terça-feira, 25 de abril de 2023

.: Crítica: "Aterrorizante", de Damien Leone, é assustadoramente nojento

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em abril de 2023


Um longa que não é recomendado aos de estômago um pouco mais sensível. "Aterrorizante" (Terrifier), com direção e roteiro de Damien Leone, gela a espinha do público pelas tantas vezes em que passa dos limites de tudo já estampado nas produções cinematográficas do gênero terror, thriller, conseguindo ser o mais gore de todos os tempos. Numa gravação nitidamente simples, com a impressão de ser algo caseiro, um palhaço sanguinário em macacão branco e preto, sem dizer uma palavra, com sorrisos demoníacos consegue chocar. 

"Aterrorizante", com somente 1h 26 de duração, é assustadoramente nojento, além de imprevisível. Principalmente para duas amigas numa noite de Halloween que, por azar, deparam-se com Art, the clown (Art, o palhaço) que, por onde passa deixa um rastro de mortes assombrosas. Inicialmente, ele aparenta ser um um incompreendido, preso no próprio mundo. Contudo, as fichas se completam e o lunático capaz de cortar uma moça ao meio e arrancar olhos se mostra.


Não há muita história em "Aterrorizante", uma vez que a ação do protagonista domina todas as cenas -até quando não aparece, o medo é gerado por ele-, o que contribui para que novos personagens surjam na trama para serem vítimas do assassino cruel. Nitidamente inspirado nos longas do gênero dos anos 80, os anos dourados dos clássicos, "Aterrorizante", sabe homenagear os grandes filmes e entrega um desfecho capaz de surpreender até mesmo o habilidoso e imortal protagonista dos filmes de ação, Chuck Norris. Caso não se abale com o excesso de violência e sangue, "Aterrorizante" é uma boa pedida!


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