Sobre o filme "Marte Um", Martins fala: “Eu comecei a pensar após a Copa de 2014, inspirado na ideia: e se o próximo ‘Neymar’ quisesse ser astrofísico?”. Foto Margareth Dias
Nesta terça-feira, dia 18 de abril, Marcelo Tas conversa, no "Provoca", com o mineiro Gabriel Martins, diretor de "Marte Um", filme brasileiro que disputou uma vaga no Oscar 2023 de melhor filme internacional. No bate-papo, eles falam sobre cinema, a cidade de Contagem, em Minas Gerais, a Lei de Cotas e muito mais. Vai ao ar na TV Cultura, a partir das 22h.
Sobre o filme "Marte Um", Martins fala: “é um projeto de oito anos, que eu comecei a pensar após a Copa de 2014, inspirado na ideia: e se o próximo ‘Neymar’ quisesse ser astrofísico? (...) por que a gente tem essa coisa passional pelo futebol?”. Ainda sobre o filme, o diretor explica para Tas que tem uma ideia dele ser ciclos planetários, a montagem do longa traz um pouco disso. “No sentido de que amanhece, anoitece e começa um novo dia. As pessoas saem de casa, trabalham, voltam à noite e jantam (...) o tempo está passando e as coisas estão mudando (...) e essa rotina começa a ganhar cores”.
Em outro momento da entrevista, eles comentam sobre ter muita gente nova fazendo cinema e como a Lei de Cotas deu certo. “Eu vi a presença de jovens na sala que eu não tinha visto, várias pessoas negras, de periferia, mais da metade da sala, com muita frequência, não era assim há 10 anos”, afirma Martins. Por fim, Gabriel fala sobre a escolha de Contagem como cenário do filme. “Eu adoro as pequenices, o jeito como uma lata de tinta vira um vaso de planta (...) são coisas que a gente vê, estão na maior parte das casas do Brasil”, comenta.
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