domingo, 9 de outubro de 2022

.: Ensino público é tema do romance "A Professora da Alfabetização"


Ficção com cara de realidade e uma boa dose de suspense; assim é o romance que trata, entre outros assuntos, de como a tecnologia pode ser grande aliada no ensino infantil. Na obra ficcional "A Professora da Alfabetização", primeiro romance de Américo Amorim e Matheus Bento, o ensino dos sistemas público e privado são confrontados por um elemento comum nos dois ambientes: a professora Juliana. Outro tema tratado no livro, com naturalidade e com os pés fincados na realidade social do país é em relação ao casamento entre tecnologia e educação presencial, que devem se complementar no processo de aprendizagem.

Baseada em evidências científicas, a jornada da professora é compartilhada com o leitor ao final dos capítulos por meio de QRCodes que direcionam o leitor para conteúdos tais como: o que é consciência fonológica; como conduzir diagnoses de leitura e escrita; educação baseada em evidências científicas; identificação dos fonemas; síntese de fonemas; bingo dos fonemas; modelagem de leitura e escrita; fortalecimento da escrita na educação infantil; brincadeiras com dígrafos; e leitura de palavras grandes.


Sobre a trama
Dificuldade no processo de aprendizagem de seus alunos, atritos com colegas de trabalho e outros desafios que ultrapassam as salas de aula se revelam na rotina da professora Juliana, que leciona no ensino privado e acaba de realizar o sonho de ingressar na rede municipal - no entanto, ela precisou substituir uma professora que sumiu sem qualquer aviso...

Bilhetes anônimos tiram a paz da protagonista, que se vê ameaçada na escola pública - entretanto, a cobrança contida nas mensagens é um tanto inusitada - o remetente misterioso exige o aprendizado dos seus alunos em tempo recorde. A docente então inicia uma caçada pelo autor dos bilhetes e por mais informações sobre a professora antecessora. Paralelamente, professora Juliana repensa os tradicionais métodos de ensino que vinha utilizando em sala de aula - os mesmos trabalhados por suas colegas na nova escola, mas que não surtiam resultados positivos no aprendizado das crianças.

Inquieta, Juliana volta a estudar, conhece novas evidências científicas sobre o ensino da leitura e da escrita e, estimulando a consciência fonológica e fonêmica de forma lúdica e sistemática, Juliana sente o avanço das crianças. Mas restam os mistérios; afinal, quem está lhe enviando os bilhetes? O que aconteceu com a antiga professora?


Audiolivro
A alta demanda das futuras professoras por conteúdos no formato sonoro levou Amorim a produzir o audiolivro da obra "A Professora da Alfabetização", além da versão impressa. De acordo com uma pesquisa publicada na Revista Escola, Professor, Educação e Tecnologia realizada com professores, estudantes de pedagogia e licenciaturas de diversas regiões do país sobre o hábito de leitura e uso de plataformas digitais, os profissionais da educação leem mais do que estudantes da área, que preferem consumir conteúdo via audiolivros e podcasts.

Os dados coletados por pesquisadores da New York University, da Universidade Federal Rural de Pernambuco e da empresa de tecnologia educacional Escribo, revelou que professoras nas escolas leem 33% mais que estudantes de pedagogia (5,84 livros/ano vs 4,38), apontou também que 53% dos professores e das professoras entrevistados quase nunca escutaram audiolivros e podcasts, enquanto 12% escutam de duas a três vezes por semana. Já os estudantes de pedagogia e licenciaturas demonstraram uma intensidade no uso de podcasts e audiolivros 46% maior do que os profissionais já atuantes em escolas. “Isto indica que as editoras devem investir na produção de audiolivros e podcasts com conteúdos formativos de alta qualidade”, conclui Amorim. A versão em audiolivro de "A Professora da Alfabetização" tem 6h35m e poderá ser adquirida nas principais plataformas de audiolivros. Você pode comprar o livro "A Professora da Alfabetização", de Américo Amorim e Matheus Bento, neste link.


Sobre Américo Amorim
Graduou-se em Administração pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), período em que teve seu primeiro artigo científico premiado pela Escola de Administração de Empresas de SP da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP) no evento CATI. Em 2005, formou-se e ingressou no mestrado, que finalizou em tempo recorde, tendo sua dissertação aprovada com distinção.

No mesmo ano em que ingressou na graduação, foi bicampeão do prêmio iBest, o “Oscar” da internet pela criação e audiência do site Som Brasil, onde as pessoas aprendiam a tocar suas músicas favoritas. Américo passou a integrar também a Daccord Music, startup de software educativo para música que tinha sido fundada no centro de informática da UFPE. As inovações tecnológicas para o aprendizado de música desenvolvidas por Americo Amorim e pela equipe da Daccord receberam diversos prêmios.

De 2010 a 2015, Amorim liderou o desenvolvimento de tecnologias lúdicas para fortalecer o aprendizado na educação básica. Sua plataforma, Libro, foi adotada na criação e distribuição de livros digitais interativos pelas maiores editoras e sistemas de ensino (Abril Educação/Somos, Moderna, FTD, SAS, IBEP, etc.). Em 2015 a Daccord ficou entre os indicados ao Prêmio Jabuti na categoria Livro Infantil Digital. 

Em 2016, Americo ingressou no doutorado em educação pela Johns Hopkins University. Sua pesquisa consistiu no desenvolvimento de jogos lúdicos capazes de fortalecer a leitura e escrita de palavras das crianças já na educação infantil. Sua tese foi finalista do prêmio ILA Timothy & Cynthia Shanahan Outstanding Dissertation Award (International Literacy Association) e do Dissertation in Practice of the Year Award (Carnegie Project on the Education Doctorate - CPED). 

Em consequência de seus estudos na Hopkins, Americo fundou a Escribo com a missão de fortalecer o aprendizado das crianças da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental. Hoje, além de liderar a Escribo, Américo co-orienta estudantes de mestrado da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) e desenvolve pesquisas e experimentos para fortalecer o aprendizado de leitura, escrita e matemática no ensino fundamental. Entre seus parceiros de P&D estão pesquisadores da UFRPE, Johns Hopkins University (EUA), New York University (EUA), Radboud University (Holanda), e Quality Leadership University (Panamá).


Sobre Matheus Bento
É escritor de romances, biografias e livros técnicos, além de fundador da Bento Ghostwriting, empresa responsável por eternizar histórias e ideias através de livros e qualquer outra forma de material escrito.

Sobre a Escribo
Fundada pelo pesquisador educacional Americo Amorim, a Escribo desenvolve jogos pedagógicos digitais destinados a crianças de 3 a 10 anos para medir e fortalecer o aprendizado escolar. Desta forma, o aprendizado gamificado acontece quando o aluno acessa os jogos e fortalece os conhecimentos adquiridos em sala de aula, como leitura e escrita, enquanto se diverte.

Os games da Escribo já contribuíram para o processo de aprendizagem de mais de 105 mil crianças em ações com 2.800 escolas do Brasil, EUA, Indonésia e Panamá - que pelo segundo ano consecutivo distribui o aplicativo gratuitamente aos estudantes do país.

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