A inteligência humana criou a Acrópole, a agricultura e os computadores. Mas também criou a bomba atômica, provocou a mudança climática e poderá em breve produzir inteligências artificiais nocivas que fugirão ao nosso controle. Em "Maneiras de Ser", lançado pela Todavia Livros, o artista e escritor James Bridle sustenta que, por trás das crises do nosso presente, há primeiro uma crise de imaginação.
Nosso esforço de dominar a natureza e usá-la para nosso proveito gerou uma cisão profunda entre o humano e o não humano. Um trabalho de restauração — e de sobrevivência — deve começar, portanto, por uma aceitação mais plena do mundo mais que humano, das outras maneiras de ser, existir e produzir inteligência.
Desde "A Nova Idade das Trevas", Bridle vem realizando uma fascinante investigação das nossas relações com a tecnologia. O tom perturbador daquele livro dá lugar, em Maneiras de ser, a uma abordagem mais multidisciplinar e auspiciosa.
“Precisamos descobrir uma ecologia da tecnologia”, propõe. "Para isso, devemos reconciliar nossas façanhas tecnológicas e nosso senso de excepcionalidade humana com uma sensibilidade terrena e um reconhecimento atento da inter-conexão de todas as coisas”. No famoso experimento artístico em que montou e treinou seu próprio carro autônomo, Bridle mostrou como uma tecnologia pode ser parceira na nossa exploração do mundo, e como pode ser modificada ou contida se assim desejarmos. Compre o livro "Maneiras de Ser" neste link.
O que disseram sobre o livro
“Bridle criou um novo modo de pensar sobre o mundo. Como viveríamos se não nos colocássemos no centro de tudo? Se plantas, animais e máquinas são inteligentes, o que isso significa para nós?” — The Washington Post
Sobre o autor
James Bridle nasceu em 1980, no Reino Unido. É escritor, jornalista e artista visual. Dele, a Todavia publicou também "A Nova Idade das Trevas: A Tecnologia e o Fim do Futuro" (2019). Garanta o seu exemplar de "Maneiras de Ser" neste link.
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