Primeira novela da Globo protagonizada por um ator estrangeiro mostra a disputa de duas irmãs pelo amor de um jovem português. Foto: Globo/Divulgação
O estrangeiro passa então a trabalhar como mordomo na casa da família da jovem e se torna motivo de disputa entre ela e sua irmã Nina (Alinne Moraes). As duas moças, que se interessaram por Daniel desde que o viram pela primeira vez no exterior, terão a oportunidade de conhecê-lo de perto e conquistar seu coração. A estreia faz parte do projeto Resgate de clássicos de dramaturgia do Globoplay, que traz, todo mês, duas novelas e uma minissérie do acervo da Globo para o catálogo da plataforma.
“'Como Uma Onda' é uma novela muito especial para mim. Foi o início da minha carreira no Brasil, em uma novela que teve, pela primeira vez na história da Globo, um protagonista estrangeiro. Tenho lembranças maravilhosas dos bastidores. A Mel e a Alinne são minhas amigas até hoje. Nos divertimos muito nesse trabalho!”, lembra o ator Ricardo Pereira, que garante que faz questão de não perder nenhum capítulo da trama para matar a saudade.
Escrita por Walther Negrão, com direção geral de Dennis Carvalho e Mauro Mendonça Filho, “Como Uma Onda” foi exibida originalmente na Globo em 2004 e tem em seu elenco nomes como Ricardo Pereira (Daniel), Alinne Moraes (Nina), Mel Lisboa (Lenita), Henri Castelli (Jorge Junqueira), Maria Fernanda Cândido (Lavínia), Cauã Reymond (Floriano), Sheron Menezzes (Rosário), Elias Gleizer (Velho Bartô), Laura Cardoso (Dona Francisquinha), Marcos Caruso (Dr. Prata), Sérgio Malheiros (Frank), Kadu Moliterno (Amarante), Herson Capri (Sandoval), Bianca Byington (Maria da Encarnação Junqueira), Tato Gabus Mendes (Pedroca) e Ernani Moraes (Quebra-Queixo). Confira abaixo a entrevista com o ator Ricardo Pereira.
Qual foi o impacto dessa novela, sua primeira no Brasil, em sua carreira e vida pessoal?
Ricardo Pereira - “Como Uma Onda” é uma novela muito especial para mim. Marcou o início da minha carreira no Brasil. Uma novela incrível, com um elenco maravilhoso, que se apoiou, se abraçou e construiu um projeto que deixou muitas saudades em todos. Pela primeira vez na história da Globo, uma novela trouxe um protagonista estrangeiro. Um desafio muito grande para mim, com muito trabalho e muitos aprendizados, que guardo no meu coração.
Após quase 20 anos do lançamento original, qual é a expectativa para a estreia da obra no Globoplay?
Ricardo Pereira - A expectativa é imensa! Quero muito rever, poder voltar no tempo, acompanhar e reviver de novo essa história. Será uma oportunidade muito especial para mim.
Como foi a recepção do público na época da novela?
Ricardo Pereira - A recepção foi incrível. Além de trazer uma história boa e um elenco talentoso, tinha o fato de ter um estrangeiro protagonizando a novela. Então tinha uma curiosidade no ar de saber quem era aquele novo ator. Eu lembro até hoje do carinho do público nas ruas, eu adorava.
Resgatando pela memória, quais foram os grandes momentos do personagem na história que te marcaram e você lembra até hoje?
Ricardo Pereira - Eu acho essa história que o Walther Negrão construiu muito bacana porque ela fala de amor. Um amor que, muitas vezes, aparece quando a gente menos espera. Meu personagem, o Daniel Cascaes, entra num navio e viaja de Portugal para um lugar que não conhece, é acolhido por uma família e acaba encontrando o amor aí. Essa é uma trama para quem gosta de histórias sobre o amor e os bons encontros da vida.
Tem lembranças dos bastidores das gravações da novela?
Ricardo Pereira - Tenho recordações maravilhosas. Eu tive a oportunidade de aprender com atores incríveis, que me receberam muito bem e sempre me deram a mão. Foi uma troca ótima. Tínhamos uma grande ligação e sintonia entre elenco, direção, produção e equipe. Continuo encontrando muitos dos que trabalharam comigo nessa novela em outras produções e guardo para a vida toda.
Como era a relação com as atrizes Mel Lisboa e Alinne Moraes?
Ricardo Pereira - A Mel e a Alinne são minhas amigas até hoje. As duas foram muito especiais para mim nessa fase da minha carreira, me abraçaram nessa minha chegada ao Brasil, na primeira novela brasileira. Nos divertimos muito fazendo “Como Uma Onda”. Além da minha amizade, elas têm também a minha admiração pelas incríveis atrizes que são, pela carreira tão especial que as duas têm construído ao longo dos anos. É uma relação que dura até hoje e eu só guardo boas memórias. A Mel acabei encontrando agora em “Cara e Coragem” e, logo, logo, vou encontrar a Alinne em outro trabalho.
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