Todos têm em comum o humor fino e irônico, além da temática que envolve uma mescla de gênero policial e questões do universo literário. Afinal, Verissimo nunca escondeu sua admiração por tramas de espionagem e reflexões sobre o ato de narrar e a própria literatura. Você pode comprar a caixa com todos os romances de Luis Fernando Veríssimo neste link.
"O Jardim do Diabo"
Um thriller bem-humorado que tem como protagonista um escritor que leva uma existência pacata e insossa, até o dia em que ocorre um assassinato e a cena do crime é igual à que ele descreveu em seu último livro. A partir daí, ficção e realidade se entrelaçam num jogo perigoso e surpreendente. Uma mulher é encontrada esfaqueada em seu quarto - na parede, com sangue da vítima, palavras escritas em grego. Essa foi a cena que a polícia encontrou, mas também a descrita no último romance de Estevão, autor de histórias policiais populares, publicadas em formato de bolso e vendidas em bancas de jornal.
Quando o inspetor Macieira o procura para tentar entender o que aconteceu, seus dias monótonos à frente da máquina de escrever chegam ao fim. Uma trama complexa e alucinante que só a inteligência e humor refinado de Luis Fernando Verissimo poderiam criar. Publicado originalmente em 1987 - e revisto pelo autor em 2005 -, "O Jardim do Diabo" foi a estreia dele no romance e logo conquistou milhares de leitores. Misturando citações de clássicos da literatura, metalinguagem, comédia e drama, este é um romance de muitas camadas, mas leitura fácil. Uma obra-prima do mestre Verissimo. Você pode comprar individualmente "O Jardim do Diabo", de Luiz Fernando Verissimo, neste link.
"O Clube dos Anjos"
Uma confraria de gourmets que não renuncia ao prazer da comida, ainda que isso possa significar sua própria morte. Um verdadeiro ensaio sobre a natureza humana, o clássico livro de Luis Fernando Verissimo é também uma insólita e bem-humorada celebração a um dos mais notórios pecados capitais: a gula. A história de um seleto grupo que, desde a juventude, se reúne para apreciar o prazer da gula em jantares luxuosos. Quando um misterioso cozinheiro aparece para reavivar os encontros da confraria, assassinatos começam a acontecer após cada refeição. E então o grupo entra numa espiral, em que a perspectiva da morte só aumenta o prazer da comida. "O Clube dos Anjos", publicado originalmente em 1998, foi o terceiro volume da série "Plenos Pecados", lançada pela editora Objetiva entre 1997 e 2002, em que sete autores escreveram sobre os pecados capitais. Você pode comprar individualmente "O Clube dos Anjos", de Luiz Fernando Verissimo, neste link.
"Borges e os Orangotangos Eternos"
Volgestein, um cinquentão solitário que sempre viveu protegido entre os livros de sua biblioteca, recebe inesperadamente a oportunidade de ir a Buenos Aires para um congresso sobre Edgar Allan Poe. Ali, ele tem o privilégio de conhecer seu ídolo - Jorge Luis Borges -, mas logo se verá envolvido no centro de um crime. Publicado originalmente em 2000, "Borges e os Orangotangos Eternos" foi o sexto volume da coleção "Literatura ou Morte", em que a Companhia das Letras convidou escritores para escreverem sobre outros escritores célebres da literatura mundial - Luis Fernando Verissimo escolheu Jorge Luis Borges. O resultado é uma verdadeira ode à literatura e à ficção policial, escrita por um de nossos grandes mestres.
A história é narrada por Vogelstein, que tem sua pacata vida sacudida pelo destino quando é convidado para um congresso da Israfel Society, formada por especialistas em Edgar Allan Poe. Desta vez a sociedade se reunirá em Buenos Aires, onde, para sua surpresa, Vogelstein conhecerá ninguém menos que Jorge Luis Borges. E, por circunstâncias criadas aparentemente pelo amor à literatura, ele se verá no centro de um crime rocambolesco envolvendo demônios arcanos e os mistérios da cabala. Sem querer, alguém poderá pronunciar certas palavras mágicas e pôr em risco a existência do mundo dos homens... Você pode comprar individualmente "Borges e os Orangotangos Eternos", de Luiz Fernando Verissimo, neste link.
"O Opositor"
Um jornalista de São Paulo vai a Manaus fazer uma reportagem sobre plantas alucinógenas e logo se vê envolvido em uma misteriosa trama envolvendo as organizações mais poderosas do mundo. O opositor é um livro vertiginoso, desconcertante, em que o leitor vai sendo enfeitiçado pelo divertido texto de Verissimo.
Quarto romance publicado por Luis Fernando Verissimo, "O Opositor", que saiu pela primeira vez em 2004, foi também o quinto volume da coleção "Cinco Dedos de Prosa", em que a editora Objetiva convidou autores para escreverem histórias inspiradas em cada um dos dedos das mãos - Verissimo ficou com o polegar.
O narrador é um repórter paulista que viaja a Manaus para escrever uma matéria e é seduzido por Serena, uma mulher com os dois polegares decepados que lhe prepara chás alucinógenos. Num raro momento de sanidade, ele entra num bar e conhece Polaco, um homem grande e vermelho que parece estar sempre bêbado. No bar ― que acaba se revelando uma metáfora do próprio Brasil ―, Polaco conta sua história. Você pode comprar individualmente "O Opositor", de Luiz Fernando Verissimo, neste link.
"A Décima Segunda Noite"
A versão moderna de "Noite de Reis" - a comédia mais luminosa de William Shakespeare -, criada por um dos escritores mais geniais do Brasil. Originalmente publicado em 2006, "A Décima Segunda Noite" foi parte da coleção "Devorando Shakespeare", da editora Objetiva. O livro se passa em Paris e é povoado por vários tipos singulares, como travestis que jogam futebol, brasileiros abastados e diplomatas misteriosos, além de Henri, o papagaio bisbilhoteiro e falastrão que narra esta história e é capaz de citar Søren Kierkegaard e John Lennon numa mesma frase.
Luis Fernando Verissimo diz que, apesar das liberdades que tomou na adaptação de "Noite de Reis", criando personagens e modificando situações, manteve os traços do original: "Os finais, tanto o de Shakespeare quanto o meu, são felizes para a maioria dos personagens, principalmente para os namorados", diz ele. Você pode comprar individualmente "A Décima-segunda Noite", de Luiz Fernando Verissimo, neste link.
"Os Espiões"
Um editor que se encanta pelo manuscrito enviado por uma mulher que assina como Ariadne, conhecida na mitologia grega como a filha do rei de Creta que ajudou Teseu a sair do labirinto depois de matar o Minotauro. Mas em "Os Espiões", Verissimo cria uma Ariadne às avessas, que vai enfeitiçando o protagonista e seus amigos de bar, os deliciosos e risíveis espiões deste livro. Este é o primeiro romance de Luis Fernando Verissimo que não nasceu de uma encomenda editorial. "Esse aí eu mesmo resolvi me encomendar", diz ele, que se manteve fiel ao seu estilo, dentro das temáticas envolvendo o gênero policial e o universo da literatura.
O protagonista desta história é um frustrado funcionário de uma pequena editora, que não costuma ter boa vontade com pessoas, menos ainda com os originais que recebe. Até que, um dia, algo chama a sua atenção no envelope branco que chega com a correspondência: uma caligrafia cursiva trêmula, com uma florzinha no lugar do pingo do i. Dentro, ele encontra as primeiras páginas de um livro de confissões escrito por uma tal Ariadne, que promete contar sua história e depois se suicidar. Em sucessivas cartas, que chegam toda terça-feira, Ariadne narra sua aventura envolvendo crime e paixão numa pequena cidade do interior. Amante de histórias policiais, o editor fica fascinado pela autora. Inspirado por John le Carré, ele vai convencendo seus amigos de bar a acompanhá-lo numa missão tão fascinante quanto patética: encontrar e salvar Ariadne. Você pode comprar individualmente "Os Espiões", de Luiz Fernando Verissimo, neste link.
O que disseram sobre a obra de Luis Fernando Verissimo
"Luis Fernando Verissimo combina inteligência, senso de humor apuradíssimo e domínio absoluto dos múltiplos recursos da nossa língua — cujas transparências ele é capaz de enxergar como poucos. [...] É um mestre. Desses que a gente, ao mesmo tempo, ama e admira." — Ana Maria Machado
"Cada texto de Verissimo apreende misteriosamente a aura da cultura coletiva que nos dá sentido, valor, olhar crítico e humor, esse jeito de ver e de sintetizar as coisas de uma vida comum que só os bons poetas e raros prosadores têm." — Cristóvão Tezza
"Certeiro. O homem de frases inesperadas. O homem que escreve, não fala. Quando fala, coloca o dedo na ferida. Ou no coração. Verissimo, o silencioso mais eloquente do Brasil." — Ignácio de Loyola Brandão
"Em sua geração de romancistas no Brasil, Verissimo pode ser comparado aos maiores, como Moacyr Scliar e Rubem Fonseca, tendo em relação a eles a sensível diferença de uma criativa visada irônica, nascida de seu ponto de vista sempre cético, mas invariavelmente a favor das pessoas de bem e da inteligência." — Luís Augusto Fischer"Verissimo possui a rara arte de tornar simples e fácil aquilo que é complexo e obscuro. Verissimo tratou daquilo que somos e parecemos, daquilo que exibimos e ocultamos. Talvez ele mesmo, em sua calada modéstia, pense que seu tema sejam os brasileiros. Mas seus personagens são universais." — Mia Couto
“Verissimo é capaz de armar uma trama, construir bons personagens e dar coerência a assuntos heterogêneos, e mesmo díspares. A linguagem meticulosa e exata desse mestre da síntese aponta para algo grande. Outra singularidade é a combinação de humor e ironia, que resulta numa expressão cômica, sempre crítica, sutil e inteligente. [...] Uma curiosidade: o romance policial O opositor é ambientado em Manaus e tem um personagem bigodudo com cara de jambo. O nome dele é Hatoum. Lembro que ri muito.” ― Milton Hatoum
"Luis Fernando Verissimo é um grande escritor, uma unanimidade brasileira. No entanto, nem sempre foi assim. Ele era rotulado como ‘grande’ ― mas grande humorista. E, por uma espécie de preconceito cultural, achava-se que a Literatura com L maiúsculo e humor eram incompatíveis. Um texto literário tinha de ser, necessariamente, um texto sério ― no sentido de carrancudo. Foi um dos grandes méritos de Verissimo provar que isso não tem de ser assim. Verissimo escreve como quem respira, mas esta respiração é sobretudo inspiração. De sua inteligência e cultura brotam sem cessar ideias originais, que alargam o horizonte cultural dos leitores. E, principalmente, fazem a nossa vida melhor." — Moacyr Scliar
“Ninguém escreve como ele, ninguém escreve melhor do que ele, com total domínio do fraseado, do ritmo, da cadência e da articulação das ideias.” ― Sergio Augusto
"Não conheço ninguém, além do Luis Fernando Verissimo, capaz de reunir tantas condições de gênio: a inteligência, o senso de humor, a presença de espírito." — Zuenir Ventura
Sobre o autor
Luis Fernando Verissimo, um de nossos escritores mais queridos e populares, nasceu em Porto Alegre, em setembro de 1936. Criador de tipos marcantes como a Velhinha de Taubaté, Ed Mort e As Cobras, seus livros já ultrapassaram os milhões de exemplares vendidos. Conquistou inúmeros prêmios literários e foi traduzido em mais de 15 países. Além disso, é torcedor do Internacional, toca saxofone e ainda é ótimo desenhista. Compre a caixa com todos os romances de Luis Fernando Veríssimo neste link.
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