Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em maio de 2024
A história de uma jovem talentosa cantora, compositora e multi-instrumentista britânica exposta numa mídia alimentada por paparazzis sedentos por registros polêmicos. O drama musical "Back To Black", em cartaz na Cineflix Cinemas, retrata a trajetória artística de Amy Winehouse (Marisa Abela) até o conturbado relacionamento com Blake Fielder-Civil (Jack O'Connell), o qual serviu de inspiração para escrever e gravar o álbum "Back to Black" -que dá nome também ao filme dirigido por Sam Taylor-Johnson ("Cinquenta Tons de Cinza").
Amante do jazz, nitidamente uma herança de família, embora tenha os pais separados, a jovem apegada a avó, consegue destaque no mercado musical e emplaca sucessos seguidos nas paradas britânicas. Longe de ser uma Spice Girl, ao batalhar pela divulgação de seu trabalho no mercado americano, cruza com Blake e, assim, vira uma completa fonte inesgotável para as manchetes da imprensa marrom enquanto ganha notoriedade no mundo da música.
Emocionante, o longa de 1h47, sob a perspectiva de Amy Winehouse, acontece de modo envolvente, fisgando o público do início ao fim, ainda que se conheça muito bem o fatídico desfecho da trama. "Back To Black" é bravamente defendido por um elenco de primeira, seja a própria Marisa Abela que entrega muito dos trejeitos de Amy Winehouse e até canta, além de Eddie Marsan ("Heróis de Ressaca"), interpretando o pai de Amy, Mitch Winehouse, Juliet Cowan ("O Poder"), como a mãe da cantora, Janis, além de Lesley Manville ("Sra. Harris Vai a Paris" e "Trama Fantasma"), dando vida a Cynthia, a avó.
A produção com roteiro de Matt Greenhalgh suaviza bastante as figuras de Mitch e Blake que muito pressionaram Amy para a despedida que a mídia calculava como certa, na época. É esse olhar sonhador e romântico que, provavelmente implica no toque suave, romântico, mas também poderoso da protagonista da cinebiografia. "Back To Black" é simplesmente imperdível!
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