"Enfim, o romance que eu sempre quis ler.", afirmou o imortal Gabriel García Márquez, autor de "Cem Anos de Solidão", sobre o livro "Santa Evita", repleto de revelações sobre Eva Perón, a mulher mais arbitrária e magnética da Argentina. Escrita pelo intelectual Tomás Eloy Martínez, a obra chega ao Brasil em nova edição pela Companhia das Letras, com tradução de Sérgio Molina. O ponto de partida são as "aventuras" do corpo embalsamado de Evita e dos patéticos personagens que se envolvem nessa história.
Quando Evita morreu, em 1952, seu marido, o general Juan Domingo Perón, ordenou que seu corpo fosse embalsamado e exposto à nação argentina numa redoma de vidro. Três anos depois, quando o ditador caiu, o cadáver dela se tornou um fardo pesado demais para qualquer regime. Assim teve início uma das mais insólitas peregrinações de que se tem notícia.
Sequestrado pelo Serviço de Inteligência do Exército, o cadáver vagou semanas pelas ruas de Buenos Aires, estacionou durante meses nos fundos de um cinema, prestou-se a todo tipo de paixões no sótão da casa de um capitão desmiolado até reaparecer, 16 anos mais tarde, no Velho Continente. Garanta a nova edição do livro "Santa Evita" neste link.
Sobre o autor
Jornalista e professor, além de romancista, Tomás Eloy Martínez nasceu em 1934, em Tucumán, Argentina. Depois da graduação, completou seus estudos de literatura em Paris, dedicando-se à obra de Borges. Intelectual combativo, viveu vários anos no exílio, tendo trabalhado nos Estados Unidos, Inglaterra, México e Venezuela. Foi também diretor do Programa de Estudos Latino-americanos da Rutgers University, em Nova Jersey. Morreu em janeiro de 2010. Compre o livro "Santa Evita" neste link.
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