, mas também tem voz e divide os vocais com Odair José em uma das faixas de ‘Seres Humanos (e a Inteligência Artificial)’ . Foto: Bernardo Guerreiro


Aos 75 anos e com 54 anos de carreira, Odair José lança seu trigésimo nono álbum, “Seres Humanos (e a Inteligência Artificial)”, com produção dirigida por Junior Freitas. Artista e produtor se aliam à tecnologia na execução de um projeto simples, como é do feitio de Odair, mas como sempre pensado nos mínimos detalhes para oferecer ao público um trabalho atual e de qualidade. “A inteligência artificial é uma ferramenta eficaz, curiosa e divertida, que está presente cada vez mais na rotina do nosso tempo. A ideia foi utilizar essa parceria em alguns momentos, na feitura do álbum. E também canto uma canção em dueto com ela”, conta Odair.

Em 13 canções inéditas, Odair José coloca seu olhar afiado sobre os seres humanos e o sentido da vida para fazer um álbum contemporâneo, pop, com pegada rock’n’roll, riffs de guitarra e seu canto visceral. “Cada canção aborda um tema, com a ideia de colocar para o ouvinte situações comuns na vida de uma pessoa e tentar provocar reflexões sobre o verdadeiro sentido da nossa existência sem arrogância, hipocrisia ou individualismo… procurando entender as razões das nossas dificuldades para esclarecer dúvidas e, quem sabe, buscar uma convivência melhor!”, revela Odair. O álbum é um lançamento da Monstro Discos, com distribuição da Ditto Music.

Entre os temas, trilha o caminho do desenvolvimento humano em “DNA”, que anunciou o novo álbum, volta a falar de homossexualidade e de liberdade sexual na balada soul “Desejo”, o segundo single de “Seres Humanos (e a Inteligência Artificial)”, e revela canções de acento pop e radiofônico como “Roupa”.

A Inteligência Artificial tem um papel técnico em todo o álbum, que foi masterizado por ela. Mas a IA também tem voz. A voz fornecida por Charlote (elevenlabs.io) faz a narrativa de abertura do álbum, na faixa "Seres Humanos" e Nádia, IA da Audimee, canta em dueto com Odair José na faixa-bônus, "No Ponto". A utilização da IA não para por aí… seguindo as orientações de Odair e do produtor Junior Freitas, ela toca piano acústico em "Repetições" e "Submisso", baixo acústico em "Submisso", bateria em "Bipolar", fender rhodes em "O Sono" e percussão adicional em "Sobre a Gente".


Seres Humanos (e a Inteligência Artificial), por Odair José

Seres humanos - Adão e Eva nos mostraram que no pecado original pode estar a saída para uma repaginada numa relação adormecida!

O Sono - Não seria o sono um ensaio para que a gente vá se acostumando com a morte?

Repetições - Desde quando o mundo é mundo que a humanidade repete os mesmos erros…

A Roupa - A roupa não faz parte da criação original mas a usamos por várias razões, inclusive por uma questão de medo, vergonha ou até mesmo estética.

DNA - Define a nossa genética e pode ser a desculpa perfeita para justificar os nossos erros!

Bipolar - Ser bipolar seria um defeito ou uma qualidade?

O porta voz - Gostando ou não, alguém pode sim contrariar as nossas vontades nos mostrando verdades que não são as nossas…

Dizem - O tempo cura até queijo, menos algumas lembranças!

Paixão - Paixão não é amor. Amor não é paixão. Ondas de calor pura sedução… Mas é uma delícia estar apaixonado!

Desejo - Seguindo os passos da paixão encontramos novos prazeres, que nos envolve num imenso desejo!

Sobre a gente - Um novo amigo que tem a inteligência artificial nos ensina muito mais do que sabemos? Do que conhecemos de um novo tempo e de uma verdade permanente sobre a gente… Será?

Submisso - Perder o foco e se entregar por completo, virar um adereço na fantasia de alguém, até mais do que isso - ficar Submisso!

No ponto - É uma música minha em parceria com a Bárbara Eugênia e é uma faixa bônus por ter sido escrita fora do projeto. Eu faço um dueto com a inteligência artificial “Charlote”.

Em seu 39º álbum de inéditas, Odair José reflete sobre a humanidade, seus prazeres, desejos, dores e amores. Ouça “Seres Humanos (e a Inteligência Artificial)” nas plataformas digitais: ditto.fm/seres-humanos-e-a-inteligencia-artificial

SERES HUMANOS (e a Inteligência Artificial) | Odair José

1 Seres Humanos

2 O Sono

3 Repetições

4 A Roupa

5 DNA

6 Bipolar

7 O porta voz

8 Dizem

9 Paixão

10 Desejo

11 Sobre a gente

12 Submisso

BONUS TRACK 13 No Ponto***


[ficha técnica]

Todas as vozes por Odair José*

Todos os instrumentos por Junior Freitas**

Produção: Junior Freitas

Mixagem: Junior Freitas

Masterizado por Inteligência Artificial

Arte da capa e Conceito Gráfico: Roger Marx

Direção Executiva: Raphael Freitas

Créditos Adicionais

* Voz Narrativa em "Seres Humanos" fornecida por Charlote (11.ai / elevenlabs.io)

* Dueto Vocal em "No Ponto" com Nádia (inteligência artificial, Audimee)

** Piano Acústico em "Repetições" e "Submisso", Baixo Acústico em "Submisso", Bateria em "Bipolar", Fender Rhodes em "O Sono" e Percussão Adicional em "Sobre a Gente" fornecidos por inteligência artificial

*** Todas as composições são de Odair José. Exceto “No ponto”, parceria com Bárbara Eugênia

Lançamento: Monstro Discos. Distribuição: Ditto Music


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