Em junho de 1704, quando participava de uma expedição corsária no oceano pacífico, o marinheiro Alexander Selkirk foi abandonado em uma ilha deserta devido a um conflito com o capitão de seu barco. O marinheiro azarado passará quatro anos e quatro meses nessa ilha a 600km da costa chilena. O personagem de ficção ofuscou a figura do homem em quem Daniel Defoe se inspirou para escrever a história de Robinson Crusoe, lançada pela Ubu Editora.
Alexander Selkirk, considerado o Robinson Crusoe do mundo real, tinha um temperamento difícil e foi justamente por isso que ele foi largado pela sua tripulação em uma ilha deserta do pacífico. Selkirk foi socorrido em fevereiro de 1709 por um navio corsário inglês. O capitão do navio que salvou Selkirk, Woodes Rogers, comentou que "ele esqueceu sua língua a tal ponto, devido à falta de uso, que nós mal conseguimos entendê-lo; ele não dizia nada com nada".
Mal sabia Selkirk que sua personalidade insuportável inspiraria um dos personagens mais interessantes da literatura ocidental. O livro conta com tradução de Leonardo Fróes, desenhos de Nicolás Robbio e textos complementares de Sandra Guardini Vasconcelos, J. M. Coetzee, Virginia Woolf, James Joyce, Karl Marx, Jean-Jacques Rousseau. Garanta o seu exemplar de "Robinson Crusoe" neste link.
Robinson Crusoe, de Daniel Defoe
Obra-prima de Daniel Defoe em edição de referência. Além de textos canônicos de J. M. Coetzee, Virginia Woolf, James Joyce, Karl Marx, Jean-Jacques Rousseau, um ensaio da professora titular de literatura inglesa da FFLCH-USP Sandra Guardini Vasconcelos acerca do episódio da escravização na vinda do protagonista ao Brasil. Os desenhos são do artista plástico argentino Nicolás Robbio. A tradução é do poeta Leonardo Fróes. O projeto gráfico é assinado pela designer Elaine Ramos.
O projeto gráfico, assinado pela diretora de arte da Ubu Elaine Ramos, faz com que as páginas do livro, a princípio cinzas, se tornem progressivamente mais brancas, acompanhando a passagem do tempo até o desfecho da trama. Nicolás Robbio nasceu em Mar del Plata, Argentina, em 1975, e mora em São Paulo capital. Seu trabalho é representado pela Galeria Vermelho no Brasil e ele já participou de exposições em diversas cidades do mundo. Compre o livro "Robinson Crusoe" neste link.
O que disseram sobre o livro
"Assim como Odisseu embarcado para Ítaca e Quixote montado em Rocinante, Robinson Crusoe, com seu papagaio e seu guarda-sol, figura na consciência coletiva do Ocidente e transcende o livro que, em suas inúmeras edições, traduções, imitações e adaptações (as 'robinsonadas'), celebra suas aventuras. Se já fingiu pertencer à história, agora Crusoe se vê na esfera do mito." — J. M. Coetzee
"[Robinson Crusoe] é uma obra-prima... Defoe produz efeitos que só estão ao alcance dos grandes mestres da prosa descritiva. Basta ele dizer uma palavra ou duas sobre a 'bruma da manhã' para pintar vividamente a ventania da aurora." — Virginia Woolf
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