sábado, 1 de abril de 2023

.: Entrevista: Sandra Annenberg fala sobre os 50 anos do "Globo Repórter"


"Globo Repórter" celebra 50 anos e mostra o seu impacto e relevância constante na vida dos brasileiros em cinco edições especiais. Na imagem, Sandra Annemberg, apresentadora do programa. Foto: Globo / Daniela Toviansky

O esmero é de uma bordadeira de tricô. Assim, o "Globo Repórter" sobre talentos manuais exibido no ano passado com reportagem da própria Sandra Annenberg refletiu a dedicada forma com que ela conduz o programa, que deu início à comemoração pelos seus 50 anos, com uma série de cinco reportagens especiais consecutivas. Em 2019, Sandra tornou-se apresentadora do jornalístico em que também faz às vezes de repórter. “Quando o programa foi criado não existia nada parecido na TV brasileira e ele foi o primeiro que dedicou tempo para aprofundar uma temática jornalística. Começou com formato cinematográfico, de documentário, e foi se transformando ao longo desses 50 anos junto com seus telespectadores. O ‘Globo Repórter’ nunca parou no tempo, sempre acompanhou as mudanças da sociedade e refletiu em suas pautas o modo de ser e de viver do brasileiro. Hoje é um programa que entretém, informa, emociona, diverte e mergulha no ser humano, no meio ambiente, na saúde, na tecnologia, no Brasil e no mundo”, orgulha-se Sandra, que, na entrevista abaixo, dá mais detalhes sobre sua rotina à frente do jornalístico com cinco décadas de relevância na TV brasileira.  O "Globo Repórter" vai ao ar, às sextas-feiras, após o "BBB 23", e, partir de 28 de abril, após a novela "Travessia". 
 

Como é a sua rotina com o programa? 
Sandra Annenberg - 
Toda segunda-feira temos reunião de pauta. A equipe avalia o programa que foi ao ar, conversa sobre o que está em produção e pensa para frente, o que podemos fazer nos próximos. Às terças, gravo no estúdio a apresentação dos programas e os vídeos que publicamos nas redes sociais. Às quintas, já temos a tradicional live com os repórteres que fizeram o programa da semana. Conversamos sobre o "Globo Repórter" que vai ao ar no dia seguinte, contamos sobre os bastidores das viagens e gravações e damos vários spoilers. Nos outros dias, gravo as reportagens que eventualmente estiver fazendo para um programa inteiro.


O que mais gosta de fazer?
Sandra Annenberg - 
Sinceramente, não há uma parte que goste mais porque cada uma tem um gostinho diferente e gostoso. Adoro trocar ideias com os colegas, amo o estúdio e curto muito as externas. 


Como a repercussão do programa chega até você?
Sandra Annenberg - 
Hoje, com as redes sociais, a repercussão chega rapidamente. Lemos tudo o que conseguimos do que publicam a nosso respeito. É importante estar ligado nas observações, nos comentários, sempre podemos evoluir, mudar. Agora, não há nada melhor do que o retorno quando encontro alguém que vem comentar sobre o programa. Adoro conversar com as pessoas, saber a impressão delas sobre o nosso trabalho.

 
Tem um "Globo Repórter" preferido como espectadora e/ou como repórter? 
Sandra Annenberg - Sinceramente, não tenho um preferido porque todos são tão diferentes. A gente fala de tanta coisa…tem as viagens sensacionais em que conheço lugares que jamais pensei em visitar, tem assuntos profundos abordados de uma maneira tão delicada que me impressionam, tem as novidades fascinantes que me deixam boquiaberta mas, acima de tudo, tem história de vida das pessoas que abrem seus corações pra gente, o que me emociona muito! Como diz o slogan do "Globo Repórter": “um programa, várias descobertas!”.

 
O que um jornalista precisa saber para fazer a reportagem de um Globo Repórter?
Sandra Annenberg - 
Precisa saber contar bem uma boa história e se aprofundar no tema. O "Globo Repórter" tem esse privilégio, temos tempo para produzi-lo e ser o elo entre a pauta e o telespectador, como se fosse um guia. Não é à toa que os repórteres ficam tão felizes quando vêm participar de um programa, eles podem desenvolver uma pauta com calma e imprimir o jeito deles de uma maneira diferente da correria do dia a dia. O ‘Globo Repórter’ é um programa feito em grande parte pelos produtores que vão a campo e entrevistam os personagens e também pelos editores de cada programa que roteirizam, estruturam, pensam a linguagem daquele episódio e formatam com o editor de imagem na ilha de edição. Ou seja, é um programa feito por uma equipe muito experiente e que trabalha junto há muito tempo.

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