quarta-feira, 10 de maio de 2023

.: Só uma personagem como Anely para tirar Tata Werneck do "Lady Night"


Tata Werneck retorna às novelas com uma personagem para lá de especial. Foto: Globo/João Miguel Júnior

Polêmica, ousada e muito sensual. Uma personagem diferente de todas as que Tata Werneck, que estreou na Globo em novelas pelas mãos de Walcyr Carrasco, já interpretou. Em "Terra e Paixão", ela é Anely, irmã de Lucinda (Débora Falabella). Ela mora com a família na pousada que Andrade (Angelo Antonio) administra.  Batalhadora, a gata ajuda a cuidar do negócio e também trabalha como freelancer na butique de Graça (Agatha Moreira). Mas Anely tem uma personalidade secreta. Quando sozinha, no computador, ela entra em um site adulto para fazer strip-teases. É onde realmente ganha dinheiro, e tem clientes de todo o país.

Tata Werneck volta a trabalhar com Walcyr Carrasco após estrear em novelas há dez anos em outra obra do autor, "Amor à Vida", como a inesquecível Valdirene. "Estava seguindo um outro caminho na carreira, de focar no meu programa, o 'Lady Night'. Até que o Walcyr me convidou para esse trabalho. Além da profunda gratidão por ele ter mudado a minha vida, sou uma grande fã do trabalho dele. Uma admiradora mesmo, ele é surpreendente. Estou sem atuar há quatro anos ou até mais. E estou ao lado de ídolos da TV. Será um ciclo de muito aprendizado e diversão", acredita Tata. Walcyr diz que tem certeza do sucesso que ela fará com a personagem, bem diferente dos tipos que já interpretou. "Eu já conheci pessoas que ganham a vida através de sites eróticos, mostrando o corpo. É algo extremamente atual. Tata saberá fazer esse personagem com maestria, humor e seriedade"

Namorado de Anely, Odilon (Jonathan Azevedo) é muito ciumento, mas não tem a menor ideia do que ela apronta. Acredita que Anely faz muitos cursos on-line. Lutador, ele já sonhou em ser um grande campeão, mas hoje contenta-se com a academia de Krav Maga que possui em Nova Primavera, com uma boa clientela. Jonathan conta que teve bastante tempo de preparação para viver um lutador e que o maior desafio será vivenciar o machismo do personagem. "O Krav Maga é uma experiência muito nova para mim, praticar esse tipo de arte marcial que é legitimamente autodefesa foi uma preparação muito prazerosa. A complexidade está no machismo do Odilon, eu sou uma pessoa muito aberta e antenada, sou muito conectado com as mulheres da minha família, então para mim é muito complexo trazer esse tema e usar meu corpo e minha arte para falar sobre isso".

Criada e escrita por Walcyr Carrasco, a obra é escrita com Márcio Haiduck, Vinícius Vianna, Nelson Nadotti e Cleissa Regina, com direção artística de Luiz Henrique Rios, direção geral de João Paulo Jabur e direção de Tande Bressane, Jeferson De, Joana Clark, Felipe Herzog e Juliana Vicente. A direção de gênero é de José Luiz Villamarim e a produção é de Raphael Cavaco e Mauricio Quaresma.  


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