Em "Noites da Peste", romance ambicioso com ecos de Tolstói lançado pela Companhia das Letras, o vencedor do Nobel Orhan Pamuk utiliza ampla pesquisa histórica para dar vivacidade de detalhes ao universo da ilha fictícia de Mingheira, que enfrenta uma pandemia avassaladora no começo do século XX. A tradução é de Débora Landsberg.
No livro, uma nova doença começa a fazer vítimas em uma ilha do Império Otomano. O Químico Real do Sultão é enviado de Istambul para controlar a situação, mas é assassinado. A princesa Pakize e seu marido epidemiologista logo são despachados para o local para investigar, e assim se inicia uma saga sem igual na literatura contemporânea. Enquanto os cadáveres se empilham devido a esta enfermidade avassaladora, as questões culturais, como antagonismos religiosos e suas consequências políticas, interferem diretamente na maneira como os moradores lidam com a ameaça de saúde pública.
Partindo dessa premissa tempestuosa, o vencedor do Nobel Orhan Pamuk esboça os principais traços de seu romance de grande escopo: uma mescla de ficção histórica, com muitos paralelos com a nossa realidade recente, e uma trama eletrizante, com acontecimentos inesperados, movidos por um assassinato misterioso, como num bom policial. Compre o livro "Noites da Peste", de Orhan Pamuk, neste link.
Sobre o autor
Orhan Pamuk nasceu em 1952, em Istambul, e é considerado o principal romancista turco da atualidade, traduzido para mais de quarenta idiomas. Em 2006, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. Foi um dos primeiros turcos a falar abertamente sobre o massacre de armênios promovido pela Turquia no início do século XX. Do autor, a Companhia das Letras publicou diversos títulos, como "Neve", "Meu Nome É Vermelho" e "O Museu da Inocência". Garanta o seu exemplar de "Noites da Peste", escrito por Orhan Pamuk, neste link.
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