Todo bichano é esperto, não? Com o andar elegante e suas patinhas inquietas, eles são capazes até de abrir uma torneira para beber água. Mas tem um gatinho, em especial, que se arriscou também em virar poeta. E sua história é contada em "O Gato Subiu no Teclado", escrito por Mariana Mesquita e com ilustração de Rafa Antón. Com uma abordagem criativa e divertida, a história mostra que para a literatura não há limites para imaginação e que o amor é capaz de extrair coisas inimagináveis.
"O Gato Subiu no Teclado", traz a história de um bichano que, despretensiosamente, começou a escrever poesias enquanto rolava pelo teclado. Seus passos leves e curiosos o levaram a explorar não apenas os telhados da vizinhança, mas também a literatura. Com um olhar curioso sobre o mundo, ele descobre que as palavras têm o poder de criar universos inteiros.
Ao colocar seus óculos e se olhar no espelho, ele se depara com uma visão surpreendente de si mesmo. Ali, diante do reflexo, ele se reconhece não apenas como um felino comum, mas como um ser capaz de ir além. Se vê um poeta em potencial, alguém que não se contenta em apenas observar o mundo, mas que deseja expressar sua essência por meio das palavras.
Motivado por essa revelação, o gato decide criar seus versos, mas sente que algo ainda lhe falta. Por mais que dominasse as técnicas e os ritmos poéticos - há referências até a versos do poeta português Fernando Pessoa -, o gato percebe que suas palavras careciam de emoção. Faltava-lhe o combustível essencial que fazia as palavras ganharem vida: o amor.
Foi então que o gato sentiu seu coração bater mais forte ao lembrar da gatinha da vizinha. Era algo sublime, pulsando em suas veias e inundando sua alma. Naquele instante, ele compreendeu que o verdadeiro motor da poesia era o sentimento puro e verdadeiro.
Com o amor e sua musa inspiradora, o gato finalmente encontrou a fonte de sua criatividade. Seus versos, agora impregnados de paixão, ganharam vida própria, fluindo livremente pelo teclado. Cada palavra era um reflexo de sua devoção pela gatinha da vizinha, um tributo à beleza e à profundidade do sentimento que os unia.
"O Gato Subiu no Teclado" não é apenas a história de um bichano que se transforma em poeta, mas também uma ode ao poder transformador do amor na arte. É uma celebração da criatividade e da imaginação, que nos lembra que, mesmo nos cantos mais inesperados, a beleza da poesia pode florescer. Compre o livro "O Gato Subiu no Teclado" neste link.
Sobre a autora
Mariana Mesquita é uma artista multifacetada que emergiu no cenário do Rio de Janeiro nos anos 80. Iniciou como atriz no grupo Banduendes, "filho" do Asdrúbal Trouxe o Trombone, ela se destacou na fundação do Circo Voador, no Arpoador. Nos anos 90, expandiu sua atuação como assistente de direção e dirigiu peças notáveis, enquanto autografava obras como "Voluntários da Pátria" e "Solidão a Dois". Na TV, brilhou como roteirista em programas como "Malhação" e "A Grande Família", e em minisséries premiadas como Justiça. Sua contribuição literária para o público infantil inclui o Dicionário da Turma do Sítio e A Ilha de Malabares.
Sobre o ilustrador
Rafa Antón é natural da Galícia, Espanha, e já morou em Madri e Munique antes de estabelecer-se em São Paulo. Sua carreira está centrada na colaboração com produtoras de cinema e agências de publicidade, onde se destaca na criação de storyboards, animações e ilustrações diversas. Sua arte também se estende a revistas e obras de ficção, além de desenhos de personagens e projetos de animação. Garanta o seu exemplar de "O Gato Subiu no Teclado" neste link.
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