Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em março de 2024
Pancadaria de monstros colossais na Terra Oca que vai além, passando pela Itália, Egito e, claro, Brasil -o público vibra quando os bichões chegam numa praia do Rio de Janeiro. "Godzilla e Kong: O Novo Império", dirigido por Adam Wingard ("Godzilla vs Kong", "A Bruxa de Blair", de 2016), em cartaz na Cineflix Cinemas, é puro entretenimento ficcional que consegue, com facilidade, agarrar o público para embarcar numa trama repleta de improbabilidades.
A produção de bons efeitos visuais, em 1 hora e 55 minutos, entrega pitadas de "O Senhor dos Anéis", com um "macaquinho" que, por vezes, remete ao nada confiável Gollum/Smeagol que, aqui, leva Kong para macacos que parecem Orcs. Sobra espaço até para um reino de visual brilhante e rosado que remete ao clássico "A História Sem Fim", mas esbarra mesmo é nos "Transformers" e até "Vingadores" quando o macaco grandalhão, com queimaduras de frio numa das patas, recebe um reforço especial -e na cor amarela, "Bumblebee".
Não pense que "Godzilla e Kong: O Novo Império" é decepcionante. Muito pelo contrário, o longa surpreende positivamente, do início ao fim. Seja ao trabalhar muito bem todos os elementos de referência de outras clássicas produções de fantasia ou desenvolver a trama do nicho de titãs destruidores que, volta e meia, dão paz aos humanos que vivem na Terra.
Em "Godzilla e Kong: O Novo Império" a humanidade seguia tranquila enquanto Kong viva na Terra Oca -embora faça uma visita à superfície para pedir ajuda com um dente canino- e Godzilla tirava um longo cochilo, bem acomodado no Coliseu. Contudo, um sinal de socorro, de origem desconhecida, é imitido. Como os animais são sensíveis, mesmo em tamanho descomunal, tanto Kong quanto Godzilla são atiçados. Contudo, os inimigos grandões precisam defender um povoado de comunicação silenciosa de vilões poderosos.
Para quem já tem uma queda por monstros, curte filmes ágeis e cheios de enfrentamentos, "Godzilla e Kong: O Novo Império" é, indiscutivelmente, excelente opção de entretenimento. Neste, não há a loira Ann Darrow (Naomi Watts, "King Kong" de 2005) para acalmar Kong, mas uma jovenzinha chamada Jia (Kaylee Hottle), que vive uma tremenda aventura ao lado de doutora Ilene (Rebecca Hall, "O Presente"), o caçador "dentista" Trapper (Dan Stevens, "A Bela e a Fera") e Bernie Hayes (Brian Tyree Henry, "Trem-Bala" e "Eternos"). Vale a pena conferir na telona da Cineflix Cinemas!
* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm
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