segunda-feira, 28 de novembro de 2022

.: Prêmio Jabuti: "O Som do Rugido da Onça", de Micheliny Verunschk


"O Som do Rugido da Onça"
, de Micheliny Verunschk, lançado pela Companhia das Letras é o vencedor do Prêmio Jabuti na categoria Romance Literário. Embebida de lirismo, a obra joga luz sobre a história de duas crianças indígenas raptadas no Brasil do século XIX.

Em 1817, Spix e Martius desembarcaram no Brasil com a missão de registrar suas impressões sobre o país. Três anos e 10 mil quilômetros depois, os exploradores voltaram a Munique trazendo consigo não apenas um extenso relato da viagem, mas também um menino e uma menina indígenas, que morreriam pouco tempo depois de chegar em solo europeu.

Em seu quinto romance, Micheliny Verunschk constrói uma poderosa narrativa que deixa de lado a historiografia hegemônica para dar protagonismo às crianças — batizadas aqui de Iñe-e e Juri — arrancadas de sua terra natal.

Entrelaçando a trama do século XIX ao Brasil contemporâneo, somos apresentados também a Josefa, jovem que reconhece as lacunas de seu passado ao ver a imagem de Iñe-e em uma exposição. Com uma prosa lírica, este é um livro sem paralelos na literatura brasileira ao tratar de temas como memória, colonialismo e pertencimento. Você pode comprar "O Som do Rugido da Onça" neste link.


O que disseram sobre o livro
"Um romance que expande as fronteiras da arte literária ao trazer memória, argumentos antropológicos e o melhor que a ficção pode nos oferecer." Itamar Vieira Junior, autor de "Torto Arado" e "Doramar e a Odisseia"


Sobre a autora
Micheliny Verunschk nasceu em 1972, em Pernambuco. Escritora e historiadora, venceu o Prêmio São Paulo de Literatura com "Nossa Teresa: Vida e Morte de Uma Santa Suicida" (Patuá, 2014), foi duas vezes finalista do Prêmio Rio de Literatura, além de finalista do antigo Prêmio Portugal Telecom, hoje Prêmio Oceanos. Compre "O Som do Rugido da Onça" neste link.

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