Um dos nomes mais importantes de sua geração, Elliot Page, conhecido pelos papéis em "Juno" e "The Umbrella Academy", conta a própria história no livro "Pageboy", lançado no Brasil pela editora Intrínseca. Ele tornou-se um dos maiores atores de sua geração. Mas, à medida que seus anseios profissionais se tornavam realidade, a pressão para atender as expectativas da indústria o consumia.
Todas essas mudanças, angústias e ambições são retratadas no seu livro de memórias, "Pageboy", um relato íntimo e sensível da jornada de Elliot sob os holofotes - e também fora deles. Enquanto ainda vivia um turbilhão de sentimentos e tentava compreender a si mesmo, Elliot viu-se forçado a interpretar um papel de jovem estrela glamurosa na própria vida, algo que o assombrava para além dos sets. A carreira - que até então tinha sido uma válvula de escape, transportando-o da infância complicada para um mundo imaginário - de repente se transformou num pesadelo.
Em meio às críticas recebidas e aos abusos praticados por algumas das pessoas mais poderosas da indústria do cinema, ao passado que o perseguia e a uma sociedade determinada a enquadrá-lo em um mundo binário, Elliot se calou. Até cansar. E, aos poucos, começou a se aproximar de seus desejos, de seus sonhos e de si mesmo, sem a repressão que o sufocou por tanto tempo.
Repleto de detalhes de bastidores do cinema e de questionamentos íntimos sobre sexo, amor, traumas e Hollywood, "Pageboy" é a história de uma vida que chegou ao limite. Em essência, uma narrativa emocionante sobre a trajetória sinuosa de uma pessoa queer e trans que lutou para se desvencilhar das expectativas dos outros. Contada de forma visceral, em que o leitor quase ouve a voz de Elliot, é uma celebração ao ato de assumir quem realmente somos com rebeldia, força e alegria. Compre o livro "Pageboy" neste link.
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