No livro "Cidade Aberta, Cidade Fechada", o escritor Ricardo Ramos Filho guia o leitor pela capital paulista a partir de crônicas divididas em duas partes. Na primeira, o neto de Graciliano Ramos traz uma cidade viva, em seus movimentos cotidianos, que ele observa em suas andanças pelas ruas e pelo metrô. Na segunda, o autor encara pela janela, em meio a seu livros, um palco de clausura, no período da pandemia de Covid-19.
"Cidade Aberta, Cidade Fechada" é um livro urbano, ambientado na cidade de São Paulo, que nos faz passear por suas vias e seus estabelecimentos cheios de encontros, desencontros e saudade. Acompanhamos um professor universitário que observa os citadinos ao redor, em cenários como o metrô, a feira, as ruas. Pessoas e animais, todos são material de observação do narrador, sensível tanto ao pequeno universo que o rodeia quanto aos temas de política nacional.
São Paulo é não apenas palco de ambientação das crônicas, mas provedora de movimentos e cenas que se desenrolam em muitas cidades grandes. O narrador, com seu olhar arguto, comenta as relações humanas e o espírito do tempo, nos gostos musicais, na comunicação, nos posicionamentos políticos. Os lugares por onde passa e os objetos com que se depara também ativam memórias de infância e o fazem relembrar cenas da própria vida e saudosas companhias. Quando a cidade se fecha, em função do isolamento social no período da pandemia de Covid-19, é da janela de um apartamento que seu olhar passeia.
Os espaços cheios e vazios de "Cidade Aberta, Cidade Fechada" formam um espelho assimétrico do período anterior e posterior à pandemia que assolou o mundo em 2020 e nos anos seguintes. Além de extremamente atual, o texto de Ricardo Ramos Filho relembra o leitor da necessidade atemporal de desejar, esperar e buscar ativamente por tempos melhores. Garanta o seu exemplar de "Cidade Aberta, Cidade Fechada", escrito por Ricardo Ramos Filho, neste link.
O que disseram sobre o livro
“Pronto, eis a maior de nossas metrópoles retratada com afeto e estranheza, leveza e inquietação por quem nela vive desde menino, e que hoje, entre memórias da infância e visões do presente e do futuro, se compraz com a gratuidade nos trens subterrâneos. [...] Neste jogo de luzes e sombras, fala mais alto o prazer do texto de Ricardo Ramos Filho em seus passeios entre a crônica e o conto, com embocadura de romancista, salve ele!” – Antônio Torres
Sobre o autor
Ricardo Ramos Filho é escritor, professor de Literatura e orientador literário. Graduado em Matemática pela PUC-SP e doutor em Letras pela USP, ministra cursos e oficinas de Literatura. É presidente da União Brasileira dos Escritores (UBE) e, como sócio-proprietário da Ricardo Filho Eventos Literários, atua como produtor cultural. Publicou vários títulos infantis e juvenis, como "Computador Sentimental" (1992), vencedor do Prêmio Adolfo Aizen, "O Livro Dentro da Concha" (2011), selecionado para o catálogo da FNLIJ para a Feira do Livro Infantil e Juvenil de Bolonha em 2012, "Feiticeira" (2014) e "Maria Vai com Poucas" (2018), além de livros adultos, como "Conversa Comigo" (2019), de crônicas. Compre o livro "Cidade Aberta, Cidade Fechada", de Ricardo Ramos Filho, neste link.
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